O executivo da Câmara Municipal de Elvas reuniu e aprovou por unanimidade, ontem, a proposta de alteração à Carta Municipal de Habitação e à Estratégia Local de Habitação, corrigindo o documento anterior, quer no Centro Histórico, quer nas freguesias rurais.
A recuperação e nova utilização de casas, em Elvas, são urgentes para dar vida à cidade e ao concelho, reanimando o comércio e mostrando uma cidade com pessoas, o que é sempre positivo também para o Turismo.
No entanto, a experiência dos últimos anos, com a chegada de novos habitantes com costumes menos comuns, mostrou que a convivência, no centro histórico, não tem sido fácil e há mesmo muitos antigos residentes que, quando puderam, mudaram já de habitação para outros locais mais sossegados.
O presidente avançou ontem que será feita a reabilitação de 100 fogos no centro histórico de Elvas. No entanto, de acordo com o comendador Rondão, “este número pode até aumentar”. Na semana passada na Rádio ELVAS afirmou que seria para realojar agregados familiares carenciados e garantiu que não seriam famílias de etnia cigana que viriam para a cidade.
Neste âmbito, da Carta Municipal de Habitação, irá ser feita a requalificação do Bairro das Pias, aumentando de 40 para 48 o número de fogos disponíveis para habitação social, bem como espaços sociais, de educação e de segurança no referido bairro. É ainda intenção da autarquia que o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) ceda os 11 fogos que estão livres, no Bairro de São Pedro, para realojar as 11 famílias que se encontram já instaladas em coabitação com outros agregados familiares. Serão assim 59 famílias realojadas.
Há quem, por malícia, associe estes realojamentos (Pias e Bairro de São Pedro) ao reconhecimento do apoio eleitoral de setembro último ao Movimento da Espiga, mas a maior parte dos elvenses acredita que o comendador Rondão e o executivo unânime irão certamente ter um comportamento de acordo com a lei, de forma irrepreensível, sem simpatias e que até melhore a convivência entre todos, recuperando as casas degradadas e dando vida ao concelho.
Os jogadores, corpo técnico e adeptos do CD Badajoz concentraram-se esta quinta-feira, dia 27, em frente ao Ayuntamiento de Badajoz para demonstrar o seu desagrado em relação ao novo grupo investidor.
Elementos de vários departamentos do clube estiveram reunidos com o alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera, para dar conta da situação.
No final, Miguel Nuñez e José Antonio Pardo, capitães da equipa pacense, referem que têm como objetivo continuar a mostrar “a todos a situação que estão a passar”. Os atletas referem que têm sido alvo de “mentiras e promessas que não são cumpridas. Queremos um futuro para todos no clube e não que venham pessoas prometer o ouro ao bandido, sabendo nós que no momento em que consigam os seus objetivos vão deixar o clube na maior ruina”.
O alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera, mostrou-se disponível para apoiar, uma vez que esta situação “não afeta apenas jogadores, adeptos e a cidade, mas também a famílias”.
De recordar que na passada sexta-feira, e tal como a Rádio ELVAS noticiou (ver aqui), foi anunciada a venda do Clube Desportivo de Badajoz a um grupo de investidores do qual, até ao momento, se conhece apenas o nome de Diego Garcia, advogado em direito desportivo e ex-presidente do Elche CF.
A Câmara Municipal de Elvas aprovou, esta quarta-feira, dia 26, em reunião do executivo, a alteração da Carta Municipal e Estratégia Local de Habitação.
De acordo com o que foi referido na reunião, a estratégia existente não ia de encontro às reais necessidades. O presidente da Câmara Municipal de Elvas, José Rondão Almeida, referiu que “esta nova estratégia vai englobar todo o concelho, começando pelo Caia, passando pelo Bairro das Pias e requalificando o centro histórico, quer de Elvas quer das freguesias rurais”.
De entre alguns dos aspetos apresentados anteriormente, destaque para os quatro milhões de euros destinados a requalificar habitações na freguesia de Santa Eulália. Com esta nova proposta, esse mesmo valor vai ser “distribuído por todas as freguesias rurais do concelho, para requalificar casas degradadas que depois serão entregues a famílias dessas mesmas freguesias”, de acordo com o presidente da câmara.
Por outro lado, a Câmara Municipal de Elvas pretende investir cerca de quatro milhões de euros para uma intervenção “ao nível das questões térmicas, nos fogos da Boa-Fé, Barbacena e Santa Eulália. Não podemos deixar que, no período do inverno, estas habitações deixem entrar humidade e fiquem pretas. Já no que diz respeito a Vila Fernando, mantemos a intenção de adquirir os 18 fogos do antigo Centro Educativo, para podermos requalificar e ai instalar mais 18 famílias”.
A estratégia inicial previa a reabilitação de 100 fogos no centro histórico de Elvas. No entanto, de acordo com o presidente, “este número pode até aumentar. Por exemplo, se não gastarmos os quatro milhões nos fogos da Boa-Fé, podemos investi-los em mais habitação no centro histórico”.
Paula Calado, vereadora eleita pelo PSD na câmara de Elvas, mostrou-se preocupada com a atribuição destas habitações sociais: “a minha intervenção de destaque está relacionada com o plano de habitação para Elvas, porque me preocupa a atribuição dos fogos; parece-me que nunca foi feita uma reabilitação tão grande e tenho receio que isso venha mexer com o que é o tecido social do centro histórico. Apesar dessa questão, tenho a certeza que teremos tempo para fazer tudo dentro da lei e encontrar soluções que satisfaçam as necessidades das famílias e, por outro lado, tentem criar um tecido social propício a tudo o que é uma Elvas turística e apresentável”.
Da Estratégia Local de Habitação faz ainda parte a requalificação do Bairro das Pias, aumentando de 40 para 48 o número de fogos disponíveis para habitação social, bem como espaços social, de educação e de segurança. É ainda intenção da autarquia que o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) ceda os 11 fogos que estão livres, no Bairro de São Pedro, para realojar as 11 famílias que se encontram já instaladas em coabitação com outros agregados familiares.
Todas as deliberações da Câmara Municipal de Elvas, nesta reunião, foram tomadas por unanimidade, numa sessão com cinco eleitos presentes, uma vez que faltaram Cláudio Monteiro e Tiago Afonso.
O primeiro lago de carpfishing da Península Ibérica está localizado no concelho de Elvas, mais concretamente na estrada da Torre de Bolsa, junto à fronteira do Caia.
O Lago da Alfarófia foi construído com o objetivo de abastecer de água a produção de arroz. A sua construção terminou em abril de 1992 e, em julho desse mesmo ano, foi povoado com 1500 carpas royal e 1000 black-bass, sendo que durante 18 anos nunca se pescou no lago.
João Carlos Claudino, proprietário do Lago da Alfarófia, refere que tem sido um projeto “muito bonito e que contribui para a divulgação da cidade de Elvas, uma vez que os pescadores depois de permanecerem no lago acabam por visitar e comer na cidade”.
O Lago da Alfarófia, junto à fronteira do Caia, ocupa uma superfície de seis hectares, dispõe de sete pesqueiros normais e três VIP.
A Junta de Freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova, em Elvas, em colaboração com a Farmácia Sousa, realizou durante esta quarta-feira, 26 de janeiro, testes rápidos de antigénio à Covid-19, à população residente na Associação de Reformados Pensionistas e Idosos da Belhó/Raposeira.
José Galguinho, presidente da Junta de Freguesia, afirma que decidiram estabelecer esta parceria e testar a população da freguesia que muitas vezes, não tem como se deslocar a outros locais de testagem. “Fizemos um protocolo com a Farmácia Sousa, e é uma mais-valia, porque estamos assim a ajudar e facilitar a testagem às pessoas que têm dificuldade em deslocar-se a locais como o Coliseu”. Esta testagem destina-se principalmente às pessoas desta zona, mas não só, José Galguinho refere que todos aqueles que queiram podem ali fazer o seu teste, estando assim “aberto a toda a gente”.
Hoje, agendaram teste cerca de 65 pessoas. O presidente afirma ainda que a Junta de Freguesia disponibiliza transporte em dois tipos de situações: quem tem de fazer testes no Coliseu e de ser vacinado no Centro de Negócios Transfronteiriço.
Maria Sousa, farmacêutica na farmácia Sousa, revela que hoje o processo está a correr bem, considerando “importante que as juntas se preocupem com a testagem, tendo em conta a o aumento do número de casos positivos no concelho, pelo que testar a população torna-se fundamental”. Muitas vezes, revela, “há pessoas assintomáticas que nem se apercebem que estão positivas, e com estas iniciativas é possível detetar estes casos”.
Apesar de esta testagem ser feita por marcação, através da Junta de Freguesia, maria Sousa explica que, se aparecer alguém, que não tenha feito essa marcação, realizam, mesmo assim, o teste a essas pessoas.
A nossa reportagem falou também com algumas pessoas que decidiram hoje testar-se à Covid-19. Paula Martins, por exemplo, decidiu hoje testar-se uma vez que trabalha numa escola primária, onde têm surgido casos de infeção, sendo esta uma forma de estar “mais descansada”, e como refere a iniciativa da Junta “é boa para as pessoas mais idosas, desta zona, que não têm forma, nem transporte para se deslocarem a outros locais de testagem, na cidade”. José Cordeiro, explica que decidiu fazer o teste para “andar mais descansado”.
Mercedes Piçarra, com 87 anos, e tendo em conta que está em contacto com os seus netos que vão diariamente à escola e atividades desportivas, quer assim estar “mais descansada” neste sentido.
Testagem gratuita à população da Belhó/Raposeira que decorreu esta manhã, na ARPI, numa colaboração entre a Junta de Freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova.
José Pedro, professor de sociologia na Secundária de Campo Maior, atinge em dezembro deste ano a idade de reforma. Vai reformar-se com 66 anos e três meses de idade, o que corresponde a 41 anos de serviço o que considera “uma injustiça. É muito cansativo e se olharmos para outras profissões, da função pública, atingem uma pré reforma ou aposentação mais cedo.
O professor José Pedro não diz que está saturado, porque tem funções que tem de cumprir, assim como o seu dever, e apesar de saber que tem do outro lado alunos que precisam de si, a sua disponibilidade “é cada vez menos”.
Nos próximos dois anos, “oito professores reformam-se em Campo Maior, num universo de 130”. O diretor do agrupamento, Jaime Carmona, refere que “a média de idades do agrupamento é de 50 anos”.
Este mês, as escolas perdem 173 professores, incluindo cinco educadores de infância. Em fevereiro, serão menos 11 educadores de infância e 154 docentes, segundo a lista mensal divulgada pela Caixa Geral de Aposentações (CGA), que revela que haverá 338 novos reformados nestes dois primeiros meses do ano.
Até 2030, estima-se que mais de metade dos professores se reforme, tendo em conta que atualmente a maioria tem pelo menos 50 anos.
Mais de 300 professores e educadores de infância vão reformar-se entre janeiro e fevereiro deste ano, deixando as escolas com mais falta de quadros e aumentando os casos de alunos sem todos os professores atribuídos.
As previsões apontam para a entrada na reforma de, pelos menos, 18 docentes do Agrupamento de Escolas nº3 de Elvas, até 2025. É um número muito elevado, sobretudo porque “não há docentes suficientes para dar resposta às necessidades dos próximos anos”, de acordo com a diretora Fátima Pinto.
Fernanda Claro, professora de físico-química há praticamente 42 anos, está a um ano de se reformar. Garante que ainda não tem “vontade de deixar de exercer”.
Já no Agrupamento de Escolas nº1 de Elvas, “reformaram-se em 2021 três professores e mais cinco aguardam a conclusão do processo, o que nos faz sentir algumas dificuldades em encontrar professores”, como nos referiu a diretora Paula Rondão.
A professora explica que “renovar o quadro de docentes leva, pelo menos, cinco anos o que vai fazer com que pessoas que estão fora da área do ensino tenham que começar a dar aulas, como já acontece com os engenheiros informáticos”.
Manuel Cabacinho é exemplo de um professor que, mesmo em idade de reforma, continua a lecionar devido ao corte, “de cerca de 300 euros” que iria sofrer no rendimento mensal. “Torna-se muito desgastante e ao fim destes anos todos já não conseguimos exercer da mesma forma”, sublinhou.
A Direção de “O Elvas” Clube Alentejano de Desportos, tal como tínhamos já noticiado (ver aqui), depois de uma reunião de diretores, admitiu, em comunicado, dar lugar a contestatários, “se surgir uma equipa que se apresente disposta a assegurar o futuro do emblema azul-e-ouro”.
Em declarações à Rádio ELVAS, o presidente da Direção do clube, Paulo Canhão afirmou que “caso apareça alguém interessado em pegar nos destinos do clube, esta Direção não está agarrada nem ao lugar, nem ao poleiro, como alguns falam de poleiro; porque isto não é poleiro nenhum e queremos deixar claro que, em março, teremos uma Assembleia Geral para aprovação de contas e, se alguém estiver disponível e apresente garantias que vai fazer um trabalho melhor que o nosso, nós saímos porque o que queremos, acima de tudo, é o melhor para «O Elvas»”.
Paulo Canhão diz ainda que se aparecer, de imediato, “alguém ou um conjunto de pessoas que queiram liderar os destinos do clube e apresentem esse projeto, nós também estamos disponíveis para sair”, porque volta a frisar “nós não estamos agarrados a nada, nem a nenhum lugar”.
O presidente da Direção explica que, acima de tudo, quer o melhor para o Clube Alentejanos de Desportos e, no passado domingo, depois da derrota do clube frente ao Ideal, notou “ruído no estádio e também nas redes sociais, pelo que a Direção coloca todos à vontade, para assumirem os destinos do clube e não vamos admitir mais, no futuro, faltas de respeito quer pela Direção, quer pelo plantel sénior de “O Elvas”; estamos a fazer um esforço sobre-humano para manter o clube de pé, com erros e acertos, porque não somos perfeitos, mas não admitimos faltas de respeito e é dentro dessa base que emitimos o comunicado, deixando a porta aberta para aqueles que acham que podem e têm condições para fazer melhor; que apareçam, que deem o passo em frente, que nós saímos, no mesmo momento”, garantiu o líder azul-e-ouro.
Paulo Canhão assegura que mantém confiança no plantel e na equipa técnica, mas nem sempre no futebol as coisas acontecem como são delineadas. “A nossa confiança no plantel e equipa técnica é total e reiteramos isso semanalmente; o ruído não beneficia, só prejudica; somos cientes das dificuldades que atravessamos e lutamos todos os dias para ultrapassá-las e aquilo que nos compete é continuar a trabalhar, porque temos um mandato, votado em Assembleia Geral, em setembro de 2020, para que esta Direção assumisse funções; mas as coisas umas vezes correm de uma maneira, outras vezes de outra e ninguém mais do que a Direção e jogadores quer vencer e ter bons resultados; mas, às vezes, as coisas não acontecem como nós delineamos, sonhamos e pensamos”.
“É preciso ter paciência e estarmos unidos”, e não aparecerem com regularidade, nas redes sociais, onde escrever e falar é fácil, mas no dia a dia ninguém aparece e a Direção é que resolve os problemas, porque foi eleita para tal; mas achamos que a Direção e os jogadores merecem, pela parte dos adeptos e sócios, carinho”, remata Paulo Canhão.
A Direção de “O Elvas” Clube Alentejano de Desportos está empossada até final do ano em curso, mas admite dar lugar a contestatários, “se surgir uma equipa que se apresente disposta a assegurar o futuro do emblema azul-e-ouro”. Em comunicado, a Direção mostra “desprendimento do cargo” mas manifesta “a firme disposição e vontade séria de prosseguir o mandato que os sócios do clube lhe confiaram”.
Esta posição foi tomada em reunião de diretores, na noite desta segunda-feira, dia 24, e o texto divulgado pelo clube anuncia as chegadas de dois jogadores: o defesa central Duque (ex-Oleiros) e o médio defensivo Adilson (ex-Felgueiras), que podem compensar as saídas recentes do central Emerson e do seis Alex.
O texto do comunicado da Direção de “O Elvas” CAD é o que a Rádio ELVAS publica a seguir.
“No plano desportivo da equipa sénior do clube, após duas derrotas em jogos em casa, a Direção entende ser o momento de mostrar confiança na equipa técnica e no plantel, com vista a concretizar o objetivo de manter “O Elvas” nos campeonatos nacionais de futebol.
Informamos ainda que, esta semana, o grupo vai ser reforçado com dois jogadores: o médio defensivo Adilson, ex-Felgueiras, e o defesa central Duque, ex-Oleiros.
Por outro lado, em resposta ao que ouviu no Estádio Municipal, na manhã do último domingo, e leu nas redes sociais, nas últimas horas, a Direção de “O Elvas” Clube Alentejano de Desportos informa que a Assembleia Geral da coletividade vai reunir em março, para aprovação das contas de 2021, entre outros pontos da ordem de trabalhos.
Porém, nessa reunião magna, se surgir uma equipa que se apresente disposta a assegurar o futuro do emblema azul-e-ouro, a atual Direção cede voluntariamente a sua posição.
Mais: estamos na disposição de sair de imediato, logo que se apresente um elenco com mais credibilidade e melhor projeto que a Direção atual.
Este desprendimento do cargo não impede a Direção de “O Elvas” CAD de manifestar a firme disposição e vontade séria de prosseguir o mandato que os sócios do clube lhe confiaram em setembro de 2020.
Resumidamente, confessamos estar satisfeitos com o que temos podido e sabido trabalhar, mas dispostos a renunciar caso surja quem se proponha fazer melhor e venha a ter o indispensável mandato conferido pelos associados. “O Elvas” Clube Alentejano de Desportos tem de ser dirigido de dentro para fora, mas nunca de fora para dentro”.
Criar pontes culturais e linguísticas com os clientes é a missão central da Rede de Centros Locais de Apoio à Integração de Migrantes, criada em 2003 para facilitar os processos de integração dos migrantes.
A cidade de Elvas vai ter um Centro deste género que resulta de uma parceria entre o Município de Elvas e o Alto Comissariado para as Migrações, I.P. Rondão Almeida, presidente da câmara de Elvas, refere que “são novos elementos que vão surgir, em todos os concelhos, com o intuito de apoiar quem vem do estrangeiro. Todas as cidades deveriam ter um posto de atendimento e de encaminhamento para quem vem de fora. Nesse sentido, vamos ter um espaço, junto ao balcão de atendimento, para atender essas pessoas e dar-lhe algumas orientações. Sendo Elvas um lugar de fronteira, temos muitas pessoas na nossa sociedade, muitas delas já integradas. Este posto surge precisamente para quem chega de novo”.
A cidade de Portalegre já tem, desde 2003, um Centro Local de Apoio à integração de Migrantes. Luís Mamão, responsável pelo centro, explica que “para além de serem um gabinete informativo, têm também como objetivo promover a interculturalidade, com a organização de exposição ou mostras gastronómicas”.
“Para os migrantes este é um espaço de ajuda e aconselhamento. Se nós que cá residimos, às vezes sentimos alguma dificuldade, imaginemos quem vem de fora”, sublinhou.
Os migrantes que chegam à zona do Alto Alentejo são sobretudo jovens e à procura de trabalho. Nesse sentido, o número de chegadas vai sofrendo altos e baixos, “consoante a oferta laboral existentes. Os migrantes fixam-se onde há trabalho. Se uma região não tem, eles deslocam-se para outra”, garante Luís Mamão.
Atualmente existem 140 Centros Locais de Apoio à Integração de Migrantes, resultantes de parcerias estabelecidas através de Protocolo de Cooperação com Autarquias, entidades da Sociedade Civil e estabelecimentos de Ensino Superior, distribuídos de norte a sul do país e ilhas.
Vítor Caeiro, de 61 anos, natural de São Marcos do Campo, no concelho de Reguengos de Monsaraz, faleceu, esta segunda-feira, dia 24, no Hospital de Santa Luzia, em Elvas.
Pessoa muito conhecida na cidade, onde se radicara há décadas, encontrava-se internado no nosso hospital, após algumas complicações de saúde, no final do ano passado, das quais nunca recuperou.
Nos últimos anos, Vítor Caeiro foi cuidador de idosos, desempenhou várias tarefas domésticas e era cobrador de quotas de diversas coletividades da cidade. Com um espírito brincalhão e relacionado com muitas pessoas, Vítor foi Rei do Carnaval Internacional de Elvas, no princípio deste século, ao lado da Rainha Bianca (Ana Paula Martins).
À família enlutada, a Rádio ELVAS apresenta as mais sentidas condolências.
Francisco Damas, utente da Associação de Beneficência Amigos da Terrugem (ABAT), completou esta segunda-feira, 24 de janeiro, os seus 100 anos de vida.
Mas, em tempos de pandemia e com as restrições existentes, foi através da janela desta instituição, inicialmente, que a família pôde, cantar-lhe os parabéns, sendo que depois teve oportunidade, ainda que de forma distante, e sem o abraço de outros tempos, voltar cantar-lhe os parabéns, já no exterior.
Momentos antes, Francisco foi ainda presenteado com uns versos declamados por outro dos utentes. O aniversariante afirmou que, e apesar de a audição já lhe falhar, se sente bem e sem dores, “por enquanto”, e se sente “muito contente” por ter a família presente, porque, segundo diz, “há vários dias que não a via e estão todos bem”, pelo que para si este é “um dia importante”.
Uma das filhas, Francisca Damas, visivelmente emocionada nesta comemoração, revela que o seu pai para si “é espetacular e temos pena que estejamos nesta situação, em que não podemos abraçar,” esperando que para o ano esteja aqui com outras condições não tão restritas e que ele esteja mais um ano connosco”.
Francisca enaltece o papel da instituição na felicidade dos utentes, em geral, e do seu pai, em particular. “Sinto que o meu pai é muito feliz e muito bem tratado e tenho o prazer de o dizer, porque estas pessoas são excelentes”, não encontrando palavras para o descrever. Francisca revela ainda que trabalhou na instituição há muitos anos, sabendo, por isso, que “é uma instituição familiar, onde apoiam bastante os idosos e tratam como família, por isso sei que ele é muito feliz aqui e el próprio nos diz isso”.
Outro dos filhos de Francisco, Manuel, recorda que o essencial “é continuar a ter saúde”, e quanto às restrições, temos que a cumprir, diz ainda. Já Vítor, também filho do aniversariante refere que “é com muita alegria” que assinala este aniversário do seu pai.
Para Paula França, diretora técnica na ABAT, é “com muita alegria” que vê Francisco Damas festejar o seu centésimo aniversário, uma vez que é o primeiro utente a completar 100 anos, na instituição. Paula França destaca a autonomia de Francisco, ressalvando que tem poucos problemas de saúde e ainda se envolve nas atividades da instituição, nomeadamente na preparação da festa, adiantando que ele está muito feliz e só é pena a família não poder estar perto, devido à pandemia.
Depois de cantados os parabéns a este utente, dentro e fora da instituição houve lugar para um pequeno lanche para os utentes, no interior e para a família, no exterior.
A Delta, do Grupo Nabeiro, lidera o ranking das marcas com maior relevância e melhor reputação de 2021, tendo obtido a melhor avaliação, (83,5 pontos em 100).
Este é o resultado do estudo de Relevância e de Reputação Emocional das marcas com os cidadãos Portugueses consolidando a informação referente aos 12 meses de 2021, no âmbito do estudo anual RepScore®, divulgados pela Consultora OnStrategy.
A Delta recupera a posição de liderança entre mais de 2 mil marcas auditadas que foram previamente identificadas de forma espontânea por mais de 50 mil cidadãos que refletem a sociedade em termos de distribuição geográfica, género, idade, grau de formação e classe social.
Este ano, apenas 8 marcas atingem o nível de excelência (em 2020 eram 17 as marcas a registar esta avaliação), depois da Delta segue-se a Google com 82,3 pontos, a Microsoft (82,3 pontos), a Nestlé (82,2 pontos), Olá (82,0 pontos), Lego (80,8 pontos), Luso (80,7 pontos) e Disney (80,4 pontos).
A EDP Renováveis foi a marca que registou o maior crescimento do índice de reputação neste período (+4 pontos). Setorialmente, são avaliadas mais de 50 indústrias.
Ao nível dos Líderes Empresariais e Económicos foi distinguido o Comendador Rui Nabeiro com 74,9pts, já na categoria das Celebridades e Líderes Sociais foi distinguido o Almirante Gouveia e Melo com 79,4 pontos e na secção de líderes políticos o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. (79,4 pontos).
Pedro Tavares, Partner e CEO da OnStrategy refere, “ao analisarmos os resultados deste índice referentes ao ano de 2021 consolidado, em conformidade com as normas ISO20671 e ISO10668 e que refletem os atributos de relevância, consideração, confiança, admiração, preferência e recomendação das marcas junto dos cidadãos em Portugal verificámos que há uma quebra generalizada no índice de reputação das marcas. Desde logo, o número de marcas de excelência (+80pontos) caiu de 17 para 8. Numa análise mais fina, juntando as dimensões emocionais e racionais afetas à reputação podemos afirmar que existiu um efeito boomerang negativo no sentido em que em 2020 as marcas até criaram relações emocionais fortes e elevaram os indicadores emocionais, mas em 2021 as soluções racionais associadas a serviço, inovação e cidadania não acompanharam as expetativas dos cidadãos, facto que impactou negativamente os indicadores racionais e consequentemente os indicadores emocionais”.
Pedro Tavares adianta ainda que “os setores com maior destaque estão sobretudos associados à saúde e bem estar e nesse sentido devem ser considerados numa perspetiva de investimento em cidadania e responsabilidade social das marcas dos vários setores de atividade”. Refere também que: “no topo das avaliações, as marcas que continuam a obter o nível de excelência são todas repetentes, o que reforça a força e sustentabilidade das mesmas no que respeita à sua reputação”.
Por fim, Pedro Tavares conclui que “com a marca DELTA a voltar a assumir a liderança reputacional e a marca EDP renováveis a registar o maior crescimento, destaca-se também a relevância das marcas alimentares e tecnológicas no nível de excelência”.
No concelho de Campo Maior, dos 212 eleitores inscritos para exercer o voto antecipado nas Eleições Legislativas, votaram 199 pessoas, na única mesa de voto instalada, para o efeito, no Centro Comunitário da vila, segundo apurou a Rádio ELVAS junto da Câmara Municipal.
Estes valores geram uma elevada percentagem de votantes em relação aos inscritos: 94%.
Em Campo Maior, como no resto do nosso País, a votação decorreu ao longo do dia deste domingo, 23 de janeiro.
O segundo período letivo começou, este ano, com uma semana de atraso, devido ao período de contenção, decidido pelo Governo, para evitar a propagação da Covid-19.
Para o diretor do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, Jaime Carmona, esta semana não fez muita diferença no calendário, pelo que o início deste segundo período decorrer “com normalidade, apesar de ainda surgir um ou outro caso de infeção”, mas considera que, nesta altura, “já devemos encarar este aspeto com normalidade, a maioria dos alunos já está vacinada, e apesar de não devermos baixar a guardar, devemos tentar manter alguma normalidade”.
Jaime Carmona revela ainda que, na próxima segunda-feira, o pessoal docente e não docente será testado à Covid-19, algo que considera que deveria já ter acontecido, logo no início das aulas, porque a seu ver, “no início desta terceira semana de aulas já não faz sentido, ou tinham os feito antes de começar, porque agora é desfasado e fora de contexto, mas felizmente que não temos tido situações graves, e a normalidade vai acontecendo de forma mais lenta do que aquilo de que gostaríamos”, mas diz ainda que “faz parte”.
Aulas que tiveram início com normalidade, no seio do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, no início deste segundo período letivo.
No concelho de Elvas, dos 431 eleitores para exercer o voto antecipado nas Eleições Legislativas, votaram 402 pessoas, segundo apurou a Rádio ELVAS junto da Câmara Municipal. Estes valores geram uma elevada percentagem de votantes em relação aos inscritos: 93%.
Em Elvas, como no resto do nosso País, a votação decorreu ao longo do dia deste domingo, 23 de janeiro, com baixa abstenção, sem filas, demoras, ou reclamações. As principais razões apontadas pelos eleitores para se inscrever no voto antecipado foram não estar no concelho de votação a 30 de janeiro e evitar uma maior aglomeração de pessoas nas secções de voto, no próximo domingo.
O concelho de Elvas faz parte do Plano de Ação Dinamizar Fortalezas de Fronteira através do roteiro Chave do Reino, em colaboração com Ouguela, Campo Maior e a Fortaleza de Juromenha, em Alandroal.
Leonor Picão, arquiteta envolvida neste projeto, explica que “trata-se de um roteiro estruturado que permitirá, em rede, uma série de iniciativas que, por serem em rede, ganham escala e importância”.
O segundo eixo do Plano de Ação Dinamizar Fortalezas de Fronteira “pretende dinamizar todo o produto que já foi pensado e estruturado. No primeiro eixo, identificámos no território os imóveis, bem como os roteiros possíveis e a sua ligação, fizemos a articulação com cada município e a identificação das necessidades. Neste eixo, vamos perceber o que pode ser feito para dinamizar a visitação deste espaços, conseguindo maior tempo de estada do turista e maior atração dos visitantes”.
Este eixo do Plano de Ação Dinamizar Fortalezas de Fronteira poderá apresentar candidaturas ao novo instrumento financeiro de apoio, intitulado Transformar Turismo, que conta com uma verba de 20 milhões de euros, sendo que as candidaturas já estão abertas e os projetos apresentados deverão estar concluídos no espaço de dois anos.
Para a Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, os tempos que o país atravessa “são difíceis” fazendo todo o sentido “este financiamento para que possamos continuar a trabalhar na estruturação de novos produtos turísticos. Nessa perspetiva, lançamos aqui o programa Transformar Turismo, que acaba por ser uma continuação rejuvenescida do programa Valorizar, que até ao momento já apoiou mais de 800 projetos, num total de 155 milhões de euros de financiamento, a fundo perdido, garantidos pelo Turismo de Portugal”.
O Plano de Ação do Programa Dinamizar Fortalezas de Fronteira pretende promover a valorização e a divulgação do vasto conjunto de fortificações existentes em Portugal, em particular na linha de fronteira com Espanha.
O projeto abrange 62 fortificações e é coordenado pelo Turismo de Portugal, em parceria com os municípios onde se localizam as fortalezas, entre outras entidades.
O programa destina-se às entidades públicas e privadas do setor e irá consistir, numa primeira fase, em linhas específicas de financiamento que têm como pano de fundo a valorização turística dos territórios através de projetos que estimulem o trabalho em rede.
“O Elvas” Clube Alentejano de Desportos foi derrotado, em casa, pelo Sporting Clube Ideal, por três bolas a zero, na manhã deste domingo, e baixou ao último lugar.
O jogo foi marcado por duas expulsões na equipa elvense, ambas por vermelho direto: o defesa Rafa Tavares (aos 62 minutos) e o treinador Pedro Canário (a um quarto de hora do fim do jogo). Após um primeiro tempo equilibrado e sem jogadas de perigo, os golos foram marcados numa segunda parte de superioridade açoriana: Issenguele, aos 55 minutos, Desmond, aos 61, e Pimponsu, aos 88, fixaram o resultado.
No final da partida, Pedro Canário, técnico da equipa elvense, considerou que foi “uma derrota pesada; este não era o nosso objetivo; não fomos intenso e isso resultou num grande golo do Ideal; para nós, o jogo acabou com a expulsão” de Rafael Tavares, “pois tentámos reagir e não conseguimos”.
Já o capitão de equipa de “O Elvas”, Luís Dias, defendeu que foi um jogo “muito difícil e condicionado pela expulsão do Rafa; por outro lado, estamos ainda a fazer uma reestruturação na equipa, em virtude da saída de alguns jogadores e dos casos de Covid-19 que tivemos, mas acredito que vamos conseguir dar luta até ao fim e o Elvas vai manter-se nos campeonatos nacionais”.
Classificação: 1º Pêro Pinheiro 21 pontos (menos um jogo), 2º Belenenses 21 pontos, 3º Sintrense 20 pontos, 4º Loures 20 pontos, 5º Lagoa 16 pontos (menos um jogo), 6º Sacavenense 15 pontos (menos um jogo), 7º Coruchense 15 pontos, 8º Rabo de Peixe 13 pontos (menos um jogo), 9º Ideal 13 pontos (menos um jogo) e 10º “O Elvas” 12 pontos (menos um jogo).
A próxima jornada, a 14ª, é antecipada para sábado, dia 29, devido às Eleições Legislativas do próximo domingo, com os jogos Belenenses-“O Elvas”, Loures-Pêro Pinheiro, Sacavenense-Sintrense, Coruchense-Rabo de Peixe e Ideal-Lagoa.
Os últimos seis encontros dos alentejanos, nesta fase do campeonato, são: 29 de janeiro, Belenenses (fora); 6 de fevereiro, Loures (casa); 13 de fevereiro, Pêro Pinheiro (casa); 20 de fevereiro, Lagoa (fora); 27 de fevereiro, Sacavenense (fora); e 6 de março, Sintrense (casa).
Mais de 315 mil eleitores inscreveram-se para votar hoje, antecipadamente, para as legislativas, com as autoridades de saúde a recomendar cuidados como usar máscara cirúrgica e usar a própria caneta.
Em Elvas, “são 431 os inscritos, provenientes de vários distritos do país. Nas primeiras horas, correu tudo tranquilamente”, segundo João Damião, presidente da mesa de voto instalada no Balcão único da Câmara de Elvas.
Leonor Barradas é de Elvas e optou pelo voto antecipado porque no dia 30, por motivos laborais, não se encontra na cidade. Já Joaquim Balsinhas votou hoje por “uma questão de segurança, devido à pandemia”.
Nas anteriores legislativas, em 2019, mais de 50.000 eleitores votaram antecipadamente, uma semana antes das eleições, enquanto nas presidenciais de 2021, já durante a pandemia de covid-19, 197.903 portugueses exerceram o seu direito uma semana antes da data do ato eleitoral.
O Governo regional da Estremadura quer continuar com a oferta de voos no aeroporto de Badajoz, o único a funcionar na comunidade autónoma. No entanto, a declaração de Obrigação de Serviço Público (OPS), relacionada com as rotas Badajoz – Madrid e Badajoz – Barcelona, estará em vigor apenas até outubro deste ano, data em que será necessário abris o procedimento de licitação para adjudicação de serviços.
O contrato com a Air Nostrum foi prolongado em outubro do ano passado, pelo prazo de um ano, recebendo a companhia aérea, no máximo, 3,5 milhões de euros para assegurar os transportes.
Com a entrada em vigor desta última OPS, a oferta do aeroporto duplicou, uma vez que passaram a existir 11 voos semanais, entre Badajoz e Madrid, e quatro da cidade pacenses para Barcelona.
Estão em curso diversas campanhas de phishing, dirigidas a clientes de bancos estabelecidos em Portugal. A atuação criminosa começou, como habitual, com a remessa, para muitos destinatários, de mensagens fraudulentas de correio eletrónico.
Em nota enviada, o Gabinete Cibercrime do Ministério Público informa que identificou campanhas deste género dirigidas a clientes de vários bancos, quer por mensagem quer por e-mail. Em todas estas mensagens, os seus emitentes alegam ser representantes dos bancos em causa e solicitam urgência na resposta. Incitam ao acesso à página, ou à aplicação informática, dos bancos e àquilo que chamam de “autenticação”, ou “verificação”, ou interação de natureza análoga. Normalmente, inclui-se sempre um botão com um link que, supostamente, deve facilitar o acesso à conta bancária do destinatário.
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Os links contidos em todas estas mensagens fraudulentas. Em todas as situações identificadas, quando se utiliza o link incluído nas mensagens fraudulentas, a página falsa acedida solicita ao utilizador que introduza as suas credenciais de acesso ao legítimo site do banco em causa. Porém, nenhum destes sites, onde tais informações são introduzidas, é gerido por nenhum daqueles bancos nem por eles autorizado.
Se a vítima aceder a eles e neles introduzir a informação que se lhe solicita (os códigos de acesso à conta bancária online), fornecerá aos autores destes factos dados de acesso, no legítimo site dos bancos, à sua conta bancária. E assim, permitirá que terceiros procedam a movimentos bancários por esta via.
A generalidade destas páginas está alojada em fornecedores de serviço na chamada cloud, disponibilizada para qualquer utilizador, de qualquer parte do mundo. Quanto às mensagens de correio eletrónico, da mesma forma, ocorre terem sido emitidos a partir de servidores de webmail. Mas foram igualmente identificadas situações em que foram utilizados serviços de email php, baseados, portanto, em páginas web.
O presidente da Câmara Municipal de Elvas, José Rondão Almeida, quer que a zona industrial passe para a Herdade da Comenda, junto à fronteira do Caia, uma vez que os terrenos destinados atualmente para o efeito, que vão desde a estação ferroviária de Elvas ao nó das Sochinhas, são de particulares.
O autarca antevê já algumas dificuldades na aquisição desses terrenos: “as pessoas deduzem que têm um olival e, só por ele estar classificado como zona industrial, podem exigir milhões por ele. Numa primeira fase, tal como estou a fazer com os proprietários das casas degradadas, irei reunir com todos os proprietários dos terrenos. Se estiveram disponíveis a vender a sua propriedade, dentro de um preço acessível, em que não perca nenhuma das partes, continuarei a ir por esse caminho e alargarei a zona industrial para esse lado”.
Se os proprietários não se mostrarem recetivos à negociação, Rondão Almeida explica que “na Herdade da Comenda, estão disponíveis cerca de 120 hectares de terreno, propriedade do Ministério da Agricultura. Nesse sentido, eu tenho de estar ao pé daqueles que eu deduzo que podem colocar a Herdade da Comenda, onde se fixava a plataforma logística há oito anos, nas mãos da câmara municipal”.
Caso o Governo ceda este terreno e crie as condições necessárias para o infraestruturar, “poderá surgir uma grande zona industrial, como complemento à plataforma logística”, garante Rondão Almeida.
A Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE) acolhe, pela primeira vez, o Mestrado de Enfermagem Veterinária em animais de companhia, que começou esta sexta-feira, 21 de janeiro, a ser lecionado nesta instituição de ensino superior.
Este mestrado resulta de uma associação com mais quatro institutos politécnicos do país, que detêm a licenciatura em enfermagem veterinária: de Castelo Branco, Viseu, Bragança e Viana do Castelo. A diretora da ESAE, Rute Santos, explica que se entendeu que “seria uma mais valia reunir o conhecimento, experiências e corpo docente destas cinco instituições, de forma rotativa, ou seja, cada edição abre a cada dois anos, num politécnico diferente”.
Tendo em conta o interesse, por parte das pessoas, em melhorar as suas competências formativas, ao longo da vida, a juntar ao facto de as aulas serem lecionadas por docentes das várias instituições de ensino superior, para a diretora da ESAE, vem “enriquecer a experiência e o percurso letivo e de investigação acabam por ser mais interessantes para o aluno, do que fazer o mestrado na escola onde já fez a licenciatura com os mesmos professores, o que também fomenta a coesão entre as várias escolas”.
“Para nós é um orgulho muito grande receber, pela primeira vez, esta edição do mestrado”, revela Rute Santos, recordando que já antes estiveram para o receber, mas não tinham candidatos suficientes. A diretora da ESAE refere também que, este mestrado “vem dar continuidade à licenciatura de enfermagem veterinária, existente na ESAE, uma vez que esta foi a primeira instituição de ensino superior a ter esta licenciatura, em Portugal”.
Sobre o curso em si, que incide nos animais de companhia, Rute Santos explica que se torna revelante na medida em “é nesta área que a maioria dos alunos obtém a sua colocação profissional, daí ser natural que procurem formação adicional, na área em que trabalham, sendo esta uma área que tem o seu grau de especialização, e daí faz sentido haver uma formação pós graduada”.
A coordenadora do Mestrado, e professora na ESAE, Laura Hernández demonstra-se muito “feliz” pelo facto de este mestrado ser agora lecionado nesta instituição de ensino superior, considerando que “é muito bom para os alunos, e as disciplinas são mais aprofundadas, com o objetivo de capacitar os alunos de forma técnica e científica para intervir, nas diferentes áreas da enfermagem veterinária, em animais de companhia”.
O curso tem, não só alunos vindos de várias partes do país, mas também de fora, como é o caso de Avsk Bueno, que vem do Brasil. Este aluno é médico veterinário, neurocirurgião, ortopedista e empreendedor na área do ensino veterinário, no Brasil, onde segundo relata tem uma escola técnica onde ministram o curso de enfermagem veterinária. Avsk afirma que tendo em conta que no Brasil não existem enfermeiros veterinários, apenas médico e auxiliar, o seu objetivo ao vir para a ESAE é um aperfeiçoamento na área da enfermagem veterinária, para importar este conhecimento para dar um impulso nesta área”, no seu país.
Já Joana Bourbon, foi aluna da ESAE e trabalha em Inglaterra, no Hospital Veterinário de Equinos. Esta aluna decidiu ingressar neste mestrado para “refrescar conhecimento, tentar trabalhar na área de pequenos animais, e quem sabe voltar a Portugal”.
Mestrado de Enfermagem veterinária em animais de companhia que começou hoje a ser lecionado, pela primeira vez, na ESAE e conta com 14 alunos, num total de 20 vagas existentes, havendo a possibilidade de mais duas pessoas ingressar.
No alto dos seus mais de 70 anos, João Carapinha é uma das 58 pessoas que habita, hoje, em Ouguela: uma aldeia histórica, de Campo Maior, que, de alguma forma, parece esquecida e parada no tempo, onde não há nada, para além de ar puro, património militar, uma bonita paisagem, um verdadeiro sentimento de paz de espírito e gente simpática e acolhedora, que na sua maioria, já carrega aos ombros muitas décadas de vida.
Depois de 30 anos no Algarve, João decidiu voltar à terra onde tem as suas raízes para gozar da sua pequena reforma, juntamente com a mulher, até porque, dado os baixos rendimentos, não tinham como continuar fora da terra que os viu nascer, onde têm também habitação própria. Já a filha do casal acabou por se fixar em Lisboa, uma vez que, segundo João, pessoas com a mesma idade, ainda jovens e no ativo, não têm como viver e trabalhar em Ouguela. No seu tempo, e até ir para o Algarve, este homem trabalhou sempre na agricultura.
Augusto Encarnação
Vindo de mais longe que João, também Augusto Encarnação regressou a Ouguela, há cerca de quatro anos, depois de 45 em França, onde deixou filhos e netos, mas onde regressa regularmente. Aqui, Augusto e João são, diariamente, a companhia um do outro. Para além das voltas que dão pela aldeia, todos os dias, improvisaram uma esplanada, onde, em dias de sol, jogam às cartas e bebem o seu copo de vinho.
E só mesmo a companhia uns dos outros para que o tempo custe menos a passar em Ouguela. Aqui, não há um café, uma mercearia e a rede, nos telefones, não é muita. Internet, nem sinal dela. De jovens e crianças, também não. Mas esta terra já teve muitas crianças. A escola, recorda outra das habitantes desta pequena aldeia, Graça Amiguinho, chegou a ter as suas duas salas completamente cheias. “Vinham as crianças dos montes, as duas salas que temos ali embaixo não chegavam e a professora ainda tinha de dar aulas na sala de espera”, conta, assegurando que, aqui, “havia muita vida”.
Graça Amiguinho
A missa aos sábados, revela esta mulher, é das poucas coisas que ainda acontecem em Ouguela, sendo que para fazer as compras precisa de se deslocar sempre a Campo Maior. Felizmente, o marido tem carro e facilmente vão à até vila. O mesmo não podem dizer pessoas mais velhas que Graça, apesar da ajuda da Câmara e da Junta de Freguesia de São João Batista, nesse sentido, ao disponibilizarem transporte, com alguma regularidade.
Nascida e criada em Ouguela, e apesar das saídas com a família para França e Campo Maior, é em Ouguela onde esta mulher passará, ao que tudo indica, o resto da sua vida. “Nasci, cresci e casei aqui. Estive quatro anos em França, mas não nos demos lá bem, porque tinha uma criança deficiente; viemos embora para Portugal outra vez, fomos para Campo Maior. Tivemos um táxi, mas o táxi também não deu, e voltamos para aqui outra vez, a fazer regadios e a colher azeitona”, explica.
Manuel Molano
Manuel Molano, outro dos habitantes desta aldeia, com idade avançada, e já sem a companhia da mulher, teve de aprender a fazer tudo sozinho. “Sempre aqui vivi, nasci aqui e aqui hei de morrer”, garante, recordando que “só os velhos” continuam em Ouguela, de onde não sai desde que a pandemia surgiu nas nossas vidas. “Se me faz falta alguma coisa, peço aos meus filhos e eles vêm-me trazer”, conta ainda, explicando que os dois filhos vivem em Campo Maior e a filha em Fronteira. Na sua juventude, recorda Manuel, Ouguela tinha duas tabernas, duas mercearias e muita vida. Agora, só mesmo os espanhóis, que todos os fins de semana animam a aldeia, por mais que, depois de visitada a aldeia, rapidamente se vão embora. “Nem um sítio para lhes vender uma garrafa de água aqui há”, lamenta.
A verdade é que o potencial de Ouguela, sobretudo turístico, tem merecido o reconhecimento de muitos. E é precisamente da necessidade de dar outras condições a quem visita a aldeia, para além de se procurar, por outro lado, inverter o processo de despovoamento de Ouguela, que, juntamente com a Câmara de Campo Maior e a Junta de Freguesia de São João Batista, a AVOAR, a Associação para a Educação Artística e as Literacias, liderada por Rui Andrade, decidiu apostar tudo numa candidatura ao programa Bairros Saudáveis, tendo visto a mesma aprovada e financiada em quase 48 mil euros, provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência, do Fundo Ambiental e do Ministério da Saúde.
Rui Andrade
Esta associação, sediada em Castelo que Vide, que faz agora quatro anos, conseguiu já adquirir o estatuto de Organização Não-Governamental para o Desenvolvimento, tendo como objetivo fulcral a literacia para todos, não só a nível regional ou nacional, mas no mundo inteiro.
E foi numa visita a Ouguela, há cerca de três anos, e com o propósito de ajudar no desenvolvimento de um percurso pedestre, que Rui Andrade se apaixonou por esta localidade. Para avançar com este novo projeto, o ponto de partida estava dado, até porque, para além de todo o potencial, Ouguela tem vários espaços recuperados e, segundo diz, “em condições”. O projeto, que tem o nome de “Ouguela ConVida”, parte de uma conversa com os habitantes, numa primeira fase, para que a AVOAR conseguisse perceber o que estas pessoas pretendem para a sua terra e dotá-las de um conjunto de ferramentas. Esse trabalho de capacitação e empoderamento, que teve em início em novembro de 2021 e que se estende até agosto deste ano, é levado a cabo por uma dúzia de artistas e técnicos, sendo que, de acordo com Rui Tavares, tudo depende dos habitantes de Ouguela e da sua vontade em levar este projeto por diante.
Da lista de objetivos deste projeto constam, entre outros, a produção de um livro, assim como de vários pequenos documentários, instrumentos que, acima de tudo, têm como fim atrair pessoas até à aldeia. Pretende-se também que as pessoas, em Ouguela, descubram que serviços podem prestar à comunidade. Entretanto, a AVOAR efetuou um pedido de apoio institucional à UNESCO e à Entidade Regional de Turismo do Alentejo, sendo que de ambas recebeu uma resposta positiva, para a divulgação online dos materiais promocionais do projeto. Com o desenrolar do mesmo, Ouguela será ainda integrada em duas rotas turísticas.
O objetivo é terminar este projeto, em agosto, com uma festa, em que será, entre outros, apresentada uma performance protagonizada pelos habitantes da aldeia.
Luís Rosinha
Segundo o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, este projeto surge, também, no seguimento das intervenções que têm vindo a ser feitas no património de Ouguela, como a Praça de Armas e as muralhas que cercam a aldeia. “Candidatámo-nos a fundos europeus para fazer a reabilitação da Praça de Armas, tanto como uma parte da muralha de Ouguela, sendo que as verbas a que nos podíamos candidatar não podiam contemplar que toda a muralha fosse feita”, revela o autarca. “Continuamos a trabalhar e, neste momento, estamos em condições de fechar todo o procedimento relacionado com a muralha de Ouguela e dando aqui uma perspetiva de visita muito interligada com a uma possível visita à Fortificação de Campo Maior, termos também aqui um ponto de ligação com Ouguela, até porque Ouguela, por si só, tem caraterísticas fantásticas, do ponto de vista da observação da natureza, os caminhos pedestres. Aqui, existe uma série de potencialidades por explorar”, adianta.
Com os equipamentos e infraestruturas de Ouguela a ficarem prontos, aos poucos, garante Luís Rosinha, é necessário capacitar e incentivar a população, no sentido de dar a esta aldeia uma nova vida. No final de contas, diz ainda, o importante é que se perceba que, em Ouguela, “existe dinâmica”, pelo que se espera que se consiga levar os visitantes a usufruir das potencialidades e do património da aldeia.
Miguel Tavares
Com o trabalho a ser desenvolvido pela AVOAR, a população de Ouguela “vai ganhar capacidade de influenciar o próprio futuro”, um futuro que se quer “mais ambicioso”, garante, por sua vez, o presidente da Junta de Freguesia de São João Batista, Miguel Tavares. Contudo, lembra, Ouguela, hoje despovoada e com uma população maioritariamente idosa, chegou a ter entre 500 a 600 habitantes. Vivendo, há muitos anos, na base da agricultura, esta aldeia não é agora, nem há muito tempo, “apetecível para os jovens”.
A aposta em Ouguela, diz ainda Miguel Tavares, depois de cerca de 20 anos sem qualquer investimento, chegou com a disponibilização de recursos e a luta pelos financiamentos, por altura do primeiro mandato de Ricardo Pinheiro, ao leme da Câmara Municipal de Campo Maior. O presidente da junta não esconde que há vários problemas na aldeia, mas que, por exemplo, não é possível desapropriar, para se depois se recuperar as habitações degradadas que se encontram espalhadas por Ouguela.
Entretanto, conseguiu-se já instalar um serviço de internet naquele que vai ser o centro comunitário de Ouguela, a ser brevemente inaugurado, no antigo posto de saúde da aldeia, e toda a ajuda tem sido prestada à população, dentro das possibilidades. Ouguela, recorda ainda, chegou a ser considerada a primeira Aldeia dos Sonhos, pela INATEL. Muito recentemente, foi iluminada com uma estrela de Natal da Missão Continente.
Vanda Portela
E sem adiantar grandes pormenores, Vanda Portela, do atual executivo da Junta de Freguesia de São João Batista, revela que um negócio irá mesmo nascer, muito em breve, em Ouguela. “Tentámos dinamizar a parte comercial e incentivar a que existisse algum tipo de negócio, um café, qualquer coisa”, revela, por mais que se saiba que “é difícil”. “Já está previsto e a iniciar-se um projeto que se enquadra, perfeitamente, naquilo que nós pretendíamos e que vai permitir ao proprietário ter lucro com o negócio. Vamos ajudar em tudo que seja possível para que tenha sucesso”, assegura.
Para que Ouguela tivesse mais vida e atividade, desejo antigo da Junta de Freguesia de São João Batista, garante Vanda Portela, foi com muito gosto que o atual executivo, juntamente com a Câmara, abraçou este projeto da AVOAR. O antigo posto médico da aldeia mais que um espaço comunitário, vai acabar por servir como um elo de ligação entre todas as parcerias que a Junta de Freguesia e a Câmara de Campo Maior têm estabelecido, ao longo dos anos.
Em todo o país, foram aprovados 246 projetos para financiamento ao programa Bairros Saudáveis, num total de 752 candidaturas: 27 dizem respeito à região Alentejo, apenas dois, incluindo este de Ouguela, no Alto Alentejo.
A reportagem completa para ouvir no podcast abaixo.
Chegou à redação da Rádio ELVAS a denúncia de que alguns empresários da construção civil estavam a ser alvo de furto de materiais de construção, na zona da Estrada da Carvalha e Morgadinho, em Elvas, onde estão a decorrer obras.
Um dos empresários explicou que “da realização das obras resultam vários cortes de madeira, e as pontas destes cortes têm sido furtadas, assim como pontas de taipais, que dão jeito para futuras obras, para podermos poupar novos cortes de chapas novas”. Adianta que levam inclusive outros objetos em metal, como escadotes, pilares e réguas. Estes materiais estão espalhados pela obra, que estas pessoas invadem, “sem autorização de ninguém, sem ninguém permitir e até vão nos carrinhos de compras, e ninguém faz nada com esta situação”, refere.
Um dos empresários de construção civil que detém obras naquele local chegou mesmo a apresentar, na semana passada, queixa na PSP de Elvas, depois de vários telefonemas, considerando a situação “insustentável”, uma vez que estas pontas de madeira servem para outro tipo de construções, o que causa algum prejuízo. “Nós já comunicámos à polícia, já fizemos denúncia e a situação permanece igual, andamos a trabalhar para não ver a situação resolvida”, relata.
Outro dos empresários que está a realizar obras nesta zona queixa-se da mesma situação, adiantando que os furtos, de todos os tipos de material, acontecem diariamente, inclusive na hora de almoço dos trabalhadores. “Diariamente, na zona da Carvalha, há furtos todos os dias, à hora de almoço, quando abandonamos a obra para almoçar, depois das 17 horas, furtam tudo o que apanham, com os carrinhos de compras, chapas metálicas de pilar e de andaimes, andaimes, cruzetas de andaimes, madeiras, pontas e madeira inteira. Tudo o que há na obras eles furtam”, relata.
Na passada semana, este empresário contactou, diariamente, a Polícia, mas a situação mantém-se. “Assim que abandonamos a obra, e à frente dos nossos clientes, eles furtam as coisas. Isto é inadmissível, eles podem fazer tudo e nós não podemos fazer nada, roubam o que é nosso e o material, que é nosso ganha pão. É comigo e com os colegas todos, é geral, deixam as obras sem nada”, revela.
Já foi apresentada uma queixa por parte deste empresário, mas aguarda que o chamem para prestar declarações de forma a identificar os indivíduos. “Apresentei queixa, mas não fizemos queixa-crime, porque temos que os apanhar em flagrante e já os apanhei”, adianta. “Aí avançamos para esse tipo de queixa, estou à espera para ser chamado para prestar declarações e identifico a pessoa, que vai lá, mete-se connosco, pede trabalho, para ser guarda, ele vai lá para ver o que há para roubar, e quando acabamos o trabalho na obra, eles metem-se lá e roubam tudo, vão enchendo o carrinho e dizem, que os materiais estavam na estrada”, alega.
Foi-lhe dito que é necessário apanhar em flagrante delito os indivíduos, dentro da obra, para que a queixa-crime avance, “o que não é fácil”, uma vez que os furtos acontecem após as pausas laborais e no final do dia. “Isto tem uma sequência terrível, tenho que tirar fotografias, porque quando me telefonam a avisar do furto eles já vão longe com o material, e vejo que é meu, e já aconteceu tirar-lhes chapas do carrinho, que eram minhas, mas têm de ser apanhados dentro da obra para se fazer uma queixa-crime”.
Na PSP de Elvas, foi-lhe dito, segundo relata, que tinham que apresentar queixa de forma individual. “O que é certo é que, estamos a ser lesados todos os dias, a polícia já confrontou uma pessoa ou outra, mas fica assim, porque dizem que lhes dei ordem, ora é caricato, eu então dou ordem para me roubarem”, questiona-se.
Contactado pela Rádio ELVAS, o comissário Rui Massaneiro, comandante da Divisão Policial de Elvas, confirma que, até à data, apenas uma participação foi feita. “A PSP tem apenas registo de uma participação, que um empreiteiro da construção civil efetuou, tendo o mesmo não desejado o procedimento criminal, nessa situação, apenas dado nota desses factos à PSP”. Segundo o mesmo refere, “terão sido furtados, em data ainda a apurar, alguns artigos de construção civil, como chapas metálicas, madeira, pranchas, de uma ou outra obra que decorrem nos locais mencionados”.
O comissário Rui Massaneiro reitera que “não houve qualquer queixa apresentada na PSP, simplesmente houve uma participação, onde o empreiteiro não quis avançar com o procedimento criminal”. Ainda a assim, garante, “a PSP está atenta a este tipo de fenómenos e vai, com bastante acutilância e regularidade, verificar a situação, no local, implementando um policiamento contínuo de visibilidade”.
Sendo este um crime de natureza semi-pública, “a pessoa deverá manifestar o desejo de procedimento criminal, nestas situações, pelo que o titular do direito de queixa tem que apresentar denúncia, numa força de segurança para que vá para tribunal, que delega no órgão policia criminal territorialmente competente, a investigação”. O comissário referiu ainda que vai remeter a participação para o Ministério Público, que ficará a aguardar o direito de queixa, por parte do queixoso.
Elvas regista esta quinta-feira, 20 de janeiro, mais 157 casos de Covid-19, o maior número de sempre de novas infeções registadas, no concelho, num único dia.
Nas últimas 24 horas, foram também dadas como recuperadas da doença 126 pessoas.
O número de casos ativos no concelho sobe agora para 329, mais 31 do que ontem.
Desde o início da pandemia, Elvas registou 3.675 casos positivos, 36 óbitos e 3.310 recuperações.
Após cem dias à frente dos destinos da Câmara Municipal de Campo Maior, o mandato de Luís Rosinha, fica, desde já, associado à elevação das Festas do Povo a Património Cultural e Imaterial da UNESCO, bem como à conquista de um financiamento de 15 milhões de euros, do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para investimento na zona industrial da vila.
Para o presidente da Câmara Municipal, “é fundamental” que as festas do povo se realizem, assim que possível e que a pandemia o permita, apontando, já para o ano que vem, a próxima edição do evento. “Não podemos olhar para um evento como este, numa situação em que estamos hoje em dia ainda, e temos de perceber que este é um evento de união e comunhão entre as pessoas, que neste momento não podemos provocar”, assegura.
A elevação, a 15 de dezembro do ano passado, adianta Rosinha, aumentou a responsabilidade que já sentiam a autarquia, a Associação das Festas do Povo de Campo Maior e a própria população. “Nós já a sentíamos, porque percebíamos que é um evento que vai sendo feito pelos mais velhos, que tinha de existir aqui uma salvaguarda nos modelos de conceção e própria execução da flor, e aquilo que a câmara já está a preparar que tem muito que ver com um processo educativo”, revela.
Incorporar a tradição das Festas do Povo na comunidade escolar é, assim, uma das prioridades: “os nossos alunos terão que sentir a necessidade daquele trabalho voluntarioso, mas que é a nossa mostra ao mundo mais significativa, e agora com um selo de património da UNESCO, que nos trará, de certeza, muito mais a ganhar”.
Quanto aos fundos do PRR, que superam o valor do orçamento municipal para este ano, que é de 14 milhões e 800 mil euros, revela o autarca, começa-se já a tratar do procedimento de contratação. “Estamos praticamente a assinar o termo de aceitação com a CCDR e a perceber quais são as questões não ilegíveis”, revela Luís Rosinha.
O Centro de Artes e Ofícios, prometido em campanha eleitoral pelo PS, virá a ser uma realidade, garante ainda o autarca, mas que, por agora, as prioridades são outras. “Iremos fazer esse caminho, começamos a identificar o espaço para fazer esse centro, perceber quais as necessidades que vamos lá colocar, se será uma coisa mais direcionada para aquilo que é a Festa da Flor em si, mas também para outros atos, porque não nos podemos esquecer, que associadas às Festas do Povo, temos as Saias, a nossa cultura popular”, lembra.
Relativamente ao investimento, com base nos fundos do PRR, o presidente da Câmara de Campo Maior não tem dúvidas que irá resultar em mais fixação de empresas, mais empregos e mais investimento. “A fixação de jovens pode muito estar atrás de um projeto como este, porque falamos em questões muito em voga, que tem a ver com novas profissões, que tem a ver com a criação de uma zona totalmente coberta das redes 5G”, remata.
Estes foram apenas alguns dos temas abordados numa entrevista feita esta quinta-feira, pelo diretor da Rádio ELVAS, António Ferreira Góis, a Luís Rosinha. Pode ver e ouvir a entrevista, na íntegra, aqui.
O presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, Luís Rosinha esteve, esta quinta-feira, dia 20, em entrevista na Rádio ELVAS, para falar sobre os primeiros cem dias do seu atual mandato à frente da autarquia campomaiorense.
Veja, ou reveja, aqui o vídeo da entrevista, conduzida por António Ferreira Góis, diretor da Rádio ELVAS:
O Governo português confirma que, no final do mês, cerca de um milhão de portugueses estejam em confinamento obrigatório, por estarem infetados ou terem tido contacto de alto risco.
Mas, segundo informou o mesmo Governo, «vão poder votar nas legislativas, podendo sair de casa no próximo dia 30 apenas pelo tempo “estritamente necessário” para exercer o direito de voto».
Desde março de 2020 que nos afastamos, distanciamos, isolamos, não circulamos e sofremos as demais conhecidas penitências, mas, no dia 30, tudo isso tem um intervalo “estritamente necessário” para votar. Já aqui escrevi sobre a “Casa Aberta Eleitoral”, não me vou alongar, fica confirmado que há a pandemia e há a política portuguesa, que está acima de tudo.
Se há dúvidas sofre o descrédito dos portugueses nos seus representantes políticos, cada dia que passa essas dúvidas são dissipadas.
Um grupo de 16 pessoas, de nacionalidade estrangeira, deslocou-se ao final do dia de terça-feira, 18 de janeiro, ao Posto Territorial de Campo Maior da Guarda Nacional Republicana (GNR) para pedir ajuda, alegando que se encontrava a ser explorado. Com fome e sem condições de alojamento, tudo apontou para crime de tráfico de seres humanos.
De acordo com o capitão Lourenço, comandante do Destacamento Territorial de Elvas da GNR, “perante todos os indícios, percebemos que se poderia tratar de uma situação de tráfico de seres humanos. Acolhemos estas pessoas, em coordenação com uma equipa multidisciplinar e especializada na prática de tráfico de seres humanos e com o Município de Campo Maior, e já encaminhámos oito destas pessoas. As outras oito foram acolhidas pelo Município de Campo Maior e, posteriormente, seguirão também para estes centros”.
De acordo com o comandante, este grupo de indivíduos já estava sinalizado e a situação já tinha sido reportada ao Ministério Público: “em novembro, quando realizámos uma ação de fiscalização com o intuito de identificar situações de tráfico de seres humanos, estivemos no monte onde estes e outros indivíduos estavam. Por haver alguns indícios, reportámos o caso ao Ministério Público, mas eles não quiseram deslocar-se do local. Agora, por se encontrarem numa situação mais vulnerável, deslocaram-se ao posto da GNR de Campo Maior, para pedir ajuda”.
Já no posto da GNR de Campo Maior, foi necessário encontrar uma entidade que lhe servisse uma refeição digna. Esse foi o papel da Santa Casa de Campo Maior, como nos referiu Luís Machado, provedor da instituição campomaiorense: “fomos contactados pela Segurança Social no sentido de servirmos a refeição a estas pessoas. Conseguimos proporcionar-lhe o jantar e também o pequeno almoço de hoje. Ontem, quando passei pelo posto da GNR, ainda não se sabia onde eles iriam pernoitar. Nesse sentido, apoiámos também com a entrega de cobertores”.
Também a Câmara Municipal de Campo Maior tomou diligências para ajudar estas pessoas, principalmente na questão das refeições e da hospedagem. Luís Rosinha, presidente do município explica que tomou conhecimento da situação depois de ser contactado pela diretora distrital da Segurança Social e do Comandante do Posto Territorial de Campo Maior da GNR, sendo que a partir desse momento, se colocou “à disposição para minimizar o momento que estas pessoas estavam a viver”, uma delas relacionada com as refeições, enaltecendo o papel do provedor que “manifestou prontamente disponibilidade para confecionar as refeições, noturnas, e a Câmara disponibilizou o armazém municipal para que estas lá pudessem jantar”.
O município, em colaboração com a Junta de Freguesia de Degolados, para hospedar estas pessoas, decidiram disponibilizar o espaço do antigo lar de Degolados para que lá pudessem pernoitar. O presidente do município campomaiorense revela ainda que “como estes processos são geridos por uma ONG, foi acionada uma linha para a parte da hospedagem, mas tendo em conta a noite fria e o passar das horas, aquilo que de forma articulada as entidades agilizaram, foi disponibilizar o espaço do antigo lar de Degolados”, que tinha disponibilidade de camas que eram destinadas a doentes covid, caso fosse necessário, e foi onde estas pessoas pernoitaram.
Luís Rosinha acrescenta ainda que o apoio da Câmara foi de encontro “às necessidades notificadas pela GNR e Segurança Social, demonstrando apreço à junta de Degolados, na pessoa da Olga Madeira, que se prontificou de imediato a ajudar e preparar os quartos neste lar, para que estas pessoas tivessem uma noite tranquila e quente”.
O caso está em investigação para apurar todos os pormenores. As 16 pessoas, homens e mulheres, têm idades compreendidas entre os 20 e os 50 anos e estariam a trabalhar na apanha da azeitona, em diversos olivais da região, estando alojados num monte no concelho de Campo Maior.
O presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida (na foto), teve que anular o despacho em que nomeava a sua filha, Cristina Rondão, como chefe de Gabinete, uma vez que ia contra a lei. Desse despacho, constavam ainda as nomeações da sua secretária e do seu adjunto, ou seja, o Gabinete de Apoio à Presidência.
Rondão Almeida garante que esse despacho “só é feito depois de pedir o parecer dos diretores dos Departamentos responsáveis, que lhe garantiram que estava tudo em conformidade com a lei”. Segundo o autarca, quando tomou conhecimento da denúncia anónima, realizada no Tribunal Administrativo de Castelo Branco, ficou “surpreendido e pensei, sinceramente, que as pessoas que tinha comigo me estavam a colocar uma casca de banana debaixo dos pés. No entanto, depois de os reunir no meu gabinete, percebi que, efetivamente, eles não tinham conhecimento dessa lei que é relativamente recente”.
No dia 17 de dezembro, data em que teve conhecimento desta situação, a vontade do autarca, segundo o próprio nos referiu, foi de “realizar uma conferência de imprensa e deixar a câmara, uma vez que, dessa forma, a minha filha poderia continuar como chefe de Gabinete”.
De recordar que, segundo a lei n.º 78/2019, de 2 de setembro, não podem ser nomeados para o exercício de funções dos Gabinetes de Apoio à Presidência, entre outros, os ascendentes e descendentes do titular do cargo.
A violação do disposto no número anterior determina a nulidade do ato de nomeação, bem como a demissão do titular do cargo que procedeu à nomeação.
O presidente da Câmara Municipal de Elvas, José Rondão Almeida, esteve, esta quarta-feira, dia 19, em entrevista na Rádio ELVAS, para falar sobre os primeiros 100 dias do seu atual mandato à frente da autarquia elvense.
Veja aqui o vídeo da entrevista, conduzida por António Ferreira Góis, diretor da Rádio ELVAS:
Dada a forma surpreendente como os elvenses aderiram à Feira do Livro Solidária, que, inicialmente, estava prevista terminar no final da semana passada, a Câmara Municipal de Elvas decidiu prolongar, até dia 30 deste mês, esta iniciativa que tem vindo a ser desenvolvida na Biblioteca Municipal.
“Houve muita resposta por parte dos elvenses”, garante a vereadora na Câmara de Elvas, Paula Calado, lembrando que, a iniciativa, para além de ter por objetivo ajudar duas instituições do concelho, procura promover o gosto pela leitura. Com uma resposta muito grande por parte da população, quando a iniciativa se aproximava do fim, a autarquia decidiu prolongá-la.
Até final da semana passada, adianta Paula Calado, foram angariados cerca de 500 quilos de alimentos, que foram entregues ao Banco Alimentar, e 100 quilos de ração, oferecidos ao Movimento Animal de Elvas. “São números que vão bastante além daquilo que esperávamos e que nos deixam com a certeza absoluta que esta atividade é para repetir”, remata.
Até final do mês, quem quiser pode continuar a visitar a sala polivalente da Biblioteca de Elvas, de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas e entre as 14 e as 17 horas, e a levar livros para casa, em troca de bens alimentares ou rações.
A Associação de Beneficiários do Caia está a proceder a trabalhos de manutenção e conservação da barragem e de alguns pontos do seu sistema de rega.
O gerente da Associação, Luís Rodrigues, refere que “durante a campanha de rega, foram identificados alguns problemas para que agora, nesta fase de paragem, possam ser resolvidos”.
A associação está a proceder, entre outros, à reparação “de uma conduta na Herdade das Caldeiras e à substituição da tela, em Campo Maior. Por outro lado, está em análise uma candidatura, no valor de 600 mil euros, para revisão dos órgãos de segurança da barragem”.
A Barragem do Caia é a maior albufeira do distrito de Portalegre, servindo os concelhos de Elvas, Arronches e Campo Maior.
No período compreendido entre 10 e 16 de Janeiro, o Comando Distrital de Portalegre da Polícia de Segurança Pública registou cinco operações de fiscalização rodoviária, tendo sido controlados 301 veículos e levantados 23 autos de notícia por contraordenação, sendo 14 por falta de inspeção periódica obrigatória, oito por falta de utilização do cinto de segurança durante a condução e uma por utilização do telemóvel durante a condução.
A força de segurança realizou quatro ações de visibilidade em zonas de maior aglomeração de pessoas e nos locais de maior acumulação de tráfego e sinistralidade rodoviária; duas operações de fiscalização às normas de detenção, transporte e uso de armas de fogo e uma ação de fiscalização ao cumprimento das normas que regulam a atividade dos estabelecimentos comerciais.
No mesmo período, foram detidos três homens e duas mulheres com idades compreendidas entre os 29 e os 61 anos, sendo um homem por condução de veículo automóvel com excesso de álcool (TAS de 1,70 g/l); um por desobediência; uma mulher por furto e uma mulher e um homem por cumprimento de Mandados de Detenção e Condução, emitidos pelas Autoridades Judiciárias competentes.
Registaram-se ainda cinco acidentes de viação, dos quais resultou um ferido leve e danos materiais nas viaturas intervenientes.
A Zona Especial de Conservação (ZEC) de São Mamede, que inclui todo o Parque Natural da Serra e toda a faixa que vai ao longo da fronteira com Espanha, nos concelhos de Elvas, Campo Maior e Arronches, esteve em consulta pública.
Esta consulta pública contou com um parecer da Quercus que, de acordo com José Janela, membro desta associação ambientalista, “está bem elaborado”, até porque no documento estão assegurados os interesses ambientes “mais sensíveis”. No entanto, a Quercus apresentou algumas sugestões de melhoria, como “aumentar em 20% a área de habitat de algumas espécies ameaçadas”.
A Quercus “também sugeriu condicionar, a parecer favorável da Autoridade Nacional para a Conservação da Natureza, a modificação do coberto vegetal resultante da alteração entre tipos de uso agrícola (nomeadamente de sequeiro para regadio) e entre tipos de uso florestal, que abranja áreas contínuas superiores a três hectares, considerando-se continuidade as ocupações similares que distem entre si menos de mil metros, isto porque tem havido a uma instalação excessiva de olivais superintensivos, por exemplo”, adianta José Janela.
“Também propusemos acrescentar uma medida regulamentar: condicionar, a parecer favorável da Autoridade Nacional para a Conservação da Natureza, a utilização de herbicidas glifosato ou de síntese nas valetas das estradas, utilizando-os apenas para a eliminação de espécies exóticas, porque tem havido uma grande utilização, por vezes excessiva de herbicidas, que põe em causa a saúde das pessoas e também os ecossistemas”, revela o ambientalista, na edição desta semana do “Ambiente em FM”.
Dois mortos e quatro feridos foi o resultado de uma violenta colisão frontal entre duas viaturas ligeiras de passageiros, na estrada nacional 2, entre Santiago do Escoural e Montemor-o-Novo.
As vítimas mortais são uma criança de seis anos e um homem de cerca de 50 anos.
Os Bombeiros Voluntários de Montemor e a VMER de Évora estão a prestar socorro, tendo sido mobilizado um helicóptero do INEM para evacuar os feridos graves. A GNR encontra-se também no local. No total, foram mobilizados 46 operacionais, 17 veículos e um meio aéreo.
O alerta foi dado às 17.38 horas deste domingo, dia 16 de janeiro, e a estrada encontra-se cortada nos dois sentidos.
Hoje, apesar de estar agendado o jogo da 11.ª jornada da série F do Campeonato de Portugal, entre Grupo União Sport de Montemor e Pinhalnovense, a partida não realizou, devido a problemas financeiros com a SAD do Pinhalnovense.
A RNA, do grupo Alentejo em FM, tem a sua equipa de reportagem em Pinhal Novo e confirmou que o jogo não teve lugar, estando apenas os jogadores e equipa técnica do GUS, juntamente com a equipa de arbitragem, à hora do encontro.
A falta de mão de obra no setor da hotelaria é uma questão se arrasta há vários meses, sendo que segundo a Associação da Hotelaria e Restauração (AHRESP) faltam mais de 40 mil trabalhadores no setor, dos quais cerca de 15 mil nos hotéis.
São diversos os fatores que podem estar na origem desta falta de trabalhadores. Para Arnaldo Frade, delegado Regional do Alentejo do Instituto de Emprego e Formação Profissional as razões baseiam-se nos “horários praticados, o sistema de transportes ou ausência dele e remuneração, porque na hotelaria praticam-se horários que não são, muitas vezes, compatíveis com os próprios e escassos meios de transporte público que temos, o que obriga a que as pessoas tenham viatura própria, muitas vezes para percorrer distâncias longas e, nem sempre o vencimento que auferem sugere ou provoca atração a esta área de atividade”.
Arnaldo Frade afirma que tem que haver “um ajuste que tem que ver com vários setores, uma vez que esta questão é transversal a outras áreas, não só por causa da questão remuneratória porque até há áreas em que esta questão não se coloca e é significativa, mas aí pesa um pouco a depreciação social das qualificações, em que muitas pessoas não querem trabalhar em determinadas áreas de atividade independentemente do que possam ganhar”.
Relativamente à hotelaria, os três fatores mencionados anteriormente, muitas vezes, também “não permitem a organização da vida familiar, de uma forma normal, as questões dos transportes e remuneratória e as instituições para acautelar familiares a cargo são fatores importantes nesta questão da empregabilidade”.
O delegado regional do Alentejo do IEFP adianta ainda que “alguém que trabalhe num hotel ou restaurante que saia às 22 ou 23 horas, numa localidade onde os transportes são escassos é complicado, e esta questão tem de ser analisada, olhando várias vertentes, para que as pessoas estejam disponíveis para fazerem carreira e trabalhar neste setor”.
Falta de trabalhadores que, à semelhança, de outros setores, são cada vez menos também nas áreas relacionadas com a hotelaria.
A Câmara Municipal de Elvas viu aprovada a candidatura ao Fundo de Solidariedade da União Europeia para apoio aos custos públicos decorrentes do combate à pandemia da doença Covid-19.
De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida, a verba de 184 mil euros foi a que acabou por ser gasta pela autarquia “o ano passado. Havia uma candidatura apresentada e que, neste momento, foi aprovada. Nesse sentido, estamos a receber aquilo que se gastou. Provados esses gastos, chegou a altura de receber esse dinheiro”.
A candidatura tinha como fim apoiar os municípios a fazer face aos custos decorrentes com a aquisição de equipamentos de proteção individual, designadamente máscaras, luvas e batas; instalação de hospitais de campanha e outras infraestruturas de proteção civil; testes, outras análises laboratoriais e outros meios de diagnóstico.
O investimento elegível financiado pelo Fundo Solidariedade da União Europeia foi superior a 184 mil euros, no caso de Elvas.
Elvas regista, este sábado, 15 de janeiro, 126 novos casos de Covid-19.
Nas últimas 24 horas, foram dados como recuperados sete doentes.
Nesta semana, entre domingo dia 9 e sábado dia 15, Elvas acumulou 632 novos casos de infeção, uma média de 90 casos por dia.
O número de casos ativos, no concelho, é agora de 517, mais 119 do que ontem. Desde o início da pandemia, Elvas registou 3352 casos positivos, 35 óbitos e 2800 altas.
O terceiro troço da circular à cidade de Badajoz, a chamada “Ronda Sul”, e a Ponte 25 de Abril foram inaugurados na manha desta sexta-feira, 14 de janeiro.
O investimento de 30,7 milhões de euros da Junta da Extremadura, com apoios comunitários do FEDER, tem como objetivo melhorar as ligações à cidade de Badajoz e aproximar os vários municípios da margem esquerda do Guadiana, entre os quais Olivença e Villanueva del Fresno.
“Este é um dia feliz”, dizia o alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera, sobre a inauguração desta nova infraestrutura que, acima de tudo, “vem mudar” a própria cidade e a região. “Que as pessoas desfrutem, que lhe possam dar uso e, acima de tudo, que possa vir a melhorar a comunicação entre o interior e o exterior da cidade”, disse ainda.
Já o presidente da Junta da Estremadura, Guillermo Fernández Vara, não tem dúvidas que este investimento vem contribuir para “melhorar as acessibilidades de Badajoz, sendo esta uma cidade grande que, se tiver desenvolvimento, pode servir de alavanca para toda esta região de Espanha”.
O responsável pelo projeto de construção da Ronda Sul e da Ponte 25 de Abril, José Luiz Lopez, revela que esta nova infraestrutura, agora inaugurada, tem um comprimento de cerca de quatro quilómetros e a nova ponte uma altura de 11 metros.
O Feriado Municipal do 14 de Janeiro, em Elvas, voltou este ano a assinalar-se sem as tradicionais cerimónias militares, na Praça da República, devido às restrições impostas pela pandemia.
Ainda assim, esta manhã, realizou-se o tradicional hastear das bandeiras, nos Paços do Concelho, sem a presença, como costuma ser tradição, da Banda 14 de Janeiro. A autarquia, confessa o presidente, Rondão Almeida, gostaria que estas celebrações se realizassem de uma outra forma, com a homenagem a todos aqueles que deram a sua vida na defesa do país, na Batalha das Linhas de Elvas, mas que a pandemia impede que assim seja.
Depois do hastear das bandeiras, os representantes da autarquia de Elvas, bem como os militares e as forças de segurança, rumaram ao Padrão Comemorativo da Batalha das Linhas de Elvas, para a tradicional deposição de flores, em homenagem aos mortos em combate, ainda antes da romagem ao Túmulo do General André de Albuquerque Riba-Fria, no Convento de São Francisco.
O diretor de História e Cultura Militar, o major-general Aníbal Flambó, que presidiu estas duas cerimónias, recorda que, este ano, “em boa hora”, se decidiram realizar, depois de, no ano passado, não ter sido possível, dada a pandemia. Agora, a esperança é que, em 2023, tudo possa voltar à normalidade, realizando-se já a tradicional parada militar na Praça da República.
Já o Comandante do Regimento de Cavalaria nº3 de Estremoz, o coronel José Peralta Pimenta, garante que os militares estão “sempre prontos” para estar presentes nestas cerimónias, até porque “reviver a nossa história, facilita-nos o trabalho no futuro”.
Também presente nestas duas cerimónias esteve o presidente do Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes, Luís Franco, que, aos microfones da Rádio ELVAS, recordo a vitória dos portugueses, perante os espanhóis, naquela que, há 363 anos, foi a Batalha das Linhas de Elvas, assim como o “papel preponderante” do General André de Albuquerque Riba-Fria na condução das tropas nessa batalha.
Para além de recordar o contributo da Batalha das Linhas de Elvas para a restauração da independência de Portugal, o diretor do Museu Militar de Elvas, o major Carlos Carretas, confessa ter esperança que a parada na Praça da República possa voltar a ser uma realidade, já no próximo ano.
A Banda 14 de Janeiro comemora hoje 67 anos. Em feriado municipal, a coletividade tinha sempre, antes da pandemia, um papel de destaque, tocando logo pela manhã, nos Paços do Concelho, no Grémio e, por fim, na sua sede.
Com a sede em obras e a pandemia a assolar o país e o mundo, a Banda 14 de Janeiro vê-se impedida de celebrar a data. No entanto, “este é um ano com sabor especial para a banda, uma vez que as obras na nossa sede estão praticamente concluídas e esperamos, ou no final de janeiro ou no início de fevereiro, poder abrir as portas desta nova sede”, refere Vicente Grenho (na foto), presidente da direção da banda.
“Esta é uma obra que nos vais permitir arrumar a casa, o melhor possível, e acreditamos que no próximo ano vamos conseguir celebrar e fazer uma festa em condições na nossa sede”, diz ainda.
O Feriado Municipal do 14 de Janeiro, em Elvas, volta este ano a assinalar-se sem as tradicionais cerimónias militares, devido às restrições impostas pela pandemia.
Esta manhã, pelas 9.30 horas, a Rádio ELVAS acompanhou, em direto, o tradicional hastear das bandeiras, nos Paços do Concelho, sem a presença, como costuma ser tradição, da Banda 14 de Janeiro.
A reportagem de António Ferreira Góis, em direto, com entrevista ao presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, para ver, ou rever, no vídeo abaixo:
O feriado municipal de Elvas, assinalado no dia 14 de Janeiro, volta este ano a comemorar-se sem as cerimónias militares, no centro da cidade, devido às restrições impostas pela pandemia.
De acordo com o presidente da câmara, Rondão Almeida, “houve uma reunião que envolveu as várias entidades, desde as entidades militares, de segurança e bombeiros e todos chegámos à conclusão que as normas atuais da Direção Geral de Saúde não permitem fazer ajuntamentos. Sendo assim, lamento imenso que, mais uma vez, os elvenses vão passar mais um ano sem as cerimónias na Praça da República, como é tradição”.
Foto arquivo
“O programa vai contar com o hastear das bandeiras, nos Paços do Concelho, sem a Banda 14 de Janeiro, uma vez que também não é permitido, seguindo-se a romagem ao Padrão da Batalha das Linhas de Elvas, nos Murtais, e ao Túmulo do General André de Albuquerque Riba-Fria, no Convento de São Francisco. Ao final do dia, temos o Te Deum na Sé de Elvas”, informou o presidente.
De recordar que, hoje, dia 14 de Janeiro, se assinalam os 363 anos da Batalha das Linhas de Elvas. Há dois anos, em 2020, foi a última comemoração que teve programa completo, ainda antes dos tempos pandémicos.
A APPACDM de Elvas recebeu esta quinta-feira, 13 de janeiro, a visita do candidato do Partido Socialista, pelo círculo de Portalegre, às eleições legislativas de 30 de janeiro, Ricardo Pinheiro.
Depois de uma visita completa às instalações da instituição, Ricardo Pinheiro revelou que o objetivo do PS é manter a proximidade não só com as pessoas, mas também com as instituições, percebendo quais as medidas onde os fundos comunitários vão ao encontro das necessidades das mesmas. “O Partido Socialista tem, nos últimos anos, dado provas que quer estar próximo da população, e para alguém exercer um cargo político e representar os homens e mulheres do distrito a única característica que precisamos é sermos honestos, pelo que tenho tentado introduzir uma dinâmica na liderança do PS no distrito, e é importante tentarmos perceber que estamos num momento em que a utilização dos recursos à disposição, para os próximos 10 anos, e que são muitos, pelo que devemos ter uma ligação às pessoas e instituições, onde se consigam construir medidas de políticas efetivas, onde os fundos comunitários vão ao encontro daquilo que é necessário financiar, nas diferentes instituições”.
O candidato pelo PS no distrito de Portalegre refere ainda que o partido apresentou “um programa claro”, no que aos fundos comunitários diz respeito, e “este mecanismo de simplificação vai-se revelando em instituições como esta, que fazem um trabalho enorme, mas que constantemente precisam de verbas e de apresentar projetos, e no âmbito do próximo quadro comunitário poder haver a possibilidade de a APPACDM monitorizar os utentes com uma análise de sequenciação genética, introduzindo novas visões e modelos e, que por esta via conquistar a Europa a investir num território que é o Alto Alentejo”.
Ricardo Pinheiro enalteceu ainda o trabalho desenvolvido diariamente nesta instituição, demonstrando-se surpreendido pela forma cuidada em que a mesma se encontra. “Não conhecia uma parte das instalações, mas hoje percebo que está a ser feito um trabalho fantástico, o que mais me surpreendeu foi continuar a manter esta instituição como se fosse o primeiro dia que está aberta, desde a higiene, ao profissionalismo e ao amor com fazem, por exemplo, as empadas”.
Já Luís Mendes, presidente da APPACDM de Elvas, demonstrou-se satisfeito por esta visita de Ricardo Pinheiro, pelo “apreço, admiração e olhar pela nossa instituição”, desejando-lhe “sucesso nesta campanha”.
Cláudio Monteiro, presidente da concelhia do PS em Elvas, referiu que “é com bastante agrado que recebemos os candidatos pelo círculo eleitoral de Portalegre do PS”, o que a seu ver “demonstra que o partido está ao lado das pessoas e instituições como a APPACDM”, com “bastante relevância a nível, local, distrital e regional”.
Para além de Ricardo Pinheiro, estiveram presentes, nesta visita, o segundo candidato, Eduardo Alves, assim como uma comitiva do Partido Socialista.
O concelho de Elvas registou, nas últimas 24 horas, mais 120 casos de Covid-19 e 102 recuperações.
Desde o início da pandemia, 120 novos casos em 24 horas é o valor mais elevado em Elvas.
Esta quinta-feira, dia 13 de janeiro, estão ativos 354 casos de infeção.
Nos últimos 14 dias, o concelho de Elvas teve 973 novos casos de Covid-19, um valor que corresponde a 4666 novos casos em 14 dias por 100 mil habitantes.
Um grupo de alunos da Escola Básica 2,3 Nº 2 de Elvas, na Boa-Fé, dinamizou hoje um debate sobre fake news, no qual a Rádio ELVAS marcou presença e que se insere no programa “Parlamento dos Jovens”.
A professora Ana Canito faz um balanço positivo desta iniciativa que permitirá aos jovens ter uma melhor preparação para um debate distrital onde terão que “defender as suas propostas de combate às fake news“. Ana Canito refere que o tema “suscitou interesse nos jovens e dai a elevada adesão de estudantes. Quatro listas foram criadas, num total de 40 alunos a participar”.
O programa “Parlamento dos Jovens” é uma iniciativa da Assembleia da República, dirigida aos jovens do 2º e 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário, de escolas do ensino público, privado e cooperativo do Continente, das Regiões Autónomas e dos círculos da Europa e de Fora da Europa.
O Corta-Mato Escolar regressou, esta manhã de quinta-feira, 13 de janeiro, ao Parque da Piedade, em Elvas, contando com cerca de 50 alunos, da Escola Secundária D. Sancho II, de Elvas, sendo que a iniciativa decorre em simultâneo também em Vila Boim.
Para o professor Alexandre Henriques, de Educação Física do Agrupamento de Escolas nº 3 de Elvas, esta é uma iniciativa que decorria todos os anos, “uma fase inicial que dará o apuramento para a fase seguinte e que não tem decorrido nos últimos anos, devido à pandemia”, e para si, é uma atividade importante da qual os alunos muito gostam, e na qual as escolas participam de forma bastante ativa. O professor explica ainda que existem duas corridas, uma de 2500 metros para o sexo feminino e outra de 3500 metros para o masculino, havendo também escalões de juniores e juvenis.
Na área do desporto, houve muitas limitações, assim como cuidados, no que à Covid-19 diz respeito, pelo que o retomar a atividade física é muito importante, e para o professor algo do qual os alunos muito carecem. “Nos últimos dois anos, na nossa área de educação física, foi muito castradora, tivemos muitas limitações, porque os alunos fazem atividade física sem máscara e temos que ter muitos cuidados, com as regras e orientações do Ministério da Educação e, finalmente, este ano, estamos a retomar esta atividade e é algo de que eles carecem, porque precisam deste tipo de atividade e sentimos ,nas aulas, que eles têm algumas limitações que não tinham antes, pelo que este tipo de iniciativa é importante não só pelo convívio, mas também pelo desenvolvimento físico e emocional, é um ambiente escolar que é muito importante para eles e que faz muito bem à saúde”, revela.
Um dos alunos que participam neste corta-mato é Leandro Miranda, do 10ª ano. Aos nossos microfones explica que, como pertence ao Clube Elvense de Natação, não se preparou propriamente para esta iniciativa, uma vez que treina diariamente, pelo que está com “boas expectativas” para este corta mato. Já Bruno Machado, também do 10º ano, não vai correr, mas faz parte de toda a organização do evento e adianta que para si, “é muito bom poder voltar” a realizar iniciativas deste género, porque “é sinal de regresso”.
A nossa reportagem falou também com duas alunas que correram este corta-mato: Maria Boné afirma que como faz parte de um grupo de atletismo da cidade, ao nível da preparação física “ajuda um bocado”, estando “com boas expectativas e revela ainda que se sente preparada; já Carolina Pingueiro também faz parte de um clube de atletismo e explica que apesar de uma lesão que sofreu recentemente, correu tudo bem e consegue participar nesta iniciativa sentindo-se, igualmente, preparada. Carolina revela ainda que, desde que se lembra, foi sempre apurada para as fases seguintes deste corta-mato, adiantando que este “dá motivação extra porque o objetivo é, sempre, chegar mais longe”.
A próxima fase do corta-mato será a nível distrital e posteriormente segue-se a fase nacional.
O território alentejano encontrava-se, no mês de dezembro, a enfrentar um período de seca fraca e moderada. Dezembro de 2021 foi o quarto dezembro mais quente desde 1931, tendo o valor médio da quantidade de precipitação sido inferior ao valor normal.
Se relativamente à falta de chuva, não há muito a fazer, o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Eduardo Oliveira e Sousa, lembra que, com as alterações climáticas, “somos confrontados com este ciclo de secas que, infelizmente, nos assolam com mais frequência que aquilo que gostaríamos”.
No entanto, a construção da Barragem do Pisão, no Crato, diz o dirigente, poderá a promover “alguma intensificação da agricultura num dos distritos mais desertificados e menos intensamente agricultados, sob uma perspetiva empresarial, por falta de uma reserva de água consistente na região”.
A verdade é que a falta de água é “muito preocupante”, sobretudo devido à falta de reservas, sendo que as pastagens “estão razoáveis”, porque tem “chovido qualquer coisa para essas necessidades”. “Manifestamente, há falta de reservas no solo e, principalmente, há falta de reservas nas barragens e nas charcas”, adianta Oliveira e Sousa.
Ainda assim, o presidente da CAP diz ter “uma certa esperança” na chuva que ainda possa cair, durante o inverno, para colocar as “barragens com o mínimo, que permita desenvolver, depois, uma campanha de primavera/verão, com rega das culturas que são abrangidas pelas barragens que têm capacidade de irrigar”.
Caso essa chuva não seja suficiente, Oliveira e Sousa assegura que o assunto terá de vir a ser discutido com o novo Governo, com vista a serem criadas algumas ajudas “para minimizar os efeitos de uma seca que venha a intensificar-se que, quando acontece, transporta para os produtores de pecuária, no campo, problemas acrescidos, quer seja para abeberamento, quer seja para alimentação”.
A situação, até ao momento, ainda “não é dramática”, mas Eduardo Oliveira e Sousa diz ser necessário criar-se um programa que minimize os impactos sofridos pelos agricultores com estas alterações climáticas. Para que isso aconteça, tem esperança num que o próximo Ministério da Agricultura que tenha “um diálogo mais fácil, com as estruturas dos agricultores, e que entenda melhor os problemas da lavoura”.
Até à próxima sexta-feira, dia 14 de janeiro, é possível trocar alimentos por livros, na Biblioteca Municipal de Elvas Dra. Elsa Grilo, no âmbito de uma Feira do Livro Solidária, que decorre desde o passado dia 3 de dezembro, altura em que decorreu, naquele equipamento municipal, a primeira edição da Bookkey Feira Literária.
A iniciativa, segundo explica a vereadora na Câmara de Elvas, Paula Calado, contempla “livros que são entregues em troca de bens alimentares para humanos e não humanos”, dado que, com a mesma, pretende-se angariar alimentos para o Banco Alimentar Contra a Fome e para o Movimento Animal de Elvas.
Esta feira do livro, revela ainda Paula Calado, “é, em primeiro lugar, um incentivo à vinda das pessoas à biblioteca, que é um espaço que se quer para ser vivido e não para ser apenas um depósito de livros”.
A atividade decorre na sala Polivalente da Biblioteca Municipal, até sexta-feira, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas.
A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) retomou ontem, 10 de janeiro, os habituais Conselhos Consultivos Regionais, uma ronda de reuniões anuais com as suas estruturas regionais, em diferentes pontos do país, tendo o périplo deste ano começado em Elvas, com a reunião do Alto Alentejo.
Estas reuniões, segundo revela o presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, voltaram agora a realizar-se de forma presencial, depois de, no ano passado, terem sido feitas online, dada a situação epidemiológica do país e as restrições impostas pela pandemia. “Este ano, a região do Alto Alentejo coincidiu com a escolha da cidade de Elvas para termos esta primeira conversa”, adianta o dirigente, dando conta de uma forte adesão das organizações do Alto Alentejo, a esta reunião, onde foram trocadas impressões sobre “as questões que mais preocupam os agricultores”.
“Tivemos 25 organizações de agricultores filiadas na CAP, da região do Alto Alentejo, que se deslocaram a Elvas, para trocarmos impressões sobre os diferentes assuntos que preocupam os agricultores, nesta fase de transição da Política Agrícola Comum (PAC), que está numa fase de passagem do quatro anterior para o próximo, fruto da aprovação da revisão da PAC, no passado mesmo de junho, em Bruxelas”, explica Oliveira e Sousa.
Neste momento, a PAC está a ser objeto de análise perante o Programa Estratégico da Política Agrícola Comum para Portugal, que esteve em discussão pública “apenas uma meia dúzia de dias”, tendo sido, de acordo com o dirigente, “já enviado, pelo Governo, para Bruxelas” e que a CAP contestou, “de alguma maneira, pela forma como o processo foi conduzido”.
Nesta reunião, em Elvas, os dirigentes locais tiveram também oportunidade de identificar os maiores problemas para, posteriormente, serem abordados, pela CAP, durante o ano, junto do novo Governo, eleito no próximo dia 30. “Não sabemos ainda com base em que partido será formado esse novo Governo, o que nos leva também a discutir matérias mais de caráter político, sobre a forma como os agricultores devem atender, nas suas organizações e associados, em função das respostas que os diferentes partidos políticos venham a dar às perguntas que venham a ser feitas, porque nem todos os partidos têm a mesma visão para a agricultura portuguesa”, adianta o presidente da CAP.
Já amanhã, a CAP promove um debate, na sua sede, em Lisboa, e com transmissão online, com os candidatos a deputados com assento no Parlamento da República, à exceção de dois partidos, para responderem a “meia dúzia” de questões identificadas, por esta, como prioritárias. Os candidatos do PAN e Bloco de Esquerda acabaram por não ser convidados a participar: “são partidos que nós, reconhecidamente, negamos em termos de filosofias que defendem para o setor e não vale a pena os trazemos à discussão”.
Em Elvas, revela ainda Eduardo Oliveira e Sousa, foram abordados os problemas relacionados com a pecuária, a falta de apoio aos cereais e a falta de mão de obra, assim como questões que, do ponto de vista da confederação, “não foram devidamente enquadradas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”. Entre estas, o presidente da CAP destaca “as questões da evolução tecnológica, apoiada na banda larga, os 5G, por exemplo, que permitirá, no futuro, avançar tecnologicamente nos processos do cultivo, seja nos mais avançados, seja naqueles que, ainda hoje, são praticados de forma mais tradicional”.
Depois de Elvas, ontem, com o Conselho Consultivo do Alto Alentejo, seguem-se na quinta-feira, dia 13, o Conselho do Baixo Alentejo e Algarve, em Mértola; na sexta-feira, dia 14, o do Oeste, em Sobral de Monte Agraço; e no dia 17, o do Ribatejo, em Torres Novas. A 26 de janeiro, a CAP promove, na Póvoa do Varzim, o Conselho Consultivo de Entre Douro e Minho; no dia 27, no Vimioso, o de Trás-os-Montes; e, por fim, no dia 28, o do Centro, em Almeida.
Os encontros contam, para além da presença do presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, com a participação do secretário-geral da Confederação, Luís Mira, assim como de todo o Departamento Técnico da Confederação, de modo virtual.
Os símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) seguiram, na manhã desta terça-feira, 11 de janeiro, de Elvas para Campo Maior, tendo sido recebidos no Mosteiro da Imaculada Conceição, mas não pelos jovens, como tem acontecido noutras localidades.
Segundo o padre de Campo Maior, Francisco Bento, a juventude, na vila, está completamente afastada da igreja. “Vemos que, noutros lados, é a juventude que anda e que leva a cruz, mas nós, infelizmente, em Campo Maior, não temos jovens na Igreja”, revela. A comunidade campomaiorense, garante o pároco, está “pobre”, sendo que agora se está a tentar a organizar a catequese e grupos de jovens, que não existe.
“Vieram jovens de fora a trazer a cruz e não há jovens de Campo Maior a recebê-la. Tenho muita pena, mas é a realidade que nós temos”, lamenta o padre. Ainda assim, tem esperança que a passagem da Cruz Peregrina e do ícone de Nossa Senhora, por Campo Maior, possa fazer “despertar os jovens para a realidade de Deus”. “Que lhes dê (os símbolos) a consciência de Deus e de Jesus Cristo, não quer dizer que seja imediatamente, mas é um princípio, e esperamos que a juventude deixe a vida que tem, que é o mais importante, porque é uma vida que não torna feliz ninguém. Só Jesus Cristo é que nos torna felizes e sem Cristo a nossa juventude não tem rumo, não tem sentido a dar à vida”, diz ainda.
Depois de recebidos no Mosteiros, os símbolos vão percorrer toda a vila, passando por várias instituições, como a Câmara Municipal, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, a GNR, o lar da Santa Casa da Misericórdia, as escolas e a Delta, terminando com uma celebração na Igreja Matriz. “Vai ser um dia especial, de graça, para a nossa comunidade e marca a preparação da Jornada Mundial da Juventude, que se vai realizar em Lisboa, por opção do Santo Padre, o Papa Francisco, de 1 a 6 de agosto de 2023”, garante ainda o padre Francisco Bento.
De Campo Maior, os dois símbolos seguem, amanhã, dia 12 de janeiro, para Fronteira. Vão ficar na Arquidiocese de Évora até final do mês.
A associação elvense Um Coletivo estreia, a convite da Fábrica das Artes, no sábado, 15 de janeiro, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, o espetáculo “O Cão Que Vem de Tão-Tão Longe”.
Trata-se de uma peça de teatro, para pais e filhos, que começou a ser pensada em 2020 e que tem por base a música do artista americano Moondog, que ficou conhecido por atuar nas ruas de Nova Iorque. “É um artista muito especial, porque começou como artista de rua, foi descoberto por orquestras de jazz, foram-lhes dadas condições para gravar e tornou-se num dos grandes nomes da música minimalista”, revela o diretor técnico da associação, João Nunes.
Louis Thomas Hardin, o verdadeiro nome de Moondgog, “era excêntrico e visionário, tendo tocado nas ruas de Nova Iorque e ficado conhecido como o Viking da Sexta Avenida, por passar dias a fio vestido com trajes à viking numa esquina dessa artéria central de Manhattan”.
A música de Moondog, considerada pela associação elvense como “interessante para crianças e bebés”, acabou por servir de ponto de partida para uma história que se baseia na vivência dos sem-abrigo e da sobrevivência de quem vive na rua, através da imaginação. Depois da estreia da peça, no CCB, segue-se uma “digressão bem longa”, durante todo o ano, pelo país fora.
Não sendo a primeira vez que os artistas da Um Coletivo pisam o palco do CCB, João Nunes lembra que esta é “uma das grandes salas de espetáculos de Lisboa e do país”. Em 2019, numa coprodução com o CCB, a associação estreou, no mesmo espaço, a peça “Tempestade”, já apresentada também em Elvas. Em abril deste ano, a companhia apresenta, no CCB, o espetáculo “Silêncio”, uma reposição de uma peça que estreou na cidade alentejana.
João Nunes assegura ainda que é importante, para a associação, trabalhar em Elvas, mas também levar os projetos da associação a outras zonas do país e até fora dele, como aconteceu, no ano passado, com a passagem da Um Coletivo por Cabo Verde.
“O Cão Que Vem de Tão-Tão Longe”, depois de estrear no sábado, subirá ao palco do CCB, entre os dias 18 e 21 deste mês. Sendo uma criação coletiva, conta com as interpretações de Cátia Sá e Cátia Terrinca e a cenografia de Bruno Caracol. A dramaturgia é da responsabilidade de Cátia Terrinca e a sonoplastia de Cátia Sá.
A colisão entre duas viaturas ligeiras de passageiros, ao início da tarde desta segunda-feira, dia 10 de janeiro, provocou danos materiais.
O acidente ocorreu na rotunda do Aqueduto da Amoreira, em Elvas, e, no local, esteve a Polícia de Segurança Pública de Elvas, que tomou conta da ocorrência.
Os dois símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude, a Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora, encontram-se esta segunda-feira, 10 de janeiro, em Elvas, tendo sido já dados a conhecer aos alunos de algumas escolas do concelho.
Vindos de Estremoz, estes dois símbolos, que seguem amanhã para Campo Maior, hoje, para além das escolas de Elvas, chegarão também ao estabelecimento prisional da cidade, assim como a toda a comunidade. “Aproveitamos estes dois símbolos para chegar às escolas e ao estabelecimento prisional, mas depois vamos dar à comunidade cristã possibilidade de rezar”, revela o padre Ricardo Lameira. Vão estar ainda hoje na comunidade dos Pequenos Filhos da Mãe de Deus, na Quinta de São João.
Das 18 às 19 horas, decorrerá um momento de adoração da Santa Cruz, na Igreja de Santa Luzia, seguido de missa. Pelas 21.30 horas, os dois símbolos “partem para a Sé, para haver uma celebração, que repita a de ontem à noite”, adianta o pároco, explicando que este domingo, com os escuteiros e os jovens da paróquia, fez-se uma “pequena oração”, junto à igreja da Sé. Amanhã, haverá ainda missa, às 7 horas, antes dos símbolos seguirem para Campo Maior.
A cruz peregrina foi entregue em 1983, aos jovens, pelo Papa João Paulo II, revela o padre, quando percebeu que estes “tinham vontade de Deus”. “Não foi pensado, mas o Papa aproveitou a circunstância, porque num encontro onde eram esperados 60 mil jovens, e chegaram 200 mil”, explica. A cruz, símbolo de redenção, foi confiada aos mais novos para que eles possam evangelizar os das suas idades. “A cruz para nós cristãos é uma oportunidade de, ao olharmos para a nossa vida, perceber que toda ela, mesmo quando é dura, é um sinal de mais, de que temos algo mais a aprender”, acrescenta. Já o ícone de Nossa Senhora, entregue em 2000 aos jovens, representa “a Mãe da Igreja”. “A Igreja tem Mãe e Maria, uma das nossas mulheres, é nossa Mãe”, garante Ricardo Lameira.
Estes dois símbolos, e a sua passagem por Elvas, como por outras paróquias do país, servem, sobretudo, para “anunciar as Jornadas Mundiais da Juventude de 1 a 6 de agosto, com a presença do Papa, em Lisboa”. Este encontro, adianta o padre, é “marcado por quatro grandes momentos: o da chegada do Papa; o momento da apresentação dos jovens, que é, ao mesmo tempo, a Via Sacra; a vigília, à noite; e, num domingo, a missa”.
Esta primeira semana de agosto será antecedida de uma outra, em cada diocese, com a receção de jovens oriundos de várias partes do mundo. Em Elvas, revela Ricardo Lameira, serão esperados algumas centenas de jovens de França e da América Latina. “Vamos acolhê-los, hospedá-los, dar-lhes de comida e catequese, e, ao mesmo tempo, aproveitar para, através da sua experiência, levar o Evangelho aos nossos”, remata.
Entre os jovens que, esta manhã, na Secundária de Elvas, quiseram reunir, junto destes dois símbolos, encontrava-se Martim Barradas. Com intenção de participar nestas Jornadas Mundiais da Juventude, considera que esta poderá ser uma experiência muito importante na sua vida. A cruz e o ícone de Nossa Senhora, para este jovem, “representam uma grande compaixão e são um grande símbolo de união, a nível internacional”. Já Francisco Trindade não tem dúvidas que é importante que estes símbolos percorrem o país, dado que, a seu ver, “a comunidade cristã tem cada vez menos pessoas”. Para António Peixoto, estes símbolos significam, acima de tudo, “a capacidade de se levar Cristo a toda a gente”.
Para a subdiretora do Agrupamento de Escolas nº3 de Elvas, Fernanda Claro, iniciativas como estas são importantes para os alunos possam tomar contacto com a religião católica. Sendo a Secundária de Elvas, uma escola de valores, a professora assegura que também é positivo que a Igreja se desloque até aos estabelecimentos de ensino.
As multas por falta de inspeção periódica obrigatória aumentaram quase 84% até setembro de 2021, face ao mesmo mês de 2020, ao terem sido registadas pelas forças de segurança 44.512 contraordenações, segundo a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
A nível distrital, “este aumento é de 188 por cento, tendo sido verificadas 202 viaturas sem inspeção no ano de 2020 e 380 no mesmo período de 2021”, de acordo com o chefe Moreira, Chefe do Núcleo de Relações Públicas do Comando Distrital de Portalegre da PSP. No concelho de Elvas, registaram-se mais 273 condutores em incumprimento.
No que diz respeito a veículos a circular em excesso de velocidade, a PSP registou “um decréscimo, com menos 135 contraordenações verificadas”.
Por outro lado, verificaram-se “mais 81 condutores a conduzir sob o efeito de álcool. No ano de 2020 registaram-se 30 condutores e em 2021 foram 111”.
Foto arquivo
Nos dez primeiros meses do ano, as infrações relativas à falta de cinto de segurança aumentaram 18,8 por cento, a nível nacional, e a nível distrital foram autuados 74 condutores este ano, mais 52 em relação ao ano de 2021
O relatório indica que, entre janeiro e setembro do ano passado, foram fiscalizados 88,1 milhões de veículos, quer presencialmente, quer através de meios de fiscalização automática, um aumento de 0,3% em relação ao mesmo período de 2020.
“O Elvas” perdeu por 0-1, nesta tarde de domingo, 9 de janeiro, frente ao Coruchense, em jogo disputado em casa da 11ª jornada da primeira fase da Série E do Campeonato de Portugal.
Depois de um primeiro tempo em que os alentejanos foram superiores, foi aos 87 minutos que Felipe Pereira, da equipa de Coruche, inaugurou o marcador e ditou a vitória dos ribatejanos. Os azuis-e-ouro voltam a entrar em campo no próximo domingo, 16 de janeiro, às 15 horas, para defrontarem o Sacavenense.
Resultados da ronda 11: “O Elvas, 0 – Coruchense, 1; Belenenses, 2 – Ideal, 0; Loures, 0 – Sacavenense, 1; Pêro Pinheiro, 1 – Sintrense, 0; o jogo Lagoa-Rabo de Peixe foi adiado para o próximo dia 26.
Classificação: 1º Pêro Pinheiro (menos um jogo) 20 pontos, 2º Belenenses 19 pontos, 3ºs Sintrense e Loures 16 pontos, 5ºs Sacavenense e Coruchense 14 pontos, 7ºs “O Elvas” e Lagoa (menos um jogo) 12 pontos; e 9ºs Rabo de Peixe e Ideal (ambos com um jogo a menos) 10 pontos.
António Costa, secretário-geral do PS, esteve esta manhã de domingo, 9 de janeiro, de visita ao Alto Alentejo, tendo visitado as instalações da Selenis em Portalegre, vindo depois até Hotel Vila Galé Collection, em Elvas.
Em Elvas, António Costa foi recebido ao som das saias de Campo Maior, pelo Grupo “O Despertar Alentejano”, e foi-lhe oferecida uma flor de papel, alusiva à classificação das Festas do Povo como Património Imaterial Cultural da Unesco. António Costa, no seu discurso, começou por felicitar os campomaiorenses por esta distinção, agradecendo também o apoio do comendador Rui Nabeiro à candidatura do partido.
A abrir os discursos, Rondão Almeida, presidente da Câmara Municipal de Elvas, justificou a sua presença nesta visita de António Costa, adiantando que a sua ideologia política continua a mesma, até morrer. “A minha ideologia política está bem marcada logo em 1976, quando aderi ao Partido Socialista, por isso há coisas que não se conseguem alterar, e toda a gente que me conhece sabe bem que, desde o nascer até morrer, ninguém muda duas coisas: o saber respeitar tudo e todos, se és do Sporting é até morrer e, na vida política, se és socialista desde o início, tens de ser socialista até morrer”.
Rondão Almeida acrescentou que a sua presença vai servir para que “o próprio eleitorado do PS, que já chegou aos 75%, muito brevemente se possa concentrar neste votação, que se vai realizar daqui a uns dias para voltarmos novamente a sentir que esta terra é desde 1993 é socialista, mas socialista do coração, porque é assim que o povo me reconheceu, quando voltei à minha terra e que um dia, quando daqui abalar, saibam que tiveram um homem que envergou a camisola de Elvas, mas que nunca esqueceu a sua ideologia política”, rematou.
António Costa agradeceu as palavras de Rondão Almeida, o que a seu ver, “é um sinal que, passadas as eleições autárquicas, é momento de todos nos juntarmos, para garantir uma forte vitória e maioria do PS, que assegura estabilidade e continuidade ao trabalho que temos vindo a desenvolver”.
O secretário-geral do Partido Socialista, referindo-se ao Alto Alentejo, disse que “toda esta faixa próxima da fronteira, tem um enorme potencial, que temos que saber aproveitar se queremos crescer mais do que crescemos no passado, foi muito importante termos tomado a decisão para este distrito, de avançar com a Barragem do Pisão que vai assegurar produção de energia e criar condições para potenciar o desenvolvimento a agricultura nesta região”.
“Temos de investir na inovação”, assegurou António Costa, destacando o Laboratório Colaborativo instalado em Elvas, o Inov Plant protect, que a seu ver “está a investigar e desenvolver novas peças e novos pesticidas biológicos para assegurar que temos uma agricultura mais produtiva e sustentável”.
“Não há nenhuma fatalidade, para que o distrito de Portalegre não seja uma plataforma industrial importante para a exportação”, assegura António Costa, destacando que “não é por acaso que temos aqui uma importante multinacional portuguesa, a Delta, mas vimos na Selenius como é possível produzir a partir de Portalegre para o mundo e como esta indústria está a adaptar e utilizar o desafio das alterações climáticas parta investir na produção de energia mais sustentável, o caso do hidrogénio, na economia circular como é o caso do plástico, para a produção de novas embalagens”.
Já no que diz respeito ao Vila Galé, Costa enaltece a requalificação daquele edifício, que estava abandonado, “para o tonar numa unidade hoteleira, moderna e que desenvolve uma outra linha do desenvolvimento económico, que é o turismo”.
“Não podemos deixar de olhar para o futuro e perceber o enorme potencial que as infraestruturas que estão em curso vão gerar para o Alentejo, como as novas ligações transfronteiriças, uma é ligação entre Nisa e Cedillo, e por outro lado o investimento ferroviário que liga Sines a Espanha e à Europa e que segundo adianta, “gera enorme oportunidade de desenvolver toda a atividade logística associada a essa linha de caminho de ferro”. “O grande desafio que todo o Alentejo tem pela frente, é saber aproveitar este corredor sul, de forma a ser uma oportunidade para fixar nesta região um conjunto de atividades produtivas para a exportação”, remata António Costa.
Para o candidato do círculo eleitoral de Portalegre, Ricardo Pinheiro, as pessoas estão com o partido assim como o partido tem estado com a população, estando atendo às necessidades do Alto Alentejo. “O PS está com o distrito e as pessoas também têm estado com o PS, acho que cada vez mais o dever de fazermos politica séria é o que os homem e mulheres pedem, é esse espírito de ambição e nível de frontalidade que tenho tentado introduzir nas legislativas, e como sendo candidato pelo distrito de Portalegre”.
Ricardo Pinheiro refere ainda que durante as próximas semanas irá apresentar “factos de como o PS tem trazido determinados domínios de investimento para estes territórios”.
Para esta ação de pré-campanha, com vista às eleições legislativas estiveram, para além do secretário-geral do PS, dos candidatos pelo círculo eleitoral de Portalegre, o comendador Rui Nabeiro, o presidentes das Câmaras Municipal de Campo Maior, assim como outras entidades políticas, a nível regional, ligadas ao partido.
“Ouguela ComVida” é o nome do projeto que está a ser desenvolvido com os habitantes daquela aldeia histórica Do concelho de Campo Maior, com o objetivo de inverter o processo de despovoamento.
O projeto insere-se no Programa Bairros Saudáveis, tendo sido um de dois projetos aprovados, neste âmbito, no Alto Alentejo, num valor a rondar os 48 mil euros.
O projeto é promovido pela Associação para a Educação Artística e as Literacias (AVOAR), em parceria com os habitantes da aldeia e a Câmara Municipal de Campo Maior, contando ainda com o envolvimento da Junta de Freguesia de São João Batista.
Miguel Tavares, presidente da Junta de Freguesia de São João Baptista revela que é objetivo “capacitar e envolver a população num projeto inédito, que seria sempre focado na própria população e nas suas capacidades para transmitir conhecimento para outras gerações e capacitá-la de temas atuais, para, no futuro, possam, posteriormente, desenvolver outras atividades em Ouguela”.
Este “é um projeto muito interessante”, diz Miguel Tavares, adiantando que “desde logo houve uma enorme aceitação por parte das pessoas, para que se envolvam em todas as atividades que Ouguela possa vir a ter”.
Sendo que o pedido de apoio institucional foi feito à UNESCO e à Entidade Regional de Turismo do Alentejo, havendo uma resposta positiva de ambas as entidades, tudo o que se produzir em Ouguela “será divulgado além-fronteiras”, revela o presidente da junta.
Tendo por hábito percorrer locais do Alto Alentejo, Rui Andrade, presidente da Associação AVOAR, promotora do projeto afirma que ao visitar Ouguela sentiu que tinha muito potencial, mas que precisava de vida. “ O Alto Alentejo, onde não tinha raízes, mas já começo a ter, é um sítio lindíssimo e que tenho percorrido diariamente, um dos sítios que descobri foi Ouguela e desde o início vi que tinha um potencial fabuloso e que tem o edificado preservado, porque a Câmara tem cuidado dele, mas também senti que era preciso vida lá, por exemplo, não tem nenhum sítio onde se possa beber uma água ou um café, o que impede que as pessoas regressem, foi a partir daí, juntando muitas peças, temos trabalhado com o município e a Junta e surgiu esta oportunidade”, de desenvolver um projeto.
O programa Bairros Saudáveis para si tem uma grande eficácia e importância, e transparente, “liderado pela arquiteta Helena Roseta sendo objetivo dar vida a Ouguela, revitalizando o tecido social de e levar pessoas para lá”.
O projeto teve início em novembro, sendo que irá decorrer até agosto. Inicialmente falou-se com as pessoas de Ouguela de forma a perceber a sua aceitação para integrar o projeto, assim como com as demais entidades, sendo que a aceitação foi positiva.
Apesar de o projeto estar ainda numa fase embrionária, neste momento estão a ser realizados “pequenos filmes e um livro para registar a história e cultura de Ouguela, assim como dos seus habitantes”, e depois, apesar de as atividades já estarem previstas, vão ser construídas à mexida que é desenvolvido o trabalho com as pessoas”, revela Rui Andrade.
A equipa conta com cerca de 12 pessoas da AVOAR, ligadas às artes, para “dar vida a aldeia, prepará-la para receber visitantes, podendo as pessoas depois, se formos bem sucedidos, usufruir do trabalho que formos fazendo com elas”.
A pandemia ainda condiciona as atividades do projeto, no entanto a Junta de Freguesia reabilitou um espaço para que a Associação possa desenvolver in loco, este projeto.
“Ouguela ComVida” o projeto que pretende dar uma nova vida esta aldeia histórica do concelho de Campo Maior, bem como aos seus cerca de 60 habitantes.
A Câmara Municipal de Elvas estabeleceu uma parceria com a Associação PAR, no âmbito do Projeto DARE– Day One Alliance for Employment, que pretende desenvolver competências nos jovens que não estudam nem trabalham.
De acordo com a vice-presidente da câmara de Elvas, Anabela Cartas (na foto), “esta parceria contempla dois projetos destinados a jovens: numa primeira fase, os formadores preparam os jovens para uma entrevista de trabalho e para a elaboração do seu currículo. Na segunda fase, o apoio é prestado no sentido de os orientar na criação do seu próprio negócio”.
“O projeto DARE é desenvolvido em vários países, destinando-se a pessoas, entre os 15 e os 29 anos, que não trabalham nem estudam”.
O projeto DARE conta com mais nove parceiros europeus, de sete países, e quer promover a cooperação transnacional de forma a encontrar novas formas de apoiar 1400 jovens, melhorando a sua qualidade de vida.
O Secretário-geral do PS, António Costa, desloca-se este domingo, 9 de janeiro, a Portalegre e Elvas.
A visita tem início às 10.30 horas, em Portalegre, onde irá visitar as instalações da Selenis Portugal, uma empresa dedicada ao fornecimento de especialidades de poliéster.
Depois desta visita, António Costa segue para Elvas, onde irá assistir a um apontamento cultural, no Hotel Vila Galé Collection.
Elvas regista, este sábado, 8 de janeiro, 105 novos casos de Covid-19, assim como mais 16 recuperações da doença.
O valor registado, nas últimas 24 horas, é o mais elevado da pandemia, ultrapassando o máximo anterior, que era de 99 e foi registado na passada quinta-feira, dia 6.
No concelho, encontram-se, agora, ativos 392 casos de infeção, mais 89 que ontem. Desde o início da pandemia, Elvas registou 2735 casos positivos, 34 óbitos e 2309 altas.
Uma parceria entre a Rádio ELVAS e a Rádio Capital FM da Guiné-Bissau permite a troca de programas entre os dois países de língua oficial portuguesa.
“Minutos da Lusofonia” emitido ao sábado nas duas rádios, às 19 horas de Portugal e às 20 horas de Bissau, e apresenta noticias e informações quer da Guiné-Bissau quer de Portugal e do Alentejo.
A República da Guiné-Bissau é um país da África Ocidental que faz fronteira com o Senegal no norte, Guiné no sul e no leste e com o Oceano Atlântico a oeste. O território guineense abrange 36.125 quilómetros quadrados de área, com uma população estimada de 1,6 milhão de pessoas.
Os laços com Portugal estende-se muito para além da língua, estão na economia, na música, na cultura, desporto e na amizade entre dois povos.
A direção de “O Elvas” CAD confirmou este sábado, 8 de janeiro, que para assistir ao jogo de amanhã entre o Clube Alentejanos de Desportos e o Coruchense, é necessária a apresentação “de teste negativo ou de um certificado de Recuperação”.
Uma informação que a Rádio ELVAS tinha ontem avançado (ver aqui), baseando-se no comunicado da Resolução do Conselho de Ministros nº 181-A/2021 de 23 de dezembro último, artº 27, alíneas a) e b) do ponto 1, referente ao acesso a recintos desportivos, onde se pode ler: é necessária a “apresentação de Certificado Digital COVID da UE nas modalidades de certificado de teste ou de recuperação; apresentação de outro comprovativo de realização laboratorial de teste com resultado negativo”.
Esta posição agora divulgada pela direção de “O Elvas” contraria a tinha divulgado na tarde de sexta-feira, dia 7, com base numa informação da Federação Portuguesa de Futebol.
A direção informa ainda que “nas últimas horas, o delegado de Saúde de Elvas (que representa a Direção-Geral de Saúde no concelho) e a Polícia de Segurança Pública (aos níveis da Esquadra de Elvas e do Comando Distrital) informaram o Clube Alentejano de Desportos que os espectadores do jogo “O Elvas” – Coruchense têm de ser portadores, à entrada do estádio, de um teste com resultado negativo ou certificado de recuperação e que o cumprimento desta medida vai ser verificado pela força de segurança”.
A Direção de “O Elvas” afirma que “está consciente que esta determinação afasta muitos apoiantes das bancadas, mas aceita a obrigação de cumprir normas sanitárias e policiais”.
Elvas recebe, na próxima segunda-feira, dia 10, e Campo Maior, na terça, dia 11, os dois símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude que decorrem, no próximo ano, na presença do Papa, em Portugal.
A Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora chegaram à Arquidiocese de Évora a 31 de dezembro, entregues pela Diocese de Beja. Depois de percorrerem 29 paróquias de Évora, seguem para a Diocese de Portalegre e Castelo Branco, a 30 de janeiro.
Os símbolos, revela o padre Ricardo Lameira, chegam a Elvas vindos de Estremoz, seguindo, no dia seguinte, para Campo Maior, sendo o grande objetivo da iniciativa dá-los a conhecer ao maior número possível de jovens e anunciar a presença do Papa, no país, no próximo ano.
Durante o dia de segunda-feira, está previsto que os símbolos percorram todas as escolas de Elvas. “Também teremos um momento de oração comunitária, à noite e iremos transportá-los (os símbolos) para um momento de oração íntima, na comunidade dos Pequenos Filhos da Mãe de Deus. Se possível, gostaríamos muitos de os levar também até ao estabelecimento prisional de Elvas”, revela o pároco.
Na terça-feira, dia 11, está previsto que os símbolos cheguem a Campo Maior, perto das 9 horas, ao Mosteiro da vila, passarão pela Câmara Municipal de Campo Maior, Bombeiros Voluntários e Santa Casa da Misericórdia, sendo que às 15 horas são levados para a Igreja Matriz, para assinalar a data haverá reza do terço às 18 horas, seguida de Eucaristia”, revela ainda o pároco, adiantando que este “é um programa simples, mas que marca a passagem dos símbolos pela paróquia”.
As Jornadas Mundiais da Juventude de 2023, aquele que é o maior encontro de jovens de todo o mundo com o Papa, realizam-se de 1 a 6 de agosto, na zona do Parque Tejo, junto ao espaço que acolheu a Expo’98, em Lisboa.
Saiba mais sobre os dois símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude.
A Jornada Mundial da Juventude conta com dois símbolos que a acompanham e representam: a Cruz Peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani. Nos meses que antecedem cada Jornada Mundial da Juventude, os símbolos partem em peregrinação para serem anunciadores do Evangelho e acompanharem os jovens, de forma especial, nas realidades em que vivem. A receção e o acolhimento dos símbolos têm dado muitos frutos um pouco por todo o mundo.
Em África, estes dois símbolos instaram os jovens a converterem-se numa geração não-violenta, encabeçaram várias marchas pela paz e foram tocados por milhares, que os saudaram também com os trajes típicos dos seus países. Ajudaram ainda a levar reconciliação onde havia tensão, como em Timor-Leste.
A Cruz Peregrina
Com 3,8 metros de altura, a Cruz peregrina, construída a propósito do Ano Santo, em 1983, foi confiada por João Paulo II aos jovens no Domingo de Ramos do ano seguinte, para que fosse levada por todo o mundo. Desde aí, a Cruz peregrina, feita em madeira, iniciou uma peregrinação que já a levou aos cinco continentes e a quase 90 países. Tem sido encarada como um verdadeiro sinal de fé.
O ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani
Desde 2000 que a cruz peregrina conta com a companhia do ícone de Nossa Senhora Salus
Populi Romani, que retrata a Virgem Maria com o Menino nos braços. Este ícone foi introduzido ainda pelo Papa João Paulo II como símbolo da presença de Maria junto dos jovens. Com 1,20 metros de altura e 80 centímetros de largura, o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani está associado a uma das mais populares devoções marianas em Itália. É antiga a tradição de o levar em procissão pelas ruas de Roma, para afastar perigos e desgraças ou pôr fim a pestes. O ícone original encontra-se na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, e é visitado pelo Papa Francisco que ali reza e deixa um ramo de flores, antes e depois de cada viagem apostólica.
O jogo “O Elvas” – Coruchense, no domingo, às 15 horas, no Estádio Municipal, encontra-se abrangido pelas regras que o Governo apresentou ontem quinta-feira e como tal será necessário apresentar um teste negativo.
Segundo o clube avançou esta tarde, seria apenas necessário ser portador de certificado de vacinação digital válido. No entanto, conforme apurou a Rádio ELVAS, as regras de acesso a recintos desportivos estão reguladas até 9 de janeiro pelo Resolução do Conselho de Ministros nº 181-A/2021 de 23 de dezembro ultimo, artº 27, alíneas a) e b) do ponto 1 e obrigam a apresentação de resultado de teste negativo PCR com 72 horas ou antigénio há menos de 48 horas, são aplicadas ao jogo do Municipal.
A fiscalização do cumprimento desta regras é da PSP, já que o Estádio Municipal se encontra na área de intervenção desta força policial.
Se até à data e hora do jogo (domingo às três da tarde) a DGS determinar de forma diferente esta regra poderá ser alterada.
Elvas regista, esta sexta-feira, 7 de janeiro, 83 novos casos de Covid-19, assim como mais 75 recuperações da doença.
Nos últimos 14 dias, entre 25 de dezembro e 7 de janeiro, Elvas acumulou 629 novos infetados com a doença. Na proporção a 100 mil habitantes, o concelho sobe para 3026 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
No concelho, encontram-se, agora, ativos 303 casos de infeção, mais oito que ontem. Desde o início da pandemia, Elvas registou 2630 casos positivos, 34 óbitos e 2293 altas.
Depois de acusado de ser o responsável, juntamente com o anterior executivo do Município de Elvas, pela não apresentação de uma candidatura aos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no que diz respeito à reconversão de Áreas de Acolhimento Empresarial, no valor de seis milhões de euros, Nuno Mocinha garante que tudo “não pode passar de um lapso” e que tal “é mentira”.
O antigo presidente da Câmara Municipal de Elvas revela que, nos últimos tempos e depois das eleições de setembro, tem “visto muita coisa” e não tem dito nada, porque se quer manter afastado e seguir com a sua vida, mas garante que “tudo tem o seu limite”. “Eu hoje vi, num jornal da terra, que, afinal de contas, a responsabilidade dos seis milhões de euros não virem para Elvas é do executivo do Nuno Mocinha. Nada mais falso”, começa por dizer, numa conferência de imprensa, que decorreu, ao final da tarde desta quinta-feira, 6 de janeiro, no hotel Vila Galé, em Elvas.
Nuno Mocinha garante que a acusação lhe é feita “é perfeitamente injusta”, lembrando que, a 8 de outubro, já não era presidente da Câmara. “Eu não tenho nada a ver com o que se passou depois do dia 8 de outubro, porque eu já não estava na câmara para poder apresentar o que quer que fosse, em termos de candidaturas, a este ou outro qualquer programa”, assegura.
A candidatura, explica Mocinha, desenvolvida em duas fases, envolvia quase quatro milhões de euros, de fundos do PRR, para painéis fotovoltaicos, sendo que o objetivo da autarquia, na altura, era construir, na zona industrial da cidade, uma comunidade energética. A intenção de candidatura, apresentada pela Câmara de Elvas, incluía ainda uma estação de produção e armazenamento de hidrogénio verde, num valor estimado de um milhão e 200 mil euros, e dois postos de abastecimento: um de hidrogénio verde e outro para veículos movidos a eletricidade.
Mocinha recorda que esta candidatura remonta a 12 de agosto, dois dias após a abertura de candidaturas, para a apresentação de intenção, quando é informado da situação. Entre 16 e 20 de agosto, “os técnicos da câmara, juntamente com uma empresa especializada na área, foram analisando o que era necessário para fazer a candidatura e dando os primeiros passos para que essa candidatura pudesse ser feita”. Já a 2 de setembro, “o vereador enviou os documentos que eram necessários para o Gabinete de Candidaturas, com os nomes das empresas, números de funcionários, o ano de início de atividades, e no dia 14 de setembro, o Gabinete de Candidaturas instruiu o processo para que fosse aprovado, pelo presidente da câmara, para que pudesse ser apresentada essa intenção de candidatura”.
O antigo presidente da Câmara de Elvas revela que, das empresas que poderiam usufruir desta candidatura, “só responderam afirmativamente dez”, sendo que a candidatura poderia, numa outra fase, englobar mais empresas. A 15 de setembro, a manifestação de interesse, “ou seja, a primeira fase da candidatura, é submetida a tempo e horas”.
No dia 13 de outubro, já depois da tomada de posse (foi a 8 de outubro) do executivo liderado por Rondão Almeida, adianta Nuno Mocinha, “o novo elenco camarário toma conhecimento e aprova o despacho e a candidatura”, tendo a CDDR Alentejo notificado, um dia depois, a Câmara, dando conta que “aquela intenção de candidatura estava apta a passar à segunda fase”.
Mocinha revela ainda que, a 27 de outubro, “Rondão Almeida dá ordem aos serviços para se proceder em conformidade para que a candidatura fosse feita, sendo que a 22 de outubro é publicado o aviso que apresenta todos os requisitos que a candidatura deve apresentar”. A 24 do mesmo, “os serviços informam a Câmara Municipal disso mesmo e que candidatura era para ser apresentada até 2 de dezembro”. Já no dia 30 de novembro “a empresa que ajudou a fazer a primeira fase, manifestou interesse e disse que se a câmara tivesse os elementos, que ainda se estava a tempo de se apresentar a candidatura”. “Chegámos às 16.59 horas do dia 2 de dezembro e não houve qualquer candidatura entregue”, lamenta.
Posto isto, e com a sua saída da autarquia, no início de outubro, Nuno Mocinha questiona-se como é que a culpa pode ser sua para o facto da apresentação da candidatura não ter sido feita em 2 de dezembro. Isso quer dizer que para o ano, a Câmara Municipal não apresenta uma candidatura e a responsabilidade ainda continua a ser do anterior presidente da câmara”, diz ainda.
Perante algumas acusações que lhe têm sido feitas, Mocinha diz ainda que não deixou a Câmara falida, adiantando que toda a situação do município foi transmitida ao atual presidente, inclusive relativamente a esta candidatura. Garante também que não é verdade que não houvesse dinheiro para comprar as prendas de natal para as crianças.
“Calado até agora”, Mocinha garante que deixou uma câmara “gerível”. Deixa ainda um recado ao atual executivo, relativamente ao aviso que se encontra aberto, até maio, para candidaturas ao programa Acessibilidade 360. “Só espero que não deixem escapar também este e depois venham dizer que a culpa também foi do antigo executivo”, remata.
Um veículo pesado de mercadorias tombou, esta manhã de quinta-feira, 6 janeiro, depois de passar as portagens de acesso à A6, no nó de Borba.
Da ocorrência, para a qual o alerta foi dado às 11.40 horas, há a registar um ferido, considerado leve, que foi transportado para o Hospital do Espírito Santa de Évora, segundo informou o CDOS de Évora.
No local estiveram os Bombeiros Voluntários de Borba, a Brisa e GNR, num total de oito elementos, apoiados por quatro viaturas.
Elvas regista, esta quinta-feira, 6 de janeiro, 99 novos casos de Covid-19 e também mais 223 recuperações da doença.
O valor registado nas últimas 24 horas é o mais elevado da pandemia, ultrapassando o máximo anterior, que era de 88 e foi registado a 31 de dezembro.
Nos últimos sete dias, entre 31 de dezembro e 6 de janeiro, Elvas registou 426 novos infetados em sete dias.
No concelho, encontram-se, agora, ativos 295 casos de infeção, menos 124 que ontem. Desde o início da pandemia, Elvas registou 2.547 casos positivos, 34 óbitos e 2.218 altas.
Terminado o Conselho de Ministros desta quinta-feira, 6 de janeiro, e depois ouvidos, ontem, os especialistas, na reunião do Infarmed, o primeiro-ministro, António Costa, apresentou hoje ao país um conjunto de novas medidas de combate à Covid-19.
“Apesar de ser previsível um crescimento significativo do número de casos, podemos avançar na próxima semana, com cautela”, disse António Costa, revelando que 89% da população já recebeu o esquema vacinal completo e três milhões de portugueses já tomaram a dose de reforço.
Entre as medidas anunciadas, Costa revelou que as escolas vão mesmo abrir na segunda-feira, dia 10 de janeiro. Deixa de ser necessário o isolamento de turmas, sendo que o Governo irá apostar numa estratégia de testagem, no decorrer das duas próximas semanas.
Já o teletrabalho vai continuar obrigatório até à próxima sexta-feira, dia 14 de janeiro, passando a ser recomendado a partir dessa data.
Bares e discotecas vão continuar fechados até 14 de janeiro, sendo que, depois dessa data, será exigido um teste para entrar, mantendo-se a proibição de consumo de bebidas alcoólicas na via pública.
Obrigatória vai continuar a ser também a apresentação de certificado digital de vacinação para aceder a restaurantes, estabelecimentos turísticos e alojamento local, espetáculos culturais, eventos com lugares marcados e ginásios. O certificado digital volta a dar acesso também a cinemas.
Nas lojas, acabam as proibições de saldos e promoções. Ainda assim, mantêm-se as restrições às lotações, sendo permitida apenas uma pessoa por cada cinco metros quadrados.
As entradas no país vão também continuar a ser fiscalizadas, estando todos aqueles que cheguem de avião a Portugal sujeitos à realização de um teste. O Governo vai aplicar multas às companhias aéreas que não cumpram as normas.
Para visitas a lares, doentes internados ou grandes eventos, o Governo quer um aumento da testagem para quem não tem ainda a dose de reforço. Para quem não tenha a dose de reforço, há mais de 14 dias, será exigido teste negativo para essas visitas.
O isolamento, a partir de segunda-feira, é apenas para casos positivos e coabitantes. Pessoas com dose de reforço não precisam de ficar em isolamento.
A modalidade “Casa Aberta” está disponível estas quinta e sexta-feiras assim como sábado e domingo (dias 6, 7, 8 e 9) para a vacinação contra a Covid-19, para crianças dos 5 aos 11 anos, no período da manhã, das 9 às 13 horas, e para a comunidade escolar (professores e auxiliares), no período da tarde, das 14 às 17 horas.
São elegíveis para a dose de reforço, no regime de “Casa Aberta”, sem limites de idade, os utentes pertencentes à comunidade escolar (professores e auxiliares) que não tiveram Covid-19 e já completaram o esquema vacinal há pelo menos cinco meses.
Nos 15 concelhos do distrito de Portalegre este regime decorre esta quinta-feira, em todos os Centros de Vacinação Concelhia, exceto em Arronches. Já amanhã, sexta-feira, dia 7, este processo decorre apenas em Arronches.
Já no sábado, apenas os Centros de Vacinação Concelhia de Campo Maior, Elvas, Ponte de Sor e Portalegre estão abertos neste regime; e no domingo todos os centros de vacinação do distrito funcionarão em “Casa Aberta”.
São igualmente elegíveis para a vacinação contra a Covid-19 ou contra a Gripe, os utentes com mais de 40 anos, com vacinação primária Jansen e com mais de 60 anos, vacinados com as restantes marcas, que não tiveram Covid-19 e já completaram o esquema vacinal há pelo menos cinco meses. Este regime ocorrerá apenas nos Centros de Vacinação concelhios abertos no sábado (dia 8 de janeiro) e domingo (dia 9 de janeiro) no horário da tarde (das 14 às 17 horas).
Quinta-feira, 6 de janeiro
Alter do Chão, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Avis, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Campo Maior, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Castelo de Vide, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Crato, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Elvas, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Fronteira, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Gavião, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Marvão, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Monforte, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Nisa, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Ponte de Sor, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Portalegre, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Sousel, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Sexta-feira, 7 de janeiro
Arronches, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Sábado, 8 de janeiro
Campo Maior, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Elvas, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Ponte de Sor, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Portalegre, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Domingo, 9 de janeiro
Alter do Chão, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Arronches, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Avis, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Campo Maior, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Castelo de Vide, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Crato, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Elvas, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Fronteira, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Gavião, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Marvão, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Monforte, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Nisa, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Ponte de Sor, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Portalegre, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
Sousel, das 9:00h às 13:00h, para crianças, e das 14:00h às 17:00h, para a comunidade escolar;
A meta de 16% para a execução dos fundos estruturais em 2021 foi ultrapassada, tendo sido executados, desde o início do ano passado, 18% das verbas do quadro comunitário do PT2020. Com isto, já se atingiu uma taxa de 70% de execução global, com quase 15 mil milhões de euros.
Foi uma “enorme satisfação” para o Governo, assegura Ricardo Pinheiro, secretário de Estado do Planeamento, perceber que a meta estabelecida de 60%, até final de 2021 foi superada, recordando que, no início de 2020, Portugal encontrava-se com uma taxa de execução dos fundos estruturais na ordem dos 53%.
Isso, adianta o secretário de Estado, levou a uma necessidade e à exigência de se “conseguir acompanhar, ao máximo, todos os programas operacionais, à escala nacional, mas também garantir que Portugal conseguia aproveitar, de uma forma completamente organizada e estruturada, adaptar as medidas de política àquilo que são as verdadeiras necessidades das empresas, das instituições públicas, dos hospitais, da área da saúde ou das instituições particulares de solidariedade social”.
Entre os vários programas operacionais que superaram “e bem” a meta que estava estabelecida para 2021, encontra-se o da região Alentejo. “Com nível de coerência e de harmonização entre aquilo que é a Agência de Desenvolvimento e Coesão, o próprio Governo e determinados organismos, conseguiu-se, de uma forma prática, fazer chegar aquilo que são os projetos aprovados e estas verbas às empresas e instituições públicas do nosso país”, revela Ricardo Pinheiro. Com programas como este a atingirem as metas estabelecidas, Portugal supera em mais de 200 milhões de euros o previsto para execução em 2021.
O POCI, o Programa Operacional de Competitividade e Internacionalização, adianta o secretário de Estado, superou a meta dos 675 milhões de euros, sendo que a 30 de dezembro, tinha 903 milhões executados, ou seja, ultrapassou em mais de 200 milhões a verba que estava pré-estabelecida para 2021. “Deixa-nos numa situação particular em relação a todo um mecanismo que foi desenvolvido durante o último ano para execução e acompanhamento dos fundos comunitários em Portugal, independentemente da área estratégica que estamos a analisar”, assegura Ricardo Pinheiro.
O secretário de Estado explica ainda que Portugal foi o terceiro país que mais despesa viu reembolsada, em quase 66%, entre os estados-membros da União Europeia com pacotes financeiros comparáveis, superiores a sete mil milhões de euros. Num conjunto de cerca de 400 programas nacionais financiados na União Europeia por fundos de coesão, Portugal tem quatro no “Top 20” em execução.
A dotação do PT2020, em termos globais, revela Ricardo Pinheiro, é de 21 mil milhões de euros, sendo que, até final do ano passado, foram executados cerca 15 mil milhões, o que corresponde aos 70% de execução, o que faz de 2021 o segundo melhor ano de execução de fundos estruturais, em Portugal.
Da dotação de 327 milhões de euros no Alto Alentejo, 97 milhões foram alocados às empresas. “O apoio às pequenas e médias empresas rondou os 56 milhões de euros. São dados muito relevantes em relação à forma como o Alto Alentejo se posiciona nesta realidade”, adianta Ricardo Pinheiro. Para além das empresas, as associações empresariais, universidades, políticas ativas de emprego, educação, ciência, transportes e os municípios “são algumas das grandes áreas que têm a referência naquilo que são os principais apoios dos fundos estruturais no nosso país”.
Já o pagamento, de mais de mil milhões de euros de ajudas relativas do programa APOIAR, um instrumento de apoio à tesouraria das micro e pequenas empresas, em cerca de três meses, assegura Ricardo Pinheiro, “revela bem a agilidade com que Portugal se posicionou” a este nível.
A 22ª edição do Raide Hípico de Santa Eulália “Luís Tello Barradas”, que normalmente decorre no mês de janeiro, foi adiado, segundo informa a comissão organização da prova.
Em causa está a situação pandémica atual. A comissão informa ainda que está, neste momento, “em conversações com a Federação Equestre Portuguesa, para marcar nova data, para a realização do raide”.
Esta iniciativa costuma juntar dezenas de cavaleiros oriundos de diversos países, junto aos silos da Cersul, em Santa Eulália.
Duas empresas vão investir cerca de 17 milhões de euros, junto aos silos da Cersul, em Santa Eulália, para a construção de um lagar e uma empresa que transforma, de forma biológica e sem poluição, o bagaço de azeitona.
A empresa responsável pela construção do lagar é a Lagarices, com sede em Elvas e que desenvolve a sua atividade principal no âmbito de produção de azeite. Miguel Gonçalves, um dos sócios gerentes desta empresa, explica que “o lagar resulta da necessidade de um grupo de produtores em escoar a sua azeitona. Este é um projeto que pretende produzir azeite de qualidade com as azeitonas da região”.
A construção deste lagar representa um investimento de “sete milhões de euros, cerca de dois milhões de fundos comunitários. Vamos criar cinco postos de trabalho permanentes, sendo que na época de azeitona teremos mais uns quantos sazonais”, garantiu.
A obra do lagar deverá começar ainda este mês. A previsão é que esteja concluída no final de setembro para que possa funcionar, em pleno, já na próxima campanha de apanha de azeitona.
Paralelamente, vai ser construída uma fábrica de transformação de bagaço de azeitona. O projeto resulta de uma parceria entre a EntoGreen e a Lagarices e vai transformar este subproduto, “através de meios biológicos, em proteína animal e matéria orgânica”, de acordo com Miguel Gonçalves.
Bagaço de azeitona
Esta vai ser a primeira unidade de transformação do bagaço em matéria orgânica o que vai permitir que as duas empresas se complementem. O lagar “fornece o bagaço de azeitona e a empresa transforma-o sem haver qualquer tipo de poluição ambiental. Este era um subproduto que causava alguns problemas. Desta forma será transformado numa mais valia. Vamos utilizar larvas de uma mosca para comerem o bagaço. Os excrementos da larva serão matéria orgânica que poderemos espalhar nos nossos campos e a própria larva será transformada em proteína animal que serve para ser aplicada em rações. Trata-se de um método completamente revolucionário e seremos a primeira empresa a transformar o bagaço desta forma”.
A unidade de transformação do bagaço de azeitona resulta de um investimento de cerca de 10 milhões de euros, sendo que a obra deverá estar concluída apenas em 2023.
Estes dois investimentos, de cerca de 17 milhões de euros, resultam na criação de cerca de 55 postos de trabalho permanentes: cinco no lagar e cerca de 50 na empresa de transformação do bagaço de azeitona.
Os habituais rebuçados foram hoje, 5 de janeiro, trocados por máscaras, na tradicional Cavalgata dos Reis Magos, em Badajoz: um dos momentos mais importantes do natal no país vizinho, que não se realizou no ano passado.
Belchior, Baltazar e Gaspar, vindos do Oriente, chegaram por volta das 17 horas, hora local, à estação de comboios da cidade pacense, onde foram recebidos pelo alcaide, Ignacio Gragera, para depois se dar início ao habitual desfile dos carros alegóricos.
Desta feita, em menor quantidade, os carros foram decorados, entre outros, com elementos alusivos a filmes infantis, como os Minions, Alice no País das Maravilhas, Hércules e Idade do Gelo.
Para Ignácio Gragera, este é “o momento mais bonito” de toda esta quadra, assegurando que o importante é que as crianças possam desfrutar de uma festa que é preparada para elas. Apesar das diferenças, relativamente a outros anos, tendo em conta a ausência dos rebuçados e a menor quantidade de crianças e carros alegóricos, o alcaide assegura que “o mais importante, acima de tudo, é a saúde” de todos, tendo esperança num 2022 “brilhante” para a Eurocidade.
Durante a manhã, a população de Badajoz teve oportunidade de provar o Roscón, o tradicional Bolo-Rei, na hora do pequeno-almoço, no Passeio de São Francisco, numa tradição agora recuperada na véspera de Dia de Reis.
Elvas regista, esta quarta-feira, 5 de janeiro, 87 novos casos de Covid-19 e 16 recuperações da doença.
Trata-se do segundo maior número de casos diários, apenas superado por 88 casos no passado 31 de dezembro. Nos últimos sete dias, Elvas teve 382 casos de doença, uma média de quase 55 casos em cada 24 horas.
No concelho, encontram-se ativos 419 casos ativos de infeção, mais 71 do que ontem.
Desde o início da pandemia, Elvas registou 2448 casos positivos, 34 óbitos e 1995 altas.
Os elvenses acorreram, em massa, na manhã desta quarta-feira, 5 de janeiro, ao Coliseu de Elvas, para se testarem à Covid-19, de forma gratuita, no primeiro de quatro dias desta iniciativa promovida pelo Município.
Os testes são realizados apenas com marcação, sendo que, e tal como a Rádio ELVAS já ontem tinha avançado, para hoje, as cem vagas disponíveis foram todas preenchidas.
É pela porta traseira deste espaço, designada de porta das cavalariças, que é feita esta testagem gratuita. Neste local encontram-se uma enfermeira e uma administrativa da Cruz Vermelha, uma vez que esta testagem resulta de uma parceria entre a Câmara, esta instituição e a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo.
Ana Rente, enfermeira responsável por esta testagem afirma que a mesma “está a correr bem” e que, até às 11 horas, 60 pessoas já tinham sido testadas à Covid-19, admitindo que “estava a fazer falta esta testagem, uma vez que tendo em conta este número, a população está a aderir bastante”.
Apesar de a testagem ser por agendamento, as pessoas devem aguardar por ordem de chegada. A enfermeira explica ainda que a pessoa é chamada, são-lhe solicitados o número de telefone e email, assim como outros dados pelo que é necessária a apresentação do Cartão de Cidadão. Depois de feito o teste, dentro de uma hora é enviada uma mensagem com o resultado do teste, assim como o certificado, sendo que os dados são também enviados para o SINAVE.
Ana Rente revela ainda que há instituições, que “em grupo, agendaram o teste, para estarem testados, de forma preventiva”.
A nossa reportagem falou com algumas pessoas que aguardavam na fila pela sua vez, para a realização do teste. No caso de Filipa agendou a marcação para si, para o marido e os dois filhos, porque tendo em conta que vai regressar ao trabalho e os filhos à escola, quer “estar mais descansada”, considerando “importante a testagem”.
Já José Cordeiro decidiu marcar teste para visitar a sua mãe no lar de Santa Eulália, uma vez que é necessária “a apresentação de um certificado”.
Considerando que “há pessoas que não têm outra forma de fazer o teste”, Benedita Canhão, decidiu fazê-lo para estar mais descansada e, para si esta “é a forma mais rápida de perceber” se estamos ou não infetados.
Tendo em conta que em Elvas a oferta ao nível de testes gratuita tem sido pouca e que a existe praticamente não tem vagas, de forma a sentir-se “mais seguro com os contactos” que tem José Chagas decidiu hoje fazer o seu primeiro teste.
A testagem gratuita volta a acontecer amanhã, 6 de janeiro, (para a qual as vagas também já estão todas preenchidas) e nos dias 11 e 12 deste mês, sendo que é necessário o agendamento através do número de telefone da Câmara de Elvas (268 639 740).
O Grupo de Cantares Santos Rezes de Barbacena, no concelho de Elvas, vai, nesta noite de 5 de janeiro, ainda que de forma contida, devido à pandemia, cantar aos Reis, como manda a tradição.
Hugo Tiago, membro do grupo, explica que não vão fazer como em anos anteriores, uma vez serão “cerca de dez os elementos a participar”, onde todos serão “testados com recurso a testes rápidos à Covid-19” e irão percorrer apenas “meia dúzia de casas”, em Barbacena, “para assinalar a data e para que a tradição não se perca, uma vez que já no ano passado a iniciativa não se realizou”.
Hugo Tiago adianta ainda que esta é uma forma comemorar o Dia de Reis e, em anos anteriores, “normalmente vinham pessoas de fora, o que não acontece este ano, pelo que o Cantar aos Reis será breve e curto, com pouca gente e como mandam as regras da Direção-Geral da Saúde”, esclarece.
A Novadelta, do Grupo Nabeiro, em Campo Maior, é a segunda empresa que regista mais patentes no país, ocupando a quarta posição num barómetro divulgado, recentemente, pela Inventa, empresa especializada em proteção de propriedade intelectual e direitos de autor.
De acordo com a segunda edição do Barómetro Patentes Made in Portugal, em 2020, o Alentejo cresceu mais de 90% em pedidos de patentes submetidos no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), quando comparado com o ano anterior. Em 2019, na região, foram submetidos 31 pedidos, enquanto em 2020 foram 59, cinco deles com origem em Campo Maior, na empresa de Rui Nabeiro. Mas para além do registo de patentes em Portugal, a Delta tem-no feito também em países como Estados Unidos da América e China.
A Delta, na região, garante Vítor Sérgio Moreira, coordenador da equipa de patentes da Inventa, é a empresa que mais se sobressai, tendo em conta as diversas tecnologias que tem procurado desenvolver, sobretudo ao nível de novas máquinas de preparação de café. “A Delta utiliza muito o sistema de submissão de pedidos internacionais, por meio do tratado de cooperação em patentes, além, claro, dos países da Europa”, adianta.
Apesar do predomínio da Delta, existem outras organizações, no Alentejo, que têm efetuado alguns pedidos de patentes. Vítor Sérgio Moreira destaca o Instituto Politécnico de Beja e o Centro de Biotecnologia Agrícola e Agroalimentar do Alentejo (CEBAL).
Vítor Sérgio Moreira, coordenador de patentes na Inventa
E recordando a polémica recente do registo dos capotes alentejanos, por parte de um empresário do norte do país, o responsável, que considera “lamentável” o sucedido, explica que há diferenças entre um registo de um desenho ou modelo, que era esse o caso, de uma patente, que “visa proteger uma solução técnica para um problema que exista”. Os requisitos de patentes podem ser feitos apenas em caso de apresentação de “novos produtos, que resolvam algum problema técnico”, como um medicamento para o tratamento de alguma doença, e “estão relacionados com melhorias inventivas em relação ao que já é conhecido no estado da técnica, sejam produtos, sejam processos”.
A nível nacional e à frente da Novadelta, neste barómetro da Inventa, surgem apenas as Universidades do Minho, em primeiro lugar, a do Porto, em segundo, e a Bosh, em terceiro.
Os setores farmacêutico, de engenharia civil, de tecnologias médicas e da química orgânica fina são os que mais se destacam nos pedidos de patente com origem em Portugal, embora invenções relacionadas com tecnologias computacionais e comunicação digital estejam em franca ascensão.
Entre 2001 e 2019, revela ainda a Inventa, assiste-se “a uma clara evolução do total de número de pedidos de patente com origem em Portugal com uma taxa média de crescimento anual de 10,83%”.
A Inventa destaca ainda, não só a quantidade, mas também “a qualidade dos pedidos de patentes apresentados com origem em Portugal, tendo alcançado uma taxa média de crescimento anual de 10,27% do número total de patentes concedidas, sendo esse valor superior a muitos países europeus, tais como Reino Unido, Alemanha e Espanha”.
Pode consultar aqui a segunda edição do Barómetro Inventa – Patentes Made in Portugal.
Uma coleção de roncas de Elvas, produzidas por Luís Pedras, está até amanhã, 6 de janeiro, Dia de Reis, em exposição, na Casa da Cultura, na Praça da República.
Trata-se de uma exposição que o artista elvense garante ser uma retrospetiva da sua obra, relativamente ao trabalho de reabilitação e restauro deste instrumento musical “tão identitário” da cultura de Elvas, com trabalhos de coleções particulares, como é o caso, entre outros, da Câmara Municipal e de Gaspar Magarreiro, e alguns apontamentos fotográficos, com imagens de fotógrafos como José Silva, Jorge Grenho e Jacinto César.
Este, garante o oleiro, é o momento “de virar a página” do seu projeto, depois dos milhares e milhares de roncas que já produziu, que se encontram espalhados por países de quase todos os continentes, algumas delas agora em exposição: umas mais tradicionais, outras mais contemporâneas e outras que são “inspiradas na reinterpretação do instrumento, que é africano”.
A ronca, um instrumento que remonta aos tempos do Neolítico, adianta Luís Pedras, tem muitos outros nomes. Há quem lhe chame zabumba, zurra-burros, zamburra e até roncadeira. “Mas o que mais prezo é respeitar a alma e a essência do instrumento, que de facto é muito arcaico. Estamos a falar de há dez mil anos. São os primeiros membranofones de fricção, que foram descobertos após a descoberta dos foles”, revela o oleiro elvense.
Na Casa da Cultura, Luís Pedras apresenta, para além das roncas, uma intervenção artística, com recurso a materiais de construção, como barro e tijolos. “25 anos de Roncas D’Elvas” pode ser visitada, com entrada livre, até amanhã, das 10 às 13 horas e das 14 às 17 horas.
Já não há vagas para a testagem gratuita à Covid-19, de amanhã, dia 5 de janeiro, naquele que é o primeiro de quatro dias desta iniciativa, que decorre no Coliseu de Elvas, informa a Câmara Municipal.
“Os utentes que vão realizar teste devem estacionar as suas viaturas no parque de estacionamento, sendo que o acesso será feito pelas traseiras, onde se encontra instalado o centro de testagem, que estará identificado”, adianta a autarquia.
O município alerta ainda para o facto de que estes utentes não devem “utilizar a fila de testagem existente, sendo que o centro está instalado do lado direito do equipamento, por onde normalmente acedem os cavaleiros”. Devem aguardar no local, com máscara e mantendo o distanciamento social, aguardando indicações.
Esta testagem, que resulta de uma parceira com a Cruz Vermelha, repete-se no dia seguinte, quinta-feira, 6 de janeiro, bem como nos dias 11 e 12 deste mês.
O posto de testagem vai funcionar, nestes dias, das 9 às 13 horas, mediante marcação prévia e por ordem de marcação, devendo os interessados em realizar teste ligar para o Município de Elvas, através do número 268 639 740.
Depois da Rádio ELVAS ter tornado público que o Município de Elvas deixou cair por terra uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) no valor de seis milhões de euros (ver aqui), relativa à reconversão de Áreas de Acolhimento Empresarial, o presidente da Câmara, Rondão Almeida, revelou, ao início da tarde desta terça-feira, 4 de janeiro, em conferência de imprensa, que, apesar da intenção de candidatura ter sido aprovada, numa primeira fase, “não estavam reunidas as condições” para avançar para uma segunda.
Esta candidatura, que estava relacionada com a eficiência energética dos pavilhões da zona industrial da cidade, com o objetivo de se implementar uma bomba de hidrogénio naquela área, para posterior abastecimento de viaturas, adianta Rondão Almeida, não reunia as condições necessárias a 22 de novembro, quando abre o concurso para a segunda fase e são exigidos, em oito dias, a apresentação de vários documentos.
“Era preciso que a Câmara estivesse munida de um estudo de viabilidade económica e financeira de todas as intervenções que se iriam fazer em 57 empresas instaladas no parque industrial das Fontainhas e Gil Vaz”, começa por revelar o autarca. Exigia-se também que fossem apresentados o consumo energético anual de cada uma dessas 57 empresas e todos os documentos de contratualização pública dos procedimentos, desde o início do próximo concurso.
“A Câmara de Elvas poderia ter o triplo dos técnicos que atualmente tem, que não tinha condições, de forma alguma, para organizar um processo de candidatura, para levar até ao fim”, assegura.
O autarca revela que apenas a 14 de setembro, um dia antes do término do prazo, é que a Câmara de Elvas notificou 36 dos 57 empresários para, num dia, manifestarem o seu interesse e juntarem-se à autarquia nesta candidatura. Dos 36, apenas dez responderam ao repto lançado, garante o presidente.
A segunda fase esteve aberta de 22 de novembro a 2 de dezembro, sendo que apenas foram dados oito dias úteis ao município para apresentar uma candidatura, com toda a documentação exigida, incluindo pareceres ambientais. “Não é em oito dias que se consegue organizar uma candidatura com aquele conjunto de elementos”, diz ainda, pelo que “não fazia qualquer sentido apresentar-se uma candidatura, gastar-se mais dinheiro, para depois Elvas surgir no mapa dos não aprovados, como aconteceu a dezenas de candidaturas pelo país fora”.
Rondão Almeida assegura ainda que a candidatura não foi preparada “a tempo e horas”, mas que, desde setembro, a Câmara Municipal está a preparar um estudo de eficiência energética, assim como um plano estratégico, com a apoio da CIMAA (Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo) e da AreanaTejo, para concorrer a outros fundos, assim que as candidaturas sejam abertas.
No mesmo período, o Município de Campo Maior concorreu e viu aprovados 15 milhões de euros para a sua zona industrial.
A exposição de roncas do colecionador António Brinquete está patente na capela do Forte de Santa Luzia, em Elvas, até quinta-feira, dia 6.
À Rádio ELVAS, António Brinquete referiu que “a exposição conta com um presépio feito de roncas, além de instrumentos de várias formas e materiais. Temos roncas de material reciclado, como latas, copos, tachos ou panelas. Comecei por fazer uma ou duas roncas mas quando comecei a participar em feiras tive que fazer mais. Atualmente, tenho mais de 200 roncas em casa”.
As roncas de Elvas têm por base uma vasilha de barro, coberta na boca por pele de coelho ou de borrego, presa ao centro uma cana fininha que, quando friccionada, emite um som parecido a um ronco arrastado. É ao som deste instrumento que, em Elvas e nesta região, se acompanham os cantes ao Menino. Supõe-se que este instrumento musical seja original no norte de áfrica e que tenha chegado à Península Ibérica, a partir do século VIII, através de diversas tribos berberes.
A Feira de Velharias regressou, nesta primeira segunda-feira do ano, 3 de janeiro, ao tabuleiro da Praça da República, em Elvas, depois de uma longa e forçada paragem, devido à pandemia.
Os poucos feirantes que compareceram dizem sentir a falta dos clientes, sobretudo dos espanhóis, sendo que, como revela Élia Abrantes, o recomeço está “a ser difícil”. “As pessoas acabaram por se desabituar, nós estávamos cá todas as segundas-feiras e era uma feira que já ia com algum balanço, quando encerrou, porque estávamos quase ao nível de vendas de Estremoz”, adianta esta comerciante.
Agora, não tem dúvidas Élia Abrantes, é preciso de ter calma e alguma paciência. “A maior parte dos nossos irmãos espanhóis não entendeu que podia passar só com a vacinação, mas as novas regras acabaram por nos afetar”, acrescenta. “Os espanhóis são fundamentais e quem disser o contrário, que me perdoe, mas é mentira”, diz ainda, adiantando que, nesta feira, vende de tudo um pouco: antiguidades, velharias, sobretudo de recheios de casas de pessoas já falecidas.
Já Joaquim Prudência, que veio de Estremoz, procura vender, em Elvas, artigos como livros e candeeiros. “Sempre negociámos, desde o tempo dos meus pais, mas antes não fazíamos este tipo de mercados. Tínhamos pessoas e casas, em Estremoz e Évora, que sabíamos que compravam cobre, loiças e outras coisas, e íamos diretamente a casa das pessoas”, revela.
Este feirante lembra que, durante largos meses, estas feiras ficaram em suspenso, não só em Elvas, como em outras localidades, mas que as responsabilidades “aparecem à mesma”. “Se não trabalharmos, onde é que o (dinheiro) arranjamos”, questiona-se, assegurando que, agora, tem tem esperança que, aos poucos, tudo possa voltar à normalidade.
Relógios e loiças são algumas das velharias que António tem disponíveis para venda, nesta feira. Alguns dos artigos têm mais de cem, sendo que muitos, confessa, até tem pena de se desfazer deles. “Aqui, em Elvas, costumamos vender mais aos espanhóis, mas agora não aparecem”, lamenta-se.
De recordar que a retoma da realização da Feira de Antiguidades, Velharias e Colecionismo, na Praça da República, foi aprovada, pelo executivo municipal de Elvas, a 24 de novembro.
A Medida de Apoio ao Reforço de Emergência em Equipamentos Sociais e de Saúde (MAREES), criada pelo Governo devido à pandemia, vai prosseguir no concelho de Elvas.
Este programa, “desenvolvido pela Câmara de Elvas, em colaboração com a Cruz Vermelha, permite, por um lado reforçar as equipas que prestam apoio aos idosos e por outro manter cerca de 50 postos de trabalho no concelho”, segundo declarações de Rondão Almeida, presidente da autarquia à Rádio ELVAS.
Esta medida foi criada em abril de 2020, no âmbito da pandemia Covid-19, e permite a instituições como lares de idosos a integração de pessoas para desenvolvimento de trabalho socialmente útil.
Os saldos estão proibidos desde o passado dia 25 e até 9 de janeiro, em Portugal, nas lojas físicas; no entanto, algumas lojas promovem este tipo de descontos online.
Esta medida foi tomada depois do Conselho de Ministros da passada semana, sendo que no comunicado consta que até 9 de janeiro de 2022 “são proibidas, em estabelecimento, práticas comerciais com redução de preço”.
Pamela Figueira (na foto) é funcionária numa loja do centro histórico da cidade (PTN Store) e refere que a situação está “muito complicada. Esperemos que, a partir do dia 9, possamos entrar com saldos e descontos nos nossos artigos para dar mais movimento à nossa cidade e ao nosso comércio que estão completamente desertos”. A opção para praticar preços mais baixos passa pela página de internet, onde os saldos “são permitidos”.
Também o prazo para devoluções e trocas foi alargado até 31 de janeiro. Normalmente, os saldos costumam ocorrer no período entre o Natal e o ano novo e depois nos primeiros dias do ano, sendo que este ano, a situação não se verifica, pelo menos, nas lojas físicas.
Elvas regista este domingo, 2 de janeiro, 73 novos casos de Covid-19 e duas recuperações da doença. No concelho, encontram-se ativos 342 casos ativos de infeção, mais 71 que ontem.
Este é o segundo maior número de infeções diárias registadas no concelho, desde o início da pandemia, sendo superado, apenas, pelos 88 casos positivos, reportados na passada sexta-feira, 31 de dezembro.
Na última semana, entre segunda-feira 27 de dezembro e domingo 2 de janeiro, o concelho de Elvas teve 306 novos casos da doença. Só nos últimos quatro dias, houve 255 novos infetados.
Desde o início da pandemia, Elvas registou 2321 casos positivos, 34 óbitos e 1945 altas.
Um veiculo ligeiro despistou-se e entrou na fonte da “Puerta de Palmas” em Badajoz.
Segundo o jornal Hoy, o motorista do veículo terá triplicado o nível permitido de álcool no sangue e perdeu o controle ao tentar virar mais rápido do que o permitido da avenida Entrepuentes em direção ao centro da cidade.
Foto: redes sociais
O condutor saltou o controlo policial e esteve perto de atropelar um agente da polícia local, conforme terão confirmado ao jornal fontes policiais.
Apesar da força do impacto, que arrancou um dos pivôs de metal e soltou vários paralelepípedos que circundam a área de água, não houve feridos. Os airbags do veículo, um Golf de cor escura, foram ativados, e os dois ocupantes conseguiram deixar o carro pelo seu próprio pé.
A vacinação, na modalidade de “Casa Aberta”, segundo informa a ULSNA, estará disponível este domingo, 2 de janeiro, no distrito de Portalegre.
Esta modalidade encontra-se disponível para a vacinação contra a Covid-19 ou contra a Gripe de utentes com mais de 40 anos, com vacinação primária Jansen e com mais de 60 anos, vacinados com as restantes marcas.
São elegíveis para a dose de reforço no regime de “Casa Aberta” os utentes que não tiveram Covid-19 e já completaram o esquema vacinal há pelo menos cinco meses.
No distrito esta modalidade decorre nos locais habituais de vacinação nos seguintes concelhos e horários:
– Avis: das 10 às 13 horas
– Campo Maior: das 9 às 12 horas e das 14 às 16 horas
– Elvas e Ponte de Sor: das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas
– Fronteira, Gavião, Monforte, Nisa e Sousel: das 9 às 13 horas
– Portalegre: das 9 às 13 horas e das 14 às 16.30 horas
A população residente nos restantes concelhos, poderá deslocar-se a qualquer um dos concelhos onde haverá vacinação, sem necessidade de marcação prévia.
Uma Feira do Livro Solidária está a decorrer na Biblioteca Municipal de Elvas Dra. Elsa Grilo, em Elvas, até ao próximo dia 14.
A iniciativa conta com “livros que são entregues em troca de bens alimentares para humanos e não humanos”, explica Paula Calado, vereadora na autarquia local.
A Feira do Livro solidária pretende angariar alimentos para o Banco Alimentar Contra a Fome e para o Movimento Animal de Elvas. A atividade decorre na sala Polivalente da Biblioteca Municipal, de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas.
A Delta Cafés é eleita, pela Rádio ELVAS, a empresa do ano de 2021, que fica marcado pela ascensão de Rui Miguel Nabeiro, neto do fundador do Grupo Nabeiro à presidência executiva da empresa.
O fundador Rui Nabeiro continua a ser presidente do Conselho de Administração, órgão que é composto pelos membros da família João Manuel Nabeiro e Helena Nabeiro (filhos) e Rui Miguel Nabeiro, Ivan Nabeiro, Rita Nabeiro (netos) e ainda António Cachola.
A Delta, que já leva 60 anos de atividade, emprega cerca de quatro mil funcionários. A empresa nasceu em Campo Maior, “num pequeno armazém com 50 metros quadrados e sem grandes recursos”, iniciando a sua atividade “com apenas duas bolas de torra de 30 quilos de capacidade”, lê-se no site da Delta.
A aposta da marca foi sempre “na inovação e na qualidade, garantindo o desenvolvimento de uma gama de produtos adaptada e customizada”.
A qualidade do café da Delta é inquestionável, mas a ação do Grupo Nabeiro vai muito para além da produção desta bebida. A responsabilidade social e ambiental, para além da sustentabilidade, fazem de Rui Nabeiro e de todo o grupo uma referência a nível local, nacional e internacional.
Rondão Almeida, presidente da Câmara Municipal de Elvas, foi considerado, pela Rádio ELVAS, a figura política de 2021.
O autarca governou a câmara de Elvas, pelo Partido Socialista, durante 20 anos consecutivos, entre 1993 e 2013, quando a lei da limitação de mandatos o impediu de se recandidatar. Em setembro de 2016, anunciou oficialmente a sua recandidatura à Câmara Municipal de Elvas nas eleições autárquicas de 2017, desta vez como independente pelo movimento “Elvas é o Nosso Partido”, onde ficou em segundo lugar elegendo três vereadores.
Em setembro de 2021, recandidatou-se novamente à Câmara Municipal de Elvas pelo movimento independente “Movimento Cívico por Elvas”, onde saiu vencedor com 37,87% dos votos, sendo eleito presidente da Câmara Municipal de Elvas.
Nesta quadra festiva, o comendador Rui Nabeiro pede a toda a população para que “todos juntos possam fazer melhor e servir uns aos outros, com carinho e com amor”.
“Neste momento, não podemos pensar como estamos. Temos de pensar o que podemos fazer para servir melhor uns aos outros”, sublinhou.
“Eu continuo a pensar que o mundo não acaba. O mundo tem de continuar e pensar na proximidade e não na longevidade, porque hoje é e amanhã não é”.
O comendador termina com um pedido de “mais alguma esperança para o próximo ano”.
Elvas regista, esta sexta-feira, 31 de dezembro, 88 novos casos de Covid-19 e também mais 25 recuperações da doença.
O valor registado nas últimas 24 horas é o mais elevado da pandemia, ultrapassando o máximo anterior, que era de 55 e foi registado ontem, 30 de dezembro. O máximo anterior estava em 44, verificado a 9 de janeiro deste ano.
No concelho, encontram-se, agora, ativos 249 casos de infeção, mais 63 que ontem. Desde o início da pandemia, Elvas registou 2209 casos positivos, 34 óbitos e 1926 altas.
Rondão Almeida (na foto), presidente da Câmara Municipal de Elvas, deseja que, em 2022, todos os elvenses “aproveitem o seu dia-a-dia porque basta vir um inimigo invisível, como é o caso da pandemia, para eliminar todos os projetos definidos”.
“Esta experiência da pandemia ensina-nos que devemos abrandar os nossos projetos, as nossas ambições e mesmo aquilo que são as relações entre os seres humanos. Elvenses, aproveitem o dia a dia. Evitem as discussões entre uns e outros e aproximem-se mais com amor, principalmente junto daqueles que mais precisam do nosso apoio”, sublinhou o autarca.
Rondão Almeida espera ainda que “um dia, todos possamos dizer que temos uma habitação e uma refeição condigna e que os nossos filhos e os nossos netos possam ter um emprego junto dos familiares. É precisamente o que eu desejo para 2022”.
Elvas regista, esta quinta-feira, 30 de dezembro, 55 novos casos de Covid-19 e também mais seis recuperações da doença.
O valor registado nas últimas 24 horas é o mais elevado da pandemia, ultrapassando o máximo anterior, que era de 44 e foi registado em 9 de janeiro.
No concelho, encontram-se, agora, ativos 186 casos de infeção. Desde o início da pandemia, Elvas registou 2121 casos positivos, 34 óbitos e 1901 altas.
Este ano, espera-se, em todo o país, um recorde de produção de azeitona. Só na Herdade d’Alcobaça, em São Vicente e Ventosa, no concelho de Elvas, de acordo com o engenheiro responsável pela campanha, Alfredo Peneda, serão, ao todo, colhidas cerca de cinco mil toneladas de azeitona, o que se traduzirá em, aproximadamente, 850 toneladas de azeite, valores muito acima do normal.
“Nós costumamos andar nas 600 toneladas de azeite, por ano, e nos três milhões e meio, quatro, de quilos de azeitona”, adianta o responsável, assegurando que este é um “ano excecionalmente bom”, com as produções a subirem “ligeiramente”.
Com uma “produção excelente”, a Herdade d’Alcobaça deparou-se, desta feita, com a falta de mão de obra nacional: um problema que acabou por ser suprimido com recurso à contratação, sobretudo de trabalhadores de países como Ucrânia, Índia e Marrocos, através de empresas de prestação de serviços.
“Andamos a trabalhar o ano inteiro para ter uma boa produção, e agora não podemos deixá-la ficar na árvore ou que caia para o chão”, revela Alfredo Peneda. Ao todo, e após algumas contratações, são cerca de 50 pessoas, que trabalham, sobretudo, para “auxiliar o trabalho das máquinas”.
E com o excesso de azeitona, este ano, as fábricas que recebem o chamado bagaço, formado por fragmentos de pele, polpa e caroço, estão a enfrentar uma séria incapacidade de armazenamento do produto. No Alentejo, pelo menos uma destas fábricas já parou de o receber.
Ainda assim, as entregas diárias feitas, pela Herdade d’Alcobaça numa fábrica de um concelho vizinho, têm decorrido dentro da normalidade. Contudo, o engenheiro diz ter conhecimento de que “as fábricas que recebem o bagaço de azeitona estão a ficar saturadas e no limite, devido ao excesso de produção”. O bagaço desta herdade, e ao contrário do que está a acontecer com outras empresas da região, não tem sido exportado para fábricas de Espanha.
“O nosso azeite é embalado e vendido nos mercados nacionais há vários anos e continuamos a trabalhar nesse sentido. Este ano, como há um excesso de produção, vamos ter de ver algum excedente para outras empresas, que operem no mercado, para Espanha ou para Itália”, revela ainda Alfredo Peneda.
E é no lagar da Herdade d’Alcobaça que nasce aquele que, neste ano de 2021, foi considerado, pela DECO Proteste, depois de analisadas as amostras de mais 30 marcas, recolhidas nas prateleiras dos supermercados, o melhor azeite produzido no país. Neste ranking, o azeite virgem extra Ouro d’Elvas, de baixa acidez, classificado com um total de 85 pontos, deixou para trás marcas tão conceituadas como Gallo ou Oliveira da Serra. Para Alfredo Peneda, esta distinção é, acima de tudo, “uma honra”. “É muito bom para a nossa marca, para o nosso azeite e para todos que aqui trabalhamos”, remata.
A campanha da azeitona arrancou a meio de outubro, num ano em que se espera uma produção recorde de 150 mil toneladas de azeite, em todo o país. Com isto, o valor das exportações deverá aumentar e superar os 600 milhões de euros.
Portugal é o primeiro no mundo em termos de qualidade, ao produzir 95% de azeite virgem e virgem extra. O segundo lugar é ocupado pelos Estados Unidos da América, atingindo os 90%. Espanha e Itália surgem em terceiro, com 70%.
A Herdade de Castros, localizada na Estrada de Ouguela, em Campo Maior, desde 2008, tem cerca de 400 hectares de olival tradicional e intensivo, sendo que ali é feita também a transformação da azeitona, no lagar da propriedade.
Francisco Ponte Romão, proprietário da herdade e do respetivo lagar, explica que a apanha da azeitona é feita com recurso a vibradores de tronco, depois vai para o lagar onde é separada por variedades e transformada em azeite ou azeitona de mesa. Na sua herdade, tem praticamente todas as qualidades de azeitona, sendo as principais a azeiteira, carrasquenha e picual.
Para este trabalho, há sete pessoas a trabalhar no lagar, 24 no campo com as máquinas e entre 10 a 12, “dependendo das que aparecem” que apanham a azeitona, em locais onde a máquina não pode passar, revela o proprietário, adiantando que, “antes, havia pessoas certas”, mas este ano a falta de mão de obra “é óbvia”, uma vez que as pessoas disponíveis se distribuem pelos vários produtores, pelo que “a campanha olivícola, que já deveria ter terminado, neste momento, ainda vai a meio”.
Questionado sobre o facto de recrutar mão de obra de fora do país, esclarece que até preparou algumas casas para alojar pessoas, e tentou “trazer indianos ou paquistaneses, através de empresas de trabalho temporário”, mas não conseguiram arranjar ninguém.
Este ano, tanto a qualidade como a quantidade de azeitona são muito superiores. Francisco Ponte Romão refere que “o ano passado foi muito mau”, em termos de produção, mas que este ano é um ano excecional, daí que vamos ter uma produção record, sendo este o ano em mais vamos produzir, cerca de dois milhões de quilos de azeitona”.
Apesar da falta de trabalhadores, o proprietário da Herdade de Castros refere que tem “conseguido dar resposta de forma mais lenta”, sendo que as máquinas são uma vantagem e “facilitam a colheita, admitindo que quem não as tem, anda desesperado”.
Perante o excesso de produto e falta de trabalhadores, Francisco Ponte Romão refere que talvez a solução passe por “deslocalizar a mão de obra para onde efetivamente faz falta, porque as pessoas que existem e não estão a trabalhar, por exemplo no desemprego, não querem perder regalias para apanhar azeitona”, sendo esta uma dificuldade transversal a outras campanhas agrícolas.
Tendo em conta a grande produção deste ano, “com o boom que houve de olivais superintensivos, onde a colheita é mais rápida e se concentra num curto espaço de tempo, as unidades de bagaço de azeitona que existem no país, que são muito poucas, enchem muito rapidamente, daí muitos dos lagares terem que parar a produção porque não tinham onde por o bagaço, uma vez que o bagaço se não for tirado do lagar, este tem de parar”.
Perante esta situação, muitos produtores optaram por levar o bagaço de Azeitona para Espanha, onde a produção de azeite foi menor. É também o caso de Francisco Ponte Romão que leva o bagaço para um lagar no norte da Estremadura espanhola, onde existe pouca azeitona e conseguiram colocar lá o bagaço, mas “acarreta mais custos, porque é pago à tonelada e ao quilómetro”, considerando ser diferente “mandar, como anteriormente, para o Crato e agora para uma unidade que, fica a 300 quilómetros”.
O proprietário da Herdade de Castros, em Campo Maior explica ainda como é feito o tratamento do bagaço de azeitona: é retirada alguma percentagem de azeite, através de processos que os lagares não conseguem, o caroço de azeitona é usado para combustão de caldeiras e a pele e polpa é utilizada para um processo interno de combustão, para a secagem do próprio bagaço”. Francisco Ponte Romão faz ainda algumas críticas ao Ministério do Ambiente, assumindo que, uma vez que não é técnico não sabe bem porquê, mas adianta que “se deixar cair a azeitona e não a apanhar ninguém critica ou acusa de estar a poluir, o bagaço que é precisamente a mesma azeitona, sem o azeite, não tem adição de produto nenhum, já é poluente, e não consigo perceber isso”, explica.
“Agora o que sei é que o nosso Estado aprova plantações de olivais, aprova a implantação de lagares e continuar com as mesmas unidades de bagaço, não deixa implantar mais, e creio que esta realidade será assim todos os anos, devido aos olivais superintensivos, que cada vez produzem mais, e se não forem tomadas medidas todos os anos vamos ter este problema”, remata Francisco Ponte Romão.
Tendo em conta o surgimento de novos casos de Covid-19 em São Vicente e Ventosa, no concelho de Elvas, o lar da Associação de Apoio à Infância e Terceira Idade (ADAITI), juntamente com a Junta de Freguesia, realiza, nesta quinta-feira, 30 de dezembro, uma testagem à comunidade.
Com a atual situação, na freguesia, a causar alguma preocupação, revela o presidente da ADAITI, Manuel Anastácio, esta testagem surge, apesar das dificuldades, para que se evite, sobretudo, que o vírus entre no lar. “Queremos fazer o máximo possível de testagem para podermos perceber onde existem, realmente, os focos de infeção e para relativizar a situação, de alguma forma, com as nossas funcionárias, porque são elas que entram dentro da instituição. É aí que queremos barrar a entrada do dito vírus”, revela.
A testagem, a realizar no Espaço Net da Junta de Freguesia, será assegurada por um dos enfermeiros do lar, a partir das 18 horas. “De alguma forma, estamos a trabalhar para a instituição, ajudando também a população, para criar essa segurança”, diz Manuel Anastácio, adiantando que se prevê, na próxima semana, a realização de uma outra testagem.
A marcação, para os interessados em realizar um teste rápido, de antigénio, à Covid-19, deverá ser feita através do contacto 963 938 406, até às 16 horas, de amanhã. Ao todo, serão feitos até 30 testes.
O custo da realização do teste, adianta Manuel Anastácio, é de dez euros, valor “determinado pelo preço do teste e do serviço do enfermeiro”. Os dez euros pagos por cada teste realizado revertem para a instituição, sendo entregue, a cada pessoa testada, um recibo de donativo.
No decorrer desta testagem, que terá início às 18 horas, cada pessoa deverá aguardar dentro do seu veículo, até ser chamada. No caso de não possuir automóvel, a instituição pede para que se procure manter sempre o distanciamento e fazer uso de máscara.
A Câmara Municipal de Elvas vai permitir à população testar-se de forma gratuita à Covid-19, no âmbito de uma parceria com a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo e a Cruz Vermelha Portuguesa.
O local de testagem vai ser o Coliseu Comendador Rondão Almeida e as datas são 5, 6, 11 e 12 de janeiro, entre as 9 e as 13 horas, revela o vereador no município de Elvas, Hermenegildo Rodrigues, adiantando que “esta medida surge na sequência do aumento significativo de casos positivos, no distrito”.
A marcação dos testes deverá ser feita através do número de telefone da Câmara Municipal de Elvas (268 639 740) e os interessados devem indicar o nome, número de utente e número de telefone, para que, após a testagem, possam receber o resultado do teste.
Está prevista, segundo Hermenegildo Rodrigues, vereador da câmara de Elvas, a realização de “um total de 400 testes”, ou seja, 100 por dia, “podendo o número ser aumentado, caso a procura supere a oferta”.
O laboratório de análises clínicas SYNLAB, em Elvas, está a realizar testes gratuitos à Covid-19.
Contudo, a Rádio ELVAS sabe que, para os próximos dias, já não há datas disponíveis para marcação. Para além disso, neste laboratório já faltam testes, o que poderá impossibilitar o rasteio à Covid-19, após as marcações já efetuadas.
De recordar que os testes, comparticipados pelo Estado, são os rápidos de antigénio, que, atualmente, podem ser feitos, por pessoas, seis vezes, por mês, de forma totalmente gratuita. Neste laboratório, são ainda realizados testes PCR, estes não comparticipados.
A SYNLAB, em Elvas, está na Rua de São Lourenço, nº 17.
Elvas, Nisa e Marvão são os três únicos municípios, entre os 15 do distrito de Portalegre, que não estão a promover, neste período festivo, testagens à Covid-19 aos habitantes dos respetivos concelhos.
Campo Maior realizou, nos passados dias 8, 12, 18 e 23, um processo de testagem comunitária, gratuita, em regime de drive-thru, aos habitantes e trabalhadores do concelho. Portalegre iniciou ontem, dia 28, essa mesma testagem gratuita, prosseguindo este processo até amanhã.
Monforte irá realizar uma testagem comunitária amanhã e sexta-feira, dias 30 e 31 de dezembro; em Arronches, decorre entre hoje e amanhã; em Avis, entre hoje e sexta-feira; em Ponte de Sor, terá início na sexta-feira, prolongando-se até dia 6 de janeiro.
Já em Castelo de Vide, a testagem será feita amanhã; em Alter do Chão, decorre durante nove dias, entre 3 e 31 de janeiro; e em Sousel, desde ontem e até amanhã.
No Crato, os testes gratuitos à Covid-19 estão a ser feitos desde ontem e até sexta-feira; em Fronteira, realizaram-se nos dias 20 e 23 deste mês, estando prevista uma outra testagem para 7 de janeiro. Em Gavião, o processo realizou-se no passado dia 23 e repete-se amanhã.
Um veículo ligeiro de passageiros despistou-se, na manhã desta quarta-feira, 29 de dezembro, no Largo de Nossa Senhora da Oliveira, junto ao Museu de Arqueologia e Etnografia António Tomás Pires, em Elvas.
O veículo, depois de ter batido numa parede, acabou por entrar, de marcha-atrás, no pátio do próprio museu.
De acordo com fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Portalegre, o alerta para a ocorrência foi dado às 8.16 horas, sendo que uma pessoa acabou por ser assistida no local.
Foram mobilizados, para o local, os Bombeiros Voluntários de Elvas e a PSP, num total de oito operacionais, apoiados por quatro viaturas.
A Câmara Municipal de Elvas não apresentou uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) no valor de seis milhões de euros, depois de numa primeira fase, a intenção de candidatura ter sido aprovada para apoio à reconversão de Áreas de Acolhimento Empresarial existentes para uma dimensão mais resiliente, mais verde e mais digital.
Após a intenção de candidatura ter sido aprovada, apenas Elvas, de um grupo de cinco autarquias do Alentejo, não elaborou a candidatura definitiva, que ia resultar num apoio, a 100 por cento, de cinco milhões e novecentos mil euros, tal como aconteceu em Campo Maior, que viu aprovada uma candidatura superior a 15 milhões de euros (ver aqui).
“Precisávamos de mais empresas a aderir”, diz Ricardo Ventura
Por indicação do presidente Rondão Almeida, Ricardo Ventura, diretor de Departamento na Área Financeira e de Desenvolvimento na Câmara Municipal de Elvas, explica que houve “um espaço muito curto para apresentar a candidatura que carecia de dados específicos, em tempo útil, dos quais apenas as empresas dispunham, como o consumo energético mensal ou a área da empresa”.
O responsável de departamento, Ricardo Ventura, explica que a primeira fase “foi aprovada em setembro. A segunda fase foi já em final de novembro e início de dezembro. Dado o elevado nível de candidaturas em que estamos envolvidos, o facto de estarmos em período de final de ano e até o facto de estarmos a encerrar um quadro comunitário foram fatores que levaram a que a candidatura não se concretizasse. Por outro lado, o período eleitoral e de mudança de executivo, foi outro fator assim como o facto das empresas não darem resposta, em tempo útil ao município, com os dados que eram necessários”.
O prazo de apresentação da candidatura teve um período de dez dias, de 22 de Novembro a 2 de dezembro, tendo os restantes municípios apresentado as suas candidaturas. Em Elvas, esta candidatura teria o valor de cinco milhões e novecentos mil euros que o Município deixou escapar.
“Ainda há outras possibilidades”
Ricardo Ventura adianta que “o novo quadro comunitário, 2030, abre muito as portas à área da eficiência energética. E temos também o PRR, ao qual estamos a fazer candidaturas na área da eficiência energética para os edifícios municipais. Esta candidatura estava ainda numa fase muito inicial e podemos apresentar outras na mesma área”.
Na área de atuação da CCDR do Alentejo, foram apresentadas cinco intenções de candidatura, nomeadamente: pela Câmara Municipal de Elvas, para a Área de Acolhimento Empresarial e Logística da cidade; Município de Campo Maior, para o Parque Industrial; Município de Alandroal, para a zona Industrial da vila; Município de Beja, para a Zona de Acolhimento Empresarial Norte; e Município de Ferreira do Alentejo para o Parque de Empresas de Ferreira.
Elvas perdeu assim quase seis milhões de euros do PRR
De recordar que, tal como noticiámos anteriormente, o município de Campo Maior viu aprovado, um montante de 15 milhões e 180 mil euros, o maior de sempre e que, após a intenção de candidatura apresentada pelos cinco municípios alentejanos, apenas Elvas não entregou a candidatura definitiva.
Quem beneficiou do valor de Elvas foram os restantes municípios para quem este apoio veio reverter, num total de dez projetos a nível nacional, com um montante de 110 milhões de euros.
A Proteção Civil Municipal de Elvas, em colaboração com a Polícia de Segurança Pública (PSP) e os Bombeiros Voluntários de Elvas, está a realizar, na tarde desta terça-feira, 28 de dezembro, uma ação de sensibilização, numa das entradas da cidade, no Morgadinho, junto ao antigo posto de turismo.
A polícia, explica o comandante da PSP de Elvas, comissário Rui Massaneiro, associou-se a esta ação com a operação “Polícia Sempre Presente: Festas Felizes 2021”, que decorre desde a passada quinta-feira, dia 23, e que se prolonga até 3 de janeiro. A mesma tem em vista, sobretudo, sensibilizar os automobilistas, que entram na cidade, para uma condução prudente, procurando-se, acima de tudo que, por esta quadra festiva, “a sinistralidade rodoviária baixe tanto quanto possível”. Para além de sensibilização, esta é uma ação de fiscalização e verificação.
Até ao momento, a PSP, em Elvas, não registou nenhuma ocorrência significativa, à exceção do despiste do velocípede, na Avenida do Dia de Portugal, reportada ontem pela Rádio ELVAS (ver aqui). “Está a ser uma época tranquila e assim esperamos que continue”, remata o comissário.
Já o coordenador municipal de Proteção Civil de Elvas, Tiago Bugio, lembra que, enquanto condutores, os cidadãos devem ter o máximo de cuidado, ao volante, pelo que os três agentes de Proteção Civil envolvidos nesta ação concentram-se num “fim único: alertar para a segurança rodoviária”.
Para além disso e tendo em conta o período do ano em que nos encontramos, Bugio revela que é importante também alertar para os consumos excessivos de álcool, para os cuidados a ter com a alimentação e não descurar as regras relativas à prevenção da Covid-19. O coordenador municipal de Proteção Civil lembra ainda que há que adequar a condução às condições climáticas, assegurando que, em caso de cansaço, “é preferível descansar um pouco”, até porque “as fatalidades podem acontecer em segundos”.
Os Bombeiros Voluntários de Elvas procuram, no decorrer desta ação, distribuir alguns folhetos informativos, relativos aos cuidados a ter relacionados com os consumos de álcool, bem como com os excessos a nível alimentar, por estes dias, explica o adjunto de comando dos Soldados da Paz elvenses, Nuno Santana. Evitar ajuntamentos, por ocasião da passagem de ano, aconselha ainda, lembrando que “a Covid-19 está aí”.
As Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) 2023, encontro de jovens de todo o mundo com o Papa, realizam-se de 1 a 6 de agosto.
Neste momento, as equipas de trabalho que compõem o Comité Organizador Local contam já com mais de 400 voluntários, a maioria dos quais portugueses. Em cada uma das 21 dioceses de Portugal existem também já Comités Organizadores Diocesanos, encarregados de dinamizar no seu território o caminho de preparação até à JMJ.
O padre Fernando Lopes é o responsável pelo Comité Organizador Diocesano de Évora e referiu-nos que “o processo de preparação para as jornadas envolve uma logística muito grande mas os municípios, incluindo o de Elvas, estão a aderir muito bem”.
Elvas vai receber 300 jovens franceses no período que antecede as Jornadas Mundiais da Juventude de 2023, que foram instituídas por João Paulo II em 1985 e, desde então, têm-se evidenciado como um momento de encontro e partilha para milhões de pessoas por todo o mundo.
O concelho de Elvas registou, esta segunda-feira, 27 de dezembro, a quinta vítima mortal de Covid desde dia 9 de dezembro.
No ano passado, apenas se registou uma vítima mortal em dezembro, precisamente no dia 21.
Na altura, era o segundo óbito associado à doença em Elvas, depois da primeira vítima, um homem de 80 anos, se ter registado no dia 16 de novembro de 2020.
Um veículo pesado de mercadorias, que transportava painéis solares, tombou ao início da tarde desta segunda-feira, 27 de dezembro, no nó de acesso da A6, em Varche.
Do despiste, há apenas um ferido leve a registar, o condutor e único ocupante da viatura, um homem de 38 anos, que foi transportado para o Hospital de Santa Luzia, por queixas no membro inferior direito, revela o comandante dos Bombeiros de Elvas, Tiago Bugio, adiantando que quando receberam o alerta para a ocorrência, fizeram mobilizar “dois veículos de desencarceramento, uma ambulância de socorro, dois veículos de comando e um veículo urbano de combate a incêndios”, uma vez que, foram informados de que “existia derrame de combustível na faixa de rodagem, quando chegaram verificaram que este derrame era gasóleo e o camião transportava painéis solares, pelo que não representava perigo acrescido”.
O trânsito encontra-se cortado, nos dois sentidos, no nó da A6, quer no sentido de Lisboa-Espanha, quer no sentido de entrada na N4, em Varche, “devido ao derrame de combustível no local, e ao facto de o camião se encontrar na berma e oferecer perigo ao trânsito”. Neste momento está a proceder-se à estabilização do derrame e quando se retirar o veículo, será feita a limpeza total das vias e reestabelecia a circulação”.
Tiago Bugio explica que este “é um processo que poderá demorar várias horas”, podendo mesmo estar concluído “apenas amanhã”.
Para o local foram mobilizados 18 operacionais dos Bombeiros de Elvas, apoiados por seis veículos, a GNR com cinco operacionais e três veículos e a Brisa.
Um ferido grave é o resultado de um despiste de um velocípede, registado ao final da manhã desta segunda-feira, 27 de dezembro, na Avenida do Dia de Portugal, em Elvas, no sentido descendente, um pouco abaixo das Pias.
A vítima, um homem de 30 anos, de nacionalidade espanhola, segundo revela o comandante dos Bombeiros Voluntários de Elvas, Tiago Bugio, à chegada da PSP ao local, encontrava-se inconsciente. Terá recuperado depois a consciência, mas o seu discurso, “nada coerente”, faz suspeitar de um traumatismo cranioencefálico.
Este homem, adianta Bugio, apresenta “várias escoriações e perdas de tecidos”, sobretudo ao nível da face. Apesar de espanhol, o indivíduo foi transportado ao Hospital de Santa Luzia, em Elvas, dado o seu estado.
Apesar da gravidade da situação, Tiago Bugio revela que não houve, ao que tudo indica, outro veículo, nem nenhum animal, envolvido no sinistro. Por outro lado, o indivíduo, dado o vento e à acentuada descida, viria com alguma velocidade e terá perdido o controlo da bicicleta. Dada a avultada perda de sangue, os bombeiros de Elvas tiveram ainda de proceder à limpeza da via.
Para o local, foram mobilizadas uma ambulância, a viatura de comando e duas viaturas de desencarceramento, dos Bombeiros de Elvas, bem como a ambulância de Suporte Imediato de Vida de Elvas. A PSP tomou conta da ocorrência.
A quinta ponte sobre o rio Guadiana, que atravessa Badajoz, terá o nome de 25 de Abril, em homenagem ao povo português e à sua história recente, avança La Crónica de Badajoz.
Com a atribuição deste nome à nova ponte da cidade pacense, a Junta da Extremadura pretende reproduzir o nome de um dos símbolos da capital portuguesa, a ponte 25 de Abril, construída durante a ditadura de Salazar e que adotou o nome atual após a Revolução dos Cravos, em 1974, que implantou a democracia em Portugal.
A abertura ao trânsito, deste troço da Ronda Sur, até à conclusão das obras de reabilitação da Avenida Rui Nabeiro, está prevista entre os dias 7 e 9 de janeiro, numa cerimónia que terá como convidado, entre outros, o primeiro-ministro português, António Costa.
A nova ponte, com 420 metros de comprimento, situada a quatro quilómetros a jusante da Ponte Real, foi incluída nas obras do terceiro troço da Ronda Sur, que arrancou no início de 2019 e resulta de um investimento total de mais de 15 milhões de euros.
As provas de carga da ponte já se realizaram em agosto, durante quatro dias, em que foram utilizados cerca de 24 camiões, com a carga total, com um peso aproximado de mil toneladas.
O oleiro e artesão elvense Luís Pedras, que tem dedicado parte da sua vida à produção das roncas, desde as mais tradicionais às mais contemporâneas, quer ver este instrumento musical tipicamente usado por altura do natal, em Elvas, no cante ao menino, ser classificado enquanto Património Imaterial.
A sua esperança reside no novo executivo da Câmara Municipal de Elvas, sendo que caso a ronca não possa ser elevada a património local ou nacional, espera que possa vir a ser, pelo menos, certificada.
“Eu venho a falar nisto há anos e anos, mas a ver se agora, com as mudanças no elenco governativo da nossa câmara, talvez se consiga, de uma vez por todas, tentar certificar o produto ou então torná-lo património imaterial local”, começa por dizer. “Já não digo nacional, mas pelo menos regional. Começamos por baixo e vamos subindo e quem sabe se consiga atingir outros voos”, acrescenta.
O oleiro não tem dúvidas que o processo de classificação das suas roncas “tem pernas para andar”. A ronca, acrescenta, tem “tudo o que é necessário para se fazer essa classificação”.
Apesar de outros artesãos elvenses se dedicarem à produção de roncas, Luís Pedras garante que muitas não passam de “imitações”. “A mim não me preocupa, porque o sol nasce para todos e cada um faz o que quer, até com latas”, comenta.
A história das roncas de Elvas, revela ainda Luís Pedras, está exaustivamente retratada num livro de Ernesto Veiga de Oliveira, que o oleiro foi encontrar no Museu Nacional de Etnologia. “Sempre houve esta tradição, nós temos a rua dos oleiros e havia grande produção que abastecia muitas localidades. Eram roncas que eram feitas pelos oleiros de Elvas e isto foi um dos fatores que me levou a desenvolver este projeto”, conta.
Questionada sobre esta intenção de Luís Pedras, de elevar, com a ajuda da Câmara Municipal, as roncas de Elvas a Património Imaterial, a vice-presidente do município, Anabela Cartas, garante que a autarquia está “muito interessada na preservação das roncas de Elvas e que elas sejam conhecidas por serem isso mesmo, as roncas de Elvas”. A Câmara de Elvas irá fazer “tudo o que for possível” para que as roncas sejam certificadas como mais “um produto de alta qualidade” de Elvas, que, diz Anabela Cartas, “convém deixar aos nossos vindouros”.
As roncas, lembra a autarca, não são exclusivas de Elvas, embora seja única a forma como estas são utilizadas, na cidade, por altura de natal. Para além disso, não há roncas, em qualquer outro sítio, como as de Luís Pedras.
No distrito de Portalegre, de acordo com a lista publicada pelo Infarmed, à data deste domingo dia 26, há 18 farmácias a realizar testes rápidos gratuitos. Cada pessoa, de acordo com determinação do Governo, tem direito a seis testes gratuitos por mês.[shc_shortcode class=”shc_mybox”]
As 18 farmácias dividem-se por dez concelhos: Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Elvas, Nisa, Ponte de Sor, Portalegre e Sousel.
Helena Cristiano, de 59 anos, faleceu no final da tarde de dia 23 de dezembro, no Hospital de Santa Luzia, em Elvas, onde se encontrava desde o inicio da manhã deste dia.
O corpo de Helena Cristiano vai para o Complexo Funerário de Elvas hoje (domingo) cerca das 21 horas, onde será velado. Amanhã, segunda-feira, dia 27, há missa de corpo presenta às 13.15 horas, seguida de cremação às 14 horas.
À família de Helena Cristiano, a Rádio ELVAS apresenta sentidas condolências.
A coleção particular de presépios do elvense Rui Cambóias encontra-se em exposição em vários espaços culturais e museológicos de Campo Maior, até quinta-feira, dia 30.
Ao todo, são cerca de 200 os presépios, o dobro daqueles que tinha em 2010, que se encontram expostos. Esta coleção, revela Rui Cambóias, resulta do seu gosto por este que é símbolo mais importante do natal cristão, sendo esta a segunda vez que a sua coleção sai de casa. “Em 2010, aceitei um convite do doutor João Carpinteiro para expor os presépios no Museu da Fotografia e, na altura, a exposição tinha o título ‘Um Natal 100 Presépios’. Hoje, felizmente, são muitos mais”, revela.
“Aceitei o desafio da Câmara de Campo Maior, que tinha uma iniciativa ambiciosa para esta época, que se chamava ‘Campo Maior, onde tudo se faz Natal’, mas, infelizmente, atendendo ao clima pandémico que vivemos, algumas iniciativas foram canceladas, mas a exposição não”, adianta Rui Cambóias.
A maioria dos presépios encontram-se expostos no Espaço.Arte, sendo que há outros espalhados por outros espaços culturais e museológicos da vila: uns no Centro Cultural, outros no Museu de Arte Sacra, no Lagar-Museu do Palácio Visconde de Olivã e ainda no Casa-Museu Santa Beatriz da Silva.
Esta vasta coleção, que tem sido enriquecida, quer com a compra de presépios por parte deste elvense, quer pela oferta de outros por amigos e familiares, conta com presépios de todos os tipos e tamanhos. “Há pessoas que têm jeito para o artesanato, que fazem presépios e que me oferecem”, adianta, revelando que, na sua coleção, tem presépios feitos, entre outros, com materiais como cortiça, barba de milha, madeira e prata.
Durante o ano, os presépios de Rui Cambóias estão arrumados, sendo que, quando chega dezembro, saem das estantes para dar outra vida e cor à sua casa. Desta feita, os presépios viajaram até Campo Maior, sendo que se diz feliz por poder partilhar a sua coleção com outras pessoas.
Este ano, revela Rui Cambóias, já lhe foram oferecidos mais alguns presépios, sendo que, em casa, com a sua esposa e três filhas, instalou um presépio, com figuras antigas. Na sua infância e juventude, casa dos pais, este elvense sempre teve o hábito de fazer um presépio, pelo natal, sendo que confessa que gostava que as suas filhas pudessem dar continuidade a este seu gosto, contribuindo para que a coleção pudesse ainda crescer mais.
Já a vereadora no município de Campo Maior, São Silveirinha, adianta que esta exposição conta com “peças únicas”, convidando a comunidade escolar e restante população para que as possam apreciar nos diversos espaços museológicos da vila.
Foto: Foto KBO SDM Departamento Nacional para a preparação da JMJ, na Polónia
As paróquias que pertencem à Arquidiocese de Évora, na qual se inserem as de Elvas, vão receber, no mês de janeiro, os símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude: a cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora.
“Durante todo o mês, quase todas as paróquias vão receber estes símbolos, no âmbito das preparações para as Jornadas Mundiais da Juventude. As atividades vão ser dinamizadas pelos jovens da própria paróquia e vai ser extraordinário para eles”, referiu-nos o padre Fernando Lopes, o responsável pela Pastoral Juvenil e pelo Comité Organizador Diocesano de Évora.
No decorrer dessa visita, o Santuário de Nossa Senhora da Visitação, em Montemor, vai receber a certificação de santuário JMJ da Diocese, uma distinção que torna o o Santuário “num ponto de referência para atividades da diocese e também a nível nacional”. Os símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude estão este mês de dezembro na Diocese de Beja, seguindo em janeiro para a Arquidiocese de Évora
O almirante António Maria Mendes Calado foi nesta quinta-feira exonerado do cargo de Chefe do Estado-Maior da Armada, no qual vai ser substituído pelo até então vice-almirante Gouveia e Melo.
O almirante Mendes Calado é natural de Cabeço de Vide, no concelho de Fronteira, tinha sido nomeado para o cargo 1 de março de 2018.
A nomeação do Vice Almirante Gouveia e Melo já tinha sido anteriormente avançada, devido à alegada má relação entre o Ministro da Defesa e o até agora Chefe do Estado-Maior da Armada, e ainda segundo algumas opiniões, por se tratar da forma de premiar o conhecido “Almirante das Vacinas”.
Gouveia e Melo fez um excelente trabalho na Task Force das vacinas que já elogiei por diversas vezes, embora as declarações sobre a candidatura a Presidente da República parecem mostrar uma evolução de pensamento que vai ganhando ambição com o tempo.
Numa mensagem de despedida, o agora exonerado almirante António Maria Mendes Calado, antes de deixar a Marinha disse que sai, mas “não por vontade própria”, deixando ainda nota que “quem o conhece sabe que nunca tomaria tal decisão”.
A exoneração do Almirante é um caso que não prestigia a Armada, nem as Forças Armadas e que devia ter sido evitado, para bem do bom nome da instituição que com os recentes casos dos recrutas mortos no Comandos, das armas roubadas em Tancos e dos diamantes da República Centro Africana vieram ensombrar.
O arcebispo de Évora, D. Francisco José Senra Coelho, deseja um santo e feliz natal a todos os cristão e “pessoas de boa vontade”, assegurando que estes tempos difíceis que se vivem podem “fazer renascer em nós a capacidade de estar atentos aos mais necessitados”.
A sua mensagem de natal contempla ainda um agradecimentos a todos os agentes dos serviços de saúde, cuidadores de idosos e de todo o tipo de debilidades, aos hospitais, às Santas Casas da Misericórdia, aos Centros Sociais Paroquiais e a todas as instituições e serviços “que previnem e cuidam as consequências deste doloroso momento”.
A mensagem completa:
“Dirijo-me a todos os Cristãos e Pessoas de Boa Vontade para lhes desejar um Santo e feliz Natal.
Sendo o Natal um apelo à edificação de um mundo mais justo e atento a cada Ser Humano, para que ninguém se sinta só no meio de muita gente, percebemos que «não se pode deixar à generosidade intermitente dos poderosos a preocupação de atingir uma melhoria sustentável para todos – elevar mil milhões de pessoas acima do nível de sobrevivência – e preparar o terreno para uma vida sustentável nas próximas cinco décadas. A estabilidade durável do ambiente não pode ser deixada à mercê da lucidez e da boa vontade dos outros. Uma nova racionalidade económica, baseada no respeito pela Natureza, e novos esforços para restabelecer a equidade não poderão ser deixados às raras pessoas que estão vitalmente empenhadas na mudança. Todas estas ações devem ser prosseguidas, tanto individualmente como coletivamente. (…) Contudo sabemos que a ética do cuidado com o outro transcendendo a racionalidade económica; é capaz de se opor à influência do puro individualismo e da cupidez. O cuidado por nós próprios, pelos outros e pelo ambiente é a base necessária duma melhoria sustentável da qualidade de vida» (in Cuidar o Futuro, Oxford University Press,2018).
A nossa Igreja Diocesana assumiu para este Ano Pastoral 2021-22 um desafio que se traduz em «cuidar e inserir os sedentos da Esperança», pondo em prática o mandato de Jesus, «dai-lhes vós mesmos de comer» (Lc 9,13). O objetivo do plano pastoral é consolidar nas comunidades cristãs a missão de cuidar e inserir todos os que procuram um sentido de esperança. Os tempos que vivemos podem fazer renascer em nós a capacidade de estar atentos aos mais necessitados, aos que são diferentes porque vêm de outros lugares e de outras culturas, aos que estão desenraizados ou sofrem qualquer tipo de carência.
A propósito do mandato de Jesus, «dai-lhe vós mesmos de comer», o Papa Francisco lembra-nos a todos que: «No mundo, procura-se sempre aumentar os lucros, aumentar o volume de negócios… Sim, mas com que finalidade?» Eis uma economia que mata! «A ‘economia’ do Evangelho multiplica partilhando, alimenta distribuindo; não satisfaz a voracidade de poucos, mas dá vida ao mundo (Cf. Jo 6,33). O verbo de Jesus não é ter, mas dar». De facto, quanto mais aumentam aqueles que se alimentam do Pão da Palavra de Cristo e da Eucaristia, mais se multiplica o pão distribuído a quem tem fome. Através de uma economia de comunhão, globalizamos a solidariedade.
Celebramos este Natal ainda muito condicionados pela Pandemia. A nossa gratidão a todos os agentes dos serviços de saúde, cuidadores de idosos e de todo o tipo de debilidades. Muito obrigado aos Hospitais, às Santas Casas da Misericórdia, aos Centros Sociais Paroquiais e a todas as Instituições e serviços que previnem e cuidam as consequências deste doloroso momento. Convosco a minha oração.
O que não podemos fazer pela distância que nos protege, podemos fazer na qualidade e na criatividade da nossa presença.
Para todos imploro de Deus, Bênçãos de Santo Natal!
+Francisco José Senra Coelho – Arcebispo de Évora”
“O Natal é a festa da família”, recorda o comendador Rui Nabeiro, na sua mensagem, por ocasião desta quadra festiva, aos microfones da Rádio ELVAS.
Tendo em conta a pandemia, o comendador garante que é necessário que nos interroguemos para perceber “como podemos fazer melhor para nos servirmos uns aos outros”. “Com esta pandemia, não sabemos o que é o mundo, mas o mundo não acaba”, diz ainda.
Rui Nabeiro deixa ainda um “grande abraço” a toda a população da região, desejando um “bom e santo Natal”, com muita amizade. Espera ainda que esta quadra possa ser vivida, dentro do possível, com a máxima proximidade. “Que o próximo ano nos traga mais alguma esperança”, remata.
Hoje, dia 24 de dezembro, é véspera de Natal. Uma data marcada pelo convívio e encontro entre famílias, apesar dos constrangimentos da pandemia.
Em véspera de Natal, o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida (na foto), deseja que todos os elvenses tenham “paz, muito amor, saúde e que não falte uma refeição na mesa”.
“Por outro lado, gostava que todos nós aproveitássemos esta época do ano para podermos refletir sobre o menos bom que cada um de nós fez. Hoje registo, com algum sofrimento, ver pessoas que necessitam de uma habitação condigna e não a têm. Sinto uma mágoa muito grande por haver famílias que, chega o dia de Natal, e não têm uma refeição condigna para tomar. Hoje sinto, profundamente, aquilo que muitas famílias estão a passar devido à pandemia”, sublinhou.
Os Bombeiros Voluntários de Elvas, em colaboração com a GNR e PSP, realizam nestes dias de Natal assim como na passagem de ano ações de sensibilização em algumas entradas da cidade.
Para além destas ações, a corporação vai reforçar o dispositivo, revela Tiago Bugio, comandante dos Bombeiros Voluntários de Elvas, adiantando a preocupação com a chuva que se prevê para estes dias, aconselhando os condutores a ter precaução. “A par do seu dispositivo que têm sempre presente, os Bombeiros de Elvas, nesta época de Natal e Ano Novo, altura em que as famílias se deslocam para junto dos seus familiares, vamos reforçar o dispositivo e tendo como preocupação a precipitação que se prevê para os dias 24 e 25, aspetos que nos levam a reforçar o dispositivo para o caso de alguma situação que ocorra, neste período de Natal, sendo esta situação replicada para a época de Ano Novo, para os elvenses e também todos aqueles que se desloquem até ao concelho”.
Bugio acrescenta que farão igualmente, em conjunto com a GNR e PSP, patrulhamento de visibilidade, para que “as pessoas quando vejam os carros dos bombeiros, pensem que não devem ter atos menos próprios na condução, adequando-a à estrada e clima”.
Foi ainda feito um reforço do dispositivo de emergência pré-hospitalar. Tiago Bugio destaca “o empenho dos operacionais que, neste período que é para estar com a família, deixam o seu lar, para irem para a sua segunda casa, os bombeiros, em prol da população”.
Tendo em conta esta época festiva, o comandante da corporação elvense deixa alguns conselhos à população, no que ao excesso de consumo de álcool diz respeito, e tendo em conta as regras em vigor, relativas à pandemia, uma vez que o consumo é proibido na via pública, apelando “ao consumo moderado para não haver excessos e, para as pessoas que vão conduzir, que evitem mesmo consumir este tipo de bebidas”.
Tiago Bugio aconselha ainda as pessoas, mais idosas e com diabetes devem ter alguns cuidados na alimentação, “tendo cuidado com as quantidades, sem abusar”.
No que à covid-19 diz respeito, segundo o comandante da corporação elvense, “é importante que as pessoas efetuem a testagem e usem de máscara na via pública, sendo importante ter ações responsáveis, como a desinfeção das mãos”, nas lojas ou outros estabelecimentos.
“É extremamente importante que todos nós, nesta quadra, tenhamos um período calmo, em família, mas em segurança, em termos de alimentação, da covid-19, precaução na condução e no consumo de bebidas alcoólicas”, apela ainda Tiago Bugio.
Bombeiros Voluntários de Elvas que, para além de reforçarem o seu dispositivo, nesta época de Natal e Ano Novo, para um melhor socorro à população, também realizam ações de sensibilização, em conjunto com a GNR e PSP, por exemplo na N4, no nó de Varche e no nó das Sochinhas.
O grupo Alentejo em FM, através da Rádio ELVAS, Rádio Campo Maior e Rádio Nova Antena, vai realizar no dia 24, sexta-feira, uma emissão especial, entre as 7 e as 13 horas.
Os nossos ouvintes são convidados a participar e a deixar uma frase alusiva ao Natal, que lhes vai dar a possibilidade de ganhar uma máquina de café Delta.
O sorteio deste prémio vai realizar-se às 13 horas, depois de reunidas todas as participações das seis horas anteriores.
As unidades turísticas do Alentejo estão quase esgotadas para o Natal e Ano Novo e só a pandemia de Covid-19 poderá vir a impedir este crescimento.
O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, Vítor Silva (na imagem), considera que as pessoas já não encaram da mesma forma a pandemia, sobretudo devido à vacinação, apesar das “recomendações para que se tenham todos os cuidados”, nesta quadra festiva, pelo que, ao que tudo indica, o fim de ano vai ser “muito bom” na região.
A pandemia “continua a ser preocupante, mas as pessoas já perceberam que, embora o número de casos aumente, o número de mortes mantém-se estável”, diz ainda Vítor Silva.
De acordo com a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, até setembro, o país teve 50 por cento do número de dormidas registado antes da pandemia. A responsável pela pasta do Turismo refere ainda que “são números que ficam muito aquém do que era desejado”, mas há a esperança de, em breve, alcançar os números “extraordinários” registados entre janeiro de 2019 e março de 2020.
Os números do Alentejo, ainda assim, garante Rita Marques, são bons indicadores, quer para a região, quer para o país, pelo que os próprios empresários do setor devem estar “muito orgulhosos por terem consigo manter os seus investimentos, muitos importantes para permitir a pernoita de quem nos visita, por esta altura”.
Segundo Rondão Almeida, presidente da Câmara Municipal de Elvas, as pessoas procuram o Alentejo para passar as suas férias. Por outro lado, nesta altura de pandemia, foi nesta região que os visitantes encontraram uma fuga para os que gostam de um turismo “seguro e sem muita confusão”.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, em outubro deste ano, a região Alentejo registou um aumento de 14,9 por cento no número de dormidas, comparando com o mesmo mês de 2019.
Depois de ter chegado à redação uma denúncia de alegados cortes ilegais de sobreiros em Vila Fernando, na estrada de Elvas, junto do Monte do Paço, a Rádio ELVAS esteve no local e procurou esclarecer o caso.
A denúncia remonta ao final de novembro, sendo que, de acordo com a queixa, os responsáveis pelo corte dos sobreiros terão abatido pernadas reais, tendo pintado, de cor escura, esses mesmos cortes, para os disfarçar.
A Rádio ELVAS procurou respostas, junto da GNR, que garante que “apesar de não existir registo da denúncia em apreço na Linha SOS Ambiente e Território do Serviço da Guarda Nacional Republicana, o Núcleo de Proteção Ambiental de Elvas já tinha realizado uma fiscalização ao local”.
Neste caso, adianta a GNR, “o ICNF emitiu uma autorização para o corte de braças de sobreiros junto da EN n.º 372, por estarem em risco de caírem para a referida via, ou de obstruir a via pelo seu normal crescimento, podendo provocar acidentes e outros danos, considerando que é uma estrada com algum trânsito, nomeadamente de veículos pesados de passageiros e de veículos pesados de mercadorias”.
O Núcleo de Proteção Ambiental de Elvas, revela ainda a GNR, “procedeu à fiscalização dos trabalhos, como é usual, com o objetivo de verificar as boas práticas da poda, visando garantir as características das árvores em questão, nomeadamente manter a sua sanidade e equilíbrio vegetativo, sem afetar a sua capacidade produtiva e normal desenvolvimento”.
Relativamente ao referido produto de cor escura colocado nos cortes, a GNR informa “que serve para proteger os golpes da propagação de pragas e doenças, bem como as infiltrações de água, para evitar o apodrecimento da árvore, aumentando assim a sua duração de vida”.
Esclarece ainda a GNR que “conforme estipulado no Decreto-lei n.º 169/2001 de 25 de maio, na sua versão vigente, o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), entidade competente pela emissão das licenças deste tipo de corte e/ou podas, após requerimento dos proprietários ou mandatários, remete à GNR, para fiscalização e verificação, cópia do referido requerimento, visando fiscalizar-se se os trabalhos estão a ser cumpridos conforme as determinações legais e determinadas”.
No caso apresentado, aquilo que parecia um corte ilegal de árvores protegidas, afinal tratou-se de uma ação de proteção de quem circula na estrada nacional, junto a Vila Fernando, realizada com o devido licenciamento.
No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e de uma candidatura na área do acolhimento empresarial de nova geração, o município de Campo Maior viu aprovado, um montante de 15 milhões e 180 mil euros, sendo para Luís Rosinha, presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, “o maior financiamento de sempre”, para a autarquia. Este valor pressupõe uma taxa de financiamento apoiada a fundo perdido, ou seja, a 100%.
Este investimento no concelho vai contemplar a criação de 7 hectares de sistemas fotovoltaicos, nos terrenos envolventes à zona industrial, da responsabilidade da Câmara, assim como a respetiva bateria de armazenamento, ou seja, a energia verde, que irá dar “condições mais prósperas aos empresários que estão, nesta zona e aqueles que poderão vir a estar, poderão consumir energia verde a preços mais económicos”.
Esta será uma produção de sete megawats, localizada na zona industrial, onde haverá também soluções de carregamento para viaturas elétricas e postos de abastecimento para hidrogénio. Outro fator determinante e diferenciador para fixação de empresas é a cobertura banda larga rápida, ou seja, o 5G.
Haverá ainda um sistema de prevenção de incêndios em toda a zona industrial, ou seja que prevê a deteção antecipada de um algum incêndio.
Luís Rosinha afirma que a candidatura “nunca teria sida a mesma se não fosse o apoio das 24 empresas e respetivos empresários que manifestaram a sua satisfação em integrar o protocolo com o município”.
O presidente da Câmara de Campo Maior adianta ainda que com estas questões Campo Maior fica “muito bem posicionado e nem todos os empresários têm capacidade de entrar na plataforma logística, pelo que Campo Maior está a fazer o seu trabalho, está a ficar disponível”.
Nos últimos tempos, têm sido estabelecidos contactos entre a Câmara Municipal de Elvas e diversas empresas para a instalação de projetos no concelho. O interesse dos empresários, “que começam a ver Elvas como um ponto estratégico para colocarem as suas empresas”, tem surgido, sobretudo, “nas áreas do solo e da água”, de acordo com Rondão Almeida, presidente da câmara de Elvas.
O autarca refere que já surgiram alguns projetos “interessantes para o concelho, a começar pela própria CERSUL que vai investir cerca de oito milhões de euros. Por outro lado, surgiu um outro investimento, dentro das novas tecnologias, para tratar o bagaço de azeitona sem poluição, sendo uma indústria que dá trabalho a cerca de 50 pessoas, durante todo o ano. Foi também simpático saber que existe um empreendedor, já instalado na antiga Estação de Olivicultura, que quer formar um laboratório para criar árvores”.
Rondão Almeida refere que “depois de apresentado o projeto relacionado com a canábis, há esperança que Elvas possa ter muitas surpresas, em 2022, relacionadas com a criação de centenas de postos de trabalho”. Esta informação foi avançada no decorrer da reunião do executivo municipal que aconteceu esta quarta-feira, dia 22, no salão nobre da câmara de Elvas.
Cláudio Monteiro, vereador do Partido Socialista na câmara de Elvas, refere que “o balanço desta sessão é muito positivo”, garantindo que “os eleitos do PS continuam a trabalhar em prol de Elvas e dos elvenses”. Na reunião de câmara, todos os pontos foram aprovados por unanimidade, com exceção do aumento de 1,1 por cento no tarifário da Aquaelvas para 2022, que teve o voto contra da vereadora do PSD, Paula Calado.
De destacar, ainda, a aprovação condicional do programa cultural do Feriado Municipal do 14 de Janeiro, que vai contar com três espetáculos: no dia 14 a atuação da Orquestra Ligeira do Exército, no dia 15 uma noite de fados com artistas locais e no dia 21 de janeiro espetáculo com Ana e Rui Magarreiro. A concretização deste programa nesta data está condicionada à evolução pandémica da Covid-19.
Um homem de 37 anos foi detido em flagrante delito, na passada segunda-feira, 20 de dezembro, em Elvas, por violência doméstica contra a sua companheira e filhos.
A detenção ocorreu na sequência de um telefonema da vítima para a Esquadra de Competência Territorial de Elvas, no qual solicitava auxílio por estar a ser alvo de agressões e ameaças constantes por parte do seu companheiro. Acionados de imediato os meios policiais para o local não só se constatou a veracidade da agressões, como ainda se presenciou o suspeito a proferir ameaças de morte à sua companheira, pelo que, de imediato, lhe foi dada voz de detenção.
Presente no dia de ontem a 1.º interrogatório judicial, no Tribunal Judicial de Elvas, foi-lhe aplicada a medida de coação mais gravosa, prisão preventiva, sendo, de seguida, conduzido ao Estabelecimento Prisional de Castelo Branco, onde aguardará as ulteriores diligências processuais.
Já a Esquadra de Investigação Criminal de Portalegre deteve ontem, dia 21 de dezembro, por volta das 20 horas, no decorrer de operação de fiscalização realizada numa das artérias de acesso à cidade, um homem de 29 anos de idade, residente em Portalegre, por tráfico de estupefacientes. O estupefaciente apreendido – 382g de cannabis – foi encontrado no interior da viatura onde o suspeito circulava. O detido foi presente hoje a 1.º interrogatório judicial, no Tribunal Judicial de Portalegre, tendo o seu processo baixado a inquérito.
A Farmácia Sousa, no Bairro de Santo Onofre, em Elvas, está, desde ontem, dia 21 de dezembro, a realizar testes gratuitos à Covid-19.
Esta é a única farmácia, no concelho, a prestar este serviço à população, sendo que, desde então, a afluência tem sido muita.
De acordo com Mariana Malcata, a diretora técnica da farmácia, decidiram começar a realizar estes testes, dada a falta desta reposta, a este nível, em Elvas: “devido às carências que havia na população, que precisava bastante que fossem realizados estes testes”.
Era intenção desta farmácia ter iniciado este processo de testagem há mais tempo, mas toda a burocracia necessária acabou por atrasar o processo de inscrição. “Demorou um bocadinho mais a que conseguíssemos começar a realizar os testes, com todos os certificados necessários, e então começámos esta semana”, adianta Mariana Malcata.
Esta semana, já não há disponibilidade, para realizar testes à Covid-19, na Farmácia Sousa, pelo que a diretora técnica aconselha os interessados, em testar-se, no decorrer da próxima, a entrar em contacto, para fazer a marcação, o quanto antes. As marcações podem ser feitas na própria farmácia ou através do contacto 268 639 400.
De recordar que, e segundo anunciou ontem o primeiro-ministro, o número de testes gratuitos a realizar, por mês, por pessoa, passa de quatro para seis.
Seria mais um dia normal para a filha de Carlos Costa Pinto, mas, na hora de sair de casa, para o trabalho, há cerca de duas semanas, percebeu que o carro fazia um barulho estranho.
O catalisador do seu Volkswagen tinha sido roubado durante a noite, em Elvas, em plena via pública. O prejuízo ronda os 600 euros.
Durante muitos anos, os alvos prediletos daqueles que se dedicavam ao roubo de peças de automóveis eram os autorrádios. Com o passar do tempo, os assaltos passaram para as jantes e até para o próprio combustível das viaturas.
Nos últimos dois anos, sobretudo, a preferência dos criminosos passou a ser os catalisadores. E a explicação para o roubo desta peça é simples: é que, muitos catalisadores, de algumas marcas, contêm metais e minerais preciosos, como ródio, paládio e platina, que chegam a valer cinco vezes mais que o ouro. Nesta altura de pandemia, em que a extração destes materiais foi interrompida, o seu valor, no mercado, aumentou, de forma considerável.
Cerca de 20 roubos denunciados à PSP de Elvas
Só em Elvas, entre janeiro de 2020 e final de outubro deste ano, a PSP registou cerca de 20 ocorrências relacionadas com o furto de catalisadores, números que não incluem o roubo de que Carlos Costa Pinto foi alvo, mas que contribuem para as cinco mil identificadas a nível nacional (839 participações em 2020 e 4.162 até final de outubro de 2021), no mesmo período de tempo, segundo revela o comandante da PSP de Elvas, comissário Rui Massaneiro.
Só no decorrer deste ano, a PSP, a nível nacional, já deteve cerca de 500 pessoas, pelo furto de catalisadores, e “constituiu outros tantos arguidos”.
Comissário Rui Massaneiro
A verdade é que, apesar das 20 situações denunciadas à PSP, em Elvas, o mecânico elvense José Alfredo Jesus já instalou, nos últimos tempos, entre 30 a 40 catalisadores, em viaturas em que esse equipamento foi roubado. “É um produto que dá dinheiro, por isso é que é roubado constantemente”, começa por dizer.
Os catalisadores mais cobiçados e, consequentemente, roubados, adianta José Alfredo, são aqueles que contêm os tais metais preciosos, que apenas algumas marcas incluem. É o caso dos “carros de injeção, a gasolina”, da Volkswagen, Honda, BMW, Hyundai e Toyota.
Furtos realizados por grupos organizados
Quem realiza estes furtos, revela Rui Massaneiro, são “grupos organizados”, em muitos casos, constituídos por não mais que dois, três indivíduos, que o fazem ao deslocar-se por várias cidades, acreditando-se que, antes do roubo, já tenham encomendas, para que a entrega seja feita quase que de forma imediata. Entregue e vendido o catalisador roubado, os assaltantes, diz o comissário, “pensam que poderão ficar, à partida, impunes”.
O fenómeno “é recente”, sendo que a PSP, em Elvas, tem procurado, tendo em conta a proximidade a Espanha, realizar um trabalho de cooperação com a polícia do outro lado da fronteira, para que se possa recolher a informação possível, para se chegar à identificação dos suspeitos pelos furtos.
O Modus Operandi
Rebarbadoras elétricas e macacos hidráulicos são as ferramentas usadas na hora do delito, para o corte e remoção do catalisador. Contudo, os alvos mais cobiçados são muito específicos: viaturas matriculadas entre 1998 a 2001.
Mas desengane-se quem pense que este crime é praticado, apenas, na penumbra da noite. “Houve furtos de catalisadores realizados durante o período diurno, entre as 9 e as 17 horas, em parques de estacionamento”, revela Rui Massaneiro. As últimas participações feitas à PSP, contudo, dizem respeito a assaltos feitos durante a madrugada.
Os preços e o mercado dos catalisadores na internet
José Alfredo Jesus
Qualquer catalisador custa, no mínimo, e dependendo da marca, 300 ou 400 euros, sendo que, em carros mais antigos, revela José Alfredo, acabam por ser instalados catalisadores mais baratos, da concorrência, e não de origem.
“Um catalisador, para um Honda, por exemplo, anda na ordem dos mil e muitos euros. Quando montamos um catalisador, num carro de 1997 ou 1998, escolhemos os da concorrência, porque os de origem valem mais que o carro. Nesses, eles (assaltantes) não mexem, porque não tem o minério lá dentro”, explica o mecânico.
Roubados os catalisadores, na grande maioria dos casos, os mesmos são vendidos a pequenas oficinas ou sucatas. O esquema envolve a falsificação de faturas, da parte das sucatas, para depois poderem revender os metais a outras sucatas que tenham os alvarás necessários para poderem comercializar e transportar este tipo de materiais. Só os metais como o paládio, a platina e o ródio podem valer cerca de 65 euros o grama.
Muitos catalisadores roubados acabam também em plataformas online, como o OLX. A PSP está atenta também a essa situação, chegando a vários suspeitos através das publicações feitas na internet, com vista à venda desta peça. “A PSP está constantemente a monitorizar várias redes sociais e vários sites de venda de todo o tipo de material e, com base nesse trabalho, tem conseguido chegar à identificação de vários suspeitos”, garante Massaneiro.
As provas do crime
As provas do crime nem sempre são fáceis de se conseguir, sendo que qualquer fotografia ou vídeo serve para ajudar a levar os responsáveis pelos roubos a sentarem-se em tribunal, perante um juiz. “Nem sempre é fácil haver testemunhas oculares, que possam comprovar ou atestar essa situação, mas caso haja populares à janela ou através de uma fotografia, que vejam um grupo de cidadãos suspeitos a parar ao pé de determinada viatura, devem, de imediato, contactar a PSP, que fará chegar uma patrulha, ao local, rapidamente”, garante Rui Massaneiro.
Em caso de furto, a recomendação é para que a situação seja sempre comunicada às forças de segurança. O crime de furto, que em muitos casos é qualificado, pode resultar em multa pesada ou em pena de prisão. “A pena de prisão pode ir até alguns anos, dependendo da situação em si”, adianta o comissário.
A precaução possível
Para precaver este tipo de furtos, e sendo que nem toda a gente tem garagem, o ideal será sempre evitar estacionar as viaturas em locais isolados e pouco iluminados.
Para dificultar o trabalho dos criminosos, encontram-se à venda, em lojas de acessórios mais especializadas, peças metálicas especialmente concebidas para proteger os catalisadores dos roubos, as chamadas “gaiolas”. Não sendo eficazes a 100%, tornam mais difícil e demorado o trabalho de extração da peça.
Uma coleção de roncas de Elvas, produzidas por Luís Pedras, está até a 6 de janeiro, Dia de Reis, em exposição, na Casa da Cultura, na Praça da República.
Trata-se de uma exposição que o artista elvense garante ser uma retrospetiva da sua obra, relativamente ao trabalho de reabilitação e restauro deste instrumento musical “tão identitário” da cultura de Elvas, com trabalhos de coleções particulares, como é o caso, entre outros, da Câmara Municipal e de Gaspar Magarreiro, e alguns apontamentos fotográficos, com imagens de fotógrafos como José Silva, Jorge Grenho e Jacinto César.
Este, garante o oleiro, é o momento “de virar a página” do seu projeto, depois dos milhares e milhares de roncas que já produziu, que se encontram espalhados por países de quase todos os continentes, algumas delas agora em exposição: umas mais tradicionais, outras mais contemporâneas e outras que são “inspiradas na reinterpretação do instrumento, que é africano”.
A ronca, um instrumento que remonta aos tempos do Neolítico, adianta Luís Pedras, tem muitos outros nomes. Há quem lhe chame zabumba, zurra-burros, zamburra e até roncadeira. “Mas o que mais prezo é respeitar a alma e a essência do instrumento, que de facto é muito arcaico. Estamos a falar de há dez mil anos. São os primeiros membranofones de fricção, que foram descobertos após a descoberta dos foles”, revela o oleiro elvense.
Na Casa da Cultura, Luís Pedras apresenta, para além das roncas, uma intervenção artística, com recurso a materiais de construção, como barro e tijolos.
“25 anos de Roncas D’Elvas” pode ser visitada, com entrada livre, de segunda e sexta-feira das 10 às 13 horas e das 14 às 17 horas.
João Nabais, ex-presidente da Câmara de Alandroal, entrou esta tarde no Estabelecimento Prisional de Beja, onde irá cumprir a pena de cinco anos e seis meses de prisão efetiva, a que foi condenado pelo Tribunal de Évora.
A GNR de Alandroal, pelas 15 horas desta terça-feira, na sequência do mandado de detenção do tribunal, conduziu João Nabais de sua casa à prisão de Beja.
O ex-autarca foi condenado ainda ao pagamento de mais de 22 mil euros, ficando impedido de exercer cargos autárquicos durante cinco anos.
Nabais foi condenado pelo crime de prevaricação, tendo sido apenas condenado por uma das seis acusações de que foi alvo.
António Costa anunciou, esta terça-feira, que Portugal deve “prevenir para mais tarde não ter de remediar” no que toca à Covid-19, pelo que o Governo decidiu avançar com um novo pacote de medidas.
Os testes gratuitos passam de quatro para seis por pessoa por mês. Para além disso, o Governo decidiu antecipar para as 0 horas de 25 de dezembro, o teletrabalho obrigatório, o encerramento de creches e ATL (com apoio às famílias) e encerramento de discotecas e bares (com apoio às empresas).
Passa também a ser obrigatório apresentar teste negativo à Covid-19 para entrar nos estabelecimentos turísticos e alojamento local, casamentos, batizados e eventos empresariais. A lotação nos estabelecimentos comerciais passa a ser de uma pessoa por cada cinco metros quadrados. O teste negativo passa a ser obrigatório também para acesso a espetáculos culturais e recintos desportivos (salvo decisão da DGS).
Nos dias 24, 25, 30 e 31 de dezembro e 1 de janeiro, é obrigatório também apresentar teste negativo para acesso a restaurantes, casinos e festas de passagem de ano. Estão proibidos ajuntamentos na via pública de mais de dez pessoas na passagem de ano, assim como o consumo de bebidas alcoólicas.
No final do ano, alertou o primeiro-ministro, a Ómicron já deve ser a variante dominante, com cerca de 90% dos novos casos. Ainda assim, face ao ano passado, há agora três vezes menos de internamentos relacionados com a Covid-19; os internamentos em Cuidados Intensivos têm registado “uma queda substancial” e, apesar da existência de óbitos, o número de mortes também se encontra abaixo do ano passado, pelo que, a “estratégia de vacinação vale a pena”.
Desde do último reforço do controlo das fronteiras, com a exigência de testes negativos para entrar em Portugal, foram fiscalizadas mais de 600 mil pessoas e 6.000 voos. Foram aplicadas multas a 1.400 passageiros e 38 companhias aéreas por falta de teste.
O jogo “Napoleão Bonaparte: o princípio do fim” foi apresentado publicamente, esta tarde de terça-feira, 21 de dezembro, na Capela do Forte da Graça, em Elvas.
O jogo é uma das componentes financiadas pelo Programa Valorizar, do Turismo de Portugal e resulta de uma parceria com a empresa Science 4 you, no âmbito do projeto “Rede Temática das Invasões Francesas em Portugal“, que une a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra aos municípios de Elvas, Almeida, Bombarral, Lourinhã, Mealhada, Mortágua, Penacova e a Rota Histórica das Linhas de Torres (municípios de Arruda dos Vinhos, Loures, Mafra, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras e Vila Franca de Xira).
Este é um jogo de tabuleiro “lúdico educativo, sendo muito interessante, porque retrata uma parte da nossa história, ou seja, as invasões francesas e a resistência às mesmas e acaba também por ser um produto turístico”, refere a vereadora no município de Elvas, Paula Calado, adiantando que esta temática está presente desde o 4º ao 12º ano de escolaridade, tendo muitas questões sobre factos e monumentos de Elvas”.
O município vai distribuir “142 jogos pelos agrupamentos de Escolas do concelho, bibliotecas, serviços educativos, Universidade sénior, lares de idosos, e outros 108 estarão disponíveis para venda nos espaços culturais da cidade, como Posto de Turismo, Fortes e museus”.
No âmbito projeto “Rede Temática das Invasões Francesas em Portugal“ está ainda prevista a realização de umas olimpíadas subordinadas a este jogo, que contam com fases regionais e posteriormente nacional, tendo início em março e a final será em junho. A vereadora Paula Calado ambiciona que uma das semifinais ou final possa ser realizada em Elvas, porque “seria assim mais um evento que decorre na cidade e trará cá gente”.
Com o aproximar da noite de natal, bem como da passagem de ano, duas enfermeiras elvenses – Ana Leonardo e Inês Barrocas – decidiram criar o projeto “Nurses at Home”, com o objetivo de realizar testes à Covid-19 ao domicílio.
O projeto surge de uma “lacuna” verificada na cidade, com o objetivo de permitir que os elvenses possam celebrar esta quadra festiva em família e em segurança, revela Ana Leonardo. “Como trabalhamos na Saúde, percebemos que várias pessoas, que gostariam de visitar os seus familiares, nos lares, que estejam doentes, não conseguiam fazer os seus testes e surgiu-nos esta ideia, para podermos contribuir também para a própria população”, explica.
Tratadas todas as burocracias associadas ao processo de testagem, estas duas enfermeiras começaram a meter mãos à obra. “É um projeto que, por agora, irá ser simplesmente de testagem ao domicílio, para que as pessoas possam ter os seus certificados e, assim, poderem deslocar-se a lares, a estarem em maior segurança nas festas de famílias e ir a eventos”, acrescenta Ana Leonardo.
Este serviço de testagem está a ser realizado em Elvas, sendo que poderá também chegar às freguesias rurais. O preço do serviço é de 15 euros, por pessoa, na cidade. A ser realizado numa das freguesias do concelho, acresce ao valor da testagem o da deslocação.
Até ao momento, adianta Ana Leonardo, o serviço tem tido “bastante procura”: “as pessoas contactam-nos para saber como é que funciona o serviço, temos várias marcações e já realizámos alguns testes”. “Temos também agendados alguns testes para os próximos dias, porque se está a aproximar noite e o dia de natal”, acrescenta. Ainda assim, há ainda disponibilidade para a realização de testes nos dias 23 e 24, como para a passagem de ano.
Os interessados podem solicitar este serviço de testagem ao domicílio, através da página de Facebook “Nurses at Home” ou dos contactos 967 928 529 e 969 376 902.
O Comando Territorial de Portalegre da GNR, através do Destacamento Territorial de Elvas, deteve, na passada sexta-feira, dia 17 de dezembro, três homens, com idades compreendidas entre os 23 e os 32 anos, por permanência ilegal em território nacional, no concelho de Elvas.
A detenção foi efetuada no decorrer de uma ação de fiscalização junto à fronteira do Caia, no sentido Espanha-Portugal. “Por volta das 11 horas, detetámos uma viatura, que se fazia circular com seis indivíduos, de nacionalidade indiana. Tendo em conta o cumprimento das normas atualmente em vigor, para entrada em território nacional, por via terrestre, verificámos, a nível de documentação, que se encontravam em situação de permanência ilegal”, revela o comandante do Destacamento Territorial da GNR de Elvas, capitão João Lourenço.
No decorrer das diligências policiais, em colaboração com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e em articulação com o Centro de Cooperação Policial e Aduaneiro de Caia-Elvas, “foi possível apurar-se que três dos indivíduos se encontravam em situação ilegal no país, culminando na sua detenção”, adianta o capitão João Lourenço.
Os detidos foram presentes no sábado, dia 18 de dezembro, a primeiro interrogatório no Tribunal Judicial de Elvas, tendo sido determinado o seu acompanhamento para um centro de instalação temporário.
A problemática da violência doméstica tem vindo a ganhar, nos últimos tempos, uma proporção ainda maior, sobretudo se forem analisados os dados relativos aos períodos de confinamento que o país atravessou, devido à pandemia.
Catarina Barros (na foto), magistrada do Ministério Público do Juízo Local Criminal de Elvas, refere que em setembro, quando tomou pose, “estavam pendentes 75 casos de inquérito de violência doméstica, sendo que a maioria diz respeito ao concelho de Campo Maior”.
No entanto, nem todos os processos que chegam à barra dos tribunais são verdadeiros, uma vez que “em caso de agressão mútua não é considerado violência doméstica”.
O Tribunal de Elvas, com jurisdição sobre os concelhos de Elvas e Campo Maior, regista um elevado número de casos de violência doméstica.
Em 2020, 32 pessoas morreram vítimas de violência doméstica, sendo 27 mulheres, três homens e duas crianças.
“O Elvas” subiu ao quinto lugar da Série E do Campeonato de Portugal, após empatar sem golos, este domingo, 19 de dezembro, no campo do Rabo de Peixe. A oito jogos do fim da primeira fase do campeonato, os alentejanos têm cinco jogos em casa e três fora.
Resultados da ronda 10: Rabo de Peixe, 0 – “O Elvas”, 0 Sintrense, 1 – Lagoa, 1 Sacavenense, 0 – Belenenses, 0 Coruchense, 2 – Loures 3 e o Ideal – Pêro Pinheiro foi adiado para 27 de fevereiro.
Classificação: 1º Pêro Pinheiro (um jogo a menos) 17 pontos, 2º Sintrense, Belenenses e Loures 16 pontos, 5º “O Elvas” e Lagoa 12 pontos, 7º Sacavenense e Coruchense 11 pontos e 9º Rabo de Peixe e Ideal (um jogo a menos) 10 pontos.
Próxima jornada, a 9 de janeiro: “O Elvas” – Coruchense, Belenenses – Ideal, Loures – Sacavenense, Lagoa – Rabo de Peixe e Pêro Pinheiro – Sintrense.
O grupo Alentejo em FM, através da Rádio ELVAS, Rádio Campo Maior e Rádio Nova Antena, vai realizar, no dia 24 de Dezembro, sexta-feira uma emissão especial, entre as 7 e as 13 horas.
Os nossos ouvintes são convidados a participar e a deixar uma frase alusiva ao Natal que lhes vai dar a possibilidade de ganhar uma máquina de café Delta.
O sorteio deste prémio vai realizar-se às 13 horas, depois de reunidas todas as participações.
A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, esteve ontem na empresa Qampo, do Grupo Nabeiro, no âmbito da sua visita ao distrito de Portalegre.
A empresa Qampo dedica-se “à fermentação da azeitona que é entregue pelos produtores, à base de métodos naturais e sem a utilização de químicos”, de acordo com Carlos Madeira, gestor da unidade de negócio da Qampo. “Esta azeitona destina-se quer ao mercado nacional, quer à exportação, sendo que 30 por cento da produção é destinada à exportação, sobretudo na Europa”.
Para Carlos Madeira “é muito importante a região receber estas visitas para que se consiga atrair investimento e desenvolvimento, quer da agricultura, quer da industria ligada à agricultura”.
No final da visita, a ministra da agricultura, Maria do Céu Antunes, referiu que Portalegre “é um distrito que tem um conjunto de oportunidades, a começar pelo grande investimento que vai ser feito na Barragem do Crato e com o circuito hidroagrícola que lhe está adjacente”.
De acordo com a ministra, uma das principais preocupações apresentadas pelos agricultores prende-se com a questão da rega e de “assegurar a disponibilidade de água, que se assume como um recurso escasso. Nesse sentido, o projeto da Barragem do Pisão vem dar resposta a essas necessidades”.
Também Ricardo Pinheiro, secretário de estado do Planeamento, destacou a construção da Barragem do Pisão como uma infraestrutura “fundamental para a competitividade agrícola do Alto Alentejo”.
José Godinho Calado, diretor regional de agricultura do Alentejo, faz um balanço positivo desta visita que permitiu “conhecer as reais preocupações das pessoas, que se prendem com a necessidade de criar condições para a região crescer e por outro lado dar a conhecer os produtos tradicionais que são produzidos”.
Luís Rosinha, presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, considera que “esta é uma visita importante para o concelho, uma vez que mostra a preocupação de quem governa com a região do Alto Alentejo”. Relativamente à campanha da azeitona do concelho, o autarca refere que “está a correr bem mas a questão da mão-de-obra tem sido a principal preocupação manifestada pelos agricultores”.
A ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, visitou duas queijarias no concelho de Nisa, reuniu com os beneficiários do Perímetro de Rega do Pisão, no Crato, e terminou o dia em Campo Maior, com visita à empresa Qampo, do Grupo Nabeiro.
A vacinação de crianças entre os 10 e os 11 anos está a decorrer este fim-de-semana, dias 18 e 19 de Dezembro, nos diversos concelhos do Alto Alentejo, de acordo com a ULSNA, EPE.
No concelho de Elvas, a vacinação decorre no Centro de Negócios Transfronteiriço, hoje e amanhã, entre as 9 e as 13 horas e das 14 às 17 horas.
Maria João Costa, médica de família na Unidade de Saúde Familiar da Amoreira e responsável na vacinação das crianças do CNT, refere que “o período da manhã correu muito bem. Não tivemos grande aglomerados, não tivemos confusões nem filas e conseguimos administrar cerca de 80 doses”.
Além dos agendamentos, “está também disponível o regime casa aberta para crianças dos 9 aos 11 anos, sendo que a previsão, se tudo correr bem, é que consigamos administrar mais de 200 doses no decorrer do fim-de-semana”.
Guilherme Conceição tomou a vacina contra a Covid-19 acompanhado pelo seu pai, Nuno Conceição, e referiu-nos que sentiu “apenas um beliscão”. Com apenas 11 anos, Guilherme garante que sempre teve intenção de “tomar a vacina”. O seu pai considera que a vacinação deve ser “para todos”.
Os dias 18 e 19 de Dezembro destinam-se exclusivamente à vacinação de crianças entre os 10 e os 11 anos reforçando-se a necessidade do consentimento informado do encarregado de educação/tutor.
Esta população poderá deslocar-se a qualquer um dos concelhos onde há vacinação.
Os seniores de “O Elvas” saíram do Estádio Municipal ao meio-dia, neste sábado, dia 18, a caminho dos Açores, onde defrontam o Rabo de Peixe, no domingo ao meio-dia (hora do continente).
Na comitiva alentejana, Alex, Diogo (ambos castigados) e Kiko Miranda (seguiu outro rumo) são ausências em relação aos titulares de domingo passado em Sintra.
A equipa técnica de Pedro Canário convocou 15 jogadores: dois guarda-redes (David e Pedro Vítor), seis defesas (Canoa, Emerson, Oleg, João Ferreira, Leo e Zeca Sereno), três médios (Carapinha, Matheus e António Conceição) e quatro avançados (João Borges, Luís Dias, Charlisson e Luís Pereira).
A equipa deve chegar ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, cerca das 15 horas, o voo para os Açores é duas horas depois, chegada ao Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, depois das 19 horas, e jantar no hotel às 20 horas.
Para estes sábado e domingo, há previsão de dois dias de chuva na ilha de São Miguel.
Dois dos nove detidos, no âmbito das buscas domiciliárias levadas a cabo pela PSP, na passada quarta-feira, dia 15, ficaram em prisão preventiva, no Estabelecimento Prisional de Castelo Branco.
Os restantes sete arguidos ficam sujeitos a termo de identidade (TIR) e residências com apresentações semanais na esquadra da área de residência, estando ainda proibidos de contactar entre si.
As medidas de coação dos nove detidos foram conhecidas na tarde desta sexta-feira, dia 17, no Tribunal de Elvas.
Depois da sua passagem por Campo Maior (ver aqui), a Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade esteve de visita a Elvas, durante a tarde desta sexta-feira, 17 de dezembro, para um encontro, na Câmara Municipal, com os responsáveis pelas estruturas de atendimento às vítimas de violência doméstica e da resposta de apoio psicológico a crianças e jovens, neste mesmo contexto, coordenadas pela Cruz Vermelha.
Durante esta reunião, Rosa Monteiro anunciou a novidade da instalação, no distrito, de uma estrutura de acolhimento de emergência para vítimas de violência doméstica. “Às vezes, estas horas de apoio estratégico às mulheres, de onde têm de sair, de uma situação onde estavam profundamente inseguras e a correr riscos, é muito importante. Ter aqui uma resposta, no território e que sirva todos estes concelhos, gerida por uma equipa especializada era muito importante”, revela. “Foi possível apoiar e criar esta resposta, agora, com este financiamento, e é com muita felicidade que aqui estou para testemunhar, realmente, mais esta resposta, no local e num distrito que não a tinha”, acrescenta.
A Secretária de Estado lembra ainda que o Governo tem procurado ampliar a sua intervenção, a este nível da violência doméstica, em todo o território, com equipas especializadas, como o Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica de Portalegre, sendo que o atendimento já chega a quase todos os concelhos do país. Rosa Monteiro recorda também que têm sido criadas novas respostas, como é o caso da Resposta de Apoio Psicológico, dirigida a crianças e jovens vítimas de violência doméstica, que já tem impacto na região.
Para além de se revelar muito satisfeito com a notícia dada pela secretária de Estado, relativa à abertura de estrutura de acolhimento de vítimas de violência doméstica, no distrito, Ricardo Garcia, diretor de operações da Cruz Vermelha Portuguesa, revela que, atualmente, esta instituição humanitária presta apoio, em todo o país, sobretudo através de teleassistência, a cerca de quatro mil mulheres.
O crescimento do número de casos de violência doméstica, no distrito, diz ainda Ricardo Garcia, acontece devido ao trabalho que tem sido levado a cabo. “A equipa que está em Portalegre tem feito muita comunicação do serviço que existe, onde está, o horário de funcionamento e as pessoas têm vindo”, adianta. Se as pessoas souberem que existe esta resposta de apoio, garante, “procuram esse apoio”. Ricardo Garcia lembra ainda o estigma associado ao “assumir e afirmar que se precisa de ajuda”, que diz ser muito importante, assegurando, por outro lado, que no distrito de Portalegre existem estruturas já com muitos anos de experiência para dar o devido apoio.
Já a vice-presidente da Câmara de Elvas, Anabela Cartas, revela que, apesar de na cidade existir um espaço dedicado ao atendimento de vítimas de violência doméstica, a autarquia está empenhada em encontrar um outro, para que estas pessoas possam ter o acompanhamento necessário nas melhores condições. Quanto à visita da secretária de Estado, Anabela Cartas diz-se muito satisfeita pela possibilidade de se estreitar relações, com vista a combater o flagelo da violência doméstica.
Só este ano, o flagelo da violência doméstica já resultou em 20 homicídios – 14 mulheres, cinco homens e uma criança – no país. Anabela Cartas garante que, perante estes números “assustadores”, é fundamental dar todas as condições aos técnicos que, numa primeira fase, trabalham com as vítimas. É aí, na verdade, que se pode trabalhar com estas pessoas e evitar o desfecho trágico.
A assistente social e técnica do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica de Portalegre, Carla Batista revela que, só no distrito, este ano, foram identificados 66 casos de violência doméstica. “A par da pandemia que ainda vivemos, tivemos que reinventar formas de contacto para chegar, na mesma, ao contacto com as pessoas que precisam. No entanto, através da conjugação de esforços, entre nós, GNR, PSP, CPCJ, municípios, houve uma maior comunicação e um apoio efetivo a todas as vítimas que nos solicitaram apoio”, acrescenta. Quanto ao apoio psicológico de crianças e jovens, agora prestado, Carla Batista garante que este era, desde o início dos trabalhos do núcleo, necessário.
O Centro Educativo Alice Nabeiro recebeu esta manhã de sexta-feira, 17 de dezembro, a visita da Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro, a quem foi dada a conhecer a dinâmica pedagógica do Centro.
A visita teve início com uma pequena surpresa preparada pelas crianças da instituição, onde cantaram uma música de Natal para todos os presentes. Após este momento musical, as crianças ofereceram uma lembrança à Secretária de Estado, e por sua vez, esta, ofereceu um quadro ao Comendador Rui Nabeiro, enaltecendo o papel do Grupo Nabeiro na Promoção da Igualdade e cidadania, nos seus vários eixos de atuação.
Para o Comendador Rui Nabeiro esta visita assume especial importância, na medida em que é um motivo “de satisfação e orgulho, porque é um trabalho que nasceu e cresceu com tantas crianças que aqui já passaram e temos contribuído para um bem estar e relação com a crianças, com um pouco de cultura, que se nota na escola para onde seguem depois, pela educação mais avançada”.
A proximidade é uma das bandeiras do Comendador Rui Nabeiro, que refere que o seu “sonho é criar ainda mais e melhor”, a vários níveis, no entanto sente que as pessoas que ali trabalham seguirão com o trabalho feito até então. O Governo futuro tem que pensar na proximidade, porque perto sentimos o que às pessoas falta e longe não nos vemos”. Rui Nabeiro afirma que para si é uma felicidade receber esta visita, pelo “reconhecimento deste trabalho”, convidando a que todos “sigam os nosso caminhos, de fé, amizade e amor e as crianças são o nosso futuro, o futuro dos países”.
Já a Secretária de Estado, Rosa Monteiro, explica que esta visita é “reconhecer o trabalho que é feito” no Centro Educativo, e “é a personificação do que desejamos, como modelo de educação, pela cultura, pela arte, pelos valores, cidadania, valorização da diferença, direitos humanos e questões ambientais, para além daquilo que é aquisição das competências convencionais”. Por outro lado, a Secretária de Estado enaltece o facto de o Grupo Nabeiro ter sido o primeiro a nível nacional a receber o certificado para conciliação da vida pessoal, profissional e familiar, algo que considera “ser um motivo que muito honra e é exemplo de excelência para outras empresas do nosso país”.
A Secretária de Estado Rosa Monteiro, diz ainda que “é ainda mais importante nós reconhecermos que há empresas que vão à frente nas boas práticas e a dar o sinal e o exemplo de que é possível fazer, pelo que contamos sempre com este Grupo para reconhecer e validar este compromisso para a cidadania e igualdade, também neste domínio que é fundamental, porque costuma dizer-se que é onde tudo nasce, na educação”.
Já Luís Rosinha, presidente da Câmara de Campo Maior, sente-se lisonjeado pelo facto de a Secretária de Estado reconhecer “o papel do município e da Associação Coração Delta que se têm complementado em aspetos tão importantes como a cidadania e igualdade”. Quanto ao Centro Educativo Alice Nabeiro, Luís Rosinha destaca que este é um local que “tem por característica trabalhar determinados aspetos, que outros, acham que não serão tão importantes, não só a cidadania e igualdade, porque já o praticam, inserida no modelo e responsabilidade do Grupo Nabeiro, porque é daqui que se constroem os homens e mulheres de amanhã”. O presidente da Câmara de Campo Maior refere ainda que o Comendador Rui Nabeiro “tem sempre uma palavra de estímulo, de onde surgem questões como o empreendedorismo”, tendo a certeza de que “estas crianças a partir destas bases, serão muito melhores, no futuro”.
Depois da receção por parte das crianças, decorreu uma reunião de trabalhos, em que como explica Rita Nabeiro, do Grupo Nabeiro, “foram dados a conhecer o Grupo e a Associação Coração Delta e o trabalho e projetos nas áreas de sustentabilidade e social”. Uma das preocupações “é o futuro e educação das crianças e o impacto da educação no concelho”, pelo que outro dos objetivos foi criar “ideias para melhorias futuras”.
Já para Dionísia Gomes, diretora do Centro Educativo Alice Nabeiro esta visita assumiu especial importância, na medida em que “para além de dar a conhecer o enfoque na cidadania e igualdade que são trabalhadas no estabelecimento, também trazer novos projetos para Campo Maior, para o CEAN”.
A construção da quinta ponte de Badajoz que vai ligar a estrada de Olivença com a zona do Caia decorre a bom ritmo.
O Alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera adianta que se prevê que esteja concluída antes do final deste ano, sendo este o compromisso da Junta da Extremadura.
Este é o primeiro troço, dos quatro que estão por construir, de uma ronda completa que está situada no início da IFEBA, passará pelo Guadiana, até Olivença e vai circundar Badajoz desde a fronteira de Portugal até aos acessos a Madrid, pela zona sul.
O investimento total dos quatro troços, adianta o alcaide, ronda um total de 80/90 milhões de euros, que a seu ver, “vão mudar a cidade de Badajoz, pelo que nos próximos dois anos poderemos ter a ronda completa”.
Alcaide de Badajoz a dar conta do avanço da quinta ponte da cidade.
O hotel Vila Galé Collection Elvas realizou na manhã desta sexta-feira, dia 17, um simulacro de incêndio, num dos quartos do piso térreo.
Um exercício que surge “no seguimento da politica de formação continua das equipas do hotel e, ao mesmo tempo, do cumprimento das medidas de auto proteção”, de acordo com Tiago Gomes, diretor da unidade hoteleira.
Tiago Bugio, coordenador municipal da Proteção Civil de Elvas, considera que “é muito importante que as instituições treinem este tipo de situações”.
O simulacro de incêndio decorreu num quarto do piso térreo do Vila Galé e resultaram duas vítimas, uma com uma fratura num membro inferior e a segunda que também precisou receber assistência devido a toda a situação.
Os nove detidos pela PSP de Elvas na sequencia das buscas domiciliárias e não domiciliárias realizadas na passada quarta-feira, 15 de dezembro, já foram todos ouvidos em Tribunal e conhecem as medidas de coação durante a tarde desta sexta-feira, conforme avançámos na Rádio ELVAS (ver aqui).
As buscas foram realizadas em vários locais da cidade de Elvas, tendo resultado em oito detenções em Elvas e uma nona detenção em Leiria, resultando ainda na apreensão de várias quantidades de droga, uma arma, dinheiro e quatro veículos, nomeadamente 1.475 doses individuais de haxixe; 80 gramas de liamba; quatro doses individuais de cocaína; uma espingarda calibre 12GA; 19 cartuchos calibre 12GA; sete kilos de tabaco; quatro viaturas ligeiras; 12 telemóveis; uma balança de precisão; 1.200 euros em numerário; diversas peças em ouro avaliadas em cerca de 4.800 euros e diversas saquetas de plástico com fecho ergonómico.
A Polícia Nacional espanhola encontrou esta manhã o corpo de uma pessoa no rio Guadiana, na zona do Pico. Há poucos instantes avançou que “infelizmente, tudo indica que o cadáver encontrado é o de Pablo Sierra”.
O Grupo de Operações Especiais (GEO), elite da Polícia Nacional, procurava há três dias perto do local onde apareceu o telemóvel do estudante de 21 anos, desaparecido há duas semanas.
Após 15 dias do desaparecimento do estudante de matemática da Universidade de Badajoz, foi encontrado um corpo sem vida no local onde tinha havido buscas na passada sexta-feira, 10 de dezembro. O jornal de Badajoz Hoy avança que o corpo foi encontrado às 9.10 horas desta manhã (hora portuguesa), graças à indicação de um cão da unidade canina que assinalou o local no rio, não na margem, mas no leito do rio. Os mergulhadores de elite do GEO espanhol mergulharam e encontraram um cadáver no fundo do rio, tendo sido recuperado o corpo instantes depois.
O corpo foi encontrado no fundo do Guadiana a cinco metros da margem e na zona do Pico, precisamente onde o telemóvel de Pablo Sierra foi encontrado com restos de sangue.
A família de Pablo Sierra foi notificada da descoberta e a delegada do Governo na Extremadura, Yolanda García Seco, viajou ao local.
Um veículo pesado de mercadorias despistou-se na noite de ontem, 16 de dezembro, no nó de acesso à A6, em Varche, não havendo vítimas a registar, apenas danos materiais, na viatura.
Segundo o CDOS de Portalegre, o condutor do veículo foi assistido no local, e recusou o transporte ao Hospital.
Ainda segundo a mesma fonte, o alerta para a ocorrência foi dado às 20.11 horas e para o teatro de operações foram mobilizados os Bombeiros de Elvas, a GNR, o coordenador municipal da Proteção civil do município de Elvas e a Brisa, num total de 12 elementos, apoiados por cinco viaturas.
Uma Rede de Bibliotecas de Elvas (RBEL) vai surgir no concelho.
O projeto “vai integrar todas as bibliotecas e centros documentais do concelho, com o objetivo principal de desenvolvimento de uma politica integrada de promoção de leitura, da escrítica e de múltiplas literacias, entre elas a digital também”, de acordo com Paula Calado, vereadora na câmara de Elvas.
“Esta rede de bibliotecas destina-se a crianças, jovens e adultos criando parcerias ao nível da organização, da gestão e disponibilização de recursos documentais de todas as bibliotecas que existem, neste momento, no concelho, quer as escolares quer as outras”, sublinhou a responsável.
No âmbito desta rede de Bibliotecas do Concelho de Elvas foi já criado um grupo de trabalho composto pelas professoras bibliotecárias dos estabelecimentos públicos de ensino do concelho com biblioteca, pela coordenadora interconcelhia da Rede de Bibliotecas Escolares, pela Biblioteca Municipal de Elvas Dra. Elsa Grilo e o seu Serviço Educativo, Colégio Luso-Britânico e as bibliotecas das seguintes instituições: Centro de Documentação da Europe Direct, Biblioteca da Escola Superior Agrária de Elvas e do Estabelecimento Prisional de Elvas e Museu Militar de Elvas.
O concelho de Elvas registou em dois dias 40 casos, numa série com um total de 99 casos em 14 dias, representando uma taxa de incidência de 475 casos por 100 mil habitantes. Esta taxa coloca-nos num nível de risco elevado (entre 240 e 480), muito perto já de entrar para o nível superior de risco muito elevado (480 e 960 casos por 100 mil habitantes).
Desde o principio do ano de 2021 que não havia tantos novos casos em Elvas, tendo-se hoje ultrapassado a barreira dos 1.900 casos no concelho desde o início da pandemia, mais de 9% dos residentes já contraíram a doença. Na semana passada, voltou mesmo a registar-se mais um óbito.
Há alguns surtos ativos, incluindo o Hospital de Santa Luzia e muitas pessoas em confinamento.
Com uma alta taxa de vacinação, a ULSNA tem procurado vacinar a um bom ritmo, os grupos de risco e os mais idosos, mas a dúvida é a variante Omicron já que estamos numa fase crítica novamente. A previsão feita pelo matemático da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto Óscar Felgueiras aponta “para a duplicação para 20% a 30% no próximo fim de semana. O pior momento para acontecer. Vai tornar-se dominante no Natal, com muitos convívios, e vai aumentar muito, muito”. Ao Expresso, Óscar Felgueiras, afirmou: “Vamos ter uma transmissão brutal e o recorde de novos casos deverá ser batido por esta variante.” No Reino Unido, país mais afetado logo depois da África do Sul, há já um pico inédito. Na quarta-feira foram confirmadas 78.600 novas infeções, cifra nunca vista.
Em resumo, podemos estar sob a forte ameaça de ter um terceiro confinamento/medidas restritivas em Janeiro. Oxalá não seja assim. Mas, uma coisa é certa, no Natal e no Ano Novo é para ter muito cuidado.
Bruno Batista (na foto) é o candidato independente do CDS-PP, pelo distrito de Portalegre, às eleições legislativas de Janeiro.
Em declarações à Rádio Elvas, Bruno Batista garante que este desafio “é uma honra, uma vez que o convite foi feito diretamente pelo presidente do CDS-PP, que teve coragem para convidar para cabeças de lista dos três distritos alentejanos três candidatos independentes. Isto vem mostrar aquilo que há muito tempo eu defendo: tem que haver espaço na politica para os independentes”.
O elvense reforça a sua ligação ao distrito de Portalegre que conhece “bem, onde nasci e onde ainda tenho a minha família. Vivi em Elvas durante mais de 26 anos, onde vou com bastante frequência e que se contra numa região ostracizada e que precisa claramente de lutar pelo desenvolvimento”.
O candidato independente considera insuficiente o facto do distrito de Portalegre ser representado por apenas “dois deputados na Assembleia da República. Sendo a casa da democracia, onde se defende o futuro do país e onde se discutem as ideias que podem mudar Portugal, o Alentejo, com apenas dois deputados, merece que eu e os outros estejamos aqui com vontade e com um querer fazer mais e melhor”.
CDS-PP escolhe três independentes para se candidatarem pelo partido às legislativas de Janeiro: Bruno Batista pelo distrito de Portalegre, Ana Costa Freitas por Évora e Francisco Palma pelo distrito de Beja.
As Festas do Povo foram ontem, 15 de dezembro, classificadas como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.
Desta forma, a Rádio ELVAS esteve esta manhã de quinta-feira, 16 de dezembro, numa emissão especial, a partir do jardim municipal de Campo Maior, para assinalar este marco histórico, junto dos campomaiorenses.
Um grupo de alunos do Colégio Luso-Britânico, de Elvas, saiu, na manhã desta quinta-feira, 16 de dezembro, até à Praça da República, em Elvas, para gravar o seu já tradicional vídeo de dança, alusivo ao Natal.
Depois de uma visita à Câmara Municipal de Elvas, revela a professora responsável por estas crianças dos 5º e 6º anos, Cláudia Brotas, o vídeo, desta feita, vai ao encontro do lema “Alarga o teu círculo”, num trabalho que começou logo em setembro, no início do ano letivo.
“Estas crianças fazem parte do grupo de dança do Colégio e todos os anos fazemos o nosso vídeo de natal”, adianta Cláudia Brotas, assegurando que, ao gravar este vídeo, na Praça da República, procuram também animar os turistas que visitam a cidade.
Para os alunos, este é sempre um momento de grande alegria e animação, até porque acabam por ter um dia diferente, fora da escola e com uma visita pela cidade. “Boa vontade”, acima de tudo, revela a professora de dança, é o essencial para que tudo como dentro do previsto, na realização do vídeo, após os ensaios semanais.
Ana Margarida Mendes e Salvador Ruas, dois dos alunos que participam nesta atividade, revelam que ensaiaram muito para este momento, tendo esperança que, no fim, quem vir o vídeo possa gostar.
As Festas do Povo de Campo Maior já são Património Cultural Imaterial da Humanidade.
A notícia foi recebida ao início desta tarde de quarta-feira, 15 de dezembro, sendo que a decisão foi tomada na reunião do 16ª Comité do Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
As Festas do Povo que identificam a alma do povo campomaiorense, bem como a sua arte de trabalhar o papel e realizam-se quando estes assim o entendem. Durante vários meses os campomaiorenses trabalham de forma voluntária para embelezar, com criatividade, dezenas de ruas na vila, uma tradição que passa de geração em geração.
De recordar que a candidatura das Festas do Povo a património Cultural Imaterial da UNESCO, resulta de um trabalho conjunto do Município de Campo Maior, da Associação das Festas do Povo e da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.
A última edição das Festas teve lugar em 2015, sendo que a pandemia tem condicionado a realização do evento que atrai milhares de pessoas até Campo Maior.
Um prédio, localizado na Urbanização das Caldelas, em Elvas, que esteve vários anos devoluto, e inclusive, foi há algum tempo vandalizado, tendo sido furtado, do seu interior, todo o recheio, dos apartamentos, enquanto estavam à venda, está agora a ser reconstruído por uma empresa do norte do país, e dará origem a um condomínio privado.
A empresa responsável por esta construção é a RS construções, com sede no Porto. Alírio Costa, um dos responsáveis desta empresa adianta que a empresa está no ramo imobiliário há muitos anos, tendo surgido esta oportunidade em Elvas, pelo que considera que “esta é uma cidade, que muita gente não conhece, mas que cativa e interessa”.
Alírio Costa adianta que o prédio estava “completamente vandalizado, tanto no interior como no exterior, lá dentro não existia nada e o que havia estava tudo partido”. O responsável pela empresa de construções revela ainda que tiveram que “remover tudo o que estava estragado e adaptar o prédio, embora já estivesse evoluído em termos de infraestruturas”.
Neste prédio, com dois lotes, num total de 36 apartamentos vai assim nascer um condomínio privado, com piscina, algo que está a ser tratado e dialogado com o município de Elvas e que terá como nome “Rainha Cláudia Residence”, fazendo alusão à Ameixa d’ Elvas. Alírio explica que este é um prédio “muito atrativo, bastante equilibrado para se avançar com ele”, sendo objetivo atrair novos investidores para a cidade.
Quanto à localização considera que é “excelente para se tornar num condomínio fechado, uma vez que há varias moradias na sua envolvente”.
Ao que tudo indica e como refere Alírio Costa, a totalidade do prédio estará concluída até dezembro do próximo ano, no entanto as vendas “começam a ser feitas antes do fim da obra”, que apesar de esta não ser prática da RS Construções, “há empresas em Elvas que estão a pressionar e a promoção será entregue a uma das empresas da cidade”, revela Alírio Costa.
Prédio devoluto, em Elvas, vai dar origem a um condomínio privado, estando a ser recuperado por uma empresa de construções, do norte do país.
O Plano de Ação Dinamizar Fortalezas de Fronteira e o novo instrumento financeiro de apoio ao Turismo, intitulado Transformar Turismo, foram apresentados esta terça-feira, dia 14,, no Forte da Graça, em Elvas, numa sessão que contou com a presença, entre outros, da Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques.
O segundo eixo do Plano de Ação Dinamizar Fortalezas de Fronteira foi apresentado pela arquiteta Leonor Picão que nos referiu que se trata de um programa “que pretende dinamizar todo o produto que já foi pensado e estruturado. No primeiro eixo, identificámos no território os imóveis, bem como os roteiros possíveis e a sua ligação, fizemos a articulação com cada município e a identificação das necessidades. Neste eixo, vamos perceber o que pode ser feito para dinamizar a visitação deste espaços, conseguindo maior tempo de estada do turista e maior atração dos visitantes”.
Elvas incluída no roteiro Chave do Reino
O concelho de Elvas faz parte deste plano através do roteiro Chave do Reino, em colaboração com Ouguela, Campo Maior e a Fortaleza de Juromenha, em Alandroal. “Trata-se de “um roteiro estruturado que permitirá, em rede, uma série de iniciativas que, por serem em rede, ganham escala e importância”.
O segundo eixo do Plano de Ação Dinamizar Fortalezas de Fronteira poderá apresentar candidaturas ao novo instrumento financeiro de apoio, intitulado Transformar Turismo, que conta com uma verba de 20 milhões de euros, sendo que as candidaturas podem ser feitas a partir de dia 10 de Janeiro e os projetos apresentados deverão estar concluídos no espaço de dois anos.
Financiamento faz todo o sentido em tempos difíceis
Para a Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, os tempos que o país atravessa “são difíceis” fazendo todo o sentido “este financiamento para que possamos continuar a trabalhar na estruturação de novos produtos turísticos. Nessa perspetiva, lançamos aqui o programa Transformar Turismo, que acaba por ser uma continuação rejuvenescida do programa Valorizar, que até ao momento já apoiou mais de 800 projetos, num total de 155 milhões de euros de financiamento, a fundo perdido, garantidos pelo Turismo de Portugal”.
O programa destina-se às entidades públicas e privadas do setor e irá consistir, numa primeira fase, em linhas específicas de financiamento que têm como pano de fundo a valorização turística dos territórios através de projetos que estimulem o trabalho em rede, foquem em produtos ou serviços de maior valor acrescentado e deem resposta às necessidades do consumidor atual.
Vítor Silva, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, considera que estes apoios “são fundamentais para a região, que se afirmou já como uma região de excelência a nível nacional e internacional”.
Câmara de Elvas não vai perder a oportunidade
Já o presidente da Câmara Municipal de Elvas, José Rondão Almeida, enalteceu o papel museológico que o Forte da Graça pode vir a ter com estes financiamentos, garantido que “a câmara municipal de Elvas não pode perder esta oportunidade”.
O Plano de Ação do Programa Dinamizar Fortalezas de Fronteira pretende promover a valorização e a divulgação do vasto conjunto de fortificações existentes em Portugal, em particular na linha de fronteira com Espanha.
O projeto abrange 62 fortificações e é coordenado pelo Turismo de Portugal, em parceria com os municípios onde se localizam as fortalezas, as Entidades Regionais de Turismo, as Agências Regionais de Promoção Turística, a Direção Geral do Património Cultural, a Direção Geral dos Recursos da Defesa Nacional e a Direção Geral do Tesouro e das Finanças.
A candidatura das Festas do Povo a Património Cultural Imaterial da UNESCO é discutida esta quinta-feira, 16 de dezembro, na 16.ª reunião do Comité do Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
Para Luís Rosinha, presidente da Câmara Municipal de Campo Maior este é um momento que está a ser vivido com grande esperança e expectativa e, ao mesmo tempo, a notícia aguarda-se com algum nervosismo e impaciência. “A esperança é enorme, nós acreditamos que os comissários que estão a proceder à avaliação, que irão reconhecer aquilo que é uma característica tão forte da nossa cultura popular portuguesa e que se destaca no Mundo pela diferenciação, pelo que a expetativa é altíssima”. Por outro lado garante que “há um nervoso miudinho e estamos a aguardar com grande impaciência para que surja na quinta-feira”, a notícia da aprovação, “que proporcione aos campomaiorenses uma alegria imensa e que nos faça também recordar o que são os nossos antepassados e todas as pessoas que participaram nestas Festas do Povo, com mais de um século de história, pelo que há aqui esperança e ao mesmo tempo, um bocadinho de impaciência, refere Luís Rosinha.
O presidente da Câmara de Campo Maior considera que, a ser aprovada esta candidatura, será “um justo reconhecimento” destas Festas, com “um século de história, que começa com um agradecimento a São João Baptista, e ao longo tempo foram aprimoradas”. Luís Rosinha lembra que “há uma história associada a estas Festas, os serões, a forma como cada um olha para o evento, mas ao mesmo tempo há um sentimento em comum, que é de orgulho, é um sentimento de reconhecimento, e que os campomaiorenses colocam quando ouvem o papel e quando se ouvem as saias cantadas pelo povo, pelo que a conjugação destes fatores é de muito orgulho”, remata.
A 16.ª reunião do Comité do Património Mundial da UNESCO decorre até sábado, dia 18, em Paris (França), estando em análise 55 candidaturas, entre elas a das Festas do Povo, de Campo Maior.
A vacinação de crianças de 10 e 11 anos arranca no próximo fim-de-semana, dias 18 e 19, nos diversos concelhos do Alto Alentejo, de acordo com a ULSNA.
No concelho de Elvas, a vacinação decorre no Centro de Negócios Transfronteiriço, sábado e domingo, entre as 9 e as 13 horas e das 14 às 17 horas.
Em Campo Maior, a vacinação decorre apenas no sábado, das 9 às 13 horas e das 14 às 16 horas, no Centro de Saúde da vila.
No concelho de Portalegre, os jovens podem deslocar-se à vacinação no sábado, entre as 9 e as 13 e das 14 às 17 horas, e no domingo, das 9 às 13 horas. Em Ponte de Sor, a vacinação decorre no mesmo período, sendo que termina às 17 horas.
Nos concelhos de Alter do Chão, Arronches, Fronteira, Marvão, Monforte, Avis, Crato, Castelo de Vide, Gavião, Nisa e Sousel a vacinação decorre apenas no sábado, dia 18, entre as 9 e as 13 horas.
Os dias 18 e 19 de Dezembro destinam-se exclusivamente à vacinação de crianças entre os 10 e os 11 anos reforçando-se a necessidade do consentimento informado do encarregado de educação/tutor.
Esta população poderá deslocar-se a qualquer um dos concelhos onde há vacinação.
A 16.ª reunião do Comité do Património Mundial da UNESCO está a decorrer até sábado, dia 18, em Paris (França), estando em análise 55 candidaturas, entre elas a das Festas do Povo, de Campo Maior.
Promovida pela Câmara e Associação das Festas do Povo de Campo Maior (AFPCM) e a Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, este dossier “vai à assembleia com todas a referências positivas e preenche todos os critérios que a UNESCO recomenda, nomeadamente o facto de ser uma manifestação genuína da vontade popular, que é um dos aspetos mais importantes. Daí que eu ficaria surpreendido era se as Festas não fossem inscritas na lista do Património Mundial da UNESCO”, segundo Vítor Silva (na foto), presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.
Se a candidatura for aprovada, este será o 6.º título da UNESCO a ser atribuído ao território do Alentejo e Ribatejo. Já estão classificados pela UNESCO as Fortificações Abaluartadas de Elvas e o Centro Histórico de Évora, como Património Mundial da Humanidade.
Já como Património Cultural Imaterial, a UNESCO distinguiu o Cante Alentejano e o Figurado de Barro de Estremoz, no Alentejo, assim como a Falcoaria de Salvaterra de Magos, no Ribatejo, enquanto o Fabrico de Chocalhos, baseado na tradição artesanal de Alcáçovas, em Viana do Alentejo (Évora), consta do Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente.
A candidatura das Festas do Povo a Património Cultural Imaterial da UNESCO será discutida na próxima quinta-feira, dia 16, no decorrer da 16.ª reunião do Comité do Património Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
Na vila de Campo Maior, “o sentimento é de grande ansiedade e nervosíssimo, mas queremos acreditar que sim, que o parecer vai ser positivo e que Campo Maior e as suas Festas vão ser consideradas Património Imaterial da Humanidade. Para nós é um motivo de orgulho e de reconhecimento a todo o trabalho e dedicação feitos pela população”, como nos referiu Vanda Portela (na foto), presidente da Associação das Festas do Povo.
Quanto à realização da próxima edição do evento, Vanda Portela adianta que “é mais seguro apontar para 2023. Para realizarmos as Festas do Povo em 2022, teríamos de começar a trabalhar já em janeiro e a situação pandémica do país não nos permite fazer grandes previsões para o futuro”.
A 16ª reunião do Comité do Património Mundial da UNESCO está a decorrer até sábado, dia 18, em Paris (França), estando em análise 55 candidaturas.
A candidatura das Festas do Povo de Campo Maior a Património Cultural Imaterial, depois de ter sido aceite pela Organização das Nações Unidas, para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), no mês de setembro, está já a ser analisada na 16ª sessão do Comité do Património Mundial, que decorre desde segunda-feira, dia 13, até sábado, dia 18, em Paris.
Esta reunião irá analisar as 60 candidaturas apresentadas por vários países, incluindo a de Campo Maior.
A candidatura é promovida pela Câmara Municipal de Campo Maior, a Associação das Festas do Povo e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.
De recordar que as Festas do Povo de Campo Maior, que acontecem “quando o povo quer”, identificam todo o povo campomaiorense, sendo pensadas e envolvidas por toda a comunidade local que, durante vários meses, trabalha de forma voluntária para embelezar, com criatividade, as ruas da vila, com as flores de papel de seda.
Vieram de Marrocos, para trabalhar no campo, na apanha da azeitona, em Elvas, mas a verdade é que acabaram por não receber ordenado ou apenas uma pequena parte dele. Foram contratados por uma empresa de trabalho temporário, intermediária na sua colocação numa outra empresa do concelho.
São sete homens, ainda jovens, que não pronunciam uma única palavra em português e que apenas têm um teto e a pouca roupa que trouxeram consigo. A habitar em São Vicente, este grupo de imigrantes tem contado com várias ajudas, sendo que, de acordo com o presidente da Junta de Freguesia, João Charruadas (na foto), alguns deles têm já promessa de trabalho, mas, até lá, continuam a ser necessários bens alimentares e não só. “Fui visitar a moradia onde eles estão e não têm condições, só mesmo uma cozinha e uns bancos”, começa por dizer.
“Através de uma empresa privada, conseguimos já trabalho para quatro deles. O processo ainda demora uns dias, mas já está adiantado. Sei que têm número de contribuinte e Segurança Social, que estão legais. Depois, com a promessa de contrato, que já está feito, irão deslocar-se ao SEF, para serem integrados no mercado de trabalho”, revela o presidente da junta.
Entretanto, foram surgindo várias ajudas, por parte da própria população, sendo que também a Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa tem feito chegar a estes homens vários alimentos, sobretudo não perecíveis, como massas e enlatados, dado que a casa não tem frigorífico.
João Charruadas revela-se ainda muito satisfeito por ver que um grupo de jovens, da freguesia, tem procurado ajudar estes sete imigrantes, com uma campanha de angariação de alimentos e produtos de primeira necessidade.
No entanto, uma das pessoas que, desde que teve conhecimento da situação, se predispôs a ajudar foi São Rodrigues, que tem um grupo, através das redes sociais, onde habitualmente ajudam todos aqueles que solicitam e precisam. “Quando criámos este grupo, havia pessoas em São Vicente que eram carenciadas, e quando fui levar comida a um senhor, tive conhecimento da situação destes imigrantes”, revela.
Depois de ter levado alguns alimentos a estes homens, São Rodrigues pediu ajuda no seu grupo online, para que se pudessem angariar bens alimentares, bem como mobiliário, porque quando foi a casa destes imigrantes percebeu que nem camas onde dormir tinham.
No sábado, São Rodrigues levou-lhes comida e, no domingo, com a ajuda de muita gente, conseguiu levar um colchão e uma cama, para além de cobertores, casacos, roupa, alimentação e um frigorífico. “A Vanda é a administradora do grupo e sem ela nada disto seria possível, uma vez que ela tem andado na distribuição de alimentos, roupas e afins, relativamente aos pedidos que nos vão chegando por mensagem”, adianta São Rodrigues. Isabel Rosário e Sara Quintas têm assegurado o transporte das mobílias para estes imigrantes.
Neste momento, “estão a viver melhor, apesar de ainda não terem as condições necessárias, uma vez que ainda faltam algumas coisas. Não têm roupeiros, nem e cómodas”. São Rodrigues revela ainda que se tentou arranjar trabalho para este grupo de homens, “mas o seu problema é o transporte”.
Nas redes sociais, circulam outros pedidos de ajuda, para que estes homens possam ter as mínimas condições de vida, enquanto por cá permanecerem. Um desses pedidos foi iniciado por Isabel Charréu e o seu grupo de amigos, que, desde a primeira hora, reuniram esforços para angariar bens alimentares, assim como lençóis, toalhas e produtos de higiene. “Eles não tinham rigorosamente nada: só um teto e a roupa que trazem no corpo”, revela esta jovem de São Vicente.
“Sei que há mais gente a ajudar, nós não somos os únicos, e já lhes conseguiram arranjar camas, microondas e um forno. Nós agora estamos focados em arranjar bens alimentares, lençóis, aquecedores e um frigorífico, porque em casa não têm nada”, adianta Isabel.
O grupo pede ainda ajuda para conseguir angariar roupa de homem, nos tamanhos S e M, uma máquina de lavar, pratos, copos e talheres, assim como roupeiros ou cómodas.
Quem quiser ajudar, basta entrar em contacto com Isabel Charréu, através das redes sociais, através do grupo de Facebook “Elvas Solidário” ou fazer a entrega na Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa.
A Associação SOS Desaparecidos lançou um cartaz, em português, que pretende alertar para o desaparecimento de Pablo Sierra Moreno (na foto).
Uma vez que Badajoz se encontra na zona de fronteira com Portugal, há a possibilidade de que alguém saiba de alguma informação que possa contribuir para ajudar nas buscas.
Já o Ministério do Interior criou um formulário para que todos possam contribuir com informações sobre o desaparecimento do jovem (ver aqui).
De recordar que, Pablo Sierra Moreno desapareceu no passado dia 3 de dezembro.
O novo comandante do Regimento de Cavalaria nº3 de Estremoz, o coronel José Pimenta tomou posse esta segunda-feira, 13 de dezembro, sucedendo no cargo o Coronel Jorge Pedro.
Aos microfones da Rádio ELVAS, o recém-empossado comandante do RC3 de Estremoz, assume que estas funções são uma “grande responsabilidade”, e afirma que “o Regimento tem sabido cumprir e desempenhar o seu papel, em conformidade com as orientações que vêm do escalão superior e do Comando do Exército” pelo que segundo diz, resta-lhe fazer “pelo menos tão bem como os antecessores e continuar a vida do regimento”.
Tenente-General António Martins Pereira
Este é um regimento, com uma grande história e não pertence apenas ao Alentejo, mas a todo o país, tendo várias capacidades, explica o Coronel José Pimenta, adianta que “as ligações com a sociedade civil e entidades locais é uma realidade muito importante para nós, estamos abertos e assim vai continuar, garantidamente, com o meu comando e tenho a certeza que Estremoz e as entidades locais estarão disponíveis para colaborar connosco, em tudo o que seja necessário”.
O Comandante das Forças Terrestres, Tenente-General António Martins Pereira, presidiu as cerimónias e refere que esta unidade “é muito importante fundamental no exército”, assim como a cerimónia de troca de comandantes, na medida em que “demonstra confiança no comando que entra e que sai, na missão desta unidade na região”, e enaltece a participação das autoridades autárquicas para que “a conexão seja reforçada”, assim como na cooperação, no que for necessário, para a população.
Brigadeiro-General Pedro Gonçalves Soares
Já o comandante da Brigada de Reação Rápida, o Brigadeiro-General Pedro Gonçalves Soares, destaca o papel e a importância desta brigada, em Estremoz. “Ao contrário do que se possa pensar, Estremoz tem um papel importantíssimo nesta brigada, e cada vez maior, porque toda a área do reconhecimento, ligada aos drones, que permite aumentar as capacidades de reconhecimento sem grandes riscos para as forças, têm os meios concentrados” nesta cidade.
O presidente da Câmara de Estremoz José Sádio, marcou presença nas cerimónia e destacou a importância deste regimento, para a cidade, e com a qual a autarquia mantém uma relação muito próxima, aproveitando para felicitar o novo comandante. “O RC3 é determinante para as nossa existência, com a qual temos mantido uma relação muito próxima e de parceria diária, pelo que é imprescindível quer para o presente, quer para o futuro continuarmos a ter connosco o RC3”. José Sádio felicita ainda tanto o comandante cessante como o novo comandante que hoje tomou posse.
O Hospital de Santa Luzia, em Elvas, assinalou hoje, dia 13 de dezembro, o dia da sua santa padroeira com a entrega das tradicionais bolachas de Santa Luzia a funcionários e utentes.
O presidente da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, Joaquim Araújo, felicitou todos os profissionais da saúde deste hospital destacando a necessidade de se “retomarem os afetos numa altura tão difícil que o país atravessa. Este é um dia muito importante, quer para o hospital quer para a ULSNA, uma vez que esta instituição é uma realidade que contribui para o compromisso que é a resposta em cuidados de saúde para a nossa população”.
Vera Escoto, diretora clínica da ULSNA, refere que com esta pequena lembrança pretendem “transmitir algum carinho e esperança a quem está no hospital”.
O Dia de Santa Luzia foi assinalado pelo Hospital de Elvas com a entrega das tradicionais bolachas de Santa Luzia e de uma imagem da santa padroeira.
O jovem elvense Isaac Santos recebeu, no passado sábado, dia 11, o prémio de campeão nacional MX 50, pelo presidente da Federação Motociclismo de Portugal, numa gala que decorreu no Casino Estoril.
No domingo, Isaac Santos competiu em Pègões, na pista MX Spot, onde se estreou a competir com pilotos mais velhos e na classe 65 centímetros cúbicos. O piloto elvense terminou em quarto lugar.
Instalada a polémica em torno das samarras e dos capotes alentejanos, depois de um empresário do Penafiel ter registado os desenhos e modelos destas peças de vestuário, exigindo o pagamento de direitos de autor a todos os artesãos que os confecionam, a diretora regional da Cultura do Alentejo, Ana Paula Amendoeira, em declarações à Rádio ELVAS, diz que este é um caso de “usurpação de direitos culturais absolutamente ilegítimo e inaceitável”.
Ainda assim, é permitido pela lei, porque, segundo explica, “não há qualquer tipo escrutínio na aprovação deste tipo de pedido de registo”, o que, do seu ponto de vista, é “gravíssimo”. “É ilegítimo, mas é não ilegal”, lamenta Ana Paula Amendoeira.
Agora, a Direção Regional de Cultura do Alentejo está a fazer todos os esforços, e dentro das suas possibilidades, para que se defenda os agentes da cultura da região, que “vivem desta arte de forma honesta”. Os capotes e as samarras são “património coletivo”, pelo que “se é de todos, não é de ninguém individual”. Em primeiro lugar, sendo “a maior urgência”, a Direção Regional de Cultura está a acionar todos os mecanismos jurídicos, no sentido de tentar travar o processo.
Procura-se também agora promover a inscrição da tradição do fazer-saber dos capotes no Inventário Nacional do Património Cultural e Imaterial, assim como tratar da sua Denominação de Origem, para que se possa manter esta arte protegida. Ana Paula Amendoeira revela ainda que se está a trabalhar para que se reponha a verdade e a justiça, sentindo que, “nesta luta”, estão também todos os alentejanos, mas também grande parte da restante população do país.
Oito deputados do Partido Socialistas (PS), eleitos pelos círculos eleitorais do Alentejo (Beja, Évora, Portalegre e Litoral Alentejano), estão indignados com o que consideram “a usurpação abusiva da patente dos capotes e samarras alentejanos” e questionaram os Ministérios da Cultura e da Justiça sobre as diligências que estão a ser tomadas para a salvaguarda deste património cultural.
Um destes deputados, Luís Moreira Testa, eleito pelo círculo eleitoral de Portalegre, diz não compreender como é que alguém, não se sabendo com que “intentos”, pode querer registar uma patente do capote, que faz parte “da cultura e património da região Alentejo”. Agora, defende, é necessário participar criminalmente.
Uma preocupação maior, quer para Luís Moreira Testa, como para os restantes deputados socialistas que representam o Alentejo na Assembleia da República, diz respeito à forma como o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) pode ter aceitado o requerimento de alguém que pretende registar a patente do capote.
“Isto parece-nos absolutamente disfuncional e inacreditável, porque é obrigatório o cumprimento de um determinado conjunto de requisitos que, sem se perceber muito bem que género de requerimento é que foi entregue, percebe-se logo que esses requisitos não são cumpridos”, adianta.
Moreira Testa diz ainda ser “absolutamente inusitado” o facto de o INPI aceitar o registo deste tipo de patentes, até porque “as patentes não servem para as criações artísticas”, mas sim “outro tipo de criações”. “São estas explicações que o INPI tem de dar, nomeadamente, aos deputados eleitos na Assembleia da República eleitos pelos distritos da região Alentejo”, remata.
O deputado diz ainda acreditar que “de forma rápida” serão repostas as normas vigentes a “favor daqueles que sempre se dedicar à atividade económica de fazer capotes, de os comercializar e para além de venderem esse produto, vendiam também o nosso destino, a nossa região: essa grande marca que é o Alentejo”.
A patente dos capotes alentejanos foi recentemente registada por um engenheiro civil da região de Penafiel, alegando que esta arte, que há décadas se fabrica no Alentejo, é sua por direito, tendo enviado cartas registadas aos artesãos da região exigindo o direito exclusivo desta arte.
A situação gerou uma onda de indignação por parte não só de artesão, como de políticos e outras entidades.
Contactada pela Rádio ELVAS, Rosária Grilo, representante das Confeções IMA, sediada em Santa Eulália, e que há mais de 90 anos fabrica a Samarra Tradicional, explica que nesta carta, enviada pelo advogado a todas as empresas que confecionam este tipo de artigo, constava que esta pessoa “tinha registado a patente, com um anexo com imagem do capote, capa e samarra alentejanos, em seu nome, pelo que para qualquer um de nós fabricar e comercializar este tipo de artigo estava disposto a negociar”. Rosária diz que esta pessoa não é nada mais do que “um chico esperto que quer ganhar dinheiro à custa do trabalho dos outros”.
Rosária Grilo adianta ainda que depois do advogado desta empresa ter respondido à carta registada, não obtiveram qualquer resposta.
Inicialmente, José Alpedrinha, dono das Confeções IMA, segundo explica Rosária, pensou que seria “uma brincadeira”. No entanto, depois verificaram que era real, pelo que todos ficaram “incrédulos”, até mesmo com as autoridades que autorizaram este registo, porque “não deveria ser permitido”. “Se alguém tinha que registar a patente era o senhor José Alpedrinha que há mais anos em Portugal fabrica estas peças, porque em Santa Eulália, é um negócio e um que ele herdou dos pais, apesar de ter frequentado uma escola de costura, em Lisboa, estes capotes, aqui, são feitos há cerca de 95 anos”, diz ainda.
Questionada sobre o facto de as confeções IMA, em Santa Eulália, nunca terem registado a patente, Rosária Grilo afirma que apesar de os fabricarem há muitos anos, nesta casa, não o fizeram porque “os capotes não são nossos, são de todos os portugueses, porque fazem parte das nossas gentes, da nossa cultura popular e das nossas raízes, então são de todos nós”.
A representante das Confeções IMA enaltece ainda “a união do povo português para repor o que é correto”: “a ver se acabamos com estes chico espertos que querem viver à custa dos outros, mas nestas alturas o povo defende aquilo que é nosso e une-se em prol da mesma coisa, pelo que está a ser bonito”.
O mercado quinzenal regressa hoje ao Parque da Piedade, em Elvas, sendo que este mês volta a realizar-se também no dia 27.
Numa altura pré natalícia, e segundo Paulo Gonçalves, dos Sabores Tradicionais Alentejanos, por esta altura, as pessoas procuram queijos e enchidos, muitas vezes para fazer cabazes de natal, para oferecer. “Procuram, para variar, queijos e enchidos mais baratos, e também baixamos os preços, para satisfazer o cliente, e conseguimos fazer um pack para oferecer”
Já Carla Saias, do concelho de Borba vende produtos de viveiro, de plantas de horta e flores ornamentais pequenas, desde alfaces, couves, amores-perfeitos, entre outros, da sua produção. Carla adianta que o mercado “está cada vez fraco e com menos gente, mas vamos sendo resilientes e continuamos a vir”, e a seu ver, a ausência de pessoas prende-se com o facto de “não haver organização, nem o defender do mercado e também por estar longe da população mais velha, que é aquela que, com maior regularidade, vem até aos mercados”, refere.
Já Tatiana vem do Algarve para vender plantas hortícolas e flores, bolbos e árvores de fruta, algumas de produção próprias, e é presença assídua no mercado, revelando que “as pessoas procuram cada vez mais plantas, para a sua própria horta”.
Mercado quinzenal em Elvas que decorre hoje no Parque da Piedade, em Elvas.
O elvense Tiago Carlos celebrou, na tarde deste domingo, 12 de dezembro, na Igreja de São Domingos, em Elvas, a sua primeira missa, a chamada Missa Nova, depois de ordenado sacerdote, no passado dia 8, pelo Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho.
Em declarações à Rádio ELVAS, o jovem padre de 27 anos revela que esta primeira celebração teve um significado muito especial por se realizar na cidade que o viu nascer: “tem um sentido muito bonito, porque fui educado, nascido e criado, aqui em Elvas, e também foi aqui que a minha vocação começou, porque aqui aprendi a fé”. Celebrar a sua Missa Nova, em Elvas, “fez todo o sentido”, assegurando que foi um momento “muito emotivo”, quer para si, quer a própria família e comunidade.
Recuando ao passado dia 8, Tiago Carlos garante que a sua ordenação teve um simbolismo muito especial, por acontecer no dia do aniversário do seu pai, assim como na data em que se celebra a Imaculada Conceição. Recorda que a sua ordenação de diácono, há sensivelmente, seis meses, aconteceu em Vila Viçosa, no Santuário de Nossa Senhora da Conceição. “É um ministério muito ligado a Nossa Senhora”, comenta.
Alcançada esta última fase do seu caminho, o jovem padre garante que continua a ser a mesma pessoa, embora as suas responsabilidades sejam agora outras, onde os interesses dos outros e da Igreja estão acima dos seus.
Por agora, Tiago Carlos vai manter-se ao serviço das paróquias de Montemor-o-Novo, ao lado do padre José Morais Paulos.
O Sintrense bateu “O Elvas” por 3-0 e os alentejanos acabaram com nove jogadores (expulsões de Alex e Diogo), na nona jornada da primeira fase da Série E do Campeonato de Portugal.
O primeiro golo foi apontado por Gabriel Castro, de cabeça, ao minuto 42, num lance muito contestado pelos elvenses, alegando falta em ataque sobre João Ferreira.
Na segunda parte, aos 56 minutos, os azuis-e-ouro ficaram com dez em campo: Alex foi expulso, com o segundo cartão amarelo. No minuto 75, Martim Fonseca fez o 2-0, em lance rápido de ataque, aproveitando que os alentejanos estavam subidos no terreno.
No minuto 83, “O Elvas” ficou reduzido a nove jogadores: Diogo viu o cartão amarelo pela segunda vez e foi expulso. Aos 85 minutos, o Sintrense chegou a 3-0, de novo por Martim Fonseca, com responsabilidade do guarda-redes elvense.
“O Elvas” jogou com: David; Kiko Miranda, Canoa, Emerson (Leo, aos 70′), Oleg (Matheus, aos 58′) e João Ferreira; Alex, Diogo e Carapinha; João Borges (António Conceição, aos 84) e Luís Dias (Charlisson, aos 70′).
Classificação: 1º Pêro Pinheiro 17 pontos; 2ºs Sintrense e Belenenses 15 pontos; 4º Loures 13 pontos; 5ºs Coruchense, “O Elvas” e Lagoa 11 pontos, 8ºs Ideal e Sacavenense 10 pontos e 10º Rabo de Peixe 9 pontos.
No próximo domingo, dia 19, na décima jornada (primeira da segunda volta), “O Elvas” joga na Ribeira Grande (São Miguel, Açores) com o Rabo de Peixe, ao meio-dia (hora do continente).
Os habitantes e trabalhadores de Campo Maior têm este domingo, 12 de dezembro, novamente, oportunidade de se testar, de forma gratuita, à Covid-19, numa iniciativa levada a cabo pelo município campomaiorense, junto ao Complexo das Piscinas da Fonte de Nova.
O teste é agora obrigatório, em situações como visitas a lares, recordam as enfermeiras Verónica e Cristina, que adiantam que, só na passada quarta-feira, 8 de dezembro, no primeiro de quatro dias deste processo, compareceram cerca de 70 pessoas. “Tem estado a correr bem, as pessoas vêm vindo espaçadamente”, comentam as profissionais de saúde.
Do ponto de vista de ambas, “esta é uma boa iniciativa”, por parte da Câmara Municipal, dado que “permite um controlo do aumento de casos” que se tem registado no concelho, nas últimas semanas.
Dois dos 70 testes, realizados na passada quarta-feira, deram positivo, confirmados, depois, com teste PCR. As pessoas que testam positivo, neste teste de antigénio, igual aos realizados nas farmácias, são, desde logo, encaminhadas, através do delegado de saúde, para a realização do teste PCR.
Com estas testagens, garante uma das enfermeiras, será possível passar um natal em família, com os campomaiorenses testados à Covid-19. Em regime de drive-thru, o processo volta a realizar-se nos próximos dias 18 e 23.
Era só mais um dia de trabalho, associado à paixão que a elvense Andreia Santinhos tem pela modalidade de futsal que a levou, ontem, 11 de dezembro, a acompanhar mais um jogo do distrital de Portalegre, com a transmissão da partida, através das redes sociais, e as já habituais flash interviews, entre a equipa de Santo António das Areias e de Degolados, que acabou com um episódio, que garante ser “de lamentar”.
No campo da equipa do concelho de Marvão, Andreia revela que o jogo “correu dentro da normalidade”, tendo sido “muito bem recebida”. Tudo mudou, após a derrota por 3-1 da equipa da casa. “O Arenense sai derrotado, há muitas queixas de arbitragem e eu desloco-me à quadra, no final, para fazer a normal flash interview, em que o treinador do Arenense recruta um jogador para falar comigo. Enquanto o atleta estava a aguardar, eu iniciei os trabalhos com o treinador de Degolados”, conta.
Depois de alguns comentários, dirigidos a si, por parte de um elemento do staff da equipa de Santo António da Areias, Andreia revela que acabou por ser duramente ofendida. “Disse-me para ir gravar para a minha terra, que era uma vergonha e para ir entrevistar os árbitros”, relata, assegurando que procurou, numa primeira instância, relativizar a situação. “A pessoa em questão começa a intervir na entrevista e há um miúdo, que não tem mais que sete anos, que me começa a ofender. Há outra pessoa ao lado que me ofende também e eu peço para me deixarem trabalhar”, vai relatando.
Na tentativa de realizar a entrevista ao treinador de Degolados, Andreia acaba por dizer que não tem culpa, nem qualquer influência, do resultado na partida e que, se há queixas, relativas à arbitragem, que devem ser apresentadas à Associação de Futebol de Portalegre (AFP). Nisto, “voa uma bola”, em direção a Andreia, que não tem dúvidas que não foi chutada “sem querer”. O material de trabalho desta jovem, o telemóvel e o tripé, acabaram por se partir. Toda a situação, garante Andreia, começou a criar-lhe “bastante ansiedade”.
Com vontade de abandonar Santo António das Areias, o quanto antes, Andreia acabou também, já fora do recinto desportivo, a voltar a ser abordada, sendo obrigada a travar, de repente, o carro, para não atropelar uma pessoa. Garante ainda ter sido ofendida por uma mulher que, segundo diz, tem idade para ser sua avó.
Mais tarde, esta jovem de Elvas, e após contacto telefónico com o treinador do Arenense, percebeu que a equipa não queria que a partida fosse transmitida, algo que não sabia, até então. Foi-lhe ainda dito que, só o foi, porque a AFP assim o exigiu.
Segundo Andreia Santinhos, a AFP está já a par da situação, sendo que aguarda agora que sejam realizadas as diligências necessárias, para se perceber se este elemento do staff da equipa de Santo António das Areias irá ser alvo de algum tipo de sanção.
Toda a situação coloca em causa ainda a continuidade do projeto “Vozes do Futsal de Portalegre”, através do qual colabora com a AFP, pelo qual Andreia dá a cara há mais de dois anos.
Os insultos a Andreia Santinhos são audíveis no vídeo, que se encontra abaixo, partilhado na página de Facebook das “Vozes do Futsal de Portalegre”, podendo-se perceber também o momento em que a bola a atinge, bem como ao seu material de trabalho:
A modalidade “Casa Aberta” encontra-se este domingo, 12 de dezembro, disponível para a vacinação contra a Covid-19 ou contra a gripe de utentes com idade igual ou superior a 75 anos.
A Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) informa que hoje a vacinação decorre em 11 concelhos do distrito, exceto Arronches, Fronteira, Marvão e Monforte. Os habitantes destes quatro concelhos poderão deslocar-se a qualquer um dos outros onde haverá vacinação, sem necessidade de marcação prévia.
Os centros de vacinação funcionam das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas.
São elegíveis para a dose de reforço no regime de “Casa Aberta” os utentes que não tiveram Covid-19 e já completaram o esquema vacinal há pelo menos cinco meses.
O aumento do número de professores que se deverão aposentar nos próximos anos obrigará à contratação de cerca de 34,5 mil profissionais até 2030/2031, para assegurar que não há falta de docentes nas escolas. Se falarmos da região Alentejo, serão precisos mais de 2.700.
Se noutros tempos os cursos de ensino tinham muita procura, atualmente a realidade é outra. A precariedade do setor aliada à grande mobilidade a que os professores estão sujeitos, faz com que cada vez menos jovens se interessem por lecionar, uma ideia partilhada pelos diretos dos Agrupamentos de Escolas nº 1 e nº 3 de Elvas, Paula Rondão e Fátima Pinto, respetivamente, e do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, Jaime Carmona.
A idade de média dos professores nestas escolas ronda os 50 anos, sendo que, só no Agrupamento nº 3 de Elvas, nos próximos quatro anos, serão 18 os professores a entrarem para a reforma. O Inglês e as Tecnologias da Comunicação e Informação são duas áreas onde se sente a maior falta de professores, sendo que, no caso das TIC, no Agrupamento nº 1 de Elvas, já são engenheiros profissionais que ocupam o lugar dos professores.
A falta de professores foi o mote para uma reportagem que a Rádio ELVAS realizou, recentemente, sobre a situação das escolas de Elvas e Campo Maior, onde também se dá voz a três professores que estão prestes a deixar a docência.
A Eurocidade Badajoz – Elvas – Campo Maior foi percorrida, na manhã deste sábado, 11 de dezembro, por cerca de 40 carros clássicos, naquela que foi primeira edição da “Euro Ruta”, um evento com contornos solidários, inserido no Classic Fest.
Depois da saída de Badajoz, as viaturas rumaram à Fortificação Abaluartada de Campo Maior e, depois, até ao Aqueduto da Amoreira, em Elvas. De acordo com vereador na Câmara de Elvas, Cláudio Monteiro, o evento é organizado por uma associação de Badajoz, assegurando que isso demonstra que o conceito da EUROBEC começa a ser interiorizado pelas coletividades e pelas próprias populações das três localidades que compõem esta Eurocidade.
Com o evento, procurou-se reunir a maior quantidade possível de alimentos para doar ao Banco Alimentar de Badajoz, até porque, explica Cláudio Monteiro, em Espanha, ao contrário do que acontece em Portugal, não se realizam tantas campanhas de recolha de bens alimentares.
Já Javier Jolo, da organização do evento, explica que o mesmo vem no seguimento de antigas rotas que se faziam, em Espanha, com clássicos, por esta altura do natal, sendo, no entanto, o mais importante, a vertente solidária do mesmo. O número de participantes, adianta, nesta primeira edição, deixa-o “muito satisfeito”. A expectativa relativa à quantidade de alimentos recolhidos, para doar ao Banco Alimentar de Badajoz, é de uma tonelada.
“É também uma boa desculpa para juntarmos os amigos aos quais nos une a paixão pelos automóveis, mas também destacar o valor magnifico património da Eurocidade”, adianta Javier Jolo.
Apesar deste ser um evento em que se pretendia reunir clássicos dos dois lados da fronteira, apenas um carro de matrícula portuguesa participou na iniciativa. Nas próximas edições, Javier Jolo espera que mais viaturas de Elvas e Campo Maior possam participar.
O evento, que depois de Elvas, tem as Portas de Palma, em Badajoz, como pano de fundo, conta ainda com exposição de todos os veículos e um concurso de elegância e originalidade, no qual um júri especializado, irá escolher o vencedor da edição 2021 em cada categoria.
Nuno Pires, diretor geral de vendas da A Matos Car
A indústria automóvel mundial vê-se mais uma vez a braços com a falta de peças, o que leva à paralisação ou abrandamento da produção.
“O setor automóvel sofreu bastante com a questão da pandemia, uma vez que os confinamentos levaram a que as pessoas, por estarem mais tempo em casa, não sentissem necessidade de trocar de carro”, de acordo com Nuno Pires, diretor geral de vendas da A Matos Car. No entanto, de acordo com o responsável, “na fase em que nos encontramos, o impacto poderia ser menor se o cliente tivesse disponível o veículo desejado”.
Segundo Nuno Pires, há veículos que têm um tempo de espera para entrega que pode ir dos seis aos oito meses: “o cliente pode ir à internet e sondar, escolher um determinado veículo, que, de acordo com o site, estaria disponível ao fim de dois meses mas, com esta interrupção, há veículos que só são fornecidos ao fim de seis, sete ou oito meses, dependendo da tecnologia envolvida, da origem do produto ou do fabricante”.
Escassez de chips e semicondutores levou fábricas a parar produção de muitos modelos. Falta de viaturas novas está a inflacionar o preço dos carros em segunda mão. Há relatos de carros usados a custar mais do que os novos.
Os alunos da escola de 1º ciclo de Alcáçova, em Elvas, elaboraram, em conjunto com as suas famílias, trabalhos alusivos ao Natal, com material reciclado, que estarão expostas a partir de hoje, 11 de dezembro, no mercado Municipal da Casa das Barcas.
A professora Estrela Calado explica que, à semelhança do ano passado, e tendo em conta a qualidade dos trabalhos, decidiram “solicitar à autarquia este espaço municipal, para que todas as pessoas os possam apreciar”. Já no ano passado os trabalhos elaborados pelos alunos estiveram expostos nas montras do comércio tradicional.
São cerca de 20 os trabalhos que estão expostos, havendo bastante diversidade, no tipo de trabalhos, revela ainda a professora, sendo que estão patentes até ao dia 10 de janeiro e podem ser visitados de segunda a sexta-feira de manhã, e também aos sábados de manhã.
A modalidade “Casa Aberta” encontra-se disponível, este fim de semana, para a vacinação contra a Covid-19 ou contra a gripe de utentes com idade igual ou superior a 75 anos.
A Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) informa que hoje, sábado, 11 de dezembro, há vacinação nos concelhos de Elvas, Campo Maior, Ponte de Sor e Portalegre, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas.
Já amanhã este regime estará aberto, também em Elvas, Campo Maior, Ponte de Sor e Portalegre, assim como em Alter do Chão, Avis, Crato, Castelo de Vide, Gavião, Nisa e Sousel, nos mesmos horários.
Os habitantes de Arronches, Fronteira, Marvão e Monforte poderão deslocar-se a qualquer um dos concelhos onde haverá vacinação sem necessidade de marcação prévia.
São elegíveis para a dose de reforço no regime de “Casa Aberta” os utentes que não tiveram Covid-19 e já completaram o esquema vacinal há pelo menos cinco meses.
H2O Map é um dos projetos de Erasmus+ que, em parceria com o Agrupamento de Escolas de Campo Maior, bem como com estabelecimentos de ensino de Castellón, em Espanha, e Pavia, em Itália, a Secundária D. Sancho II, em Elvas, tem vindo a desenvolver.
O projeto, ao contrário de outros, que procuram promover mobilidades internacionais para a realização de estágios, em contexto real de trabalho, é vocacionado para o ensino, em que participam também duas universidades espanholas e uma italiana.
Através de H2O Map, são desenvolvidas, sobretudo, competências ao nível da matemática, da engenharia e das ciências, explica a coordenadora de Erasmus, na secundária elvense, professora Elsa Nascimento. “Temos aqui três universidades parceiras que fazem um desenvolvimento de instrumentos digitais”, adianta.
“O projeto consiste num levantamento do património hidráulico da região, através da utilização de ferramentas digitais, em que se recorre a uma série de dados que são levantados, em campo, pelos alunos, para depois serem colocados em formato digital, para se vir a construir mapas digitais”, revela ainda Elsa Nascimento.
Este projeto, tendo em conta que o Aqueduto da Amoreira é um dos maiores ex-líbris de Elvas, diz ainda a professora, “traz grande vantagem porque dá visibilidade à cidade”.
Em outubro, os alunos das secundárias de Elvas e Campo Maior já estiveram em Castellón. Em 2021, irão até Pavia. Em 2023, é a vez de Elvas e Campo Maior acolherem os alunos espanhóis e italianos abrangidos por este projeto.
Para além do H2O Map, a Secundária D. Sancho II tem vindo também a desenvolver um outro projeto, dedicado aos cursos profissionais de Turismo e Agropecuária, que permite aos alunos a realização de estágios em países como Itália, tal como aconteceu em junho passado.
O Município de Campo Maior reativou a linha de apoio “Vamos Lá Por Si”, na sequência do aumento do número de casos de Covid-19, no concelho.
Esta foi uma medida implementada no início da pandemia e que é agora reativada e vai abranger não só os maiores de 65 anos, mas sim, “todos aqueles que se encontrem infetados ou em isolamento”, como explica o presidente da Câmara, Luís Rosinha, adiantando que qualquer pessoa que se encontre nestas situações pode solicitar compras de bens de primeira necessidade”; medicamentos; pagamentos de faturas pendentes; recolha do lixo doméstico, entre outros apoios.
Para usufruir de algum deste tipo de apoio pode contactar o município através do email gabinete.covid@cm-campo-maior.pt ou da linha de apoio 268 680 311, entre as 9 horas e o meio-dia, de segunda- a sexta-feira.
É através de material reciclado, que Carlos Pastor, de Elvas, começou há cerca de ano e meio a construir casas em miniatura para presépio, assim como a replicar alguns locais emblemáticos da cidade.
É na sua casa na Boa-Fé, que este “artesão” elvense constrói este tipo de peças. Carlos Pastor, com o confinamento e depois de a sua mulher lhe ter proposto replicar um centro de mesa de Natal, com materiais que já não usava, propôs-lhe depois tentar fazer uma casa de presépio que tinha visto na internet, algo que segundo diz, lhe “correu bem, as coisas começaram a ficar mais perfeitas e a paixão começou a crescer”, revela.
A partir desse momento, deu largas à imaginação e começou a construir mais casas do género, através de imagens que via na internet, em casas do antigo Egipto de onde tira o modelo e tenta replicar, dando-lhe o seu “toque pessoal”, como o próprio nos explica, sendo que cada casa demora “cerca de quatro horas a fazer, uma vez que leva gesso, por fora, de forma a dar textura à peça”, depois disso é pintado com acrílico.
Carlos Pastor adianta quais os materiais reciclados que utiliza para a construção deste tipo de artigo, “como cartão, esferovite utilizado em acabamentos de edifícios, alguma madeira que aproveita, por exemplo dos palitos das espetadas”.
A igreja de Nossa Senhora da Nazaré, assim como um Castelo à imagem do de Elvas, foi também feito por Carlos Pastor e demorou quatro dias a ser feito. “Através das fotografias, idealizei fazer o Castelo, que apesar de não ser igual ao de Elvas, está muito à sua imagem”, e foi uma proposta feita por uma pessoa, a quem mostrou algumas das suas peças.
Este tipo de peças, nunca foi exposto em nenhum local da cidade, algo que Carlos Gostaria de ver em exposição, para mostrar às pessoas o que faz, bem como, se houver alguém interessado também vender. “Só tenho mostrado a pessoas amigas, ou que vou conhecendo e, há um ano estive no Parque de Estacionamento da Shell a mostrar algumas peças, a quem passava e algumas até compraram, mas nunca fiz uma exposição, mas gostava que fosse digno de exposição porque as pessoas gostam de ver, porque são feitas à mão e gostaria de mostrar para que as pessoas pudessem apreciar o meu trabalho, e se alguém quiser, também estou na disposição de vender”.
Carlos Pastor já fez cerca de 50 peças, sendo que neste momento tem 32 disponíveis, e adianta que quem quiser ver ou adquiri peças pode contactá-lo através do número 968 342 426..
“Tendências do Turismo Mundial – do Global ao Local” é o tema de um debate, inserido num encontro internacional da SKAL, que decorre na tarde desta quinta-feira, 9 de dezembro, no auditório São Mateus, em Elvas.
Neste encontro, explica a vereadora na Câmara Municipal de Elvas, com os pelouros da Cultura e Turismo, Paula Calado, procura-se, sobretudo, “dar a conhecer o potencial turístico da cidade”, sendo que, no decorrer, da sessão, estarão em debate “as hipóteses de desenvolvimento” deste setor.
“Temos cá o presidente da SKAL Espanha e o vice-presidente da SKAL Europa. A SKAL é precisamente um conjunto muito alargado, a nível mundial, de profissionais relacionados com o turismo, que vão desde jornalistas a operadores turísticos”, adianta a vereadora. Com este encontro, revela ainda, pretende-se que estes profissionais tomem consciência de “tudo aquilo que pode ser melhorado em Elvas”. Depois, serão “parceiros privilegiados” da Câmara Municipal “neste caminho” que se quer fazer, para se tornar Elvas uma cidade turística de referência.
Para isso, Paula Calado lembra que há ainda muito a fazer, sobretudo ao nível de investimentos privados. A vereadora revela ainda que à comitiva, hoje em Elvas, e ainda antes do debate, que decorre entre as 15 e as 17 horas, será apresentado o património, mas também o que existe em termos de hotelaria e restauração.
“Nós sabemos que o que existe é, neste momento, insuficiente para os nossos planos de expansão e precisamos que privados, sejam ou não elvenses, invistam no nosso concelho, que venham e que não tenham medo de apostar”, diz ainda. “Falta muita vida noturna em Elvas, que é também um grande apoio para o turismo e nós temos de alavancar tudo isto para sermos aquilo que queremos e merecemos”, remata.
Dois dos elementos da comitiva foram recebidos, esta manhã, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, pela vereadora, sendo depois acompanhados numa visita pela cidade.
Professora de Físico-Química há praticamente 42 anos, Fernanda Claro, atualmente na direção da Escola Secundária D. Sancho II, em Elvas, está a um ano de ir para a reforma.
“Eu sempre gostei muito de ensinar, senti-me realizada, toda a vida, nessa função. Quando vim para a direção, apesar das minhas tarefas não serem só lecionar – e continuo a ter uma turma – há muito trabalho aqui, de organização e gestão, pelo que tenho menos contacto com os alunos e a sala de aula, mas continuo a gostar muito dos alunos, da sala de aula, e acho que era essa a minha vocação desde o início”, começa por revelar a professora.
Agora, “nesta altura do campeonato”, depois de uma vida inteira dedicada ao ensino, Fernanda Claro diz não ter muita vontade “de ir embora para casa”, apesar dos momentos de maior desânimo, em que o seu trabalho e a postura, enquanto profissional, assim como de toda a classe, não são valorizados pelo Ministério da Educação.
Esta é apenas uma professora, entre um total de 18, do Agrupamento nº 3 de Elvas, que no decorrer dos próximos quatro anos irão deixar o Ensino, por entrarem na reforma. Sem uma aposta na formação inicial de professores, estas escolas, à semelhança do que irá acontecer em todo o país, irão, com estas saídas, enfrentar uma séria falta de docentes.
Para que esta situação esteja a verificar-se, Fernanda Claro garante que tem contribuído, sobretudo, as colocações de professores, em início de carreira: um dos maiores problemas na profissão, que, acaba por afastar os estudantes, depois do 12º ano concluído, das áreas do ensino. “São seres humanos, têm família, e é como se tivessem que montar uma outra casa, num outro sítio, para além da despesa que tudo isso acarreta”, explica.
No início de carreira, diz ainda, “trabalha-se quase para aquecer para que contem aquele tempo de serviço para ficar no quadro mais facilmente, porque há professores que andam anos e anos a contrato”. Há mesmo professores há 30 anos a contrato, conta Fernanda Claro. “Em quase nenhuma profissão isto existe”, assegura.
Relativamente à “solução” encontrada pelo Governo para colmatar a falta de professores – a contratação até 2030 de mais de 34 mil diplomados em áreas que não ao do Ensino – Fernanda Claro não tem dúvidas que será o própria Educação do país a sair prejudicada, acabando por perder qualidade.
Duas mãos cheias não chegam para quantificar o número de professores que, no Agrupamento de Escolas nº3 de Elvas, no decorrer dos próximos quatro anos, irão reformar-se e, com isso, deixar a Secundária de Elvas e a Escola Básica de Vila Boim com falta de docentes: uma realidade que, por esta altura, já se verifica.
Ao todo, revela a diretora do agrupamento, Fátima Pinto, serão 18 os professores a entrar na reforma, sendo que, por outro lado, por esta altura, já faltam docentes nas áreas de Inglês, Mecânica e Eletricidade. “Temos grupos já muito carenciados, como o de Inglês, com o horário sem colocação desde outubro; noutros horários que tínhamos, como das Mecânicas e Eletricidade tivemos que distribuir por horas extraordinárias, para outros professores, porque não temos professores nessas áreas”, começa por explicar.
As lacunas dizem também respeito às áreas de Português e da Informática. “No grupo de Português, ainda tivemos colocação de professores, mas é um grupo muito carenciado, assim como o de Informática, porque é muito solicitado: são técnicos muito solicitados para empresas, em que a remuneração é muito competitiva relativamente à educação”, adianta Fátima Pinto.
No decorrer dos próximos quatro anos, um “número elevadíssimo de professores”, com idades entre os 60 e os 62 anos, irão reformar-se. “Só aqui no nosso agrupamento são 18 pessoas. É muito”, assegura.
Ao todo, na Secundária de Elvas, atualmente, falta apenas um professor de Inglês, sendo que não faltam mais, noutras áreas, dada a atribuição de mais turmas e horas extraordinárias a outros docentes.
Fátima Pinto assegura que o problema da falta de professores, que já se sente, resulta do desinvestimento, por parte do Ministério da Educação, na formação inicial de docentes. “É muito raro, num conjunto de alunos que terminem o 12º ano, ouvirmos um que diga que queira ir para a formação inicial de professores”, revela a diretora, lembrando as dificuldades que os docentes enfrentam nos primeiros anos de serviço: “isto tem a ver com o incentivo da classe profissional dos docentes, com as remunerações que são pagas, assim como com as colocações, porque os professores andam sempre com a casa às costas e, em quatro anos estão aqui, no ano de contratação, e depois vão para outro lado, que muitas vezes é do norte para o sul”.
Quanto à contratação que o Governo pretende fazer, ao nível de licenciados em áreas, que não as do ensino, para Fátima Pinto trata-se de “um retrocesso”, uma vez que estes profissionais não estão habilitados para a docência. “São pessoas que não têm o estágio, não tiraram a profissionalização, mas que vão entrar para colmatar falhas, que a educação e a contratação de professores têm”, diz ainda, lembrando que “quando se diz que qualquer é professor, não é bem assim”.
Com o final do primeiro período letivo à porta, a Fenprof estima que entre 20 a 30 mil alunos, no país, continuem sem aulas a pelo menos uma disciplina por falta de professores: um problema que está identificado e que levou já o Governo a anunciar a contratação de cerca de 34 mil profissionais, até 2030, para compensar reformas. Com isto, o Ministério da Educação quer atrair diplomados de áreas que não a do ensino para serem formados dentro das próprias escolas e terem assim acesso à carreira docente.
O aumento do número de professores que se deverão aposentar nos próximos anos obrigará à contratação de cerca de 34,5 mil profissionais até 2030/2031, para assegurar que não há falta de docentes nas escolas.
Se falarmos da região Alentejo, serão precisos 2.737 para o Alentejo.
No Agrupamento de Escolas de Campo Maior, e como explica Jaime Carmona, diretor do Agrupamento “a realidade não foge da realidade nacional, pelo que urge dar uma resposta cabal”, adiantando que “há oito professores, que nos próximos dois anos se vão reformar, num universo de 130 professores, sendo que a média de idades dos professores é de 50 anos”.
Jaime Carmona refere que a falta de professores “é uma realidade que já sabíamos que ia acontecer”, muito devido ao “desinvestimento na formação de professores”, e estas medidas têm efeito a longo prazo.
Relativamente à realidade do agrupamento, esta situação revela o diretor, “terá que pôr em risco alguma coisa, uma vez que a localização geográfica não vai ajudar, havendo mesmo em Lisboa falta de professores, devido à deslocação dos mesmos da sua residência, porque ganham para pagar as contas, e apesar de ser uma realidade, não deixa de ser triste, pelo que o ensino não vai sendo atrativo para as novas gerações”.
No que à falta de professores do agrupamento diz respeito, o diretor do Agrupamento de escolas de Campo Maior refere que “felizmente”, não tem havido muitos desses casos, recordando que há dois anos estiveram dois meses sem professores de história, mas depois conseguiram, afirmando que sentem que “cada vez há mais essa dificuldade”, pelo que este ano, refere “tentámos precaver esta situação, na oferta em termos de horários para contratação, tentámos que os horários dos professores fossem completos, o que garante emprego durante o ano, mas vai sendo cada vez mais difícil porque os candidatos vão desistindo ou por já estão colocados, ou porque são de longe e não lhes compensa”.
A contratação de 35 mil professores até 2030 “é ambiciosa” por parte do ministério, lembrando que uma pessoa demora cinco anos para tirar o curso, explica Jaime Carmona, mas espera que seja “exequível”, e reafirma que “há um desencanto, mas há também um sentido de missão, deste lado”. “As pessoas com 65 anos sentem tristeza por terem tido um percurso rico e sentirem que a profissão precisava de ter outro tratamento”.
Manuel Cabacinho (na foto) é natural de Estremoz e é professor de Educação Tecnológica. Tem 66 anos e oito meses de idade, mais dois que a idade de reforma exigida para os professores, actualmente fixada nos 66 anos e seis meses.
Apesar de já ter ultrapassado a idade de reforma, o professor, com 40 anos de serviço, acabou por recusar a reforma que lhe foi atribuída porque iria sofrer “um corte de cerca de 300 euros.
“Eu quando comecei a ser professor, abracei a profissão mesmo de coração, porque era algo que eu gostava muito e gosto. Mas hoje em dia já não consigo dar as aulas como dava antigamente. Eu sou da área das artes e esta é uma profissão que se está a tornar bastante desgastante, a todos os níveis”.
De acordo com o professor, quando começou a lecionar, a idade de reforma era de “55 anos ou 36 de serviço. Com o passar do tempo, a idade tem vindo a aumentar cada vez mais”. Manuel Cabacinho lamenta que já não consiga ter o mesmo empenho e dedicação nas aulas, “devido ao desgaste da profissão”.
O aumento do número de professores que se deverão aposentar nos próximos anos obrigará à contratação de cerca de 34,5 mil profissionais até 2030/2031 para assegurar que não há falta de docentes nas escolas.
Se falarmos da região Alentejo, serão precisos 2.737 para o Alentejo. Se noutros tempos os cursos de ensino tinham muita procura, atualmente a realidade é completamente diferente. “A precariedade do setor aliada à grande mobilidade a que os professores estão sujeitos, faz com que cada vez menos jovens se interessem por lecionar”, como nos referiu Paula Rondão (na foto), diretora do Agrupamento de Escolas nº1 de Elvas.
Neste Agrupamento, “a média de idade dos professores é de 50 anos. Este ano já se reformaram três pessoas e mais cinco têm o processo pedido”. Paula Rondão assegura que esta falta de professores, em determinadas disciplinas, “já se sente há pelo menos dois anos. Nós, há três anos, não tivemos professor de História, o ano todo. A Geografia e Matemática também sentimos dificuldades, ou seja, vai sendo transversal a todas as áreas. Se falarmos das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) nem temos professor a lecionar, temos engenheiros informáticos e outras pessoas com habilitação própria para a área”.
“Em primeiro lugar, é necessário dar a devida valorização a um professor porque, muitas vezes, sentimo-nos uns fantoches. E falo de tudo, não é só dos concursos. Para além disso, a autoridade que um professor hoje tem vai sendo cada vez menor. Na minha altura, se eu chegasse a casa a queixar-me de um professor, era melhor estar calada, senão ainda levava mais. Hoje em dia não, hoje em dia os meninos já sabem que um professor, praticamente, nem gritar pode. A situação descontrola-se de tal maneira que temos que aguentar indisciplina, em idade em que a paciência é cada vez menor, devido ao desgaste da profissão”.
Cerca de meia centena de sócios e amigos da Associação de Ação Social Humanitária de Elvas (AASHE) quiseram hoje, 8 de dezembro, celebrar o seu 11º aniversário, num almoço que decorreu num restaurante do concelho.
Presente neste convívio esteve o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, que não deixou de agradecer à direção da associação o esforço que tem feito para conseguir manter abertas as portas de sua casa, à comunidade, após este período tão difícil de pandemia. “A Câmara de Elvas está sempre disposta a ajudar, tal como fez há 11 anos, quando criou aquela sala de convívio, na zona de São Roque, para que mantenha sempre a porta aberta”, acrescenta o autarca.
Rondão Almeida perspetiva ainda um futuro risonho para a AASHE, que garante estar “muito bem instalada”, lembrando as obras da residência de estudantes da Agrária, que decorrem junto à sede da coletividade. “Os alunos, possivelmente, vão passar a frequentar aquele espaço”, diz. Depois, alega ainda, será precisamente nessa área de Elvas que a autarquia tenciona começar o processo de recuperação das habitações, o que, no futuro, se traduzirá em mais famílias a habitar a zona de São Roque.
Já o presidente da AASHE, Marcelino Vinagre, diz-se feliz por se manter à frente da direção da associação, garantindo que vai sempre continuar “a batalhar para fazer o melhor”, sempre com o objetivo de manter aquela casa “viva”.
Antes deste almoço convívio, decorreu, na Igreja do Salvador, uma missa por alma dos sócios já falecidos.
Em Dia da Imaculada Conceição, que se assinala esta quarta-feira, 8 de dezembro, a Capela de Nossa Senhora da Conceição, nas Portas da Esquina em Elvas, está de portas abertas até às 20 horas.
Na cidade, lembra Sebastião Sequeira, membro da Confraria de Nossa Senhora da Conceição, há muitos devotos, sendo uma tradição esta romagem até àquele espaço religioso, atualmente, só aberto, em ocasiões e dias como este, convidando todos a visitar a “padroeira de Portugal e mãe de todos”.
Nesta visita à capela, os fiéis, adianta Sebastião Sequeira, procuram rezar, acabando, em alguns casos, em dar “uma esmolinha”, à Confraria, em troca de uma estampa. “Antes, abríamos a capela das 9 às 17 horas, mas destruíram tudo, partiram azulejos, e decidimos fechar, porque não temos pessoal para estar aqui a guardar”, acrescenta.
Dentro do possível, apesar da falta de verbas, a Confraria, com a ajuda da Câmara de Elvas, tem procurado sempre manter, nas melhores condições, a capela.
Apesar da capela estar encerrada, no dia a dia, Sebastião Sequeira garante que basta os interessados em visitá-la, para cumprir alguma promessa, entrarem em contacto com algum elemento da confraria.
Ao meio-dia e meia, e no âmbito das celebrações deste feriado religioso, há missa na Igreja da Sé. Desde o passado dia 29, que a Confraria tem realizado a tradicional novena, diariamente, pelas 19 horas.
Vila Viçosa assume-se hoje como o centro das celebrações do dia 8 de dezembro, uma vez que é onde se encontra instalado o solar da padroeira de Portugal, o Santuário de Nossa Senhora da Conceição.
O padre Francisco Couto, pároco de Nossa Senhora da Conceição, apresenta o programa para hoje que começa “bem cedo. Às 8 da manhã temos a receção dos peregrinos e fiéis, seguindo-se a recitação do terço, às 9.30 horas. A eucaristia, presidida pelo arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, está marcada para as 11 horas e a procissão em Honra de Nossa Senhora da Conceição sai à rua às três da tarde. A eucaristia da tarde tem lugar às 17 horas e o ato de consagração e encerramento das solenidades acontece às 18.30 horas”.
De acordo com o pároco, em anos anteriores, chegaram a estar cerca de “8 mil pessoas em Vila Viçosa neste 8 de Dezembro, tem também muito a ver com o dia da semana em que calha. Este ano é uma quarta-feira, vamos ver como corre”.
Fernando Pinto, o juiz da Régia Confraria de Nossa Senhora da Conceição, deixa um apelo aos fiéis para que se sintam “em segurança ao participar nestas celebrações porque nós vamos fazer tudo para que corra bem”.
A reportagem completa sobre as comemorações do Dia de Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa, para ouvir esta quarta-feira, dia 8, depois das notícias do meio dia.
A Cerimónia do Compromisso de Honra do 43.º Curso de Formação de Guardas realizou-se hoje, dia 7 de dezembro, em Portalegre, tendo 192 formandos.
Presidiu o ato o Comandante-Geral da GNR, Tenente-General, Rui Manuel Carlos Clero, acompanhado pelo Comandante do Centro de Formação da GNR de Portalegre, Coronel Carlos Belchior e pela Presidente da Câmara Municipal de Portalegre, Fermelinda Carvalho.
São muitos os projetos, enquadrados naquilo que é a Estratégia Local de Habitação do concelho, que o Município de Elvas tem preparados para, dentro em breve, começar a avançar com obras, para dar resposta às necessidades das famílias mais carenciadas, mas não só.
Previstos neste plano, que envolve um investimento previsto a rondar os 47 milhões de euros, sempre tendo por base os fundos, sobretudo ao nível do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que a autarquia consiga captar, estão centenas de fogos habitacionais, entre o centro histórico da cidade e as freguesias rurais, o Caia e o Bairro das Pias, mas também um parque empresarial e a recuperação do cineteatro municipal.
Foi para dar a conhecer estes projetos, a começarem em 2022, e com ano de término apontado para 2026, que o presidente da Câmara, Rondão Almeida, quis reunir ao final da tarde desta terça-feira, 7 de dezembro, com um conjunto de empresários do setor da construção civil, entre empreiteiros, construtores e projetistas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Rondão Almeida quis deixar claro aos presentes nesta reunião que não dá nada como garantindo, sendo que as obras só poderão avançar no caso de se conseguir financiamento para elas acima dos 90 por cento.
Relativamente ao parque empresarial, que inclui um investimento a rondar os 12 milhões de euros, ao nível das infraestruturas, e mais oito milhões, na aquisição do terreno, Rondão Almeida lembra que é necessário, agora, “negociar com os donos dos terrenos”, numa altura em que já começam a surgir, garante, empresas que se querem fixar em Elvas.
O alargamento do antigo lar de Santa Eulália, num valor de 500 mil euros, e a construção do Centro Social de Santa Luzia, avaliada no mesmo valor, são outros dos projetos incluídos nesta Estratégia Local de Habitação. Quanto à recuperação do cineteatro municipal de Elvas, o investimento feito será de um milhão de euros.
No espaço de aproximadamente quatro anos, a Câmara espera conseguir adquirir e reabilitar cem fogos no centro histórico, num investimento de 6, 2 milhões de euros. Até 2023, a intenção é de reabilitar 11 fogos no centro histórico (385 mil euros), dez fogos em Barbacena (350 mil euros) e 30 no Caia (1.275.000 euros). Pretende-se ainda recuperar 134 habitações na Boa-Fé (4.690.000 euros) e 48 no Bairro das Pias (4.650.000 euros). No caso das Pias, explicou Rondão Almeida, as habitações existentes serão demolidas, sendo que os habitantes daquela zona da cidade não serão realojados noutro local. Para tal, a obra será feita por fases, com recurso a contentores, para ir albergando as famílias.
Ao nível das freguesias rurais, está prevista a recuperação de 27 fogos (nove em Vila Boim, seis na Terrugem, quatro em Santa Eulália e Barbacena e dois em Vila Fernando e São Vicente), num total de 2.900.000 euros.
Entre 2022 e 2023, a autarquia quer ainda construir cinco fogos em Santa Eulália e outros tantos em São Vicente, projetos que envolvem o investimento de um milhão de euros, assim como 60 fogos a custos controlados na Quinta dos Arcos (3.500.000 euros), e reabilitar 24 fogos no antigo Centro Educativo de Vila Fernando (1.020.000 euros).
Com o aumento de novos casos diários de infeção por Covid-19, no concelho, a Câmara Municipal de Campo Maior decidiu promover a realização de uma testagem comunitária aos residentes, bem como aos trabalhadores do concelho.
Em regime de “drive-thru”, o processo de testagem, explica o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, decorre durante quatro dias, sendo o primeiro, já amanhã, 8 de dezembro, entre as 9 e as 13 horas e das 14 às 17 horas no Complexo de Piscinas Cobertas da Fonte Nova. Por dia, realizar-se-ão um total de 150 testes.
Os testes serão depois realizados nos dias 12, 18 e 23 de dezembro, nos mesmos horários. Com isto, o município procura, para além de contribuir para um maior sentimento de segurança, para uma quadra festiva “mais tranquila”.
Esta é uma medida, adianta o autarca, que surge depois de se já se falar, a nível dos responsáveis pela área da saúde, na existência de uma transmissão comunitária do vírus em Campo Maior.
A testagem é gratuita, sendo que as pessoas testadas recebem, posteriormente, emissão de certificado comprovativo pelo Município.
No caso dos residentes de Degolados e Ouguela, que necessitem transporte, revela ainda Luís Rosinha, deverão entrar em contacto com a respetiva Junta de Freguesia.
A tradicional Romaria a cavalo, que liga Estremoz a Vila Viçosa, realiza-se amanhã, dia 8 de Dezembro.
João Rodrigues, presidente da Associação Equestre de Estremoz, entidade organizadora do evento, refere que “a primeira romaria realizou-se em 2004, com 17 cavaleiros. Há cerca de dois anos já marcaram presença 140 cavaleiros.”.
Na romaria marcam presença cavaleiros de vários pontos do país: “desde Almeirim, Alpiarça, Braga, Montijo, entre outros. Para quem vem de mais longe, tem a hipótese de vir na véspera e deixar os animais no parque de feiras e exposições, onde o Regimento de Cavalaria nº3 e a Câmara Municipal de Estremoz vão instalar uma espécie de boxes para as pessoas estarem mais descansadas”.
A concentração está marcada para as 8.15 horas, no Rossio Marquês de Pombal, seguindo-se a bênção dos cavaleiros e a saída dos participantes.
A chegada a Vila Viçosa e integração na Procissão de Nossa Senhora da Conceição deverá acontecer às 15.30 horas.
A Assembleia Municipal de Elvas aprovou, esta segunda-feira, dia 6 de dezembro, as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2022, no valor de 24 milhões de euros.
Para além disso, e segundo explica o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida, no decorrer da sessão, foi apresentado o projeto que, no ano que vem, irá criar um total de 150 postos de trabalhos, em Elvas, com a instalação de uma empresa relacionada com a plantação de cannabis, para fins medicinais. “A empresa veio aqui mostrar que já fez investimento em Elvas, já tem projeto a decorrer e que, em janeiro vai-se fazer o início da obra”, adianta o autarca.
Rondão Almeida dá conta que a autarquia tem, atualmente, e entre outros, encargos, com verbas da administração local, que oscilam entre sete e oito milhões de euros, vários processos em tribunal, que representam sete milhões de indemnizações, para além do encargo que a autarquia quer travar, relativo ao procedimento da recolha do lixo. “A Câmara está, neste momento, a aguardar o visto do Tribunal de Contas para um empréstimo de um milhão de euros”, acrescenta.
Atualmente, a autarquia tem cerca 500 mil euros em dívida a fornecedores, valor que, segundo o autarca, “não é nada de significativo”. Rondão Almeida garante ainda que se conseguiu aliviar o orçamento para 2022 em cerca de um milhão, ao nível dos recursos humanos, com a paragem do concurso que estava a decorrer para a admissão de cerca de mais 40 funcionários. O acordo com o IHRU, de 22 milhões de euros, e através do PRR, poderá baixar o investimento previsto da autarquia, passando dos dez milhões para um milhão e 200 mil euros.
O término de três chefias da autarquia, assim como da colaboração de cerca de 12 trabalhadores em prestação de serviços foram aprovados pela Assembleia Municipal, bem como a paragem de várias empreitadas, que, de acordo com Rondão Almeida, não são necessárias. A obra da residência de estudantes da Agrária de Elvas terá continuidade, ainda que, diz o presidente da Câmara, seja necessário conseguir financiamento de mais de dois milhões de euros para a concluir. Também será feito “um grande investimento” na área social, ao nível dos lares de idosos e creches.
Já a presidente da Assembleia Municipal, Graça Luna Pais, garante que o resultado desta primeira sessão acabou por ser “uma surpresa agradável”, sendo que todas as propostas foram aprovadas, ainda que nem todas por unanimidade. As Grandes Opções do Plano, diz ainda, visam o investimento em Elvas: “que é a resposta àquilo que os eleitos esperam, daí terem votado em nós, para esse efeito”.
António Chocolate Contradanças, deputado da Assembleia Municipal eleito pelo PS, revela que o partido se absteve na votação do Orçamento Municipal, assegurando que o mesmo “vem na linha do do ano anterior”. “Achámos que não devíamos criar obstáculos à governação no primeiro ano”, adianta, assegurando que as despesas correntes são feitas “à custa da diminuição do apoio às instituições sem fins lucrativos”. Chocolate Contradanças assegura ainda que o orçamento apresentado “é pouco ambicioso”, apesar das promessas da aposta na reabilitação e na dinamização do mercado habitacional. A ideia de que a Câmara Municipal possa enfrentar sérias dificuldades financeiras, diz ainda, “não corresponde à verdade”.
José Manuel Rato Nunes, deputado eleito pela coligação PSD/CDS-PP, mas falando apenas por si e por Joaquim Miguel Mendes, em representação do Partido Popular, revela que ambos votaram contra o orçamento, em primeiro lugar, porque há uma previsão de um aumento de impostos “significativa”, contrariamente àquilo que tinha sido prometido por quem ganhou as eleições. “A justificação apresentada é que não sabiam que a Câmara se encontrava numa situação económica tão difícil, que eu não acho que seja bem assim, e depois quem se candidata a eleições tem de saber ao que se está a candidatar”, acrescenta. Rato Nunes diz ainda não compreender que, mesmo que Rondão Almeida diga o contrário, esteja espelhado no orçamento que se verifique um aumento de despesas com prestação de serviços e horas extraordinárias. Para além disso, o deputado comenta que, se há intenção de dinamizar áreas como o turismo e a indústria, como “setores âncora” para o desenvolvimento do concelho, tem de haver um reforço de verbas, sendo este um orçamento “em tudo semelhante” aos anteriores. “Votamos contra porque é mais do mesmo”, remata.
Já Cátia Terrinca, deputada da Assembleia Municipal eleita pela CDU, garante que este foi um “regresso feliz” para o partido, esperando que estas reuniões possam acontecer, para a próxima, num outro horário, para dar possibilidade aos elvenses de participarem nelas. A CDU, adianta, absteve-se na votação do Orçamento para 2022, até porque, revela, do ponto de vista do partido, “não reflete as prioridades” do mesmo a vários níveis: da ecologia, da cultura, do turismo e na área social. Ainda assim, a CDU, “está disponível para contribuir”, no sentido de ver resolvidos problemas como o transporte público e reabilitação de edifícios como o cineteatro da cidade.
Os eleitos aprovaram as Grandes Opções do Plano, o Orçamento e o Mapa de pessoal para o ano de 2022, por maioria, com 14 votos a favor, dois contra e oito abstenções.
O pedido de reconhecimento de interesse público de instalação de atividade relacionada com a planta de cannabis para fins medicinais, no concelho de Elvas, foi aprovado por unanimidade. Aprovado também, por maioria, foram a Organização, Estrutura e Funcionamento dos Serviços da Câmara Municipal de Elvas, com 18 votos a favor, quatro votos contra e três abstenções.
O valor da Derrama, para o ano de 2021, de 0,40%, e a participação do Município nos Impostos do Estado, de 5%, foram aprovados por maioria, com 26 votos a favor e dois contra; enquanto o valor do IMI – IMI Familiar, com redução em função do número de dependentes, foi aprovado por unanimidade.
Foi ainda aprovada, por unanimidade, a não aplicação da Taxa Municipal de Direitos de Passagem e a Taxa de Ocupação de Subsolo. A Assembleia tomou ainda conhecimento do Relatório Final de Auditoria à obra da Escola E.B 2,3 de Santa Luzia; do ROC – Relatório de Auditoria do 1º Semestre de 2021, e da Assunção de Compromissos Plurianuais.
A primeira sessão da Assembleia Municipal de Elvas, deste novo mandato, decorreu no Auditório São Mateus, entre as 10 e 17 horas.
A Câmara Municipal de Elvas aprovou, por unanimidade, em reunião do executivo, realizada na passada sexta-feira, dia 3 de dezembro, a proposta de realização do 2nd International Youth Futsal Cup Elvas World Heritage, a 18 de dezembro.
A prova vai contar com a participação de seis equipas: “O Elvas” CAD; “Os Elvenses”; o Sporting Clube Campomaiorense; a Associação União Desportiva de Sousel; a Associação Internacional Hispanolusa e a Associação Desportiva do Fundão. O torneio prolonga-se ao longo de todo o dia no Pavilhão Desportivo Municipal.
Nesta sessão do executivo foram aprovados todos os pontos por unanimidade, tendo sido retirado o ponto respeitante ao tarifário dos serviços de resíduos para 2022.
Foi aprovada a nomeação dos membros da Comissão de Acompanhamento da transferência de competências na área da Ação Social, bem como o pedido de colaboração do Agrupamento nº 3 de Elvas, para formação em contexto de trabalho.
Os eleitos aprovaram o pedido de reconhecimento de interesse público de instalação de uma empresa de atividade relacionada com a planta de canábis para fins medicinais, proposta que seguiu para a Assembleia Municipal.
Foram ainda aprovadas as seguintes cedências: do Coliseu Comendador Rondão Almeida ao Centro Distrital de Portalegre – Instituto da Segurança Social; do Auditório São Mateus para reunião dos colaboradores do InnovPlantProtect CoLab; e da sala de exposições temporárias da Casa da Cultura, para a exposição “25 anos Roncas d´Elvas”, do artista Luís Pedras.
Foram também atribuídos apoios a “O Elvas C.A.D.” e APPACDM de Elvas.
A associação juvenil elvense Arkus é, desde o mês passado, um Clube UNESCO, por ser uma coletividade que tem por objetivo promover a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, propagando os seus ideais através de iniciativas inspiradas nas suas atividades, contribuindo para a formação cívica e democrática da comunidade.
Após “um processo moroso”, a Arkus conseguiu obter esta certificação por procurar sempre promover a cultura, sobretudo através do teatro, em todas as faixas etárias. “Acabámos por entrar neste clube, o que muito nos honra, sendo que este pretende divulgar todas as associações e entidades que contribuem para o desenvolvimento da cultura, e é isso que nós somos, como associação”, explica o presidente da Arkus, o professor Carlos Beirão.
Agora, e sendo um Clube UNESCO, a Arkus vai ver todas as suas atividades divulgadas, pelas Nações Unidas, nas suas várias plataformas online, tendo, por isso, de obedecer a várias regras. A certificação, adianta Carlos Beirão, vem “premiar todo o esforço e trabalho desenvolvido”, ao longo dos últimos anos, “ao nível da cultura, na música, no teatro, no âmbito sociocultural”, recordando que, há cerca de dois anos, a associação já tinha sido considerada a mais dinâmica do país. As próprias Nações Unidas, esclarece o presidente da Arkus, acabam por “facultar materiais”, com a UNESCO a participar no desenvolvimento e produção de conteúdos pedagógicos.
Indiretamente, revela Carlos Beirão, a Arkus tem procurado promover “uma cidadania mais consciente, mais participativa, em torno das questões da educação, da cultura e do ambiente”. Através das suas iniciativas, a associação tem procurado também fazer uma divulgação da própria cidade de Elvas, do seu património, das suas gentes e da sua cultura. “Acabamos por estar presentes em várias áreas e estes prémios acabam por nos incentivar a desenvolver todos estes projetos”, acrescenta o professor.
A Arkus é o único Clube UNESCO em Elvas, sendo objetivo continuar a sê-lo, após as primeiras avaliações. “Ao fim de um ano, será avaliado, e depois continuará por mais dois anos e assim sucessivamente, é isso que pretendemos também: continuar”, remata Carlos Beirão.
Dezenas de praticantes de falcoaria, provenientes de várias partes da Europa, estiveram no passado fim-de-semana, dias 4 e 5 de dezembro, reunidos num encontro que decorreu na freguesia de Rio de Moinhos, no concelho de Borba.
Pedro Afonso, presidente da Associação Portuguesa de Falcoaria, refere que este é um encontro anual, “em que muitas das edições decorrem no Alentejo, uma vez que a região reúne as condições necessárias para a prática da caça”.
O presidente da Associação refere que a falcoaria está cada vez a ter mais praticantes, principalmente jovens, “porque não prejudica nada o meio ambiente” no entanto, “é uma atividade que tem dificuldades, nomeadamente encontrar sítios para a prática, e requer conhecimento para tratar bem as aves e, acima de tudo, tempo para cuidar da ave”.
Carlos Barroso pratica falcoaria há vários anos. “Um gosto”, garante, que surgiu pelas ligações familiares à caça, referindo que “o espírito é o lance das aves e não a captura”. O responsável pela organização do evento em Rio de Moinhos refere que tiveram que “limitar a presença de pessoas, devido à pandemia”, mas ainda assim contam com a presença de praticantes de vários países da Europa.
Apesar de ter sido considerada Património Cultural Imaterial da UNESCO, em 2016, a falcoaria continua a enfrentar alguns obstáculos uma vez que não é fácil encontrar locais para a sua prática. “O principal problema é encontrar coutos para caçar, andamos a lutar há muito tempo para encontrar um couto onde possamos caçar de forma regular e assídua, onde possamos praticar a nossa arte”, pelo refere que “é necessário este tipo de eventos, convidar proprietários de herdades e explicar que este tipo de caça não é intensivo e não pretende matar um número de presas incalculável, nós caçamos uma presa e ficamos muito satisfeitos com isso”, explicou ainda Carlos Barroso.
O encontro decorreu na Quinta do Carmo, na Herdade das Carvalhas, em Rio de Moinhos, no concelho de Borba.
No distrito de Portalegre, são apenas duas as farmácias a realizar testes rápidos de antigénio, de forma gratuita: uma em Campo Maior e outra em Portalegre.
Com as novas medidas de combate à Covid-19, impostas pelo Governo, é obrigatório, entre outras, apresentar um teste negativo para visitar utentes de lares ou doentes internados em hospitais e outras instituições de saúde.
Orlanda Póvoa fez chegar à Rádio ELVAS o seu descontentamento e a dificuldade que está a ter em realizar este tipo de teste: “em Elvas tentei agendar mas o preço não era nada convidativo, uma vez que tinha que pagar ou 20 ou 25 euros. Em Campo Maior, podia fazer no Clube de Saúde, e pagava 7.50 euros, ou na farmácia Central, a única aderente nestes dois concelhos. O problema é que a lista de espera é enorme. Na minha opinião, deveriam haver mais farmácias aderentes. As autoridades de saúde deveriam agir no sentido de incentivar as farmácias a aderir porque é um direito dos cidadão ter acesso a estes testes”.
Maria do Céu Fernandes é a responsável pela farmácia Lux, em Elvas, e explica que decidiu não aderir a esta testagem gratuita porque “para fazermos os testes temos que ter uma área e uma pessoa só disponível para isso porque não vai estar em contacto com quem pode estar infetado e com os outros utentes da farmácia. Além do material ser todo muito caro, o Serviço Nacional de Saúde não paga nem o tempo do profissional, que ali está exclusivamente para isso, nem o material. O que pagam é ridículo. Não valoriza nem o ato que está a ser feito”.
Atualmente, a farmácia não faz qualquer tipo de testagem. Se a procura aumentar muito, a farmacêutica pondera designar um profissional só para esse serviço que será “pago pelo cliente”.
“O Elvas” venceu, nesta manhã de domingo, dia 5, os açorianos do Operário da Lagoa por 1-0, em jogo disputado em casa, da oitava jornada da primeira fase da Série E do Campeonato de Portugal. Com este triunfo, os elvenses subiram do nono ao sexto lugar.
A equipa dos Açores ficou reduzida a dez jogadores, aos 26 minutos, depois de o cartão vermelho mostrado ao brasileiro Cartaxo, por agressão (cabeçada) a Diogo Pereira.
Ainda com 11 contra 11, o brasileiro Neto acertou na barra de David, na melhor oportunidade insular para marcar. Luís Dias deitou fora, aos 45 e 83 minutos, duas boas ocasiões alentejanas para chegar ao golo. O triunfo elvense chegou por João Borges, num remate de cabeça, aos 79 minutos. Este avançado brasileiro, no fim da partida, cumpriu a promessa de atravessar o campo, de baliza a baliza, de joelhos.
Em casa, em quatro jogos, a equipa elvense não sofreu golos: três vitórias por 1-0 (Rabo de Peixe, Belenenses e Lagoa) e um empate 0-0 (Sacavenense). Os 11 pontos do Clube Alentejano de Desportos foram conquistados dez em casa e um fora (empate no campo do Ideal). “O Elvas”, na próxima jornada, joga fora, no dia 12, às 15 horas, com o Sintrense, única equipa sem derrotas nesta prova.
Em tempo de Covid-19 e durante dois períodos de confinamento, todos fomos alertados para a importância e, em muitos casos, a obrigatoriedade, de ficar em casa, privilegiando o teletrabalho. Mas participar em ações de voluntariado foi uma das exceções previstas ao dever de recolhimento geral. Mesmo na pior altura da pandemia, muitos voluntários continuaram a dedicar parte dos seus dias à missão de ajudar os outros.
Em Elvas, o Movimento Teresiano de Apostolado (MTA), com os seus vários projetos, de cariz social, de apoio aos mais necessitados, ainda que tenha conhecido algumas limitações, não ficou parado. Exemplo disso é o programa “Ajudar a Crescer”, através do qual os voluntários procuram fornecer alimentação e vestuário, não só aos bebés, até dois anos, assim como às famílias dessas crianças.
“Asseguramos a alimentação, a roupa, tudo o que é necessário ao bebé, mas ajudamos também a mãe e o pai, porque para o bebé estar bem, sabemos que também o cuidador tem de estar bem”, começa por explicar a responsável por este projeto, Manuela Mendes. “Há muita falta de afeto, muitas mães jovens, e tentamos, com o nosso atendimento, ajudar, não só o bebé, mas o todo da família”, acrescenta.
Apesar da pandemia, garante a voluntária, o apoio às mães de bebés, que mais necessitam destas ajudas, não deixou de ser feito, ainda que de uma forma diferente. “Demos sempre resposta, nunca abadonámos, porque pensamos que, agora, com maior necessidade e mais frágeis, não podíamos deixar de parte”, assegura. Em vez de semanal, o apoio a estas famílias, contudo, passou a ser mensal: “uma vez por mês, para não haver tanta deslocação, demos sempre o correspondente a cada semana, mas de uma só vez”.
Para poder ajudar os mais necessitados, o MTA tem contado sempre com o apoio, quer da população, quer de entidades privadas e algumas instituições. No caso do projeto “Ajudar a Crescer”, ajuda financeira da Fundação Mariana Martins, até porque, recorda Manuela Mendes, são necessários “os leites, as substituições dos leites e a medicação”. Já a comunidade acaba por ser solidária, doando, muitas vezes, tudo o que sejam roupas, e não só, que possa servir para os bebés destas famílias.
Para além de “Ajudar a Crescer”, o MTA de Elvas tem também os projetos da Loja e Roupeiro Social, para fornecer roupa às famílias; “Passos da Noite”, através do qual se leva uma refeição quente, por dia, a quem mais dela precisa; “Mateus 25”, para apoio aos reclusos do Estabelecimento Prisional de Elvas; “Porta a Porta”, para a entrega de pão a mais de 30 agregados familiares; e “Coração d’Ouro”, que apoia idosos, ao domicílio, em situação de isolamento.
Para a mentora do MTA de Elvas, a irmã Maria de Fátima Magalhães, só é possível encontrar sentido e razão de viver, fazendo dela um serviço aos outros, que é, na prática, aquilo que os voluntariados fazem, diariamente, através dos vários projetos. “O homem só se realiza se se der, se for amado e se amar. A vida é um dom de Deus e nós só encontramos sentido para a mesma, dando-nos, fazendo dela um serviço aos outros”, garante. “Eu encontro muita gente que não tinha sentido para viver e através destes projetos encontram razão de viver”, diz ainda.
Hoje, 5 de dezembro, é Dia Internacional do Voluntariado.
De acordo com as indicações do Ministério da Saúde, a modalidade “Casa Aberta” encontra-se disponível para a vacinação contra a Covid-19 ou contra a Gripe de utentes com idade igual ou superior a 75 anos.
São elegíveis, para a dose de reforço no regime de “Casa Aberta”, os utentes que não tiveram Covid-19 e já tenham sido vacinados há, pelo menos, cinco meses.
A ULSNA, EPE informa que este fim de semana de 4 e 5 de dezembro de 2021, os Centros de vacinação estão abertos da seguinte forma:
-Dias 4 e 5 de dezembro (sábado e domingo) – Portalegre, Ponte de Sor e Elvas – das 9 às 17 horas;
-Dia 5 de dezembro (domingo) – todos os centros de vacinação concelhios, entre as 9 e as 17 horas, com exceção de Arronches.
A Associação de Apoio à Infância e Terceira Idade (ADAITI) de São Vicente homenageou esta tarde de sábado, 4 de dezembro, o fundador da instituição, António Malhado, com o descerrar de uma placa de homenagem, no novo jardim da instituição.
Manuel Anastácio, presidente da direção da instituição revela que esta homenagem surge no mês em que a instituição cumpre 23 anos de existência, pelo que foi criado este jardim com o nome do fundador, de forma não só a homenageá-lo, mas também para que os utentes tenham um local lúdico, no seio do lar. “Esta pequena homenagem vem na sequência do nosso aniversário, no passado dia 2, e infelizmente, o presidente fundador já cá não está, pelo que há três meses foi proposto à Assembleia fazer uma pequena homenagem a António Malhado, criar um jardim com o nome dele, tentando neste espaço criar um espaço lúdico, onde os utentes possam praticar desporto, criar umas hortas, para que se sintam mais úteis”.
Manuel Anastácio referiu ainda que faltam fazer algumas melhorias na instituição, no entanto solicitou um maior apoio à autarquia. “Toda a parte exterior foi melhorada, foi atribuído um subsídio à instituição, mas uma parte foi suportada pela mesma, e melhorámos equipamentos, de cozinha, quartos, casa de banho e iluminação e agora há pormenores que vão acontecendo, porque há coisas obsoletas que precisam de intervenção, mas tendo em conta a nossa condição financeira, pedimos apoio à Câmara para dar mais qualidade de vida aos nosso utentes”.
Rondão Almeida, presidente da Câmara de Elvas recorda que esta instituição foi a primeira do género, a nascer numa freguesia rural do concelho, e em boa hora isso aconteceu. “Valeu a pena o objetivo que tracei, para poder permitir a todas as pessoas das aldeias passarem os seus últimos anos na sua terra, porque o que vim a encontrar em Elvas é que os lares da cidade estavam cheios, com grandes listas de espera, daí achei por conveniente fazer um grande investimento, e dotar todas as freguesias de lares, creches e centros de dia, e em boa hora o fiz”.
Quanto à homenagem feita a António Malhado adianta que esta “deveria ter sido feita em vida”, porque “foi bom para a população, desde a primeira hora que assumiu a presidência da junta, até à data em que lhe pedi para fundar a associação para poder gerir esta instituição”. Respondendo ao pedido de ajuda por parte da direção do lar, Rondão Almeida garante que “a área social é daquelas onde não haverá cortes, pelo contrário, será reforçada a partir do momento em que a Assembleia Municipal, na segunda-feira, aprove as grandes opções do plano”, sendo nesta área contemplados “investimento em termos de equipamentos, como de apoios sociais às pessoas que necessitem”.
Nesta homenagem, estiveram presentes alguns dos familiares do fundador da instituição. Rui Malhado, um dos filhos do homenageado refere que esta deveria ter sido feita antes, mas sente-se “agradado pela homenagem”.
De recordar que António Braçadas Malhado, fundador da Associação de Apoio à Infância e Terceira Idade de São Vicente, faleceu em fevereiro deste ano.
Decorreu esta manhã de sábado 4 de dezembro, a primeira visita à rota literária, inserida na Feira Literária de Elvas, tendo como base a obra “Hissope”, do autor António Dinis da Cruz e Silva.
Com início no Posto de Turismo, esta visita teve como objetivo visitar os locais da cidade que são referidos nesta obra literária, como explica Miguel Antunes guia intérprete. ” Esta é uma obra que António Dinis da Cruz e Silva escreveu quando esteve em Elvas, pelo que vamos fazer é visitar os locais que vêm referidos na obra e engloba-se no projeto da Câmara as Obras Literárias da cidade”.
Também a partir deste momento “qualquer pessoa que queira pode fazer estas rotas literárias sozinhas, tendo a Câmara colocado as placas nos sítios correspondendo a cada uma das obras com um QR Code, estando ainda as rotas disponíveis ainda em visistelvas.net”.
Amanhã, domingo, 5 de dezembro, decorre a segunda rota baseada na Obra A Cruz do Corcovado, de Camilo Castelo Branco, com partida às 10 horas, do Posto de Turismo.
Também hoje, inserido na Feira Literária de Elvas haverá um workshop de escrita criativa com o autor Pedro Chagas Freitas, na Biblioteca de Elvas, seguido de sessão de autógrafos.
A Confraria de Nossa Senhora da Conceição, em Elvas, comemora na próxima quarta-feira, dia 8, o Dia de Nossa Senhora da Conceição.
Entre as 9 e as 20 horas, a Capela de Nossa Senhora da Conceição, edificada sobre as Portas da Esquina, vai estar aberta para visita.
“A missa será celebrada pelo capelão da Capela de Nossa Senhora da Conceição, às 12.15 horas, na Igreja de Nossa Senhora da Assunção (antiga Sé de Elvas), por se tratar de um espaço amplo, bonito e digno”, como nos referiu João Paulo Carneiro, membro da mesa administrativa da Confraria de Nossa Senhora da Conceição.
No período da tarde, após a celebração da missa, o Santíssimo Sacramento vai estar exposto na Capela de Nossa Senhora da Conceição.
A solenidade da Imaculada Conceição, que a Igreja Católica assinala anualmente a 8 de dezembro, é feriado nacional em Portugal, um reconhecimento à importância desta data na espiritualidade e identidade do país.
Apesar das suas limitações, os portadores de Esclerose Múltipla (EM), sendo considerados doentes crónicos, mas com sintomas “invisíveis”, continuam a ser discriminados, em Portugal, pela lei laboral.
Nesse sentido, a Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SEPM), através de uma das suas dirigentes, e coordenadora da delegação de Évora, Margarida Navalhinhas, alerta para a necessidade de se consciencializar a sociedade para o facto de os doentes viverem na “imprevisibilidade”, mas que, apesar dos sintomas, continuam “a ser úteis”. “Tem, cada vez mais, mais impacto nos mais jovens, nos jovens adultos a formar família, a ter o primeiro emprego, e, por isso mesmo, é preciso consciencializar a sociedade em geral, que esta doença existe, que muitas vezes não se vê, mas que tem efeitos”, explica.
Margarida assegura que, em muitos casos, os doentes, como ela, não conseguem trabalhar oito horas seguidas e têm de dividir o dia de trabalho de forma diferente. “Conseguimos fazer as mesmas coisas, mas se calhar vamos demorar mais tempo. Se calhar não conseguimos estar sempre nas mesmas funções, antes e após o diagnóstico, mas conseguimos alternar e ser úteis. É esta a mensagem: continuamos a ser úteis e válidos na sociedade, apesar daquilo que temos”, garante.
Só em Portugal, e segundo os dados mais recentes, são cerca de oito mil as pessoas que sofrem de EM. “É uma patologia que tem um diagnóstico cada vez mais precoce, o que implica que também o tratamento e o envolvimento da sociedade sejam cada vez mais precoces”, adianta Margarida, lembrando que o doente, como qualquer pessoa, “precisa de ter um emprego, a sua casa, a sua família”. A doença, sendo incapacitante, acaba por “envolver todas as dimensões da pessoa”.
O diagnóstico da EM é feito através de uma punção lombar ou de ressonância magnética, sendo este um equipamento escasso, sobretudo, no interior do país e no Alentejo. Esta, recorda ainda Margarida Navalhinhas, é uma doença do sistema nervoso central, com lesões inflamatórias, que resultam “numa cicatriz que fica no cérebro”, acabando por ser uma espécie de “roleta russa”, podendo atingir qualquer parte do corpo. Daí, os sintomas variarem muito de caso para caso.
As consequências da doença, garante Margarida Navalhinhas, não se resumem, única e exclusivamente, a uma cadeira de rodas e às questões da mobilidade reduzida. A EM envolve sintomas ao nível da visão, do cansaço, da fadiga, “que são invisíveis” e que tornam esta doença “muito estigmatizante”.
Durante a pandemia, todas as respostas da SPEM, que continuam por estes dias, dado o interesse demonstrado pelos participantes, acabaram por rumar até ao digital: desde a fisioterapia até à atividade física. “Cada vez há mais pessoas com EM a juntar-se. Temos pessoas de todos os cantos do país a participarem connosco nas sessões online”, revela a dirigente da SPEM.
O acesso aos cuidados de saúde, no interior do país, que “nem sempre são os melhores”, é “muito difícil”, o que dificulta a monitorização da doença, para se evitar os efeitos mais adversos. “Quanto mais atuarmos atempadamente, menos vão ser, em princípio, os efeitos contrários dela, e pode ter vários e graves”, lembra Margarida.
Apesar de, em Évora, a SPEM já ter uma delegação desde 2015, irá amanhã, dia 5, inaugurar a sua nova sede, na Cruz da Picada. “Conseguimos uma sede, em conjunto com a Câmara Municipal de Évora, num espaço em parceria com outra associação”, revela a dirigente.
“Ainda não pertencemos ao Conselho Local de Ação Social, que existe nas câmaras, mas para lá caminhamos, e já estamos a ser vistos na região de Évora, e é isso que nós pretendemos, é para isso que temos lutado. Agora, é continuar lutar pela região do Alentejo, que é uma região do país onde os cuidados de saúde não são fáceis e as pessoas têm todo o direito de reclamar os seus direitos”, remata Margarida Navalhinhas.
O Dia Nacional da Pessoa com Esclerose Múltipla assinala-se este sábado, 4 de dezembro, sendo que, desde ontem, decorre a 16ª edição do Congresso Nacional da Esclerose Múltipla, no qual se apresentam e discutem propostas e ideias que contribuam para a melhoria da qualidade de vida destes doentes.
“Arte na Diferença” é o nome da exposição que foi inaugurada hoje, dia 3 de dezembro, pela APPACDM, no Museu de Arqueologia e Etnografia António Tomás Pires, no âmbito do Dia da Pessoa com Deficiência.
A mostra resulta de “trabalhos diários realizados pelos utentes da instituição. Nós podíamos ter feita esta iniciativa nas instalações da APPACDM mas o nosso objetivo é que haja esta interação entre os utentes e a comunidade”, referiu-nos Luís Mendes, presidente da AAPACDM de Elvas.
Anabela Cartas, vice-presidente da câmara municipal de Elvas, considera que “esta instituição é uma pedra importantíssima da sociedade, uma vez que sem ela não teríamos a resposta que temos para todos os cidadãos com deficiência”.
Luís Rosinha, presidente da câmara municipal de Campo Maior, destaca “a resposta que a APPACDM de Elvas dá aos utentes de Campo Maior. Nesse sentido, deixo aqui a nossa disponibilidade para o município de Campo Maior apoiar a instituição no que for preciso”.
O projeto “Bem Me Quer – Resposta de Apoio Psicológico para crianças e jovens vítimas de violência doméstica, do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica (NAVVD), acompanha já 12 crianças no distrito de Portalegre, sendo que a maioria diz respeito ao concelho de Campo Maior.
De acordo com Patrícia Sousa, psicóloga clínica do núcleo, na vertente mais direcionada para as crianças e jovens, “cinco casos registam-se em Campo Maior, três em Elvas, três em Portalegre e um em Monforte”.
A psicóloga explica que o núcleo recebe “a sinalização, seja por uma entidade ou por um particular que saiba da situação, fazemos uma avaliação e posteriormente marcamos um atendimento e o acompanhamento, se necessário, em articulação com a polícia, GNR ou outras instituições”.
O projeto “Bem Me Quer – Resposta de Apoio Psicológico para crianças e jovens vítimas de violência doméstica, do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica, iniciou atividade no dia 2 de Agosto e acompanha já 12 crianças no distrito.
Em Dia da Pessoa com Deficiência, que se assinala esta sexta-feira, 3 de dezembro, a Rádio ELVAS apresenta a grande reportagem “Visita Guiada pelo Caminho da Igualdade”, realizada na Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Elvas.
Com 32 anos de existência, a APPACDM tem um total de sete respostas sociais para os cerca de 300 utentes dos concelhos de Elvas e Campo Maior.
Da cozinha, à carpintaria, passando pela lavandaria, onde os formandos aprendem um ofício, para, futuramente, ingressarem no mercado de trabalho; às atividades que são desenvolvidas, quer pelos utentes do Centro de Atividades Ocupacionais para a Inclusão, quer com aqueles que, no lar residencial, passam as 24 horas dos seus dias; nesta reportagem visita-se os quatro cantos da instituição e dá-se a conhecer todo o trabalho realizado.
Aqui, todos os dias, e com o trabalho de 17 técnicos, ao nível da psicologia, da psicomotricidade e de outras tantas terapias, assim como de dezenas de funcionários, se trilha, sobretudo, e dentro da diferença, um caminho pela igualdade.
Uma “Viagem Guiada pelo Caminho da Igualdade” é um trabalho que dá voz, não só a quem ali trabalha diariamente, mas como aos utentes que ali têm uma casa e uma segunda família.
O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência comemora-se anualmente a 3 de dezembro. A data tem como principal objetivo a motivação para uma maior compreensão dos assuntos relativos à deficiência e promover uma mobilização para a defesa da dignidade, dos direitos e do bem-estar, para que se crie um mundo mais inclusivo e equitativo para as pessoas com deficiência, seja ela física ou mental.
Em 1998, a Organização das Nações Unidas avançou com a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência. Todos os anos é escolhido um tema para a campanha.
Em Portugal as variadas instituições realizam distintas atividades para celebrar o dia, tais como seminários, concursos de frases e ideias, almoços de gala, corridas, entrega de prémios, espetáculos de teatro, dança e cinema, entre outros, apelando à participação da população.
As atividades levadas a cabo neste dia têm como fim de consciencializar a população da importância da integração das pessoas com deficiência na sociedade. As comemorações nacionais deste dia estão a cargo do Instituto Nacional para a Reabilitação (INR), I.P.
Santa Eulália, ao que tudo indica, terá, a partir do próximo ano, uma reposta de ATL, para ocupação dos tempos livres das crianças da freguesia, mas não só, no edifício do antigo lar de idosos Dr. Manuel Pinheiro.
O presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida, assegura que, “até final de dezembro”, o espaço estará “em condições de abrir”, para que, a partir de janeiro haja “uma ocupação dos tempos livres de todas as crianças de Santa Eulália”.
As obras, agora a realizar, revela a presidente da Junta de Freguesia, Ana Sofia Alves, “que ficaram suspensas e não terminadas pelo anterior executivo”, vão ver ser feitas “de imediato”. Para além das obras, há necessidade de realizar vistorias relacionadas com “eletricidade, canalizações e gás”, sendo que será ainda pedido um parecer à Segurança Social para se poder abrir portas, assim como elaborados os planos de contingência e emergência. “Vamos fazer tudo como nos obriga a lei e isso são burocracias que podem levar algum tempo, mas vamos já a começar a tratar delas”, revela.
A previsão da abertura de portas do ATL, para “as 25 crianças que, na altura, estavam inscritas”, adianta Ana Sofia Alves, é para as férias do Carnaval ou da Páscoa. “A escassez (deste tipo de respostas), nas freguesias vizinhas, é muita, pelo que tínhamos crianças de outras freguesias a querer vir para o nosso ATL e não queremos desapontá-las”, diz ainda.
Apesar de, para já, o objetivo inicial ser ocupar as crianças nas pausas letivas, o intuito, desde projeto, é poder fazer esse trabalho, a médio prazo, ao longo de todo o ano letivo, até porque, lembra Ana Sofia Alves, “os pais trabalham todo o ano e todos os dias precisam de deixar os seus filhos”, que, por sua vez, necessitam de “ajuda nos trabalhos de casa e explicações”, sendo que “os avós, no momento, não têm essa capacidade”.
A responsabilidade deste ATL é de uma comissão de pais, apoiada pela Associação Humanitária de Santa Eulália. “Houve um protocolo de cedência, para a Associação Humanitária, que, provavelmente, vai ser revisto, para melhor usufruto”, esclarece a presidente da Junta de Freguesia.
Em cima da mesa, está ainda a possibilidade de uma ampliação do espaço do antigo Lar Dr. Manuel Pinheiro, para juntar ao ATL uma nova valência social para os idosos de Santa Eulália.
De recordar que o contrato de comodato entre a Câmara Municipal de Elvas e a Junta de Freguesia de Santa Eulália, para a cedência do edifício em causa, para a instalação do ATL, foi assinado, em maio, ainda pelos presidentes Nuno Mocinha e Adriano Carlos.
A Freguesia de Terrugem, no concelho de Elvas, desde o ano passado, que se encontra privada da valência de creche, tendo os pais das crianças dos seis meses aos três anos, desde essa altura, sido obrigados a procurar outras instituições para deixar os seus filhos.
Contudo e segundo o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida, a reabertura da creche será uma certeza, dentro em breve. Ainda assim, adianta, a situação “está pendente” da eleição da nova direção da Associação de Beneficência “Amigos da Terrugem” (ABAT). Este é o plano A, em cima da mesa. Se esta se negar a reabrir a valência em causa, e num plano B, “serão criadas condições físicas” para que esta passe a funcionar sob uma direção que será criada, com base numa associação de pais daquela freguesia.
Para já e segundo o presidente da União de Freguesias de Terrugem e Vila Boim, Manuel Bandarra, não há ainda prazos definidos para o arranque do projeto da creche, sendo que, num levantamento, não exaustivo, foram identificadas nove crianças em idade de frequentar esta valência.
Desde que a ABAT encerrou as portas da sua creche, as crianças, revela o presidente da junta, acabaram por ser colocadas em creches, entre outras, de Borba e Vila Boim. Outras estão aos cuidados dos avós.
Manuel Bandarra acredita ainda que esta reabertura é uma “forma de cativar alguns jovens que saíram de Terrugem”, por diversos motivos, incluindo de trabalho, a regressar. Para além dos pais, esta será uma “mais-valia” para toda a população.
A Sociedade Recreativa 1º de Dezembro, em Elvas, que tradicionalmente assinala o seu aniversário no dia 1 de dezembro, com a tradição da Azevia, pondera comemorar a data em maio, conforme consta nos estatutos da coletividade.
António Ferreira, presidente da associação, garante que “esta seria uma forma de não esquecer que a associação assinala já 111 anos, uma vez que os dois últimos aniversários não foram comemorados, devido à pandemia”.
Cláudia Ferreira, membro da direção, vê “com esperança os próximos tempos, uma vez que há muita gente a querer trabalhar e com amor à camisola”.
Impedidos de realizar a tradição da Azevia, na noite de 30 de novembro para 1 de dezembro, na sede da Rua Aires Varela, devido à pandemia, a Sociedade Recreativa 1º de Dezembro pondera assinalar o seu aniversário em maio do próximo ano.
Com a entrada em vigor do estado de calamidade em Portugal, que implica a apresentação de certificado digital de vacinação para entrada no país, a Guarda Nacional Republicana (GNR) está esta quarta-feira, dia 1 de dezembro, a realizar uma operação de fiscalização na fronteira do Caia.
De recordar que, no âmbito das medidas de combate à pandemia da doença COVID-19 aplicadas às fronteiras terrestres, que vão manter-se abertas, o Governo determinou que todos os cidadãos oriundos dos países exteriores à União Europeia (UE) e dos países considerados de nível de risco vermelho ou vermelho escuro, quando não tenham Certificado Digital Covid da UE (CDCUE) nas modalidades de teste ou de recuperação, devem apresentar ou um Comprovativo laboratorial de teste PCR negativo realizado nas últimas 72 horas ou um Comprovativo laboratorial de teste rápido de antigénio realizado nas últimas 48 horas e com resultado negativo.
2 – Os cidadãos oriundos dos países da UE considerados de risco baixo ou moderado devem ser portadores de CDCUE, nas modalidades de vacinação, teste ou recuperação.
3 – Os trabalhadores transfronteiriços – assim considerados por exercerem a sua atividade profissional até 30 quilómetros da fronteira – e os trabalhadores de serviços essenciais (como transportes de mercadorias e de passageiros, emergência e socorro, segurança e serviços de urgência) devem apresentar o Certificado Digital em qualquer das três modalidades.
Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, esteve ao final do dia de ontem, terça-feira, dia 30, na CURPI de Campo Maior, no âmbito da sua visita pelo distrito de Portalegre.
Helena Neves, cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Portalegre da CDU às eleições legislativas de 2022, refere que se apresenta a este ato eleitoral “com confiança uma vez que o projeto do partido é valioso, quer para o distrito quer para o país e que pensamos que poderá dar resposta e a solucionar alguns dos problemas mais graves da população”.
De acordo com a candidata distrital, “as questões relacionadas com o trabalho e com os trabalhadores são um dos principais fatores de despovoamento da região. É preciso uma resposta global aos problemas que os trabalhadores enfrentam, nomeadamente, a questão da contratação coletiva, que praticamente não existe, a desregulação dos horários e a falta de perspetiva, principalmente para os jovens. Por outro lado, temos a questão das acessibilidades e muitas outras às quais a CDU pensa ser capaz de dar resposta”.
Paulo Ivo, vereador eleito pela CDU na Câmara Municipal de Campo Maior, considera que “é uma mais-valia a visita do secretário-geral do partido para esclarecer as pessoas, sobretudo numa altura em que foram convocadas eleições antecipadas”.
Já Hugo Milton, presidente da junta de freguesia de Nossa Senhora de Expectação, sublinha que “é muito bom o executivo de Campo Maior ter uma oposição à altura, sempre com o objetivo de construir o melhor para a vila”,
O encontro de Jerónimo de Sousa com a população de Campo Maior decorreu nas instalações da CURPI.
A Restauração da Independência em Portugal comemora-se anualmente no dia 1 de dezembro. Esta data relembra a ação de nobres portugueses, que a 1 de dezembro de 1640 invadiram o Paço Real e mataram Miguel de Vasconcelos, o representante da Espanha em Lisboa, aclamando D. João, duque de Bragança, como rei de Portugal.
A Restauração da Independência foi o culminar de um período de grande descontentamento por parte da população portuguesa, pela União Ibérica, entre Portugal e Espanha, que teve a duração de 60 anos (de 1580 a 1640), sob domínio da Dinastia filipina.
O presidente de Câmara Municipal de Estremoz, José Daniel Sádio, em comunicado, informou que os eventos Cozinha dos Ganhões e Passagem de Ano, previstos para o Parque de Feiras de Estremoz, são cancelados, tendo em conta o princípio da precaução e o superior interesse da Saúde Pública.
Foram realizadas reuniões para aferir dos riscos na realização dos eventos acima descritos e, devido às seguintes razões, o Município optou por cancela-los:
– A Resolução do Conselho de Ministros (RCM) nº 157/2021, de 27 de novembro, que, na sequência do agravamento da situação epidemiológica da COVID-19 declara Situação de Calamidade, no âmbito da Lei de Bases de Proteção Civil (LBPC), para todo o território nacional continental, das 00:00 horas do dia 01 de dezembro de 2021 até às 23:59 horas do dia 20 de março de 2022;
– A avaliação da evolução da situação epidemiológica em Portugal promovida pelas Autoridades de Saúde Pública;
– O quadro geral registado nas últimas horas em Portugal e no Mundo, agravado pelo surgimento de nova variante da COVID19;
– As conclusões resultantes da reunião da Sub- Comissão de Saúde Pública Restrita, que analisou o parecer relativo ao Evento – “Cozinha dos Ganhões 2021”, emitido pela Unidade de Saúde Pública – ACES – Alentejo Central;
– Os riscos subjacentes à realização de eventos em que se prevê grandes aglomerados populacionais.
O passeio em frente ao Mercado da Casa das Barcas, foi requalificado, recentemente, no âmbito da obra da Avenida 14 de Janeiro.
A obra, realizada pela Câmara Municipal de Elvas, pretendia dotar de melhores condições o espaço para a circulação pedonal, tendo o Município salvaguardado o número de lugares de estacionamento existentes, com capacidade para 50 veículos.
Pode ver o antes e o depois desta empreitada, nas imagens abaixo.
Na sequência da notícia que dava conta de que as crianças do concelho não teriam prenda de natal este ano oferecida pelo município, Tatiana de Oliveira, quando se apercebeu dessa situação arregaçou as mangas e lançou uma iniciativa solidária.
Assistente social, no Agrupamento de Escolas nº3 de Elvas, Tatiana de Oliveira, explica que a partir desse momento partilhou a informação com as suas colegas de trabalho e nas redes sociais, e verificou que “havia muitas pessoas que podiam ajudar a divulgar para conseguir arranjar uma lembrança para as crianças da pré e primeiro ciclo”, tendo pedido “um orçamento a uma empresa, em que com três mil euros é possível abranger 2.500 crianças e arranjar uma lembrança, para todas”.
Tatiana sente que “há muitas famílias com dificuldades económicas, que com a pandemia se agravaram, também o facto de estarmos a viver esta situação há muitas famílias que não merecem sentir-se culpadas por não poderem comprar presentes aos filhos, e se conseguirmos, para muitas, será a única prenda que irão abrir no Natal”.
Esta elvense acredita que é uma iniciativa arriscada, devido à limitação de tempo, mas acredita que a diretora do agrupamento vai conseguir disponibilizar uma sala para organizarem e distribuírem as prendas, sendo que serão abrangidos todos os agrupamentos do concelho.
Para esta iniciativa foi criada uma conta bancária para que todos aqueles que queiram contribuam, com aquilo que puderem, com vista a arranjar este três mil euros, para as prendas das crianças. “Se todos transferirem um euro, nós conseguimos levar esta iniciativa avante, e quando o dinheiro for conseguido a conta será encerrada, caso se exceda os três mil euros, o restante será entregue a uma instituição de apoio a crianças, no concelho de Elvas”.
Tatiana estima que “é injusto que só as crianças com subsídio recebessem prendas, uma vez que há muita pobreza escondida”, pelo que “esta lembrança simbólica fará a diferença para todos”.
Quem quiser contribuir e ajudar nesta iniciativa pode fazê-lo através do NIB: 0045 6160 4034 8760 4481 3, ou do IBAN: PT50 0045 6160 4034 8760 4481 3.
Confrontado com a indignação dos elvenses, com o facto de não haver prendas para as crianças do concelho, por parte da autarquia, o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, começa por dizer que “é muito natural” que as pessoas se sintam assim uma vez que foi ele “um dos criadores de tudo aquilo que são os programas sociais, entre os quais, nesta época de Natal, entregar uma prenda às crianças e uma refeição aos trabalhadores da câmara municipal”.
“Tudo isto foi possível fazer no passado e também seria possível fazer agora. Bastava a câmara tomar uma de duas posições: ou continuar a fazer este investimento social, e continuar a entregar uma prenda a cada criança” ou arranjar verbas para se poder pagar os cerca de 8 milhões de encargos assumidos. Apesar de a câmara não ter “divida no banco, a situação é bem mais grave do que se tivesse”.
As preocupações do presidente da Câmara de Elvas são “tentar que todos os encargos assumidos possam ser concretizados, para que as empresas possam receber e pagar aos seus trabalhadores”.
Por outro lado, “estar a fazer uma comparação entre o fazer a iluminação pública de Natal e dar prendas às crianças… Só posso dizer uma coisa: se existir alguém, ou algum grupo de pessoas, capaz de separar aqueles que necessitam, efetivamente, de uma prenda oficial, a câmara estará na disposição de colaborar com esse grupo e pagar a essas entidades as prendas, depois de feita a tal seleção daqueles que são mesmo carenciados. Se fizemos um esforço para ter uma iluminação de Natal, também faríamos um esforço para entregar prendas às crianças realmente carenciadas, uma vez que ultimamente a entrega era feita a todas as crianças do concelho, num investimento de cerca de 30 mil euros.
Rondão Almeida agradece as boas vontades que tem surgido para entregar prendas às crianças, por parte de algumas pessoas e diz que “essas entidades podem dirigir-se à Câmara Municipal, como faz o MTA, e, nesse caso, através dessas instituições a câmara pode providenciar as verbas para se pagar a prenda das crianças”.
“Este ano será assim, esperemos que, com esta medida de gestão, sejamos capazes de dar cumprimento aos cargos que assumi e não baixar os apoios sociais aos mais carenciados”, remata Rondão Almeida.
À redação da Rádio ELVAS chegou a indignação de vários elvenses, nomeadamente de Maria Teresa Samarra, depois da notícia que dava conta que este ano, o município de Elvas não iria fazer a entrega de prendas às crianças das escolas do concelho, no entanto investiu 35 mil euros na iluminação de Natal, na cidade.
Maria Teresa Samarra demonstra-se indignada pelo facto de a Câmara de Elvas gastar mais de 30 mil euros em iluminação de Natal e deixar as crianças do concelho sem a habitual prenda de natal, tecendo críticas a Rondão Almeida. “O senhor comendador Rondão Almeida criou um partido que se chama Movimento Cívico por Elvas e vai investir mais de 30 mil euros em iluminação na cidade, quando há crianças que vão ficar sem um único brinquedo porque são carentes, como é ele justifica à população que tem dinheiro para luzes e não para ajudar crianças?, questiona. Se não há dinheiro para prendas, também não há dinheiro para luzes”, refere esta elvense.
Enquanto cidadã elvense, Maria Teresa Samarra considera que “todas as pessoas que possam doar brinquedos ou roupa que as crianças não usam, que os pudessem dar, inclusive à Câmara, para fazer essa distribuição”, considerando que “a questão não é quem dá, mas sim, não deixar as crianças sem brinquedos, ou seja, sem um acolhimento da nossa parte, dos elvenses, e estejamos a aplaudir iluminação no centro de Elvas, com esta situação a decorrer”.
Esta elvense afirma ainda que lhe “custa, enquanto cidadã, que Rondão Almeida, que se diz tão amigo dos elvenses, é capaz de se esquecer das crianças, nesta altura do ano”.
De recordar que o município anunciou, recentemente, depois de dar conta que não iria distribuir a habitual prende de natal às crianças do concelho, que “uma dezena de ruas vai estar iluminada este Natal, num investimento na ordem dos 35 mil euros”.
“Essa Terra que eu amo, Campo Maior” é o nome do livro que foi apresentado esta tarde de domingo, 28 de novembro, da autoria de Idaulina Borrega.
A apresentação baseou-se num espetáculo de revista à portuguesa, começando com uma conversa de café entre a autora e um amigo, de seguida tocaram as castanholas e pandeiretas e ouviram-se as vozes de um grupo que entra para cantar as saias de Campo Maior, fazendo alusão às vivências de Idaulina, no que às Festas do Povo diz respeito.
“Nervosa, mas feliz por ver o meu sonho realizado” foi o sentimento com que Idaulina apresentou este seu livro, onde estão retratas as suas vivências, enquanto campomaiorense. Quem ler o livro, segundo a autora, “fará uma viagem” pelas suas vivências e por outro tempos, “do trabalho, dificuldades”, entre outros, dando a conhecer “aos conterrâneos essas histórias, porque perde-se muita coisa e assim escrito um avô pode ler ao neto, a história de Campo Maior”.
A vereadora no município de Campo Maior, São Silveirinha escreveu o prefácio do livro, tendo em conta “a amizade” que tem com a autora e vê esta apresentação com grande satisfação, “pelo trabalho desenvolvido pela autora, porque nos dá uma visão muito peculiar do que se vivia nos anos 60/70, em Campo Maior”, pelo que este livro, a seu ver, é um “mimo para todos os camponeses, para todos os campomaiorenses”.
O Comendador Rui Nabeiro afirma que Idaulina é uma pessoa de quem muito gosta, e para si “é uma alegria vê-la escrever”. Tendo em conta que o livro fala sobre Campo Maior Rui Nabeiro diz que “quando se fala com o coração, fala-se com tudo, principalmente quando se fala da própria terra”.
A apresentação do livro de Idaulina Borrega decorreu no Centro cultural de Campo Maior.
O Centro de Negócios Transfronteiriço, em Elvas, esteve, durante este fim de semana, em regime de “Casa Aberta”, para administrar a dose de reforço da Covid-19 e também a vacina da Gripe, tendo-se registado uma grande afluência.
As equipas da ULSNA, quer durante estes dois dias estiveram a trabalhar na vacinação, demonstraram à nossa reportagem o seu descontentamento por não haver aos domingos (nem em nos feriados) um local para poder comer ou aquecer comida trazida de casa, entre as 8 e as 17 horas.
O vereador no município de Elvas Hermenegildo Rodrigues esclareceu que existe “uma contratualização com a empresa que serve as refeições ao centro de convívio, instalado no CNT, para servir as refeições a todos os funcionários que prestam serviços na vacinação. Neste momento, a empresa ainda tem pagas, e não servidas, mais de 200 refeições. Se não foram servidas, é porque a informação das refeições que tinham que ser servidas não chegou à empresa”.
Hermenegildo Rodrigues “aquilo que transitou do antecedente continua. O que acontece é que, o volume de vacinação foi diminuindo e o número de horas no CNT também, pelo que entenderam os profissionais que não se justificava servir as refeições porque dava tempo para irem aos seus domicílios ou onde entendessem fazer a sua refeição”.
“O Elvas” Clube Alentejano de Desportos perdeu esta tarde de domingo, 28 de novembro, por 1-0 frente ao Atlético Clube de Pêro Pinheiro, em jogo da sétima jornada da primeira fase da Série E do Campeonato de Portugal.
O golo que ditou a vitória da equipa da casa foi marcado aos 72 minutos, por Tiago Luís. Em especial na segunda parte e antes de sofrer o golo, os alentejanos desperdiçaram boas ocasiões para marcar.
Os azuis-e-ouro voltam a entrar em campo no próximo domingo, 5 de dezembro, frente ao Operário Ideal.
Depois de ontem o Clube Veradero Crosstourer Portugal ter visitado o Centro de Ciência do Café, este domingo, 28 de novembro, foi a vez do Museu Militar e Forte da Graça, em Elvas receberem este grupo de amantes do mototurismo.
O clube está a comemorar os seus 21 anos e escolheu estas duas localidades para assinalar este aniversário. João Brízida, presidente do Clube explica que “não houve tempo para visitar mais”, para além destes três locais emblemáticos da cidade.
Quanto à estadia considera que “foi boa”, tendo em conta o que estão habituados, e relembra que com a pandemia este tipo de convívios não têm sido muitos, mas conseguiram ir juntando os membros do clube, em piqueniques, uma vez que não deu para mais”, adianta.
Clube Veradero Crosstourer Portugal escolheu Elvas e Campo Maior para comemorar os 21 anos do clube.
O sexto Encontro de Minis e Padrinhos teve início esta manhã de domingo, 28 de novembro, em Elvas, com o objetivo de percorrer as várias freguesias do concelho, em carros da marca Mini e não só.
Eduardo Cristiano faz parte da iniciativa e explica que se trata de “um encontro não só de amantes de minis, mas também de outras marcas, porque era desagradável ser só para quem tem minis, pelo que é um pequeno convívio, que contempla as freguesias, uma visita ao Museu de Etnografia António Tomás Pires, e um almoço, num restaurante da cidade”.
O passeio teve início no Rossio de São Francisco e percorre as as freguesias do concelho.
“O Elvas” CAD desloca-se a Pêro Pinheiro, neste domingo dia 28, ao campo do líder da Série E do Campeonato de Portugal. A partida está marcada para as 15 horas e integra a sétima jornada da primeira fase desta prova.
Para além deste, os jogos desta ronda são os seguintes: Sintrense-Belenenses, Coruchense-Sacavenense (ambos às 15 horas), Lagoa-Loures e Rabo de Peixe-Ideal (ambos às 16 horas).
A Rádio ELVAS, entre as 14 e as 18.30 horas, apresenta o seu espaço desportivo, numa emissão com Carlos Falcato e António Ferreira Góis, com as atenções centradas na deslocação dos azuis-e-ouro a Pêro Pinheiro, onde asseguramos relato e reportagem.
Portugal vai exigir um teste negativo, para quem cruzar a fronteira terrestre, já a partir do dia 1 de dezembro, tendo em conta as novas medidas anunciadas pelo Governo, para conter a propagação da pandemia.
As fronteiras não serão restabelecidas, mas ao que a Rádio ELVAS apurou haverá controlos móveis aleatórios relativamente ao cumprimento da obrigação de testagem, remetendo a Resolução do Conselho de Ministros de quinta–feira para o despacho do Ministério de Administração Interna (MAI) que regulará a aplicação destas medidas.
Nas relações transfronteiriças há laços familiares, comerciais, laborais e de lazer que ligam os dois países ibéricos, sendo muito comum haver quem do Alentejo se desloque diariamente à Estremadura espanhola e vice versa, basta dizer que no caso de Elvas e Badajoz, entre estas duas cidades, há apenas 10 kms de distancia.
A necessidade de apresentação de testes não só dificultará este transito transfronteiriço como afeta mais uma vez o comercio, a restauração e a hotelaria das regiões de fronteira.
O presidente da Câmara de Elvas, José Rondão Almeida, afirmou à Rádio ELVAS que “estas medidas irão prejudicar a restauração e hotelaria elvense”. Rondão “contesta todas estas medidas” e “apela a todas as entidades que tenham em atenção estas localidades fronteiriças, cuja economia está muito ligada e gere-se com essa passagem de espanhóis até Portugal”.
No caso de Campo Maior, o presidente da Câmara Municipal, Luís Rosinha, “aguarda a legislação (despacho do MAI), uma vez que o que foi dito pelo senhor ministro da Administração Interna é que poderão ser feitos controlos aleatórios e numa dimensão pedagógica. Teremos de aguardar para ver que efeito terá nos municípios de fronteira. Devemos recordar que recentemente tivemos as fronteiras fechadas”.
Já em Arronches, outro município de fronteira no distrito de Portalegre, João Crespo considera que “esta medida vai condicionar o movimento transfronteiriço e criar alguns obstáculos. Deve ter-se muito cuidado e com ponderação para evitar prejudicar as relações diárias entre os dois lados da fronteira”. O autarca de Arronches reconhece “independentemente de ser justo ou não, estamos num período de pandemia, mas ínsito que deve ser ponderado para não prejudicar quem passa a fronteira com regularidade”.
Na zona raiana, a necessidade de testagem está a criar apreensão nos concelhos portugueses colados a Espanha e que tem intensas relações transfronteiriças.
A Rádio ELVAS sabe que o despacho do MAI deverá contemplar as exceções ocorridas aquando dos dois restabelecimentos de fronteiras com Espanha, ao nível dos trabalhadores transfronteiriços e dos transportes internacionais de mercadorias, embora quer comerciantes em geral, quer empresários da restauração e hotelaria em particular, nos tenham manifestado bastante apreensão quanto as estas novas medidas.
A Sociedade Recreativa 1º Dezembro, conhecida por “Azevia”, cancelou às comemorações previstas para a noite de 30 de novembro e primeiros instantes de dia 1 de Dezembro, aniversário da coletividade da Rua Aires Varela, em Elvas.
Depois de 2020 também não ter tido a festa elvense na sede da “Azevia”, a expectativa para o regresso esta terça-feira à noite era grande.
Com as medidas recentes do último Conselho de Ministros, o País passa a estado de calamidade às zero horas de 1 de dezembro, momento alto da festa, pelo que a Direção da popular “Azevia” decidiu cancelar o evento.
No caso da missa pelos sócios e diretores falecidos, esta irá realizar-se na Igreja do Salvador, no Largo do Colégio, pelas 11 horas de quarta-feira, dia 1 de dezembro.
O Centro de Negócios Transfronteiriço (CNT) de Elvas recebe mais um fim de semana de “Casa Aberta”, para vacinação da terceira dose (reforço) anti Covid e vacina da Gripe, tendo-se registado, pela manhã deste sábado, demoradas filas fora do pavilhão. Neste regime de Casa Aberta, não há marcações de horários pelo que como aconteceu hoje, verificou-se a chegada de muitos utentes ao mesmo tempo.
Houve, até ao momento, muita adesão por parte dos utentes de vários concelhos (Elvas, Campo Maior, Borba e Vila Viçosa) a esta chamada da Unidade de Saúde Local do Norte Alentejano (ULSNA). À nossa Redação chegaram várias queixas, pois os utentes esperaram fora do Pavilhão, ao frio, devido à demora no atendimento.
No local, pudemos verificar que há apenas um computador e duas funcionárias administrativas, uma vez que, no CNT, há menos funcionários camarários a apoiar a ULSNA, comparativamente com o que acontecia anteriormente.
As equipas da ULSNA também demonstraram à nossa reportagem o seu descontentamento por não haver aos domingo (nem em nos feriados) um local para poder comer ou aquecer comida trazida de casa, entre as 8 e as 17 horas.
Já esta tarde, depois de muitas queixas e fotos nas redes sociais, os utentes estão a aguardar na sala de entrada do CNT. Esta situação apesar da utilização de máscara, não deixou de representar novas queixas, pois as distâncias de segurança, nem sempre são possíveis de manter. Houve utentes marcados para as 14 horas que apenas foram atendidos às 16 horas, situação que se agrava pois trata-se de pessoas com idade avançada.
Este sábado foram administradas mais de 300 vacinas no CNT, em Elvas.
Em declarações à Rádio ELVAS, Vera Escoto, diretora Clínica da ULSNA explica e justifica o que está na origem desta afluência primeiro pelo facto de que “as pessoas se assustaram-se com o aparecimento da quinta vaga, pelo que se tentaram vacinar, e quem não foi vacinado apareceu, por outro lado sabendo que havia casa aberta anteciparam a vacinação e depois porque houve marcações centrais, o que deu este aumento de afluência”.
A diretora Clínica da ULSNA revela ainda que, devido à grande afluência mesmo antes das portas abrirem, que os funcionários que estão no CNT resolveram deixar “entrar primeiro as pessoas com mobilidade reduzida e as mais idosas, que fossem as primeiras a entrar, solicitando às restantes que aguardassem nos seus carros, e passado 45 minutos estava tudo organizado”.
Apesar destes contratempos, Vera Escoto garante “a resposta por parte da população à vacinação, em cidadania, de se ajudarem e respeitarem mutuamente para se vacinarem e, para nós é de grande valor, e população está de parabéns, realmente foi fantástica esta resposta e esperemos que esta situação não volte a acontecer, mas quando acontece respondemos pela positiva, não viramos as costas, vamos ao sítios, damos a cara e esta hora está tudo a funcionar perfeitamente”.
Por falta de voluntários, em Campo Maior, a Campanha Saco, do Banco Alimentar contra a Fome, que prevê a recolha bens alimentares, não está a decorrer nas superfícies comerciais, tal como comprovámos no local.
Questionado sobre esta ausência de voluntários, Luís Rosinha, presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, explica que “o município tentou junto do agrupamento para que alguns jovens das escolas se associassem a esta causa; no entanto, não houve condições para que a mesma se realizasse, este fim de semana”.
O presidente garante que “daqui em diante, tentaremos, em futuras ações do Banco Alimentar, que a Câmara pegue no processo e que já existam voluntários para fazer face a esta recolha que é tão importante para a nossa Loja Social, mas também para o país inteiro”.
O Banco Alimentar Contra a Fome está a realizar durante este fim de semana a recolha de bens alimentar, com a campanha Saco.
Nídia Cambóias, dos escuteiros de Elvas, está como voluntária nesta recolha e refere que as pessoas estão “a aderir muito bem a esta campanha”, e adianta “nesta época pré natalícia as pessoas costumam aderir bastante bem”.
Falámos com algumas das pessoas que contribuíram para esta campanha. Melissa Carrilho considera que “há muitas pessoas a passar por dificuldades, devido à Covid-19 e não só”, pelo decidiu ajudar, sendo algo que já costuma fazer.
Outra das pessoas que contribuiu foi Carla Gil, considerando “muito importante esta contribuição, devido ao facto de haver muitas pessoas carenciadas”, pelo que sempre que pode contribui.
Tendo em conta a conjuntura difícil que vivemos, Amílcar Raposo, depois de contribuir para esta causa afirmou que “se todos contribuirmos, a vida de quem mais precisa, torna-se mais fácil”.
Campanha do Banco Alimentar contra a fome que decorre este fim de semana nas superfícies comerciais, com o objetivo de angariar bens como leite, arroz, massas, azeite, óleo, grão e feijão, atum, salsichas, bolachas e cereais de pequeno almoço.
O Centro de Saúde de Campo Maior esteve esta manhã de sábado, 27 de novembro, em regime de “Casa Aberta” para administrar a dose de reforço da Covid-19 e também a vacina da gripe.
Esperança Morais, enfermeira em Campo Maior explica que neste momento estão a ser vacinadas com a Pfizer, “as pessoas com mais 65 anos, ou com mais de 50 mas com cormobilidades, e também com a vacina da gripe, sendo que caso o utente entenda pode levar as duas em simultâneo”. Há pessoas que foram previamente contactadas para comparecer no Centro de Saúde, “cerca de 40”, no entanto há mais pessoas a serem vacinadas, uma vez que muitas, como explica a enfermeira, “não souberam responder à mensagem e aparecem”.
Ana Marrafa de 65 anos, deslocou-se ao Centro de Saúde, depois de contactada para levar a dose de reforço da Covid-19, assumindo que, no que à pandemia diz respeito considera que é uma mais valia e se sente “mais protegida”, e esta é uma forma de estar “prevenida” contra o vírus, quanto à vacina da gripe levou-a à duas semanas e admite que “correu tudo bem”.
Já Rita Carreiras, de 73 anos, foi também levar a dose de reforço, uma vez que a da gripe já lhe foi administrada, e considera que “é importante porque cada vez há mais casos” de infeção, pelo que é uma segurança, e se sente mais descansada.
Marcelino Messias levou também a terceira dose e com 77 anos, considera que não se deve deixar de acreditar na veracidade das vacinas, e para seguirmos em frente, “porque não se pode desistir”.
Modalidade “Casa Aberta” que decorreu esta manhã no Centro de Saúde de Campo Maior, com vista a administrar a dose de reforço da Covid-19, assim como a da gripe.
Portugal vai exigir um teste negativo, para quem cruzar a fronteira terrestre, já a partir do dia 1 de dezembro, tendo em conta as novas medidas anunciadas pelo Governo, para conter a propagação da pandemia.
Segundo o comunicado do conselho de ministros é exigido “para todos os voos com destino a Portugal continental, de apresentação de Certificado Digital Covid da UE na modalidade de certificado de teste ou de comprovativo de teste negativo (PCR ou antigénio), realizado nas 72 ou 48 horas anteriores à hora do embarque.
Para além desta exigência para voos o comunicado determina também a aplicação, com “as necessárias adaptações, às fronteiras terrestres, marítimas e fluviais das regras aplicáveis à entrada em território nacional por via aérea, independentemente da pessoa estar vacinada ou não.
O ministro da Administração Interna disse na sexta-feira que “a fronteira terrestre com Espanha não vai ser encerrada devido à pandemia”, mas serão “estabelecidos mecanismos de verificação de regras sanitárias na fronteira terrestre”, e “acentuar mecanismos de fiscalização”. Segundo o ministro, esta fiscalização “não será total” porque isso só é possível num quadro de encerramento de fronteiras.
O Cineteatro Municipal de Elvas recebe duas iniciativas este fim-de-semana, organizadas pela associação Um Coletivo.
De acordo com Cátia Terrinca, da organização, “as duas iniciativas já deveriam ter decorrido mas a pandemia levou ao seu reagendamento. Tornou-se um fim-de-semana especial mas não foi propositado. Nós, neste momento, temos as entradas livres mas colocamos à disposição das pessoas entregar um donativo porque têm sido momentos muito difíceis para a cultura e acho que está na altura das pessoas pensarem que há segurança nos espaços culturais”.
Hoje, pelas 21 horas, realiza-se um espetáculo criado pela companhia Escola de Mulheres, fundada por Fernanda Lapa, intitulado “A Loucura é o mais credível oráculo”. Amanhã, domingo, dia 28, pela seis da tarde, Elvas recebe um espetáculo inserido no circuito mostra Espanha, denominado “1940. Manuscrito encontrado en el olvido”.
As iniciativas são organizadas pela Associação Cultural Um Coletivo.
A ULSNA divulgou os locais e horas destinados à vacinação na modalidade “Casa Aberta”, no distrito, durante este fim de semana, dias 27 e 28 de novembro.
Em Elvas, a vacinação decorre no Centro de Negócios Transfronteiriço, hoje e amanhã, entre as 9 e as 13 horas e as 14 e 17 horas. Já em Campo Maior, haverá vacinação no Centro de Saúde hoje, sábado, entre as 9 e as 13 horas.
Esta modalidade “Casa Aberta” encontra-se disponível para a vacinação contra a Covid-19 ou contra a Gripe, de utentes com idade igual ou superior a 75 anos.
São elegíveis para a dose de reforço no regime de “Casa Aberta” os utentes que não tiveram Covid-19 e já completaram o esquema de vacinação há pelo menos 180 dias.
Pode consultar os horários e concelhos onde esta modalidade decorre, durante este fim de semana, na tabela abaixo:
A população, com idade igual ou superior a 75 anos, residente nos concelhos de Arronches, Crato e Monforte, poderá deslocar-se a qualquer um dos concelhos onde haverá vacinação sem necessidade de marcação prévia.
A Rua João Pereira de Abreu, perto do mercado municipal Casa das Barcas, em Elvas, conta agora com novos ecopontos, para reciclagem, tal como demonstram as imagens abaixo.
Crescer sem violência doméstica – o impacto da exposição de situações de violência doméstica nas crianças foi o mote da sessão que decorreu esta sexta-feira, o Museu de Arqueologia e Etnografia, numa organização da CPCJ de Elvas.
Marcaram presença diversas entidades ligadas a esta temática, desde os tribunais, às forças de segurança, passando pelo Núcleo de atendimento às vitimas de violência doméstica de Portalegre, entre outras.
Patrícia Sousa, psicóloga clínica do núcleo, na vertente mais direcionada para as crianças e jovens, explica que “as mudanças comportamentais são um dos principais sinais de alerta, podendo a criança, que é exposta a situações de violência doméstica, tornar-se mais agressiva”.
Raquel Guerra, presidente da CPCJ de Elvas, considera que “foi uma manhã muito positiva na prevenção de um problema tão grande como a violência doméstica. Atualmente, a CPCJ de Elvas tem ativos cerca de 90 casos. Não sendo todos de violência doméstica, a verdade é que este tipo de crime tem vindo a aumentar no último ano e meio”.
Maria José Rodrigues, Magistrada do Ministério Público do Juízo local Cível de Elvas, explica que “nas situações em que a vítima e o agressor são um casal e se separam, havendo filhos envolvidos, o tribunal intenta uma ação de regulamentação parental urgente para que as crianças não sejam ainda mais envolvidas no processo”.
No entanto, esta medida pode acarretar perigos para a vítima, uma vez que, “apesar do contacto com o agressor ser mínimo, este pode continuar a exercer violência, uma vez que, enquanto pais, tem sempre que haver alguma comunicação entre os dois”.
O impacto da exposição de situações de violência doméstica nas crianças foi analisado hoje, numa iniciativa da CPCJ de Elvas que surgiu no âmbito das comemorações do Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra Mulheres.
Os carros voltam a fazer fila, para o centro de testagem à Covid-19, localizado no Coliseu Comendador Rondão Almeida, em Elvas.
De recordar que atualmente no concelho de Elvas, e segundo dados do município, há nove casos de infeção ativos, três deles registados ontem, num total de 1794, desde o início da pandemia.
O mercado de levante, que habitualmente decorre no Parque da Piedade, em Elvas, poderá, no próximo ano, passar para um local mais central da cidade: o parque de estacionamento da Praça de Armas, ao lado das Portas de Olivença.
De acordo com Rondão Almeida, presidente da Câmara Municipal de Elvas, é objetivo da autarquia “fazer uma ligação entre o mercado de levante e a Feira de Velharias, que vai também regressar, neste caso à Praça da República. Nessas segundas-feiras, temos de colocar as pessoas a transitar nas ruas comerciais da cidade”.
De recordar que a mudança de espaço do mercado quinzenal tem sido algo bastante solicitado, quer por parte dos feirantes, quer por parte de quem compra, que, em algumas situações, não tem como deslocar-se ao Parque da Piedade.
O parque de estacionamento da Praça de Armas poderá então ser a alternativa, a aplicar já no próximo ano.
A campanha do saco, do Banco Alimentar Contra a Fome, está de regresso às superfícies comerciais do país, depois de uma paragem de mais de um ano devido à pandemia.
Graça Mocinha, responsável pelo polo de Elvas do Banco Alimentar Contra a Fome, explica que “os voluntários vão estar nas superfícies comerciais, de todo o país, com os sacos e devidamente identificados”.
Em Elvas, os pedidos de ajuda aumentaram, pontualmente, em 2020 mas este ano têm vindo “a estabilizar. Mantemos o mesmo número de pessoas a precisar de ajuda (800 no concelho de Elvas).
As Campanhas de recolha de alimentos do Banco Alimentar Contra a Fome realizam-se duas vezes por ano, habitualmente nos últimos fins-de-semana de Maio e de Novembro.
Podem ser entregues alimentos como leite, arroz, massas, azeite, óleo, grão e feijão, atum, salsichas, bolachas e cereais de pequeno almoço.
Depois de anunciadas as medidas que pretendem evitar a propagação da covid-19, em Portugal, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que a semana de 2 a 9 de Janeiro será uma “semana de contenção de contactos”.
Após as celebrações do Natal e da Passagem de Ano, o teletrabalho passa a ser obrigatório, o recomeço das aulas ocorre apenas a 10 de Janeiro, para compensar o atraso da retoma do ano letivo e as discotecas vão estar encerradas neste período.
António Costa anunciou ainda que os alunos vão gozar de menos dois dias de férias no Carnaval e menos três na Páscoa.
Dois elementos da corporação dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior testaram positivo à Covid-19, aquando da realização de um teste rápido de antigénio.
Paulo Moreiras, comandante dos Bombeiros de Campo Maior adianta que “confirmação de casos positivos ainda não há, uma vez que a confirmação só será definitiva quando houver o resultado de um teste PCR, que já foi efetuado e aguarda-se o seu resultado, tivemos sim dois elementos positivos quando realizaram um teste rápido de antigénio e como tal foi necessária uma confirmação com um teste PCR”.
Entretanto, e como medida preventiva, numa coordenação entre o município e a direção da Associação Humanitária “todos os elementos que fazem parte da Associação, desde efetivos, voluntários, administrativas, num total de 30 pessoas já foram testados, na tarde de ontem, com recurso a teste antigénio, tendo todos resultado negativo”.
Amanhã, ao final do dia, todos os elementos da corporação serão novamente testados, com testes rápidos.
“O socorro à população não está comprometido”, garante o comandante, pedindo apenas às pessoas para que “apenas se dirijam ao quartel em situações estritamente necessárias”.
Paulo Moreiras é o atual comandante dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior, depois de ter sido nomeado, no passado dia 15, pela Direção da Associação e Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Aos nossos microfones, Paulo Moreiras afirma que, depois de pouco mais de um ano afastado dos bombeiros, surgiu esta proposta, uma vez que Miguel Carvalho o anterior comandante demonstrou vontade em abandonar estas funções, por questões pessoais. “Esta nomeação surge da necessidade que existia por parte do anterior comandante em cessar funções, por questões pessoais, e surge o meu nome, dado que até estava há pouco mais de um ano afastado dos bombeiros, para dar um apoio na corporação de Campo Maior”.
Quanto aos seus objetivos para a corporação, Paulo Moreiras afirma que pretende chamar a população, novamente, para os bombeiros, assim como aumentar o número de operacionais. “Esta corporação, nos últimos anos não tem atravessado momentos fáceis, fruto da conjuntura atual, no que diz respeito ao voluntariado, mas de algumas situações menos corretas e problemas que a corporação atravessou, pelo que defini um conjunto de objetivos que propus à direção e esta, viu neles uma linha coerente que pretendiam”.
“A corporação está extremamente reduzida quer no que diz respeito aos profissionais da associação, quer aos voluntários, temos que mudar a mentalidade da população, virá-la novamente para os seus bombeiros, nos últimos anos tem estado de costas para a corporação e só se lembram quando faz falta, mas isso é um mal da própria cultura portuguesa”, refere Paulo Moreiras.
A escola de estagiários que abriu neste mês, é para Paulo Moreiras “uma forma de aumentar o efetivo, quer profissional, quer voluntário”. A questão dos profissionais da associação “é algo que temos tentado resolver porque não é fácil, todos os dias somos solicitados para um serie de transportes para os hospitais centrais e, nestes últimos tempos a recusa deste tipo de serviços era algo banal, pelo que temos que inverter este sentido porque quer queiramos quer não, uma corporação tem de prestar o socorro, mas não temos financiamento próprio para o fazer e temos que recorrer ao transporte de doentes porque só assim conseguimos fazer a prestação de socorro à população”.
Paulo Moreiras esteve ao serviço dos Bombeiros de Elvas, como segundo comandante, assumindo que, “apesar desses últimos tempos terem sido um tanto ou quanto conturbados”, dessa experiência aprendeu “algo muito bom e fizemos um excelente trabalho” e “vou levar alguns desses ensinamentos para tentar, se possível aplicar e melhorar, em Campo Maior”, tendo em conta a sua ideologia própria, que irá transmitir aos elementos da corporação. O objetivo “é rumar para o mesmo lado porque o objetivo principal é prestação de socorro à população de Campo Maior”, adianta ainda.
Questionado sobre como poderá chamar a população de novo para a corporação, o comandante afirma que esta tem de abrir as portas e mostrar às pessoas qual a sua realidade. Paulo Moreiras diz que está a ser feita “uma mudança de paradigma, porque o que era feito em Campo Maior era uma solicitação de apoios financeiros para dar determinado tipo de resposta, pelo que quer mostrar resultados, por mais ténues e frágeis que possam ser, para que se entenda que quem estiver com a corporação, não verá as suas expectativas defraudadas”. “Não pedir só por pedir, mas sim demonstrar que somos capazes, temos capital humano, temos essa vontade e a população de uma forma natural vai querer associar-se a apoiar o seus bombeiros”, garante o comandante.
Neste momento a corporação conta com 30 operacionais, pelo que a resposta a todas as solicitações “não é fácil de gerir nem dar a resposta”, pelo que Paulo Moreiras considera que “estes não serão tempos fáceis”, nem é um “santo milagreiro”, no entanto “se tivermos vontade de trabalhar poderemos levar o barco a bom porto”, sendo este um projeto a desenvolver em alguns anos.
Paulo Moreiras que é oficialmente o comandante dos Bombeiros de Campo Maior, funções que eram anteriormente assumidas por Miguel Carvalho.
A Câmara Municipal de Elvas anunciou, no início desta semana, tal como a Rádio ELVAS noticiou, que a obra da nova sede do Agrupamento 158 (Elvas) do Corpo Nacional de Escutas ficaria em suspenso.
A obra estava prevista para o Bairro de São Pedro, em Elvas, no terreno ao lado da Igreja de Santa Luzia.
No entanto, em declarações exclusivas à Rádio ELVAS, Rondão Almeida, presidente da autarquia elvense, avançou que é intenção, através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), criar um “centro social, respondendo a uma necessidade dos próprios escuteiros e da área onde ficaria instalado. Pensamos que, neste espaço, possa nascer uma creche, um centro social e a própria sede dos escuteiros”.
Nesse sentido, Rondão Almeida está convencido que “nesta vertente seremos capazes de dar um passo longo”.
A Câmara Municipal de Elvas aprovou, esta quarta-feira, dia 24 de novembro, em reunião de câmara, um orçamento inicial para 2022 de 24 milhões de euros, mas que poderá chegar aos 30 milhões, graças, por exemplo, à contrapartida dos fundos comunitários para as obras realizadas.
De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida, “foi tomada uma decisão bastante importante que consiste na manutenção dos valores a aplicar nas taxas municipais, como é o caso, por exemplo, da derrama ou IMI”. No decorrer da sessão, o autarca referiu que “gostaria de cumprir o que disse na campanha, de baixar o valor cobrado, mas, devido à situação financeira da autarquia, não é possível fazer mexidas nos valores”.
No próximo ano, segundo o autarca, a Câmara de Elvas vai tentar “aproveitar todos os programas existentes que possam dar financiamento a fundo perdido, como é o caso do programa assinado com o IRUH, no valor de 22 milhões de euros, para recuperação de habitações e colocação de agregados familiares. Pensamos fazer um grande investimento no parque industrial e queremos apostar no antigo lar de Santa Eulália, o que poderá vir a criar mais postos de trabalho e dar resposta às necessidades dos utentes”.
O ponto 4.13 da reunião de câmara, relacionado com as Grandes Opções do Plano, Orçamento e Mapa de Pessoal para 2022, foi aprovado por unanimidade.
Paula Calado, vereadora eleita pela coligação PSD/CDS-PP, explica que a decisão de votar a favor deste orçamento resultou de “muitas horas de reuniões internas em que analisámos toda a situação financeira da câmara. Tudo aquilo que eu propus foi aceite e todas a questões me foram explicadas devidamente”. A vereadora lamenta mas compreende “o pouco apoio e incentivo aos empresários contemplado neste orçamento, uma vez que a autarquia tem de ter “capital próprio para poder aceder aos fundos do PRR”.
A Rádio ELVAS tentou obter declarações por parte dos vereadores do Partido Socialista, mas não foi possível. No entanto, no decorrer da reunião de câmara, os eleitos socialistas consideraram que este orçamento é real e que se adequa à situação do país e da autarquia, dando um voto de confiança ao executivo ao votarem a favor, uma vez que as ideias apresentadas pelo partido constam no orçamento.
O mercado municipal de Monforte acolheu esta quarta-feira, dia 24, a 5ª edição do Festival de Sopas Solidárias, numa organização do CLDS Agir 4G Monforte.
Sopa de cação, feijão ou grão foram algumas das disponíveis no evento que pretende “angariar verbas, que serão distribuídas equitativamente pelas instituições de solidariedade social do concelho”, de acordo com Gonçalo Lagem, presidente da Câmara Municipal de Monforte.
Paulo Moreiras foi já nomeado comandante da corporação dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior, sucedendo nas funções a Miguel Carvalho, tal como noticiámos anteriormente (ver aqui).
A nomeação para comandante foi feita pela Direção da Associação e homologado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, no passado dia 15.
De recordar que Paulo Moreiras foi segundo comandante dos Bombeiros de Elvas e, em Campo Maior, assumia já as funções de comandante interino, sendo que agora é o comandante da corporação campomaiorense.
O aumento dos casos de infeção respiratórias nas últimas semanas, tem deixado a ala de Medicina Interna do hospital de Portalegre sem camas disponíveis.
Hugo Capote, presidente do Conselho Sub-Regional de Portalegre da Ordem dos Médicos, refere que “o número de vagas que o hospital tem não é compatível com as necessidades do distrito. Já há doentes internados no Serviço de Observação e, quando essas camas também não chegam, há doentes em macas nos corredores, como, infelizmente, vemos em reportagens em vários hospitais do país”.
Com o aumento significativo dos casos de infeção por Covid-19, Hugo Capote considera que “o hospital vai ter de aumentar o número de camas para estes doentes. Com esse aumento de camas Covid, elas vão ter que ser retiradas de outras alas”. Para o médico, “o desejável seria que existisse um maior complemento entres os hospitais de Portalegre e Elvas”.
No que diz respeito aos profissionais de saúde, Hugo Capote (na foto) refere que em situações normais, “já deveria estar mais um médico escalado na ala de Medicina Interna. Com a questão da Covid-19 e a necessidade de haver médicos, enfermeiros e assistentes operacionais destinados apenas a esses doentes, quem se dirigir às urgências do hospital de Portalegre vai enfrentar longas filas de espera”, avisa o médico.
A Rádio ELVAS tentou obter declarações por parte da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, mas não foi possível.
Localizada apenas a oito quilómetros de Elvas, na estrada de Portalegre, antes de chegar a São Vicente, este espaço de grande beleza e riqueza arquitetónica é ideal para descansar.
Um passeio pela Quinta é muito agradável, pois vai encontrar pequenos tesouros, capelas, pátios, vastos jardins, fontanários, lagos e varandas, entre outros locais simpáticos.
Passado mês e meio desde que o novo executivo da Câmara Municipal de Elvas tomou posse, e feito um diagnóstico da situação financeira da autarquia, com todos os processos analisados no gabinete jurídico, Rondão Almeida e os vereadores eleitos tomaram já algumas decisões, referentes, entre outros, ao funcionamento da própria autarquia, às obras que estavam previstas e ao concurso de prestações de serviços da recolha de lixo.
Depois disto, explica o presidente da Câmara, estão “delineados os objetivos para executar as opções do plano para os próximos quatro anos”. Quatro obras, como a da sede dos Escuteiros, a repavimentação do Bairro Europa e a requalificação urbana em várias freguesias rurais, por não serem consideradas “as mais importantes”, no momento, foram suspensas, o que representa, para os cofres da autarquia, uma poupança de um milhão de euros.
Também o concurso, com um investimento de cerca de um milhão de euros, para os recursos humanos da Câmara Municipal foi interrompido: uma “medida extremamente difícil”, diz Rondão Almeida, mas só assim é possível tornar “viável a gestão financeira do próximo mandato”. Terminar com o concurso da prestação de serviços da recolha de lixo, dados os encargos avultados associados, na ordem de um milhão de euros, é outro dos objetivos da autarquia. “Já pedimos pareceres jurídicos, para podermos anular esse concurso”, explica. Ao todo, são cerca de três milhões de encargos que estavam assumidos, que, com a sua poupança, acabam por “dar algum oxigénio” e que permitem à autarquia pensar as obras que quer realizar nos próximos anos. Apesar disso, garante, a Câmara Municipal de Elvas “não está endividada”.
Os funcionários da Câmara passaram a ter outros horários de trabalho, deixando de trabalhar apenas das 8 às 13 horas, sendo que o volume de horas extraordinárias foi já também reduzido. Com 14 viaturas, em leasing, a Câmara de Elvas decidiu parar metade da frota. As oficinas da autarquia passam também a dar assistência a todas as máquinas e frota automóvel.
O novo executivo deliberou diminuir as chefias, agregando, assim, alguns serviços, e terminar com um conjunto de avenças, continuando, depois de 31 de dezembro, apenas as consideradas essenciais. Os abonos para falhas dos funcionários foram abolidos, sendo que, este ano, não haverá nem cabazes, nem prendas de natal para os mesmos. A Câmara Municipal de Elvas decidiu também reduzir nos apoios financeiros, sendo que, até então, ainda não foi atribuído “um único euro a qualquer entidade”.
Feita uma auditoria à empresa que fornece as refeições escolares, no concelho, Rondão Almeida assegura que a mesma já surtiu alguns efeitos positivos.
Questionado sobre a iluminação de natal, Rondão Almeida garantiu que a mesma irá dar outro brilho à cidade de Elvas, de 1 de dezembro até ao Dia de Reis. Por outro lado, a pista de gelo não será este ano, novamente, uma realidade na cidade, dadas as notícias que dão conta de um aumento de casos diários de Covid-19 no país.
Entretanto, e desde que o novo executivo tomou posse, já foram atendidos, presencialmente, mais de 200 elvenses. Desde essa altura, também, foram fotografadas as cerca de 200 anomalias identificadas no centro histórico de Elvas, sendo que 90 por cento delas já foram resolvidas: na Avenida 14 de Janeiro, na Rua Sá da Bandeira, na Rua da Cadeia e no Largo 1º de Dezembro.
A vereadora com o pelouro da Cultura, Paula Calado, referiu ainda Rondão Almeida, conseguiu chegar a um acordo com a Diocese de Évora, para que a Igreja da Sé de Elvas possa voltar a estar de portas abertas ao público.
Todas estas medidas foram anunciadas esta segunda-feira, 22 de novembro, ao início da noite, na sala de reuniões dos Paços do Concelho, por Rondão Almeida.
A cerimónia de ordenação de Tiago Carlos como presbítero (padre) vai acontecer no dia 8 de dezembro, Dia da Imaculada Conceição, numa cerimónia presidida pelo Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, e que vai decorrer na Catedral de Évora, pelas 17 horas.
No domingo seguinte, dia 12, Tiago Carlos vai celebrar a Missa Nova, pelas 16 horas, na Igreja de São Domingos, em Elvas
Foram 24 os deputados de palmo e meio, em representação dos três agrupamentos de escolas de Elvas, assim como do Colégio Luso Britânico que, na manhã desta segunda-feira, 22 de novembro, reuniram com o presidente da Câmara Municipal, naquela que foi a segunda Assembleia Municipal da Infância.
Nesta assembleia, crianças com pouco mais de dez anos tiveram oportunidade de dar conta, quer a Rondão Almeida, quer às diretoras dos agrupamentos de escolas e responsáveis pelas forças de segurança e pela área da saúde, no concelho, daquilo que as inquieta e sugerir o que pode ser feito para melhorar o que não está, do seu ponto de vista, a funcionar tão bem.
Para o presidente da Câmara, estas crianças acabaram por dar “uma grande lição a todos” os presentes, mostrando aos adultos as carências com que se debatem, a três níveis: “dentro do seu próprio agregado; depois dentro do próprio estabelecimento de ensino e, em termos gerais, na própria sociedade”.
Mais que nunca, defende o autarca, o ensino deve-se preocupar em auscultar as crianças, tomando decisões com base nas suas preocupações. É também “preciso que os pais se apercebam que os seus filhos tenham tempo para viver a sua vida de criança e não ocupá-los, a cem por cento, com atividades letivas ou outras extracurriculares”, adianta.
Tendo em conta a necessidade de ouvir as crianças, Rondão Almeida pretende que estas assembleias passem a acontecer, não apenas uma vez por ano, como até então, mas pelo menos duas, assegurando que o próprio primeiro-ministro e o ministro da Educação deviam dar ouvidos àquilo que foi dito por este conjunto de crianças. “Temos muita coisa a fazer. O exercício do poder deve ser voltado para as necessidades que se colocam aos seres humanos, desde o nascer até ao morrer”, diz ainda.
A Câmara de Elvas, garante ainda Rondão, irá dar resposta, muito em breve, a certos problemas, sobretudo indicados pelas crianças que frequentam o ciclo da Boa-Fé: as acessibilidades que não são melhores, para alunos que possam necessitar de se deslocar em cadeira de rodas, bem como ao espaço, descoberto, que liga as salas de aulas ao pavilhão desportivo. “Nós sabemos que isso eram tudo responsabilidades do Ministério da Educação, que se fez a transferência desses poderes para as autarquias e que as autarquias deviam ter tido em atenção que, quando receberam essa transferência, a deviam ter recebido com essas obras realizadas, mas não o fizeram. Agora, aqui estou eu, com essa responsabilidade e farei questão de resolver grande parte dos problemas que foram aqui colocados”, remata.
Já a presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Elvas, Raquel Guerra, lembra a importância de se dar voz às crianças, para que os adultos possam ajudá-la a tornar esta uma sociedade que respeite os seus direitos. A CPCJ, garante ainda, preza, em primeiro lugar, “o superior interesse das crianças”, pelo que, ouvi-las, é fundamental.
As queixas das crianças, relativas ao excesso de trabalhos que os professores enviam para casa, assim como de testes de avaliação, perante a falta de tempo para poderem brincar, acabaram por ter uma resposta positiva, por parte das diretoras dos Agrupamentos de Escolas nº 1 e 2.
Esta segunda Assembleia Municipal Infantil de Elvas (para ver na íntegra aqui), que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, aconteceu no âmbito das comemorações do 32º aniversário da Convenção Internacional sobre os Direitos das Crianças.
O mercado decorreu esta manhã de segunda-feira, 22 de novembro, no Parque da Piedade, em Elvas.
Frutas, legumes, produtos regionais, como enchidos e queijos, assim como roupa, calçado e acessórios são diversos os feirantes que vendem os seus artigos e produtos.
A nossa reportagem esteve presente nesta feira, que decorre na segunda e na quarta segunda-feira, de cada mês, e falou com alguns destes feirantes, no sentido de perceber como corre, por estes dias, o negócio.
No caso de Paulo Gonçalves, dos Sabores Tradicionais Alentejanos, vende os produtos regionais como enchidos e queijos, da região, referindo que os “clientes procuram bastante os seus produtos”, considerando que “o mercado corre bem” e não se pode queixar.
Também a AgroLanternas marca presença nesta feira, há vários anos, onde vende produtos de produção própria, como hortícolas, frutas, azeitona doce, azeite, entre outros. Para Constantino Lanternas, “apesar do frio, o negócio está a correr muito bem, as pessoas vêm porque precisam dos alimentos e temos preços acessíveis”.
Por outro lado, José Caldes vende alguns produtos da sua horta, em Elvas, como laranjas, azeitonas, romãs, e considera que o “mercado está cada vez mais fraco e desorganizado”, pelo deveria ter lugares marcados e numerados” e, a seu ver as pessoas, “vão cada vez mais aos supermercados”.
No mercado quinzenal em Elvas, há também uma roulotte para aqueles que querem ali tomar o pequeno-almoço. O proprietário, Rui Canelhas, garante que o negócio “vai correndo bem, mas cada vez mais está a fraquejar”, pelo que considera que “a feira deveria ser noutro dia da semana, ao domingo”. Tendo em conta esta sua opinião, vai fazer essa proposta ao presidente da Câmara, depois de recolher algumas assinaturas junto de feirantes e população, “porque o domingo é um dia em que as pessoas estão em casa e aderiam mais e também os espanhóis viriam em maior número”, adianta.
O mercado, no Parque da Piedade, em Elvas, volta a realizar-se nos dias 13 e 27 de dezembro.
Foi há pouco mais de um mês que o Circo Nederland voltou à estrada e a levar a alegria dos seus espetáculos de terra em terra. Passou, este fim de semana, por Elvas.
Foi mais de um ano de paragem forçada, devido à pandemia. Os palhaços, os malabaristas, os mágicos e os trapezistas viram-se obrigados, durante todo este tempo, a dedicar-se a outros trabalhos e profissões. Agora, e de novo na pele de artistas, regressam, aos poucos, aos espetáculos e àquilo que mais gostam de fazer, mas apenas em concelhos em que as autarquias o permitam.
Sem apoios do Estado, por ser considerado uma mera diversão, e não um espetáculo cultural, explica Eva Monteiro, a responsável pelo Circo Nederland, uma companhia familiar, viu os seus filhos a terem de arregaçar mangas e a trabalhar nas obras. “O Circo Nederland esteve parado um ano e sete meses. Os meus filhos foram trabalhar para as obras, porque a vida continua e temos de comer, de pagar as despesas. Não podíamos ficar parados, sem fazer nada. Assim passámos este tempo tão difícil, até que já pudemos abrir o circo, de momento, sem grandes restrições. E aqui estamos, a divertir o público”, começa por dizer.
Questionada sobre o facto do número de novos casos diários de Covid-19 estar a crescer, a cada dia que passa, no país, Eva acredita que já nada os vai impedir de manter as portas do circo abertas. “Não tenho receio, mas eu acho que vamos voltar às restrições. Mas a vida já não pode voltar para trás novamente”, garante esta mulher que se apaixonou pelo dono deste circo, ainda muito jovem, altura em que também se apaixonou pela arte circense. Era cabeleireira, na Holanda, mas nada na vida lhe dá mais prazer que poder dirigir esta família, que dedica a sua vida ao circo, há cerca de 40 anos.
Neste regresso aos espetáculos, Eva garante que a população tem correspondido, mostrando-se, inclusive, solidária com os artistas. “Começámos a trabalhar muito bem e muita gente vem, porque sabem que o circo passou por momentos muito maus”, revela. A verdade é que o circo sobrevive, única e exclusivamente das receitas de bilheteira, ainda que Eva se diga “muito agradecida” a algumas autarquias que, por esta altura, não estão a cobrar as habituais licenças.
“As pessoas, às vezes, pensam que nós chegamos com o circo e temos tudo de graça, mas não. Nós temos de fazer contratos de luz, temos de pagar as taxas camarárias, de pagar, muitas vezes, os terrenos, a propaganda, o gasóleo, a alimentação. Tudo é um gasto enorme. Se as pessoas não vêm, e pagam o bilhete, o circo termina. As pessoas, que vêm divertir-se, são o único apoio que temos”, acrescenta.
Apesar dos protestos, durante a fase mais crítica da pandemia, os artistas de circo não conseguiram quaisquer apoios. “Fomos aos jornais, às rádios, às televisões. Os meus companheiros, em Lisboa, também estiveram a lutar, mas não conseguimos absolutamente nada”, recorda.
A vida no circo começa desde muito cedo, mas quem nasce neste meio, garante Eva Monteiro, já não vai querer fazer outra coisa da sua vida. É o caso dos seus filhos, mas também dos seus netos: uns a estudar de escola em escola, outros em ensino à distância. Um deles, confessa, tem tudo para ser um palhaço de excelência. Já os aplausos, quando o espetáculo acaba, diz ainda, acabam por ser o verdadeiro “alimento para a alma” dos artistas.
Em março do ano passado, na altura em que a Covid-19 começou a deixar as primeiras marcas, sem precedentes, em Portugal, este circo tinha acabado de chegar à Figueira da Foz. Viu-se obrigado a ficar parado, à espera que a pandemia acabasse. Foi, na verdade, a solidariedade, de quem por lá passava, que permitiu aos artistas que fossem sobrevivendo por esses dias. Apesar das dificuldades, fechar portas, de forma definitiva, e dizer adeus ao circo, para sempre, nunca será uma opção para esta companhia.
Uma aparatosa colisão entre uma carrinha e um ligeiro de passageiros à saída de Montemor-o-Novo, na direção de Vendas Novas, provocou dois mortos e dois feridos leves.
O alerta foi dado às 16.53 horas, segundo o CDOS de Évora, para um choque frontal entre as duas viaturas ao km 80.125, à saída de Montemor, provocando o encarceramento das vítimas, tendo falecido um casal na casa dos 75 anos. Os feridos leves, com idades próximas dos 45 anos, foram transportados para o Hospital de Évora.
Os Bombeiros de Montemor, o INEM, a GNR e as infraestruturas de Portugal foram chamados ao local, tal como um helicóptero do INEM, que não veio a ser utilizado, num total de 13 veículos e 30 operacionais.
A estrada nacional 4 esteve cortada até às 18.30h e depois o trânsito fez-se de forma alternada.
A I Feria Napoleónica, o primeiro evento deste género realizado em Espanha, está a decorrer este fim-de-semana, dias 20 e 21 de novembro, em Albuera, na província de Badajoz.
O evento pretende dar a conhecer a história da batalha de Albuera, travada a 16 de Maio de 1811, durante a Guerra da Independência, e que colocou no campo de batalha, por um lado, as tropas portuguesas, britânicas e espanholas, e por outro, os franceses.
A I Feria Napoleónica conta com a presença de cerca de 150 figurantes e 30 expositores e desenvolve-se em vários locais de Albuera.
A Rádio ELVAS marcou presença e falou com alguns dos expositores presentes.
Rui Pormezinha é natural de Borba, apesar de residir e trabalhar há vários anos em Espanha, e marca presença em representação dos produtos portugueses, como os queijos ou os doces. O português tem por hábito participar neste tipo de eventos e “grande parte dos produtos que aqui temos são de origem portuguesa. Temos alguns espanhóis mas algo mínimo”.
Macarena é natural de Albuera e lamenta a falta de visitantes ao evento: “as pessoas ainda estão com medo com a questão da Covid. É uma boa iniciativa e que trás movimento mas que não contou com a participação da população local”.
A I Feria Napoleónica é complementada com pequenas demonstrações históricas do que foram as lutas de 1811.
A intenção de reabrir uma creche na Terrugem levou na tarde de ontem, sábado, dia 20, o presidente da Câmara de Elvas, comendador José Rondão Almeida, a reunir, naquela freguesia, com o presidente da Junta, Manuel Bandarra, e da Assembleia de Freguesia, Júlia Brinquete.
Nesta fase, o município aguardará que a Associação de Beneficência Amigos da Terrugem (ABAT) realize as eleições para os seus órgãos sociais e estes decidam depois se pretendem ou não reativar a creche da instituição. Se tal não se verificar, a Câmara e a Junta manifestam-se disponíveis para apoiar a abertura de uma nova creche nas instalações da antiga Escola Primária, ficando a valência a cargo de uma associação a ser criada na freguesia.
O presidente Rondão Almeida aproveitou ainda a passagem pela Terrugem para tomar contacto no terreno com um conjunto de artérias e espaços, que poderão vir a ser objeto de diversas requalificações. Segundo o autarca, ”é nossa intenção avançar com a requalificação de prédios degradados, para incluir na estratégia de habitação do concelho de Elvas, cujo acordo já existe com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, o IHRU”.
As comemorações dos 26 anos do Clube do Diabético de Elvas começaram este sábado, dia 21 de novembro, com uma eucaristia por alma dos sócios falecidos, seguida de um Porto de Honra na sede do Clube.
A pandemia tem condicionado bastante a atividade do clube e Carlos Pinto, vice-presidente do Clube do Diabético de Elvas, revela que “no almoço de amanhã apenas estarão presentes metade dos sócios do que era habitual. Passados dois anos conseguimos celebrar o 26º aniversário e vamos tentando reerguer novamente a instituição mas não é fácil”.
A sede do clube está já a funcionar a cem por cento. No entanto, de acordo com o responsável, “as pessoas perderam o hábito de frequentar as instalações. No Clube do Diabético de Elvas é possível fazer a medição da glicemia e tensão arterial e, ao mesmo tempo, obter ajuda na resolução de alguns problemas administrativos”, garante o responsável.
O Clube do Diabético de Elvas está em funcionamento das 9 às 16.30 horas, com pausa para almoço das 12 às 14 horas.
Amanhã, no âmbito do aniversário, realiza-se o almoço de confraternização para todos os sócios e amigos, às 13 horas, no restaurante “Solar dos Chorões,” na estrada da Calçadinha.
A Associação Portuguesa dos Jardins Históricos, com o apoio da Associação de Desenvolvimento pela Cultura, está este fim-de-semana de visita aos jardins históricos de Elvas, Badajoz e Campo Maior.
No decorrer da visita à Quinta de São João, na estrada que liga Elvas a São Vicente, Teresa Anderson explicou-nos que “desde a fundação da associação, em 2003, que a mesma se dedica à salvaguarda e proteção dos jardins históricos de Portugal. Quando falamos dos jardins históricos de Portugal, olhamos para todos os elementos do nosso património, como os nossos santuários, quintas de recreio ou jardins botânicos, entre outros”.
A presidente da Associação Portuguesa dos Jardins Históricos destaca a riqueza do património que Elvas tem, seja público ou privado: “as quintas no entorno de Elvas são um elemento muito singular na nossa história da arte paisagística em Portugal, uma vez que tem uma matriz com uma história militar muito interessante”.
Por outro lado, a responsável chama a atenção para o facto de grande parte deste património “não estar inventariado”.
Carlos Correia Dias, presidente da AIAR, marcou presença nesta visita e lamenta que os “elvenses tenham este património e não o conheçam. Depois temos as pessoas de fora que sabem que ele existe e pedem à AIAR para organizar estas visitas. Temos um Jardim Municipal que é dos mais antigos do país, um Jardim das Laranjeiras e da Quinta do Bispo que são peças únicas e temos uma série de património que muito reforçaria a classificação de Património Mundial”.
O programa contou com visitas à Quinta de Santo António, Quinta de São João, Jardim Público de Elvas e Jardim das Laranjeiras. No período da tarde, decorreu uma saída a Badajoz.
Amanhã, dia 21 de Novembro, a visita engloba o concelho de Campo Maior, nomeadamente o Jardim Visconde de Olivã.
A dose de reforço da vacina contra a Covid-19 e a vacina contra a Gripe estão a ser administradas ao longo deste sábado, dia 20, no Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas, no âmbito da modalidade Casa Aberta.
António Perez (na foto), médico no Centro de Saúde de Elvas, explicou-nos que a dose de reforço destina-se a “residentes, utentes e profissionais de ERPI’S, instituições similares e rede nacional de cuidados continuados, a pessoas com 65 ou mais anos de idade, a profissionais de serviços de saúde, público ou privados, a bombeiros envolvidos no transporte de doentes e pessoas com 18 ou mais anos de idade com esquema vacinal primário da vacina da Janssen”.
Também os tempos de espera mudaram, segundo oi médico, uma vez que “inicialmente, as pessoas que tomaram a vacina, independentemente do tipo, tinham que esperar seis meses. Agora, quem tomou a vacina da Pfizer, Moderna ou Astrazeneca tem que esperar, no minikmo cinco meses. Quem tomou a da Janssen tem que esperar três meses”.
Guilhermina Largueiras, de 62 anos, deslocou-se ao CNT para tomar a vacina contra a gripe mas garante que daqui por duas semanas vai tomar “a dose de reforço contra a Covid-19. Só não levo as duas hoje porque como já fui operada à mama duas vezes, esse braço não pode ser usado para vacinas”.
Já António Joaquim, de 87 anos, tomou as duas vacinas, contra a gripe e reforço contra a Covid-19. Garantiu-nos que não tem “qualquer receio em relação aos dois fármacos. Acho que toda a gente devia tomar as vacinas contra a Covid porque nós nunca sabemos quem pode estar infetado ou não”.
Em Elvas, foram contactadas cerca de 150 pessoas para a vacina de reforço contra a Covid-19, sendo que na modalidade Casa Aberta, para maiores de 65 anos, não é necessária marcação.
Cerca de 400 jovens, provenientes de todas as paróquias da Arquidiocese de Évora, estão hoje em Elvas nas comemorações do Dia Diocesano da Juventude.
O padre Fernando Lopes é o responsável pela Pastoral Juvenil e pelo Comité Organizador Diocesano de Évora e explicou-nos que “este dia pretende dar um novo alento para as jornadas mundiais da juventude, marcadas para 2023 em Lisboa. E, sobretudo, este encontro, este caminho tão especial com Jesus que nos faz tanto sentido”.
Este dia celebra-se todos os anos num local diferente da diocese. Elvas deveria ter recebido estas comemorações o ano passado “mas a pandemia não o permitiu. Nesse sentido, quisemos manter o compromisso, até porque, em 2023, a cidade vai acolher 300 jovens franceses, dai também a importância de hoje receber este dia”, sublinhou o pároco.
O Dia Diocesano da Juventude decorre ao longo de todo o dia na cidade de Elvas.
A companhia de teatro Ajagato apresenta, esta noite de sábado, 20 de novembro, o espetáculo “Vai Vem”, no Centro Cultural de Campo Maior.
A viagem, nesta peça de teatro começa com um homem, um motivo e um lugar, que conta as histórias de quatro personagens, um naufrágio e o alto mar. Uma viagem incerta, inacabada e infinita, aparece suspensa num cenário através de mínimos relatos que nos lembram o Homem, tão familiar e enigmático, tão próprio como estranho, tão migrante como estático.
A vereadora no município campomaiorense, São Silveirinha explica que se trata, principalmente de uma peça de teatro “com uma forte aposta na linguagem visual”.
O espetáculo de teatro “Vai Vem” tem início marcado para as 21.30 horas.
O Dia Internacional dos Direitos das Crianças assinala-se hoje. Esta data marca a proclamação mundial da Declaração dos Direitos das Crianças, sendo que a 20 de novembro de 1989 adotou-se a Convenção sobre os Direitos da Criança, “um documento inovador e que veio transformar uma visão tradicional que existia sobre a infância e sobre as próprias crianças. Hoje a infância passou a ser reconhecida como uma fase única e as crianças passaram a ser vistas com seres sujeitos de direitos”, de acordo com Raquel Guerra, presidente da CPCJ de Elvas.
Foi com o intuito de proteger e salvaguardar os direitos das crianças que foram criadas as Comissões de Proteção de Crianças e Jovens. Em Elvas, “o lema é Existimos para te proteger. Nós existimos também para assegurar que os direitos das crianças são cumpridos, quer através do apoio que damos às famílias quer através de ações de sensibilização com as entidades quer com a população em geral”.
Com o objetivo de assinalar o Dia Internacional dos Direitos das Crianças, a CPCJ de Elvas promove na próxima segunda-feira, dia 22, a segunda edição da Assembleia Municipal Infantil, no salão nobre dos paços do concelho. Uma iniciativa que pretende juntar as crianças e as entidades competentes para que elas possam ter uma voz ativa e expressar as suas ideias.
A origem do Dia Internacional dos Direitos da Criança foi a 20 de novembro de 1959 quando se proclamou mundialmente a Declaração dos Direitos das Crianças. A 20 de novembro de 1989 adotou-se a Convenção sobre os Direitos da Criança. O objetivo da data é salientar e divulgar os direitos das crianças de todo o mundo.
Um veículo pesado de mercadorias tombou esta tarde de sexta-feira, 19 de novembro, na rotunda à saída de Badajoz, que dá acesso ao Hotel Restaurante Las Bóvedas, assim como à A6, em direção a Elvas.
O camião, de matrícula portuguesa, ao que tudo indica transportava fardos de palha.
O livro de contos “A Maior Flor do Mundo”, de José Saramago, assim como uma exposição com as ilustrações desta obra estão patentes na biblioteca da Escola Básica 2,3 nº 2 de Elvas, na Boa-Fé.
O objetivo é assinalar o centenário do escritor português, numa colaboração com a Fundação José Saramago. Para a professora Maria José Ferreira, coordenadora do Departamento de Línguas da escola, “é extremamente importante assinalar esta data, tendo em conta que José Saramago é o único escritor que temos com um Nobel da Literatura, mas acima de tudo a forma como a Fundação lançou este centenário, porque nós não comemoramos o dia em que faz 100 anos, mas sim desde o dia que faria 99, até ao dia em que completaria os seus 100 anos”.
Ao longo deste ano letivo e no próximo serão celebrados vários acontecimentos, sendo que as atividades desenvolvidas “são adaptadas às idades e faixas de conhecimento dos alunos, e neste momento está a ser explorado um dos contos para crianças, que Saramago escreveu: “A Maior Flor do Mundo”.
Assim, as diversas turmas são convidadas a visitar a exposição com as ilustrações, da autoria de André Letria, e que constam do livro, que foi cedida pela Fundação José Saramago. Para além disso, e como explica Maria José Ferreira, “assistem a um filme de animação, que já ganhou dois prémios internacionais e que retrata a o livro de Contos, seguindo-se um jogo que pretende apurar os conhecimentos dos alunos, sobre o que acabam de ver”.
Maria José Ferreira adianta ainda, que para além de dar a conhecer aos alunos quem foi José Saramago pretende também “demonstrar que escrever é acessível a todos aqueles que tenham vontade de o fazer”.
Biblioteca da Escola EB 2, 3 Nº 2 de Elvas, que se associa às comemorações do centenário de José Saramago, apresentando às diversas turmas o livro de contos “A Maior flor do Mundo”.
Cáceres está de regresso à idade média, sendo a cidade Património da Humanidade palco, até domingo, 21 de novembro, de mais um Mercado Medieval das Três Culturas: Árabe, Judaica e Cristã.
O certame teve início ontem, dia 18, sendo que os trajes da época regressam àquela cidade da Extremadura, depois de, há poucas semanas, terem sido, rodadas, na sua zona histórica, as filmagens de “House of the Dragon”, um spinoff da série “Game of Thrones”.
Este é o regresso do já tradicional mercado ao cenário monumental onde as três culturas, no passado, viveram no seu máximo esplendor, depois de, em 2020, devido à pandemia, o mesmo não se ter realizado. Veja o vídeo da Rádio ELVAS:
Ao todo, são cerca de os 150 stands, sobretudo de artesanato e gastronomia, que se encontram espalhados pelo centro histórico, desde San Juan até à Plaza Mayor. Para além disso, os visitantes podem ainda assistir a espetáculos de rua, encenações de batalhas e combates medievais, desfiles e concertos, podendo também participar em workshops.
A recreação histórica da presença cristã, islâmica e judia na zona histórica monumental de Cáceres, fez com que a capacidade hoteleira do município e municípios vizinhos esteja esgotada. Embora com menos bancas que antes da pandemia, a edição de 2021, apresenta uma mostra variada de artesanato, produtos típicos, doces, comida e bebida dispersa pela zona classificada com Património da Humanidade pela Unesco.
Um homem ficou ferido com gravidade, após um acidente de trabalho nas obras do Castelo de Juromenha, no concelho de Alandroal.
A vítima terá caído de uma altura de cerca de oito metros, tendo sido assistida e estabilizada no local e, posteriormente, transportada para o Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE).
Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora, o alerta foi dado às 14.30 horas e, no local, estiveram os Bombeiros Voluntários de Alandroal, a GNR e o INEM.
De acordo com as indicações do Ministério da Saúde, a modalidade “Casa Aberta” encontra-se disponível para a vacinação, contra a Covid-19 ou contra a Gripe, de utentes com idade igual ou superior a 75 anos.
São elegíveis para a dose de reforço no regime de “Casa Aberta” os utentes que não tiveram Covid-19 e já completaram o esquema vacinal há pelo menos 180 dias.
De acordo com a ULSNA, EPE, este sábado, dia 20, há vacinação nos concelhos de Elvas, Portalegre e Ponte de Sor, das 9 às 17 horas, e Fronteira, Marvão, Nisa e Sousel, das 9 às 13 horas. A vacinação decorre nos locais habituais.
A população residente nos restantes concelhos pode deslocar-se a qualquer um dos concelhos, onde haverá vacinação sem necessidade de marcação prévia.
A programação agora apresentada poderá ser alterada nos fins-de-semana seguintes, com alternância entre concelhos, no sentido da melhor articulação de recursos e procurando dar uma resposta ajustada às necessidades da população do distrito de Portalegre.
Proporcionar oportunidades de estágios e de atividades pela Europa fora aos alunos do ensino secundário é o principal objetivo dos projetos Erasmus+, que a Escola D. Sancho II, em Elvas, tem vindo a desenvolver.
Nesse sentido, e para que mais alunos possam usufruir de experiências que, muitas vezes, se pensam que são apenas destinadas a alunos universitários, os dois projetos em vigor foram na manhã desta quinta-feira, 18 de novembro, apresentados à comunidade escolar, assim como os resultados das últimas mobilidades, no auditório da escola.
Um destes dos projetos, Objectivet, destinado aos cursos profissionais, explica a coordenadora de Erasmus na escola, a professora Elsa Nascimento, permite que até 50 alunos, de Turismo e Agropecuária, durante dois anos – “que entretanto foram estendidos, devido à pandemia”, possam efetuar estágios, em Itália e na Irlanda. “Os alunos que já tivemos a estagiar, em junho, tiveram em Salerno e foram, essencialmente, do curso de Turismo, apesar do nosso projeto estar direcionado para alunos que possam abrangidos pela área de Agroturismo”, adianta a professora.
Os estágios realizaram-se de acordo com as atividades que os alunos pretenderam realizar, dentro das dinâmicas do curso, em hosteis, em agências de viagens e em restaurantes, mas “num contexto completamente diferente”, numa cidade “de grande dimensão”. Depois da experiência, garante Elsa Nascimento, estes estudantes terão oportunidade de a “transportar” para um contexto local, “em termos de maior competência”.
Os alunos que já passaram por esta experiência foram hoje desafiados a, junto dos colegas, relatar aquilo que viveram, em Salerno, incentivando-os, dessa forma, a abraçar esta oportunidade.
Beatriz Ferreira foi uma das alunas que, este ano, no início do verão, estagiou em Salerno, num hostel. Descreve a experiência como “desafiadora”, mas também como mais um estímulo para dar seguimento à sua formação na área do turismo, ao nível do Ensino Superior. Mais que colocar em prática aquilo que aprende nas aulas, Beatriz revela que teve oportunidade de aprender “coisas novas”, como é o caso do italiano. Esta aluna conta ainda que teve total apoio da família para “embarcar” nesta aventura, por mais que, a meio, confesse, as saudades de casa já apertavam.
Já Inês Marcelo esteve a estagiar numa agência de viagens. Conta que a experiência foi “muito enriquecedora”, tendo tido oportunidade de aplicar, na prática, tudo aquilo que foi aprendendo nas aulas. “Vim de lá diferente, até porque uma coisa é estar sentada, numa sala de aula, a aprender a teoria, outra coisa é passar totalmente para a prática”, explica. Mais que isso, e sem os professores por perto, esta experiência “obrigou-a” a crescer um pouco. Um mês inteiro, fora e longe de casa e da família, diz ainda, foi “desafiador”.
Também Margarida Pimenta, que estagiou, juntamente com Inês, numa agência de viagens, garante que a experiência, em Itália, foi “única”, apesar das dificuldades iniciais com a língua. “Foi uma experiência motivadora, em que aprendi a estar num país diferente, sem a minha família, sozinha, com os meus colegas”, comenta, assegurando que, tendo sido esta a maior dificuldade, acabou por ser também “libertador”.
Hoje também, no decorrer da sessão, foi apresentado aos alunos da Secundária de Elvas, o projeto de Erasmus + H2OMap, em que se promovem, não estágios, mas sim mobilidades, dedicadas à aprendizagem nas áreas das ciências, tecnologia, matemática e engenharia, tendo o património hidráulico como principal foco, com a construção de mapas digitais.
Este projeto envolve o Agrupamento de Escolas nº3 de Elvas, bem como o Agrupamento de Campo Maior, assim como escolas de Castellón de la Plana, em Espanha, e Pavia, em Itália. Estão ainda envolvidas neste projeto três universidades: duas espanholas e uma italiana.
Maria Filomena Mendes foi nomeada pelo Governo, para o cargo de presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, tendo já iniciado funções.
Professora universitária, Maria Filomena Mendes, assumia anteriormente funções de presidente do Conselho de Administração do Hospital do Espírito Santo de Évora, funções essas que agora cessam, devido a esta nomeação.
Maria Filomena Mendes sucede, no cargo, a José Robalo, que terminou o seu mandato na ARS Alentejo.
Uma fossa a céu aberto coloca em risco quem reside e se desloca à zona das Alpedreiras do Couto, em Elvas. Em meados de outubro, um cavalo caiu para este buraco e “Maria”, nome fictício, receia que algo “grave possa ali acontecer. A fossa não tem tampa nem sinalização. Não se consegue ver que ali está um buraco enorme. Com crianças no local e pessoas à pesca, uma vez que é perto da Albufeira do Couto, qualquer um pode cair lá para dentro”.
De acordo com “Maria”, o buraco é muito grande. “O presidente da junta já está a par da situação. Disse-nos que ia ver o que podia fazer mas, até agora, nada foi feito”.
Contactado pela Rádio ELVAS, José Galguinho, presidente da Junta de Freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova, confirmou-nos que teve conhecimento da situação “logo depois da tomada de posse. Já me desloquei ao local e está ali um perigo muito grande. No entanto, apesar do terreno pertencer à minha freguesia, esta situação não é da nossa competência, nem temos meios para a resolver”.
O autarca garante que já informou “a Aquaelvas, que me parece se a entidade responsável, e a câmara municipal. Disseram-nos que estavam a aguardar para ver o que podiam fazer”.
A Rádio ELVAS contactou também a Aquaelvas, tendo nos sido dito que a empresa “não tem nenhuma fossa, da sua responsabilidade, naquela zona”.
A fossa encontra-se cercada de vegetação o que esconde por completo o perigo que ali se encontra.
Um homem de 28 anos foi detido pela Guardia Civil espanhola, pelo crime de dois homicídios por negligência, uma vez que conduzia sob o efeito de estupefacientes.
O acidente ocorreu no passado dia 4 de outubro, na A-5, perto de Guareña, no limite da província de Badajoz, em Espanha. A viatura terá saído da estrada e acabou por capotar o que provocou a morte de uma mulher, de 24, e um homem de 22 anos. Resultaram ainda dois feridos: o condutor da viatura com um traumatismo cranioencefálico e um quarto ocupante, de 39 anos.
O homem, depois de ser ouvido em Tribunal ficou em liberdade.
Ajudar a salvar vidas: foi com este propósito que cerca de 20 pessoas, entre alunos, pessoal docente e não docente, da Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE), responderam esta manhã à chamada do Serviço de Imunohemoterapia do Hospital de Santa Luzia, para dar sangue, nas instalações da própria instituição de ensino.
Beatriz Pais, a dar sangue pela primeira vez, descreve este simples gesto como “um dever de todos”. Esta aluna, que já antes queria tê-lo feito, garante que irá dar sangue mais vezes, até porque não lhe custou nada. “Foi ótimo, senti o sangue todo o sair”, começa por dizer, assegurando que, desta feita, com os valores de hemoglobina normalizados, pôde realizar este desejo antigo. “Todos temos sangue e se o podemos dar e estamos em condições para o dar, não há razão nenhuma para não o fazermos. Está em todos nós o direito de ajudar os outros, especialmente nesta fase, em que toda a gente precisa de toda a ajuda possível”, diz ainda.
Já Laura Feliciano, que dá sangue pela segunda vez, garante que, apesar de custar um pouco, acima de tudo, o importante é fazer pelos outros, pensando sempre que, algum dia, poderá também precisar. “É uma iniciativa solidária e penso no futuro, porque se eu precisar também gostava de ter para mim”, alega, assegurando que apenas lhe doeu a picada da agulha.
Mas não só alunos doaram hoje sangue. Nelson Carboila, funcionário na escola, por exemplo, esclarece que dar sangue “não custa nada” e ajuda a salvar vida. Sendo dador há já vários anos, desde os seus tempos de militar, garante que “só se sente uma ligeira picadinha”, sendo que, para tal, apenas basta ser saudável.
Todos os anos se realizam colheitas de sangue na ESAE. Enquanto instituição com um papel ativo e com responsabilidade para com a sociedade, esta escola do Politécnico de Portalegre tem-se, desde o seu início, unido a esta causa, sensibilizando os membros da sua comunidade académica para doarem sangue.
A pandemia, e o encerramento de cerca de cinco meses das escolas de condução, levou a que a realização dos exames de condução tenha sofrido alguns atrasos.
No distrito de Portalegre, de acordo com Sandra Pedras, proprietária da Escola de Condução Aqueduto, “o tempo de espera ronda os quatro meses. Já foi de cerca de cinco meses. Há pessoas que culpam muito as escolas de condução mas eu gostaria de esclarecer que nós não marcamos exames. Nós damos formação, solicitamos informaticamente os exames e é o IMT que os marca. As escolas de condução estiveram encerradas cinco meses e meio o que levou à existência de prorrogações por parte do IMT. Esse cuidado eles estão a ter”.
A responsável explica que “a validade do exame de código é de um ano. Quem não cumprir esse prazo tem que repetir o exame”.
A chegada da pandemia associada ao tempo em que as escolas de condução estiveram fechadas, mais as regras que reduziram o tempo de aulas e o número de alunos nas escolas e nos veículos, provocou alguns problemas no normal funcionamento do processo de aquisição da carta de condução.
Hoje, 17 de novembro, assinala-se o dia Mundial do Não Fumador, uma data que pretende celebrar a saúde e felicitar todos aqueles que decidiram deixar de fumar, sensibilizando as populações para os fatores de risco associados ao consumo de tabaco.
O médico Pintão Antunes afirma, que apesar de se saber que o tabaco “é um dos maiores venenos que existe”, e tendo em conta os seus malefícios, “continua a não se fazer nada”. Pintão Antunes revela que “a despesa do país com as doenças provocadas pelo tabaco é superior ao valor que o Estado ganha em impostos”.
O médico revela algumas das principais consequências do tabaco, para os fumadores. Além do cancro do pulmão, o fumador pode desenvolver “bronquites crónicas, enfisemas pulmonares, problemas de estômago, como cancro, também, da próstata, problemas cardiovasculares, que podem dar origem a amputações”.
Pintão Antunes diz ainda que o tabaco “tem várias frentes de ataque, e pode ser impedido com educação, e enquanto o Estado não tiver uma estrutura montada, neste sentido, gasta muito dinheiro”.
A Organização Mundial de Saúde estima que, todos os anos, os produtos de tabaco matam mais de 8 milhões de pessoas. Destas, mais de um milhão de pessoas morrem de exposição ao fumo passivo.
O maestro campomaiorense Vasco Pereira, membro do grupo internacional “Três Elementos Essenciais”, composto por nove compositores de oito países diferentes, como França, EUA, Suíça e Rússia, deu a conhecer, no início deste mês, em Berlim, na Alemanha, a sua mais recente obra, “All’Alba”.
A peça foi escrita para a flautista italiana Rita D’Arcangelo, “uma das maiores da atualidade”, revela o maestro. “Já trabalho com ela há cinco ou seis anos”, adianta, explicando que, neste grupo que integra, vão sendo convidados vários ensembles e instrumentistas, para irem tocando as suas obras.
Vasco Pereira adianta que esta nova peça foi apresentada pela flautista a um grupo de alunos de música, sendo que, com estes concertos, o maestro e os restantes membros do grupo pretendem “voltar a encher as salas de espetáculos com música contemporânea e clássica”, música que, como revela, se “quer agradável e mais amiga do público”.
Escrever uma obra para um único instrumento, como foi o caso, é sempre “uma tarefa difícil”. “As pessoas pensam que quanto menos instrumentos tem uma peça, mais fácil se torna. É precisamente o contrário, porque uma obra com um único instrumento solista, que não é polifónico, exige ter melodia e escrever a harmonia, sem ter acompanhamento nenhum”, esclarece. Para escrever este trabalho, confessa Vasco Pereira, levou mais de três meses, iniciado depois de escutar o chilrear dos pássaros.
Quando questionado sobre a forma como consegue inspiração, para produzir as suas peças, o maestro garante ser como o compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos: não a tem, escrevendo sempre que necessário.
Antes desta peça para flauta, estreada, no passado dia 5, na Alemanha, Vasco Pereira compôs o tema “Chegando, veio março”, apresentado em julho, em Madrid, por Rita Moldão e Teresa Cos.
No âmbito da parceria com a Boutigest, concessionário em Elvas, Évora e Beja, a Rádio ELVAS vai andar nas próximos dias ao volante do novo Peugeout 2008.
De recordar que a Boutigest está a promover, até dia 20 deste mês, uma feira digital multimarcas.
A iniciativa pretende dar a conhecer ofertas especiais de viaturas de várias marcas de automóveis, bem como a oferta de um seguro de 12 meses para quem comprar uma viatura no âmbito desta feira.
Um incêndio deflagrou, esta segunda-feira, 15 de novembro, num ar condicionado de uma habitação, na zona da Quinta dos Arcos, em Elvas, na Rua Elvino José Jantarão.
Da ocorrência, resultaram apenas danos materiais.
O alerta foi dado às 13.28 horas e, para o teatro de operações, foram mobilizados os Bombeiros Voluntários de Elvas e a PSP, num total de oito elementos, apoiados por três viaturas
O Convento das Servas, em Borba, vai dar lugar a um resort de luxo, num investimento que ultrapassa os 30 milhões de euros. Trata-se de um espaço que vai contar com 55 quartos, 45 villas exclusivas com piscina interior, spa, piscina exterior, restaurante, bar e espaço para eventos.
De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Borba, António Anselmo, este é um projeto que vem dar resposta às necessidades da cidade, que “não tem capacidade de resposta, ao nível da hotelaria, para receber muita gente. Tivemos o exemplo do Portugal de Lés a Lés, em que muitas pessoas tiveram que sair de Borba para passar a noite. Nós temos dois alojamentos no centro de Borba, uma série de alojamentos locais e uma pensão mas que não conseguem dar condições para muitas pessoas.
Apesar de se perspetivar como um projeto inovador para a região, há muitas opiniões contra, uma vez que em causa está também a venda da área onde estão instalados os estaleiros da câmara municipal. O autarca refere que este espaço poderá render “cerca de 400 ou 500 mil euros. No entanto, o investidor do hotel está disposto a pagar apenas 200 mil. Para mim, esses 200 mil euros é um tipo de custo/investimento. Num investimento de 35 milhões de euros, se derem 200 mil euros a povo de Borba (…) Sendo um investimento privado, vai criar postos de trabalho e vai requalificar património privado e do Estado, uma vez que a igreja é do Estado. Vamos ver quando é que as pessoas percebem que o mais importante é a nossa terra e não essas mesquinhices de política”.
Real Convento das Servas Hotel Villas Spa assim se vai chamar o resort de luxo, com 55 quartos, 45 villas exclusivas com piscina interior, spa, piscina exterior, restaurante, bar e espaço para eventos que vai surgir na cidade de Borba.
Combater o isolamento dos mais velhos foi o mote para um projeto de fotografia, entretanto transformado em várias exposições, levado a cabo pela associação artística Malvada, em cinco concelhos: Alandroal, Borba, Estremoz, Évora e Reguengos de Monsaraz.
Estas exposições, que resultam de um trabalho de cerca de ano e meio, com retratos de várias dezenas de pessoas, em cada um dos concelhos, incluem-se no projeto “Topofilias”, do Transforma, o Programa para uma Cultura Inclusiva promovido pela Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central.
Este trabalho, revela o fotógrafo e diretor artístico da associação, José Miguel Soares, “muito interessante”, contou com várias sessões, em que, acima de tudo, serviram para conhecer a histórias de vidas de todos aqueles que participaram neste projeto. “Houve vários tipos de sessões e o trabalho não passou só pelo ato de fotografar, mas também por sessões de partilha, em que conhecemos as histórias de vida dos fotografados e em que eles nos mostraram fotografias antigas”. Numa segunda fase, adianta, “houve uma série de sessões de fotografia de retrato, com estúdios montados em sítios inusitados”.
As várias exposições, nos cinco concelhos, são todas diferentes, entre si, sendo que, em Borba, a mesma está patente, no primeiro andar da Biblioteca Municipal Palácio dos Melos. “São apresentadas fotografias de grande formato, a maioria retratos, e algumas fotografias do processo ou mais relacionadas com o processo”, explica o fotógrafo.
Este trabalho, realizado em período de pandemia, acabou por ter muita adesão, sendo que, até ao momento, o feedback “é ótimo”. “Teve dificuldades acrescidas, no seu desenvolvimento, mas foi talvez mais importante do que se tivesse sido feito antes da pandemia”, diz ainda. Para realizar este trabalho, a associação contou com o apoio de vários mediadores, dos próprios municípios dos cinco concelhos, se bem que também se realizaram várias sessões exploratórias no terreno. “Íamos para a rua e íamos conhecendo as pessoas, ou porque era alguém que estava a janela, ou através do comércio e da relação das pessoas que frequentam os cafés”, acrescenta.
José Miguel Soares revela ainda que, e tendo em conta o longo período em que a pandemia impediu o contacto direto entre essas pessoas de mais idade, estas sessões fotográficas acabaram por permitir o seu reencontro. A componente de inclusão social do projeto, diz ainda o fotógrafo, é importante, assim como a aproximação da arte contemporânea a estas faixas etárias.
Em Borba, esta exposição de retratos foi inaugurada na passada sexta-feira, dia 12 de novembro, na Biblioteca Municipal Palácio dos Melos, onde fica patente até dia 9 de janeiro. A exposição acabou por integrar o programa da Festa da Vinha e do Vinho, que termina hoje, em Borba, com a atuação de Zé Amaro, na tenda de espetáculos, às 17 horas.
O Núcleo de Campo Maior da Liga dos Combatentes assinalou, na manhã deste sábado, 13 de novembro, os 103 anos do Armistício da Grande Guerra, para além de celebrar o quarto aniversário do Monumento do Combatente e de condecorar quatro antigos militares que estiveram na Guerra do Ultramar.
O objetivo, destas cerimónias, revela o presidente do núcleo, João Restolho, é, acima de tudo, fazer com as pessoas não esqueçam aquilo que foi a Guerra do Ultramar, que, recorda, é ainda “muito recente”, e em que muitos portugueses, “sem quaisquer interesses”, defenderam a pátria.
Relativamente às condecorações hoje feitas, João Restolho explica que os quatro campomaiorenses em causa – David Caraças, Francisco Funenga, Francisco Silveirinha e Rui Gouveia – estiveram em várias missões, na guerra: um na Índia, Macau, Angola e Guiné, dois na Guiné e outro em Angola. “A ideia é sempre que estes heróis sejam recordados”, adianta.
Quanto ao Monumento do Combatente, inaugurado em 2017, o presidente do núcleo explica que foi sempre um dos objetivos, desde a sua fundação. “Procurámos um sítio que se ajustava ao que nós pretendíamos, junto à Escola Secundária e ao Centro Cultural, numa rotunda, bem visível, para que ficasse registado este momento, para que possamos fazer estas cerimónias e para que as gerações futuras, principalmente, quando passam aqui saibam qual o significado deste monumento”, remata.
Esta, garante o presidente da Câmara, Luís Rosinha, acabou por ser “uma justa homenagem”, em vida, a quatro antigos militares campomaiorenses. “Foram missões que nós, portugueses, não nos podemos esquecer de forma alguma maneira e que tanto homenagearam a alma portuguesa, em momento de guerra”, comenta o autarca.
Rosinha diz ainda ser “uma obrigação” do município associar-se a esta cerimónia, assim como a qualquer atividade do núcleo, dando os parabéns a João Restolho por todo o trabalho que tem desenvolvido ao leme do núcleo da Liga dos Combatentes.
Presente na cerimónia esteve o comendador Rui Nabeiro, que não deixou de enaltecer a realização destas iniciativas, lembrando que são “sempre poucas” as homenagens que se possam prestar a quem defendeu o país em guerras.
A cerimónia contou com a participação do Regimento de Cavalaria nº3 de Estremoz. As entidades presentes – Núcleo da Liga dos Combatentes, Município de Campo Maior e Juntas de Freguesias – depositaram flores no monumento, prestando, desta forma, homenagem aos militares falecidos.
Depois de um ano de interregno, devido à pandemia, as pasteleiras voltaram a sair às ruas de Elvas, este sábado, 13 de novembro, numa organização do CicloClube BTT.
Ao todo, participam nesta iniciativa, que vai na sua oitava edição, cerca de 50 amantes do ciclismo e destas bicicletas históricas, uma adesão muito superior relativamente a edições anteriores do evento.
“Tivemos bastante adesão. É um evento que já tem alguma tradição e estamos com cerca de 50 participantes, o que é muito bom”, começa por dizer o presidente da direção do CicloClube, António Vitorino. Estes, diz ainda, acabam por ser números “acima do expectável”, até porque, até então, o número máximo de participantes rondava os 30.
Para este passeio, todos os participantes vestiram-se a rigor, conduzindo bicicletas, muitas delas com mais do dobro da idade de quem as conduz. “São bicicletas recuperadas, do tempo dos nossos pais e dos nossos avós. Aproveitamos para trajar a rigor, para relembrar antigas profissões”, explica ainda.
O passeio, que tem sempre início junto à sede do clube, termina, no mesmo local, para um almoço convívio. Pelo meio, os participantes passam por locais emblemáticos da cidade, como a Praça da República e o Aqueduto da Amoreira.
A Feira da Castanha prossegue hoje e amanhã, sábado e domingo, em Santa Eulália. Este que é o primeiro evento do novo executivo pretende apoiar as associações na angariação de verbas para as suas atividades e promover o convívio entre a população.
A presidente da junta de freguesia de Santa Eulália, Ana Sofia Alves (na foto), refere que “o ponto alto deste fim-de-semana é o magusto, que decorre amanhã, numa oferta da junta de freguesia, a demonstração de artesanato e a venda de produtos da época, como as romãs, castanhas e nozes, entre outros”.
A Feira da Castanha, em Santa Eulália, conta hoje com jogos tradicionais, mercado d’Outono e almoço do fruto seco. Amanhã há exposição de artesanato e magusto, às 15 horas, entre outras atividades.
Uma colisão de duas viaturas ligeiras de passageiros, uma de matricula portuguesa e outra de matricula espanhola, provocou dois feridos ligeiros.
A ocupante portuguesa, de 48 anos, recusou ser assistida no hospital, enquanto o acidentado de nacionalidade espanhola foi transportado ao Hospital de Santa Luzia de Elvas, sendo considerado um ferido ligeiro.
A colisão verificou-se na A6 em Elvas, pouco depois das 18 horas, entre as saídas de Campo Maior e das Sochinhas, tendo os Bombeiros Voluntários de Elvas prestado auxílio no local. A GNR tomou conta da ocorrência.
A Festa da Vinha e do Vinho, que decorre até domingo, em Borba, saiu, desta vez, até às ruas do centro da cidade, para que sobretudo os artesãos do concelho possam mostrar aos visitantes do certame as verdadeiras obras de arte que saem das suas mãos.
Um desses artesãos é Diogo Germano que, no seu stand, tem, entre outros, uma réplica do Aqueduto da Amoreira, em Elvas, e do Templo de Diana, de Évora, feitos a partir de rolhas de cortiça.
“São trabalhos que vou fazendo, ao longo do tempo, desde que estamos confinados”, começa por dizer. Para além de monumentos, Diogo Germano reproduz, em cortiça, tudo o que lhe passa pela cabeça: sapatos, malas e até capacetes.
Foi depois de três meses e meio de trabalho e com o uso de mais de três mil rolhas de cortiça que nasceu, das mãos de Diogo Germano, o Aqueduto da Amoreira. “Isto é colar rolhas, esperar que seque e depois começar a talhar”, explica.
Para ter rolhas para fazer estes trabalhos, este artesão garante que é necessária “muita bebedeira”, ou não usasse, apenas, rolhas de garrafas de vinho. As peças que produz, revela ainda, poderão ser vendidas, se houver interessados.
De recordar que a Festa da Vinha e do Vinho decorre até domingo, dia 14 de novembro. Hoje à noite, na tenda de espetáculos, há concerto de Matay, a partir das 22.30 horas. Amanhã, sábado, à mesma hora, atua Bárbara Bandeira. As entradas são gratuitas, mas limitadas.
Em Dia de São Martinho o jardim municipal de Campo Maior foi o cenário escolhido pelo município, para a comemoração desta data, onde não faltaram as castanhas assadas para todos aqueles que ali se quiseram dirigir.
Mas nem só de castanhas assadas se fez este São Martinho, uma vez que o Grupo “O Despertar Alentejano” presenteou todos com as típicas saias de Campo Maior. Carlos Clemente, membro do Grupo adianta que neste dia o essencial “é animar as pessoas, mantendo a tradição com o São Martinho e as saias”.
Já João Paulo Barrinha vestiu-se a rigor para tirar fotografias, aos presentes, à moda antiga. Aos nossos microfones o fotógrafo explica que o objetivo foi “recriar a forma como antigamente eram tiradas as fotografias”, pelo que tirou fotografias à la minute, de retrato na rua, tal como antes era feito”.
A nossa reportagem falou ainda com algumas pessoas que marcaram presença nesta iniciativa, nomeadamente do Centro Comunitário. Daniana Grifo enaltece a iniciativa, considerando-a “espetacular”, recordando que com a pandemia, já há muito tempo que não havia nada do género, e não deixou de nos cantar as saias de Campo Maior. Já Emília conta-nos que este convívio, no São Martinho “é o melhor que pode haver”.
“Em Dia de São Martinho comem-se as castanhas e prova-se o vinho”, e foi o que Joana Orelhas fez ao marcar presença no jardim municipal, considerando que é importante voltarem iniciativas, do género.
Também cerca de 50 crianças do Centro Educativo Alice Nabeiro estiveram no jardim municipal para provar as castanhas assadas, depois de este tema ter sido abordado na sala de aula, como refere a educadora Rute Tanganho. “Viemos provar as castanhas porque já falámos o que é o magusto e a lenda de São Martinho, assim como cantámos as saias, na sala de aulas”.
São Martinho que foi assinalado no jardim municipal de Campo Maior.
As crianças da Obra de Santa de Zita, em Elvas, celebraram esta tarde de quinta-feira, 11 de novembro, o dia de São Martinho com castanhas assadas e um convívio entre as cerca de 100 crianças de ATL e creche.
A diretora técnica na instituição, Maria do Rosário Jordão, explica que não poderiam deixar a data passar em claro, pelo que neste dia as crianças para além de terem recebido uma explicação sobre a lenda de São Martinho, puderam ver as castanhas a assar e depois degustá-las, em conjunto. “Neste dia os meninos comem as castanhas assadas e cozidas para assinalar este dia tradicional, porque sem castanhas não há São Martinho” e, segundo a diretora técnica, comemorar este dia “é uma alegria e eles estão todos entusiasmados por ver assar as castanhas e estão reunidas todas as condições”.
Comunidade da creche e ATL da Obra de Santa Zita que comemorou esta tarde o São Martinho, na instituição.
As aulas na Escola de 1º Ciclo da Raposeira, em Elvas, neste Dia de São Martinho, deram lugar a momentos de pura diversão e alegria, para as crianças, na Quinta Pedagógica dos Nabais.
Mais que comer as tradicionais castanhas, a manhã foi passada em contacto com a natureza, com os animais da quinta, mas também a brincar, nos insufláveis e trampolins.
“Neste Dia de São Martinho fazemos sempre um magusto na escola, mas este ano tivemos uma proposta, para virmos aqui à quinta. Eles têm muitas atividades, já temos as castanhas a assar, já lancharam, já foram ver os animais, já pularam no trampolim, já andaram de bicicleta, de cavalo, estão a jogar e têm mais atividades que na escola, que apenas cantamos e relembramos a Lenda de São Martinho”, começa por explica a professora e coordenadora da escola, Clara Renga.
Foi em euforia que as crianças, adianta a professora, foram da escola até à quinta, “sempre a cantar”. Atividades como esta, fora da escola, diz ainda, e sobretudo nesta altura, depois de uma fase muito complicada, também para as crianças, devido à pandemia, acabam por ser importantes, para que, aos poucos, a normalidade seja retomada.
“Eu gosto muito da escola, fora da escola, e depois trazer as aprendizagens para dentro. Hoje é isso que está a acontecer, porque depois, eles já sabem, vão escrever uma composição sobre o que aconteceu de manhã”, revela ainda a professora. Na quinta, para além das castanhas assadas, foram colhidos marmelos para que, depois, as crianças aprendessem a fazer marmelada, a prová-la e a levar para a escola e para casa.
Também para Luís Rosário, responsável pela quinta, este é um dia muito especial, uma vez que foi precisamente para receber, sobretudo, crianças, que este projeto foi iniciado há cerca de 15 anos. Os últimos tempos, para a quinta, conta ainda, não têm sido fáceis, dado que, sem visitas, foi necessário continuar a tratar dos animais. “Poder ver a quinta cheia e poder partilhar com as crianças estes momentos, obviamente que, para nós, é um prazer”, remata.
O Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes assinalou ao final da manhã desta quinta-feira, 11 de novembro, os 98 anos desde a sua fundação, bem como os 103 anos do Armistício da Grande Guerra, no Jardim dos Combatentes.
Esta é uma cerimónia, recorda o presidente do núcleo, o tenente-coronel Luís Franco, sempre carregada de grande simbolismo, sendo que, também, por esta ocasião, se recorda o fim da Guerra de África, há 47 anos. “Muitos militares portugueses participaram, não só na Primeira Guerra Mundial, mas também em conflitos como a Guerra de África, mas também em missões de paz”, incluindo elvenses, recorda. “Os vários núcleos, pelo país, comemoram hoje as mesmas datas, mas nós, em particular, aqui em Elvas, recordamos os muitos militares que saíram daqui, porque havia muitas unidades militares”, diz ainda Luís Franco.
O Jardim dos Combatentes, recentemente requalificado pela Câmara Municipal de Elvas, garante ainda o presidente do núcleo, oferece agora “outro brilho” a este cerimónia.
Já a vice-presidente da Câmara de Elvas, Anabela Cartas, lembra que estas comemorações são “um marco muito importante”, pelo que a autarquia nunca pode deixar de estar presente para também homenagear aqueles que morreram na Primeira Guerra Mundial. “Não podemos esquecer que duas pessoas naturais de Elvas foram à Grande Guerra, que tombaram fruto do que lhes aconteceu, e esta homenagem é mais do que merecida e sentida”, diz ainda.
Para além do próprio núcleo e da Câmara Municipal de Elvas, estiveram ainda representados, nesta cerimónias, o Regimento de Cavalaria nº3 de Estremoz, a PSP, a GNR, os Paraquedistas do Alto Alentejo, a Servilusa e o Museu Militar de Elvas.
Acabou por morrer, no bloco operatório do Hospital de Santa Luzia, em Elvas, o homem de 38 anos que, na manhã desta quarta-feira, 10 de novembro, sofreu um violento acidente de viação, na Estrada Nacional 373, que liga Elvas a Campo Maior (ver notícia aqui),
O óbito foi confirmado à Rádio ELVAS por um familiar.
De recordar que, no local do sinistro, que resultou de um despiste da viatura em que o homem seguia, seguido de um embate numa árvore, o adjunto de comando dos Bombeiros Voluntários de Elvas, Nuno Santana, confirmava, à Rádio ELVAS, tratar-se de um ferido grave que, depois de estabilizado, foi transportado ao hospital da cidade. Acabou por não resistir aos ferimentos, falecendo no bloco operatório.
À família enlutada, a Rádio ELVAS endereça as mais sentidas condolências.
Já decorre, em Borba, a edição 2021 da tradicional Festa da Vinha e do Vinho, depois de um ano de interregno e, desta feita, com algumas novidades.
Para além de um menor número de dias de certame, a festa, inaugurada na manhã desta quarta-feira, 10 de novembro, estende-se para além do pavilhão de eventos da cidade, chegando ao centro de Borba. São essas diferenças que o presidente da Câmara, António Anselmo, começa por destacar, assegurando que, o mais importante, é continuar promover Borba e todos os produtos da região. Para além de promover o vinho e a vinha, dos “setores mais importantes” no concelho, o evento procura promover também “a gastronomia, os enchidos e os azeites”.
“Queremos que as pessoas venham a Borba, se sintam bem e aproveitem o que Borba tem de bom e, acima de tudo, as pessoas, que são uma maravilha e sabem receber muito bem”, assegura o autarca.
Apesar dos inconvenientes que daí possam resultar, António Anselmo explica que o Município convidou, a participar no certame, todos os expositores do concelho, sem exceção. “Poderá ter, em termos futuros, alguns inconvenientes, mas cá estaremos para tentar compensar e resolver”, garante.
Com o objetivo de ser justo para todos, António Anselmo assegura ainda que se pretende que os empresários e expositores, estejam eles dentro ou fora do pavilhão, possam sair beneficiados desta edição do evento. Se estes novos moldes do certame não resultarem, no final, será feito o balanço e, se necessário, “tudo repensado de novo”, garante o autarca.
Presente na inauguração do certame esteve, entre outros, o presidente da Câmara de Estremoz, José Sádio, que garante ser importante que estes eventos, aos poucos, sejam retomados. “É natural que os municípios, gradualmente, comecem a retomar a sua atividade e vejo este certame com grande apreço”, comenta, assegurando que, à semelhança da Cozinha dos Ganhões, em Estremoz, esta Festa da Vinha e do Vinho, têm em vista promover a cultura e as gentes de Borba.
O cartaz musical, com entrada livre e lotação limitada, integra as atuações de Luís Trigacheiro hoje e José da Câmara amanhã, ambas às 21.30 horas. Matay atua na sexta-feira e Bárbara Bandeira no sábado, com os dois espetáculos marcados para as 22.30 horas. Zé Amaro atua no domingo, às 17 horas.
Rute Santos é a nova diretora da Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE), sucedendo no cargo a José Manuel Rato Nunes.
Médica veterinária de formação, é professora nesta escola do Politécnico de Portalegre há 21 anos e coordenadora do curso de Equinicultura. Já foi subdiretora desta instituição de ensino superior, assim como presidente do conselho técnico-científico. Assim sendo, garante que, e conhecendo bem a ESAE, reúne as competências necessárias para assumir esta nova função. “Nós queremos estar abertos à comunidade envolvente. Elvas tem nos sabido acolher e nós também queremos dar a nossa parte e contribuir, na medida do possível, para a cidade no seu todo e a atividade em Elvas”, começa por dizer.
Este é o ano letivo com o maior número de sempre de novos alunos nos cursos lecionados na ESAE, algo que, na verdade, se traduz “em novos desafios”. “É o ano em que tivemos o maior número de alunos, de sempre, e também em que temos mais ofertas formativas a funcionar, em simultâneo, fruto do trabalho que tem vindo a ser feito, ao longo dos anos, que nos deixa felizes”, comenta a nova diretora. A capacidade das instalações da ESAE, contudo, começa a “ser curta e limitada” para acolher tantas formações e alunos. Ainda assim, Rute Santos garante que este é um “bom desafio, um bom problema”, até porque é “melhor ter procura e ter que resolver como acomodar as atividade, do que o inverso”.
Apesar de um período complicado de pandemia, a nova diretora lembra que houve sempre capacidade de dar continuidade às atividades letivas, ora online, ora presencial, apesar do impacto que esta fase teve na formação. Agora, e dentro do possível, Rute Santos quer ver essas lacunas colmatadas. Durante os últimos dois anos, os alunos não tiveram a experiência daquilo “que é viver o Ensino Superior”, pelo que, neste regresso às aulas, há pretensão de dinamizar outras atividades extracurriculares, levando-os, acima de tudo, a quer vestir a camisola da Agrária. “Isso é muito importante: sentirem que fazem parte da escola”, diz ainda, depois de um período que considera que foi “castrador” para todos.
Outro dos problemas identificados diz respeito à falta de oferta de alojamento, em Elvas, para os alunos. “A maioria dos alunos são de fora da cidade. É verdade que está prevista e já adjudicada a construção de uma nova residência, que vai colmatar muitas das lacunas, porque acresce à oferta que já dispomos, na nossa residência, e à oferta local, que também importante, com os locais, que disponibilizam acomodação para os nossos alunos”, assegura Rute Santos. Este problema tem tentado sido resolvido, estabelecendo parcerias com unidades hoteleiras locais. “Tem havido aqui uma boa colaboração com estas entidades e tem sido possível, mas não vou mentir: não há cem por cento de alunos cem por cento satisfeitos com a sua acomodação, mas isso também não há lado nenhum”, remata.
Rute Santos tomou posse no passado dia 2 de novembro em Portalegre, tendo, no dia seguinte, nomeado Márcia Oliveira como subdiretora da Escola Agrária de Elvas.
Docente na Agrária há 18 anos, na área das Ciências Económicas e Empresariais, Márcia Oliveira entre 2013 e este ano, desempenhou funções de vereadora e vice-presidente da Câmara de Estremoz.
De regresso à escola, a docente garante que aceitou o desafio que lhe foi lançado, sobretudo, pela “confiança, respeito e admiração” que tem pelo trabalho, quer do novo presidente do Politécnico de Portalegre, o professor Luís Loures, bem como de Rute Santos. “Aqui estamos, para nos próximos anos, continuar a trabalhar para que a escola e o instituto continuem a crescer”, começa por dizer. “É nosso entender que a escola é um dos polos mais importantes de desenvolvimento da cidade de Elvas”, adianta.
Aqueles que são encarados como um problema, na atualidade, Márcia Oliveira encara-os como “uma oportunidade”: no que diz respeito à falta de alojamento, a Agrária dá aqui uma hipótese àqueles que têm habitações na cidade de as recuperar, para, posteriormente, as alugar aos estudantes. “Ao nível do transporte, com a Câmara Municipal, acredito que também possa ser feito um trabalho para que se possam suprir essas falhas”, assegura.
Relativamente à eleição de Luís Loures, docente na Agrária, enquanto presidente do Politécnico, Márcia Oliveira garante que é “um orgulho enorme” para esta instituição de ensino, assegurando que acredita que o mesmo terá uma postura imparcial nas suas decisões, sempre em prol das várias escolas.
Um ferido grave é o resultado de um despiste de um veículo ligeiro de passageiros, que ocorreu esta manhã de quarta-feira, 10 de novembro, na EN 373, numa reta da estrada que liga Elvas a Campo Maior.
O automóvel seguia no sentido Elvas – Campo Maior, quando saiu da estrada e embateu, com violência, numa árvore na berma do lado direito da faixa de rodagem.
A vítima é um homem de 38 anos, revela o adjunto de comando dos Bombeiros Voluntários de Elvas, Nuno Santana, adiantando que “à chegada da equipa pré-hospitalar, a vítima não se encontrava encarcerada, foi mobilizada, estabilizada e, por sua vez, foi feito o pedido de apoio diferenciado, derivado a alguns traumatismos que apresentava”. Nuno Santana diz ainda que “a SIV de Elvas esteve no local, pelo que a vítima foi assim transportada para o Hospital de Santa Luzia, em Elvas”.
No local, estiveram os Bombeiros de Elvas com cinco elementos, apoiados por por uma viatura de desencarceramento e uma ambulância, assim como a SIV de Elvas e a Guarda Nacional Republicana.
As seleções nacionais de sub-19, na modalidade de futsal, que hoje e amanhã se vão defrontar em Elvas, nomeadamente a portuguesa e a ucraniana, foram esta tarde recebidas no salão nobre da câmara municipal de Elvas pelo presidente da câmara, Rondão Almeida, e pelo vereador Hermenegildo Rodrigues.
Para Rondão Almeida “se a cidade não estivesse dotada das excelentes infraestruturas que construímos ao longo das ultimas décadas, era muito natural que eventos desta natureza não pudessem ocorrer. Aquilo que eu tenho conhecimento, e do programa que estamos a preparar para os próximos anos, consiste precisamente no aproveitamento das infraestruturas que temos”.
O autarca considera que “Elvas tem que ser uma cidade para receber grandes congressos, porque temos auditórios que nos permitem fazê-lo. Nós temos que ser uma cidade para altas competições em todas as vertentes do desporto, desde o ténis, ao hipismo, ao salto e ao futsal. Elvas tem todas as condições para lançar grandes desafios Às federações nacionais de todas as modalidades e esta iniciativa resultou do trabalho do vereador Hermenegildo que conseguiu motivar a Federação para ela pudesse acontecer em Elvas”.
De recordar que a seleção portuguesa de futsal sub-19 está em Elvas desde domingo. Hoje a seleção masculina tem um jogo de preparação com a seleção ucraniana. A seleção feminina tem realizado jogos de treino.
O Grupo Nabeiro lidera o ranking das empresas com melhor reputação em Portugal, em 2021.
No pódio deste ranking, promovido pela Merco, um monitor de reputação corporativa, encontram-se, em segundo lugar, a Sonae, e em terceiro, a Microsoft. Seguem-se, na lista, empresas como Jerónimo Martins, EDP, Ikea, Vodafone, Lidl, Nestlé e Galp.
Já Rui Miguel Nabeiro lidera o ranking dos líderes com a melhor reputação em Portugal, seguido de Pedro Soares dos Santos, da Jerónimo Martins, e Paulo de Azevedo, da Sonae.
O Merco Empresas e Líderes Portugal 2021 contou com a participação de 179 executivos de grandes empresas, 41 jornalistas de informação económica, 30 governantes, 30 professores da área empresarial, 36 analistas financeiros, 30 Dircoms e líderes de opinião, 35 responsáveis de ONGs, 35 dirigentes sindicais, 30 dirigentes de associações de consumidores e, ainda 800 cidadãos (Merco Consumo). A par destas avaliações, integra também uma análise da reputação na esfera digital das empresas (Merco Digital), com mais de 210.614 menções, e a realidade destas através de uma avaliação dos méritos reputacionais, por 18 empresas.
O executivo da Câmara Municipal de Elvas reúne, em sessão ordinária, sem público, esta quarta-feira, dia 10, às 16 horas, no salão nobre dos Paços do Concelho, sendo a proposta para extinção do procedimento do “Concurso Internacional de Prestação de Serviços de Recolha e Transporte de Resíduos Urbanos no Município de Elvas” um dos assuntos que constam da ordem de trabalhos.
Também o relatório final da auditoria à obra da escola EB 2,3 de Santa Luzia, o contrato de comodato com o Clube de Ténis de Elvas, a Comissão Municipal de Trânsito, a alteração ao Regulamento Municipal de Apoios Sociais, o pagamento de dívida de forma faseada relativo a refeições escolares, bem com o Turismo Literário de Elvas “Chave do Reino” e a “Bookkey” – Feira Literária de Elvas constam da ordem de trabalhos.
A ordem de trabalhos na íntegra:
1– Período Antes da Ordem do Dia
2– Aprovação da Ata de 27/10/2021
3– Expediente Geral
3.1–Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos:
– Análises de águas
– Atos praticados no âmbito da subdelegação de competências
– Pedido de parecer para negócio de compropriedade do prédio misto denominado “Olival da Saibreira” – Elvas
– Direito de preferência do prédio sito no Beco de Santa Justa, nºs 4 e 4-A, em Elvas
– Direito de preferência do prédio sito na Rua das Beatas, nº 15-B, fração “B”, em Elvas
Processos despachados de acordo com a delegação de competências.
– Informação prévia de loteamento nº 11/21
– Processo de obras nº 37/21; nº 73/21 e nº 79/21
3.2– Departamento Financeiro e Desenvolvimento:
– Resumo diário de Tesouraria do dia 09 de novembro de 2021
– Alteração orçamental
– Cálculo de Preços
– Redução de garantia bancária sobre o adiantamento de preço
3.3- Departamento de Obras e Serviços Urbanos:
– Empreitada de Requalificação dos vãos do edifício da Banda 14 de janeiro, receção provisória
– Empreitada de Sinalização Horizontal 2021, receção provisória.
– Empreitada de CVTT – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia, prorrogação de prazo
4- Assuntos propostos pelo presidente, vice-presidente e vereadores:
4.1- Proposta para extinção do Procedimento “Concurso Internacional de Prestação de Serviços de Recolha e Transporte de Resíduos Urbanos no Município de Elvas
4.2.– Contrato de Comodato com o Clube de Ténis de Elvas
4.3.- Comissão Municipal de Trânsito
4.4.- Alteração ao Regulamento Municipal de Apoios Sociais do Município de Elvas
4.5.- Refeições Escolares – Pagamento de dívida de forma faseada
4.6.- Relatório Final da Auditoria à operação ALT20-02-5673-FEDER-000058 – Escola E.B. 2,3 de Santa Luzia – S03806-2021-POR/GABCD
4.7.- Cedência do Cineteatro Municipal de Elvas “A ARKUS”, Associação Juvenil
4.8.- Cedência do Cineteatro Municipal de Elvas à creche “Os Pupilos” – Associação Pedagógica Aqueduto
4.9.- Cedência do Auditório São Mateus – Notário de Elvas
4.10.- Turismo Literário de Elvas – Chave do Reino
4.11.- Bookkey – Feira Literária de Elvas
4.12.- Exposição “Conto Tradicional Português Memória Identidade e Partilha”
4.13.- Arquivo Intermédio Municipal – Eliminação documental
Um guarda em formação no 44.º Curso de Formação de Guardas, em Portalegre, foi detido esta segunda-feira, 8 de novembro, por suspeitas de tráfico de diamantes e ouro em missões militares noutros países, pela Polícia Judiciária (PJ).
Em nota de imprensa enviada à redação da Rádio ELVAS, a GNR revela que está com “total disponibilidade para colaborar com a Polícia Judiciária na investigação em curso”.
O guarda em formação em Portalegre, agora detido, adianta a GNR, ingressou no curso proveniente das Forças Armadas.
A PJ levou já a cabo a execução de cem mandados de busca e dez detenções no âmbito da Operação Miríade, na sequência de um inquérito dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.
Em causa está a investigação a uma rede criminosa com ligações internacionais, que se dedica ao contrabando de diamantes e ouro, tráfico de estupefacientes, contrafação e passagem de moeda falsa.
As Seleções Nacionais Sub-19 de Futsal estão em Elvas para um estágio, até quarta-feira, dia 10 de novembro.
Os treinos começaram na manhã desta segunda-feira, dia 8, no Pavilhão Municipal de Elvas, com a equipa das Quinas feminina, seguindo-se, depois, a formação masculina. Segundo o selecionador nacional da equipa masculina, José Luís Mendes, esta é uma formação “de muita qualidade”, com jogadores que, no futuro, poderão vir a representar a seleção A.
Incluídos neste estágio, estão dois jogos frente à seleção da Ucrânia, com vista à preparação do apuramento para o Europeu do próximo ano: um já amanhã, pelas 19 horas, no Pavilhão Municipal de Elvas. O outro realiza-se, na quarta-feira, no mesmo local, às 17 horas. “Em março temos o apuramento para o Campeonato da Europa de Sub-19 e é com esse intuito que nos estamos a preparar”, explica José Luís Mendes. “Se tudo correr bem, certamente iremos estar na fase final do Campeonato da Europa”, assegura o técnico.
José Luís Mendes espera ainda que o público possa encher o pavilhão de Elvas, nestes dois jogos, para apoiar a Seleção Nacional. “É sempre muito cativante para os miúdos, até porque vivemos um época e meia atípica, em que não houve público nas bancadas, portanto, é bom que o público regresse e tudo volte à normalidade”, comenta.
O selecionador nacional revela ainda que, em Elvas, a equipa foi “muito bem” recebida. “Eu já cá tinha estado, para fazer uma vistoria, acompanhado pelo vereador da Câmara e pelo técnico de Desporto. Estamos muito satisfeitos por estar aqui e as condições são excelentes”, acrescenta. Para este estágio, José Luís Mendes convocou 14 atletas.
Já o selecionador nacional da equipa feminina, Ricardo Azevedo, revela que o principal objetivo deste estágio passa, sobretudo, por “recuperar e recomeçar” um trabalho que, durante cerca de ano e oito meses, esteve parado, devido à pandemia. “Não tendo jogos internacionais, o pensamento foi trazer mais atletas, portanto, temos 18 atletas. A ideia é ajudar à evolução, prepará-las para o futuro, que é chegar à Seleção A, daqui a alguns anos”, começa por dizer.
Qualidade, garante Ricardo Azevedo, é coisa que não falta nas atletas que representam Portugal na modalidade de futsal. “Já somos vice-campeões da Europa feminino, somos campeões olímpicos de Sub-19, só nos falta ganhar o Europeu de Seniores A. Se não for com esta seleção, estas jovens também nos dão garantias que daqui a uns anos, conseguimos, de certeza”, garante.
Promover o futsal, no país inteiro, é um dos objetivos da Federação Portuguesa de Futebol, daí a realização deste estágio em Elvas, num distrito onde as equipas da modalidade não abundam. “Quando se escolhem os estágios, procuramos ir a distritos que precisam de mais atenção e a vinda das seleções nacionais, por norma, facilitam essa motivação dos jovens e das jovens”, adianta Ricardo Azevedo.
Até ao momento, o selecionador da equipa feminina garante que têm sido muito bem acolhidos em Elvas, sendo que amanhã, a equipa treina em Campo Maior.
A seleção nacional feminina de futsal de sub-19 vai estar a estagiar em Elvas e Campo Maior, entre até quarta-feira, dia 10.
No domingo, as jogadoras concentraram-se no Porto e em Lisboa durante a tarde, para chegar a Elvas às 21.30 horas.
Esta segunda-feira, dia 8, há dois treinos no Pavilhão Desportivo Municipal de Elvas, às 10 e às 17 horas.
Na terça-feira, 9 de novembro, o programa das jogadoras nacionais inclui treinos bidiários, no Pavilhão Desportivo Rui Nabeiro, em Campo Maior, às 10 e às 16.30 horas.
Por fim, na quarta-feira, dia 10, este estágio encerra com um treino em Elvas, às 10 horas, no Pavilhão Desportivo Municipal, na Fonte Nova.
“O Elvas” perdeu por 3-1 em Loures, na sexta jornada da primeira fase da Série E do Campeonato de Portugal. Os golos da equipa da casa foram apontados por Lamas (41 minutos) e Mamadu (44 e 53 minutos). Nos alentejanos, marcou Luís Dias (73 minutos).
“O Elvas” alinhou: David; Luís Pereira (Charlisson aos 59 minutos), Canoa, Emerson, João Ferreira e Leo (António Conceição aos 80 minutos); Diogo, Carapinha (João Carlos aos 72 minutos) e Matheus; João Borges e Luís Dias (capitão). Ação disciplinar para os alentejanos: cartão amarelo a Emerson (39 minutos), Carapinha (58 minutos), Matheus (70 minutos) e Luís Dias (90 minutos).
Classificação: 1º Pêro Pinheiro 13 pontos, 2ºs Belenenses e Loures 9 pontos, 4ºs Sintrense, Lagoa, Coruchense, “O Elvas” e Ideal todos com 8 pontos e 9ºs Rabo de Peixe e Sacavenense 5 pontos.
A sétima jornada deste campeonato disputa-se dentro de três semanas, no próximo dia 28, com os jogos seguintes: Pêro Pinheiro-“O Elvas”, Lagoa-Loures, Sintrense-Belenenses, Rabo de Peixe-Ideal e Coruchense-Sacavenense.
Num total de seis quilómetros, foram 44 os participantes na Caminhada das Linhas de Elvas, que ligou o Forte da Graça ao Forte de Santa Luzia, nesta manhã de domingo, 7 de novembro. Esta caminhada insere-se no 1º Festival de Caminhadas TransAlentejo, promovido pela Entidade Regional de Turismo.
O grupo de Caminhadas Bora lá Elvas, Do Grupo Desportivo Ialbax participa na iniciativa com 15 atletas. Manuela Baptista, do grupo, adianta que não poderia deixar de participar, na iniciativa, porque “logicamente se há uma caminhada dentro do nosso concelho, com esta importância, tínhamos que estar presentes, para dar valor ao que é nosso, ao nosso património lindíssimo”, e a seu ver este percurso, que já está marcado há algum tempo, serve para “valorizar o que é de Elvas”, revela ainda.
Já Arminda Aranha, membro deste de Grupo de Caminhadas, refere que já conhece o percurso e já o fez várias vezes, mas esteve presente porque para si, “é um vício caminhar”.
Por outro lado, Eugénio Leitão, não faz parte de nenhum clube desportivo e participou na caminhada com a sua esposa, porque este é um percurso que desconhecia e enaltece o facto de ligar os dois fortes da cidade. “Faço bastantes caminhadas dentro de Elvas e este percurso ainda não conhecia, e por isso era interessante e, sendo entre fortes, dois monumentos tão importantes, gostava de conhecer, para depois quando vamos dar uma volta o podermos fazer”.
No final da caminhada das Linhas de Elvas, que integra o 1º Festival de Caminhadas TransAlentejo, os participantes terão oportunidade, de numa visita guiada, conhecer o Forte Graça.
A segunda edição do concurso “Fotografar a Matemática” já está a decorrer, numa organização dos docentes de Matemática e Educação Visual, em colaboração com as Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escola n.º 3 de Elvas.
Teresa Guerreiro, professora bibliotecária no Agrupamento de Escolas de Elvas, refere que “o objetivo deste concurso é tornar a matemática visível e mostrar que está presente no dia-a-dia de cada um. Ao contrário daquilo que nós pensamos, a matemática está presente em tudo, desde a construção arquitetónica à música”.
O concurso divide-se em quatro categorias, desde os alunos do primeiro ciclo aos adultos, sendo que há alguns critérios de participação a ter em conta: “a fotografia tem que ter uma legenda que contenha o conceito fotográfico que se pretendeu fotografar, a indicação do local onde foi retirada e a identificação e idade do fotógrafo que a submete a concurso”.
A data limite para apresentação de fotografias a concurso é 1 de dezembro.
Foram cerca de 20 os participantes na caminhada que decorreu esta manhã de sábado, 6 de novembro, em Campo Maior, inserida no 1º Festival de Caminhadas TransAlentejo que está decorrer durante este mês, pela região, promovido pela Entidade Regional de Turismo.
O percurso urbano, de cerca de 7,5 quilómetros incidiu sobretudo, pela fortificação abaluartada da vila, dando a conhecer aos participantes as defesas de Campo Maior. Para a vereadora no município, São Silveirinha, esta iniciativa “reveste-se de grande importância, porque é o primeiro festival de caminhadas, no qual nós também estamos inseridos, e o percursos foi desenhado pelo município, com o apoio do GEDA, e pretende “para dar a conhecer alguns pontos da fortificação, que sofreu uma grande obra, que muitas pessoas, enquanto campomaiorenses ainda não tiveram oportunidade de conhecer, pelo que é por aí a nossa aposta”.
A iniciativa conta com o apoio do Grupo de Ecologia e Desportos de Aventura de Camp Maior, o GEDA e Paulo Carrilho, vice-presidente do grupo adianta que “é interessente haver uma dinâmica, em termos turísticos, na marcação e divulgação dos percursos pedestres, na vila”. Este é um percurso “que ainda não foi inaugurado, porque surgiu em plena pandemia”, e que se baseia nas fortificações de Campo Maior, sendo interessante porque, apesar de ainda não ter sido inaugurado já tem alguma dinâmica”. Paulo Carrilho considera que é relevante “dar a conhecer alguns locais emblemáticos da vila, com estes percursos, às pessoas da própria terra”.
O grupo de trail da vila, Campo Maior trail runners também se associou a esta iniciativa, e Carlos Pepê, membro do grupo, demonstra-se satisfeito por haver “mais um percurso marcado na vila, desta vez pela fortificação, o que é excelente e acrescenta valor patrimonial e desportivo”. “A criação de percursos pedestres marcados dá autonomia aos praticantes que é muito importante para auto descobrirem o património e de quem vem de fora através dos painéis e informação online, e aqui estão reunidas todas as condições, pelo que o trabalho conjunto dá frutos e resolver lacunas que o território tem”, adianta ainda Carlos Pepê.
A nossa reportagem falou também com alguns participantes nesta caminhadas, para perceber porque se associaram à mesma. No caso de Maria do Céu Barros é campomaiorense juntou-se à iniciativa para conhecer “a fortificação, que ainda não conhecia” e prefere fazer a caminhada “com alguém que faça explicações “em relação ao que vai visitar. Maria do Céu foi acompanhada pelo seu marido, Domingos Barros, que se inscreveu na caminhada pelo mesmo motivo, e aproveita para tirar fotografias, “de forma a comparar com algumas antigas da fortificação , com o estado degradado da fortificação, e agora com esta recuperação fantástica”.
Cristina Sabino, membro do Campo Maior trail runners é amante deste tipo de iniciativas e já conhece o percurso, mas considera interessante “para quem ainda não conhece”.
Campo Maior que acolheu hoje uma caminhada inserida no Festival de Caminhadas da TransAlentejo, percorrendo a fortificação da vila.
Já amanhã o percurso das Linhas de Elvas integra este festival, num trajeto que tem início no Forte da Graça, terminando no Forte de Santa Luzia. Os participantes terão depois oportunidade de, numa visita guiada, conhecer o Forte da Graça. O regresso a este monumento, depois da caminhada, é feito de autocarro.
É na Herdade das Coelherinhas, em Elvas, que são produzidos, desde 2014, os iogurtes artesanais “Da Vaca – Laticínios do Monte”, que se encontram à venda em inúmeras superfícies comerciais de norte a sul do país. A empresa de Mirjam Buil e do marido, que em 1999 trocaram a Holanda pela planície alentejana, teve início com a criação de gado e produção de leite.
Atualmente, têm cerca de 300 vacas de leite, sendo que foi nos sistemas de regadio de Elvas, explica Mirjam Buil, que encontraram o potencial necessário para apostar e seguir com o sonho de ter uma vacaria. “Andávamos à procura de uma vacaria para iniciar o nosso negócio. Procurámos em vários sítios, na Holanda, na França, nos EUA, no Canadá e achámos que aqui, nesta zona de Elvas, com regadio, havia potencial para iniciar. Viemos com poucos animais e conseguimos dar início à empresa”, revela.
Depois de alguns anos apenas a vender o leite sem qualquer transformação, o casal quis apostar na produção de iogurtes artesanais. “Em 2001, começámos a ordenhar e nos primeiros anos vendemos o produto – o leite cru – à cooperativa, mas achámos que estávamos a perder uma oportunidade e que era melhor transformar esse leite num produto de maior valor”, adianta Mirjam Buil.
Queijos e gelados foram hipótese, mas foi nos iogurtes que recaiu a aposta, por ser “um produto conhecido”. “Não vale a pena lançar produtos que não têm procura”, alega a empresária.
Estes iogurtes, que Mirjam Buil garante serem diferentes de todos os outros comercializados no país, são produzidos de leite integral, são mais cremosos e com compotas adquiridas a produtores locais. “O leite não está num camião durante um ou dois dias a caminho da fábrica, aqui é tudo direto da ordenha. O facto de não se tirar as natas faz toda a diferença”, explica ainda.
Sem adição de natas ou leite em pó e com um baixo teor de açúcar, estes iogurtes têm inúmeros sabores. Para além do natural, que é o que tem mais procura, há também iogurtes, entre outros, com Baunilha, Ameixa d’Elvas, Romã, Cereja com raspas de Chocolate, Figo e Canela, Doce de Leite e Coco.
A empresa, que começou a laborar com apenas dois funcionários, conta, atualmente, com 13. Como principal objetivo, para fazer crescer ainda mais o negócio, Mirjam Buil só tem em mente transformar mais leite em iogurtes. “Mas não temos intenção de aumentar muito a produção. Estamos bem como estamos”, remata.
Os iogurtes, para além de vendidos em mercearias de Elvas, estão também à venda, em todo o país, nas cadeias de supermercados Auchan, E.Leclerc e Os Mosqueteiros.
Um jovem de 21 anos veio a falecer após ter sido atropelado por um trator agrícola na Herdade da Amoreirinha, no limite do concelho de Elvas com o de Campo Maior.
O alerta para socorrer a vítima foi dado às 12.10 horas pelos colegas de trabalho que se encontravam no local a realizar trabalhos agrícolas, na referida exploração. Segundo a Rádio ELVAS soube no local, o tratorista fazia a manobra de mudança de linho quando atropelou a vítima.
Os Bombeiros de Elvas e Campo Maior e uma ambulância do INEM deslocaram-se ao local, tendo o jovem sido evacuado para o Hospital de Elvas onde veio a falecer.
A vítima era funcionário de uma empresa subcontratada para a apanha da azeitona. No local já se encontra a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT).
A Rádio ELVAS esteve no local e sabe que o corpo será autopsiado amanhã.
Um grupo de 40 autarquias, que se intitulam de Municípios com Actividade Tauromáquica da Associação Nacional de Municípios (ANMP), apresentou um comunicado a manifestar o “seu profundo desagrado” contra a aprovação dos 16 anos como idade mínima legal para se assistir a touradas.
Da lista dos 40 municípios, faz parte o de Elvas. Rondão Almeida, presidente da Câmara Municipal de Elvas, diz que “se querem terminar com as touradas acabem com elas de uma vez por todas e tenham essa coragem política. Não queiram referir-se agora à idade para, a pouco e pouco, acabarem com uma tradição tão grande que existe no nosso país, tal como no nosso concelho”.
“Enquanto cidadão, sou um aficionado das touradas e estarei sempre ao lado daqueles que querem continuar a usufruir de uma tradição tão grande que existe no nosso país. Claro que, enquanto representante do poder local, se a Assembleia da República impuser leis, terei que as aceitar. Aceito-as mas não concordo”, sublinhou Rondão Almeida.
De recordar que o Governo aprovou um Decreto-Lei “que altera a classificação etária para assistir a espetáculos tauromáquicos, fixando-a nos maiores de 16 anos, à semelhança do que acontece para o acesso e exercício das atividades de artista tauromáquico e de auxiliar de espetáculo tauromáquico”. A idade limite era de 12 anos.
O Presidente da República falou ontem, quinta-feira, 5 de outubro, ao país para anunciar a dissolução do parlamento bem como a decisão de convocar Eleições Legislativas para o dia 30 de janeiro.
A decisão surge depois de ouvidos os partidos e o Conselho de Estado, na sequência do Orçamento de Estado para 2022 ter sido chumbado na Assembleia.
“Uma semana e um dia depois da rejeição do Orçamento para 2022 encontro-me em condições de vos comunicar que decidi dissolver a Assembleia da República e convocar eleições para o dia 30 de janeiro de 2022”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
O Presidente da República justificou a sua escolha para a data das eleições dizendo que a “campanha eleitoral bem como debates audiovisuais que a devem anteceder no Natal ou no Ano Novo são, a todos os títulos, indesejáveis e podem ser meio caminho andado para um aumento da abstenção”.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, as eleições são “o único caminho que permite aos portugueses reencontrarem-se neste momento com os seus representantes nacionais, decidirem o que querem para os próximos anos, que são anos determinantes”, adiantado ainda que cabe aos portugueses “escolherem aquelas e aqueles que irão o mais rapidamente possível votar o Orçamento que faz falta a Portugal”.
A Fehispor – Feira de Espanha e Portugal foi inaugurada na manhã desta quinta-feira, 4 de novembro, na IFEBA em Badajoz. A feira que vai na sua edição 31 volta a reunir empresários dos dois lados da fronteira, depois de no ano passado não se ter realizado, devido à pandemia.
Para o alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera, este é um dia de alegria, porque para toda a zona da fronteira é uma forma de nos relacionarmos, é um projeto de avanço enorme nas relações transfronteiriças, que começaram com iniciativas como esta, e fizeram com que nos últimos 30 anos os empresários mostrem o melhor dos dois lados da fronteira”. O alcaide considera ainda “importante e interessante” o facto de 40% dos expositores serem portugueses e também metade dos visitantes serem também originários de Portugal.
A Turiberia, que vai na sua segunda edição está também em destaque na Fehispor e Ignacio Gragera revela que é sorte de “ser regiões complementares e idênticas na oferta turística a vários níveis, pelo que é importante que sejam o centro do turismo ibérico para desenvolver projetos conjuntos que façam com que o Alentejo e a Extremadura estejam nos níveis que queremos que estejam, na questão do turismo”.
A Eurobec, stand dedicado à Eurocidade Elvas Badajoz e Campo Maior, está presente no certame e dá destaque à cooperação entre as três localidades. Para o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida esta “é a verdadeira mostra do Alentejo e Extremadura, a Fehispor conseguiu ganhar terreno, ao longo destes anos, e penso que Elvas vai ter que continuar para aproveitar a excelente montra virada aqui para o lado de Espanha, que é a Expo Alentejo, que complementa o que está a qui a acontecer, com muitas empresas do Alentejo e Extremadura”.
O presidente da Câmara de Elvas destaca ainda a reunião que decorre esta tarde entre as Eurocidades de Portugal e Espanha, onde será “debatida a problemática, colher a experiência das outras eurocidades e transmitir a experiência da nossa, para ver se conseguimos levar um pouco mais por diante aquilo que é a Eurocidade, ela que saia muito do papel e entre muito na prática”.
Já Luís Rosinha, presidente da Câmara de Campo Maior realça a “dinâmica forte do evento” e a “paridade que existe entre expositores portugueses e espanhóis”, assim como a importância da Turiberia, sendo este “mais um ponto fantástico, porque em sintonia poderá funcionar muito melhor, e no congresso de abertura é objetivo expor o território de uma forma conjunta, Elvas Campo Maior e Badajoz”, remata.
A Fehispor que foi hoje inaugurada na Ifeba, em Badajoz, e decorre até domingo, dia 7, contando com diversas atividades.
João Muacho foi presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, durante os últimos dois anos, após a saída de Ricardo Pinheiro para a Assembleia da República.
Contudo, nas últimas eleições autárquicas não se recandidatou ao cargo, sendo esse lugar assumido agora pelo também socialista Luís Rosinha, assegurando que esta foi uma decisão sua e muito ponderada. “Há que avaliar aquilo que é o entorno da vida política e já no ano passado, numa pausa de cinco dias, deu para pensar e repensar aquilo que seria o meu futuro enquanto autarca”, começa por dizer. Depois, adianta, perante “algumas situações que começavam a ser visíveis e notórias”, achou que “não seria de bom tom, em março deste ano, apresentar uma candidatura interna, dentro daquilo que são os órgãos do Partido Socialista para ser candidato” à Câmara de Campo Maior.
João Muacho garante ter deixado a presidência da Câmara de Campo Maior “de consciência tranquila” e “orgulhoso” de todo o trabalho desenvolvido, ainda que não com todos os objetivos a que se tinha proposto cumpridos. Da obra feita, destaca, em primeiro lugar, a intervenção levada a cabo na fortificação abaluartada e no castelo de Campo Maior, recordando que este é fruto de um trabalho que foi iniciado há 12 anos, no primeiro mandato de Ricardo Pinheiro.
Agora, e após longos anos a desempenhar o papel de autarca, primeiro enquanto vereador, e depois vice-presidente e presidente da Câmara, João Muacho está de regresso às suas funções de técnico de informática no Município de Campo Maior.
O trabalho desenvolvido com a restante equipa do executivo; as dificuldades sentidas, num mandato que ficou marcado pela pandemia; e o futuro de Campo Maior foram tudo assuntos abordados numa entrevista, que pode ouvir, na íntegra, aqui:
A Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE) atingiu, neste ano letivo, a maior admissão de sempre de novos alunos aos seus vários cursos, entre Licenciaturas, Mestrados e Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP).
Terminada a terceira fase de acesso ao ensino superior, que decorre para o ingresso em licenciaturas, e pela primeira vez, esta escola do Politécnico de Portalegre conta com cerca de 200 novos alunos, estudantes de primeiro ano, nas nove formações que tem a decorrer em simultâneo.
Estes são números que, segundo o diretor, José Manuel Rato Nunes, deixam a instituição de ensino “muito feliz”. “É o ano que temos mais formações a funcionar simultaneamente e é também o ano em que temos mais alunos, de primeiro ano, nos vários cursos, pela primeira vez. Foi um ano, em termos de admissões de alunos, excecional para nós”, garante.
Este aumento substancial do número de alunos, adianta o diretor, tem vindo a registar-se, ao longo dos últimos anos. “Esta escola tem vindo sempre em crescendo. Desde a sua criação que temos vindo a aumentar, paulatinamente, o número de alunos”, assegura.
Ao todo, este ano, irão frequentar a Escola Superior Agrária de Elvas, cerca de 500 alunos, número nunca antes atingido. “É importante para nós, porque representa um espelho do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido por todos e é um orgulho enorme que isto aconteça”, comenta Rato Nunes.
Rato Nunes recorda que mais que o concurso nacional de acesso, para a ESAE, os concursos especiais, como os de maiores de 23 anos, para os alunos de CTeSP e estudantes internacionais, são “tão ou mais importantes” para a instituição de ensino. “Esses concursos especiais têm, para nós, uma importância muitíssimo grande e são a sustentabilidade deste sistema de ensino, sem dúvida”, alega.
Ao nível das licenciaturas, a de Enfermagem Veterinária teve todas as vagas preenchidas, através do concurso nacional de acesso, bem como pelos concursos especiais, com a colocação de 70 novos alunos. Como tal, a ESAE quer agora mais vagas para poder colocar alguns alunos de CTeSP.
Em Agronomia, foram nove os alunos que ingressaram pelo concurso nacional de acesso. “É número espetacular, quer a nível nacional, quer para nós, que no ano passado, tínhamos colocado só dois”, comenta Rato Nunes. Esta licenciatura, contudo, conta com todas as vagas preenchidas, devido ao ingresso de alunos pelos concursos especiais. Ao todo, são 40 os novos alunos a frequentar esta formação.
Também Equinicultura atingiu o seu limite máximo, com 14 alunos colocados pelo concurso nacional de acesso, e mais alguns provenientes de CSeSP. “Está cheio e irá ter, este ano, cerca de 20 novos alunos, que é o limite, porque é um curso que exige condições logísticas muito particulares. Não podemos aceitar mais que esses alunos, porque depois não lhes podemos dar um ensino de qualidade”, explica o diretor da escola.
José Manuel Rato Nunes revela ainda que os quatro Cursos Técnicos Superiores Profissionais, lecionados na ESAE, em funcionamento: Cuidados Veterinários totalmente cheio; Produção Agropecuário “muito próximo de estar cheio”; Viticultura e Enologia, apesar de “muito promissor”, tem nove alunos inscritos; e Desporto e Formação Equestre com 15 estudantes matriculados.
Já ao nível dos mestrados, Enfermagem Veterinária em Animais de Companhia, que é um curso lecionado, pela primeira vez, tem 17 alunos já matriculados, enquanto as vagas, num total de 20, para o mestrado em Agricultura Sustentável foram todas preenchidas.
Terminada a terceira e última fase de acesso nacional ao Ensino Superior, este ano, nas Universidades e Politécnicos do país, entraram quase 51 mil estudantes, pelo concurso nacional de acesso.
Elvas conta já com uma Estação Meteorológica, da rede Meteo Alentejo, que foi instalada recentemente, no quartel dos Bombeiros de Elvas.
Para Luís Mestre, responsável pela Meteo Alentejo, o objetivo é “chegar a todos concelhos da região, pelo que no passado fim de semana esta instalação foi feita em Elvas, o que permite disponibilizar à população todos os dados relativos às condições meteorológicas, como chuva, vento, temperatura, humidade, em tempo real”.
A preferência para instalar estas estações é dada sempre a “câmaras municipais e a bombeiros, porque são entidades que prestam igualmente um serviço às populações”, revela o responsável.
A par de Elvas, também em Borba e Monforte foram instaladas estas estações, pelo que “faltam já poucos concelhos para que o Alentejo fique coberto por este tipo de rede”, o que para Luís Mestre, acaba por ser um “motivo de orgulho ver este crescimento e interesse das entidades locais e populações em fazer parte desta rede”.
Em breve, além dos dados da estação, ficará disponível uma webcam, que filmará o tempo, em direto, em Elvas.
Elvas que conta já com uma estação Meteorológica da rede Meto Alentejo, num total de 45 estações, a nível regional, pode consultar o website, aqui.
O site da Rádio ELVAS, em setembro passado, registou cerca de um milhão de entradas. No que respeita a entradas com origem em Portugal, foram assinaladas 942 mil.
A este número, adicionando mais de 50 mil com origem no estrangeiro, perfaz mais de um milhão de entradas. A maior parte destas entradas fora do nosso País localiza-se em Espanha.
Das 942 mil entradas com origem em Portugal, mais de um terço tem origem no distrito de Lisboa, com 34,71%, devido sobretudo à forte concentração de elvenses a residir na capital. Os dez distritos seguintes com maior número de origens são Portalegre (29,51%), Évora (9,53%), Porto (5,97%), Faro (4,73%), Setúbal (4,36%), Santarém (2,55%), Leiria (1,84%), Beja (1,42%), Aveiro, (0,99%) e Braga (0,97%).
Em setembro, o site da Rádio ELVAS publicou 698 notícias, que traduz uma média superior a 23 notícias por dia. Este número é revelador da atualização permanente da informação que disponibilizamos na Internet, com notícias, fotografias, som e vídeos.
Uma colisão de três veículos ligeiros de passageiros ocorreu esta manhã de quarta-feira, 3 de novembro, na Circular à Cidade, em Elvas, no sentido Belhó- Aqueduto, tendo uma das viaturas capotado.
Desta colisão, para a qual o alerta foi dado às 7.48 horas, e segundo o CDOS de Portalegre, não há feridos a registar, uma vez que as pessoas se encontravam fora das viaturas.
Para o local, foram mobilizados os Bombeiros Voluntários de Elvas e a PSP, num total de sete operacionais, apoiados por três viaturas.
O Museu Militar de Elvas celebrou hoje, 2 de novembro, o seu 12º aniversário, numa cerimónia presidida pelo diretor da Direção de História e Cultura Militar, o major-general Aníbal Flambó.
Em dia de aniversário, foram apresentadas algumas novidades: entre elas, as obras de restauro de um carro de transporte de pessoal e de um projetor antiaérea. Hoje também foram inauguradas duas salas de exposições: uma dedicada aos instrumentos musicais e outra aos equipamentos de psicotécnica. Por esta ocasião, explica o diretor do museu, o major Carlos Carretas, foram ainda atribuídas algumas medalhas, no decorrer da sessão solene.
“Nós, no ano passado, e devido à pandemia, não apresentámos a viatura de transporte de pessoal, ficando para uma próxima oportunidade, que é esta”, revela o diretor, adiantando que o restauro do projetor já foi levado a cabo em 2021.
Fechado, de 15 de janeiro até 5 de abril, o museu, desde essa altura, já recebeu, até então, cerca de seis mil visitantes. “É um número considerável, tendo em conta a situação que estamos a passar. A vida continua e as pessoas têm de ver o que temos de bom aqui no Museu Militar”, garante.
Já o major-general Aníbal Flambó garante que o Museu Militar de Elvas, o maior museu do país, continua a ser uma forte aposta do Exército, ainda que, o apoio da Câmara Municipal e da Associação Portuguesa de Veículos Militares seja fundamental. “A inauguração das salas e a apresentação da viatura e o projetor são bem a prova disso, mas sem estas duas colaborações não conseguiríamos fazer aquilo que fazemos”, diz ainda. Apesar de ter estado de portas encerradas, o Museu Militar de Elvas, à semelhança de outros, proporcionou aos visitantes, durante esse período de tempo, visitas online, recorda Aníbal Flambó.
Presente na cerimónia, o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, recordou que Elvas é, “por excelência”, uma cidade museológica, sendo o Museu Militar de Elvas um elemento importante para integrar um circuito capaz de “ocupar os turistas”. O autarca, que destaca ainda o “espólio extremamente interessante, que permite uma rotatividade nas exposições”, garante que, com “existem elementos mais que fundamentais como promover a cidade como uma cidade-museu”.
Rondão Almeida diz ainda que a cidade “não foi bem tratada”, a certa altura, quando os militares a quiseram abandonar, mas que a história militar acaba por estar bem retratada, neste museu de Elvas.
O Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes prestou, na manhã deste Dia de Finados, 2 de novembro, a já tradicional homenagem aos combatentes e sócios falecidos, no cemitério da cidade.
Esta foi uma cerimónia, que, face ao ano passado, já pôde contar com a presença das forças militares. “À semelhança do que tem acontecido, noutros anos, isto é uma cerimónia com alguma tradição, acabamos por relembrar hoje e prestar homenagem aos nossos sócios e combatentes falecidos. Trata-se de uma homenagem aos mortos, em que este ano já podemos ter aqui a presença, novamente, de uma pequena força militar”, revela o presidente do Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes, tenente-coronel Luís Franco.
Presente na cerimónia esteve também o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida, que recorda que, por esta data, recordam-se os “elvenses que deram a sua vida para defender a pátria”. “Olhamos para estas sepulturas e percebemos que estiveram em várias guerras, como a 2º Guerra Mundial, e hoje estamos aqui a prestar-lhe homenagem, que é o mínimo que o poder local pode fazer”, acrescenta.
Na cerimónia, estiveram ainda alguns militares do Regimento de Cavalaria nº 3 de Estremoz. O segundo comandante do regimento, o tenente-coronel Luís Gonçalves, explica que se associam sempre a estas cerimónias, quando os núcleos dos combatentes lhe solicitam esse apoio. “Temos todo o prazer em dar o nosso apoio numa homenagem que é feita aos antigos combatentes, a todos os nossos antepassados, que tiveram a infelicidade de morrer, uns por idade, outros nas batalhas em que participaram, ao serviço de Portugal”, revela.
Marcaram presença ainda na cerimónia o comandante da PSP de Elvas, o presidente da Associação de Paraquedistas do Alto Alentejo, a presidente da Assembleia Municipal de Elvas e alguns presidentes de juntas de freguesia do concelho.
O Núcleo de Campo Maior da Liga dos Combatentes, juntamente com a Câmara Municipal, prestou na manhã desta terça-feira, 2 de novembro, Dia de Finados, homenagem aos combatentes campomaiorenses já falecidos, no cemitério da vila.
João Restolho, presidente do núcleo, relembra que “esta é a primeira atividade do núcleo, este ano,” e assegura que esta homenagem é “carregada de simbolismo, porque homenageia os combatentes falecidos, em combate”.
O município campomaiorense associou-se a este ato simbólico. Luís Rosinha, presidente da Câmara de Campo Maior, explica que esta “é uma justa homenagem a todos aqueles combatentes do concelho, que defenderam a nossa pátria, pelo que é extremamente simbólica”. O presidente adianta ainda que “a presença dos militares veio engrandecer o momento, o que demonstra um regresso, aos poucos, à normalidade”.
Este ano os militares regressaram a estas comemorações, uma vez que no ano passado, tal não foi possível devido à pandemia. Para o tenente-coronel Luís Gonçalves, segundo comandante do Regimento de Cavalaria nº 3 de Estremoz, este é o retomar de uma atividade que vinha sendo habitual, antes da pandemia e revela que esta homenagem é importante porque estes combatentes segundo afirma “estão sempre na nossa memória, são os nossos antepassados e são aqueles que contribuíram para o país que temos hoje, seja entre portas, ou lá fora, por exemplo, nos tempos do Ultramar e não só”.
Depois da cerimónia, com a deposição de flores no talhão do núcleo, no cemitério de Campo Maior, a comitiva seguiu para Degolados, para prestar homenagem ao combatente sepultado no cemitério daquela freguesia.
A representante da junta de freguesia de Degolados, Olga Madeira, recorda que este militar, que faleceu em funções, aos 21 anos, e ao qual “todos os anos é prestada homenagem, inclusive, à entrada do largo, junto ao cemitério, foi dado o nome deste militar”.
“Ao fim destes anos todos, este é um ato simbólico, que merece todo o apreço e homenagem que lhe é prestada, pelo menos, nesta altura do ano”, remata Olga Madeira.
Combatentes já falecidos homenageados hoje, em Dia de Finados, em Campo Maior e Degolados.
Hoje, 2 de novembro, é Dia de Finados, data em que se recorda familiares e amigos que já faleceram, com a tradicional ida ao cemitério. Por esta ocasião, é normal também decorar-se as campas com flores.
Durante o fim de semana, a loja da florista Ana Afonso, em Elvas, desmobilizou-se com uma banca ambulante, para junto dos cemitérios de Barbacena, Terrugem e Vila Boim.
“Temos flores artificiais, em arranjos e avulso, temos flores naturais, em centros e avulso, sendo que fazemos ramos também, e depois temos as lanternas e as velas, artigos que são próprios da altura e que as pessoas procuram”, explica Rui Cotas, em representação da florista.
Margaridas e crisântemos, em branco e amarelo, são “inevitavelmente” as flores que têm maior procura por esta ocasião, sendo que, segundo Rui Cotas, há sempre pessoas que gostam de “arrojar nas cores, ou porque as pessoas (já falecidas) gostavam ou mesmo por gosto pessoal”.
O negócio, garante, tem corrido bem, apesar do mau tempo, sendo que esta ideia de levar a venda das flores, até aos cemitérios das freguesias é para repetir. “Foi a primeira vez, mas certamente será para repetir, dentro destes moldes. Não foi fácil a questão do tempo, mas com algumas arestas para
“O Elvas” Clube Alentejano de Desporto venceu, esta tarde de segunda-feira, 1 de novembro, o CF “Os Belenenses” por 1-0, em jogo da quinta jornada da Série E da primeira fase do Campeonato de Portugal.
Foi logo no início da partida, aos seis minutos, que Luís Dias, de cabeça e na sequência de um canto, batido à direita por Kiko Miranda, inaugurou o marcador e ditou a vitória para o Clube Alentejano de Desportos, que documentamos no vídeo abaixo, em imagens do canal 11. Destaque ainda para o guarda-redes da equipa de “O Elvas”, o francês David, que, aos 23 minutos, defendeu uma grande penalidade, que evitou o empate da equipa lisboeta.
Alinharam pelo conjunto elvense; David; Kiko Miranda (Luís Pereira aos 73), Canoa, Emerson, Alex (Leo aos 45+1) e João Ferreira; Luís Carapinha, Diogo e Matheus (António Conceição aos 89); João Borges e Luís Dias (Charlisson aos 89).
“O Elvas” continua sem perder nem sofrer golos em casa (duas vitórias e um empate) e “Os Belenenses” têm três derrotas e zero golos marcados como visitantes. Resultados da jornada: “O Elvas”, 1 – “Os Belenenses”, 0; Pêro Pinheiro, 2 – Loures, 1; Sintrense, 1 – Sacavenense, 0; Lagoa, 1 – Ideal, 2; e Rabo de Peixe, 1 – Coruchense, 0.
Classificação: 1º Pêro Pinheiro 13 pontos, 2ºs “O Elvas” e Lagoa 8, 4ºs Sintrense e Ideal 7, 6ºs “Os Belenenses” e Loures 6, 8º Coruchense 5, 9ºs Rabo de Peixe e Sacavenense 4 pontos.
Os azuis-e-ouro voltam a entrar em campo já no próximo domingo, dia 7, às 15 horas, para defrontar o Loures.
A tradicional Feira dos Santos regressou esta segunda-feira, 1 de novembro, à cidade de Borba, depois de nos últimos dois anos a sua realização não ter sido possível, devido à pandemia.
Desde produtos regionais como frutos secos, queijos, azeite, fruta e os doces, ou artigos de vestuário e calçado são alguns dos produtos disponíveis, nesta feira que, por norma, atrai sempre muitas pessoas até Borba.
A iniciativa cumpre com as normas de segurança impostas pela DGS, e decorre durante o dia de hoje e também amanhã, dia 2 de novembro.
Hoje, 1 de novembro, é dia de Todos os Santos e feriado nacional, em que se honra os santos conhecidos e desconhecidos, mártires e cristãos heroicos.
Já amanhã, 2 de outubro, é dia dos Fiéis Defuntos, ou de Finados, que em Elvas será assinalado com várias missas. Às 9 horas a missa decorre na igreja de São Pedro e às 11 horas na igreja do Salvador.
A eucaristia na Igreja do Convento de São Francisco, seguida de romagem até ao cemitério, está marcada para o meio-dia e também às 15 horas. Na igreja do Senhor da Boa-Fé há eucaristia às 18 horas, e em Santa Luzia, a missa tem início marcado para as 19 horas.
Este dia dos Fiéis Defuntos, revela o padre Ricardo Lameira, é um “muito importante para a Igreja”. “É um dia em que rezamos por todos os defuntos, sobretudo aqueles que não têm ninguém que reze por eles.
De recordar que este dia de Todos os Santos deixou de ser um feriado nacional em 2013, mas o Governo retomou-o em 2016, por acordo com a Santa Sé.
Por esta altura do ano, e com o aproximar do Dia de Finados, celebrado na terça-feira, 2 de novembro, são muitas as pessoas que procuram limpar as campas dos seus familiares falecidos e decorá-las com flores.
Desta vez, e em três freguesias do concelho de Elvas, a florista Ana Afonso, quis levar as flores até à população, sem que, sobretudo, os mais velhos, tivessem de se deslocar à cidade, para as poder comprar. Para além disso, como explica Rui Cotas, em representação da florista, quiseram também, com esta banca ambulante, “dar a conhecer o negócio”, que é relativamente recente.
“Decidimos vir ao encontro das pessoas, trazer uma vasta oferta daquilo que elas pudessem gostar e querer para oferecer aos seus entes queridos, nesta altura”, adianta.
Este domingo, em Vila Boim, depois de ontem, na Terrugem, e na sexta-feira, em Barbacena, e apesar do mau tempo, que acaba por dificultar o trabalho e, consequentemente, a venda de flores, Rui Cotas garante que o negócio tem estado a correr bem. “Ontem, na Terrugem, tivemos muita chuva, mas não desistimos. Mesmo a chover muito, tivemos sempre clientes, tanto durante a manhã, como na parte da tarde”, comenta. Rui Cotas revela ainda que muitas pessoas, sabendo das previsões de mau tempo para estes dias, acabaram por se antecipar, tendo decorado as campas com flores já no fim de semana passado.
Até às 17 horas, junto ao cemitério de Vila Boim, nesta banca, é possível comprar flores naturais ou artificiais, em arranjos ou avulso, velas e lanternas.
A florista Ana Afonso tem a sua loja no Intermarché de Elvas, que está também este domingo aberta, bem como amanhã, 1 de novembro, feriado de Todos os Santos.
O Clube dos Maiores vai reabrir no próximo dia 8 de novembro, no Centro Comunitário de Campo Maior, com todas as atividades anteriormente ali desenvolvidas.
A informação é avançada pela vereadora no Município de Campo Maior, São Silveirinha, que adianta que, associado a este regresso, irá decorrer uma pequena celebração de São Martinho. “Os clubes vão reabrir a partir do dia 8 de novembro, todos aqueles que se desenvolvem no Centro Comunitário, pelo que este regresso a casa, dos nossos idosos, será também assinalado com uma celebração do São Martinho”.
O Clube dos Maiores reabre no Centro Comunitário da vila, depois de uma longa paragem devido à pandemia.
A APPACDM de Elvas e a associação Gota d’Arte foram as instituições do concelho selecionadas para o Programa Bairro Feliz, promovido pelo Pingo Doce, que visa apoiar com até mil euros uma causa escolhida pela comunidade local.
Com a participação neste programa, a APPACDM de Elvas pretende angariar verbas para a construção de “um jardim sensorial para os seus utentes”, refere o presidente da instituição, Luís Mendes. “Esta é mais uma ferramenta que serve para trabalhar a estimulação dos nossos utentes, através de diversos aromas e texturas, de acordo com a natureza”, sublinha o responsável. Luís Mendes apela ao apoio de todos e explica como podem ajudar a APPACDM a ganhar este concurso: “sempre que as pessoas fizerem compras nesta superfície comercial, superiores a dez euros, recebem uma ficha e assim podem ajudar-nos a ganhar”.
“Tendo em conta que as crianças são o nosso principal foco, pretendemos adquirir um pequeno parque infantil para podermos colocar nas nossas instalações”, refere, por sua vez, o presidente da Gota d’Arte, Luís Rosário. O responsável deixa um apelo para que as pessoas, “dentro daquilo que é esta campanha, votem na causa que lhe pareça mais adequada, uma vez que, quer seja à Gota D’Arte ou à APPACDM, o prémio será seguramente bem entregue”.
A votação decorre até terça-feira, dia 2 de novembro. O vencedor será conhecido no dia seguinte.
Na tarde deste sábado registaram-se três despistes de viaturas ligeiras na estrada 373, que liga Elvas a Campo Maior.
Os bombeiros de Elvas foram chamados a um primeiro despiste junto da Barragem do Perdigão, onde a viatura se encontrava capotada depois do despiste, mas sem feridos a registar e com a presença dos militares da GNR. Um outro despiste verificou-se uns quilómetros mais à frente, mas também sem registar feridos.
Os soldados da Paz de Elvas foram ainda socorrer um terceiro despiste, já no concelho de Campo Maior, onde se verificou um ferido, que foi transportado para o Hospital de Elvas.
Para estas três ocorrências, os Bombeiros Voluntários de Elvas fizeram deslocar sete bombeiros e três viaturas.
O Bricomarché de Elvas está a assinalar, este fim-de-semana, dias 30 e 31 de outubro, o seu quarto aniversário, com o desconto, em talão, do valor do IVA.
Susana Lourenço, gerente da superfície comercial, explica que “independentemente do valor da compra, o cliente recebe o valor do IVA em talão para descontar entre segunda-feira e domingo”.
A loja Bricomarché de Elvas assinala quatro anos na próxima terça-feira, dia 2. As comemorações estão a decorrer este fim-de-semana
O prazo do programa “Da Habitação ao Habitat”, coordenado pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) e que prevê intervenções-piloto em quatro bairros públicos, incluindo o de São Pedro, em Elvas, foi prorrogado até dezembro do próximo ano, pelo Conselho de Ministros.
Esta prorrogação vai permitir a retoma das intervenções interrompidas, devido à pandemia, que acabou por ditar a suspensão do trabalho de proximidade com os moradores, em Elvas, como nos bairros da Quinta da Fonte, em Loures, de Cabo Mor, em Vila Nova de Gaia, e da Zona da Escola Técnica, em Ponte de Lima.
Com este programa, de acordo com o Governo, será possível tirar algumas conclusões sobre “um conjunto de soluções e de metodologias passíveis de serem, posteriormente, generalizadas aos bairros de arrendamento público”. Com “Da Habitação ao Habitat” procura-se promover a coesão e integração socioterritorial nestas áreas, com vista à melhoria global das condições de vida dos moradores, através de uma resposta integrada ao nível das diferentes políticas setoriais, nomeadamente habitação, educação, emprego, ação social, saúde, cultura, segurança, cidadania e igualdade. As intervenções visam ainda identificar boas práticas passíveis de serem aplicadas a outros territórios similares.
Os acordos de colaboração do programa, para a realização destas intervenções-piloto, nos quatro bairros, foram assinados pelo Governo a 11 de julho de 2019, sendo que as mesmas têm a duração de 24 meses, tendo sido definidas com a prévia audição das câmaras municipais onde se localizam os bairros.
É objetivo deste programa que seja preparado, em cada um dos quatro bairros, um plano de ação que inclua soluções inovadoras, nomeadamente no que respeita “às formas de atuação e de aplicação dos recursos por parte das diversas entidades envolvidas, com especial enfoque na otimização do potencial dos meios e recursos alocados para o alcance de resultados em termos de melhoria global das condições de vida dos moradores e de coesão e integração socioterritorial do bairro”.
O Grupo de Música Contemporânea de Lisboa atua este sábado, dia 30, no Cineteatro Municipal de Elvas, um espetáculo que encerra “O mês da música”.
Este grupo dedica-se “à música contemporânea portuguesa, dedicada a compositores nacionais”, explica Luís Zagalo, diretor artístico da iniciativa “Mês da Música”, adiantando que numa segunda parte do espetáculo e, “pela primeira vez é apresentada em Elvas, uma obra do compositor italiano Luciano Berio, que em 1974 escreveu um conjunto de canções intituladas de Folk Songs, uma obra interessantíssima e muito curiosa”.
“Mês da Música”, que termina hoje, em Elvas, com o espetáculo do Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, marcado para as 18 horas, no cineteatro de Elvas.
O capotamento de um veículo ligeiro de passageiros, na A6, no sentido Varche – Vedor, ao quilómetro 144, antes da saída do nó desta última localidade do concelho de Elvas, resultou, ao início da tarde desta sexta-feira, 29 de outubro, em dois feridos graves.
Os feridos são pai e filho, de 55 e 32 anos, de nacionalidade estrangeira. Eram os únicos ocupantes da viatura. Foram ambos transportados para o hospital de Santa Luzia, para nova avaliação do seu estado de saúde, depois de observados no local.
No local, para além da ambulância do INEM do Hospital de Santa Luzia, encontram-se os Bombeiros de Elvas, com duas ambulâncias, uma do INEM, um veículo desencarceramento e o veículo de comando.
As causas do acidente são ainda desconhecidas. Para evitar o incêndio, os bombeiros terão colocado espuma retardante de fogo no motor da viatura.
O trânsito faz-se, por esta altura, naquela área da A6, numa única faixa de rodagem, pelo que se apela aos cuidados dos automobilistas.
Entretanto, já aterrou, num dos campos do Estádio Municipal de Elvas, um helicóptero do INEM de Loulé, para possível evacuação de um dos feridos.
O centro de vacinação, instalado no Centro de Negócios Transfronteiriço (CNT) de Elvas, é para manter até ao final do ano. No entanto, foram feitas algumas alterações, estando o centro a funcionar apenas “dois dias por semana”, como refere o presidente da câmara, Rondão Almeida.
“Graças a Deus, praticamente 90 por cento da população está vacinada e, sendo assim, reduzimos o tempo de atendimento. Temos mantito um diálogo constante com o Delegado de Saúde, a pessoa responsável por essa área, e após o final do ano avaliamos se o centro continua no CNT. No caso de não poder continuar, temos em alternativa os bombeiros. Mas tudo feito de acordo com as regras da Direção-Geral da Saúde”, garantiu.
De recordar que está a decorrer a terceira fase da vacinação contra a Covid-19 para idosos, em simultâneo com a vacinação da gripe no CNT de Elvas. Inicialmente, estava a ser administrado apenas o fármaco contra a Covid-19, uma vez que, há três semanas, não havia ainda vacina contra a gripe. A convocatória é feita por SMS e requer confirmação por parte dos utentes.
A vacinação contra a Covid-19, no Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas, teve início em fevereiro deste ano.
O Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes assinala, no dia 2 de Novembro, terça-feira, o Dia de Finados, com uma cerimónia no Talhão do Núcleo, no Cemitério de Elvas.
De acordo com o tenente-coronel Luís Franco (na foto), presidente do núcleo, a cerimónia está marcada para as 11 horas: “realizamos uma homenagem aos sócios já falecidos, este ano, já com a presença da habitual força militar, proveniente do Regimento de Cavalaria nº 3 de Estremoz”.
A cerimónia é aberta a todos os que queiram participar. No entanto, apela-se ao uso de máscara e cumprimento das distâncias de segurança.
A 11 de novembro, quinta-feira, às 11.30 horas, no Largo dos Combatentes em Elvas, vai ter lugar uma cerimónia militar que comemora os 103 anos do armistício da I Grande Guerra e os 98 anos do Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes.
Em mês de prevenção do Cancro da Mama, a Escola Básica 2,3 nº2 de Elvas, na Boa-Fé, associou-se àquele que é o movimento “Outubro Rosa”.
Desde o início do mês, que estão a ser vendidas, na escola, t-shirts alusivas à causa, com as verbas angariadas a reverterem na totalidade para a Liga Portuguesa Contra o Cancro. Mas foi-se mais longe.
Para fazer chegar a mensagem da importância da prevenção aos alunos, explica a professora responsável pelas iniciativas, Ana Canito, nesta última semana de outubro têm-se realizado diversas sessões, junto de cada turma, com atividades adequadas a cada ciclo de ensino. “Temos estado a usar várias formas para fazer chegar a mensagem aos meninos, não só hoje, em que temos um dia especial, com alguns miminhos, para atrair as crianças e os jovens a virem buscar os folhetos, uns lacinhos e a virem, junto de nós, tirar mais dúvidas”, começa por explicar.
Para além das crianças, com esta iniciativa, pretende-se que a mensagem, para a prevenção da doença, chegue às suas casas e aos seus familiares mais diretos. Ana Canito garante que muitos dos alunos já sabem mais que aquilo que a própria pensava, antes destas sessões, sobre o assunto. “Acredito que, no final de cada sessão, foram muito mais esclarecidos, mas a maior informação era realmente eles perceberem que, cada mulher, o realce de protegerem até as mães”.
Cada criança levou para casa um desenho feito nestas sessões. “Ao entregar o desenho à mãe, iria dizer: ‘mãe, é para ti. Lembrei-me de ti. Tens feito os exames?’”, adianta a professora, que explica também que, através de vários jogos, e a brincar, falou-se de coisas sérias. Para casa, os alunos levaram ainda “a informação de que quanto mais cedo a doença for detetada, melhor”.
Independentemente da idade, a professora não tem dúvidas que os alunos, que já tiveram ou têm casos de cancro na família, estão mais despertos e informados sobre a doença. Ana Canito revela ainda que o trabalho com os alunos, sobre o tema, não se encerra com as atividades desenvolvidas, nesta semana, uma vez que os professores responsáveis pela disciplina de Cidadania continuam a explorar a temática, nas aulas.
Estivemos ainda à conversa com alguns alunos sobre o assunto. Lara Pires, por exemplo, que tem tido, na família, alguns casos de cancro, revela saber que o cancro da mama é mais comum na mulher que no homem, daí se dar o nome de “Outubro Rosa” a este mês. Já Iara Caracol lembra que, com estas iniciativas, aprendeu, sobretudo, que a mulher deve ter especial atenção na prevenção da doença. Tomás Cristiano, por sua vez, garante que o apoio da família e amigos é fundamental para quem passa pela doença, enquanto Joaquim Pegacho assegura que é necessário ir, regularmente ao médico, para evitar males maiores.
Para a atividade de hoje, com a distribuição de laços, panfletos e oferta de um marshmallow cor-de-rosa a cada aluno, a escola contou com a ajuda da Associação de Pais, bem como da empresa Argo Baum.
Ainda no âmbito deste “Outubro Rosa”, no sábado, 30 de outubro, Dia Nacional de Luta Contra o Cancro, a partir das 9.30 horas, com início na parada do Castelo de Elvas, decorre uma caminhada.
O “Contrato de Concessão da Exploração e Gestão dos Sistemas de Distribuição de Água para Consumo Público e de Recolha de Efluentes do Concelho de Elvas”, celebrado entre o Município de Elvas e a Aquaelvas, vai ser alvo de uma auditoria. A proposta para realização desta auditoria foi assinada pelos seis eleitos presentes na reunião de câmara realizada esta quarta-feira, dia 27, no salão nobre dos paços do concelho.
No final da reunião, Rondão Almeida, presidente da Câmara Municipal de Elvas, referiu que “a autarquia vai lançar concurso para a empresa responsável por esta auditoria, que vai incidir desde o momento em que as águas foram concessionadas até ao dia de hoje, com todas as alterações que foram feitas. Vai ser exigido à empresa externa que faça a auditoria em quatro ou cinco meses para que possamos ter armas que nos possam levar à rescisão do próprio acordo”.
Por outro lado, o autarca garantiu que vai reunir com os representantes da empresa para perceber a questão “dos funcionários que passaram para a Aquaelvas, há 12 anos, e atualmente já regressaram praticamente todos à autarquia”.
Paula Calado, vereadora eleita pela coligação PSD/CDS-PP na câmara de Elvas, considerou que “esta auditoria é a única forma de conseguir argumentos, caso eles existam, para terminar com o contrato. Eu quando prometo fazer alguma coisa faço de tudo para que isso aconteça. Tive sorte de encontrar recetividade do atual presidente para apurarmos o que se passa com a empresa e de irmos até às ultimas consequências”.
A vereadora afirmou que “quem achar que as coisas se fazem de outra maneira, é porque não tem experiência nenhuma ou então está de má-fé”.
A Câmara Municipal de Elvas vai abrir concurso para empresas externas à região e que possam realizar este serviço de auditoria.
A Rádio ELVAS tentou ainda obter uma reação a esta reunião de câmara por parte dos dois eleitos do Partido Socialista presentes (Vitória Branco e Tiago Afonso), mas os mesmos não se mostraram disponíveis para prestar declarações.
O concurso para 46 postos de trabalho, aberto em maio deste ano pela Câmara Municipal de Elvas, foi anulado.
A decisão foi aprovada em reunião de câmara, que decorreu na tarde desta quarta-feira, dia 27 de outubro, em sessão aberta ao público, com quatro votos a favor, dos eleitos do Movimento Cívico e da vereadora do PSD, e duas abstenções, dos dois vereadores presentes do Partido Socialista.
Por indicação do presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida, apenas duas áreas se mantêm a concurso: as contratações de nadadores salvadores e de assistentes operacionais para as escolas.
O excesso de peso entre as crianças é um grave fator de risco para o desenvolvimento de diversas doenças como a hipertensão arterial ou a diabetes tipo 2.Além disso, as crianças obesas são, por vezes, vítimas de bullying e são mais suscetiveis a problemas do foro psicológico em adultas.
De acordo com os dados de 2019, os últimos conhecidos, “uma em cada três crianças em Portugal sofre de obesidade ou pré-obesidade. Houve um decréscimo, do índice de obesidade infantil, nos últimos dez anos de quase nove por cento”, segundo Mário Silva, da Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil.
O responsável refere que os dados de 2020 deixam as diversas entidades bastante “apreensivas, devido ao período de grande sedentarismo provocado pela pandemia”. De acordo com a APCOI, estima-se que “durante o primeiro confinamento tenha ocorrido um aumento de cerca de 10 por cento no peso das crianças”.
A Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil vê com bons olhos a lei que proíbe a venda de determinados alimentos nos bares das escolas. Miguel Silva considera que “se as escolas promovem a educação, inclusive ao nível da alimentação, não poderiam vender este tipo de alimentos”.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, são consideradas com excesso de peso, as crianças cujo IMC está entre os percentis 85 e 97, e acima destes valores é considerada obesidade. O sedentarismo e a alimentação inadequada são fatores de risco para o desenvolvimento de obesidade, contudo ambos são possíveis de controlar.
O dispositivo terrestre de combate a incêndios rurais, nas corporações de bombeiros, vai, por decisão do Governo, manter-se ativo até ao final deste mês de outubro devido às previsões meteorológicas favoráveis a este tipo de ocorrências.
Tiago Bugio (na foto), comandante dos Bombeiros Voluntários de Elvas, vê com bons olhos este prolongamento, uma vez que “é uma mais valia operacional, uma vez que, apesar de já termos alguns dias com alguma pluviosidade, uma vez que já choveu, os combustíveis finos ainda estão com uma percentagem de humidade muito baixa o que propicia a ocorrência de incêndios rurais”.
De acordo com Tiago Bugio, comparativamente com o ano passado, o concelho de Elvas registou este ano “mais três incêndios rurais. Não é um valor significativo mas representa também um aumento da área ardida. A contribuir para essa situação, o incêndio da conhecida Mata de Vila Boim e um incêndio que deflagrou em Santa Eulália”.
O concelho de Elvas conta, até dia 31, com uma equipa de combate a incêndios, constituída por cinco elementos, e uma equipa de abastecimento, com dois elementos.
Cerca de 15 seniores de Campo Maior estiveram, na tarde desta terça-feira, de visita ao Forte da Graça, em Elvas, depois de terem passado a manhã a visitar outros monumentos de Badajoz, como a Alcazaba e a Praça Alta.
Trata-se de uma iniciativa que marca o arranque, depois de praticamente dois anos sem qualquer atividade, dos já famosos Clubes dos Maiores, promovidos pela Câmara de Campo Maior, no centro comunitário da vila.
Mariana Favita, uma das seniores que não quis ficar de fora desta pequena excursão, confessa que as saudades destas iniciativas já apertavam, sendo que, estes dois anos de paragem representam, para si, menos anos de vida. “Nós sentimos muita falta, porque nós íamos para o centro comunitário e fazíamos de tudo: bolos, licores, flores. Tivemos muito tempo paradas e isso foi muito mau para nós”, diz Mariana, garantindo que, agora, está “cheia de força” neste regresso. Confessa que não conhecia, nem o Forte da Graça, nem a Alcazaba, mas que “adorou” visitar estes monumentos históricos.
Também o entusiasmo de Mariana Palmeiro, com esta visita, era notório, garantindo que é com muita alegria e satisfação que vê este tipo de iniciativas serem retomadas. “Estamos alegre, muito divertidas”, começa por dizer, alegando que já sentia muitas saudades da “camaradagem” que se vive entre todos os seniores que frequentam os Clubes dos Maiores.
Já Adília Nanita garante que, no centro comunitário de Campo Maior, acaba por ter sempre “muita companhia”, pelo que já ansiava, há muito, pelas tréguas da pandemia para voltar às atividades e, neste caso, às excursões. Adianta que não conhecia o Forte da Graça, mas que o considera um momento muito bonito.
Mas não só as seniores tinham saudades destas iniciativas. Cristina Pepê, uma das responsáveis pelo centro comunitário de Campo Maior e pelas atividades ali desenvolvidas, revela que é uma satisfação poder voltar a estar junto destas pessoas, já de alguma idade. “Eram quase dois anos que levávamos assim, sem as nossas seniores, e tem sido um dia muito bem passado”, comenta. Céu Militão, outras das responsáveis pelas atividades dos Clubes dos Maiores, garante que estão reunidas as condições para um arranque, em grande, das atividades, assegurando que também já tinha muitas saudades destes momentos.
Até sexta-feira, mais grupos de seniores irão passar pelo Forte da Graça, bem como por Badajoz, sendo que, para terminar, os utentes dos Clubes dos Maiores, na sexta-feira, terão oportunidade de conhecer o novo Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada de Campo Maior.
Estas visitas, que procuram dar a conhecer a Eurobec, estão inseridas no programa das comemorações do dia do idoso que se assinala este mês, promovido pelo Município de Campo Maior.
A Câmara Municipal de Elvas foi recentemente distinguida com o prémio Autárquico “Aristides de Sousa Mendes e outros salvadores portugueses – Holocausto, valores universais, humanismo e justiça”, com a candidatura da Casa da História Judaica.
“O prémio, acima de tudo, dá visibilidade ao monumento e acaba por atestar a sua qualidade, de outra forma não poderia ter ganho”, começa por dizer a vereadora na Câmara de Elvas, Paula Calado, lembrando que a temática do monumento “toca num nicho de turismo muito importante”, não sendo exclusivo de Elvas, uma vez que a presença judaica a nível do Alto Alentejo “é muito forte”.
Agora, a cidade “passa a fazer parte dessa rede, onde se encontra Castelo de Vide, por exemplo, e não só, onde a temática já atrai milhares de visitantes por ano”, acrescenta a vereadora com os pelouros da Cultura e Turismo. “Queremos que também venham a Elvas, ver a nossa Casa da História Judaica”, acrescenta.
Este prémio é uma organização da Direção-Geral das Autarquias Locais. O diploma vai ser entregue ao Município de Elvas em data ainda a definir.
A Casa da História Judaica, em Elvas, fica situada na Rua dos Açougues, num edifício que chegou a ser utilizado como matadouro municipal.
No passado dia 19 de outubro, foi descerrada uma placa evocativa de homenagem a Aristides de Sousa Mendes (não foi trasladado do corpo, que continuará sepultado no concelho de Carregal do Sal, terra natal do antigo diplomata) na sala dois do Panteão, que acolhe os túmulos de Aquilino Ribeiro, do general Humberto Delgado, de Sofia de Mello Breyner Andresen e Eusébio da Silva Ferreira, sendo uma coincidência feliz para Elvas a atribuição deste prémio nesta altura em que se volta a evocar este distinto diplomata português.
Albérico José Frade Rijo teve durante muitos anos um salão de cabeleireiro na Rua da Cadeia, em Elvas.
Curiosamente, tinha cumprido o seu último aniversário no passado dia 19. Albérico Rijo fez parte de várias associações da cidade, foi autarca na Junta de Freguesia de Assunção e era um dos primeiros militantes do PPD/PSD, nesta altura o mais antigo de Elvas.
O velório realiza-se na Igreja de São Domingos e a Rádio ELVAS apresenta os mais sinceros pêsames à família enlutada.
A Câmara Municipal de Elvas tem uma reunião ordinária do seu executivo, esta quarta-feira, dia 27, às 16 horas, aberta ao público, no salão nobre dos Paços do Concelho.
Da ordem de trabalhos constam, entre outros, a anulação de procedimentos concursais, uma auditoria ao cumprimento do “Contrato de Concessão da Exploração e Gestão dos Sistemas de Distribuição de Água para Consumo Público e de Recolha de Efluentes do Concelho de Elvas”, a atribuição de hortas comunitárias, um acordo de cooperação para rede de coworking, a empreitada de requalificação do Jardim Municipal em Elvas, assim como de ampliação do complexo social da Boa-Fé.
Será ainda debatida a designação dos representantes da Câmara nos Conselhos Gerais dos Agrupamentos de Escolas do concelho, da Assembleia–Geral da VALNOR, do Conselho Geral da Fundação Alentejo, da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Elvas e da Assembleia Geral da Turismo Alentejo – E.R.T
Conheça a ordem de trabalhos na íntegra: 1– Período Antes da Ordem do Dia 2– Aprovação da Ata de 13/10/2021 3– Expediente Geral: 3.1–Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos:
– Análises de águas
– Despachos n.º 58/2021, n.º 59/2021, n.º 60/2021, n.º 62/2021, n.º 63/2021, n.º 64/2021, n.º 65/2021, n.º 70/2021, e n.º 69/2021
– Atribuição de Hortas Comunitárias
– Concurso de cedência para aluguer, da Loja sita na Rua Alferes Cristóvão Pinto
Atos praticados no âmbito da subdelegação de competências.
– Direito de preferência do prédio sito na Rua do Mestre Escola, n.º 12 – 2.º Esq.º., fração “C”, em Elvas
– Direito de preferência do prédio sito na Estrada da Calçadinha, 1560, Chafariz D’ El-Rei, em São Brás e São Lourenço
– Direito de preferência do prédio sito na Estrada das Fontainhas, n.º 6, em Elvas
Processos despachados de acordo com a delegação de competências
– Processo de obras n.º 82/18, n.º 114/18, n.º 30/21, n.º 31/21, n.º 66/21, n.º 76/21, n.º 82/21, n.º 88/21, n.º 92/21, n.º 94/21, n.º 102/21, n.º 105/21, n.º 106/21
3.2– Departamento Financeiro e Desenvolvimento:
– Resumo diário de Tesouraria do dia 26 de outubro de 2021
– Alteração orçamental
– Rede Coworking/Teletrabalho – Acordo de Cooperação
– Centro de Valorização e Transferência e Tecnologia – Reprogramação
– Seguro de Acidentes Pessoais dos Órgãos Autárquicos
– Proposta de decisão sobre a manifestação de interesse relativa à “Área de Acolhimento Empresarial e Logística de Elvas” – Audiência Prévia
3.3- Departamento de Obras e Serviços Urbanos:
– Empreitada de beneficiação da estrada municipal EM 1116, receção provisória
– Empreitada de requalificação do Jardim Municipal em Elvas, receção provisória
– Empreitada de ampliação do complexo social da Boa-Fé, trabalhos complementares
4-Assuntos propostos pelo presidente, vice-presidente e vereadores:
4.1.- Regimento da Câmara Municipal de Elvas;
4.2.– Procedimentos Concursais – anulação;
4.3.– Comissão de acompanhamento e monitorização da transferência de competências na área da Educação;
4.4.- Auditoria ao cumprimento do “Contrato de Concessão da Exploração e Gestão dos Sistemas de Distribuição de Água para Consumo Público e de Recolha de Efluentes do Concelho de Elvas” celebrado entre o Município de Elvas e a Aquaelvas – Águas de Elvas, S.A;
4.5.- Designação dos Representantes da Câmara no Conselho Geral do Agrupamento de Escolas n.º 1 de Elvas (Boa-Fé);
4.6.- Designação dos Representantes da Câmara no Conselho Geral do Agrupamento de Escolas n.º 2 de Elvas (Santa Luzia);
4.7.- Designação dos Representantes da Câmara no Conselho Geral do Agrupamento de Escolas n.º 3;
4.8.- Representante da Câmara na Assembleia – Geral da VALNOR;
4.9.- Representante da Câmara, no Conselho Geral da Fundação Alentejo;
4.10.- Representante da Câmara na Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Elvas;
4.11.- Representante da Câmara na Assembleia Geral da “Turismo Alentejo – E.R.T.”;
4.12.- Representante da Câmara no Conselho Cinegético e de Conservação da Fauna Municipal;
4.13.- Representante da Câmara na Agroraiana;
4.14.- Representante da Câmara na Associação para o Desenvolvimento do “ Portalegre Distrito Digital ”;
4.15.- Representante da Câmara na ADER-AL – Agência de Desenvolvimento em Espaço Rural do Norte Alentejo;
4.16.- Designação do Representante da Câmara na Associação de Beneficiários do Caia;
4.17.- Designação do Representante da Câmara no ICOMOS – Conselho Internacional de Monumentos e Sítios;
4.18.- Representação do Município na Organização Cidades Património Mundial;
4.19.- Representante da Câmara na Associação Rede Judiarias de Portugal – Rotas de Sefarad;
4.20.- Representante da Câmara na Rede Cultural Sete Sois Sete Luas;
4.21.-Representante da Câmara na Associação “European Walled Towns”;
4.22.- Representante da Câmara no Conselho Local de Ação Social de Elvas (CLASE);
4.23.– Designação de Representante na Rede de Património Mundial de Portugal;
4.24.- Representação do Município na Associação Portuguesa de Municípios com Centro Histórico;
4.25.- Representante da Câmara nas Águas do Vale do Tejo;
4.26.- Cedência da Sala Polivalente da Biblioteca Municipal Dr.ª Elsa Grilo para apresentação do livro “História do Ciganinho Chico”, do autor Bruno Gonçalves;
4.27.- TransAlentejo Walking Festival;
4.28.- Habitação Municipal – revisão do valor da renda;
4.29.- Atribuição de Habitação Municipal em regime de Arrendamento Apoiado/Abertura de concurso;
4.30.- Plano Individual de Transição;
4.31.- Programa Eco – Escolas;
4.32.- Pedido de cedência de espaço para reunião com 30 pessoas;
4.33.- Campeonato de Portugal – Cedência de Autocarro;
4.34.- Despacho – Horário de Trabalho dos Serviços Municipais;
4.35.- Concurso para Iluminação de Natal.
O Dia da Biblioteca Escolar é celebrado, anualmente na quarta segunda-feira do mês de outubro, pelo que se assinala hoje, dia 25, sendo também este o mês internacional das bibliotecas escolar.
Este tipo de biblioteca tem vindo, ao longo do tempo a ganhar um maior destaque e importância na comunidade escolar e não só, uma vez que envolve diversas parcerias com instituições, sendo um polo de dinamização a vários níveis, revela Teresa Guerreiro, professora bibliotecária em Elvas. “Hoje em dia a Biblioteca escolar é muito diferente daquilo que nós, enquanto alunos, quando andámos na escola, conhecemos, é agora um espaço onde tudo acontece dentro da escola, é inclusivamente o coração da escola, é um polo de dinamização de leitura, cultura e atuação cívica dos alunos, porque congrega e estabelece pontes na realização de projetos que acontecem na escola, entre as várias disciplinas”.
As bibliotecas do concelho de Elvas trabalham juntas e em parcerias estreitas, “há toda uma rede entre as bibliotecas escolares a nível nacional, no sentido de partilha de recursos para melhorar a vida das comunidades que nós servimos”, revela ainda a professora Teresa Guerreiro.
“Contos de fadas e contos tradicionais de todo o mundo” é o tema da celebração do mês das bibliotecas escolares, este ano. Em Elvas, foi já lançada uma plataforma online denominada de “contar-te o mundo na Raia”, num desafio lançado a toda a comunidade para que possam fazer chegar através de áudio ou vídeo, pelos emails da escolares do concelho, histórias tradicionais ou contos, mesmo antigos, sendo objetivo que os mais novos ponham os mais velhos a contar histórias”.
Paralelamente a esta atividade, segundo explica Teresa Guerreiro, cada biblioteca escolar tem as suas próprias atividades, destinadas à celebração deste mês, passando pelo “acolhimentos às turmas, oferta de marcadores de livros, arranque de projetos que dinamizam, ao longo do ano, e haverá uma exposição itinerante de contos tradicionais do mundo, que vai circular por todas as bibliotecas escolares do concelho de Elvas”.
Dia da Biblioteca escolar que se celebra hoje, uma data que foi comemorada pela primeira vez em 1999.
Nos últimos dias, o executivo da Câmara Municipal de Elvas, liderado por Rondão Almeida (na foto), levou a efeito um conjunto de reuniões com os principais agentes do concelho, entre associações e instituições.
O presidente da Câmara Municipal de Elvas refere que a primeira reunião foi com os funcionários da autarquia: “comecei por fazer um balanço daquilo que se passa na Abegoaria Municipal e correu muito bem. Já temos duas pessoas na rua a fotografar tudo aquilo que se encontra mal, para que possamos resolver. Por outro lado, tive a preocupação de ir reunindo por todos os setores da Câmara Municipal e achei que, sem dúvida nenhuma, há qualidade de trabalho mas também há algumas coisas que têm que ser mudadas”.
Por outro lado, foram ouvidos os agentes associativos, dada a importância que representam para o concelho. O autarca esteve também reunido com as diretoras dos agrupamentos escolares, porque se apercebeu que “algo não está a correr bem”. “As nossas crianças estão a rejeitar, por um lado a qualidade, e por outro a quantidade do que está a ser servido”, explica.
Rondão Almeida aborda ainda a questão da transferência de competências do Governo para os municípios, referindo que rejeita totalmente as obrigações das outras entidades. O presidente assegura que “o Estado terá de cumprir integralmente com as suas obrigações”.
Amanhã, terça-feira, o presidente da Câmara vai novamente receber os munícipes para atendimento presencial. Rondão Almeida refere que “as questões do emprego e habitação são as que mais preocuparam os elvenses na primeira sessão de atendimento”, onde recebeu cerca de 30 pessoas. “No entanto, eu não posso estar a atender uma pessoa que me pede para vir para um programa social, quando eu vejo que essa pessoa pode trabalhar na área da construção civil, da agricultura ou da restauração, onde há falta de trabalhadores”. “A Câmara só pode dar trabalho quando o Centro de Emprego não tem resposta”, diz ainda.
O atendimento presencial, na Câmara Municipal de Elvas, por parte do presidente da câmara, decorre às terças-feiras, entre as 10 e as 19 horas.
A colisão entre um veículo ligeiro de passageiros e um motociclo provocou, ao início da tarde deste domingo, dia 24, um ferido leve, o condutor do motociclo com 55 anos, disse à Rádio ELVAS fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Portalegre.
O acidente ocorreu na Avenida de Badajoz, junto ao Destacamento Territorial de Elvas da GNR, por volta das 14.59 horas.
No local estão os Bombeiros Voluntários de Elvas, com três viaturas, e a Polícia de Segurança Pública de Elvas.
“O Elvas” empatou 2-2 frente ao Ideal, em jogo da quarta jornada da Série E do Campeonato de Portugal, disputado nos Açores.
No final da partida, Luís Dias, capitão da equipa elvense e autor dos dois golos dos azuis e ouro, lamenta que a equipa tenha sofrido o segundo golo mas considera quer acaba por ser “um resultado justo”.
Pedro Canário, técnico da equipa elvense, refere que o empate “sabe bem mas sabe a pouco. Tivemos uma primeira parte com algumas oportunidades, mas não foi como queríamos. Este é um adversário muito forte e atlético e fizeram o primeiro golo fruto de uma distração nossa. Na segunda parte, chegámos naturalmente à vantagem, sendo que o empate surgiu numa altura em que tudo apontava para o 3-1 e não para o 2-2. Mas o futebol é isto. Gostava salvaguardar a prestação dos nosso jogadores, o apoio que temos tido da nossa claque e também da Rádio ELVAS”.
Luís Dias marcou os dois golos da equipa elvense, aos 51 e 64 minutos de jogo, o segundo golo através de grande penalidade. Para a equipa da casa, marcou Fatadjó, aos 42 e 72 minutos. O Elvas soma assim cinco pontos no Campeonato de Portugal, na Série E, e volta a entrar em campo, em casa, no feriado de 1 de Novembro (segunda-feira), com a receção ao Belenenses.
Resultados da jornada 4: Ideal, 2 – “O Elvas”, 2; Belenenses, 2 – Loures, 0; Sacavenense, 0 – Lagoa, 1; Coruchense, 1 – Sintrense, 1; e Rabo de Peixe, 2 – Pêro Pinheiro, 3. Classificação: 1º Pêro Pinheiro 10 pontos; 2º Lagoa 8; 3ºs Belenenses e Loures 6; 5ºs Coruchense e “O Elvas 5; 7ºs Sintrense, Ideal e Sacavenense4; e 10º Rabo de Peixe um ponto.
A partir da próxima semana, estão de regresso, à igreja de Santa Luzia, em Elvas, as sessões de catequese para adultos.
De acordo com o padre Ricardo Lameira, estas sessões serão conduzidas pelo diácono Frederico Zagalo, às terças-feiras, durante um ano, a partir das 21.15 horas, sendo destinadas a adultos que não sejam crismados ou nem sequer tenham a primeira comunhão.
“Há pessoas que não são crismadas, não têm a primeira comunhão, que se inquietam na sua fé e, por isso, estamos a abrir a possibilidade de fazerem uma caminhada de conhecimento da fé, de proximidade à oração e receção dos Sacramentos”, revela o pároco.
Ricardo Lameiro apela para que os interessados aproveitem a oportunidade, assegurando que só se permite ser padrinho de batismo, sem crisma, quando não são dadas estas hipóteses. “Só aceito isso, quando se não dá possibilidade de se preparem para o crisma, que não é o que está a acontecer”, remata.
A campanha de recolha de produtos de higiene para os idosos da região, desenvolvida pelo projeto Tempo Para Dar, da Associação Coração Delta, tem tido boa aceitação por parte dos clientes que se deslocam às lojas Intermarché de Elvas e Campo Maior.
Matilde Cambóias faz parte do Agrupamento de Escuteiros nº158 de Elvas e está a participar na recolha dos produtos. A jovem garante que “algumas pessoas têm contribuído e nós estamos a fazer os possíveis para que corra bem. Estamos a recolher produtos de higiene para os idosos mais carenciados da nossa região e, nestes casos, um pequeno gesto faz toda a diferença”.
Carlos Quelhas, gerente da loja Intermarché de Elvas, refere que, “sempre que necessário, a superfície comercial associa-se a estas campanhas. Esta campanha faz todo o sentido e aproveito para agradecer à Delta e também ao grupo de escuteiros que tem sido incansável”.
A campanha da Associação Coração Delta decorre hoje e amanhã, nas lojas Intermarché dos distritos de Évora e Portalegre.
A Florista de São Domingos comemora este sábado, dia 23 de outubro, 20 anos.
Mafalda Bajanca (na foto), proprietária do espaço localizado no Largo de São Domingos, em Elvas, refere que “tem sido muito bom, com altos e baixos, como em todos os negócios, mas sinto-me muito feliz por ter chegado até aqui e, nesse sentido, agradeço a todos os que por aqui passam”.
A florista dedica-se a vários serviços: “a pandemia tem condicionado um pouco o trabalho mas, ultimamente, tenho feito muitos casamentos. Há os funerais, infelizmente, em que as pessoas contam com o meu trabalho e a minha colaboração. Temos os aniversários e diversas festas. Depois temos a facilidade de fazer entregas, onde já vivemos momentos muito engraçados”.
Mafalda garante que gosta de “ter sempre novidades, apresentar coisas bonitas e deixar sempre algum sentimento naquilo que faço. Felizmente sinto-me muito realizada naquilo que faço. Todos os dias recebemos flores frescas mas temos também flores artificiais e secas. Temos uma grande panóplia de artigos e serviços”
A florista funciona, no Largo de São Domingos, das 9.30 horas às 13 horas e das 14.30 às 19 horas, sendo que o funcionamento adequa-se ao trabalho existente. O contacto para encomendas é o 964005052.
A Câmara Municipal de Elvas vai realizar uma reunião com a população da freguesia de São Vicente e Ventosa, este sábado, dia 23, pelas 14 horas, no Pavilhão Multiusos.
Neste dia, pelas 18 horas, reúne com a população de Santa Eulália, na Praça do Repuxo.
A reunião é aberta a toda a população, e tem como objetivo ouvir os residentes sobre questões ou projetos que possam ter para a sua freguesia.
A auscultação da população é importante para o executivo planear o investimento para o próximo ano, tentando dar resposta a algumas situações existentes nestas freguesias do concelho.
A equipa de “O Elvas” voa, na manhã deste sábado, de Lisboa para Ponta Delgada, num fim-de-semana em que joga no domingo ao meio dia (hora do continente) com o Sporting Ideal, na quarta jornada da Série E do Campeonato de Portugal.
A equipa saiu do Estádio Municipal às duas da madrugada e três horas depois já estava no Aeroporto Humberto Delgado, donde descolou às 7 horas, para um voo de duas horas e meia.
O treinador Pedro Canário convocou 17 jogadores: David, Pedro Vítor, Kiko Miranda, Leonardo, Canoa, Emerson, Alex, Oleg, João Ferreira, Diogo Pereira, Carapinha, Luís Dias, Luís Pereira, João Borges, João Carlos Lopes, Charlisson e Matheus.
O dirigente José Carlos Gonçalves chefia a comitiva, que integra ainda os treinadores José Maia e Ricardo Carvalho, o enfermeiro Carlos Mendes e o técnico de equipamentos José Bonifácio.
A Associação Gota d’ Arte assinalou, ao final desta tarde de sexta-feira, dia 22 de outubro, 10 anos de existência, contando com a presença de convidados, encarregados de educação, amigos e de todos aqueles que, desta associação elvense, usufruem diariamente.
Para o presidente da direção da Associação Gota D’Arte, Luís Rosário, “são dez anos de muita história e de muitas pessoas que passaram pela associação e tornaram possível o assinalar esta data e tudo o que foi feito, e é por isso importante valorizar o trabalho que desempenharam na associação; tal como os pais e crianças que têm tornado possível e confiado nas atividades da associação”.
Luís Rosário recorda as diversas atividades que têm vindo a desenvolver ao longo dos últimos anos, sendo que algumas estão agora a ser retomadas. “Temos vindo a desenvolver, nos últimos anos, algumas iniciativas nomeadamente a participação no Carnaval Internacional de Elvas, também na Semana da Juventude, a nível do que são as nossas atividades, estamos agora a retomar; mas a participação em iniciativas esperemos retomar em 2022 e nós cá estamos para trabalhar, ao lado da Câmara Municipal, para o que nos solicita”.
Quanto ao Weekend Art, criado pela Gota D’Arte em 2018, Luís Rosário explica que “temos o objetivo de o retomar porque achamos que tem tudo para ser um evento de referência na nossa cidade, e temos a convicção torná-lo outra vez possível, e trazê-lo de volta em 2022, ao Jardim das Laranjeiras.
Rondão Almeida, presidente da Câmara de Elvas lembra esta foi uma associação que ajudou a criar, e realça a sua importância, não só na ocupação dos tempos livres das crianças e jovens, mas também com a vertente social. “Esta associação foi uma daquelas que eu ajudei a criar, partindo do princípio que foi a Câmara de Elvas que, há 10 anos, acabou por agarrar neste edifício e fez todas as obras de recuperação e aqui instalou uma excelente associação, pelo que tenho uma palavra de agradecimento aos fundadores, dirigentes que por aqui passaram e atual direção, pela dinâmica que criaram, porque dão resposta ao nível das crianças e jovens e também na vertente social, sendo uma associação que fazia falta a Elvas”.
O presidente enaltece o facto de serem já cinco os funcionários da Gota D’Arte, o que, a seu ver, “quer dizer que a Câmara Municipal de Elvas tem um papel muito importante, porque compete ao movimento associativo dinamizar o concelho, ir matando as lacunas que começam a existir na ocupação do filho, apoiar o pai e o próprio avô, e esta associação tem-se inserido muitíssimo bem naquilo que são as necessidades que têm vindo a surgir na coletividade, pelo que a Câmara tem obrigação de criar estruturas, e dar o apoio logístico e financeiro para que possam caminhar”.
Associação Gota D’Arte que assinalou esta tarde o seu décimo aniversário, e conta atualmente, com cerca de 90 crianças e jovens.
Carolina Quarenta, aluna de 12º ano, foi eleita presidente da Associação de Estudantes da Escola Secundária D. Sancho II, esta quarta-feira, 20 de outubro, com 272 votos.
A recém-eleita presidente da Associação de Estudantes afirma que foram 22, os votos de diferença, em relação à lista adversária, e que deram assim a vitória à sua lista. Da direção da Associação fazem parte 17 elementos, e segundo a presidente “pretendemos representar todo o agrupamento de escolas”. Carolina admite ainda que, para trabalhar consigo e a sua equipa, “convidámos o cabeça de lista adversário para trabalhar connosco, caso quisesse, porque desempenhou um papel bastante convincente, na lista adversária”.
Carolina Quarenta identifica ainda como principal problema, na escola, a integração dos alunos. “Há falta de integração entre alguns alunos, bullying, problemas com alunos mais tímidos, entre outros, mas ainda estamos no início e ainda não houve tempo para averiguar estes problemas, mas acredito que há muitos problemas destes, por exemplo, há muitos alunos que ingressaram agora na escola e talvez não se sintam tão à vontade, e para as pessoas que se sentem sozinhas e sem amparo estamos cá”, acrescenta Carolina.
De forma a comemorar esta eleição, a Associação de Estudantes organiza hoje, sexta-feira, 22 de outubro, a partir das 22 horas, uma festa no UNosso Bar, junto ao Coliseu da cidade.
O livro “Campo Maior No Centro de Um Conflito Internacional nas Primeiras Décadas do Século XIX”, do campomaiorense Rui Rosado Vieira, foi apresentado ontem à tarde. A cerimónia decorreu no Quartel do Carmo, em Lisboa, tendo a apresentação ficado a cargo do comandante geral da Guarda Nacional Republicana (GNR), o também campomaiorense Rui Clero.
A obra, baseada em documentação até aqui inédita, destaca o papel preponderante de Campo Maior e dos campomaiorenses nos intensos conflitos militares e sociais que assolaram a Europa e o continente americano, desde a Guerra das Laranjas até à Guerra Civil de 1832-1834, passando pelas Invasões Napoleónicas e os tumultos sociais e políticos provocados na praça de Campo Maior.
O presidente do município de Campo Maior, Luís Rosinha, e a vereadora São Silveirinha marcaram presença, bem como o coronel Andrade, que destacou as ligações entre a GNR e Campo Maior, e Fernando Mão de Ferro, editor e fundador das Edições Colibri.
O encerramento da sessão ficou a cargo de um grupo de campomaiorenses que brindaram os presentes com as tradicionais saias de Campo Maior.
A Câmara Municipal de Elvas foi distinguida com o prémio Autárquico «Aristides de Sousa Mendes e outros salvadores portugueses – Holocausto, valores universais, humanismo e justiça», com a candidatura da Casa da História Judaica.
A Casa da História Judaica, em Elvas, fica situada na Rua dos Açougues, num edifício que chegou a ser utilizado como matadouro municipal (ou “açougue”, designação que teve em tempos antigos).
Este prémio é uma organização da Direção-Geral das Autarquias Locais e o diploma vai ser entregue ao Município de Elvas em data ainda desconhecida.
“Livres e Iguais” é o nome do projeto pedagógico de promoção do Interculturalismo, desenvolvido pela empresa Betweien em parceria com o músico Carlão, que foi hoje apresentado em Campo Maior.
Este projeto é direcionado para a comunidade escolar do 3.º ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário uma vez que são as faixas etárias onde a intervenção deve ser feita para tentar “construir um futuro mais social e de maior entreajuda entre as diferentes raças e etnias”, de acordo com o músico Carlão. Recebi este convite com algum entusiasmo porque acho que devia fazer sempre mais do que aquilo que faço. Ao participar neste tipo de projetos sinto que a música e as palavras chegam às pessoas”, garantiu.
No livro são abordadas as questões do Racismo, da Discriminação Étnica e da Xenofobia. Carlão assume que “toda a gente acaba por ter preconceitos, em relação a diversas áreas. No entanto, é essencial tentar a mudança de atitude de cada um”.
Projeto “Livres e Iguais” aborda Racismo, Discriminação Étnica e Xenofobia. O músico Carlão ficou responsável pela elaboração de uma música para cada um deste tipo de preconceito. Este projeto foi apresentado hoje aos alunos de Campo Maior no âmbito das atividades que estão a ser desenvolvidas pela CPCJ de Campo Maior.
O executivo da Câmara Municipal de Elvas iniciou ontem, quarta-feira, dia 20, no Auditório São Mateus, um ciclo de reuniões com as associações e populações do concelho.
Rondão Almeida (na foto), presidente da Câmara Municipal de Elvas, refere que “é necessário governar na base do ouvir”. Nesse sentido, o executivo convidou “todos os agentes ligados ao mundo associativo para explicar as nossas orientações em termos políticos e também o que podemos vir fazer. Por outro lado, quisemos perceber com o que se pode contar por parte das associações, partindo sempre de um principio que elas são uma peça fundamental para a dinâmica do concelho”.
O autarca refere que “os princípios transmitidos foram aceites por parte de todos. Todos se mostraram disponíveis para, em conjunto, levar Elvas por diante”.
No decorrer da sessão, Rondão Almeida anunciou um corte nas despesas correntes do município de cerca de 30 por cento, uma vez que corre o risco de “não ter capital para o investimento”. Rondão Almeida deu o exemplo da frota de carros referindo que “todos os vereadores tinham carro; a partir de agora, todos devem deslocar-se para o trabalho nas suas viaturas e quando saírem, em representação, devem deslocar-se nos carros da câmara”.
As reuniões prosseguem no próximo fim-de-semana, em freguesias rurais do concelho: sábado à tarde em São Vicente (14 horas) e Santa Eulália (18 horas) e, na tarde de domingo, na Terrugem (15 horas).
Matay (na foto) tem espetáculo marcado, em Borba, no dia 12 de novembro, sexta-feira, no decorrer da Festa da Vinha e do Vinho.
O cantor vai apresentar o novo single, intitulado “Confia”, com letra e música de Agir. “Confia” é um hino à vida e prova uma vez mais que é impossível ficar indiferente à voz de Matay que, com uma técnica irrepreensível e uma interpretação de excelência, junta o calor das suas raízes africanas a outras influências como a Soul e o Gospel.
O aluno de 12 anos da escola de Monforte, atropelado na tarde desta quarta-feira, já se encontra em casa.
A criança foi atropelada por um veículo ligeiro no recinto interior da Escola e, segundo o CDOS de Portalegre, foi considerada um ferido grave, tendo sido transportada para o Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre, conforme noticiamos aqui
Uma criança de 12 anos foi atropelada esta tarde de quarta-feira, 20 de outubro, no recinto interior da Escola de Monforte, por um veículo ligeiro.
Segundo o CDOS de Portalegre, a criança foi considerada um ferido grave, tendo sido transportada para o Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre.
Ainda segundo a mesma fonte, o alerta para a ocorrência foi dado às 14 horas e, para o local, foram mobilizados os Bombeiros Voluntários de Arronches e a GNR, num total de seis operacionais apoiados por duas viaturas.
A administração da terceira dose da vacina contra a Covid-19 teve início ontem, terça-feira, dia 19, no Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas. No primeiro dia de vacinação, foram administradas 88 doses.
O processo de vacinação continuou esta quarta-feira, dia 20, com uma afluência ainda maior.
No que diz respeito à vacina da gripe, cujo processo de vacinação também deveria ter começado ontem, a Rádio ELVAS sabe que na terça-feira os profissionais de saúde ainda não tinham qualquer dose para administrar.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas tem como objetivo a aquisição de mais uma ambulância do INEM para a corporação, com o intuito de ter uma viatura de reserva quando a primeira é acionada.
Amadeu Martins (na foto), presidente da Direção dos Bombeiros Voluntários de Elvas, em entrevista na Rádio ELVAS, refere que “se a viatura sai para um serviço e, logo a seguir, temos uma outra ocorrência, temos de fazer sair outra. Isso está tudo contemplado no protocolo que temos com o INEM e, neste momento, as viaturas de reserva estão a ser asseguradas pelos bombeiros”.
Atualmente, o serviço de transporte de doentes assume-se como “o ganha-pão” da associação e Amadeu Martins explica que as viaturas de combate a incêndios acabam por “ser pagas pela associação. Se não fosse o transporte de doentes, não teríamos uma associação como temos, com 32 funcionários” e mais três a quatro dezenas de voluntários.
A 31ª edição da Fehispor, Feira de Espanha e Portugal, que vai decorrer na IFEBA, em Badajoz, entre 4 e 7 de novembro, foi apresentada esta quarta-feira, 20 outubro, em Lisboa, na Embaixada de Espanha em Portugal.
Esta feira assume especial importância para os dois países, uma vez que reúne empresários de Portugal e Espanha, criando possibilidades de negócio, em setores estratégicos do comércio entre os dois países.
Os três municípios que integram a Eurobec marcaram presença nesta apresentação. Cláudio Monteiro, vereador no município de Elvas, enaltece a presença do stand da Eurobec, onde “estará presente a cultura e várias atividades de algumas empresas de Elvas”.
Já Luís Rosinha, presidente da Câmara de Campo Maior, realça a importância deste certame, no reforço das ligações entre Portugal e Espanha. “Este é claramente um evento estratégico naquilo que são as relações entre Portugal e Espanha e, neste caso concreto entre Badajoz, Elvas e Campo Maior, nas relações da Eurocidade. Este evento tem uma vitalidade enorme, prova disso é o facto deste certame estar já na sua 31ª edição, e fruto disso é o interesse dos expositores portugueses e espanhóis”. O presidente do município campomaiorense reforça ainda “a forte presença de empresários portugueses, assim como dos visitantes dos dois lados da fronteira”.
O alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera, afirma que este foi “um grande momento”, recordando os efeitos negativos da pandemia, “como o fecho da fronteira e problemas para manter o contacto estreito entre os três municípios”, pelo que esta edição da Fehispor pretende dar “visibilidade ao projeto comum das três localidades que compõem a Eurobec”. O alcaide recorda que esta “é uma feira ibérica, em que os expositores portugueses ocupam já 40% dos stands, e espera que esta edição supere os 25 mil visitantes das últimas edições”.
A Fehispor, hoje apresentada em Lisboa, vai decorrer instalações da IFEBA, em Badajoz, entre 4 e 7 de novembro e assume-se como uma das principais feiras para Portugal e Espanha.
O projeto Heróis da Fruta, destinado à prevenção da obesidade infantil nas escolas, assinala este mês os seus 10 anos de existência, tendo alcançado já mais de 502 mil alunos.
Para celebrar esta data, e também integrado nas comemorações do Ano Internacional das Frutas e Legumes da ONU, “foi lançada uma série de animação, composta por 26 episódios de 1 minuto”, que vão contar com transmissão na Rádio ELVAS, “com as vozes dos atores Jessica Athayde e Diogo Amaral”, de acordo com Mário Silva, da Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI).
“Esta série pretende incentivar ao consumo de frutas e legumes, sobretudo de origem nacional, estando presente, entre outras, a azeitona de Elvas e Campo Maior, a laranja do Algarve ou a maçã de Alcobaça”, sublinhou o responsável.
Durante 26 dias, a Rádio ELVAS transmite às 9.15 e 18 horas um episódio desta série dos Heróis da Fruta.
Igualdade, inclusão, respeito, justiça, foram alguns dos valores transmitidos esta manhã de quarta-feira, 19 de outubro, por João Sena Janeiro, aquando da apresentação do seu livro “No país das gravatas”, inserida na iniciativa “Agir para incluir”, promovida pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Campo Maior.
O livro infantil e escrito em 2014, aborda precisamente estes valores, que foram assim, transmitidos aos alunos do 2º ciclo do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, revela João Janeiro. “A base do livro é o foco no respeito, entreajuda e igualdade e, pretende transmitir que muitas vezes, em quem menos acreditamos, é que nos pode salvar”.
Para o autor, estas sessões servem sobretudo, para contribuir na formação da sociedade, com a intenção de incutir determinados valores às crianças. “O objetivo é dar o meu contributo para a formação da sociedade, que faço com muito gosto, e o livro é o pretexto, mas a intenção deste tipo de sessões é muito importantes e faz parte do trabalho dos pais, em apoiar os professores a conseguir cumprir a sua missão, e se o fizermos bem, estas crianças vão ter um futuro bem melhor que o nosso”, revela João Sena Janeiro.
A iniciativa é promovida pela CPCJ de Campo Maior, e a presidente da Comissão, Francisca Russo afirma que este tipo de sessão se torna importante na medida em que, nunca é demais falar em temas como inclusão e igualdade, valores, que atualmente, estão em crise. “Este tipo de intervenção é sempre pertinente, e o que João janeiro veio fazer foi falar de valores de respeito, igualdade, que sentimos que hoje em dia, estão em défice nas nossas crianças, jovens e na sociedade”, revela Francisca Russo.
As sessões decorreram no Auditório do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, e, ainda hoje, durante a tarde tem lugar uma iniciativa destinada a professores, técnicos e auxiliares de educação educativa, com Carlos Pajuelo.
Luís Trigacheiro, vencedor do “The Voice Portugal 2021”, vai estar na edição deste ano da Festa da Vinha e do Vinho, que decorre em Borba, de 10 a 14 de Novembro.
O cantor alentejano canta em Borba no dia 10, quarta-feira, na abertura da Festa da Vinha e do Vinho 2021.
A Guarda Nacional Republicana, no âmbito da prevenção e do combate à violência, ofensas, ameaças e qualquer tipo de intimidação em contexto escolar, hoje, dia 20 de outubro, associa-se ao Dia Mundial de Combate ao bullying, pela relevância que representa na vida das crianças e jovens.
Numa altura em que milhares de crianças e jovens retornaram às atividades letivas após os períodos atípicos de confinamento e de interrupções reiteradas provocadas pela pandemia, a Guarda pretende alertar e sensibilizar a população em geral e, em particular, as crianças e jovens, os quais serão as mulheres e homens de amanhã, para a relevância da temática com o objetivo de apelar a uma estratégia de consciencialização, que visa contribuir para a mudança de comportamentos da sociedade e para a progressiva intolerância social face à violência nas escolas. A violência ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou denuncia a agressão sofrida, pelo que esta sensibilização é extensível aos pais, professores e funcionários pelos sinais de alerta que devem procurar denunciar e saber reconhecer, nas escolas e em ambiente familiar.
O bullying é um conjunto de atos que servem para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e reiterados, praticados por uma ou mais pessoas no contexto de uma relação desigual de poder, causando dor e angústia na(s) vítima(s). Atualmente, e associado ao recurso às novas tecnologias, nomeadamente as redes sociais, o bullying tem assumido novos contornos, dando origem à vertente virtual do ciberbullying.
Por norma os sinais de alerta são silenciosos, aconselhando-se os pais, professores e todos os cuidadores a estarem atentos a sinais, tais como alterações de humor, abatimento físico e/ou psicológico, sinais de impaciência ou ansiedade, queixas físicas permanentes (dores de cabeça, de estômago, perturbações no sono, nódoas negras), irritabilidade extrema, ou qualquer outra mudança de comportamento.
Pese embora o bullying não se encontrar tipificado na legislação penal como crime, o mesmo está associado a vários crimes tais como crimes de ofensas à integridade física, injúrias, ameaça e coação, correspondendo os dois primeiros aos comportamentos mais frequentes.
A GNR desenvolve um esforço significativo naquilo que são as iniciativas relacionadas sobre a temática em concreto, nomeadamente em ações de sensibilização e campanhas, com temas associados à violência, à cidadania e não-discriminação, aos direitos humanos e direitos da Criança ou regras quanto à utilização da internet.
No âmbito das suas competências em matéria de prevenção criminal, a Guarda tem desenvolvido uma série de ações de sensibilização relacionadas com o bullying, num total de 1008 no ano de 2021, para mais de 34113 mil crianças e jovens, dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, num total de 422 estabelecimentos de ensino público e privado (dados provisórios). A Guarda registou até à data 64 crimes associados ao bullying desde 01 de janeiro de 2021.
Além destas ações, importa acrescentar que os Postos Territoriais da GNR dispõem de uma sala de apoio à vítima, destinadas a receber este tipo de situações que contam ainda com militares com formação especializada (Apoio a Vítimas Específicas e militares da estrutura de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário), que desempenham um papel essencial no acompanhamento personalizado às vítimas de bullying, encarregando-se de encaminhar as vítimas para outras instituições com competência neste âmbito.
Os utentes e colaboradores da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Elvas, que tinham anteriormente testado negativo à Covid-19, voltaram a realizar teste ontem, segunda-feira, dia 18.
De acordo com Luís Mendes, presidente da instituição, dos cerca de “20 testes realizados, todos obtiveram resultado negativo. Estamos em condições de fazer uma retoma acautelada, de acordo com indicações da autoridade de saúde local, e de aliviar algumas medidas que estávamos a seguir. No entanto, temos ainda três utentes, sem sintomas, que ainda estão em isolamento porque foram os últimos a testar positivo. Completam os 10 dias na quinta-feira”.
No que diz respeito aos colaboradores, “alguns já regressaram ao trabalho e há três que terminam o isolamento também na quinta-feira”.
De recordar que a APPACDM de Elvas enfrentou um surto de Covid-19 que chegou a infetar 28 pessoas, entre utentes e colaboradores. Ao dia de hoje, depois de repetidos os testes, todos tiveram resultado negativo.
“Vidas Ligadas” é o nome do projeto da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, e que de uma candidatura aprovada Fundação BPI La Caixa.
Este projeto conta com uma equipa de três pessoas: uma assistente social, uma psicóloga e uma gerontóloga, sendo que se destina a “pessoas com 80 ou mais anos, com doença avançada, como por exemplo demências, doentes oncológicos, com esclerose múltipla”, como explica Ana Remudas (na foto), assistente social.
O objetivo é fazer uma intervenção comunitária, no concelho de Campo Maior e “proporcionar uma melhor qualidade de vida a estas pessoas, através de agendas de compromisso, ou seja, elaborar agendas com as pessoas para que concretizem o mais importante na sua vida, nesta etapa, permitindo-lhes ser felizes”, revela Ana Remudas.
Neste momento, a meta é chegar às 40 pessoas, que beneficiarão deste projeto, em colaboração com a ULSNA, a equipa de cuidados de paliativos do Hospital de Elvas e com o Centro de Saúde de Campo Maior, que sinalizam as pessoas, para o mesmo.
Projeto “Vidas Ligadas” da Santa Casa de Campo Maior que foi um de sete projetos aprovados, pela Fundação BPI la Caixa, num total de 74 que foram apresentados, a nível nacional.
Um homem, com 69 anos, faleceu na manhã desta terça-feira, dia 19, em Portalegre, depois de ter ficado soterrado devido ao desabamento de um muro. A ocorrência foi provocada pelo rebentamento de um cano de água.
O alerta foi dado às 9.59 horas e no local estiveram os Bombeiros Voluntários de Portalegre e a PSP.
Após os trabalhos de resgate da vítima, a mesma foi transportada para o Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre, onde viria a falecer.
A Carnalentejana foi uma das vencedoras da última edição dos prémios “Mais Alentejo”, com o galardão “Mais Empresa” a ser entregue, bem como aos restantes premiados, nas outras categorias a concurso, no início deste mês, num hotel de Évora.
Gonçalo Albino (na imagem), diretor comercial da empresa sediada em Elvas, garante ser “um privilégio” receber esta distinção que, na verdade, se traduz num “reconhecimento do trabalho” que é feito, diariamente, nos campos e na produção da carne de bovinos de Raça Alentejana.
“É uma dedicação de uma vida a uma raça. Havendo estas distinções, para nós é sempre com agrado que as recebemos. Quer dizer que vamos no caminho certo, e que continuamos no caminho certo. Depois de 29 anos, um agrupamento de produtores continuar a ser distinguido é bom sinal e mostra que as coisas estão a ser bem feitas”, assegura Gonçalo Albino.
A qualidade dos produtos da Carnalentejana, garante ainda o diretor comercial, resulta, sobretudo, da forma como a mesma é produzida, tendo a carne de raça alentejana, sendo “mais suculenta”, um sabor “fora do comum”.
“A Carnalentejana é uma DOP, uma denominação de origem protegida, e que a sua produção se cinge ao Alto e Baixo Alentejo, e concelhos limítrofes, e sendo os animais comercializados filhos de pai e mãe inscritos no livro genealógico da raça faz com que haja uma transparência total no mercado e que aquilo que nós apregoamos ao fim destes anos todos seja uma realidade que possa ser vista, ouvida, lida ou experimentada pelos consumidores”, diz ainda.
Num total de 18 vencedores, foram ainda distinguidos, nas mais diversas categorias, as Tapeçarias de Portalegre (Mais Tradição); Capela dos Ossos da Igreja S. Francisco, em Évora (Mais Património); a Casa das Talhas, na Vidigueira (Mais Prazeres & Sensações); o chefe Filipe Ramalho (Mais Chefe); a Tasca do Celso, em Vila Nova de Milfontes (Mais Manjares); o hotel Vila Galé Collection Alter Real, em Alter do Chão (Mais Dormidas); os azeites da Cartuxa (Mais Azeite); a Adega Mayor (Mais Vinho); o ilustrador Hélder Teixeira Peleja (Mais Arte & Fotografia); a escritora Ana Margarida de Carvalho (Mais Literatura); o cantor Buba Espinho (Mais Música); a atleta Patrícia Mamona (Mais Desporto); o programa de televisão “Isto é Gozar com Quem Trabalha” (Mais Televisão Conteúdos); o filme “Surdina” (Mais Cinema); o ator João Catarré (Mais Representação); o jornalista Nuno Pereira (Mais Jornalismo); e a empresa Pepe Aromas (Mais Iniciativa & Inovação).
A cerimónia contou ainda com a atribuição de vários prémios de Excelência, Percurso e Prestígio. Entre eles, Pedro Abrunhosa recebeu o prémio Excelência, na Música; Carla Andrino o prémio Percurso, na Representação; José Raposo o prémio Percurso Cinema, Teatro & Televisão; o jornalista Joaquim Franco o prémio Excelência, em Jornalismo; o antigo futebolista António Simões o prémio Percurso, no Desporto; e os restaurantes Dom Joaquim e Dona Laura, em Évora, o prémio Excelência, na categoria de Gastronomia.
A votação para os Prémios Alentejo 2020, que decorreu online, registou o maior volume de sempre, com mais de dois milhões e 220 mil votos.
João Charruadas tomou posse, esta segunda-feira, 18 de outubro, como presidente da Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa, depois de ter sido reeleito, no passado dia 26, com 64,67% dos votos, pelo que o pelo Partido Socialista, elegeu seis mandatos e o Movimento Cívico por Elvas elegeu um.
Na votação da única lista proposta, juntam-se a João Charruadas, no executivo da junta, Edgar Eufémia e Rui Malhado como vogais, tendo sido eleitos com seis votos a favor e um em branco.
Quanto à votação para a mesa da Assembleia de Freguesia, a única lista proposta foi aprovada por unanimidade, com sete votos a favor, tendo sido reeleito presidente da mesa, Luís Miranda, com Andreia Passareiro como 1ª secretária e Elsa Guerra como 2º secretária.
O presidente de junta reeleito, João Charruadas, em declarações à Rádio ELVAS, afirma que tendo em conta o bom trabalho feito, nos últimos quatro anos, a equipa mantém-se. “A equipa é praticamente a mesma, mudam duas caras novas na Assembleia, o executivo e o presidente da mesa da assembleia são os mesmos, por isso, a equipa que ganha não se mexe, como fizemos um bom trabalho continuamos com a mesma equipa”. Quanto ao facto de ter maioria refere que “é o reconhecimento do trabalho durante quatro anos, nos momentos em que a população precisava, estivemos sempre lá, e até mesmo das pessoas de freguesias limítrofes, por isso, no dia 26, a população deu-nos a resposta com maioria larga”.
Para os próximos quatro anos, o presidente empossado, João Charruadas tem como objetivo dar continuidade ao trabalho, desenvolvido até aqui, e terminar alguns projetos que estão ainda pendentes. “Projetos que tenho pendentes e onde já estão adquiridos os terrenos, para habitação e para a estação Elevatória, e são os projetos que gostaria de concluir o mais rapidamente possível, para dar qualidade de vida a São Vicente para se instalarem pessoas novas e criarem famílias e, o último projeto grande, mas que se pode notar pequeno, é o Espaço Cidadão, que foi aberto no passado dia 15, na freguesia, por isso, acredito que tenhamos mais quatro anos para construir novos projetos, em conjunto com o presidente da Câmara, Comendador Rondão Almeida, que é meu amigo e gosta da minha terra, como eu gosto”.
“Temos quatro anos para voltar a trabalhar”, revela ainda João Charruadas, na esperança que a pandemia termine, recordando o último ano e meio atípico, e afirma que “só conseguimos trabalhar a 100%, durante pouco mais de um ano e meio e, muitas vezes com pouco recursos financeiros, e não se podem fazer maravilhas, mas é necessário ter os pés bem assentes na terra, e olhar para o futuro, tendo em vista novas ideias, que com certeza irão aparecer”, remata o presidente.
A tomada do executivo da Junta e Mesa da Assembleia de freguesia decorreram no edifício sede da Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa.
O presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida vai amanhã, terça-feira, dia 19, fazer atendimento presencial, aos munícipes, por ordem de chegada.
Os munícipes podem agora dirigir-se presencialmente aos serviços da autarquia, para serem atendidos pelo presidente da Câmara. O atendimento tem inicio ás 10 horas e é feito durante todo o dia, no entanto, os munícipes devem proceder a marcação, que podem fazer à chegada.
Um dos três detidos ontem pela Polícia de Segurança Pública (PSP) no âmbito das buscas fica em prisão preventiva, encontrando-se ainda outro detido em interrogatório no Tribunal de Elvas e o terceiro saiu em liberdade.
A PSP desenvolveu uma operação durante todo o dia de ontem , domingo, tendo realizado duas buscas domiciliárias e três não domiciliárias, numa ação contra o tráfico de estupefacientes, tendo sido detidos três indivíduos, dois dos quais recolheram às celas de deteção.
A Infraestruturas de Portugal vai realizar trabalhos de conservação do pavimento na EN 4 entre o nó da A6 (em Varche) e a Albufeira de Borba, no limite do concelho de Elvas.
Para execução destes trabalhos, que consistem na selagem de fissuras em zonas pontuais do pavimento, será necessário proceder ao condicionamento do trânsito, recorrendo a circulação alternada regulada por sistema semafórico.
Os trabalhos realizam-se entre os dias 20 e 29 de outubro, entre as 8.30 e as 18 horas, e estarão devidamente sinalizados.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) desenvolveu uma operação durante todo o dia, neste domingo, tendo realizado duas buscas domiciliárias e três não domiciliárias, numa ação contra o tráfico de estupefacientes, conforme avançou em primeira mão a Rádio ELVAS (ver aqui).
Foram detidos três indivíduos, dois dos quais recolheram às celas de deteção e serão presentes ao Juiz do Tribunal de Elvas na segunda-feira, para interrogatório judicial e eventual determinação das medidas de coação a aplicar.
Durante as buscas, foram apreendidos diversos objetos, entre os quais uma viatura ligeira de passageiros, duas armas de fogo e munições, 2734 euros em numerário, droga (liamba, cocaína, heroína), balanças de precisão e sacos, entre outros objetos utilizados no tráfico de estupefacientes.
A operação que já decorria há cerca de nove meses, contou com a participação da Unidade Especial de Polícia (UEP), corpo de intervenção e grupo operacional cinotécnico, entre outras valências do Comando Distrital de Portalegre, Equipa de Intervenção Rápida e elementos da Esquadra de Investigação Criminal.
Nos nossos noticiários desta segunda-feira pode ouvir com todo o detalhe toda a operação policial.
O arcebispo de Évora confirma “a dignidade do Santuário à Igreja do Senhor da Piedade” desde 24 de setembro de 2021. Desta forma, o Santuário, que já tinha sido classificado pela Direção-Geral do Património, aguardava o reconhecimento da Diocese, foi agora reconhecido.
A informação foi divulgada em direto na Rádio ELVAS, pelo padre Ricardo Lameira, na missa deste domingo, 17 de outubro.
Com três vinhos a concurso, a Adega Mayor conquistou, recentemente, três medalhas num dos concursos de vinhos de maior prestígio internacional, o Mundus Vini – Summer Tasting 2021, na Alemanha.
Entre as três distinções, o maior destaque vai para o “Grande Ouro” atribuído à Reserva do Comendador Tinto 2016, o único vinho nacional não licoroso reconhecido com a mais alta distinção do concurso, tendo ainda sido premiado com o “Best of Show”, sendo, assim, o melhor de todos os vinhos a concurso da região Alentejo. Este “Grande Ouro”, explica a CEO da Adega Mayor, Rita Nabeiro, coloca este “vinho tranquilo português entre os únicos 36 dos 4.500 de todo o mundo a quem foi atribuído esta condecoração”.
Para além do “Grande Ouro” da Reserva do Comendador Tinto 2016, o Touriga Nacional 2017 arrecadou uma medalha de ouro, enquanto a Reserva do Comendador Branco 2018 foi premiada com uma medalha de prata, “motivo de grande satisfação” para a adega do Grupo Nabeiro, sediada em Campo Maior.
Rita Nabeiro garante que estas distinções resultam de um trabalho contínuo, que começa na vinha, sempre com o compromisso de fazer vinhos de qualidade, com a equipa da Adega Mayor a procurar superar-se a cada ano que passa. “Nós temos um manifesto, com uma espécie de dez mandamentos, e lá dizemos que nunca queremos fazer um vinho que não possamos oferecer a um amigo”, adianta.
Os prémios, garante ainda a CEO da Adega Mayor, para além de “um ânimo acrescido”, resulta numa responsabilidade também ela acrescida, para se fazer sempre mais e melhor, não sendo, por outro lado, motivo de vaidade. “Não é por ganharmos prémios que já achamos que já está tudo feito, mas claro que nos motiva para continuar a trabalhar. A equipa não trabalha para os prémios, mas quando é reconhecida, obviamente fica muito contente”, diz ainda.
O trabalho da Adega Mayor tem resultado “em vinho de excelência”, produzido em Campo Maior, “mas que acima de tudo é um vinho português”. Com estes vinhos, Rita Nabeiro espera que Portugal se sinta bem representado, sendo os mesmos um fator de valorização da marca Alentejo, bem como da marca nacional.
Ao todo, foram mais de 4.500 vinhos de 35 países vitivinícolas de todo o mundo foram provados e avaliados na 29ª edição dos MUNDUS VINI, onde cerca de 120 peritos especialistas e enólogos internacionais provaram e avaliaram, de forma exigente e rigorosa, a grande qualidade dos vinhos a concurso.
A praça de touros de São Vicente, no concelho de Elvas, foi, na tarde deste sábado, 16 de outubro, espaço para mais uma atividade tauromáquica, no âmbito do festival “Bravafición”.
Depois de na noite de ontem, a rua Nova do Poente ter sido pequena para todos aqueles que quiseram participar na primeira largada de touros do evento, desta feita foram cerca de 800 as pessoas que procuraram divertir-se com uma mão cheia de animais da Ganadaria Irmãos Serpa, que, na arena, enfrentaram algumas dezenas de jovens mais aventureiros e destemidos, numa tourada à vara larga.
Para Andresa Garriapa, da organização, a afluência de público nestes dois primeiros dias de festival supera todas as expectativas, pelo que se ainda antes do arranque desta primeira edição do evento já pensava em dar continuidade ao mesmo, agora não tem qualquer dúvida. Ainda assim, sente que para o sucesso do evento tem contribuído o facto da população ter sido privada deste tipo de iniciativas durante dois anos.
Já o recém reeleito presidente da Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa, João Charruadas, diz ser de salutar o esforço dos jovens que, por estes dias, organizam este tipo de iniciativas. Com elas, garante, beneficia a própria freguesia, que ganha uma vida diferente, mas sobretudo os restaurantes, que conseguem faturar mais que o habitual. A verdade é que nestes dois primeiros dias de festival, não só gente do concelho de Elvas se deslocou a São Vicente, mas também de concelhos limítrofes, como Campo Maior, Monforte e Arronches, bem como dos distritos de Évora, Lisboa e Santarém.
Para os próximos dois dias estão previstas mais duas largadas de touros: este domingo, às 17 horas; e na segunda-feira, pelas 21 horas. No próximo sábado, dia 23, cabe à Tertúlia Tauromáquica Elvense organizar, também em São Vicente, uma demonstração de pegas, com a participação de seis grupos de forcados, seguida de uma festa, com a música de Miguel Bravo e do grupo Sin Rumo.
Uma colisão entre duas viaturas ligeiras de passageiros resultou em cinco feridos ligeiros, ao início da noite deste sábado, 16 de outubro, em Elvas.
O acidente deu-se no cruzamento entre a rua Nuno Álvares Pereira e a Avenida Infante Dom Henrique.
Três dos feridos foram assistidos no local. Os outros dois foram transportados ao hospital de Santa Luzia. As vítimas, de acordo com o adjunto de Comando dos Bombeiros Voluntários de Elvas, Nuno Santana, têm entre os 26 e os 83 anos.
As duas viaturas envolvidas no acidente são espanholas. Para o local, que esteve cortado ao trânsito, durante algum tempo, os soldados da paz elvenses mobilizaram um total de 14 operacionais, apoiados por três viaturas: três ambulâncias, a viatura de comando e uma viatura de desencarceramento.
“Encontro de Graça”: assim se chama o livro da irmã Maria de Fátima Magalhães, apresentado na tarde deste sábado, 16 de outubro, na Igreja de Santa Luzia, em Elvas, na presença do arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, responsável pelo prefácio da obra.
Acima de tudo, revela a irmã, este é um livro que resulta de “uma história em rede”, de voluntários do Movimento Teresiano de Apostolado (MTA), que, em Elvas, dedicam o seu tempo aos outros e àqueles que mais precisam. “O livro não é meu, é uma história de gente que se entrega, que se dá e que se oferece, cada dia, aos mais pobres, aos mais fragilizados”, assegura Maria de Fátima Magalhães.
“Encontros de Graça”, explica Maria de Fátima Magalhães, é precisamente aquilo que os voluntários, dos vários projetos, têm, quando se entregam e fazem o bem pelo próximo. “Todos temos sede: uns têm sede de dinheiro, outros têm sede de uma casa melhor, outros de bens alimentares, e muitos têm sede de sentido, de amor, de se dar e entregar, que é o papel dos voluntários ao serviço destes projetos”, explica.
A irmã diz ainda não ter dúvidas de que, depois do livro ser lido, muitos mais voluntários vão surgir. “O homem só se realiza se se der, se for amado e se amar. A vida é um dom de Deus e nós só encontramos sentido para a mesma, dando-nos, fazendo dela um serviço aos outros. Tudo o que é escrito neste livro, é fruto da ação de Deus, é fruto do voluntariado e da doação e eu encontra muita gente que não tinha sentido para viver e através destes projetos encontram razão de viver”, diz ainda.
O livro conta com edição gratuita da Booksfactory, de Paulo Lavadinho, que esteve também presente na apresentação da obra. A obra tem o preço de 12 euros, sendo que o valor angariado com a sua venda reverte, na totalidade, para os programas de apoio do MTA de Elvas aos mais carenciados.
A zona coberta e aquecida das Piscinas Municipais de Elvas, neste sábado, 16 de outubro, acolhe uma prova de natação, promovida e organizada pela Associação de Natação do Interior Centro (ANIC), com a participação de cerca de 70 atletas de quatro clubes, da região, incluindo o Clube Elvense de Natação (CEN).
Para José Caldes, presidente do CEN, esta é uma prova que serve, sobretudo, para marcar o regresso ao trabalho e à competição, sendo precisamente este o torneio habitual de abertura das provas de natação para os clubes da ANIC. “É uma prova que faz com que os miúdos comecem a entrar para a água, que serve para que o desporto amador, entre aspas, volte outra vez à competição e ao trabalho, porque os miúdos precisam disto. Vê-se o entusiamo deles”, acrescenta.
Esta é uma prova de absolutos, ou seja, infantis, juvenis, juniores e seniores competem em pé de igualdade. José Caldes lembra que há sempre uma diferença no desempenho dos atletas, tendo em conta as suas idades, mas que, o mais importante, é cada nadador ir melhorando o seu trabalho e ganhando forma. “Isto faz com que os mais novos ambicionem também chegar lá, mas a competição só é boa quando eles fazem o trabalho deles. Não importa os outros, o que importa são eles”, diz ainda, alegando ser esta, precisamente, a filosofia do próprio CEN.
Quando questionado sobre o tempo de paragem e as dificuldades vividas, durante a pandemia, o presidente do clube elvense não esconde que o desenvolvimento da modalidade na cidade ficou comprometido, por esta altura. “Nós temos uma escola, neste momento, ativa, que está a trabalhar com cerca de 160 alunos, mas o que nós normalmente fazemos é captação dos miúdos para a competição, porque é lá que nos alimentamos, e não tem sido fácil”, assegura. A atual conjetura, diz ainda, “não tem deixado o clube crescer”, até porque os pais das crianças têm ainda receio de levar os filhos até à piscina.
Já João Augusto, presidente da ANIC, revela que, dentro das limitações impostas pela pandemia, esta associação foi das poucas que conseguiu manter o seu calendário, sem uma paragem muito acentuada. Ainda assim, hoje, em prova, estão em falta quatros clubes, por diferentes motivos: “uns porque ainda não começaram, outros porque estão sem piscina, que estão em obra”. Ainda assim, a ANIC vai ter um novo clube: o Sporting Clube da Covilhã. Com isto, espera que, em próximas provas, já mais clubes e atletas se apresentarão.
Sem escolas de natação, até então, João Augusto lembra que, dentro de água, não há transmissão do vírus, pelo que espera que, em breve, se possa voltar a ensinar a modalidade a crianças de tenra idade, tal como se fazia há três anos.
Em prova, para além do Clube Elvense de Natação, estão atletas do Elétrico Clube de Ponte de Sor, Associação de Natação Albicastrense, de Castelo Branco, e Clube de Natação da Guarda.
A Rua Nova do Poente, em São Vicente, pareceu pequena para receber todos aqueles que, ontem à noite, não quiseram deixar de marcar presença na primeira de três largadas de touros, do festival tauromáquico “Bravafición”, que irá animar aquela freguesia do concelho de Elvas até segunda-feira, dia 18 de outubro.
Ao todo, oriundos não só do concelho de Elvas, como dos concelhos limítrofes e de distritos como Lisboa e Santarém, segundo dados da organização, foram mais de mil pessoas a marcar presença nesta primeira noite do festival.
Este sábado, o festival tauromáquico prossegue com uma tourada à vara larga, na praça de touros da freguesia, às 17 horas. Amanhã, domingo, decorre uma segunda largada de touros, às 17 horas, e, na segunda-feira, uma terceira, às 21.
As entradas, em cada uma das largadas, e na tourada, amanhã, têm o custo de três euros. A organização, para além da Ganadaria Irmãos Serpa, conta ainda com o apoio da Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa e da Câmara Municipal de Elvas. O evento está autorizado pela Direção-Geral da Saúde e licenciado pela GNR.
A vereadora na Câmara Municipal de Elvas, eleita pela coligação “Elvas Somos Nós”, do PSD e CDS-PP, Paula Calado, aceitou os pelouros da Cultura e Turismo, que lhe foram atribuídos pelo presidente do município, Rondão Almeida, “não abdicando, no entanto, de ser oposição quando tal seja necessário”, revela a Comissão Política do PSD de Elvas, em comunicado enviado à redação da Rádio ELVAS.
Mais, faz saber a Comissão Política do partido, “a Coligação teve a garantia, por parte do presidente eleito, da inclusão de medidas programáticas suas, basilares, na atuação do executivo camarário durante os próximos quatro anos, a saber, entre outras, a revisão da atuação da empresa Aquaelvas, a realização de uma Feira Agrícola e a consecução de pontos relativos ao Turismo e à Cultura”.
O comunicado, para ler na íntegra:
“1- As Eleições Autárquicas de 26 de Setembro ditaram resultados inéditos em Elvas, no que diz respeito aos últimos 37 anos de democracia. Desde 1984 que o concelho não era governado sem maioria absoluta. Tal facto, por ser raro na nossa história recente, provocou insegurança nos Elvenses, receosos de que esta circunstância tornasse o concelho ingovernável, com todas as consequências que daí poderiam advir, em termos presentes e futuros.
2- A Coligação PSD + CDS-PP, dentro do espírito positivo e construtivo que adoptou durante toda a campanha eleitoral, analisou, numa primeira fase, a situação nas sedes de ambos partidos; num segundo momento, representantes das duas Comissões Políticas concelhias, entre eles os respectivos Presidentes, reuniram e concordaram em seguir o caminho traçado muito antes do acto eleitoral: agir, única e exclusivamente, no interesse de Elvas e dos Elvenses.
3- Tal decisão foi tomada com a plena consciência de que o contributo da Coligação é fundamental para a estabilidade governativa do concelho, pelas razões óbvias, que foram ditadas pela distribuição de votos. Assim, ficou estipulado que a vereadora eleita pela Coligação aceitaria pelouros, não abdicando, no entanto, de ser oposição quando tal seja necessário, como é seu dever. Além disso, a Coligação teve a garantia, por parte do Presidente eleito, da inclusão de medidas programáticas suas, basilares, na actuação do executivo camarário durante os próximos quatro anos, a saber, entre outras, a revisão da actuação da empresa Aquaelvas, a realização de uma Feira Agrícola e a consecução de pontos relativos ao Turismo e à Cultura. No que diz respeito ao investimento directo na evolução económica do concelho, os quatro partidos presentes no elenco camarário apresentam medidas programáticas de cariz semelhante.
4- É desejo do PSD continuar a caminhar, lado a lado, com o CDS-PP durante os próximos quatro anos. Por esse motivo, a Concelhia do PSD tem mantido contacto constante com a Concelhia do CDS-PP, num processo que se quer o mais transparente possível, do princípio ao fim, tendo a última reunião datado de 6 de Outubro, antes da tomada de posse dos eleitos para a Câmara Municipal e para a Assembleia Municipal. O resultado dessa reunião foi a convergência de vontades relativamente ao rumo a tomar em momento de tão delicadas decisões.
5- Sabendo a Concelhia do PSD que, a curto prazo, haverá eleições internas na Secção de Elvas do CDS-PP, desejamos a melhor sorte aos dirigentes que vierem a ser eleitos, e reiteramos a intenção de juntos podermos contribuir, activa e positivamente, para a grandeza de Elvas e para a qualidade de vida dos Elvenses”.
A Academia Sénior da CURPI de Campo Maior reabriu esta sexta-feira, dia 15, depois de cerca de um ano e meio de portas fechadas, devido à pandemia.
José Pedro Caldeirão, presidente da instituição, mostrou-se muito orgulhoso com o interesse dos campomaiorenses em frequentar a atividade: “são cerca de 50 homens e mulheres a querer frequentar a academia, o que nos enche de orgulho. Estou muito contente com o facto de, depois de cerca de um ano e meio encerrados, podermos retomar as aulas na próxima segunda-feira”.
O executivo da Câmara Municipal de Campo Maior marcou presença na sessão de apresentação do ano letivo e Luís Rosinha, presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, garante que “é com enorme satisfação” que vê “o arranque deste novo ano letivo”, garantindo que há uma colaboração “total entre a autarquia e a CURPI de Campo Maior”.
A Academia Sénior da CURPI de Campo Maior conta com cerca de 50 inscritos. As aulas começam na próxima segunda-feira.
Quando, com nove ou dez anos, António Maio (na foto) percorria as ruas da freguesia de Rio de Moinhos, no concelho de Borba, de mota, nunca se pensou que hoje em dia participasse em provas de cariz internacional, como é o caso do Rally Dakar, cuja próxima edição decorre em janeiro de 2022, na Arábia Saudita.
António Maio regressou recentemente do Rally de Marrocos, prova que lhe permitiu preparar a mota para o Dakar. O piloto alentejano, de 35 anos, refere que “foram cinco dias de prova, com uma média de 600 a 700 quilómetros percorridos por dia. Por ser a prova mais próxima de Portugal, optamos sempre por colocar no calendário para que possamos preparar da melhor forma o Dakar. A zona sul de Marrocos é caracterizada por dunas e valas muito perigosas, o que acaba por ser um bom teste físico e de preparação para a mota. Fizemos algumas alterações, que colocámos em prática nesta corrida, e ficámos muito contentes com o resultado, tanto a nível de mecânica como de navegação. Conseguimos obter a 16ª posição da geral e à nossa frente ficaram apenas equipas oficiais, o que quer dizer que nos privados ficámos em primeiro lugar”.
Ainda em tenra idade, António Maio teve sempre como objetivo vencer a Baja Portalegre. Atualmente, Maio é pentacampeão nacional de todo o terreno e venceu já seis edições da Baja de Portalegre. Conciliar a profissão, uma vez que é capitão da GNR, com o hobby das motas, nem sempre é tarefa fácil, acabando por “sacrificar algum do tempo livre para treinar. No entanto, se não fosse assim era impossível”.
O que para muitos seria “uma sequência lógica”, para António Maio passar da Baja de Portalegre para o Dakar “é um salto enorme”. “Uma prova do Dakar pode custar cerca de 100 mil euros, valor que daria para fazer várias épocas do campeonato nacional”.
São Vicente e Ventosa, no concelho de Elvas, dois anos depois, volta, a partir desta sexta-feira, dia 15, e até segunda, 18 de outubro, a ser palco de várias iniciativas dedicadas à tauromaquia, com a organização da primeira edição do festival “Bravafición”.
O evento conta com três largadas de touros, a primeira delas marcada para as 21 horas de hoje, e uma tourada à vara larga, amanhã, na praça de touros da freguesia, às 17 horas. No domingo, a largada tem início às 17 horas e na segunda-feira às 21.
Este festival, revela Andresa Garriapa (na foto), responsável pela organização, juntamente com o namorado, Diogo Serpa, surge pelo facto da população desta freguesia do concelho de Elvas, na sua generalidade, ser adepta deste tipo de eventos, ligados aos touros, e por já sentir falta destas iniciativas. “Estamos parados há mais de dois anos. As pessoas têm vontade e precisam disto. Foi por aí que nós decidimos arrancar com o festival”, explica.
Realizar, depois desta primeira, mais edições do festival e ir melhorando, ao longo do tempo, é o principal objetivo, até porque, para São Vicente, largadas “nunca são demais”. As três largadas vão decorrer na Rua Nova do Poente, ou da escola, como é mais conhecida.
Ainda a viver-se uma pandemia, Andresa Garriapa apela àqueles que queiram assistir às largadas e à tourada para que tenham todos os cuidados e que usem máscara. “Não podemos exigir o uso de máscara, porque é um evento ao ar livre, mas apelamos para que as pessoas a usem, porque todo o cuidado é pouco”, diz ainda.
As entradas, em cada uma das largadas, e na tourada, amanhã, têm o custo de três euros. A organização, para além da Ganadaria Irmãos Serpa, conta ainda com o apoio da Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa e da Câmara Municipal de Elvas.
O evento está autorizado pela Direção-Geral da Saúde e licenciado pela GNR.
O NERPOR, a Associação Empresarial da Região de Portalegre, assinou na manhã desta sexta-feira, 15 de outubro, um protocolo de cooperação, na área das tecnologias, com o Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) e o serviço de operações executivas para a indústria de uma universidade em Taiwan, na presença da representante diplomática daquela ilha chinesa em Portugal, Vivia Chang, na incubadora de empresas BioBIP, do IPP.
De acordo com o presidente do NERPOR, Jorge Pais, este protocolo surge no seguimento do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido para “fomentar a internacionalização de toda a região do Alto Alentejo. No caso de Taiwan pretende-se, sobretudo, receber apoio tecnológico, dado o seu potencial e avanço nesta área. Procura-se ainda “abrir novos horizontes, novas oportunidades de investimento e de relações comerciais”. Taiwan distingue-se, a nível mundial, “por ser um país avançadíssimo” no setor tecnológico, lembra Jorge Pais, adiantando que o seu “comércio de hadware e chips representa cerca de 70 por cento” do mercado mundial.
O presidente do NERPOR recorda que Taiwan, desde cedo, começou a trabalhar para aproximar as empresas das universidades, para que estas pudessem fazer investigação ao nível da inovação e desenvolvimento de tecnologia, experiência que considera que, agora, deve ser aproveitada pelo Alto Alentejo. “A nível de Portugal, estamos a conseguir ser a primeira região a ter toda esta proximidade e a reforçar este relacionamento, porque eles também têm muito investimento externo, havendo possibilidade de outros grupos empresariais de Taiwan conseguirem estar mais próximos da Europa e, por nosso intermédio, atingir os mercados de língua portuguesa e virem aqui a fazer alguns investimentos, como já estão a fazer noutros sítios do país”, acrescenta. Jorge Pais recorda também que um investimento de Taiwan, em Portugal, com uma fábrica de bicicletas de alta gama, faz, neste momento, do nosso país, o maior produtor e exportador deste meio de transporte sustentável a nível europeu.
Mais que a assinatura deste protocolo, o NERPOR tem, desde ontem, levado a representante diplomática de Taiwan em Portugal a conhecer vários concelhos do distrito, tendo passado por Elvas e Campo Maior. Hoje, a visita será feita a Ponte de Sor, onde decorre mais uma edição do Portugal Air Summit.
Já o vice-presidente do Politécnico de Portalegre, Luís Loures, garante que este protocolo vem possibilitar, entre outros, o intercâmbio de experiências, para alunos e professores de Portalegre e de Taiwan, sendo que, na BioBip, vão poder vir a ser integradas startups que estejam associadas à universidade daquela ilha chinesa.
O NERPOR continua assim a dar passos pela internacionalização da região do Alto Alentejo. De recordar que também, muito recentemente, a Associação Empresarial da Região de Portalegre assinou um protocolo de colaboração com a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Russa.
A Delta inaugurou em Campo Maior o Centro de Apoio a Clientes.
Rui Miguel Nabeiro referiu que “inaugurámos o nosso novo centro de apoio a clientes de Campo Maior. Apoiar os clientes, apoiar a comunidade local e criar conhecimento é este o nosso objetivo”.
O Administrador do Grupo Nabeiro deu ainda os parabéns “à nossa Direção de Operações pelo excelente trabalho que aqui realizou com a ajuda de todas as nossas estruturas em Campo Maior! “
Os eleitos para a Câmara e Assembleia Municipal de Alandroal tomaram posse ontem, quinta-feira, dia 14 de outubro, no Fórum Cultural Transfronteiriço de Alandroal.
Hoje, dia 15 de outubro, assinala-se o Dia de Santa Teresa de Jesus. Elvas assinala este dia porque “Santa Teresa, depois de convertida reforma o Carmelo e funda muitos conventos, passando a ser uma inspiração para outros sacerdotes, teólogos e fundadores. Foi isso que aconteceu com Santo Henrique de Ossó que sentiu que Santa Teresa era um modelo para nós, que seríamos educadoras”, de acordo com a irmã Maria de Fátima Magalhães.
A festa celebra-se em dois locais distintos: no Colégio Luso Britânico e também no MTA. No que diz respeito à instituição de ensino, “realiza-se uma eucaristia, no período da manhã, e atividades lúdicas à tarde”.
O MTA assinala a data com uma vigília de oração, às nove da noite, na igreja de Santa Luzia, “aberta a todos os que queiram participar”, sublinhou a responsável.
João Grilo tomou posse, na noite desta quinta-feira, dia 14, como presidente da Câmara Municipal de Alandroal, numa cerimónia que decorreu no Fórum Cultural Transfronteiriço de Alandroal. O candidato socialista venceu com 56,99 por cento dos votos e quatro mandatos, contra um do partidos NOS encabeçado pelo ex-presidente João Nabais, que ontem, no inicio da sessão, enviou uma carta à mesa apresentando a renuncia ao seu mandato.
José Robalo, atual presidente da ARS Alentejo, foi o candidato socialista à Assembleia Municipal de Alandroal onde venceu com 50,94 por cento dos votos. Na primeira reunião de instalação da Assembleia, Robalo venceu com 12 votos a favor e sete votos em branco.
A Escola Superior Agrária de Elvas, nesta quinta-feira, dia 14, assinalou os seus 25 anos. Um projeto que teve início num apartamento do Bairro de Santa Luzia, assume-se hoje como uma instituição de ensino superior, de referência e consolidada a nível regional e nacional.
José Manuel Rato Nunes, diretor da ESAE, afirma que a instituição “está a crescer e consolidada na região. Saíram já os resultados da segunda fase de acesso ao ensino superior e temos os cursos todos cheios. Há inclusive, cursos onde alguns alunos correm o risco de ficar de forma e, nesse sentido, pedi já vagas extraordinárias”.
Albano Silva, presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, considera que “esta data assume-se como o consolidar de um projeto mas também o abrir de portas para novos projetos. Temos uma comunidade educativa muito forte em Elvas mas queremos mais e entrar em áreas mais modernas, como clima e a digitalização, entre outras”. O ainda presidente do IPP considera que “a Escola Superior Agrária de Elvas, e o próprio instituto, se encontram num ponto de viragem que lhes permite pensar no futuro”.
Rondão Almeida, presidente da Câmara Municipal de Elvas, recorda a criação deste projeto que “tanto trabalho deu na sua fase inicial. Quis o destino que voltasse novamente e esta casa e congratulo-me pela forma como esta escola se tem vindo a desenvolver ao longo destes últimos anos”. Rondão Almeida mostrou-se disponível para continuar a trabalhar mas em moldes diferentes do que tem sido feito: “eu não vou envolver os dinheiros locais para projetos que sejam da responsabilidade do Ministério da Ciência. Terei competência para chegar junto de quem de direito e arranjar os meios para os projetos se concretizarem”.
As cerimónias decorreram no auditório da escola e contaram ainda com homenagem pública aos três elementos da equipa olímpica portuguesa de Dressage que representaram Portugal nos Jogos Olímpicos de Tóquio: Maria Caetano, Rodrigo Torres e João Torrão, antigo aluno da licenciatura em Equinicultura da Escola Superior Agrária de Elvas.
Elvas acolhe, entre hoje e amanhã, dias 14 e 15 de outubro, o primeiro encontro nacional das Escolas Bilingues e Interculturais de Fronteira, envolvendo, para além do Agrupamento nº3 de Elvas, os de Bragança, Guarda e Vila Real de Santo António, bem como as escolas espanholas com quem estes agrupamentos têm colaboração.
Estas quatro escolas portuguesas, revela a diretora do Agrupamento de Elvas, Fátima Pinto, entraram num programa da Direção-Geral da Educação (DGE), há cerca de dois anos, com vista à promoção de competências linguísticas e aprendizagens culturais, nas crianças de primeiro ciclo, relativas ao país vizinho. “Este o é primeiro encontro presencial que fazemos deste projeto, de enorme importância para escolas, como é o caso da nossa, e todas as outras de fronteira”, assegura.
Com este projeto, adianta Fátima Pinto, pretende-se “criar uma maior relação entre os dois países, relação que pode e é aprendida nas escolas”. A relação entre Portugal e Espanha, a este nível, garante ainda a diretora, poderá vir a “trazer dividendos económicos, culturais e sociais” para os dois lados da fronteira.
Fátima Pinto adianta que os trabalhos de formação dos docentes decorrem entre o hotel Vila Galé e a Escola Secundária D. Sancho II, assegurando ainda que este programa, em Elvas, poderá ter, num futuro próximo, “alicerces” no projeto da Eurocidade. Com as várias sessões previstas até amanhã, pretende-se que os docentes possam partilhar vários pontos de vista sobre diferentes temas e práticas pedagógicas, para que depois possam ser desenvolvidos nas escolas, com os alunos.
Já Lina Varela, da DGE, garante que este é um programa muito importe para o Ministério da Educação, uma vez que promove a partilha de práticas ao nível do bilinguismo. “Aqui na Raia, temos uma parceria com os nossos parceiros espanhóis e vai ser muito importante para a partilha de estratégias, começando pelo primeiro ciclo, podendo depois continuar nos ciclos de ensino subsequentes”, acrescenta.
Acima de tudo, com este projeto, adianta Lina Varela, procura-se estimular “a troca de culturas”, entre os dois lados da fronteira, e a aprendizagem do espanhol, nas escolas portuguesas. A aprendizagem de uma língua estrangeira, defende ainda, é sempre mais fácil em crianças de tenra idade, daí este projeto ser, para já, direcionado ao primeiro ciclo.
Florbela Valente, da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, por sua vez, garante que a possibilidade de reunir, presencialmente, é muito importante para o desenvolvimento do projeto. “Vai ser um momento excelente de partilha, da riqueza que eu acho que este projeto traz, do ponto de vista do trabalho colaborativo, do estabelecimento de redes e do desenvolvimento linguístico”, adianta. Possibilitar “outras dinâmicas” e um trabalho de forma mais sustentada é outra das mais-valias deste encontro e das formações.
Quando questionada sobre a possibilidade de, num futuro próximo, as crianças do primeiro ciclo estarem a aprender a língua espanhola, da mesma maneira que aprendem a portuguesa, Florbela Valente garante que apenas “o futuro o dirá”. “Agora, garantidamente, do ponto de vista cultural e do enriquecimento linguístico terão outras ferramentas que lhes permitirão também, no âmbito do perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória, dar resposta a toda a diversidade da sua formação e isso será uma mais-valia”, remata.
Depois de vários ateliers, painéis de discussão e seminários, este primeiro encontro nacional, que junta cerca de 80 professores, de Portugal e Espanha, em Elvas, termina amanhã com uma visita pela cidade.
Na reunião de Câmara Municipal de Elvas, na tarde de quarta-feira, 13 de outubro, Rondão Almeida oficializou os pelouros que a si cabem e aos seis vereadores do elenco camarário.
Assim, o presidente fica responsável para além da representação da Câmara Municipal, pela coordenação de todos os serviços municipais; gestão e direção dos Recursos Humanos afetos aos serviços municipais, com exceção da prática de atos de administração corrente no âmbito das competências delegadas em cada vereador; Departamento de Obras e Serviços Urbanos, nas áreas da planificação, elaboração de projetos, coordenação e acompanhamento da execução de obras por empreitadas.
O presidente é ainda responsável pelos seguintes gabinetes: gabinete de Informação; gabinete Jurídico; gabinete de Apoio à Presidência; pelo conselho Municipal de Educação e ligação aos agentes associativos; assim como a coordenação com as Juntas de Freguesia; coordenação do desenvolvimento económico e ligação aos empresários; coordenação e Modernização Administrativa; coordenação da Estratégia Local de Habitação; EuroBEC e coordenação das relações externas.
O presidente da Câmara Municipal, na reunião realizada na tarde de ontem, quarta-feira, dia 13, distribuiu os pelouros por todos os eleitos no município.
O vereador Tiago Afonso, do Partido Socialista, fica responsável pela Divisão de Obras Municipais e Divisão de Serviços Urbanos; assim como pelo Gabinete de Proteção Civil, e pelas Comissões Municipais da Defesa Floresta e da Proteção Civil.
Os pelouros dos eleitos na Câmara Municipal foram distribuídos por Rondão Almeida na sessão ordinária da Câmara Municipal realizada na tarde desta quarta-feira dia 13.
O vereador Cláudio Monteiro, do Partido Socialista, fica responsável pela gestão do Coliseu e respetivas atividades; dos auditórios municipais; do Centro de Negócios Transfronteiriço; de certames temáticos; e fica ainda responsável pela Expo Alentejo e pela Feira Agrícola.
Na reunião de Câmara Municipal de Elvas, realizada na tarde de ontem, quarta-feira, 13 de outubro, o presidente Rondão Almeida distribuiu os pelouros pelos eleitos no município.
O vereador Hermenegildo Rodrigues, eleito pelo Movimento Cívico por Elvas, fica responsável pela coordenação da área da saúde e das novas transferências de poder; pelo Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos, incluindo o Gabinete das Fortificações de Elvas; pelo Departamento Financeiro e de Desenvolvimento; acompanhamento dos Planos do Ordenamento do Território e dos serviços concessionados; coordenação da Modernização Administrativa; gestão do Desporto, incluindo a gestão dos equipamentos desportivos Municipais; gestão dos eventos realizados na área do desporto; ligação às forças de segurança; e pela área da saúde.
A distribuição de pelouros foi feita por Rondão Almeida na reunião de Câmara Municipal, realizada na tarde de ontem, quarta-feira, 13 de outubro.
A vice-presidente Anabela Cartas, eleita pelo Movimento Cívico por Elvas, fica responsável pela Divisão Socioeducativa, assim como com a coordenação da rede social e todas as transferências para o município, da Comissão e Proteção de Crianças e Jovens, da Habitação Social, do Centro de Férias Infantil do Município de Elvas, de todos os Serviços na área da Educação que foram transferidos para a Câmara, do Centro de Férias Infantil; e ainda responsável pela Expo São Mateus.
Na reunião de Câmara Municipal, realizada na tarde desta quarta-feira, o presidente Rondão Almeida oficializou os pelouros que a si cabem e aos seis vereadores do elenco governativo. Veja aqui a lista:
Presidente José Rondão Almeida:
Representação da Câmara
Coordenação de todos os serviços municipais
Gestão e Direção dos Recursos Humanos afetos aos serviços municipais, com exceção da prática de atos de administração corrente no âmbito das competências delegadas em cada vereador
Departamento de Obras e Serviços Urbanos, nas áreas da planificação, elaboração de projetos, coordenação e acompanhamento da execução de obras por empreitadas
Gabinete de Informação
Gabinete Jurídico
Gabinete de Apoio à Presidência
Conselho Municipal de Educação
Ligação aos agentes associativos
Coordenação com as Juntas de Freguesia
Coordenação do desenvolvimento económico e ligação aos empresários
Coordenação e Modernização Administrativa
Coordenação da Estratégia Local de Habitação
EuroBEC
Coordenação das relações externas
Vice-Presidente Anabela Cartas:
Divisão Socioeducativa
Coordenação da rede social e todas as transferências para o município
Coordenação da Comissão e Proteção de Crianças e Jovens
Coordenação da Habitação Social
Coordenação do Centro de Férias Infantil do Município de Elvas
Coordenação de todos os Serviços na área da Educação que foram transferidos para a Câmara
Coordenação do Centro de Férias Infantil
Expo São Mateus
Vereador Hermenegildo Rodrigues:
Coordenação da área da saúde e das novas transferências de poder
Departamento de Administração Geral e Recursos Humanos, incluindo o Gabinete das Fortificações de Elvas
Departamento Financeiro e de Desenvolvimento
Acompanhamento dos Planos do Ordenamento do Território
Acompanhamento dos serviços concessionados
Coordenação da Modernização Administrativa
Gestão do Desporto, incluindo a gestão de todos os equipamentos desportivos Municipais
Gestão de todos os eventos realizados na área do desporto
Ligação às forças de segurança e todas as transferências recebidas no poder local nessa área
Saúde e todas as transferências recebidas pelo poder local
Vereadora Paula Calado:
Divisão de Cultura e Turismo, e todas as transferências recebidas pelo Município (Castelo)
Gestão do Forte de Santa Luzia e Forte da Graça
Gestão dos Museus Municipais
Gestão da Biblioteca e Arquivos
Coordenação de Elvas Património Mundial
Vereador Cláudio Monteiro:
Gestão do Coliseu e respetivas atividades
Gestão dos auditórios municipais
Gestão do Centro de Negócios Transfronteiriço
Gestão de certames temáticos
Expo Alentejo
Feira Agrícola
Vereador Tiago Afonso:
Divisão de Obras Municipais
Divisão de Serviços Urbanos
Gabinete de Proteção Civil
Comissão Municipal da Defesa Floresta
Comissão Municipal da Proteção Civil
Vereadora Vitória Branco:
Responsável pela organização do Carnaval
Direção dos Serviços Cinegéticos e da conservação da Fauna Municipal
A Escola Superior Agrária de Elvas comemora manhã, quinta-feira, 14 de outubro, 25 anos do início das suas atividades letivas.
As comemorações decorrem a partir das 16 horas, no auditório da Escola, onde estão previstas as comunicações do Diretor da Escola Superior Agrária de Elvas, José Manuel Rato Nunes, presidente da Câmara Municipal de Elvas, Comendador Rondão Almeida e do presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, Albano Silva.
Para além destas, o 25º aniversário da ESAE contará com a presença de duas individualidades que muito significam para a comunidade da Escola professor Gonçalo Barradas, primeiro Diretor da ESAE, que foi responsável pela instalação e desenvolvimento de todos os procedimentos inerentes à criação e implantação da ESAE; e do professor Pedro Lynce de Faria, que esteve na génese da ESAE, defendendo sempre a necessidade da criação de uma escola superior agrária nesta região e que tem acompanhado atentamente o percurso e evolução da Escola.
A cerimónia terminará com a homenagem pública aos três elementos da equipa olímpica portuguesa de Dressage que representaram Portugal nos Jogos Olímpicos de Tóquio: Maria Caetano, Rodrigo Torres e João Torrão, antigo aluno da licenciatura em Equinicultura da Escola Superior Agrária de Elvas.
Morreu esta quarta-feira, 13 de outubro, Aurélio Martins, natural de Degolados, no concelho de Campo Maior, mas residente em Elvas. Deixa mulher e dois filhos.
Aurélio Martins, de 61 anos, estava pré-aposentado da PSP há cerca de três anos, sendo que foi agente principal na esquadra de Elvas. Foi também capitão de equipa de veteranos do clube de futebol de Degolados. Estava internado no Hospital de Santa Luzia, em Elvas, onde veio hoje a falecer.
O corpo será transladado da unidade hospitalar elvense para o Complexo Funerário de Elvas, após ordem judicial. Será depois sepultado no cemitério de Degolados. As causas da morte ainda estão por apurar.
À família enlutada, a Rádio ELVAS endereça as mais sentidas condolências.
O número de infetados com Covid-19, resultantes do surto que surgiu, no passado dia 5, nas instalações da APPACDM de Elvas, subiu para 28, depois de mais três utentes e três funcionários terem também testado positivo, nos testes realizados esta segunda-feira, dia 11.
Uma informação avançada à Rádio ELVAS por Luís Mendes, presidente da instituição, que adianta que este número corresponde a “19 utentes e nove colaboradores”. Neste momento, segundo o presidente uma das três funcionárias que testaram positivo esta segunda-feira, “já estava em isolamento e as outras duas estão assintomáticas, pelo que se evidencia o efeito da vacinação”. Já relativamente aos três utentes, “dois já tinha revelado sintomas, ainda no final da semana passada, e ontem já não apresentaram qualquer sintoma quando realizaram o teste, sendo que estão todos a ser monitorizados pelo médico e enfermeira, e o outro utente esteve sempre assintomático”.
“Dentro daquilo que era expectável, apareceram mais uns casos, mas não há motivo para alarme, porque a situação está controlada”, revela Luís Mendes.
O presidente da APPACDM de Elvas garante ainda que “estamos em condições de constatar que a situação está circunscrita e está controlada”. Relativamente aos utentes “já nenhum apresenta sintomas, apenas alguns com falta de olfato ou de paladar, mas nada de preocupante, e aqueles que apresentaram no início do surto, foram sintomas leves, como febre ou alguma tosse”.
Luís Mendes enaltece ainda o papel de todos os colaboradores da instituição, nesta fase. “Quero enaltecer, em nome da direção, e de todas aquelas pessoas que nutrem carinho, admiração e consideração pela APPACDM, e quero elogiar o trabalho de toda a equipa, porque não há palavras que descrevam o empenho, coragem, dedicação, preocupação, espírito de união, de todos os colaboradores, e quando assim é, é meio caminho andado para nos ajudar a superar os problemas, pelo que deixo esta palavra de conforto a todos os colaboradores da instituição, que têm tido um papel excelente”.
Número de infetados na APPACDM de Elvas sobe para 28, no entanto, a situação encontra-se estável. Na próxima segunda-feira, dia 18, utentes e funcionários voltarão a ser testados à Covid-19. Espera-se que possam ser já registadas algumas altas.
Elvas recebe, esta quinta e sexta-feira, dias 14 e 15, alunos de quatro escolas transfronteiriças que integram o projeto “Escolas Billingues de Fronteira”.
As escolas envolvidas são o Agrupamento nº 3 de Elvas, Agrupamento de Bragança, Agrupamento da Guarda e Agrupamento de Vila Real de Santo António, assim como as escolas espanholas que tem colaboração com cada uma das escolas portuguesas.
Nesta quinta-feira, dia 14, chegam a Elvas, cerca de 80 individualidades, às 15 horas, sendo recebidos pela comunidade do agrupamento nº 3 de Elvas, onde iniciarão os trabalhos de formação e seminário no âmbito do projeto, no Hotel Vila Galé Collection.
Já na sexta-feira, dia 15, às 9.30 horas, a comitiva será recebida na Secundária D. Sancho II, onde decorrerão os trabalhos previstos para esse dia, que incluem entre outros, ateliers, painéis de discussão e seminários, assim como uma visita pela cidade.
Pedro Murcela esteve 20 anos ao serviço da Assembleia Municipal de Campo Maior, cargo que deixou de exercer no passado domingo, depois da tomada de posso dos novos eleitos.
Depois destes anos, Pedro Murcela considera que foi um período muito positivo, em que procurou fazer o bem por Campo Maior e pelos campomaiorenses. “20 anos ao serviço da Assembleia Municipal com um balanço extremamente positivo, sou uma pessoa positiva e uma pessoa boa, porque dentro da humildade que tenho, fiz o bem por Campo Maior e pelos Campomaiorenses, sempre tentando ajudar as pessoas e mantendo a cordialidade entre os vários partidos, no sentido de haver consensos e fazer pontes, penso que foi sempre esse o meu trabalho o meu projeto e valeu a pena”.
“Muitas vezes pela nossa terra temos que dar a vida e eu sou orgulho-me se ser um campomaiorense de gema e penso que cumpri a minha missão e saio como entrei, com a consciência tranquila, cumpri a minha missão e estou feliz por isso”.
Para Pedro Murcela um dos melhores momentos foi “no mandato de Ricardo Pinheiro, vários momentos muito felizes, onde se desenvolveram diversos projetos inovadores e que foi o voltar da página de Campo , para o sucesso e desenvolvimento”, endereçando um abraço ao Ricardo Pinheiro, pelo trabalho desenvolvido nos dez anos que esteve à frente da autarquia, agradecendo igualmente a João Muacho “o trabalho que fez, durante dois anos, que apanhou a pandemia e fez um excelente trabalho”.
Pedro Murcela deseja ainda a Luís Rosinha “um excelente trabalho e que ponham à frente dos seus interesses, Campo Maior e os campomaiorenses”.
Questionado sobre quais os momentos menos bons, Pedro Murcela refere que não existiram. No entanto revela que “existiram algumas dificuldades, nomeadamente em conversações com ministérios, mas que, no final, “tudo se conseguiu, porque quem não trabalha e quem não vai à luta, não consegue e nós fomos e vamos continuar a ir à luta”.
Pedro Murcela a fazer um balanço positivo, depois de 20 anos ligado à Assembleia Municipal de Campo Maior, cargo que deixou de exercer no passado domingo, depois da tomada de posse dos novos eleitos.
A obra de ampliação e remodelação da Unidade de Cuidados Continuados do Centro Humanitário de Elvas da Cruz Vermelha Portuguesa, para a implementação da valência de convalescença, decorre a bom ritmo, podendo estar concluída no início do próximo ano.
A diretora da instituição, Isabel Mascarenhas, revela que com esta intervenção, resultante de um investimento de cerca de um milhão de euros, com financiamento do programa Alentejo 2020, e do compromisso estabelecido com a Administração Regional de Saúde do Alentejo, o edifício está a ser aumentado em cerca de 400 metros quadrados de área coberta.
“A intervenção permitirá acomodar os utentes que nos foram atribuídos, na tipologia de convalescença, em 2018”, adianta Isabel Mascarenhas, assegurando que irá ser aumentada “a capacidade efetiva da estrutura” e continuar a ser dada uma ainda melhor resposta às necessidades da rede de Cuidados Continuados.
A diretora do núcleo de Elvas da Cruz Vermelha Portuguesa não tem dúvidas que esta obra vem beneficiar o espaço e potenciar a abertura de mais camas, assim como “a resposta a necessidades que se verifiquem no concelho e na região”.
O objetivo desta futura Unidade de Convalescença é criar melhores condições para a intervenção dirigida a pessoas com perda transitória de autonomia, que necessitam de cuidados clínicos, de reabilitação e de apoio psicossocial, por situação clínica decorrente da recuperação de um processo agudo. O período de internamento não poderá ser superior a 30 dias consecutivos.
De recordar que foi a 20 de fevereiro de 2018 que a Administração Regional de Saúde do Alentejo e a Cruz Vermelha Portuguesa assinaram um acordo para 15 lugares de internamento na tipologia de convalescença, a funcionar no Núcleo da Cruz Vermelha Portuguesa em Elvas, inseridos na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.
Depois de um período mais complicado, em que os dadores de sangue tinham algum receio em fazer a sua dádiva habitual, devido à Covid-19, o serviço de sangue do Hospital de Santa Luzia, em Elvas, conseguiu agora estabilizar as unidades disponíveis.
O médico Diego Cruz, responsável pelo serviço de sangue, refere que “seria sempre bom que mais pessoas dessem sangue uma vez que o serviço, em Elvas, é assegurado graças à parceria com o Hospital de Évora”. Antes de fazer a dádiva de sangue, o médico aconselha as pessoas “a fazer uma refeição leve, devendo apostar na ingestão de líquidos”.
No que diz respeito a pessoas que tenham estado infetadas com Covid-19, Diego Cruz diz que “é necessário esperarem um mês após o fim dos sintomas para poderem voltar a dar sangue. Já os vacinados, que tenham desenvolvido sintomas após a toma da vacina, devem esperar oito dias”.
O serviço de sangue do Hospital de Elvas funciona de segunda a sexta-feira entre as 9 e as 13 horas. A marcação não é obrigatória mas é recomendada para evitar aglomerados de dadores.
Alguns militares da GNR tiveram que devolver três meses do Subsídio Extraordinário de Risco no Combate à Covid-19, que foi atribuído aos profissionais desta força de segurança.
Esta situação é denunciada pela Associação dos Profissionais da Guarda que realça que “o Comando Geral não está a pagar este subsídio e em alguns casos o mesmo está a ser retirado”. César Nogueira, presidente da Associação explica que “este subsídio entrou em vigor em julho, e regulamenta o que saiu em Orçamento de Estado, pelo que em agosto este valor começava a ser pago aos profissionais que estavam na linha da frente, ou seja, quem faz patrulhas, quem trabalhas nos centros clínicos e àqueles que desinfetavam as viaturas de transporte de pessoas infetadas”.
O presidente da Associação explica que alguns militares da GNR, no dia 6 de outubro, data em que o recibo de vencimento ficou disponível, “constataram que o Comando Geral está a retirar a uns, três meses, relativo a janeiro, fevereiro e março, e a outros, seis meses, pelo que os militares não percebem e o Comando Geral não explica a situação, nem cumpre o que está regulamentado no Orçamento do Estado”. César Nogueira considera que esta situação “não é compreensível”, exigindo que essa verba “não seja retirada e que continue a ser paga até ao final do ano”.
César Nogueira evidencia ainda o facto de os critérios de atribuição deste subsídio não serem iguais para todos, algo que questionaram, mas até à data não obtiveram qualquer resposta por parte das entidades competentes. “Fizemos um ofício ao Comando Geral em agosto, porque os critérios não estavam corretos, porque a nível nacional algumas unidades pagaram às patrulhas, outras não pagaram nada, e é algo que não se entende, não obtivemos resposta e para além disso vem no recibo de vencimento que vão retirar os valores já pagos”.
Foi também enviado um ofício ao Ministério da Administração Interna e aos grupos parlamentares porque “têm o dever de fiscalizar aquilo que não é implementado e está contemplado no Orçamento do Estado”.
O presidente da Associação dos Profissionais da Guarda considera que esta situação é mais uma, a somar a outras tantas, algo que tem vindo a gerar desmotivação junto dos militares, e que revela falta de respeito para com estes profissionais. “Já não bastava o ridículo do subsídio de risco, atribuído pelo Governo, agora veio mais esta situação, logicamente que a desmotivação já era muita e qualquer dia os militares regem-se pela velha máxima de que o melhor serviço é aquele que fica por fazer, que é o que não pretendemos, porque a nossa função é trabalhar para o cidadão”.
“Pelo desrespeito e desconsideração, quer por parte do Comando Geral, quer por parte do Governo, os profissionais qualquer dia evitam as ocorrências, porque estão sujeitos a tudo e não são recompensados, e até porque as recompensas são um direito contemplado no Orçamento do Estado”. “Pretendemos que no dia 21, porque ainda têm tempo, não retirem as verbas que já estão contempladas no recibo de vencimento”, remata César Nogueira.
O número de novos alunos da Academia de Música de Elvas bateu, neste novo ano letivo, todos os recordes, desde a sua abertura, há 34 anos.
A inscrição de 76 novos alunos é, para o diretor desta instituição de ensino artístico, Luís Zagalo, por um lado, “um motivo de orgulho, de contentamento e realização”, mas também de desafio e responsabilidade, bem como sinónimo de uma gestão “mais apertada” do projeto da Academia de Música. “São 76 novas vidas que são depositadas nesse contexto de confiança”, acrescenta.
“Há 15 anos, o total de alunos era de 45. Só este ano, entram 76, mais os outros todos que já lá estão, o que configura, entre os alunos internos e externos, resultantes de protocolos, um universo de 500 alunos”, adianta Luís Zagalo.
O diretor pedagógico da instituição recorda que o espaço físico da Academia de Música está já muito limitado, tendo em conta a sua capacidade de resposta, embora existam muitas parcerias que permitam que as aulas de turma decorram nas escolas da cidade. “Nem todos vão à academia ter aulas (…), mas a verdade é que as paredes são as mesmas e partindo do princípio que já não é razoável, nem pedagogicamente interessante, prolongar no tempo, durante o dia, e serão de noite as aulas, nem tão pouco ao fim de semana, este espaço está esgotado”, garante.
Uma outra preocupação de Luís Zagalo continua a ser o trânsito, que se interrompe na Rua de Olivença, sempre à hora das aulas na Academia de Música. “200 carros por dia é uma coisa que já tem alguma expressão e se for uma aula de orquestra com 50 faz alguma mossa”, comenta ainda.
A oferta formativa da Academia de Música de Elvas contempla diversos instrumentos, formação musical, composição e cursos artísticos especializados, divididos por iniciação, ao nível do 1º ciclo, curso básico de 2º e 3º ciclos, curso secundário e cursos livres. Os instrumentos disponíveis para aprendizagem são acordeão, flauta, guitarra clássica, piano, violoncelo, saxofone, violeta e violino.
Luís Rosinha (na foto), tomou este domingo posse como presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, pelo Partido Socialista.
Na cerimónia de tomada de posse, o presidente agradeceu “aos campomaiorenses que confiaram em mim e na minha equipa para conduzir os destinos da autarquia, acreditando no nosso projeto para o desenvolvimento do concelho de Campo Maior. Afirmo aqui hoje que tudo farei para se merecedor desta confiança”.
Luís Rosinha garante que vai estar “perto das pessoas, ouvindo os seus problemas, anseios e opiniões. É desta forma que qualquer gestor autárquico deve iniciar o seu percurso porque se o povo nos escolheu, é uma obrigação estarmos ao seu lado diariamente”.
“Serei presidente para todos os campomaiorense, mas conto com uma sociedade participada e empenhada, pois só juntos conseguiremos melhores condições de vida para a nossa comunidade. O trabalho futuro é para todos e com todos”.
Os eleitos da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal de Campo Maior tomaram posse este domingo, dia 10, no Centro Cultural da vila.
O executivo, presidido por Luís Rosinha, conta ainda com Paulo Pinheiro, São Silveirinha, ambos do Partido Socialista, Paulo Ivo e Fátima Vitorino, eleitos pela CDU.
No que diz respeito à Assembleia Municipal, Jorge Grifo foi eleito presidente e Anabela Carrilho e Xavier Gonçalves, secretários da mesa, com 11 votos a favor e sete em branco.
Como forma de assinalar o “Outubro Rosa”, iniciativa de prevenção e diagnóstico do cancro da mama da responsabilidade da Liga Portuguesa Contra o Cancro, o Município de Campo Maior associou-se ao Campo Maior Trail Runners – GEDA na promoção de uma caminhada/corrida que decorreu na manhã do dia 10 de outubro.
Os campomaiorenses responderam de forma bastante positiva e foram cerca de duas centenas aqueles que se juntaram à iniciativa para mostrar o seu apoio a esta causa.
Ainda em exercício, o presidente do Município, João Muacho, e os vereadores Vanda Alegria e Sérgio Bicho marcaram presença na ocasião.
A ideia do novo presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida (na foto), de atribuir pelouros a todos os eleitos já tinha sido avançada há alguns dias.
No entanto, sabe a Rádio ELVAS que o autarca irá propor a todos os vereadores funções a tempo inteiro na Câmara Municipal, num cenário que apenas teve paralelo quando, à frente do Partido Socialista, Rondão, com seis eleitos, também deu pelouros ao único vereador da oposição, eleito na data pelo PSD/CDS-PP.
A vereadora eleita pelo Movimento Cívico por Elvas, em número de dois da lista, Anabela Cartas (na foto), é a nova vice-presidente da Câmara Municipal de Elvas.
Na tomada de posse dos eleitos, Rondão Almeida nomeou Anabela Cartas como a sua vice-presidente e manifestou a sua vontade de atribuir pelouros, a tempo inteiro, aos seis vereadores na nova Câmara de Elvas.
As candidaturas para inscrição e renovação das bolsas de estudos para alunos do Ensino Superior, atribuídas pela Câmara Municipal de Elvas, encontram-se a decorrer até 31 de outubro.
Os candidatos poderão fazer a sua candidatura após a formalização da matrícula junto da instituição de ensino superior que frequenta. No caso de não ser o primeiro ano, é necessário ter obtido aproveitamento no ano letivo anterior.
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Para concorrer, os alunos têm que residir no concelho de Elvas; estar matriculado no ensino superior público, particular ou cooperativo; ter idade igual ou inferior a 25 anos; terem, no conjunto do agregado familiar, um rendimento anual ilíquido, per capita, igual ou inferior a 8962,00 euros; e ter obtido aproveitamento escolar no ano anterior (ter transitado de ano).
As candidaturas devem ser formalizadas no Balcão Único da Câmara Municipal de Elvas ou no Balcão Virtual, em https://servicosonline.cm-elvas.pt/, entregando a documentação necessária para o efeito.
Graça Luna Pais (na foto), cabeça de lista do Movimento Cívico por Elvas liderado por Rondão Almeida, foi eleita presidente da Assembleia Municipal, na primeira sessão de instalação deste órgão autárquico com 22 votos a favor e seis nulos.
“A nossa aposta desde sempre e o nosso principal objetivo foi sempre congregar as sinergias de todas das forças politicas em prol de Elvas. Vou dar o meu melhor e espero que os elvenses não se defraudem com a nossa proposta e com aquilo que nos formos capazes de fazer”, referiu-nos no final da cerimónia.
Graça Luna Pais refere que, enquanto presidente da Mesa da Assembleia, cabe-lhe “gerir os espaço de debate e de discussão, que se pretende que se pretende que seja responsável e claro”.
Luna Pais foi eleita em lista única com 22 votos a favor e seis nulos, sendo Rui Jesuíno (PS) e Maria José Poejo (PSD/CDS) secretários da mesa.
Nuno Mocinha (na foto) passou ontem “a pasta” de presidente de câmara a Rondão Almeida. O ex-presidente da Câmara de Elvas foi empossado vereador no entanto, entregou um requerimento para suspender o mandato: “se eu ficasse na câmara, ficaria sem ordenado, porque outra coisa nunca faria sentido. Sempre disse que poderiam contar comigo como vereador mas da oposição”.
“Eu estive 20 anos ligado à câmara, não estou vinculado a nada e tenho que ir procurar a minha vida. Especula-se sempre muita coisa mas eu gostava de esclarecer. Se eu não tomasse posse, não honrava os 3200 votos que foram depositados no Partido Socialista. Assim tomei posse. Suspendi, é verdade, porque tenho que procurar outra ida profissional”, garantiu. A Rádio ELVAS sabe que este pedido de suspensão tem a duração de um ano.
Nuno Mocinha desejou ao novo executivo e a todos os eleitos “as maiores felicidades” garantindo que não sai com “mágoa” mas sim “de cabeça erguida. A mim quem me tirou da câmara não foi a polícia nem nenhum tribunal, mas sim o povo. E é isso que conta. As pessoas viram o trabalho que foi feito e decidiram que estava na hora de vir outra pessoa, Decidiram bem”.
Rondão Almeida (na foto) tomou ontem posse como presidente da Câmara Municipal de Elvas.
No final da cerimónia, já empossado como presidente de câmara, Rondão Almeida referiu-nos que “o primeiro desafio que fiz aos eleitos do PS e da coligação PSD/CDS-PP foi se estavam disponíveis para que eu na próxima reunião os designasse como vereadores a tempo inteiro. Fiquei satisfeito que todos se disponibilizaram para que possamos trabalhar em grupo e pela cidade”.
“Muitas vezes os elvenses questionavam-se: ele (Rondão) já chegou aos 6-1, será que um diz será capaz de chegar aos 7-0? Nesta situação, o povo é que tem a palavra e parece-me que acabaram por votar em pessoas que têm noção das responsabilidades que assumiram”, garantiu.
Ainda ontem, Rondão Almeida entregou a ordem de trabalhos da primeira reunião do executivo elvense, a realizar na próxima quarta-feira. “Numa das propostas irei, evidentemente, propor que a câmara aceite todos aqueles que eu mencionei como vereadores a tempo inteiro. A partir dessa reunião, é que o presidente passa a ter autonomia para realizar um despacho individual, a cada vereador, com o que lhe vai delegar, uma vez que recai tudo sobre o presidente da câmara. Posteriormente, faço a distribuição destes pelouros”.
O presidente refere que para o lugar de Nuno Mocinha, que suspendeu o mandato, irá “Tiago Afonso. Até já tenho o pelouro pensado para ele. Está tudo organizado”.
O ex-presidente da Câmara de Elvas, Nuno Mocinha, foi empossado vereador, na noite desta sexta-feira.
No entanto, Mocinha suspendeu o mandato à vereação, dado que não mostrou interesse em aceitar pelouros na nova Câmara Municipal liderada por Rondão Almeida.
A tomada de posse do executivo elvense está a decorrer no Cineteatro Municipal de Elvas, com transmissão em direto na Rádio ELVAS.
Rondão Almeida toma a esta hora posse como presidente da Câmara Municipal de Elvas. O candidato independente venceu as eleições do passado dia 26, pelo Movimento Cívico por Elvas e elegeu três membros do executivo elvense.
O Partido Socialista elegeu também três vereadores e a coligação PSD/CDS-PP elegeu um vereador.
O novo executivo da Câmara Municipal de Elvas, liderado por Rondão Almeida, toma posse hoje, sexta-feira, dia 8, numa cerimónia marcada para as seis da tarde no Cineteatro Municipal de Elvas e que conta com transmissão em direto na Rádio ELVAS.
De recordar que as eleições autárquicas de dia 26, ditaram a vitória do Movimento Cívico por Elvas, liderado por Rondão Almeida, sendo que o executivo elvense vai ser composto por três elementos independentes, três do Partido Socialista e um da coligação PSD/CDS-PP.
Encontram-se a votação, até dia 15 de outubro, as três propostas aprovadas no âmbito do Orçamento Participativo Municipal de Elvas.
Uma delas, apresentada pelo professor Alexandre Fernandes, em representação do grupo de Educação Física da Secundária D. Sancho II, diz respeito à melhoria das condições do pavilhão desportivo daquela escola.
Sempre que chove, revela o docente, parte do pavilhão fica inutilizável, colocando em causa a própria segurança dos alunos e professores, pelo que a proposta prevê a vedação, com lonas e toldos, dos gradeamentos do pavilhão, que não se encontra devidamente fechado.
“O vento e a chuva levam-nos a ter alguma água no chão do pavilhão, o que impossibilita a ocupação completa do pavilhão. Estes toldos e estas coberturas, a que se faz referência no Orçamento Participativo, é precisamente para colmatar essa situação”, esclarece.
O orçamento para esta intervenção, adianta ainda Alexandre Fernandes, ronda os 2.500 euros. “Espero, pelo menos, alertar, para a necessidade de se efetuar estas correções a este espaço, uma vez que somos a única escola secundária da cidade de Elvas e recebemos todos os nossos alunos neste espaço”, diz ainda.
Esta, assim como as outras duas propostas aprovadas no âmbito do Orçamento Participativo Municipal de Elvas, são dadas a conhecer aqui, onde é possível também votar em cada uma delas, até ao próximo dia 15 de outubro. A votação teve início a 1 de setembro.
A proposta vencedora será incluída no Orçamento da Câmara Municipal para 2022 e executada no próximo ano civil.
Encontram-se a votação, até dia 15 de outubro, as três propostas aprovadas no âmbito do Orçamento Participativo Municipal de Elvas.
Uma propostas da votação é a criação de dois polos de cultura e inovação na Escola Básica Integrada de Vila Boim, apresentada pela professora bibliotecária Teresa Guerreira. A docente explica que esta proposta vem no seguimento do processo requalificação da biblioteca escolar e da necessidade de criar, num outro espaço da escola, um polo dessa mesma biblioteca, destinado às atividades culturais e de dinamização curricular.
“Há muitas atividades, há muitos projetos, que decorrem na escola e que têm o seu coração na biblioteca escolar. O que acontece é que, por razões de organização do espaço da escola, os alunos do primeiro ciclo têm horários de trabalho e de lazer diferenciados dos alunos dos segundo e terceiro ciclos, e aquilo que acontece é que o próprio espaço leva a que haja algum constrangimento desses alunos do primeiro ciclo a irem à biblioteca de uma forma autónoma”, adianta Teresa Guerreiro.
Transformar parte da sala de convívio da Escola de Vila Boim num polo cultural e literário, “para que os alunos acedam de forma muito mais fácil e autónoma às atividades” organizadas pela biblioteca, é o principal objetivo do projeto. O valor apresentado para a implementação do projeto ronda os 13 mil euros.
“O meio onde os nossos alunos se inserem é um meio socioeconómico frágil, com muitas limitações, e sentimos a necessidade de que a biblioteca se constitua nesse polo de leitura, de aprendizagem, de cultura, que possa contribuir para alargar os horizontes dos alunos”, diz ainda a professora.
Esta, assim como as outras duas propostas aprovadas no âmbito do Orçamento Participativo Municipal de Elvas, são dadas a conhecer aqui, onde é possível também votar em cada uma delas, até ao próximo dia 15 de outubro. A votação teve início a 1 de setembro.
A proposta vencedora será incluída no Orçamento da Câmara Municipal para 2022 e executada no próximo ano civil.
A Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE) do Instituto Politécnico de Portalegre recebeu, na passada quarta-feira, dia 6, a visita do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor. Acompanhado pelo Presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, Albano Silva e pelo Diretor da ESAE, José Manuel Rato Nunes, o ministro visitou os vários espaços laboratoriais e falou com os colaboradores docentes e não-docentes da escola.
Na visita ao auditório, onde decorria uma aula, dirigiu-se aos alunos, saudando-os e colocando-lhes várias questões relacionadas com o ano letivo, o alojamento na cidade de Elvas e as suas expectativas enquanto estudantes do Ensino Superior. Posteriormente reuniu com os vários docentes que realizam investigação, tendo sido possível dar a conhecer ao ministro as linhas de trabalho de cada um. A reunião foi bastante profícua para o estabelecimento de pontes e sugestões para as áreas de trabalho de cada investigador. Manuel Heitor manifestou a sua satisfação e interesse pela diversidade de áreas de trabalho existentes na ESAE e pela sua relevância.
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A visita terminou com a ida ao Complexo de Animação e Formação Equestre de Elvas (CAFEE) – integrado no Museu Militar de Elvas – onde decorre grande parte da atividade letiva da licenciatura em Equinicultura e do Curso Técnico Superior Profissional em Desporto e Formação Equestre e onde também estiveram presentes o Diretor do Museu Militar, Major Carretas, e o Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara Municipal de Elvas, Cláudio Monteiro.
O ministro conheceu o espaço, conversando com docentes e alunos destes cursos, tendo manifestado muita satisfação pela forma como está a ser utilizado o espaço, resultante da sinergia entre Exército Português, Câmara Municipal de Elvas e Instituto Politécnico de Portalegre.
Um surto de Covid-19 surgiu, na passada terça-feira, dia 5, nas instalações da APPACDM de Elvas.
Segundo Luís Mendes, presidente da instituição, em declarações à Rádio Elvas, “são 16 os utentes que testaram positivo à Covid-19 e seis colaboradores. O estado de saúde de todos não inspira cuidados. São poucos os que têm sintomas leves, como falta de olfato ou paladar”.
O responsável pela instituição refere que assim que tiveram o primeiro resultado positivo começaram logo “a separar os utentes positivos dos negativos. Estamos a trabalhar com os colaboradores que testaram negativos e a cuidar de todos os utentes respondendo às suas necessidades diárias”.
Luís Mendes deixa um apelo a todas as instituições e à comunidade em geral para que tenham muito cuidado com a Covid-19: “continuem a ter todos os cuidados. O Covid-19 veio para ficar e quando menos esperamos temos uma situação destas”.
Nos próximos dias serão repetidos os testes de despistagem à Covid-19 na APPACDM de Elvas. Os primeiros casos de infeção surgiram na passada terça-feira, dia 5.
Na reunião de ontem à noite da concelhia de Elvas do Partido Socialista (PS), foi decidido que os vereadores eleitos estarão disponíveis para ouvir as propostas do Movimento de Rondão Almeida, que ganhou a câmara, para receber pelouros.
No entanto, Nuno Mocinha, o presidente em funções até à data e cabeça de lista do PS, vai ser empossado como vereador mas não aceitará pelouros e vai suspender o mandato.
O Movimento Cívico por Elvas, liderado por Rondão Almeida, irá então oferecer pelouros a todos os eleitos do Partido Socialista e à vereadora da Coligação PSD-CDS-PP, Paula Calado.
No que diz respeito à Assembleia Municipal, o Movimento de Rondão Almeida venceu sem maioria e corria o risco de não eleger a cabeça de lista, Graça Luna Pais como presidente. No entanto, o PS não terá conseguido convencer o número necessário de eleitos dos outros partidos para eleger Chocolate Contradanças como presidente da Assembleia, pelo que deverá ser Graça Luna Pais a ser eleita.
Com a chegada dos alunos de primeiro ano à Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE), os chamados caloiros, eram, em outros tempos, alvo das tradicionais praxes que, hoje em dia, parecem começar a perder a força que já tiveram.
Agora, a praxe, que o diretor da ESAE, José Manuel Rato Nunes, prefere chamar de “atividades de acolhimento”, dá lugar a iniciativas de cariz solidário, até porque, a cada dia que passa “há mais pessoas contra” o antigo ritual de integração dos estudantes, incluindo o próprio ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Estas atividades de acolhimento, que apesar de terem uma gestão por parte dos próprios alunos, têm agora uma intervenção muito próxima, por parte da direção da Escola. “Certas coisas que se faziam estão a ser substituídas: em vez de haver latadas, com grandes consumos de álcool, estamos a conseguir substituir isso por algumas atividades solidárias. Os alunos são praxados porque vão pintar uma parede, uma casa a uma pessoa ou instituição que precise, e também acabam por ser integrados”, explica.
A direção da ESAE pretende que os alunos sejam sempre apontados, em Elvas, “como uma solução e não um problema”. A praxe, diz ainda Rato Nunes, é sempre “um assunto muito sensível e que tem de ser muito controlado”. “Estamos numa cidade pequena, com pessoas idosas, sobretudo no centro histórico, e temos de controlar essas atividades, para que os alunos não sejam incómodos para a população, o que a levaria a criar anticorpos, que nós não queremos de todo”, remata.
As aulas, referentes a este novo ano letivo, arrancaram na ESAE, no passado dia 27 de setembro. Este ano, a oferta formativa desta escola do Instituto Politécnico de Portalegre inclui quatro cursos técnicos superiores profissionais, três licenciaturas e dois mestrados.
A calçada portuguesa, instalada na Praça de Cervantes, vulgarmente conhecida como Praça de San Andrés, em Badajoz, passou a fazer parte do Inventário de Património Histórico e Cultural da Estremadura.
Esta calçada data de 1888 e é o exemplo mais antigo de calçada portuguesa que existe em Espanha.
A Associação elvense Gota D’Arte está a participar no Programa Bairro Feliz, promovido pelo Pingo Doce, que visa apoiar com até 1000 euros uma causa escolhida pela comunidade local.
O objetivo da coletividade, “e tendo em conta que as crianças são o nosso principal foco, é adquirir um pequeno parque infantil para podermos colocar nas nossas instalações”, referiu-nos o presidente da coletividade Luís Rosário.
O responsável deixa um apelo para que as pessoas, “dentro daquilo que é esta campanha, votem na causa que lhe parece mais adequada, uma vez que, quer seja à Gota D’Arte ou à APPACDM, o prémio será seguramente bem entregue”.
Campo Maior assinalou ontem, dia 5 de outubro, a Implantação da República com uma cerimónia protocolar do Hastear das Bandeiras, decorreu no Castelo da vila.
O momento decorreu ao som do Hino Nacional, tocado pela Banda 1.º de Dezembro, à qual se juntou um grupo de alunos do ATL Arco-Íris da Casa do Povo de Campo Maior, que entoaram a “Portuguesa”.
Estiveram presentes na cerimónia o presidente do Município de Campo Maior, João Muacho, o Comendador Rui Nabeiro, os vereadores Luís Rosinha e Sérgio Bicho, o primeiro secretário da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, o presidente da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação, João Rosinha e Jorge Romudas em representação da Junta de Freguesia de S. João Baptista.
A APPACDM de Elvas foi uma das instituições do concelho selecionadas para o Programa Bairro Feliz, promovido pelo Pingo Doce, que visa apoiar com até 1000 euros uma causa escolhida pela comunidade local.
Com a participação neste programa, a APPACDM de Elvas pretende angariar verbas para a construção de “um jardim sensorial para os seus utentes”, como nos referiu o presidente da instituição, Luís Mendes. “Este ´+e mais uma ferramenta que serve para trabalhar a estimulação dos nossos utentes, através de diversos aromas e texturas, de acordo com a natureza”, sublinhou o responsável.
Luís Mendes apela ao apoio de todos e explica como podem ajudar a APPACDM a ganhar este concurso: “sempre que as pessoas fizerem compras nesta superfície comercial, superiores a 10 euros, recebem uma ficha e assim podem ajudar-nos a ganhar”.
Depois da busca domiciliária, realizada na passada sexta-feira, dia 1, em Elvas, a Rádio ELVAS solicitou, junto da GNR, esclarecimentos sobre o assunto.
Foi-nos referido, através de e-mail, que “a Guarda Nacional Republicana recebeu, no dia 1 de outubro, uma denúncia de abandono e maus-tratos a animais de companhia, numa propriedade, no concelho de Elvas. Na sequência da denúncia, foi realizada uma busca domiciliária que permitiu apreender 53 cães e 34 gatos por suspeitas de maus tratos, que foram entregues ao IRA (Intervenção e Resgate Animal) que ficou nomeado fiel depositários.
No local, as diligências foram realizadas em colaboração com várias entidades com competência no bem-estar animal, nomeadamente, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e o veterinário municipal de Campo Maior. Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Elvas, através de auto de notícia. Acrescenta-se que será agendada, em articulação com o ICNF a realização de uma segunda vistoria/fiscalização ao local”.
Hoje, dia 5 de outubro, assinalam-se os 111 anos da Implantação da República. O dia 5 de outubro a data em que Portugal deixou de ser uma monarquia e passou a ser uma república.
A mudança aconteceu na sequência de um golpe de estado, pois muito portugueses não concordavam que o País continuasse sendo governado pela monarquia. Embora houvesse resistência em algumas cidades, a força das armas acabou por se impor e a família real portuguesa foi obrigada a exilar-se.
A 5 de outubro de 1910, às 9 da manhã, a República foi proclamada nos Paços do Concelho de Lisboa, no edifício em que se localiza a Câmara Municipal de Lisboa.
Alves Inácio, atirador do Clube de Tiro e Caça de Elvas (CTCE), sagrou-se campeão nacional de tiro ao voo, na quinta contagem do Campeonato nacional, na categoria de veteranos.
Já Alves Inácio Júnior venceu na categoria de juniores. Rafael Guilherme foi terceiro classificado.
A equipa do Clube de Tiro e Caça de Elvas foi segunda classificada. No tiro às hélices, João Dores foi quarto classificado no Campeonato Nacional.
O Núcleo Empresarial da Região de Portalegre (NERPOR) assina esta segunda-feira, 4 de outubro, um protocolo de colaboração com a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Russa, na presença do Embaixador da Rússia, em Portugal, com vista à internacionalização das empresas do Alto Alentejo.
A Rússia tem já “uma presença forte” de investidores no país, revela o presidente do NERPOR, Jorge Pais, pelo que se procura agora estreitar laços, para que também as empresas locais possam ter maior facilidade de exportação e receber investimentos. Com isto, adianta, pretende-se “reforçar a possibilidade de negócios das empresas para novos mercados”.
“As regiões que estabelecerem laços de maior proximidade e se afirmarem, em primeiro lugar, serão, com certeza, aquelas que mais probabilidades terão de receber investimentos, ter parcerias com empresas locais e ter outras facilidades na exportação de produtos ou serviços para esses mercados”, adianta Jorge Pais.
Este protocolo com a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Russa, garante o presidente do NERPOR, resulta da necessidade de se “promover as potencialidades” da região e de encontrar novos investidores e abrir caminho para as empresas terem mais locais para onde vender os seus produtos.
O embaixador da Rússia em Portugal prometeu já, e dando continuidade a este protocolo, voltar a visitar a região, “com outra profundidade”, no primeiro trimestre 2022, para conhecer melhor o aquilo que empresas do Alto Alentejo podem desenvolver. Com isso, espera Jorge Pais, podem vir a estabelecer-se outras parcerias, “com o apoio de investidores e instituições russas, no domínio tecnológico e da investigação”, para ajudar a região no seu crescimento económico.
Sendo o tecido empresarial da região constituído, sobretudo, por microempresas, este protocolo abarca todos os setores de atividade, que podem, através desta cooperação, procurar “parcerias que possam ter sucesso”. As empresas da região que queiram agora, entre outros, exportar para o mercado russo, contarão com o apoio do NERPOR, bem como da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Russa.
Com o mesmo objetivo, o NERPOR organizou, recentemente, encontros entre empresas da região e importadores oriundos de mercados de vários países, como Espanha, Alemanha, Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo.
“O Elvas” Clube Alentejano de Desportos empatou a zero frente ao Sacavenense, nesta tarde de domingo, dia 3, em jogo da terceira jornada do Campeonato de Portugal, Série E.
Num jogo equilibrado, com muito luta a meio-campo, a equipa de Sacavém teve mais e melhores ocasiões de poder chegar ao golo, mas os alentejanos defenderam-se bem, com uma linha defensiva com cinco unidades. O jogo foi correto, apenas com um amarelo, aos 82 minutos, numa arbitragem regular.
Com Luís Dias lesionado e Kiko Miranda castigado, “O Elvas” apresentou: David; Luís Pereira, Emerson, Canoa, Alex e João Ferreira; Diogo Pereira, Matheus e Luís Carapinha; João Carlos (Charlisson, aos 79) e João Borges. Estatística (“O Elvas”-Sacavenense): faltas a favor, 12-12; foras-de-jogo, 3-4; e cantos: 0-5.
Classificação: 1º Pêro Pinheiro 7 pontos; 2º Loures 6 pontos; 3º Operário 5; 4ºs “O Elvas”, Sacavenense e Coruchense todos com 4 pontos; 7ºs Ideal, Sintrense e Belenenses todos com 3 pontos; 10º Rabo de Peixe 1 ponto.
O Clube Alentejano de Desportos volta a entrar em campo no dia 24, deslocando-se aos Açores para defrontar o Sporting Clube Ideal, na ilha de São Miguel. O jogo é às 16 horas (hora continental).
Rondão Almeida reagiu publicamente à noticia da Rádio ELVAS (ver aqui) que dava conta da possibilidade de José Chocolate Contradanças poder ser eleito presidente da Assembleia Municipal de Elvas, em vez da sua candidata Graça Luna Pais.
Rondão lamenta aquilo que chama de “tentativa de inviabilizar que Graça Luna seja eleita presidente da Assembleia”, acrescentando que “possivelmente , alguém está a tentar trazer para Elvas os piores exemplos da vida democrática portuguesa”
O presidente eleito pede ao seu antigo partido que “não queira transformar a NOSSA QUERIDA ELVAS , num pântano político”.
Na integra, esta foi a publicação de Rondão Almeida: “Lamento que Nuno Mocinha e seus colegas, tenham decidido não aceitar pelouros e que optassem por ser oposição .
Mais lamento as tentativas, que andam a fazer para inviabilizar que a Doutora Graça Luna, seja a próxima presidente da Assembleia Municipal.
Em democracia deve respeitar-se os resultados das eleições.
Foram apresentados os cabeças de lista para presidente da câmara e da assembleia municipal , as duas pessoas estavam em todos os cartazes da campanha eleitoral para que o eleitorado pudesse escolher os seus presidentes.
Os Elvenses duma forma muito Clara escolheram RONDAO ALMEIDA para presidente da câmara e a Doutora Graça Luna para presidente da Assembleia.
Como se pode justificar que um candidato derrotado , pelo voto do povo , queira tomar o lugar de quem venceu as eleições.
Possivelmente , alguém está a tentar trazer para Elvas os piores exemplos da vida democrática portuguesa.
Os grandes derrotados , ainda não compreenderam , que entre os votos do PSD/CDS e do Chega , são mais do que os de Nuno Mocinha e seus colegas , não contando com os cerca de 4000 do MOVIMENTO CÍVICO POR ELVAS.
Os Elvenses nunca irão compreender qualquer tipo de coligação para que o grande derrotado das eleições possa assumir o cargo mais alto do poder local , a Presidência da Assembleia Municipal de Elvas.
Término, sugerindo responsabilidade ao partido que governou este concelho durante 28 anos e que tal como pediu no decorrer da campanha não queira transformar a NOSSA QUERIDA ELVAS , num pântano político.”
A tradicional Feira de Velharias, promovida pela Associação dos Amigos do Cemitério dos Ingleses decorre este domingo, dia 3, até às 13 horas, no mercado municipal da Casa das Barcas, em Elvas em vez de ser na Praça D. Sancho II, como era habitual. Esta iniciativa tem como objetivo angariar dinheiro para ajudar na manutenção do Cemitério dos Ingleses e da Capela de São João da Corujeira.
Celia Denney, da Associação dos Amigos do Cemitério dos Ingleses explica que são cerca de 12 a 15 os expositores que ali vendem diversos tipos de artigo que “explicam o funcionamento da Associação, antiguidades, bijuteria, livros, doces típicos, a tradicional sericaia, cerâmica, jogos de mesa e infantis”, e destaca o facto de a Câmara ter cedido este espaço, que a seu ver é magnífico. “Ficamos encantados e agradecemos à Câmara de Elvas a cedência deste lugar e esperamos poder repetir neste local, que é um edifício magnífico, que muitos desconheciam e aproveitaram para conhecer”, revela Celia, acrescentando que começaram “a ter muita gente, a meio da manhã, principalmente de Badajoz e Olivença”.
“Ficamos muito contentes e até o tempo melhorou, refere Celia Denney, quando questionada se a iniciativa supera a expetativas que tinham.
Falámos também com alguns expositores, como António Trindade que há cerca de seis anos que participa nesta iniciativa, este ano, com a venda, sobretudo, de bijuteria. Aos nossos microfones revela que a mudança do local “foi positiva, principalmente para a Associação, porque se não fosse neste local, e tendo em conta a chuva que se fez sentir de manhã, seria mau”, na Praça D. Sancho II.
Esta iniciativa conta também com expositores do outro lado da fronteira, e falámos com um deles, que nos referiu que “é uma feira para ajudar o cemitério dos ingleses, pelo que contribuímos com a venda de artigos usados, como jogos, quadros, espelhos, livros, pinturas”.
A Tradicional Feira de Velharias promovida pela Associação dos Amigos dos Ingleses que decorre esta manhã de domingo, no Mercado Municipal de Elvas.
“O Elvas” Clube Alentejano de Desportos recebe o Sacavenense, hoje, domingo, 3 de outubro, às 15 horas, na terceira jornada da Série E do Campeonato de Portugal. O encontro disputa-se no Campo Patalino do Estádio Municipal.
Azuis-e-ouro e conjunto de Sacavém chegam a esta jornada empatados com três pontos. As equipas, há três semanas, encontraram-se para a Taça de Portugal, no mesmo local, com triunfo sacavenense por duas bolas a zero.
Além deste encontro, a ronda completa-se este domingo com as partidas Loures-Ideal (às 11 horas), Pêro Pinheiro-Belenenses, Sintrense-Rabo de Peixe (ambos às 15 horas) e Operário de Lagoa-Coruchense (às 16 horas).
O relato e a reportagem do jogo “O Elvas”-Sacavenense integram o espaço de desporto da Rádio ELVAS, a partir das 14 horas deste domingo, numa emissão com Carlos Falcato e Manuel Carvalho.
Tal como noticiámos anteriormente (ver aqui), pairam muitas dúvidas sobre o funcionamento da Câmara de Elvas, a mesma situação acontece com a Assembleia Municipal.
Neste momento, na Assembleia Municipal, onde o Movimento Cívico também não tem maioria, o Partido Socialista procura uma “geringonça com todos”, tentando eleger José Chocolate Contradanças como presidente da Assembleia, aproveitando algum desconforto nos eleitos da coligação PSD/CDS-PP, com a possível aceitação de pelouros pela vereadora eleita, Paula Calado. Existindo ainda a possibilidade da deputada da CDU viabilizar esta eleição.
Em aberto, está a posição dos dois deputados do Chega, a quem o Movimento Cívico poderá convencer a escolher Graça Luna Pais, como presidente deste órgão autárquico.
Até ao dia da instalação da Assembleia municipal e da votação tudo poderá mudar e não ficar assim.
Rondão Almeida eleito presidente pelo Movimento Cívico
No passado dia 26 de Setembro, o Movimento Cívico por Elvas liderado por Rondão Almeida venceu as eleições autárquicas, tendo sido Rondão Almeida eleito presidente da Câmara de Elvas, juntamente com mais dois vereadores. O Partido Socialista (PS) foi a segunda força política com três vereadores eleitos e a coligação PSD/CDS elegeu a cabeça de lista como vereadora. Na noite da eleição Rondão Almeida disse aos nossos microfones em direto “conto trabalhar com todos”
Pairam no ar muitas dúvidas sobre o futuro da Câmara
Em Elvas, existem muitas dúvidas sobre a forma de funcionamento da futura Câmara, dado que Rondão Almeida não tem maioria; que Nuno Mocinha, o presidente derrotado, não estaria disponível para aceitar o mandato; que o PS decidiu em reunião de ontem da sua concelhia que pretende ser oposição e que Paula Calado, eleita pelo PSD/CDS exerceria a posição de desempate.
Tomada de posse sexta feira às 18h
A Rádio ELVAS sabe que a tomada de posse do executivo será sexta-feira, dia 8 de Outubro e que a partir dessa data, Rondão Almeida conta “trabalhar com todos os eleitos”. Acrescenta mesmo que embora não tenha ainda falado com Paula Calado, acredita que “poderá ser uma boa vereadora”.
Rondão conta no elenco com Anabela Cartas e Hermenegildo Rodrigues que ocupará uma cadeira na vereação, dado que Marco Matroca, grande apoiante do Movimento Cívico, continuará com a sua vida profissional fora de Elvas.
PS tentou entendimento com Rondão
Ontem, realizou-se uma reunião com representantes do PS e Rondão Almeida no sentido de poder haver um entendimento. Rondão disse-nos que “não fiz nenhum acordo com o PS. Mas também nunca vou tratar mal o Partido Socialista”. O presidente eleito não deverá querer ficar refém do seu antigo partido, embora os mandatos sejam individuais e entendimentos pessoais não sejam de descartar.
O PS elegeu Nuno Mocinha, Cláudio Monteiro e Vitória Branco, tendo Mocinha confirmado à Rádio ELVAS que “iremos tomar posse, para fazer oposição de forma construtiva no interesse do concelho”.
Paula Calado “não fecho as portas a nada”
Paula Calado foi eleita pela coligação PSD/CDS e disse à Rádio Elvas que “está preocupada com o concelho. Não quero que fique ingovernável, pelo que não fecho as portas a algum entendimento”. Negando que já tenha sido feita qualquer negociação, com o Rondão Almeida, tendo Calado afirmado ainda que “depende da possibilidade das nossas propostas virem a ser posta em pratica pela Câmara”.
A decisão da aceitação de pelouros por parte de Paula Calado está assim nas mão da vereadora eleita que diz ter do “PSD total apoio para a decisão que tomar, a bem do concelho de Elvas”.
À data de hoje, este é o futuro da Câmara de Elvas.
O Centro Cultural de Campo Maior acolhe hoje e amanhã, sábado e domingo, o espetáculo “Agora é que é”, uma Revista à Portuguesa, da autoria de um grupo de jovens campomaiorenses.
O grupo decidiu juntar-se para criar uma revista à portuguesa, tendo em conta a sua paixão pela música, teatro e dança. Duarte Silvério foi a pessoa que teve a ideia e convidou, desde logo, Leonor Alegria e os restantes elementos, para se juntarem a este projeto. Leonor pensava que teria pouco tempo, para preparar o espetáculo, no entanto, como de um sonho se trata decidiu abraçá-lo. “Não sabia se havia de seguir com a ideia para frente, tendo em conta o pouco tempo que tínhamos, mas depois de pensar bem, e se virmos como um sonho que tínhamos os dois, alinhei na ideia e passámos a escolher o elenco que é composto por dez pessoas e quatro bailarinas”, revela.
O nome do espetáculo “Agora é que é”, e tal como revela Duarte Silvério surge pelo regresso aos palcos, depois de um longo tempo sem espetáculos culturais, devido à pandemia. “O nome do espetáculo surgiu de forma natural, foi a primeira ideia e nome que surgiu, porque estamos a regressar aos palcos, já tínhamos saudades e nunca tínhamos escrito nada totalmente nosso, e daí o agora é que é, porque agora é que é – o regresso”, refere.
A paixão pela Revista à Portuguesa levou a que estes jovens criassem a primeira, em Campo Maior, inteiramente produzida por si. Duarte explica que “esta não é a primeira em Campo Maior, mas eu e a Leonor nunca tínhamos integrado nenhuma e apreciamos e costumamos ver este tipo de espetáculo, noutras localidades ou através das redes sociais, e então percebemos que era uma paixão porque integra a música, dança e teatro e tudo foi criado por nós e todos contribuíram para o texto das cenas, música e coreografias”.
“Algumas músicas não são compostas por nós e sim fado de Amália Rodrigues, uma vez que há cenas dedicadas à fadista e, no espetáculo serão ainda retratadas personalidades nacionais e da atualidade”, revela Duarte.
Para além de personalidades nacionais, e tal como não poderia deixar de ser, Campo Maior, as suas gentes e tradições integram estes espetáculos. Leonor Alegria adianta que retrata principalmente, “as nossas gentes, os campomaiorenses, a nossa vila e é um orgulho porque nunca foi feito algo uma Revista à Portuguesa, desta dimensão, em Campo Maior”, e revela que é acima de tudo “um sonho tornado realidade”.
Duarte Silvério refere que é para si também um orgulho ter criado um espetáculo. “Nestas idades criámos uma Revista à Portuguesa, do zero, e ainda para mais é um orgulho porque nos sentimos concretizados, por termos conseguido fazer algo desta dimensão, e o que trazemos é o melhor do que vimos lá fora, porque esta Revista à Portuguesa é um bocadinho diferente do que foi feito em Campo Maior”.
O espetáculo “Agora é que é” decorre hoje, às 21.30 horas e amanhã às 16 horas, no Centro Cultural de Campo Maior.
A Associação Académica do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) realiza amanhã, a tradicional Queima das Fitas para os alunos finalistas dos anos letivos de 19/20 e 20/21.
Este evento que se realiza, por completo, no Estádio Municipal de Portalegre irá contar com finalistas e seus acompanhantes e com algumas restrições impostas pela Covid-19. “A Queima das Fitas vai ser diferente e seguindo todas as normas de segurança no que diz respeito à Covid-19. Os convidados vão ter que apresentar o certificado digital de vacinação contra a Covid-19 ou um teste negativo, realizado nas últimas 48 horas”, de acordo com Tiago Camarão, presidente da associação de estudantes.
Com a entrada numa nova fase de desconfinamento, este evento que irá trazer de forma controlada muitos acompanhantes dos seus finalistas à cidade de Portalegre, irá permitir que, durante o fim de semana, hotelaria e restauração tenham algum dinamismo.
Uma denúncia de maus-tratos a animais de companhia levou esta sexta-feira, 1 de outubro, o IRA – Intervenção e Resgate Animal e vários elementos da GNR a efetuar algumas diligências numa quinta, depois de um dos viadutos da A6, junto ao Bairro das Sochinhas, em Elvas.
Em causa estão cerca de cem animais, entre cães e gatos, de diversas raças. Apesar de alimentados, apresentam várias feridas nas patas, vivendo sem quaisquer condições, em espaços pequenos e repletos de fezes e urina. Muitos encontravam-se fechados em transportadoras e outros em jaulas às escuras.
O IRA tem, no local, uma viatura de apoio logístico, bem como um autocarro e uma tenda de campanha, onde a veterinária municipal de Elvas, em conjunto com a equipa do grupo de intervenção e resgate, irá analisar, individualmente, cada animal. A Rádio ELVAS sabe que aqueles que não apresentam condições para permanecer na quinta, serão levados pelo IRA.
Sabe-se ainda que a proprietária da quinta em questão faz criação e negócio de algumas raças: Yorskshire, Chihuahua, Pinscher e Shitshu, ao nível dos cães, e Persa, relativamente aos gatos.
O IRA tem como principal missão resgatar animais vítimas de maus-tratos, negligência ou quando as suas condições de segurança previstas na lei não estão asseguradas. Colabora com as autoridades competentes, se necessário, para a intervenção ou resgate de cada caso. Todos os animais resgatados seguem depois para adoção responsável.
Campo Maior regista esta sexta-feira, 1 de outubro, uma vítima mortal associada à Covid-19, fazendo subir para 12 o número total de mortes relacionados com o vírus, desde o início da pandemia.
Nas últimas 24 horas, no concelho, não se registaram novos casos de infeção, havendo, ao dia de hoje, dois casos ativos.
Ao todo, Campo Maior já registou 745 casos positivos de Covid-19, dos quais 731 já foram dados como recuperados da doença.
A última fase do levantamento das restrições impostas para controlar a pandemia entra em vigor em Portugal continental esta sexta-feira, 1 de outubro, com a reabertura de bares e discotecas e o fim das limitações de ocupação para lojas e restaurantes.
O território continental passa também a estar em situação de alerta, que é o nível de resposta a situações de catástrofe mais baixo previsto na Lei de Base da Proteção Civil e que vai vigorar até às 23:59 de 31 de outubro.
A partir de hoje são adotadas as seguintes medidas:
– abertura de bares e discotecas com certificado digital;
– restaurantes deixam de ter limite máximo de pessoas por grupo;
– fim da exigência de certificado digital para acesso a restaurantes, estabelecimentos turísticos ou alojamento local, bingos, casinos, aulas de grupo em ginásios, termas e spas;
– fim dos limites de lotação, designadamente para casamentos e batizados, comércio e espetáculos culturais;
– obrigatoriedade de apresentação do Certificado Digital Covid UE para viagens por via aérea ou marítima, visitas a lares e estabelecimentos de saúde, grandes eventos culturais, desportivos ou corporativos, bares e discotecas;
– o uso da máscara é obrigatório em transportes públicos, lares, hospitais, salas de espetáculos e eventos e grandes superfícies.
Hoje, 1 de outubro, é Dia Mundial da Música: uma data, instituída em 1975, pelo Conselho Internacional da Música, da UNESCO, que serve, sobretudo, para promover a arte musical em todos os setores da sociedade e divulgar a diversidade musical.
A importância da música e dos seus efeitos na formação das crianças e jovens tem sido muito estudada e abordada, ao longo dos anos, contudo, e de acordo com o diretor da Academia de Música de Elvas, Luís Zagalo, há ainda “uma lacuna”: o estudo do papel que esta expressão artística pode ter na vida de uma pessoa, depois da reforma, muitas que sempre viram ser-lhe adiado o sonho de aprender a tocar um instrumento.
“Tenho tido contacto próximo com alguns casos, nomeadamente através da Academia de Música de Elvas, de pessoas que tiveram toda uma vida ativa, profissional, que se reformam e chegam até nós com um discurso que se resume, mais ou menos, à ideia de ‘eu sempre quis aprender a tocar violino, piano, saxofone, ou outro qualquer instrumento, e que por razões várias, foi sempre um sonho adiado, mas agora chegou a minha vez'”, conta Luís Zagalo, adiantando que considera estas situações “fabulosas”. Com as Universidades Seniores, diz ainda, há espaço para que a música tenha uma amplo papel a desempenhar neste contexto.
O músico relata uma das experiências mais gratificantes que, até ao dia de hoje, o mais marcou: “uma senhora de 85 anos numa cadeira de rodas, cujo o sonho de uma vida era aprender a tocar violino”. “Ninguém imagina o que é poder fazer isso acontecer, sem que depois a dimensão artística esteja ali presente, com um referencial de exigência habitual, mas em que a dimensão humana é avassaladora”, assegura.
Luís Zagalo garante ainda que não existe uma outra forma de expressão artística tão agregadora quanto a música. “Nós podemos ter concertos, dos mais diversos estilos e géneros, que podem, em direto e ao vivo, chegar a centenas e dezenas de milhares de pessoas”, recorda.
Alguns estudos revelam que ouvir música pode ajudar a reduzir o stress e até diminuir sintomas de depressão. A música pode ainda deixar-nos mais felizes, sendo que músicas tristes podem, na realidade, conduzir a emoções positivas. Já ouvir música clássica ajuda a aliviar sintomas de insónia.
Rui Canatário (na foto), de 28 anos e antigo jornalista da Rádio ELVAS, foi eleito, no passado domingo, presidente da Junta de Freguesia de Alpalhão, no concelho de Nisa.
O jovem, que já em 2017 tinha feito parte da lista socialista à assembleia de freguesia, decidiu este ano aceitar o convite do partido para encabeçar o projeto e obteve 68,06 por cento dos votos dos eleitores.
Rui Canatário refere que “o seu executivo vai ter como principal objetivo dar valor a Alpalhão. Alpalhão é uma terra de valor e com muito potencial. Só precisamos valorizar a história e o património da vila para que possamos agradar quem nos visita e, acima de tudo, quem cá habita”.
O Rui Canatário é natural de Alpalhão e tem 28 anos. É licenciado em Jornalismo e, actualmente, trabalha no Gabinete de Informação e Relações Públicas do Município de Nisa.
No passado domingo, dia 26, foi eleito presidente da Junta de Freguesia de Alpalhão, com maioria absoluta.
Uma palestra sobre o património hidráulico da região: recursos e sustentabilidade decorreu, esta manhã de quarta-feira, dia 29, no Centro Cultural de Campo Maior.
Trata-se de uma iniciativa incluída no projeto “H2O map”, no âmbito do programa Erasmus+, do Agrupamento de Escolas de Campo Maior.
Leonardo Martins foi o aluno que apresentou o que já foi desenvolvido no âmbito deste projeto, destacando a importância do mesmo não só para a população, mas também para todos aqueles que visitam a vila. “O projeto H20 map incide na questão de demostrar os elementos hidráulicos às pessoas, e apresentamos assim alguns elementos desta primeira parte, que já fizemos, bem como o que vaio ser feitos, depois, uma vez que este é um projeto com a duração de três anos”.
Leonardo adianta ainda que, do seu ponto de vista, “este é um projeto interessante, porque dá mais informação e apoio às pessoas, porque há muitos turistas que vêm para cá e não têm muita informação, e através da APP que vamos criar, podemos ajudar nesse sentido”.
Depois da apresentação feita por este aluno, seguiu-se a intervenção do Professor Doutor António Chambel, hidrogeólogo e professor na Universidade de Évora. O professor apresentou a perspetiva mundial das alterações climáticas, e em particular as que estão relacionadas com a água, e quais os problemas a enfrentar no futuro, bem como as soluções possíveis. “A água tem uma importância fundamental a nível mundial e, inclusive, é motivo de guerras e sofrimentos em vários países, pelo que aqui, apresento as alterações globais que influenciam a água, bem como os problemas que iremos enfrentar no futuro e possíveis soluções, para os mesmos”.
Relativamente ao projeto “H2O map”, António Cambel, considera-o bastante interessante, porque “”tudo o que diz respeito à agua é importantíssimo e com esta cooperação com outras instituições e outros países é ótimo para abrir as perspetivas destes alunos e dá-los a conhecer ao mundo”.
Também João Carlos Lopes, representante da Aqualia esteve presente nesta palestra e falou aos alunos sobre sustentabilidade, mas de forma a consciencializar os alunos para o quanto custa, em água, produzir alguns objetos que eles usam regularmente. “Dedico a minha apresentação no seguimento das atuações da Aqualia nas iniciativas que temos, por exemplo, o concursos de desenho e é objetivo consciencializar os alunos, quanto custa em água produzir um smartphones ou tablet, e aconselhar e demonstrar com dados algumas destas situações.”
O representante da Aqualia referiu ainda a preocupação da empresa responsável pelas águas no concelho, com “sustentabilidade dos recursos hídricos, que é o nosso produto e tem esta vertente ambiental e económica, do serviço”.
A palestra sobre o património hidráulico da região decorreu no Centro Cultural de Campo Maior e contou com vários alunos do Agrupamento de escolas.
Um homem morreu, esta manhã, vítima de atropelamento, na obra da ferrovia, no concelho de Alandroal. Era um trabalhador da obra em causa. O acidente ocorreu no quilómetros 54 da estrada nacional 373, entre Juromenha e Alandroal.
O acidentado, um cidadão espanhol, ficou esmagado, debaixo da viatura, por um camião articulado.
Segundo fonte da Rádio ELVAS, o alerta foi dado às 9.43 horas. No local, estiveram 16 operacionais e sete viaturas, entre Bombeiros Voluntários de Alandroal e INEM. Também dois inspetores do Centro Local do Alentejo Central da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) já se deslocaram para o local para averiguar as causas do acidente de trabalho.
A iniciativa Portas Abertas está a decorrer até amanhã, dia 30 de setembro, na Nissan Boutigest de Elvas.
Patrícia Perdigão, secretária comercial do stand automóvel de Elvas, refere que “os clientes, além de poderem experimentar o novo Nissan Qashqai eletrificado, poderão usufruir de descontos e vantagens da marca”.
A responsável garante que a campanha tem estado a correr muito bem, uma vez que as pessoas “têm curiosidade em conhecer, sobretudo, o novo Qashqai”.
A NIssan Boutigest de Elvas, durante a campanha, oferece ainda descontos a quem adquirir um Micra, Juke ou o novo Qashqai.
Os alunos do Ensino Secundário têm de ser testados à Covid-19, em todo o país, até sexta-feira. Os estudantes de Campo Maior não serão exceção, pelo que já foram submetidos a este procedimento na segunda-feira, dia 27.
De acordo com o diretor do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, Jaime Carmona, todo o pessoal docente e não docente testou negativo, tendo esperança que o mesmo possa acontecer com os alunos. “Deixou-nos mais tranquilos e estou convicto que será o mesmo que vai acontecer na testagem, quer na segunda fase, com os alunos do secundário, quer depois, na terceira fase, com o terceiro ciclo”, adianta.
“Neste momento, a escola tem tudo para correr bem, tem tudo para que possamos retomar, aos poucos, aquela vida que já nem nos lembramos. Faz-nos falta isso, retomar os hábitos, sendo cautelosos, mas é um sinal de esperança e um sinal de que a escola está aqui para dar a sua resposta e para fazer aquilo que é a nossa missão, que é tornar as crianças felizes, acima de tudo”, acrescenta Jaime Carmona.
Relativamente ao facto de alguns encarregados de educação estranharem o facto desta testagem não ter sido feita ainda antes do arranque deste novo ano letivo, Jaime Carmona diz perceber, embora assuma que, em termos logísticos, não fosse fácil avançar com esse procedimento, lembrando que quase todos os jovens já estão vacinados. “Isto é um bocadinho como no futebol, em que há sempre treinadores de bancada, em que todos temos opinião sobre tudo, mas eu percebo a parte dos pais”, assegura.
“Nós, hoje em dia, temos os alunos dos 12 anos para cima praticamente todos dos vacinados, o que nos dá também essa maior segurança, e penso que foi um bocadinho baseado nesse pressuposto que não avançou, da forma como queriam. Eu percebo, eu também sou pai, possivelmente ficaria mais descansado se isso tivesse sido feito nessa altura, mas penso que não há de ser por aí e que vai correr tudo bem”, remata o diretor.
A partir da próxima semana, e até dia 15 de outubro, chegará a ver dos alunos do terceiro ciclo serem testados nas escolas portuguesas. A testagem do pessoal docente e não docente decorreu, em todo o país, entre 6 e 17 de setembro.
A Câmara Municipal de Elvas foi, recentemente, certificada com uma norma de antissuborno. Trata-se, segundo o presidente, Nuno Mocinha, de uma ferramenta que serve para controlar se existem fatores de suborno no seio da autarquia e que permite aos funcionários, até de forma confidencial, apresentar queixa.
No caso de se verificarem situações de suborno, a autarquia, revela Nuno Mocinha, “tem obrigação, através de um procedimento próprio, que vem descrito dentro desta norma, de atuar em conformidade”.
Esta certificação, que o presidente da Câmara de Elvas diz ser inovadora, mais nenhum município detém, nem no distrito, nem em todo o Alentejo. “Mesmo em termos nacionais, desconheço se alguma câmara já tem esta certificação, dado que ela é nova”, adianta.
“Muitas vezes, vamos ouvindo dizer que as coisas, por uma razão ou outra, são menos claras, mas quem não deve não teme e daí que avançamos com um procedimento próprio, que é certificado por uma entidade externa à Câmara”, revela ainda Nuno Mocinha.
Para que esta entidade atribuísse o certificado à Câmara Municipal de Elvas, realizou vários testes, para perceber se, “efetivamente, ele funcionava”.
Elvas regista esta segunda-feira, dia 27, dois novos casos de Covid-19 e também mais uma pessoa recuperou da doença No concelho há agora nove casos ativos de infeção.
Desde o início da pandemia, Elvas registou 1.718 casos de infeção, dos quais 1.680 já recuperaram da doença. Vítimas da Covid-19, no concelho, morreram 29 pessoas.
José Lérias Trindade (na foto) apresentou a sua demissão do cargo de presidente do Núcleo de Elvas do CHEGA!, após conhecidos os resultados das eleições autárquicas.
O candidato à Câmara Municipal de Elvas refere que tinha como objetivo “alcançar a vereação”. Como não conseguiu, “está na hora de sangue novo assumir os destinos do partido”.
José Lérias Trindade enaltece o trabalho da Rádio ELVAS que considera ter tido “um comportamento exemplar para com todos os candidatos” e felicita “os vencedores. Espero que Elvas tenha capacidade para captar investimento, jovens e famílias”.
O novo ano letivo tem início esta segunda-feira, 27 de setembro, na Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE), sendo que, em 25 anos de existência deste estabelecimento de ensino superior, esta é a vez em que se há uma maior oferta formativa, com quatro cursos técnicos superiores, três licenciaturas e dois mestrados, um deles novo, na área da Enfermagem Veterinária, relacionado com animais de companhia.
Hoje, de acordo com o diretor da Agrária, José Manuel Rato Nunes, começam as aulas para todos os alunos, à exceção dos de primeiro ano. “Não vamos começar os primeiros anos porque os resultados do concurso nacional de acesso, da primeira fase, só saíram no fim de semana, e nós precisamos de uns dias para fazer as matrículas e eles começarão uma semana depois”, explica.
Este ano, há um maior número de candidatos aos Mestrados lecionados nesta instituição de ensino. “Foi talvez o nosso melhor ano de sempre, porque nós normalmente abrimos o Mestrado que temos – o de Agricultura Sustentável – com dez, 12, 14 alunos, e neste momento temos 21 candidatos, sendo que só temos vinte clausus, pelo que irá ficar um aluno de fora, o que também é inédito, nunca tinha acontecido”, revela Rato Nunes.
A expectativa do diretor da ESAE é que todas as vagas disponíveis, nos diferentes cursos e ciclos de ensino, e à semelhança do que aconteceu nos últimos anos, possam voltar a ser totalmente preenchidas, podendo-se registar, ainda assim, uma subida do número de alunos que escolhem Elvas e a Agrária para estudar.
Das três Licenciaturas, Enfermagem Veterinária é aquela que acolhe maior número de alunos, sendo que, recorda Rato Nunes, Equinicultura, na Agrária de Elvas, continua a ser o único curso de ensino superior do país. Enfermagem Veterinária acolhe cerca de 55 alunos, Agronomia entre 30 a 35 e Equinicultura cerca de 15.
Relativamente aos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP), serão este ano lecionados os de Cuidados Veterinários, Desporto e Formação Equestre, Produção Agropecuária e Viticultura e Enologia: este último que, no último ano, não teve alunos suficientes para formar turma.
José Manuel Rato Nunes é o convidado de hoje do Magazine de Informação e Música, na Rádio Elvas. A entrevista sobre o arranque do novo ano letivo na Escola Superior Agrária de Elvas, para ouvir, depois do noticiário do meio-dia.
O Movimento Cívico por Elvas obteve 3675 votos (35,63&%) para a Assembleia Municipal de Elvas, contando com oito eleitos.
O Partido Socialista alcançou 30,47 %, ao eleger sete eleitos, num total de 3143 votos.
A coligação PSD/CDS-PP obteve 1518 votos (14,72%), elegendo três eleitos, seguida do CHEGA com dois eleitos e 1137 votos (11,02%) e da CDU com um eleito (458 votos e 4,44%).
Os eleitos na Assembleia Municipal são, do Movimento Cívico por Elvas, Maria Graça Luna Pais, José Bagorro, José Manuel Candeias, Esmeralda Pinheiro Soças, Carlos Martins, João Janeiro, Alexandra Costa e António Matos. O Partido Socialista elegeu António Chocolate Contradanças, Francisco Espiguinha, Cláudia Ferreira, Carlos Pernas, António Falé Canoa, Vera Escoto e Maria Leonor Carvalho. Pelo PSD/CDS-PP foram eleitos José Rato Nunes, Joaquim Miguel Mendes e Maria José Poejo. O CHEGA elegeu Fernando Marçal Antunes e Maria da Conceição Rodrigues e a CDU elegeu Cátia Terrinca.
Mais de 500 alunos da Escola Secundária D. Sancho II, em Elvas, são hoje, dia 27 de setembro, durante a tarde, testados à Covid-19, depois do arranque do novo ano letivo se ter dado há mais de uma semana.
Ao todo, revela a diretora do Agrupamento de Escolas n.º3 de Elvas, Fátima Pinto, serão testados 558 alunos do secundário, bem como os estudantes do 9º ano dos Cursos de Educação e Formação (CEF).
Estas testagens, apesar de decorrerem já depois das aulas terem começado, segundo Fátima Pinto, vêm apenas “confirmar se há algum foco” de infeção. Os confinamentos, diz ainda a diretora, deveriam deixar de ser uma realidade, não fazendo sentido que turmas inteiras sejam mandadas para casa, quando se registam casos positivos assintomáticos.
“Tanto faz ser agora (a testagem), como ser daqui a um mês. Daqui a um mês ou dois até deveríamos fazer outra vez. Eu até acho que já deveria existir uma certa coragem, do Sistema Nacional de Saúde, para que não haja confinamento, que o confinamento seja só da pessoa que está contaminada. Já estamos todos vacinados e não faz sentido irem turmas inteiras para casa, para o ensino à distância, quando, realmente, não há sintomas”, explica a diretora.
Fátima Pinto garante que o ensino à distância não é viável: “não dá os mesmos resultados, os alunos do 12º ano já são vítimas de dois anos de confinamento, a aprendizagem ficou aquém daquilo que se espera e temos que começar a perceber que é um vírus com o qual nós vamos viver”.
Professores e funcionários da secundária elvense foram testados à Covid-19 já no passado dia 17. Desta testagem, segundo Fátima Pinto, não resultou qualquer caso positivo de infeção.
A nível nacional, os alunos do ensino secundário terão todos de ser testados até dia 1 de outubro. A testagem do terceiro ciclo decorre entre os dias 4 e 15 do próximo mês.
A grande vencedora da noite eleitoral foi a Democracia. Muitas foram as surpresas pelo País fora. Em Elvas, Rondão Almeida fez história com a eleição para presidente através de um Movimento Civico e deixa Nuno Mocinha sem a cadeira de presidente. Voltamos a ter minoria num elenco, o que já não acontecia desde a eleição de 1982, com Aníbal Franco pela APU (hoje CDU). Embora Rondão possa captar algum dos quatro eleitos, passando a ter maioria…
Ontem, hoje e amanhã haverá muitas teorias sobre a derrota de Mocinha e os segredos da vitória de Rondão, certo é que nunca há só uma razão para mudar e que os elvenses escolheram a mudança. Também parece certo que o presidente derrotado não tomará posse como vereador. Veremos se assim será.
Paula Calado foi eleita vereadora e o CHEGA teve mil votos que não chegaram para um eleito.
A agenda para quatro anos é variada, desde logo o combate à desertificação do concelho; aumento da zona industrial e novas zonas indústrias de menor dimensão nas freguesias; recuperação da habitação degradada e atração de jovens para o centro histórico; reorganização dos serviços municipais; manutenção e aumento de valência do Hospital de Elvas; incentivar o Turismo e promover Elvas Património da Humanidade…
Muito havia para dizer, mas sem dúvida que o sistema que adoptamos venceu as eleições: foi a vitória da democracia, quem manda são os eleitores que votam e nada está garantido na vida.
Parabéns aos vencedores e honra aos vencidos, viva Elvas!
Um elogio mais do que merecido aos grandes profissionais da Rádio ELVAS, grande trabalho, muuuuuito obrigado.
O Santuário do Senhor Jesus da Piedade, em Elvas, foi pequeno para acolher as pessoas que na tarde deste domingo, 26 de setembro, quiseram marcar presença nas últimas celebrações, deste ano, das tradicionais festas de São Mateus, que, tal como no ano passado, contaram apenas com a componente religiosa.
Estas cerimónias de hoje, e ainda antes do último momento de fogo de artifício, contaram com um Te Deum, pelas 17 horas, seguido de missa, presidida pelo padre Ricardo Lameira.
Dentro em breve, espera o juiz da Confraria do Senhor Jesus da Piedade, Carlos Damião, o parque da Piedade pode vir, já em novembro ou dezembro, a acolher uma pequena feira, sendo que esta edição das festas do Senhor Jesus da Piedade, garante, decorreram dentro do melhor que se conseguiu organizar. “Neste contexto de pandemia, correu o melhor possível”, assegura.
“Iríamos tentar fazer essa feira, já este ano, e depois a de maio, porque o Santuário e a Confraria do do Senhor Jesus da Piedade vivem das receitas para sustentar os funcionários que cá temos, como até para a manutenção da igreja, do santuário e dos terrenos”, diz ainda Carlos Damião.
Já o padre Ricardo Lameira assegura que estas festas, tal como as do ano passado, ficam marcadas pelas palavras “criatividade” e “comunhão”: “quando nós estamos habituados a fazer tudo como é habitual, esquecemo-nos daquilo que é fundamental e somos tentados a fazer porque é tradição; e quando não pode haver a tradição, ou funciona a tradição, ou perde-se tudo”.
“Obrigados a ser criativos”, a Confraria do Senhor Jesus da Piedade e o pároco decidiram entregar cada eucaristia a uma paróquia. “Havendo essa criatividade, foi natural que houvesse comunhão. Sentimos o santuário como casa de todos”, remata.
As festas em honra do Senhor Jesus da Piedade, hoje terminadas, tiveram início, desta feita, na passada segunda-feira, dia 20 de setembro, numa cerimónia presidida pelo arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho.
Um elvense, com cerca de 30 anos, foi impedido de exercer o seu direito de voto, na secção 6, da freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova, instalada na escola de Alcáçova.
Segundo o próprio nos referiu, quando se deslocou à mesa de voto, por volta das 17.30 horas, quando se deslocou ao local de voto “já estava uma cruz como já tinha votado. Como é possível? Se eu só a esta hora é que consegui votar uma vez que estive a trabalhar das 7 às 17 horas. Perguntaram-se se eu tinha emprestado o meu cartão de cidadão a alguém. Isso nunca fiz. Os meus documentos estão sempre comigo. Se houve alguma falsificação eu não sei mas a verdade é que não me deixaram votar. Para isto só há uma coisa a dizer: corrupção”.
A Rádio ELVAS deslocou-se à escola básica de Alcáçova onde Joaquim Jesuíno, presidente da secção de voto, nos disse que comprovaram “que nos dois cadernos eleitorais existentes essa pessoas já tinha votado. Obviamente, que como presidente de mesa não o pude deixar votar. Vamos supor que alguém votou com o BI dele? Pode acontecer”.
A percentagem de votantes, em cinco freguesias do concelho de Elvas, até às 16 horas, oscilava entre 34 e 60%, em seis secções de voto.
A secção de voto de Barbacena tinha 62% de votantes; já a única mesa de voto, em Vila Fernando tinha 36% de votantes.
A mesa 1 de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso tinha 40%; a mesa 2 de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso tinha 36%; e a mesa 3 de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso tinha 35% de votantes, até às 16 horas.
A percentagem de votantes, na mesa 4, da Escola Básica da Boa-Fé, na freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova até às 16 horas, era de 34%. Nesta mesa de voto, num total de 728 leitores, votaram, até esta hora, 248 pessoas.
Na freguesia de São Vicente e Ventosa, até às 16 horas, a percentagem de votantes era de 60 por cento. Num total de 631 eleitores inscritos, votaram 381.
Já na freguesia de Vila Boim, nas duas mesas de voto, até às 16 horas a percentagem de votantes era de 48%. No total de 973 inscritos, votaram 470.
Já na secção três, na Calçadinha, freguesia de São Brás e São Lourenço, votaram 241 pessoas, o que corresponde a 44% dos eleitores.
Estes dados foram fornecidos à Rádio ELVAS pelos serviços da Câmara Municipal de Elvas que acompanham o ato eleitoral.
Elvas regista este domingo, 26 de setembro, um novo caso de Covid-19. No concelho há agora oito casos ativos de infeção.
Desde o início da pandemia, Elvas registou 1.716 casos de infeção, dos quais 1.679 já recuperaram da doença. Vítimas da Covid-19, no concelho, morreram 29 pessoas.
Os cinco candidatos à Câmara de Elvas já votaram. A Rádio ELVAS esteve junto e ouviu os quatro cabeças de lista que votam em Elvas e entrevistou ainda o candidato que vota no concelho do Seixal.
José Lerias Trindade do partido CHEGA! votou no Pavilhão Desportivo de Vila Boim, Paula Calado da coligação CDS-PP/PSD e Nuno Mocinha do PS na Escola Básica de Santa Luzia (na mesma mesa de voto, a 8), Rondão Almeida do Movimento Cívico na Escola Básica da Boa-Fé e José Brinquete da CDU no Seixal (onde tem a residência).
Já passava do meio-dia quando Rondão Almeida, o líder do Movimento Cívico por Elvas, exerceu o seu direito de voto, nestas autárquicas deste domingo, 26 de setembro, na Escola Básica da Boa-Fé, na freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova.
O candidato à Câmara Municipal de Elvas tem esperança que a abstenção possa ser menos significante, nestas eleições, assegurando que todo o processo está a decorrer de forma bastante tranquila. “Está tudo calmo, até porque isto tem a ver muito a ver como se fez uma campanha eleitoral, com um civismo bastante elevado, por parte de todas as forças que concorreram ao ato eleitoral. Não se criou praticamente facto político nenhum que levasse as pessoas a grandes excitações”, assegura.
Rondão Almeida apela ainda ao voto dos elvenses em consciência, assegurando que tem tem a sensação que vai haver bastantes alterações no quadro dos eleitos, quer no executivo, quer na Assembleia Municipal.
“Pela primeira vez, desde 1976, que faço campanha eleitorais, não sei qual é o resultado que daqui vai sair. Tudo por acontecer”, remata o candidato.
De recordar que as urnas encerram às 20 horas. Em todo o concelho de Elvas, são 32 as secções de voto, espalhadas pela cidade e pelas várias freguesias.
José Brinquete, o candidato pela CDU à presidência da Câmara de Elvas, nas eleições autárquicas deste domingo, 26 de setembro, votou esta manhã no Seixal.
O candidato diz sentir-se bem, por um lado, por considerar que o partido procurou, durante a sua campanha, esclarecer a população de todo o concelho de Elvas, estando sempre próximo da pessoas, e por outro, por já ter cumprido o seu direito de voto, que considera ser um direito “cívico e de cidadania”.
O candidato da CDU diz ainda que hoje “quem tem direito à voz e à decisão é o povo”, uma vez que “é o povo quem mais ordena”. José Brinquete espera que a sua candidatura possa obter um bom resultado, em Elvas, mas “tudo depende da população da nossa terra”.
“Aguardamos com expectativa e com otimismo e logo à noite veremos quais são os resultados e qual é a análise que podemos fazer, em função dos resultados que obtivemos e os outros concorrentes também”, remata.
De recordar que as urnas encerram às 20 horas. Em todo o concelho de Elvas, são 32 as secções de voto, espalhadas pela cidade e pelas várias freguesias.
Paula Calado, a candidata do PSD/CDS-PP à Câmara Municipal de Elvas, nas eleições autárquicas deste domingo, 26 de setembro, exerceu o seu direito de voto, por volta das 11 horas, na Escola Básica de 1º Ciclo de Santa Luzia, na freguesia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso.
A candidata, já depois de ter votado, e em declarações à Rádio ELVAS, revela que a sua esperança é que os “elvenses entendam a importância deste momento e saiam à rua para votar em massa, para que se consigam baixar os números da abstenção”.
Paula Calado revela ainda que todo o processo eleitoral no concelho está a correr “dentro da normalidade”, apenas “com um ou outro episódio, também um bocadinho fruto da ansiedade e dos nervos que se vivem, porque há pessoas menos imunes a isso”. “Mas pelas informações que tenho tido está tudo a correr muito bem, pelo concelho todo”, remata.
De recordar que as urnas encerram às 20 horas. Em todo o concelho de Elvas, são 32 as secções de voto, espalhadas pela cidade e pelas várias freguesias.
Perto das 11 horas, na Escola Básica de 1º Ciclo de Santa Luzia, na mesa 8 da freguesia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso, o candidato pelo PS, à Câmara Municipal de Elvas, nas eleições autárquicas, Nuno Mocinha, exerceu, este domingo, 26 de setembro, o seu direito de voto.
O candidato, aos microfones da Rádio ELVAS, apela à população para que vote, para que assim possa eleger os autarcas que vão governar o concelho, durante os próximos quatro anos.
“A expectativa é que as pessoas que venham votar. Que exerçam o seu direito, porque acima de tudo é um direito, embora há quem considere uma obrigação”, diz o candidato.
Nuno Mocinha revela ainda que, e segundo aquilo que lhe foi transmitido, todo o processo eleitoral está a correr bem, no concelho, com a abertura de todas as secções de voto “sem qualquer incidente”. “Registo com alegria que no concelho de Elvas não tenha havido qualquer incidente, neste ato, que é um ato democrático”, remata.
De recordar que as urnas encerram às 20 horas. Em todo o concelho de Elvas, são 32 secções de voto, espalhadas pela cidade e pelas várias freguesias.
Foi por volta das 10.30 horas, deste domingo, 26 de setembro, numa das secções de voto, em Vila Boim, no pavilhão desportivo daquela freguesia do concelho de Elvas, que o candidato pelo Chega, à Câmara Municipal, José Lérias Trindade, exerceu o seu direito de voto nestas eleições autárquicas.
Confiante que o partido vai conseguir eleger um vereador, para a Câmara Municipal de Elvas, o candidato espera que este dia de eleições corra “com bastante civismo” e que a população “vote em consciência”. “Espero que as pessoas votem democraticamente no programa que acham que serve melhor os elvenses”, acrescenta.
Expectante num “resultado favorável”, e lembrando que é a primeira vez que o partido concorre às autárquicas, Lérias Trindade diz-se “tranquilo”, assegurando que a sua equipa fez tudo o que podia, “dentro a precariedade”. “Tínhamos poucas coisas para poder fazer melhor, mas aproveitámos as redes sociais e tentámos chegar às freguesias rurais; foi aí que nos dedicámos muito, porque às pessoas mais idosas o suporte digital não chega tão bem”, acrescenta.
O candidato revela ainda que tenta estar o máximo possível sereno, passando hoje o dia em família, reunindo-se depois, à noite, com a comitiva do Chega num restaurante da cidade, para conhecer o resultado destas eleições.
De recordar que as urnas encerram às 20 horas. Em todo o concelho de Elvas, são 32 as secções de voto, espalhadas pela cidade e pelas várias freguesias.
Concept Guest House é o nome do novo projeto de alojamento turístico que vai surgir no centro histórico de Elvas.
Um prédio completamente degradado vai dar lugar a uma guest house, “com nove suites, algumas delas com quintais privativos, salas de leitura e espaços comuns, como varandas e salas”, de acordo com o seu proprietário, o elvense Miguel Mimoso.
“Este projeto já estava a ser preparado há algum tempo. Conta com cerca de 400 metros quadrados de área e vai estar concluído em maio. A Concept Guest House resulta de um investimento de cerca de 350 mil euros, comparticipados em 50 por cento a fundos perdidos” referiu.
Miguel Mimoso justifica o investimento no centro histórico da cidade com o facto de poder “ajudar a reabilitar esta zona da cidade. Começámos a investir muito cedo porque gostamos muito do que fazemos. No centro histórico mantemos a essência e é onde gostamos mais de investir”.
As obras de requalificação do espaço da Concept Guest House já arrancaram e deverão durar cerca de sete meses.
As ameixas e os pêssegos de Elvas, da Fábrica-Museu da Ameixa de Elvas, foram recentemente distinguidos, pela sua qualidade, pela entidade inglesa Great Taste Awards.
Os prémios, uma estrela para cada um dos produtos, foram obtidos em Inglaterra, que são divulgados, nesse país, através da empresa The Gold Rush, que faz a divulgação dos dois frutos de Elvas naquele mercado internacional.
Feliz com a “o reconhecimento da qualidade dos produtos”, os proprietários da Fábrica-Museu da Ameixa de Elvas agradecem ainda aos artesãos que continuam a dedicar-se à sua produção.
A cidade de Cáceres, como a maior parte das cidades, estava ansiosa pela realização das suas festas e ontem, no segundo dia da celebrações em honra de São Miguel, a população encheu o recinto de feiras.
A inauguração tinha sido na noite anterior, com alguma chuva, tendo os cacerenhos saído em massa depois de dois anos sem festas devido à pandemia do coronavírus.
A feira conta no recinto com 73 atrações e mais de 100 locais de comida e bebida, tômbolas e horário com restrição até às duas da madrugada.
A nova clínica de hemodiálise de Elvas, já montada nas instalações da Cruz Vermelha, está praticamente pronta para começar a dar resposta aos insuficientes renais crónicos, quer do concelho de Elvas, quer dos concelhos limítrofes.
Para que a infraestrutura possa acolher esta clínica, explica a diretora da Cruz Vermelha de Elvas, Isabel Mascarenhas, falta apenas assegurar as condições sanitárias, sendo esta uma intervenção levada a cabo pela Fundação Renal Portuguesa. “Estamos nos últimos arranjos desta resposta necessária, que já era assegurada em Portalegre, mas que evitará estes trajetos e viagens que são mais um fator de cansaço para estes utentes”, adianta.
Isabel Mascarenhas revela ainda que a Cruz Vermelha está muito satisfeita e anseia, o quanto antes, que estejam reunidas todas as condições para que se possa iniciar esta valência. “É um orgulho muito grande para a Cruz Vermelha contribuir para mais esta resposta à população”, remata.
O investimento feito nesta clínica de hemodiálise, garante o presidente da Fundação Real Portuguesa, José Manuel Guillade, resulta, acima de tudo, da necessidade de permitir uma maior proximidade de cuidados de saúde aos doentes. “Essa é a razão porque estamos aqui, não é uma razão económica, até porque significa um custo significativo para a fundação”, explica.
José Manuel Guillade garante ainda que, nesta nova clínica, serão “replicados” os serviços que já são prestados no Centro da Fundação Renal Portuguesa de Portalegre.
A obra desta nova clínica de hemodiálise de Elvas arrancou no final de 2019. Até abrir portas, os doentes, quer de Elvas, quer de outros concelhos do distrito, têm de se continuar a deslocar, na sua maioria, três vezes por semana, a Portalegre, para fazer os seus tratamentos.
O Partido Socialista em Elvas encerrou a sua campanha com uma arruada pelo centro
histórico de Elvas, ao final da tarde desta sexta-feira, dia 24.
Nesta ação participaram o cabeça de lista à Câmara Municipal, Nuno Mocinha, candidatos à Assembleia Municipal, Câmara Municipal e Juntas de Freguesia, militantes e apoiantes, que contactaram com a população e apelaram ao voto no PS este domingo, dia 26.
Domingo há eleições autárquicas para eleger, Câmara, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia.
O Movimento Cívico por Elvas (MCPE), liderado por Rondão Almeida, esteve numa ação de rua, no bairro da Boa-Fé, na tarde desta sexta-feira, 24 de setembro, no último dia da campanha eleitoral.
Depois da ação porta a porta, realizou-se um comício às 20 horas no CRP da Boa-Fé, com a apresentação dos candidatos à Assembleia de Freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova, lista encabeçada por José Galguinho.
Neste último comício do MCPE, o artista Jorge Guerreiro atuou para os presentes.
O partido CHEGA! de Elvas realizou, ao final da tarde desta sexta-feira, dia 24, a sua caravana automóvel pelo concelho, no âmbito da campanha política que hoje termina.
José Lérias Trindade, candidato do CHEGA! à presidência da Câmara Municipal de Elvas, refere que esta é uma ação que pretende fazer “o encerramento da campanha, que decorreu com algumas dificuldades, por ser um partido muito novo, mas conseguimos chegar ao fim. Conseguimos transmitir o nosso programa, sobretudo nas freguesias rurais, onde temos grandes expetativas. Não conseguimos chegar a certas entidades onde queríamos chegar mas as pessoas sabem o que nós queremos fazer”.
Veja aqui o vídeo da caravana do partido CHEGA! de Elvas:
Depois de dez dias, em campanha eleitoral com vista às eleições autárquicas deste domingo, dia 26, a campanha da coligação PSD/CDS-PP termina hoje jantar e um comício, às 20.30 horas.
Nestes últimos dez dias, o contacto com a população foi uma das apostas da coligação, e para a candidata à Câmara de Elvas, Paula Calado, esta campanha, apesar das restrições, no que à Covid-19 diz respeito, foi muito positiva. “Tenho muito orgulho em ter uma equipa fantástica que, desde o início, me apoiou imenso, a todos os níveis, e nós conseguimos chegar às pessoas, efetivamente, e nós gostamos é de contactar com a população, de olhar olhos nos olhos, de trocar impressões, ouvir as suas queixas e dar as nossas soluções e esta é a nossa obrigação, porque as pessoas precisam de sentir que, quem aspira a governar, está em contacto com eles sabe o que eles querem, para quando chegar lá cima, fazer o que é necessário fazer-se”.
O balanço bastante positivo e tenho muita pena que tenha nos tocado um ano, com restrições ao nível da Covid-19, porque queríamos ter feito ainda mais do que fizemos, mas temos noção que trabalhamos muito e trabalhámos bem”, refere Paula Calado.
A candidata deixa ainda uma mensagem aos elvenses, apelando ao voto e que reflitam sobre os projetos de cada partido, acreditando que domingo, Elvas vai mudar. “Por favor reflitam no que têm sido os últimos tempos em Elvas, olhem à volta, vejam outros concelhos e a situação em que se encontram, e o caminho de progresso que têm e votem de acordo com a sua consciência, esqueçam ideologias, esqueçam partidos, pensem nas pessoas e nos projetos que elas trazem, pensem naquilo que são capazes de fazer e que outras já provaram que não são capazes de fazer, e votem a bem do concelho, a bem deles próprios, da suas famílias e da sua terra, porque Elvas vai mudar no dia 26, Elvas precisa muito de mudar no dia 26”, remata Paula Calado.
Neste último dia de campanha eleitoral, o Movimento Cívico por Elvas vai estar no bairro da Boa-Fé, com um porta a porta durante o dia e um comício marcado para as 20 horas.
O candidato do Movimento à Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida (na foto), em jeito de balanço de campanha, agradece “à população a forma como recebeu os candidatos no decorrer deste dias em que andámos pela rua. Tivemos a possibilidade de poder falar com as pessoas, no porta a porta, assim como terminámos todos os dias com sessões de esclarecimentos com o objetivo de transmitir, ao maior número de pessoas, aquilo que são as nossas ideias. Gostaria de realçar a excelente equipa com que me envolvi, desde o primeiro dia atá ao dia de hoje e estou convencido que na contagem do votos nos iremos juntar, tanto para aplaudir a vitória como se não conseguirmos a maioria absoluta”.
De acordo com Rondão Almeida, no domingo, os elvenses “têm que fazer uma escolha: entre um presidente que vendeu património municipal, que conseguiu dividir os elvenses, destruiu a sua própria equipa politica, virou as costas a quem o elegeu, desistiu de ser presidente no meio do mandato com a ideia de seguir mais alto e tratar da sua própria vida e diz que Elvas só pode ser governada se todos forem da mesma força politica do presidente da câmara ou um presidente que aumentou o património municipal, nunca voltou as costas aos elvenses, andava com, um bloco no bolso para atender tudo e todos, independentemente do local, trabalhou sempre com todas as forças politicas e continua na disposição de poder trabalhar com todos. Porque este presidente vê na política um serviço público e não uma forma de progredir na sua vida pessoal”.
A campanha do PS terminou esta sexta-feira, dia 23, com ações junto dos eleitores, com os candidatos às sete Assembleias de Freguesia do concelho, e com concentração na Praça da República, para uma arruada final, que encerra assim a campanha eleitoral.
Nuno Mocinha, candidato pelo Partido Socialista considera que a campanha foi positiva, e revela ainda que todas as candidaturas tiveram espírito democrático. “Acima de tudo, o balanço é positivo, a campanha decorreu normalmente, sem qualquer tipo de incidentes, houve espírito democrático, também em relação a todas as candidaturas, o que também é sempre importante, e cada um teve oportunidade de expor aquilo que são as suas ideias”.
O candidato pelo PS, à Câmara de Elvas apela ainda às pessoas que no domingo exerçam o seu direito de voto, apelando a que votem no PS. “Espero que no domingo as pessoas façam a sua opção, mas obviamente que peço que votem no Partido Socialista, para que não fiquem em casa, porque fui ouvindo muitas vezes – o que anda a fazer, porque você já ganhou- nós tínhamos, obviamente, que contactar com a população e entidades, mas é importante lembrar que, ainda ninguém ganhou absolutamente nada, porque só contam os votos que tiverem sido depositados nas urnas, esses é que contam”.
“É importante votar no Partido Socialista, para continuarmos este trabalho, dado que se não tivermos as condições para governar, pode acontecer que, depois vão outras pessoas que, embora nem ganhem a Câmara, Juntas ou Assembleia, vão criando problemas, que só vão atrasar, e em último quem sofre são os elvenses”, refere.
Nuno Mocinha termina dizendo que para poderem continuar com a obra que tem sido feita “é importante que haja essa confiança por parte dos elvenses, e que vão todos votar e votem no PS, no dia 26”.
Depois de dez dias em campanha eleitoral, com vista às eleições autárquicas deste domingo, dia 26, a CDU faz uma análise desta campanha.
O candidato à Câmara Municipal de Elvas, pela CDU, José Brinquete, considera que, nesta campanha “se concretizou a análise que fazíamos, que a maioria do PS, nestes 28 anos, levou a que Elvas perdesse população de uma forma drástica, e é preciso travar essa hemorragia porque, sendo assim, qualquer dia, ficamos com as muralhas, as igrejas e com as ruas, mas com muito pouca gente e, terras sem gente não são terras com futuro”.
José Brinquete reforça ainda que as propostas do partido para o concelho, e que constam do programa eleitoral, se assumem como “um compromisso, com os elvenses, e o programa propõe soluções ao nível das atribuições e competências da autarquia, mas também propõe exigências ao governo central, porque nós não vamos cruzar os braços e vamos junto do primeiro-ministro e ministros da tutela exigir que, parte do Orçamento de Estado e do Plano de Recuperação e Resiliência e programa comunitário 2020 e 2030 têm que vir para esta região, e em particular para Elvas”.
“As pessoas com quem falámos, na sua maioria, partilham das nossas preocupações, estão preocupadas, agora falta terem coragem para votar na CDU, e é importante ter coragem em todos os momentos da nossa vida, por isso, no próximo domingo experimentem votar na CDU, porque não se vão arrepender” garante o candidato.
Depois de uma campanha eleitoral, limitada e dedicada principalmente, às freguesias rurais do concelho de Elvas, o Chega terminou com uma mega caravana a percorrer o concelho.
O candidato à Câmara, José Lérias Trindade, assegura que, com a campanha, e apesar das limitações, tentaram “chegar ao maior número possível de instituições, não fomos a algumas, que gostaríamos de ter ido, mas para a próxima haverá com certeza uma maior força, e o Chega ficará, a partir do dia 26, representado, eu acredito que sim, na autarquia elvense”.
O candidato lembra que o Chega rege-se por alguns princípios, mas assegura que não é contra nenhuma etnia, lutando apenas para que haja condições para que todos contribuam, da mesma maneira, para a sociedade. “O Chega tem algumas situações que fazem parte do seu ADN, e há uma que é notória, mas não somos contra nenhuma etnia, o que nós queremos é que existam condições para que as pessoas possam desenvolver uma atividade e contribuir para a sociedade”, adianta José Lérias Trindade, deixando ainda uma palavra aos idosos, “em situação difícil, porque a segurança social não tem condições, no imediato, para as resolver”.
José Lérias Trindade apela aos jovens que vão votar, no domingo, bem como aos profissionais das forças de segurança, que, segundo alega, não têm visto a sua dignidade receber a devida atenção. “Aos jovens que votam pela primeira vez, por favor convidem os amigos, que votam pela primeira vez, que estão fustigados e não estão ligados à política, vão votar, porque sem votar não temos como reclamar”; às forças de segurança deixo uma palavra, porque têm feito muito e têm tido uma fraca atenção, ao nível da sua dignidade e no seu serviço cívico; e aos empresários, o Chega tem propostas, que fomos divulgando, de maneira que temos um programa muito apelativo a esse nível, por isso estejam confiantes, podem votar, somos responsáveis e conscientes e se a Câmara tiver em minoria, não estamos para prejudicar os elvenses, de maneira nenhuma”, remata o candidato pelo Chega, à Câmara de Elvas.
O Coliseu Comendador Rondão Almeida, em Elvas, recebe esta sexta-feira, dia 24, a segunda corrida de touros, integrada na Feira Taurina de São Mateus.
Depois de no passado sábado, dia 18, terem apostado nos jovens forcados para enfrentar os touros em praça, o Grupo de Forcados Amadores e Académicos de Elvas entra hoje em praça com “expetativas bastante elevadas uma vez que pegar em Elvas é sempre uma responsabilidade muito grande. O meu apelo é que mostremos, novamente, a nossa força, que os aficionados de desloquem ao Coliseu e terminemos esta Feira de forma apoteótica”.
Em praça estão os cavaleiros João Moura Caetano e Francisco Palha e o matador António Ferrera que enfrentam hoje seis toiros da ganadaria Varela Crujo Herdeiros. Pegam os Forcados Académicos de Elvas e do Aposento da Moita.
Para Luís Machado, o setor da tauromaquia “tem que enfrentar os ataques me praça. Com espetáculo dignos e cartéis de excelência. Nós somos uma região de aficionados e temos que pessoas que, inclusive, vivem disto. A história passa pelas nossas terras e temos que fomentar a tauromaquia e defendê-la com critério e com causas. Não se pode dizer que tem que acabar e depois os argumentos usados não são válidos”.
O comendador Rui Nabeiro é o embaixador nacional da Semana Europeia do Desporto: uma iniciativa da Comissão Europeia destinada a promover o desporto e, por inerência, a atividade física em toda a Europa.
Hoje, 24 de setembro, em dia dedicado ao desporto na escola, a Secundária de Campo Maior foi a escolhida, pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), para acolher uma iniciativa neste âmbito, em que Rui Nabeiro marcou presença.
O comendador não esconde que é com muita satisfação que, mesmo aos 90 anos, continua a ser chamado para estar junto da juventude, em iniciativas como esta. “É extraordinário. Aceitei, fi-lo com muita naturalidade e estou disponível para qualquer circunstância que a direção da escola possa precisar”, assegura. Rui Nabeiro diz ainda que é importante que estes jovens, que são o futuro de Campo Maior, sejam colocados a pensar e a estudar, para que possam, quem sabe, poder levar uma vida como a sua.
A Escola Secundária de Campo Maior, para além de ser palco de um conjunto de atividades desportivas esta sexta-feira, foi escolhida pelo IPDJ, para receber vários kits de equipamentos desportivos, que incluem, entre outros, bolas e barreiras. Já a escolha do comendador Rui Nabeiro enquanto embaixador desta iniciativa, revela o diretor da Direção Regional do Alentejo do IPDJ, Miguel Rasquinho, “foi a melhor”, tendo em conta que “é uma referência, não só na região, como no país e no mundo”.
“Estamos aqui, na escola de Campo Maior, para proceder à oferta destes equipamentos desportivos, porque normalmente, quando falamos da descentralização, pensamos em Lisboa e do Porto, mas até no próprio Alentejo temos de descentralizar. Desta vez, escolhemos um concelho pequeno, para termos também aqui um agradecimento muito especial ao comendador Rui Nabeiro”, explica Miguel Rasquinho.
Colocar Portugal entre os 15 países da Europa onde se pratica mais desporto é um dos principais objetivos do IPDJ e da Secretaria de Estado do Desporto e da Juventude, revela ainda Miguel Rasquinho, sendo o arranque para essa meta dado com esta semana, que teve início ontem e estende-se até dia 30. “Estamos a conseguir excelentes resultados, temos feito aqui um grande esforço para que tudo corra bem e esta prática desportiva seja incrementada. Temos vindo a aumentar, nos últimos meses, o número de praticantes, não só nas modalidades competitivas, mas também nestas atividades lúdicas se verifica esta massificação da prática desportiva pelos mais jovens, assim como pelos mais idosos, das pessoas com deficiência ou alguma diferença”, remata.
O diretor do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, Jaime Carmona, garante que é “uma honra” receber esta iniciativa, tendo sido acolhida “de braços abertos”. “Percebo que faz parte de uma política de descentralização, que eu acho ótima, e acolhemos esta proposta e cá estamos, dentro da simplicidade que temos para oferecer, mas acho que o objetivo principal é mostrar que as escolas e o desporto devem andar de braço dado”, assegura o diretor, lembrando que, durante mais de ano e meio, os jovens se viram privados da prática desportiva, tendo em conta a pandemia.
Jaime Carmona lembra ainda que as sequelas da pandemia, mais que físicas, foram mentais, pelo que, mais que nunca, é importante colocar, não só os alunos, como toda a comunidade “a mexer”.
Este Dia Europeu do Desporto na Escola, para além de ser assinalado na Escola Secundária, é também celebrado com diversas atividades no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro.
Os cavaleiros João Moura Caetano e Francisco Palha e o matador António Ferrera enfrentam hoje seis toiros da ganadaria Varela Crujo Herdeiros na segunda corrida de touros, integrada na Feira Taurina de São Mateus, em Elvas.
Pegam os Forcados Académicos de Elvas e do Aposento da Moita.
Rui Bento Vasques (na foto), empresário, apoderado e matador de toiros, considera que “é uma corrida que apresenta um cartel com dois toureiros dinásticos. Moura Caetano está a tourear bastante em Espanha e Portugal e o Francisco Palha que é também um dos toureiros da sua geração, com todas as atuações que tem tido nas praças. Por outro lado, a particularidade de ser uma corrida mista que conta ainda com uma das principais figuras mundiais do toureio, que é o António Ferrara”.
No âmbito da rede de bibliotecas da EuroBEC, a Biblioteca Municipal de Elvas, Dra. Elsa Grilo, procedeu à entrega de publicações municipais às Bibliotecas Municipais de Campo Maior e Badajoz.
Este ato pretende “promover o bilinguismo, através do livro e da leitura”, como nos referiu o vereador na câmara de Elvas, Sérgio Ventura.
“Numa lógica de cooperação transfronteiriça, é possível que as pessoas de Badajoz e Campo Maior possam conhecer um pouco melhor a história de Elvas, através destas publicações. Desta forma, as três bibliotecas passam a ter uma estante destinada à Eurocidade”, sublinhou o vereador.
Eurocidade Badajoz, Elvas, Campo Maior promove o bilinguismo através da troca de publicações entre as bibliotecas das três localidades.
O arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho (Na foto), esteve esta quinta-feira, dia 23 de setembro, no Santuário do Senhor Jesus da Piedade onde decorreu, durante a manhã, a missa dedicada aos doentes.
Em entrevista à Rádio ELVAS, o arcebispo de Évora pediu “que Elvas seja por dentro aquilo que se vê por fora. Uma grande cidade histórica com um símbolo fortíssimo, que é o Aqueduto. Que ninguém aqui tenha sede. Que todos tenham acesso a água viva, através da Fé, que é Jesus Cristo, e que toda a gente se sinta amada. Não há só egoísmo, concorrência, desonestidade e crimes. Também há amor, sentimentos de voluntariado e gente que trabalha pelos outros”.
“Elvas é uma cidade feliz e esperemos que este Santuário esteja muito ligado ao Aqueduto, ou seja, água viva é Jesus Cristo”.
As cerimónias religiosas das Festas em Honra do Senhora Jesus da Piedade decorrem até domingo, dia 26.
Depois do Conselho de Ministros desta quinta-feira, dia 23, o primeiro-ministro António Costa anunciou que a partir de 1 de outubro, “estamos em condições de avançar para a terceira fase de desconfinamento”.
Assim, a partir do dia 1 de outubro:
Portugal continental passa a estar em Situação de Alerta;
abrem os bares e discotecas com certificado digital;
terminam os limites de horários;
restaurantes sem limite máximo de pessoas por grupo;
fim do certificado digital em restaurantes, estabelecimentos turísticos e alojamento local;
comércio, casamentos e batizados, espetáculos culturais sem limite de lotação.
Relativamente ao uso de máscara este mantém-se obrigatório, nas seguintes situações:
transportes públicos;
lares e para as visitas aos utentes;
Hospitais e visitas aos doentes;
Salas de espetáculos ou eventos;
grandes superfícies comerciais.
O certificado digital continua a ser obrigatório para:
Depois da chuva ter impedido a candidatura do Movimento Cívico por Elvas de fazer a sua ação no centro histórico de Elvas, os candidatos estiveram reunidos para ultimar alguns pormenores da sua campanha política.
Hermenegildo Rodrigues (na foto), número quatro na lista do Movimento à Câmara Municipal de Elvas, destaca o trabalho de todos os que têm estado envolvidos nesta candidatura, “sempre com o foco em Elvas e nos elvenses. Em segundo lugar, não posso deixar de reconhecer o que os elvenses dedicaram ao Movimento Cívico por Elvas. A forma como nos receberam e a sua presença, a forma como fizeram chegar até nós as suas necessidades e as suas preocupações. Ao longo do tempo, já vemos que eles consideram uma possibilidade ou uma alternativa muito credível ao poder local. Só temos que ficar animados por tudo o que foi acontecendo ao longo da campanha que nos deixou renovados e motivados”.
Esta noite o Movimento Cívico por Elvas vai estar em Vila Boim e amanhã, ultimo dia de campanha eleitoral, na Boa-Fé. Hermenegildo Rodrigues convida “todos a estarem presentes, passar uma noite diferente e de alegria”.
Identificado como um problema em todo o território nacional, a falta de militares da GNR nos postos territoriais, segundo a Delegação Sul da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), assume maior gravidade nas zonas interiores, como é o caso do distrito de Portalegre.
Perante “uma falta de efetivo gritante”, a associação, de acordo com o coordenador da região sul, António Barreira, não tem competências para resolver, por si só, a situação, tendo reunido com o presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), Hugo Hilário, já no ano passado, em outubro, para que este pudesse fazer chegar essa preocupação à Tutela e ao Governo.
Até ao momento, adianta António Barreira, a APG/GNR ainda não recebeu qualquer resposta sobre as diligências efetuadas, relativamente ao assunto, por parte da CIMAA, confessando que acredita que possa já ter sido discutida a segurança no distrito. “De certeza absoluta que o senhor presidente da CIMAA deve ter dado conhecimento a todos os presidentes de câmara do Alto Alentejo, mas isto é o que nós pensamos, porque, de facto, ainda não recebemos qualquer feedback e por isso é que, no dia 17 de setembro, a APG/GNR remeteu novo ofício para questionar o mesmo para saber se de facto houve algumas diligências junto do Ministérios da Administração Interna, bem como dos municípios que a CIMAA representa”, adianta.
Tendo em conta as dificuldades enfrentadas pelos militares do Posto Territorial de Nisa, a APG/GNR procurou reunir com a presidente da câmara, pedido que lhe foi negado e justificado com a situação epidemiológica. “Estranhou esta associação que não houvesse, da parte da senhora presidente da câmara, a possibilidade de um agendamento de uma reunião por videoconferência, uma vez que estamos em 2021, as novas tecnologias existem, e não se compreende que não tenha havido essa vontade por parte da Câmara Municipal de Nisa para reunir”, comenta António Barreira.
Já o presidente do Gavião, explica o dirigente, aceitou reunir presencialmente com os membros da associação, para dar conhecimento “de toda a situação da envolvência do concelho e todas as dificuldades que os elementos da Guarda sentiam no sentido do policiamento às suas populações”.
Os comandos territoriais, como o de Portalegre, garante ainda o coordenador da região sul da APG/GNR, são obrigados a fazer “milagres”: “os milagres fazem-se multiplicando os homens, tipo o milagre de Senhor Jesus Cristo quando pregou aos peixes e transformou o pão”. Atualmente, relata, há patrulhas de dois militares, em diversos turnos, a assegurar a segurança pública de dois e três concelhos, situação que, do seu ponto de vista, “envergonha qualquer autarca, qualquer primeiro-ministro e qualquer ministro da Administração Interna”.
Quando um posto da GNR, no distrito, não tem patrulha, durante um determinado horário, é o posto vizinho que garante a segurança dos dois concelhos. “Pergunto eu se é isto que o poder autárquico quer para os seus concelhos, concelhos esses em que a aposta é o turismo, e não há turismo que consiga ter um bom encaminhamento se não houver segurança”, questiona-se António Barreira.
O dirigente lembra ainda que, mesmo a representar o Estado, um militar da GNR, assim como um agente da PSP, quando é agredido, no decorrer das suas funções, se necessitar de assistência hospitalar, é obrigado, como qualquer utente, a pagar as taxas moderadoras. “Isto é uma situação que ocorre e que ninguém quer falar, porque é tabu”, assegura, revelando ainda que um militar da GNR, que trabalha sábados, domingos e feriados, com turnos rotativos, recebe um subsídio de patrulha de 59 euros.
Têm sido ainda pedidas explicações à presidente da Câmara de Portalegre, revela o dirigente, para o facto da construção do novo centro de formação da GNR continuar sem sair do papel. “Para além de mexer com a economia local, do distrito de Portalegre, acaba por ser a maternidade da entrada de novos elementos para, a nível nacional, fazerem serviço e prestarem um serviço de segurança pública ao país”, diz ainda.
A APG/GNR “lamenta que a Tutela não considere como urgente a gravíssima situação que atravessa esta zona do país, em que estão em maior número os postos que não possuem patrulhas às ocorrências em alguns turnos, sendo humanamente impossível prestar um serviço de policiamento preventivo e de proximidade”.
É com o objetivo de mostrar que “a polícia é amiga” que os agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP), afetos ao programa “Escola Segura”, estão a percorrer as escolas do concelho de Elvas, com pequenas ações de sensibilização sobre temas de segurança rodoviária, junto das turmas de 1º e 2º anos.
A Rádio ELVAS acompanhou, na manhã desta quinta-feira, 23 de setembro, uma destas ações, com uma turma de 1º ano, da Escola Básica do 1º Ciclo de Santa Luzia, sendo que o agente Paulo Restolho recorda que, nos últimos dois anos, a PSP esteve mais afastada das escolas, tendo em conta a pandemia. Agora, fazem por se apresentar a estas crianças, sensibilizando-as, entre outros, para os cuidados a ter na estrada.
Depois de apresentarem “As Histórias do Falco”, que incluem diversos temas, os agentes da PSP esclarecem as dúvidas as crianças. “São nove histórias, que têm uma mascote, o Falco, em que ele conta histórias sobre temas como o bullying, a autoproteção e a segurança rodoviária. Depois, falamos um pouco com os miúdos sobre o tema que estivemos a abordar e esclarecemos dúvidas que eles tenham”, explica Paulo Restolho.
Acabar com o estereótipo de que “a polícia é má”, mas sim amiga, acaba por ser um dos objetivos destas iniciativas, adianta o agente da PSP de Elvas, assegurando que o feedback, no final de cada uma destas sessões, é sempre “excelente”. “Os jovens já gostam mais do polícia, eles juntam-se a nós, brincam connosco”, acrescenta.
A professora de uma das turmas que esteve hoje a participar nesta iniciativa da Escola Segura, Ana Paula Crespo, assegura que nunca é demais falar sobre segurança rodoviária e que as crianças acabam por estar sempre motivadas para estas sessões. “Qualquer pessoa que venha de fora consegue sempre melhor que nós, que estamos cá todos os dias, a atenção deles e falar de segurança rodoviária, nunca é demais, com os perigos que há nas estradas”, garante. Os polícias, dez ainda a professora, já com uma longa carreira, já não são encarados pelas crianças com um “bicho papão”, como antigamente.
Nesta ação, para além do agente Paulo Restolho, esteve ainda o agente Rui Enes.
O novo ano letivo já começou e com ele uma grande novidade. Os bares das escolas púbicas deixaram de poder vender um role de alimentos e produtos: todo o tipo de pastelaria, salgados, charcutaria, guloseimas e refeições rápidas, como pizzas, cachorros quentes e hambúrgueres.
A Escola Secundária D. Sancho II, em Elvas, não foge à regra, sendo que os alunos não estão muitos satisfeitos com esta medida, que visa, sobretudo, combater o excesso de peso e promover hábitos mais saudáveis, ao nível da alimentação.
Eduardo Coelho, por exemplo, explica que no primeiro dia de aulas percebeu que, no bar da escola, já não encontrava os folhados e os pães com chouriço que tanto gosta, alegando que esta medida poderia ter sido implementada, mas de uma forma gradual. Agora, conta, tem de ir ao supermercado ou café mais próximo. “Nota-se grande diferença, porque lá fora é tudo mais caro que na escola”, acrescenta. Já Ana Lagareiro revela que há agora poucos alimentos à venda no bar da escola, sendo que a alternativa passa por ir até aos cafés e bares que se encontrem mais perto. “Há poucas pessoas que almoçam na escola. As outras vão a casa ou comem fora”, acrescenta.
Duarte Meira, por sua vez, comenta que, se o objetivo desta medida passa por promover hábitos alimentares mais saudáveis, em vez dos doces e salgados serem retirados dos bares, devia-se antes influenciar e educar os alunos nesse sentido, assegurando ainda que, se não compram o que gostam na escola, procuram fora dela. Sempre que lhe apetece um bolo, revela Inês Conceição, acaba por ir ao supermercado mais próximo, não fazendo qualquer refeição na escola.
A diretora do Agrupamento de Escolas n.º3 de Elvas, Fátima Pinto, lembra que a decisão da retirada destes produtores dos bares das escolas, não é da direção e dos agrupamentos, mas sim do Governo. Ainda que considere a medida “radical”, não tem dúvidas que era necessário fazer algumas alterações, no sentido de incentivar os alunos para bons hábitos alimentares. “O aluno acaba por ter o gosto por coisas mais saudáveis e tudo é uma questão de hábito”, assegura, lembrando que muitos jovens gostam de ir ao ginásio, não sendo a alimentação que fazem a mais correta, quando ainda estão em crescimento.
Ainda que na Secundária de Elvas não haja um elevada taxa de alunos obesos, Fátima Pinto considera que é importante que a escola possa ter uma palavra a dizer relativamente aos hábitos alimentares dos jovens. Quanto questionada sobre o facto dos alunos se mostrarem descontentes com esta medida, a diretora lembra que “há sempre resistência à mudança”.
Por esta altura, no bar da escola secundária de Elvas, é vendido, entre outros, pão de mistura, fiambre de aves, salada de fruta, iogurtes e salada de atum, com ovo cozido. “Bolos, há alguns, mas sem creme, e também vamos ter sala de frango desfiado”, revela Fátima Pinto.
Também as refeições escolares, servidas nas cantinas, têm agora de obedecer às indicações da Direção-Geral da Educação, sendo que as ementas devem ser elaboradas, sempre que possível, sob orientação de nutricionistas.
Estas ementas devem contemplar os princípios da dieta mediterrânica, assim como refeições vegetarianas, dietas justificadas por prescrição médica e por motivos religiosos.
Os cavaleiros João Moura Caetano e Francisco Palha e o matador António Ferrera enfrentam sexta-feira, dia 24 de setembro, os toiros da ganadaria Varela Crujo Herdeiros, no âmbito da Feira Taurina de São Mateus. Pegam os Forcados Académicos de Elvas e do Aposento da Moita.
A corrida, que decorre no Coliseu Comendador Rondão Almeida, está marcada para as 21.30 horas.
As reservas de bilhetes podem ser feitas através do contacto 918 606 401.
A CDU dedicou esta manhã de quarta-feira, dia 22, a sua campanha ao contacto com a população, em vários Bairros da Freguesia de Assunção Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso.
No entanto, também hoje decorre uma tertúlia, às 18 horas, no castelo da cidade sobre ambiente e mobilidade, sendo estas também duas apostas do partido. José Brinquete, candidato à Câmara de Elvas refere que “uma das apostas do partido, do ponto de vista ferroviário, é a modernização da Linha de Leste, Elvas-Lisboa, porque se um elvense quiser ir a Lisboa só tem um comboio por dia e tem que vir no dia seguinte, o que obriga a que alguém que use este transporte ferroviário, tenha que pernoitar em Lisboa, por isso defendemos esta modernização ao nível de carruagens, material circundante, estações, eletrificação e horários adequados às pessoas, porque os transportes de passageiros foram feitos para as pessoas”.
José Brinquete realça ainda que “as cidades servem para as pessoas que nelas habitam”. Por isso, “também ao nível da mobilidade, e na cidade, é necessário uma maior mobilidade, que só possível com um novo ordenamento da mobilidade, com transportes que se adequem a esses espaços e por todo o concelho também, interfreguesias e das freguesias para a cidade, e fora do período escolar, porque é muito difícil ter transportes com condições e horas adequados e inter concelhos, porque para ir para Évora ou Portalegre também há dificuldades, quer pela oferta disponível quer pelos respetivos horários”.
“Para que servem as cidades, aldeias e vila?” Questiona o candidato, respondendo de seguida que “servem para as pessoas que nela habitam e as pessoas exigem soluções e nós temos soluções, para responder aos problemas que elas enfrentam neste momento”.
Manuela Cunha, dirigente do partido ecologista “Os Verdes” é convidada nesta tertúlia e enaltece o facto de o partido ter lutado para que Elvas voltasse a ter comboio, considerando este meio de transporte muito importante, também pelo facto de contribuir para uma menor poluição. “Elvas perdeu desde 10% da sua população, que é muita gente, que fugiram do concelho, porque não tinham aqui condições, outra questão é o facto de, em Elvas até há quatro anos não haver comboio de passageiros, e este só regressou graças à pressão e luta travada pelo Partido Ecologista os Verdes, por isso este transporte, que não serve, ainda, bem os elvenses, foi tirado a ferros para regressar, porque os autarcas que estavam no poder não lutou pelo direito da sua população”. Também destaca o facto de atravessarmos um período de alterações climáticas, pelo que “o transporte coletivo e ferroviário é a melhor resposta e um dos contributos fundamentais, para combater as emissões de dióxido de carbono que geram as alterações climáticas”, adianta Manuela Cunha.
O cavaleiro tauromáquico alentejano João Moura Jr (na foto) sofreu um acidente grave enquanto realizava um treino, na passada segunda-feira, na sua herdade em Vila Viçosa.
Rui Bento Vasques, apoderado do cavaleiro monfortense, refere que “lamentavelmente, depois da noite fantástica em Elvas, sofreu uma queda enquanto estava a treinar. A égua teve uma reação estranha, levantou e acabou por cair em cima do cavaleiro. Dentro de um grande azar, tendo em conta as lesões que criou, como a fissura no tornozelo esquerdo, o João sofreu um derrame tremendo no olho, não se sabe se devido a areias ou à crina do cavalo”.
O apoderado refere que o cavaleiro “foi tratado em Badajoz e posteriormente encaminhado para Cáceres para uma clinica da especialidade. Foram feitos diversos exames e limpeza da vista. Ficou apenas com 10 por cento de visibilidade, sendo que os médicos estão confiantes na recuperação total. Era fundamental tourear em Santarém mas agora a prioridade é que o João possa recuperar a visão, sem problema nenhum, e regressar em plenitude”.
Rui Bento Vasques agradece “a preocupação que todos têm tido em relação a João Moura Jr. Ele está estável, dentro da situação, com um desconforto muito grande pelas dores mas vamos ter fé que ele é forte e vai remontar mais um revés”.
Cavaleiro João Moura Jr sofreu lesões ao nível dos membros inferiores, tronco e rosto sobretudo no olho direito, que inspira mais cuidados.
O candidato pelo Partido Socialista à Câmara Municipal de Elvas, nas eleições de domingo, no decorrer de uma ação de campanha, esta manhã, na APPACDM, lembrou que o PS, até então, “tem tido condições para governar”. Nesse sentido, Nuno Mocinha apela ao voto, assegurando que, caso a autarquia fique ingovernável, quem sofre as consequências disso são os elvenses.
“Pedem-me muita coisa, durante quatro anos. Agora sou eu que peço o voto no Partido Socialista, a bem de Elvas e dos elvenses”, apela Nuno Mocinha.
Quanto às ações de campanha desta quarta-feira, Mocinha explica que a visita, quer à APPACDM de Elvas, quer ao quartel dos Bombeiros de Elvas, serve, sobretudo, para homenagear a ação de ambas, durante este período de pandemia. “Nós temos visitado alguns setores e quisemos também dar ênfase à área social, personalizada na APPACDM, e à área da Proteção Civil, personalizada nos Bombeiros”, começa por dizer.
“Se não fosse a atitude da Proteção Civil e das IPSS, como a APPACDM, tínhamos passado muito pior. Eles nunca se negaram a nada e estiveram sempre na primeira linha. Merecem todo o nosso respeito e, por isso mesmo, lhes dedicámos este espaço de campanha. Espero que todos se revejam nesta visita, porque não conseguimos ir a todos os lares, a todas as creches e instituições que existem, em termos de área social”, diz ainda.
Quanto aos Bombeiros, Mocinha lembra o quanto “eles nos fazem falta”. No desempenho das suas funções, assegura ainda o candidato, tem dado sempre uma atenção muito especial à corporação, uma vez que a considera “basilar” em qualquer cidade.
Esta tarde, a comitiva do PS está de visita a Vila Boim, uma freguesia que Nuno Mocinha lembra que tem enfrentando alguns problemas, relacionados com as condutas de água. “Tem havido várias roturas de água e pedimos à Aquaelvas para fazerem uma conduta em condições. Foram fazendo a conduta, agora é preciso também arranjar as ruas, que leva o seu tempo, e já pedi também às pessoas que tivessem compreensão e alguma paciência, mas, depois daquela obra estar concluída, também ficam com melhores condições”.
“Elvas The Queen Residence“: assim se chama o novo alojamento local, inaugurado no passado fim de semana, na Rua de Alcamim, em Elvas.
Esta guest house é composta por dois apartamentos – o Monarchy e o Gorgeous -, num total de 11 quartos, com “uma tipologia diferente, de acordo com a nova procura do mercado de turismo”, explica um dos proprietários, Filipe Monteiro. “A nossa filosofia é dinamizar a rua e o comércio local, portanto, o nosso alojamento local não tem pequeno-almoço, temos sim a oferta de águas e café”, adianta.
Já Ricardo Sardinha, outro dos proprietários deste alojamento local, revela que o projeto já estava pensado há muito tempo, sendo que, ao todo, as obras demoram cerca de dois anos até estarem concluídas. “Tivemos um bocadinho de sorte quando encontrámos estes imóveis, mas devido à pandemia as obras também se atrasaram um pouco”, revela, adiantando que dos 11 quartos, um é de solteiro e os restantes de casal.
A marca “Elvas The Queen”, explica ainda Filipe Monteiro, nasceu há cerca de 12 anos, quando a cidade foi elevada a Património Imaterial da Humanidade. “Achámos que havia a necessidade de souvenirs com mais qualidade e que representassem realmente aquilo que a cidade era. Ao longo destes anos, desenvolvemos vários projetos, alguns também com a Vista Alegre, de maneira a dinamizar e a dar algum prestígio à cidade, e houve, há cerca de dois, três anos, a ideia de avançar, não só com souvenirs, mas também promover o alojamento e o turismo em Elvas”, esclarece.
Para já, este novo empreendimento turístico dá trabalho a duas pessoas. “O nosso objetivo é ter dois a três postos de trabalho: uma pessoa para a limpeza, outra para as reservas. Depois, se houver muito fluxo de trabalho, logo pensaremos numa terceira pessoa”, explicam os proprietários.
Presente na inauguração deste alojamento local, o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, quis dar os parabéns aos proprietários do “Elvas The Queen Residence“, assegurando que o mesmo “está muito bem conseguido”, sendo mais um contributo para dinamizar o centro histórico, atraindo mais pessoas à cidade.
As reservas para estadia no “Elvas The Queen Residence” podem ser feitas através das redes sociais e de plataformas como o Booking e o Airbnb.
Elvas regista esta terça-feira, 21 de setembro, mais duas recuperações de Covid-19. Sem novos casos de infeção, nas últimas 24 horas, o concelho tem agora sete casos ativos.
Desde o início da pandemia, Elvas registou 1.709 casos positivos, 1.673 altas e 29 mortes.
A CDU esteve esta manhã de terça-feira, dia 21, no canil municipal, para conhecer qual a realidade deste espaço, bem como em que condições os animais estão alojados.
José Brinquete, candidato pela CDU à Câmara de Elvas, e no final desta visita, afirmou que a sua candidatura se preocupa com o bem-estar animal, pelo que constatou que “as pessoas responsáveis fazem o melhor que podem e vimos que os animais têm o mínimo de condições, a preocupação que parece maior é que precisam de outro espaço”:
O candidato propõe “melhorar as condições de bem-estar animal, onde se inclui alargar ou criar um novo espaço noutro outro local, mais adequado e com outra dimensão, para receber mais animais, assim como a criação de espaços de lazer para os animais de companhia, sobretudo de cães, e ainda um reforço de caixotes de lixo para os dejetos de animais e é por aí que vamos trabalhar quando entrarmos com responsabilidades na autarquia”.
Sobre qual o local pensado para este espaço, o candidato afirma que “estes vão ter que obedecer a uma análise da equipa de urbanistas da Câmara, porque este espaço teria que ter regras relativas ao ruído e cheiros”. “Nós e temos sugestões, mas queremos perceber se são as únicas alternativas ou se há outras. O que sabemos é que tanto uma situação como outra se resolvem muito rapidamente desde que haja vontade autárquica, e da nossa parte resolve-se com uma rapidez muito grande, refere José Brinquete.
Apesar de a cidade ter uma necessidade de respostas mais rápidas, a este nível, José Brinquete afirma que estas propostas incidem também nas freguesias rurais. “Temos que ver, em cada uma das aldeias, quais são as necessidades concretas e adaptadas a condições concretas, mas a reposta do bem-estar animal, aplica-se a todo o concelho, apesar da cidade necessitar de uma resposta mais rápida, mas as aldeias merecerão também a nossa atenção, remata o candidato.
Nuno Mocinha, candidato à Câmara Municipal de Elvas pelo Partido Socialista (PS), garante que se os elvenses foram privados, uma vez mais, das festas de São Mateus e em honra do Senhor Jesus da Piedade, a sua campanha eleitoral não poderia decorrer como se não estivéssemos, ainda, a atravessar uma fase conturbada, devido à pandemia.
O candidato socialista assegura que a sua postura é a mesma todos os dias e que a campanha do Partido Socialista no concelho não poderia ser como em outros anos: agora, sem grandes arruadas ou comícios. “Se os elvenses estavam privados de ter as suas festas, o PS e a sua campanha em Elvas, também não poderia fazer tudo aquilo que era habitual”, alega.
Assim sendo, diz ainda Mocinha, tem sido privilegiado o contacto com algumas entidades, “pondo em evidência alguns setores de atividade”, e o contacto com as pessoas, mas de uma “forma cuidada”. “Fizemos a nossa caravana, com todos os cuidados, que eu acho que correu muito bem. Desde que seja respeitada a democracia, está tudo bem”, acrescenta.
O importante, assegura, é que no domingo, os elvenses vão votar, porque nada está ganho. “Neste momento, ainda não se ganhou nada. Continuamos a fazer o nosso trabalho, pedindo sempre às pessoas que vão até às urnas e votem”, assegura Nuno Mocinha.
Hoje, a campanha do PS é dedicada à agricultura, tendo começado, pela manhã, com uma visita ao laboratório colaborativo CoLAB, instalado nas antigas instalações da Estação Nacional de Melhoramento de Plantas.
Nuno Mocinha explica que esta infraestrutura está a sofrer profundas transformações, com a criação de laboratórios e a renovação do auditório, sendo este um projeto que “aumenta a massa crítica em Elvas”. “Aumentamos as pessoas que cá vivem e o nosso objetivo é ir criando condições para que não estejam só de passagem, mas sim que se fixem na nossa cidade e aqui criem um projeto de vida”, defende o candidato. Para além disso, lembra ainda, os quase 40 especialistas que estão a residir em Elvas, devido a este projeto, estão a dar o seu contributo para a agricultura, ao nível das pragas.
A campanha do PS prossegue, pelas 18 horas, na Terrugem. Depois de uma reunião com os candidatos do partido, à Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Terrugem e Vila Boim, segue-se uma ação de contacto com os residentes daquela aldeia.
A campanha da coligação PSD/CDS-PP incidiu esta terça-feira, dia 21, numa arruda, para contacto com a população, pelo centro histórico de Elvas, tendo início na Praça da República.
Paula Calado, candidata à Câmara de Elvas, afirma que a campanha hoje tem dois objetivos específicos. “Por um lado continuar o que temos feito desde o início da campanha, ou seja, contactar diretamente com as pessoas, porque a mudança está nas mãos dos elvenses, e em segundo mostrar todo o apoio que temos, somos o PSD, somos o CDS, mas somos também muitos independentes, que entendem que o momento de mudança chegou, é agora”, refere.
Esta mudança, para Paula Calado, vai de encontro ao que as pessoas querem, “porque se entende, principalmente por parte de quem vive no concelho, que estamos preparados e estagnados, às vezes até parece que estamos a andar para trás, e isso prejudica a vida das pessoas, que querem e precisam de uma vida melhor, que só depende de um presidente ou uma presidente que olhe, que ame a terra e faça aquilo que tem feito, que se faz em todo o lado, e em Elvas também tem que ser feito”.
Sobre quais as preocupações que as pessoas mais realçam, a candidata à Câmara de Elvas destaca a falta de emprego e o preço da água. “A questão da água e da segurança preocupa muito as pessoas, mas a que mais preocupa é a questão do emprego, porque as pessoas veem, a toda a hora, os filhos e os netos ir embora e não voltarem, porque aqui não se encontra trabalho para ninguém, este é um dos motivos pelos quais Elvas tem perdido população e nós vamos fazer um trabalho, quando lá chegarmos, para por fim a isso, será longo, mas é o que nós vamos fazer”.
Paula Calado considera que a campanha tem sido “positiva e construtiva, porque a política só faz sentido assim, e viemos para unir Elvas e os elvenses, aquilo que os outros separaram nós queremos e vamos unir”.
Um veículo ligeiro de passageiros despistou-se na noite de ontem, segunda-feira, 20 de setembro, contra o pórtico da A6, em Vila Boim.
O condutor, um homem de 30 anos, ao que tudo indica circulava entre Elvas e Estremoz e recusou ser transportado para o hospital, tendo sido assistido, pelos bombeiros, no local.
Para a ocorrência foram mobilizados os Bombeiros de Elvas, a GNR e Brisa, num total de 16 elementos e cinco viaturas.
A cerimónia evocativa da chegada dos pendões da cidade ao Santuário do Senhor Jesus da Piedade marca esta segunda-feira, 20 de janeiro, o início das comemorações das festividades da cidade, num ano em que, pela segunda vez consecutiva, Elvas e os elvenses são privados da tradicional romaria de São Mateus.
Esta cerimónia é presidida pelo arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, que quis deixar uma mensagem a todos os elvenses, através dos microfones da Rádio ELVAS, lembrando “o colo e o amor do Senhor Jesus da Piedade por todos”.
O juiz da confraria do Senhor Jesus da Piedade, Carlos Damião, lembra, contudo, que, mesmo sem receitas, tendo em conta a não realização do São Mateus, foi possível manter todos os postos de trabalho. “É com grande sacrifício que nos temos mantido aqui, porque só nos permitiram fazer as cerimónias religiosas”, acrescenta.
Carlos Damião explica ainda que a Confraria viu negada a possibilidade de organizar a procissão dos pendões, nos moldes habituais. “Fomos informados que não era possível. Tínhamos uma ideia de fazer só na Avenida da Piedade, mas tudo isso ficou por terra”, acrescenta.
Já o presidente da Câmara Municipal, Nuno Mocinha, lamenta que o São Mateus não se volte a realizar, este ano, mas lembra que as cerimónias religiosas se mantêm. “Não é por nenhuma decisão local que o São Mateus não se realiza, é porque estão proibidas as feiras e os arraias”, recorda o autarca. Mocinha revela ainda que a procissão não estava proibida, foi uma decisão tomada, que tem de ser respeitada, mas que é “completamente alheio”.
A Banda 14 de Janeiro, que saiu já hoje à rua por duas vezes, em arruadas, no centro histórico de Elvas, volta a marcar presença nesta missa campal. Segundo o maestro, Jorge Grenho, os elementos da coletividade já tinham saudades destes momentos e do encontro com a população. A esperança, adianta, é que, no próximo ano, o São Mateus já possa decorrer dentro da normalidade.
A CDU realizou esta tarde de segunda-feira, dia 20, uma reunião com representantes da comunidade cigana, na Casa Tangente.
Cátia Terrinca, candidata à Assembleia Municipal pela CDU afirma que o objetivo desta ação “é auscultar a comunidade cigana, através de alguns representantes, que se voluntariaram para estar connosco”, havendo consciência que é “uma questão que toda a gente vê, mas que nem sempre se põe em cima da mesa”.
A candidata menciona políticas de outros países, em relação a comunidades, exemplificando o povo Sami, no norte da Europa. Cátia Terrinca diz que “há outras políticas de convivência entre comunidades, que têm origens e práticas diárias, muito distintas, e que têm facilitado, porque isso começa por conhecer o outro, em vez de vermos uma fonte de problema, ou um ataque, mas sim alguém que tem mais-valias para conhecermos, trata-se de enriquecer a comunidade elvense através desta pluricultura que temos aqui”.
“Sabemos pouco sobre esta cultura, não temos informação a circular nas escolas, sabendo que é uma minoria que traz dificuldades de convivência, pelos preconceitos que nos são seculares e é isso que queremos começar a pensar e resolver com humildade de quem reconhece que em Portugal tem sido feita pouca coisa a médio e longo prazo, nesse sentido”, revela a candidata pela CDU à Assembleia Municipal de Elvas.
A candidata afirma que, em Elvas, “poucos projetos com continuidade, têm sido feitos, relembrando o programa do IRHU, no Bairro do São Pedro, que segundo a própria, “ficou mais curto com a pandemia, e não se sabe se continuará ou não”. Cátia Terrinca adianta ainda que reúnem hoje, na Casa Tangente, porque “se este programa tivesse sido levado a bom porto teríamos uma sede no bairro de São Pedro, que chegou a ser aberta, mas neste momento está numa situação que ninguém sabe explicar qual é, pelo que estas pessoas não têm um espaço onde se encontrar e debater problemas, que são específicos e inerentes ao próprio bairro, para os poder resolver”.
“Reunimos para procurar saber formas de resolução destes conflitos, que nos vão acompanhamento há muito tempo, e muitas vezes sem o olhar atento que lhes devíamos dar”, revela ainda Cátia Terrinca.
As rotundas de Elvas têm estado a ser alvo de repavimentação. São obras que têm decorrido um pouco por todo o concelho e que resultam de um investimento de cerca de um milhão de euros.
Quando questionado sobre o facto destas obras estarem a decorrer em altura de campanha eleitoral, Nuno Mocinha, presidente da câmara municipal de Elvas, refere que “o concurso foi lançado em Março, adjudicado no inicio de junho e a obra começou no final de junho. Tiveram o mês de julho e agosto e a obra deveria estar terminada, em termos contratuais, no início de setembro. Nesta altura já não deveriam estar decorrer pavimentações. Há pavimentações que ficaram mais para o fim pela programação que a própria empresa fez”.
O autarca, em nome da câmara municipal, pede “desculpa pelos transtornos causados a quem circula pela cidade mas com certeza que no final da pavimentação vão sentir algumas melhorias”.
Esta intervenção tem sido feita um pouco por todo o concelho e resulta de um investimento de cerca de um milhão de euros.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas tem uma nova ambulância de socorro, tipo B.
Trata-se de uma viatura que serve “para prestação de socorro e transporte intra-hospitalar”. A ambulância está dotada de “um monitor de sinais vitais, para fazer eletrocardiogramas e de um desfibrilhador automático externo”, de acordo com o comandante da corporação elvense, Tiago Bugio.
Tiago Bugio agradece ao município de Elvas por este apoio. “Quero agradecer aqui, na pessoa do presidente Nuno Mocinha, a preocupação que tem com os cidadãos do seu concelho, com a aquisição desta ambulância assim como o material de que está dotada”. O comandante enaltece ainda que “o município de Elvas e o seu executivo está sempre preocupado com a operacionalidade dos bombeiros Voluntários de Elvas, não só com a aquisição deste veículo, mas também com o apoio para a execução de obras no quartel, mais uma verba fundamental, tanto para os operacionais como para permanência da operacionalidade deste corpo de Bombeiros”.
A ambulância resulta de um investimento de 62 mil euros por parte da câmara municipal de Elvas. A viatura esteve em exposição, no passado fim de semana, na Praça da república de Elvas.
Na Praça D. Sancho II, em Elvas, realizou-se ao princípio da noite deste domingo, dia 19, um comício do partido CHEGA em Elvas, com o líder André Ventura, que apoiou os candidatos à Câmara de Elvas.
Primeiro discursou José Lérias Trindade, cabeça de lista à Câmara de Elvas e depois Ventura. A PSP montou um cordão de segurança para afastar um grupo de pessoas anti comício que chamaram “racista e fascista” ao líder do novo partido CHEGA. Já no final da intervenção do CHEGA com os ânimos mais exaltados, a Unidade Especial de Polícia presente teve que afastar os elementos do grupo anti comício para as imediações do jardim municipal e dispersar algumas pessoas.
O candidato à Câmara de Elvas pelo Chega, José Lérias Trindade considera que este “é um dia histórico, e Elvas tem sido o bastião, no Alentejo, ao nível de votação”, pelo que este dia “ficará marcado pela viragem de um novo rumo”.
O candidato refere ainda que, depois desta visita de André Ventura, se sente mais motivado para a continuação da campanha eleitoral. “Quando temos o nosso líder e a pessoa em quem acreditamos, é evidente que nos dá uma força muito maior para continuar a campanha, até sexta-feira”, adianta.
José Lérias Trindade afirma, que a campanha “está a correr muito bem” e tem tido um “bom acolhimento por parte das pessoas”. O candidato pelo CHEGA à Câmara de Elvas revela quais as apostas do partido para o concelho. “Não há fiscalização no RSI, e sabemos que não há trabalho, por enquanto, mas por exemplo, há pessoas, da Índia e Nepal que estão a chegar a Vila Boim, que vêm trabalhar na azeitona e amendoal. Então se temos pessoas a beneficiar do RSI vamos dar formação e colocá-las já no mercado de trabalho, acabam por ganhar mais dinheiro e por se sentir responsáveis de uma sociedade que só viável assim, todos a descontarmos para que seja mais justo”, remata José Lérias Trindade.
André Ventura elogiou os candidatos pela “coragem de enfrentaram manifestações anti CHEGA e darem a cara pelo partido, no distrito onde teve os melhores resultados” do País.
O líder do Partido, André Ventura adiantou que “no distrito de Portalegre estamos a jogar em casa, porque tem sido o nosso melhor distrito em números” e estamos “confiantes que vamos subi-los e, vamos manter, neste distrito, o melhor registo do país e que honre o Chega, como tem sido até agora, por isso, não poderia deixar de vir aqui, nem me imaginaria terminar uma campanha, sem vir ao distrito de Portalegre”.
Neste comício, em Elvas, foram algumas as pessoas que se manifestaram contra André Ventura, no entanto o líder do Chega afirma que já está “habituado a este tipo de situações, enaltecendo o papel das forças policiais. “Já estou habituado a este tipo de manifestações, não censuro quem se manifesta contra mim e contra o Chega, o que disse e sem querer ferir ninguém é que não vejo o mesmo tipo de manifestações contra a corrupção e contra aqueles que deixaram o país no estado em que está hoje, parece uma perseguição pessoal ou marcadamente política, de resto têm direito a manifestar-se, a polícia fez o seu trabalho está de parabéns também”. “Temos pedido aos nossos apoiantes e militantes para que não entrem em conflitos, com os outros e espero que se mantenha este nível até ao final da campanha, e temos tido até agora uma campanha mais tranquila, esperando que não mude”.
A candidatura da CDU de Elvas às autárquicas de dia 26 realizou hoje uma tertúlia na esplanada do Castelo de Elvas, sobre Cultura e Património.
Roberto Cabral, cabeça de lista à Assembleia de freguesia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso, referiu-nos que “a cultura e o património são duas áreas que muito dizem à cidade, e às quais a CDU dá bastante importância”. O candidato a esta junta de freguesia, pela CDU, afirma que relativamente ao “património afirma “temos muito e temos que olhar para ele e saber como aproveitar da melhor maneira”, já relativamente à cultura, Roberto Cabral afirma que “Elvas sempre foi uma cidade de muitos artistas, em diversas áreas e onde, atualmente, não há grande coisa a acontecer, nesta área”.
De acordo com o candidato, as pessoas com quem a CDU contactou “mostram-se cansadas e com necessidade de mudança e renovação”, e para este cansaço deixar de ser tão grande é preciso renovar esperança e ideias, para podermos chegar longe. Queremos mostrar ideias e as pessoas mostram-se contentes com estas ideias, queremos trabalhar com verdade, honestidade e ambição, para fazer de Elvas, melhor”.
Amanhã, dia 20 de Setembro, a CDU realizará uma reunião com representantes da comunidade cigana, às 18h00, na Casa Tangente.
O Movimento Cívico por Elvas realizou este domingo, dia 19, uma arruada pela zona do Bairro de Santa Luzia e Bairro de São Pedro.
Rondão Almeida (na foto), candidato do Movimento Cívico por Elvas à Câmara Municipal de Elvas, garante que foi “muito bem recebido pela população. Agora há uma coisa que nós notamos, seja no Bairro de Santa Luzia, no de São pedro ou nas ruas da cidade, é as pessoas dizerem que não tiveram um presidente durante oitos anos. As pessoas estão completamente desiludidas com o executivo eu até sinto uma grande mágoa porque eu fui daqueles que transportei o Partido Socialista de 18% para 75%”.
Rondão Almeida refere que a Nuno Mocinha “falta esta relação com a população. Falta-lhe o saber ouvir e ter um ou dois dias por semana para fazer os atendimentos”.
Amanhã, o Movimento Cívico por Elvas realiza uma arruada pelo centro histórico de Elvas, às 10 horas; para as 17 horas está marcada uma arruada no Bairro de Santo Onofre e às 20 horas realiza-se um comício na Praceta dos Descobrimentos.
A campanha eleitoral da coligação “Elvas Somos Nós”, do PSD e CDS-PP, esteve na tarde deste domingo, dia 19, em campanha pelas zonas da Boa-Fé, Belhó e Raposeira.
Paula Calado, candidata da coligação à câmara de Elvas, refere que tem sido “muito bem recebida pela população. Até ao momento tudo o que temos feito tem tido uma recetividade muito boa e temos muita fé de que a nossa mensagem de mudança necessária está a passar e vai ter resultados no dia 26. A questão da água e do corpo de Polícia Municipal são as que mais interessam às pessoas e nota-se que existe uma grande correspondência entre aquilo que nós propomos e o que as pessoas querem que aconteça”.
Elvas precisa de “uma mudança verdadeira e não de uma mudança fictícia. As duas forças que nos últimos anos têm monopolizado as atenções dos elvenses, e peço imensa desculpa e respeito ambas, mas são a mesma coisa, a mesma política e o mesmo espirito. Não vão reformar nem inovar. Vão dar continuidade a um trabalho que não é suficiente para resolver os problemas de Elvas”, de acordo com Paula Calado.
Amanhã o PSD vai realizar uma ação de rua, em Vila Boim, pelas 9 horas e às 18.30 horas na Quinta dos Arcos, em Elvas.
“O Elvas” Clube Alentejano de Desportos perdeu, este domingo, dia 19, por 3-2, fora frente à equipa do Coruchense, em jogo a contar para a segunda jornada do Campeonato de Portugal, Série E.
Marcaram para a equipa elvense João Borges, aos 50 segundos de jogo, e Luís Dias aos 77 minutos. A equipa de Coruche marcou através de Emerson (autogolo), aos 42 minutos, Sanca, aos 83, e Iúri aos 85 minutos. Kiko Miranda, aos 18 minutos, viu um cartão vermelho direto
Luís Dias, capitão da equipa elvense, considera que “a arbitragem tem sido muito rigorosa com O Elvas o que dificulta muito o trabalho da equipa”. Já o treinador Pedro Canário considera o resultado “inglório”, porque “a equipa entrou muito bem em jogo e a primeira expulsão foi muito injusta”.
Com Canoa, Alex e Matheus castigados, “O Elvas”, em Coruche, apresentou: David; Kiko Miranda, Emerson, Oleg e João Ferreira; Diogo Pereira, Luís Carapinha e Luís Dias; Luís Pereira (António Conceição aos 89), João Borges (João Carlos Lopes aos 58) e Charlisson (Leo ao intervalo).
Quanto aos resultados da jornada 2: Coruchense, 3 – “O Elvas, 2; Rabo de Peixe, 0 – Operários de Lagoa, 1; Sacavenense, 2 – Loures, 0; Sintrense, 1- Pêro Pinheiro, 1; e Ideal, 1 – Belenenses, 0. Classificação: 1ºs Pêro Pinheiro e Operário, 4 pontos; 3ºs Belenenses, “O Elvas”, Ideal, Loures, Coruchense e Sacavenense, todos com três pontos; 9º Sintrense, 2 pontos; e 10º Rabo de Peixe, zero pontos.
No próximo fim-de-semana, há segunda eliminatória da Taça de Portugal. Na próxima jornada do campeonato, marcada para 3 de outubro (domingo), “O Elvas” recebe o Sacavenense, às três da tarde.
O Partido Socialista (PS) de Elvas realizou este domingo, dia 19, a sua caravana automóvel no âmbito da campanha política com vista às autárquicas de dia 26.
Nuno Mocinha, candidato socialista à câmara de Elvas, considera que esta caravana “é o resultado do trabalho dos últimos quatro anos. Estas pessoas que aqui estão, o que fazem é juntar-se ao Partido Socialista porque consideram que nos últimos quatro anos valeu a pena, têm esperança e acreditam na cidade e no concelho de Elvas. Daí que, àqueles que se juntara, o que posso fazer é reconhecer e agradecer por acreditarem que vamos, todos juntos, elevar ainda mais Elvas”.
Quanto às eleições de dia 26, Nuno Mocinha refere que “nada está ganho. Muitas pessoas me dizem que o PS já ganhou mas eu não me canso de dizer que só contam os votos que estiverem nas urnas. Não se podem fiar que isto está ganho e não precisam votar. Daí que, o que eu peço é que aqueles que acreditam neste projeto vão votar no Partido Socialista”.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas tem abertas as inscrições para a equipa de intervenção permanente (EIP).
Tiago Bugio (na foto), comandante da corporação elvense, refere que “as candidaturas decorrem até dia 20 de setembro, sendo que os resultados serão conhecidos dia 24. No dia 27 vamos proceder à realização das provas de admissão. Este concurso conta com avaliação curricular, prova física, teórica e de condução do pessoal”.
“Esta equipa é constituída por cinco elementos, sendo que dois têm que ter capacidades para conduzir veículos de emergência, quer ligeiros, quer pesados e um será o chefe de equipa. Os candidatos terão que ter idade compreendida entre os 20 e os 40 anos e ser bombeiro há pelo menos dois anos. Todo o regulamento está disponível na página de Facebook dos Bombeiros de Elvas, quer no próprio quartel”, sublinhou o comandante.
Tiago Bugio explica que “uma equipa de intervenção permanente é uma mais-valia para o concelho pois consiste numa equipa de cinco elementos, dedicada exclusivamente ao socorro dos elvenses”.
As inscrições para a equipa de intervenção permanente dos bombeiros Voluntários de Elvas decorrem até dia 20 deste mês.
O Innov Plant Protect de Elvas assinou um protocolo de Parceria entre o CEPAAL, no decorrer da AgroGlobal.
Com esta parceria, o InPP irá apoiar os associados do CEPAAL na proteção das suas culturas contra pragas e doenças, através da promoção de estratégias para solucionar os desafios colocados pelas pragas e doenças; realização de serviços laboratoriais do InPP no âmbito da proteção de culturas; desenvolvimento de estudos e trabalhos técnico-científicos e colaboração em diversas atividades de interesse comum.
O Centro Hípico de São Brás, na Calçadinha, recebeu este domingo, dia 19, a primeira prova da época.
Luís Pereira, responsável pelo Centro Hípico, refere que “estão previstas 130 entradas em pista, um número muito bom que às vezes não se consegue nem em concursos nacionais. Temos cavaleiros provenientes de várias zonas do Alentejo e da vizinha Espanha e agradecemos muito por marcarem presença”.
A prova destina-se a várias faixa etárias com cavaleiros dos 6 aos 50 anos.
O Auditório do Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada recebeu ontem, dia 18 de setembro, uma sessão do Ciclo de Visitas “Arquitectura pelo Alentejo”, uma iniciativa da Secção Regional do Alentejo da Ordem dos Arquitectos com o Município de Campo Maior e o Colégio Oficial de Arquitectos de Extremadura.
O presidente do município, João Muacho, marcou presença na ocasião, tendo a oportunidade de dar as boas-vindas a todos os participantes desta mesa redonda. O vereador Sérgio Bicho também marcou presença.
Participaram ainda Cláudia Gaspar, Presidente da Secção Regional do Alentejo da Ordem dos Arquitectos, Juan Antonio Ortiz Orueta, decano Colégio Oficial de Arquitectos de Extremadura, João Pires, Diretor de Serviço da Direção Regional de Cultura do Alentejo, Vítor Mestre, responsável pelo Projeto de Reabilitação da Fortificação Abaluartada de Campo Maior, e Julián Prieto, responsável de Reabilitação da Alcazaba de Badajoz.
No final da mesa redonda os participantes tiveram oportunidade de visitar o novo Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada.
Um grupo de jovens elvenses, amantes da tauromaquia, decidiu criar a Tertúlia Tauromáquica Elvense. O projeto surgiu a 27 de Setembro de 2020 e foi apresentado ontem, dia 18, no Coliseu Comendador Rondão Almeida, em Elvas.
André Piçarra, presidente da direção da Tertúlia, refere que têm já alguns objetivos definidos, tais como “a constituição de uma associação para que possamos fazer a ligação entre o aficionado e os empresários taurinos, queremos que o Coliseu não sirva apenas para as corridas de São Mateus mas também para assinalar outras datas, a recuperação das antigas tradições e apoio às comissões de festa que muito fazem por manter a tauromaquia popular. Vamos marcar presença em todas as feiras taurinas nacionais e internacionais e, por ultimo, queremos tornar-nos mais e melhores aficionados”.
No dia 27 de setembro de 2020 foram definidos os órgãos desta tertúlia que são constituídos por: André Piçarra – presidente da direção; João de Deus Coelho – vice presidente e José Rodrigues – tesoureiro; na Assembleia Geral, Manuel Mendes é presidente e António Coelho é vice – presidente.
A Direção Administrativa da Associação dos Bombeiros Voluntários de Elvas adquiriu uma (ABSC) ambulância de socorro para o Corpo de Bombeiros da cidade.
Continuando com a renovação gradual do parque auto, que visa dotar os Soldados da Paz de melhores condições de trabalhos e proporcionar aos utentes uma melhoria substancial na qualidade do transporte, a direção decidiu fazer mais este investimento.
Tal só foi possível com a participação da Câmara Municipal de Elvas, de uma empresa da região e dos associados.
O Brigadeiro-general elvense Jorge Bolas comanda a Unidade de Controlo Costeiro (UCC) desde ontem, após a cerimónia de tomada de posse presidida pelo Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana (GNR), Tenente-general Rui Clero, nas instalações da Unidade de Controlo Costeiro.
De acordo com a GNR, o Brigadeiro-general Jorge Ludovico Bolas é natural de Santa Eulália, no concelho de Elvas, tem 48 anos, foi aluno interno no Instituto Militar dos Pupilos do Exército entre 1982 e 1991, é licenciado em Ciências Militares, pela Academia Militar, na especialidade da Guarda Nacional Republicana, tem um vasto currículo académico, sendo ainda perito em Contraterrorismo do CEPOL para o Médio Oriente e Norte de África e Auditor em Segurança Interna.
Ingressou no quadro permanente da Guarda Nacional Republicana em 1991, até à data comandava o Comando Territorial do Porto, depois de entre outros ter comandado o Comando Territorial de Castelo Branco; o Grupo de Intervenção de Operações Especiais (GIOE); de Destacamento, Oficial de Operações, Chefe da Secção de Operações e Informações e Chefe da Secção de Investigação Criminal na Brigada Territorial n.º 2, o Pelotão de Operações Especiais e ter assessorado o Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Administração Interna.
A Rádio ELVAS deseja as maiores felicidades ao Brigadeiro-general Jorge Bolas no desempenho desta nova função.
A campanha eleitoral da coligação “Elvas Somos Nós”, do PSD e CDS-PP, realizou hoje a sua caravana automóvel.
Paula Calado, candidata à câmara municipal de Elvas, refere que cada vez tem mais pessoas a acompanhá-la, inclusive de fora do partido. “as pessoas o que me transmitem é que chegou o momento de uma grande viragem. As pessoas têm as ideias muito claras e correspondem àquilo que eu pretendo fazer”.
De acordo com a candidata, as principais queixas dos elvenses, “no centro histórico, incidem na falta de limpeza. Já la vão muitos anos disto e a solução parece que ainda não apareceu. No geral, o que preocupa toda a gente é a falta de emprego que leva a que os jovens saiam do concelho e não voltem”.
A coligação “Elvas Somos Nós”, do PSD e CDS-PP, vai ainda estar hoje junto ao coliseu da cidade em ação de campanha.
Veja o vídeo da caravana automóvel da coligação “Elvas Somos Nós”:
O Movimento Cívico por Elvas realizou esta tarde a sua caravana automóvel, inserida na campanha política com vista às autárquicas de dia 26.
Rondão Almeida, candidato do Movimento à Câmara Municipal de Elvas, agradece aos elvenses “pela receção que tem sido feita durante o contacto porta a porta. Hoje fazemos o quarto comício e me cada uma das freguesias onde temos estado temos tido sempre casa cheia”. O candidato independente refere que há uma situação que lhe “chama a atenção. É verificar que o partido que eu representei durante 20 anos , pela primeira vez, chegam a uma freguesia, comem num almoço, à porta fechada e pouco falam com a população”.
No que diz respeito à caravana automóvel, Rondão Almeida considera que, “tendo em conta a crise que algumas famílias enfrentam, nem se devia realizar. Se bem que algumas famílias estão a fazer sacrifícios para gastar 30 ou 40 euros em gasolina e dar esta volta. Mas como as pessoas querem acompanhar-me, aqui vamos nós com cerca de meia centena de viaturas. Mas não são funcionários da câmara. Nem nós queremos isso. Queremos que eles estejam resguardados e tenham uma liberdade total para que, no dia 26, exprimam o que lhe vai no coração. Se tiverem satisfeitos com o atual poder, votem e repitam a dose. Se não estiverem, só têm uma alternativa: o tal Rondão Almeida que serviu sempre para unir os elvenses e não para os dividir “.
Veja o vídeo da caravana do Movimento Cívico por Elvas:
A tradicional Feira Taurina de São Mateus, em Elvas, conta com duas corridas de touros, a primeira este sábado, dia 18, e a segunda a 24 de setembro (sexta-feira), no Coliseu Comendador Rondão Almeida.
Hoje, estão em praça os cavaleiros João Moura Jr. e Marcos Bastinhas, a lidar touros das ganadarias Veiga Teixeira, Murteira Grave e Romão Tenório. Pegam os Forcados Amadores de Évora e Académicos de Elvas.
Já a 24 de setembro, os cavaleiros João Moura Caetano e Francisco Palha e o matador António Ferrera enfrentam toiros da ganadaria Varela Crujo Herdeiros. Pegam os Forcados Académicos de Elvas e do Aposento da Moita.
As reservas de bilhetes podem ser feitas através do contacto 918 606 401.
O Partido Socialista de Elvas dedicou a manhã deste sábado ao Mercado Municipal da Casa das Barcas e ao contacto com a população do centro histórico da cidade.
Nuno Mocinha, candidato à Câmara Municipal de Elvas, garante que a reação das pessoas à campanha socialista “tem sido boa. O que está em causa para nós é diferente do resto das candidaturas. Para nós é a avaliação do nosso trabalho dos últimos quatro anos”.
De acordo com o candidato as pessoas têm dito “você anda nisto. Você já ganhou. E o que eu lhes digo é que eu não ganhei absolutamente nada. Por isso, a mensagem que eu hoje deixo às pessoas é que só contam os votos que estiverem nas urnas no dia 26. Quem quiser que o Partido Socialista e o Nuno Mocinha lá continuem tem mesmo que ir votar. Eu sei que as pessoas nutrem carinho por mim. É isso que tenho sentido e espero que corra assim até ao fim e no dia 26 votem no Partido Socialista., É fácil. É a ultima linha dos boletins de voto e não tem nada que enganar”.
A candidatura da CDU de Elvas às autárquicas de dia 26 esteve este sábado no Mercado Municipal de Elvas e pelo centro histórico da cidade, em campanha política.
José Brinquete, candidato à Câmara Municipal de Elvas, referiu-nos que durante a primeira semana de campanha “houve muito interesse por parte da população em conhecer as propostas do partido. Fomos muito bem recebidos e pensamos que a nossa mensagem está a chegar. Temos ouvido muitos comerciantes que estão a passar algumas dificuldades em ter uma loja aberta. Nós transmitimos que é possível voltar a reanimar o comércio local, há muitas soluções. Tem faltado é a vontade politica”.
O candidato garante que na próxima semana irão “escolher alguns temas. Na segunda-feira vamos dedicar parte do dia à comunidade cigana e vamos conversar, durante a semana, com a população das aldeias e dos bairros da cidade”.
Ainda hoje, a CDU apresenta Norberto Martins como cabeça de lista à Assembleia de freguesia de São Vicente e Ventosa.
Marcos Bastinhas vai entrar na noite deste sábado, 18 de setembro, em praça, no Coliseu Comendador Rondão Almeida, em Elvas, ao lado de João Moura Jr., para uma corrida que promete ser “única”.
Esta corrida, adianta o cavaleiro elvense, junta “dois dos cavaleiros mais destacados nesta temporada”, não tendo dúvidas que tanto o próprio como João Moura Jr. irão fazer de tudo para esta seja mais “uma grande noite” no coliseu da cidade.
Marcos Bastinhas agradece ainda aos aficionados elvenses por terem correspondido à compra de bilhetes para esta Feira Taurina, lembrando o momento e as dificuldades que se atravessam.
Quanto à preparação para esta corrida, o cavaleiro elvense garante que é exatamente igual às outras, uma vez que, para si, “não há público de primeiro e público de segunda”. “Quando me apresento em praça é sempre com o máximo respeito pelo público que está presente, e esta não será exceção, embora seja em casa e haja uma maior responsabilidade”, diz ainda.
Os dois cavaleiros vão estar a lidar touros das ganadarias Veiga Teixeira, Murteira Grave e Romão Tenório. Pegam os forcados Amadores e Académicos de Elvas e os Amadores de Évora. A corrida tem início marcado para as 21.30 horas.
A tradicional Feira Taurina de São Mateus, em Elvas, conta com duas corridas de touros, sendo que a primeira tem lugar já hoje, sábado, dia 18, no coliseu Comendador Rondão Almeida.
Em praça vão estar os cavaleiros João Moura Jr e Marcos Bastinhas, a lidar touros das ganadarias Veiga Teixeira, Murteira Grave e Romão Tenório.
Nesta corrida pegam os Forcados Amadores de Évora e Amadores e Académicos de Elvas. “É com grande entusiasmo” que Luís Machado, cabo dos forcados Amadores e Académicos de Elvas vê esta edição da Feira Taurina, na cidade, “que começa a entrar no panorama nacional taurino e está muito bem montada, à semelhança do ano passado”, considerando que “este é um espetáculo que move massas”.
Luís Machado afirma que os forcados se têm preparado durante, os meses de fevereiro a abril, com treinos e depois “faz-se a preparação física e psicológica, porque pegar um touro é uma responsabilidade, mas em Elvas, na nossa praça, perante o nosso público tem uma responsabilidade acrescida”. “Vejo o grupo motivado e com ambição, com o objetivo de triunfar, nesta feira, na nossa cidade”, acrescenta Luís Machado.
O cabo dos forcados Amadores e Académicos de Elvas adianta que esta “é uma corrida muito aliciante”, convidando todos os aficionados para que “compareçam nesta corrida, e que mostremos a nossa força e que Elvas é uma cidade com aficción e que aqui se podem fazer coisas muito boas”.
A corrida, que decorre no coliseu Comendador Rondão Almeida, está marcada para as 21.30 horas. As reservas de bilhetes podem ser feitas através do contacto 918 606 401.
A Apormor, em Montemor-o-Novo, realiza neste fim-de-semana, dias 18 e 19 de setembro, um evento dedicado aos ovinos, composto por cinco concursos que contam com várias raças.
Este era um evento que estava programado para se realizar durante a Feira da Luz – Expomor, no entanto, na impossibilidade de se realizar, devido à pandemia de Covid-19, a Apormor avançou com o evento de bovinos e ovinos, em separado. Joaquim Capoulas, presidente da Apormor, realça que é bastante importante manter a continuidade deste tipo de eventos, uma vez que tanto o concelho de Montemor, como a região do Alentejo, sobrevivem deste tipo de atividades.
Joaquim Capoulas afirma que a Apormor tem uma grande importância, uma vez que destes leilões saem diversos animais para exportação, que contribuem para a economia portuguesa e para o comércio exterior. Por ser um concelho maioritariamente rural e beneficiar de pastagens e ecossistemas excelentes, o Presidente da Apormor, realça o valor de Montemor-o-Novo neste setor.
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Ao contrário do que acontece noutros locais do país, Joaquim Capoulas acredita “é muito importante, que cada vez mais se demonstre a importância que as economias rurais têm para todo o interior do país”, realçando que Montemor é um concelho com capacidade de conciliar vários ramos como a pecuária, gado, turismo ou caça.
O presidente da Apormor destaca ainda que “ houve um distanciamento grande, entre as populações urbanas e rurais, por parte de certos movimentos que surgiram agora que dizem que a produção pecuária é principal responsável pelas alterações climáticas”, esclarecendo que estas, são cíclicas, sendo necessário combater esta ideia.
Apesar de não estarem presentes todas as raças de ovinos, neste fim-de-semana, Joaquim Capoulas deixa o convite a todos para visitarem os leilões que irão decorrer, ainda que, este seja um evento com carácter mais profissional, devido à pandemia de covid-19 que não permite que existam grandes concentrações de pessoas.
Quanto à programação, para sábado dia 18 de setembro, começa com o IX Concurso de Jovens Reprodutores Ovinos P3, às 10 horas. Pelas 17 horas, realiza-se o XXXVIII Concurso Morfológico Nacional da Raça Merina Precoce, com Organização da Associação Portuguesa de Criadores de Ovinos da Raça Merina Precoce. Ainda neste dia, às 18 horas, acontece o I Concurso da Raça Merino Alemão, organizado pela Associação portuguesa de Criadores de Ovinos Merino Alemão.
No dia 19 de setembro, pelas 12 horas, terá lugar o VIII Concurso Nacional Ile-de-France, pela Organização Associação Portuguesa de Criadores da Raça Ile-de-France. O fim-de-semana fecha com o V Concurso de Ovinos da Raça Suffolk, organizado pela Apormor, pelas 15.30 horas.
A campanha política da CDU incidiu esta sexta-feira, dia 17, na juventude e emprego, tendo início com uma ação, com os jovens, junto à Escola Secundária D. Sancho II.
José Brinquete, candidato pela CDU, à Câmara Municipal de Elvas, dedicar a ação a estas temáticas “é dedicar ao futuro, porque a juventude é o futuro de qualquer sociedade e qualquer cidade”. O emprego é fundamental para fixar jovens, “mas é preciso haver serviços de saúde e bons transportes, assim como apoio na habitação, porque não é só com o emprego, muitas vezes precário, que os jovens ficam na sua terra ou vêm das aldeias para cá”, pelo que o candidato está a apostar, segundo afirma “nessa solução, para viabilizar o futuro de Elvas, porque Elvas precisa dos jovens, para ter futuro”.
O objetivo da ação, junto à Secundária, foi o de ouvir as ideias dos jovens e, sobretudo “sensibilizar para as propostas” do partido, para “o projeto autárquico e para que se empenhem na vida social, cívica e autárquica, para que comecem, desde novos, a ser cidadãos altivos”, algo que José Brinquete considera “fundamental para a vitalidade das sociedades”.
Relativamente à área do emprego, no concelho, o candidato da CDU tece críticas à Câmara Municipal, revelando que “por hábito e erradamente, tem dezenas de trabalhadores precários em postos de trabalho fixos”, e afirma que pretende “que isso acabe e dar estabilidade aos jovens”. José Brinquete realça ainda “os concursos públicos, lançados antes das eleições, em que para 20 vagas concorreram duas mil pessoas, por isso, a seu ver “precisam de ser muito rigorosos e transparentes, o que não têm sido”. “Vamos garantir que isso aconteça, para que as pessoas saibam porque ficaram de fora ou foram apuradas”, acrescenta.
José Brinquete destaca ainda a aposta “na industrialização da agroindústria, havendo, na zona, muita agricultura, cujos produtos podem ser transformados cá, tal como é a ameixa de Elvas”, mas também a aposta “nas novas tecnologias, empresas de pequena e média dimensão, são muito importantes, porque se não vierem para aqui, não se criam novos empregos”.
Ainda hoje decorre, às 18 horas, uma tertúlia sobre “Juventude e Emprego”, na esplanada do Castelo de Elvas, com a participação de José Brinquete, e de Roberto Cabral, cabeça de lista à Assembleia da União de Freguesias de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso.
O Agrupamento 158 do Corpo Nacional de Escutas (CNE), de Elvas, tem inscrições abertas para o próximo ano escutista, com início no dia 25 deste mês.
João Favita (na foto), chefe do Agrupamento, refere que “o Corpo Nacional de Escutas assume-se como um movimento de educação informal de jovens que transmite valores que os acompanham pela vida fora. A teoria do desenrasca e de tratarem deles próprios, bem como o espírito de equipa, fazem tudo parte da vida escutista”.
João Favita explica que as secções dos escuteiros são quatro e dividem-se de quatro em quatro ano: “o CNE conta com quatro secções que são os lobitos, dos seis aos dez anos, os exploradores, dos dez aos 14, os pioneiros, dos 14 aos 18 e os caminheiros dos 18 aos 22 anos de idade. As atividades e realizar são de acordo com a faixa etária de cada secção”.
As inscrições para os escuteiros destinam-se a crianças e jovens dos 6 aos 22 anos. O ano escutista começa dia 25.
O alcatrão, da estrada entre a Horta das Hortinhas e a Quinta do Sameiro, perto do Centro Humanitário de Elvas, da Cruz Vermelha Portuguesa, cedeu, alegadamente, na sequência da reparação do esgoto a céu aberto, que está perto daquela zona.
Uma das moradoras, explica que carrinhas da camar e ao reparar este esgoto foram vários os camiões e carrinhas que passaram naquele local, pelo que o alcatrão cedeu, e dificulta agora a passagem dos veículos dos moradores. Helena Piçarra refere que “desde que há problemas com os esgotos, no Olival da Marchã, as carrinhas da Aquaelvas, alguns caimões espanhóis e carrinhas da Câmara Municipal, com tanta passagem na estrada, o alcatrão estalou e, agora nenhum vizinho consegue passar, e para o fazer tem que circular devagar, encontra-se à berma e os carros mais baixos roçam”, na parte que cedeu.
A moradora pretende assim que esta parte da estrada, agora, danificada, seja reparada, uma vez que “todos os moradores têm obrigatoriamente que passar por aquele local”.
A Rádio ELVAS contactou o município de Elvas, sobre esta situação que informou que “não se pronuncia, de viva voz, sobre este assunto”. Porém, acrescenta que “a situação está ser seguida há algum tempo, para encontrar uma solução técnica satisfatória. Em termos futuros, a expetativa é que seja possível ter uma intervenção na estrada referida, de modo a melhorar as condições de circulação”.
A campanha eleitoral do Movimento Cívico por Elvas (MCE) incluiu ontem, 16 de setembro, a visita aos comerciantes da Rua da Carreira e dos Chilões, no centro histórico da cidade, antes de uma passagem pela Belhó, Raposeira e Vedor.
Rondão Almeida, candidato à Câmara Municipal pelo MCE, garante que o descontentamento daqueles que têm os seus estabelecimentos comerciais no centro histórico da cidade é grande, lembrando o projeto que tem delineado para tornar esta zona de Elvas num centro comercial aberto, à semelhança do que acontece “em grandes cidades dessa Europa fora”.
“É um investimento que a Câmara terá de fazer e em lugar de investir dinheiro em tirar as pedras do Largo de São Domingos, para voltar a por as mesmas pedras, mas de uma forma diferente, gastar esse dinheiro em projetos estruturantes para apoiar os nossos comerciantes”, acrescenta.
O candidato alega que não tem estado a contactar os funcionários da Câmara para participarem na caravana do Movimento Cívico, apelando ainda para que os mesmos não se juntem à sua campanha. “Os funcionários da Câmara não se devem comprometer com convites para este tipo de ações, porque ficam sempre pendurados em relação ao senhor presidente”, alega Rondão Almeida.
O líder do MCE dirige-se ainda a estes funcionários: “não se juntem à minha campanha. Eu não quero que os meus amigos fiquem preocupados. Mantenham-se em casa, vivam a vossa vida, mas com uma liberdade total, para que daqui a amanhã não possam ter algum dissabor”. “Um grande abraço para esses trabalhadores que estão a receber telefonemas, para que se apresentem, no domingo, numa caravana. Nós iremos fazer a nossa caravana, no sábado, mas será com todos aqueles que queiram aparecer, sem ser necessário andar a telefonar para quem for”, remata.
São cerca de 150 os alunos de Elvas que festejam esta quinta-feira, 16 de setembro, a conclusão de mais um ciclo de estudos, com a chegada ao fim do Ensino Secundário.
Para uns, este é o momento do ingresso no mercado de trabalho, para outros da entrada na Universidade. Os finalistas, acompanhados dos seus familiares mais diretos, depois de uma eucaristia na Sé de Elvas, seguem para a Quinta dos Pavões, em Campo Maior, onde farão a festa noite dentro.
A diretora do Agrupamento de Escolas n.º 3 de Elvas, Fátima Pinto, lembra que, dentro das orientações das autoridades de saúde, é já possível regressar à normalidade, sendo esta uma festa muito especial para jovens e familiares. “Todas as pessoas fizeram teste, estão com as máscaras e vamos manter as distâncias que são impostas”, revela.
Para Fátima Pinto, bem como para os outros professores, esta é também uma festa muito especial, por representar a evolução e o crescimento destes jovens. “Eles entram muito jovens, ainda com muitas incertezas, e depois, em três anos, decidem o futuro connosco, com a nossa ajuda e tomam outros voos”, diz ainda.
Já o professor Carlos Beirão, um dos responsáveis pela organização desta festa, explica que participam no baile de finalistas menos alunos que o habitual, sendo que a data do evento estava inicialmente prevista para o mês de junho. “Como no ano passado não houve, este ano levamos avante este evento, que é uma tradição. Optámos por mudar para setembro, e ainda bem que o fizemos, antes de se iniciarem as aulas, e foi uma boa aposta, porque as regras agora são diferentes e a festa pode acabar mais tarde”, comenta.
A candidatura da CDU às eleições autárquicas está na tarde desta quinta-feira, 16 de setembro, de visita aos estabelecimentos do centro histórico de Elvas, setor que, para o candidato à Câmara Municipal, “é fundamental à vida” da cidade.
José Brinquete assegura que o centro de histórico “é a alma” de Elvas, com dinâmicas próprias, sendo o comércio local responsável por trazer segurança à cidade, pelo que os empresários merecem “todo o apoio” da autarquia. “O comércio local é o coração da cidade e não podemos fazer parar o coração. Traz a vida à cidade, mas também traz segurança. Se uma cidade não tiver vida, e quem a dá é o comércio local, a restauração, os serviços, essas ruas tornam-se muito inseguras”, garante.
As grandes superfícies, por outro lado, alega José Brinquete, “também têm o seu espaço”, mas não podem existir em exagero, por risco de “matarem o comércio local”. “Têm que haver um equilíbrio, já que o comércio local é fundamental à vida, às artérias e à vivência das pessoas da nossa cidade”, diz ainda.
O candidato da CDU lembra que o poder local tem competências importantes nesta área, pelo que é necessário dialogar com os comerciantes e a própria Associação Empresarial de Elvas. José Brinquete garante que a CDU tem “bem presente o que são as atribuições e competências do poder local”, tal como do poder central, assegurando que serão “reclamativos” junto do Governo, para que possa legislar medidas fundamentais à atividade comercial, relativamente a custos fixos e de contexto, como água, luz, comunicações e transportes.
A nível do poder local, o candidato lembra ainda que cabe às autarquias estabelecer as taxas, as coimas e os espaços públicos, como esplanadas, sendo também estas quem define as estratégias para o desenvolvimento local, económico, social, cultural e ambiental.
A candidatura do Partido Socialista de Elvas às eleições autárquicas de dia 26 visitou hoje, dia 16, algumas empresas da zona industrial de Elvas.
Nuno Mocinha, candidato à câmara municipal de Elvas, garante que quiseram dar destaque “à componente empreendedora dos empresários elvenses, nomeadamente aqueles que pudera, quiseram e fizeram investimento no que é o nosso tecido empresarial. De base, não somo uma cidade empresarial mas temos cá industrias, e algumas de ponta. Depois quisemos também colocar em evidência um dos maiores investimentos que foi feito no nosso concelho que é a ferrovia”.
O candidato socialista destaca a importância deste investimento na ferrovia que vai permitir também “o transporte de passageiros, além das mercadorias. Estes investimentos passam-nos um pouco ao lado mas é muito importante que no início de 2024 as pessoas já possam viajar de comboio de Elvas a Lisboa”.
Além da Transitex, o PS de Elvas visitou também a Alempak e Argo Baum. Nuno Mocinha refere que a sua candidatura vai apostar “no parque de negócios”, uma vez que a zona industrial “precisa ser alargada”.
Ainda hoje, o Partido Socialista realiza o encontro de trabalho com os candidatos do Partido Socialista à Assembleia de Freguesia de Barbacena e Vila Fernando, na Junta de Freguesia, em Barbacena.
O Movimento Cívico por Elvas apresentou ontem, 15 de setembro, os candidatos à Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Barbacena e Vila Fernando, nas autárquicas do próximo dia 26.
Rondão Almeida, líder do movimento, revela que, no decorrer da sua campanha eleitoral, e no contacto direto com a população, as pessoas “têm dito mal” dos atuais serviços da Câmara Municipal de Elvas, o que, no seu entender, quer dizer que “o poder, neste momento, não está com o povo”. “Sentimos uma grande adesão por parte das pessoas: tanto por gente jovem, como menos jovem e dos próprios idosos”, acrescenta.
Em Vila Fernando, revela o candidato, o salão da Sociedade Recreativa esteve ontem cheio, pelo que considera que as pessoas querem uma alternativa, sendo “a única possível aquela que serviu o concelho durante vinte anos”. “Aqui estou, como sempre, disponível, com mais anos e experiência e a compreender os desafios que tenho por diante”, diz ainda.
Rondão Almeida promete ainda estar disponível para ouvir, se eleito presidente da Câmara, a população, todos os dias. “Os elvenses têm de voltar a ter oportunidade de falar, uma vez por semana, de uma forma direta, com o presidente da Câmara”, alega. O candidato diz ainda que a sua equipa que tem a missão de “unir os elvenses”, assegurando ter a seu lado pessoas com muitos conhecimentos técnicos: “uns nas áreas da saúde, outros da habitação, enfim capaz de se complementar bem”.
Já abriu portas, nos pavilhões da IFEBA, em Badajoz, a 30ª edição da Feciex – Feira da Pesca, Caça e Natureza Ibérica da Estremadura.
Este evento marca o regresso de visitantes aos eventos do parque de feiras que poderá receber 75 % da sua capacidade máxima o que para Ignacio Gragera, alcaide de Badajoz, é um passo muito importante pelo contributo que tem para a economia da cidade. Feciex é uma feira de referência a nível nacional e ibérico. Se observarmos os 200 expositores e podermos ver de onde vêm percebemos isso mesmo”.
A Feciex cumpre todas as regras da Saúde Pública e o alcaide de Badajoz refere que estão reunidas “todas as condições para que tudo corra bem. O facto de termos a vacinação a correr bem e os índices de contágio a baixarem dia a dia permite-nos organizar este tipo de atividades e desfrutar delas”.
A Feciex decorre até domingo, dia 19 de setembro e conta com venda artigos de caça e pesca, exposições e demonstrações de produtos, entre outros eventos.
A tradicional Feira Taurina de São Mateus, em Elvas, conta com duas corridas de touros, a 18 e a 24 de setembro, no coliseu Comendador Rondão Almeida.
A 18 de setembro estarão em praça os cavaleiros João Moura Jr. e Marcos Bastinhas, a lidar touros das ganadarias Veiga Teixeira, Murteira Grave e Romão Tenório. Pegam os Forcados Amadores de Évora e Académicos de Elvas.
Já a 24 de setembro, os cavaleiros João Moura Caetano e Francisco Palha e o matador António Ferrera enfrentam toiros da ganadaria Varela Crujo. Pegam os Forcados Académicos de Elvas e do Aposento da Moita.
As reservas de bilhetes podem ser feitas através do contacto 918 606 401.
Os bilhetes para a Corrida de Touros, que decorre sábado, dia 18, no Coliseu Comendador Rondão Almeida, em Elvas, já estão disponíveis na bilheteira do coliseu.
O espaço está em funcionamento das 10 às 13 horas e das 14 às 19 horas.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas tem abertas as inscrições para a equipa de intervenção permanente.
Tiago Bugio, comandante da corporação elvense, refere que “as candidaturas decorrem até dia 20 de setembro, sendo que os resultados serão conhecidos dia 24. No dia 27, serão realizadas as provas de admissão, uma vez que este concurso é constituído por uma avaliação curricular, a parte física e a de conduções dos operacionais”.
A a equipa de intervenção permanente é constituída por cinco elementos, sendo que “dois têm que ter capacidades para conduzir veículos de emergência, quer ligeiros, quer pesados”.
Tiago Bugio explica que uma equipa de intervenção permanente “é uma mais-valia para o concelho pois consiste numa equipa de cinco elementos, dedicada exclusivamente ao socorro dos elvenses”.
As inscrições para a equipa de intervenção permanente dos bombeiros Voluntários de Elvas decorrem até dia 20 deste mês.
Cerca de duas dezenas de operacionais dos Bombeiros Sapadores de Lisboa, de uma equipa NRBQ (Nuclear, Radiológico, Biológico e Químico), estão a recolher, na tarde desta quarta-feira, 15 de setembro, o material que provocou, ao início da tarde, uma explosão numa garagem de uma habitação na Avenida de Badajoz, em Elvas.
Tiago Bugio, comandante dos Bombeiros de Elvas, explica que esta equipa, apoiada por cinco viaturas, está a procurar “recolher a matéria perigosa, para depois colocá-la num meio onde a mesma já não reaja”.
A explosão deu-se numa garagem, com o portão aberto. Caso esse material, explica Tiago Bugio, tivesse caído numa sanita, por exemplo, “iria explodir e resultar uma situação muito complicada, com a explosão do próprio edifício”.
A apoiar os Sapadores de Lisboa nesta recolha do material encontram-se vários elementos da corporação elvense. A PSP está também no local.
Uma explosão numa garagem de uma habitação na Avenida de Badajoz, em Elvas, causou, esta quarta-feira, 15 de setembro, ferimentos ligeiros num homem de cerca de 70 anos.
O idoso foi transportado, pelos Bombeiros Voluntários de Elvas, ao Hospital de Santa Luzia, para observação.
A explosão foi provocada pelo “manuseamento de uma matéria perigosa que reagiu à água. Já interditámos a zona e aguardamos a chegada de uma equipa NRBQ [Nucleares, Radiológicos, Biológicos e Químicos] para fazer a recolha do material para destruição”, de acordo com Tiago Bugio, comandante da corporação elvense.
Da ocorrência há ainda danos materiais a registar, mas apenas no interior da garagem.
O alerta foi dado às 12.35 horas. Para o local foram mobilizados 15 operacionais e quatro veículos, entre Bombeiros e PSP de Elvas.
Esta semana, surgiram alguns rumores de que o funcionamento do Bloco Operatório do Hospital de Santa Luzia, em Elvas, iria ficar condicionado, encerrando às 16 horas. Os profissionais de saúde, bem como as cirurgias que surgissem após essa hora, seriam encaminhados para Portalegre.
Nuno Mocinha (na foto), presidente da Câmara Municipal de Elvas, em conferência de Imprensa, garantiu que assim que soube desta questão, contactou “o presidente da ULSNA que me garantiu que os elvenses podiam estar descansados e que nada vai alterar no funcionamento do e receber a garantia de que o funcionamento do bloco operatório e das urgências do hospital de Elvas e vai-se manter o bloco operatório como está e as urgências também. Não cabe a qualquer médico, ou mesmo à ULSNA decidir isso. O hospital está organizado, segundo o que o Governo, através do Ministério da Saúde, decide em relação às unidades de saúde”.
A Rádio ELVAS contactou Joaquim Araújo, presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, que nos deu a garantia de que “não há qualquer tipo de decisão para encerrar ou diminuir a atividade do bloco operatório do hospital de Elvas”.
Funcionamento do bloco operatório de Elvas assegurado, de acordo com a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano.
A envolvente ao Santuário do Senhor Jesus da Piedade, em Elvas, à semelhança do ano passado, volta a ser iluminada, por ocasião das Festas em Honra do Senhor Jesus da Piedade.
Uma informação confirmada à Rádio ELVAS, pelo juiz da Confraria, Carlos Damião, adiantando que a montagem da iluminação tem início esta quarta-feira, dia 15.
A Eurocidade Badajoz – Elvas – Campo Maior, para comemorar o Dia da Cooperação Europeia (EC Day), em parceria com o Programa Interreg Espanha-Portugal, promovem um Rally Fotográfico.
Sérgio Ventura (na foto), vereador na Câmara Municipal de Elvas, explica que “cada participante deve enviar, através de e-mail, no máximo cinco fotografias de uma das localidades da Eurocidade”.
O vereador garante que “as pessoas estão satisfeitas com esta relação entre Elvas, Badajoz e Campo Maior e têm aderido muito bem às atividades que são desenvolvidas”.
O tema deste Rally de Fotografia é a “a cooperação territorial na fronteira entre Espanha e Portugal”, e decorre entre hoje e sábado, dia 18 de setembro.
Para os vencedores haverá prémios monetários, devendo cada participante enviar, no máximo, cinco fotografias.
Um despiste, seguido de capotamento, de um veículo ligeiro de passageiros, ao final da manhã desta terça-feira, 14 de agosto, na Estrada de Juromenha, no sentido Alandroal – Elvas, apesar dos danos avultados causados na viatura, não resultou em qualquer ferimento para o condutor da mesma.
Foi pelo seu próprio pé que o único ocupante da viatura saiu dela. Segundo uma testemunha, que embora não tenha assistido ao acidente, revela que o jovem, com cerca de 30 anos, apenas se queixava com uma “pequena dor num braço”, estando ainda “de boa memória”.
Para além dos danos na viatura, o despiste causou a queda de um muro de uma herdade. As razões do despiste estão ainda para apurar, embora a chuva que cai esta terça-feira possa ter contribuído para sinistro.
Para o local foi apenas mobilizada uma viatura da GNR, com três militares, que procuraram manter a circulação, naquela via, em segurança.
Entretanto, e por precaução, foi solicitado o transporte do indivíduo, através do INEM, a uma unidade hospitalar.
Tal como em eleições autárquicas anteriores, a Rádio ELVAS acompanha as forças politicas concorrentes à Câmara de Elvas, apresentando um “Jornal de Campanha”, com duas edições diárias.
Assim, depois das noticias das 9 horas e das 18.30h, no Jornal de Campanha apresentamos reportagens dos eventos das campanhas políticas e divulgamos as agendas dos partidos concorrentes à Câmara de Elvas.
Às 7 e às 19 horas, divulgamos os Tempos de Antena dos partidos que concorrem à Câmara de Elvas
A Associação Empresarial de Elvas assinalou ontem, segunda-feira dia 13 de setembro, 14 anos de existência.
João Pires (na foto), presidente da direção da associação, refere que este projeto “tem sido um grande desafio. Mas um desfaio ganho e uma aposta muto positiva. Temos crescido em termos de associados, de ações e no apoio direto que damos. Fazendo um balanço, é muito positivo, quer dos 14 anos, quer dos últimos três anos”.
O responsável refere que a associação conta com um total de “302 sócios, dos cerca de 900 possíveis. O factos dos empresários já baterem à nossa porta para se associarem, tem sido uma das nossas grandes vitórias e diariamente estão a entrar”.
A Associação Empresarial de Elvas tem apostado, e vai continuar a fazê-lo, na formação dos seus associados.
A campanha do Partido Socialista no concelho de Elvas deu hoje, terça-feira, dia 14, destaque às áreas da Educação, Cultura, Turismo e Património.
O candidato à Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, visitou a Academia de Música de Elvas, enaltecendo o papel desta instituição na formação dos jovens: “quisemos partilhar com eles as suas aspirações e preocupações porque é uma casa que já tem mais de 500 alunos e muitos deles jovens”.
Por outro lado, os candidatos visitaram a obra do novo hotel no Arco do Bispo, junto à PSP de Elvas, onde Mocinha referiu a importância “da recuperação de casas para alojamento local. É mais um edifício que vai ser completamente recuperado em colocado em funcionamento em vez de estar desabitado”.
De seguida, a equipa candidata às eleições de dia 26 visitou o Castelo de Elvas e o Hotel Vila Galé. Nuno Mocinha refere que estas “são áreas muito importantes para a candidatura do Partido Socialista”.
O dia termina com uma reunião de trabalho com os candidatos à Assembleia de Freguesia de São Brás e São Lourenço, na Junta de Freguesia, em Varche.
A Guarda Nacional Republicana (GNR), para assinalar o regresso às aulas, vai realizar um conjunto de ações de sensibilização dirigidas aos diversos intervenientes no ambiente escolar, desde professores, alunos e encarregados de educação, em todos os estabelecimentos escolares na sua área de responsabilidade, com o objetivo de transmitir conselhos de segurança.
Neste alinhamento, as Secções de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário (SPC) e os militares dos Postos Territoriais irão promover ações de sensibilização no âmbito da segurança na rua, em casa e ainda segurança rodoviária, uma vez que o fluxo de trânsito aumenta devido ao transporte dos alunos para a escola, sendo importante alertar os condutores para a utilização dos cintos de segurança e dos sistemas de retenção para crianças.
A GNR, para além da transmissão de conselhos de segurança aos encarregados de educação, irá ainda divulgar o Programa Escola Segura e dar a conhecer os militares responsáveis pelo programa na respetiva escola, com a distribuição do número de contacto das SPC, contribuindo desse modo para uma maior consciencialização dos encarregados de educação para a importância da segurança escolar dos jovens alunos e para uma melhor preparação das crianças e jovens, para os desafios que irão encontrar no regresso às aulas, aumentando o sentimento de segurança da comunidade escolar.
A GNR tem à sua responsabilidade cerca de 5 mil estabelecimentos de ensino, onde os militares irão promover estas ações e transmitir alguns conselhos de segurança, designadamente:
Aos jovens estudantes, no deslocamento de e para a escola circula sempre que possível acompanhado ou em grupo e evita passar em locais isolados ou com pouca luz; nem sempre o caminho mais perto é o caminho mais seguro; memoriza no telemóvel o número do Posto da GNR local, num dos números de marcação rápida; espera pelos teus pais, por algum familiar ou amigo, dentro da escola.
Na internet, escolhe bem os conteúdos que publicas; palavras-passe: não as deixes acessíveis, não as mostres a amigos, altera-as e usa diferentes para vários serviços; se te sentires ameaçado na internet, pede ajuda a outra pessoa; qualquer pessoa pode estar online. Não acredites em tudo o que te dizem ou mostram; não te isoles. Se te acontecer algo perturbador online, denuncia. Sempre que tiveres um problema, informa os teus pais ou encarregados de educação ou pede ajuda a um professor ou a um auxiliar da escola.
Aos pais: acompanhe o desenvolvimento escolar e as suas rotinas do seu filho; ensine o seu filho a colocar o número do Posto da GNR local, num número de marcação rápida; sempre que tiver conhecimento ou suspeita de que o seu filho ou colegas estejam a ser vítimas de ameaças, agressões ou outro tipo de crime, informe de imediato a GNR.
Uma colisão faz um ferido grave na A6 entre Elvas e Badajoz, antes da saída nas Sochinhas.
Cerca da 20.22 horas, foi dado alerta para colisão entre uma viatura ligeira de passageiros e um pesado de mercadorias, causando um ferido grave, que foi transportado para o Hospital de Santa Luzia, pelo Bombeiros Voluntários de Elvas.
No local, estiveram 17 operacionais dos Bombeiros Voluntários de Elvas e a GNR tomou conta da ocorrência.
O líder e mentor do partido CHEGA, André Ventura, vem a Elvas a um comício no próximo dia 19 (domingo), para apoiar a candidatura à Câmara Municipal de Elvas.
O comício terá lugar às 19.30 horas, na Praça D. Sancho II, em Elvas
Vicente Grenho foi reeleito presidente da Direção da Banda 14 de Janeiro. Da Direção da banda, fazem ainda parte Maria Sequeira (vice-presidente), Luís Grenho (tesoureiro), Miguel Velasquez (primeiro secretário) e João Grenho (segundo secretário).
Cláudio Monteiro foi eleito presidente da Assembleia Geral, contando ainda com Isabel Santos (vice-presidente), Ana Dimas (primeiro secretário) e Vanda Baptista (segundo secretário).
No Conselho Fiscal, Alexandre Ventura assume a presidência, André Cachola é secretário e Francisco da Teodora é relator.
A única lista candidata foi eleita no passado sábado, em assembleia, por unanimidade, e pretende promover a qualidade musical da coletividade.
A dinamização da sede da banda, em obras desde setembro de 2020, e cuja conclusão está prevista para o próximo mês de novembro, é também um dos fatores principais a ter em conta, pela nova Direção.
A Rádio ELVAS volta a acompanhar dia a dia a campanha eleitoral das forças concorrentes à Câmara de Elvas, pelo que apresentamos um jornal de campanha diário depois das noticias das 9 e das 18.30 horas. Iremos assim, realizar reportagem com as forças politicas concorrentes à Câmara.
Tendo em vista as eleições autárquicas, de 26 deste mês, e durante a campanha eleitoral, todos os partidos ou movimentos cívicos que se candidatam à Câmara Municipal, têm um tempo de antena na Rádio ELVAS, para exporem as suas ideias e opções políticas.
Todos os candidatos têm o tempo de antena, que lhes foi atribuído, pelo tribunal de acordo com a lei eleitoral, para que haja oportunidade de igualdade entre todos os candidatos.
Os tempos de antena vão ser transmitidos aqui na Rádio ELVAS, a partir de amanhã e até dia 24 deste mês. Poderá ouvi-los todos os dias, às 7 horas e às 19 horas.
A candidatura das Festas do Povo de Campo Maior a Património Cultural Imaterial foi aceite pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura e vai ser analisada no decorrer da 16ª sessão do Comité do Património Mundial, a realizar entre 13 e 18 de dezembro, em Colombo, Sri Lanka.
Vanda Portela (na foto), presidente da Associação das Festas do Povo, considera que “este é mais um passo na candidatura que, a ser aprovada, é um motivo de orgulho para os campomaiorenses”.
Quanto à realização das Festas do Povo, a presidente da Associação garante que “a próxima edição irá decorrer quando estiverem reunidas todas as condições de segurança. Por um lado, há a grande obrigatoriedade de manter o nível em que as nossas festas já se colocaram e, por outro lado, temos que garantir a segurança de todos”.
O dossier – desenvolvido pela Turismo do Alentejo / Ribatejo, pela Câmara Municipal de Campo Maior e pela Associação das Festas do Povo de Campo Maior -, recebeu agora luz verde da UNESCO para ser votado pelos membros do Comité no decorrer dos trabalhos onde vão ser avaliadas 60 candidaturas de bens e manifestações apresentadas por diferentes países.
O início do mês de setembro é sinónimo, para muitos pais, de preparar o regresso dos filhos à escola, com a já habitual compra de materiais escolares.
Agora, e para tornar este regresso às aulas mais verde, a preocupação com a sustentabilidade é diferente de outros tempos, com a sociedade cada vez mais ciente da importância que as decisões de consumo têm para fazer face às alterações climáticas.
Segundo um estudo recente, levado a cabo em Portugal, 60 por cento dos encarregados de educação concordam que é fácil tornar as compras do regresso às aulas mais sustentáveis, com a mesma percentagem a revelar que compra apenas o material escolar necessário. Já 49 por cento optam por reciclar materiais.
A Rádio ELVAS saiu à rua, para perceber, junto dos ouvintes, pais de crianças e jovens em idade escolar, que cuidados têm na escolha dos artigos escolares e se procuram reutilizar os materiais de outros anos.
Fátima Ouro, por exemplo, garante que os filhos reutilizam os seus materiais “até dar”. Só compra novos quando é mesmo necessário. Já Jorge Sousa revela que, em casa, tem incutido nos filhos os princípios da reciclagem e da reutilização, o que acontece, também, ao nível dos materiais escolares.
Já Fernanda Trindade não esconde que todos os anos compra uma mochila nova para o filho, a seu pedido. Lápis de cor, canetas, marcadores e outros materiais, por outro lado, são sempre reutilizados. Na hora de escolher produtos mais amigos do ambiente, Fernanda Trindade explica que até pode “pensar nisso”, mas que as exigências feitas pelos professores, no início do ano letivo, nem sempre o possibilitam.
A Guarda Nacional Republicana, no período de 13 a 19 de setembro, realiza uma operação de fiscalização direcionada para os transportes rodoviários de mercadorias perigosas, em todo o território nacional, na sua zona de ação, orientando as ações de fiscalização para as vias mais críticas e onde se verifique um maior volume de tráfego deste tipo de veículos.
Nos transportes rodoviários de mercadorias, as mercadorias perigosas assumem uma importância fulcral nas economias das sociedades modernas e são merecedoras da atenção acrescida por parte dos agentes económicos e das autoridades com responsabilidades nesta área, em função do risco associado às ações de carga e descarga, acondicionamento e transporte deste tipo de matérias. Assim, estas operações, pretendem não só proporcionar uma melhor segurança rodoviária, mas também aumentar a eficácia e a qualidade dos serviços prestados pela GNR aos utentes das vias.
[shc_shortcode class=”shc_mybox”]Assim, durante a operação, serão empenhados os Comandos Territoriais e a Unidade Nacional de Trânsito, que irão incidir na fiscalização sobre as infrações no âmbito do transporte de mercadorias perigosas, das quais se destacam a inexistência de documento de transporte; incumprimento das instruções escritas (fichas de segurança); circulação de veículo sem possuir certificado de aprovação dos veículos; circulação de veículo sem que o condutor possua o certificado de formação do condutor; acesso à atividade transportadora; incumprimento das regras relativas à instalação e uso do tacógrafo; circulação de veículo sem que o mesmo tenha sido submetido a inspeção periódica obrigatória; condução sob a influência do álcool ou de estupefacientes e a não utilização do cinto de segurança e/ou sistemas de retenção.[/shc_shortcode]
O concelho de Elvas não regista este domingo, 12 de setembro, novos casos de infeção por Covid-19, pelo que se mantêm 27 casos ativos.
Desde o início da pandemia, foram registados, no concelho, e 1704 casos de infeção, dos quais 1648 já recuperaram. Vítimas do novo coronavírus, morreram no concelho, 29 pessoas.
Dois incêndios deflagraram esta tarde de domingo, dia 12, entre Santa Eulália e Barbacena, no concelho de Elvas.
Segundo informações do CDOS de Portalegre, o alerta para o primeiro foi dado às 14.44 horas, tendo surgido em zona de pasto, junto ao campo de futebol de Barbacena, estando já em fase de rescaldo. A combater as chamas, neste local, estiveram 18 operacionais, apoiados por três veículos e um meio aéreo.
Já o segundo foco de incêndio, para o qual o alerta foi dado às 14.45 horas, também em zona de pasto e junto à estrada que liga Santa Eulália a Barbacena, está também em fase de rescaldo e contou com um total de 58 operacionais e 14 veículos, e um meio aéreo, que se encontrava anteriormente a combater o primeiro foco de incêndio.
O Ayuntamiento de Cáceres autorizou, na sua reunião do passado dia 3, a ocupação da via pública para as gravações do spinoff da série “Guerra dos tronos (Game of Thrones)”.
O pedido apresentado pela Atenea Film destinava-se do dia 11 a 21 de outubro, com gravações diurnas e noturnas, além disso, o pedido também indicava que seriam realizadas obras com montagens prévias, a partir do dia 27 deste mês, também foi informado que haveria obras de desmontagem de equipamentos após o dia 21 de outubro.
A autorização do Ayuntamiento é concedida, mas a produtora deve cumprir as medidas preventivas básicas, em matéria de saúde pública, aprovadas pela Junta de Extremadura.
Os preparativos para as filmagens, em Cáceres já decorrem a todo o vapor, inclusive, várias empresas da cidade estão a trabalhar no projeto, fabricação das infraestruturas necessárias para este spinoff da série, que se chamará “House of the dragons”.
A Plaza de Santa María, a Plaza de San Mateo, o Arco de la Estrella, a Calle Amargura, Aldana ou Orellana, estão entre os locais escolhidos pela produtora para as filmagens e há mais de 400 figurantes inscritos.
A decisão por parte da direção do Centro de Bem-Estar Social (CBES) de Arronches em reduzir o horário de funcionamento, em meia hora, neste novo ano letivo, da creche e do infantário da instituição, tem gerado alguma indignação entre os pais das crianças, que agora se dizem desprovidos de soluções alternativas.
Com o regresso dos mais pequenos a estas duas valências, a 1 de setembro, depois do encerramento, de 15 dias, em agosto, para férias, há pais que alegam que só foram informados desta redução do horário, no próprio dia, e já depois das 16 horas.
A situação, para alguns, causa vários transtornos, que agora se veem impedidos de ir buscar os filhos, às 17.30 horas. Também a redução do número de funcionários nestas valências do CBES gerou alguma apreensão.
Estas acusações por parte destes encarregados de educação, contudo, e segundo o presidente da direção do CBES, Carlos Rodrigues, não são totalmente verdade, assegurando que o novo horário foi afixado no infantário e que os pais foram alertados, via telefone, para essa alteração. “Este novo ano letivo funciona das 8 às 17.30 horas, um horário ainda superior à escola pública. A escola pública fecha por volta das 15.30 horas e tem atividades de enriquecimento curricular, que nós damos gratuitamente”, explica.
Quanto aos três trabalhadores, antes afetos à creche e ao infantário, Carlos Rodrigues explica que foram transferidos, um para o lar residencial e dois para o lar de idosos, tendo em conta as necessidades da instituição, bem como o número atual de crianças a frequentar o Centro de Bem-Estar Social. “Se eu tinha, no ano passado, mais alunos em creche, e este ano temos três, que não têm necessidade do mesmo número de trabalhadores para eles, reduziu-se o número de funcionários”, adianta.
O CBES, garante ainda Carlos Rodrigues, com 76 trabalhadores, que dão resposta a cerca de 150 utentes, abrangidos pelas várias valências da instituição, “tem de gerir os recursos humanos da forma como entende e como é necessário fazer”. “Não podemos estar a gerir isto de forma leviana”, assegura.
O número de trabalhadores, atualmente, afetos ao infantário, isto é, um educador e um auxiliar, explica ainda o presidente do CBES de Arronches, tendo em conta o número de crianças, que são atualmente 25, é “o que a lei permite”. Ainda assim, e em caso de necessidade, acrescenta Carlos Rodrigues, haverá sempre uma funcionária destacada para “dar apoio à sala em que poderá fazer falta, no momento”.
O presidente da direção do Centro de Bem-Estar Social de Arronches alerta ainda os pais das crianças para o facto de haver mecanismos, previstos na lei, que possibilitam, junto das entidades patronais, arranjar soluções que lhes permitam ir buscar aos filhos ao infantário, mesmo durante o seu horário de trabalho.
O “Elvas” Clube Alentejano de Desportos perdeu esta tarde de sábado, 11 de setembro, por 2-0, frente ao Sacavenense, no Campo Patalino, do Estádio Municipal de Elvas, e é assim eliminado da Taça de Portugal.
Foi aos 17 minutos que Medina, da equipa de Sacavém, abriu o marcador, e aos 85 minutos, Almeida, consolidou a vitória sacavenense.
Aos 32 minutos de jogo, a equipa dos azuis e ouro, ficou reduzida a dez, com a expulsão de Alex, que viu o segundo amarelo no jogo, depois de o primeiro ter sido mostrado, logo aos 12 minutos. Também o Sacavenense, aos 89 minutos, ficou reduzido a dez, com dois amarelos ao coreano Yuk Jinyoung.
Já no tempo de compensação (90+5), Canoa levou um vermelho direto, pelo que a equipa de “O Elvas” ficou reduzida a nove, nos minutos finais.
O Clube Alentejano de Desportos volta a entrar em campo, desta feita, para a segunda jornada do Campeonato de Portugal, no domingo, dia 19, dia em que se desloca a Coruche, para defrontar a equipa local.
Os Jardins de Elvas são o mote para a iniciativa deste sábado, dia 12, no âmbito do “Percursos pelo Património”, com o arquiteto Carlos Correia Dias.
Os cerca de 30 participantes percorrem assim, os vários jardins da cidade, sendo que, ainda antes deste percurso houve tempo para um breve explicação sobre aquilo que é visto, neste percurso, no Auditório São Mateus, como adianta o arquiteto Carlos Correia Dias, revelando que “nem tudo está aparentemente visível, e pretende-se assim explicar às pessoas todo este eixo verde, começando pela zona da Rua da Cadeia, passando pelo Horto Medicinal da Madalena Nova, na Nossa Senhora das Dores, Jardim das Laranjeiras, jardim Municipal, Quinta do Bispo, Tapada da Saúde, Fonte da Fé, e terminando no Parque da Piedade”. Este é assim um percurso, segundo o arquiteto, “com vários jardins alternados, desde o maneirismo, barroco, classicismo, romantismo e século XX”.
Carlos Correia Dias considera que a iniciativa se torna importante, “para dar a conhecer Elvas aos elvenses e não só, porque a cidade é uma grande desconhecida pela população, e tenta assim divulgar o máximo da cidade, nas suas mais variadas vertentes”.
Iniciativa “Percursos pelo património”, que leva os participantes a percorrer os diversos Jardins da Cidade de Elvas, terminando no Parque da Piedade. No próximo sábado, dia 18, a iniciativa destina-se a dar a conhecer Elvas, na idade média.
A CDU apresentou ontem, sexta-feira, dia 10, a lista de candidatos à Câmara de Campo Maior, às Juntas de Freguesia do concelho e à Assembleia Municipal, com vista às autárquicas de dia 26 deste mês.
Paulo Ivo Almeida é o cabeça de lista à Câmara de Campo Maior, seguem-se na lista:
2 – Fátima Vitorino
3 – Ana Salvado Santos
4 – Alexandre Gaita
5 – Paula Campos
O candidato à Assembleia Municipal de Campo Maior, pela CDU é Pedro Reis.
Quanto às juntas de freguesia, Ana Cristina Cachapa é candidata à presidência da Junta de Freguesia de São João Baptista; Hugo Milton à Junta de Freguesia da Expectação, e Hugo Laço à Junta de Freguesia de Degolados.
“Entendo que nenhuma candidatura entra para perder”, revela o candidato à Câmara de Campo Maior, pela CDU, assumindo que “o objetivo é vencer em todos os órgãos e temos as pessoas certas para os lugares certos, temos capacidade e tivemos um salto gigantesco há quatro anos, passando de um eleito para 16, assumimos essas responsabilidades que a população de Campo Maior nos quis dar”.
Paulo Ivo de Almeida reforça que estão “preparados para assumir todas as responsabilidades que a população nos queira dar, no dia 26 de setembro”.
A apresentação das listas, da CDU, candidatas aos vários órgãos autárquicos do concelho de Campo Maior decorreu ontem, no jardim municipal da vila, contando com animação musical a cargo do fadista Duarte.
Esta noite, um indivíduo abalroou uma viatura que estava estacionada na Rua da Praça ou General Rodrigues da Costa, em Campo Maior, tendo alegadamente abandonado o local. Posteriormente o condutor foi-se entregar à GNR.
Os partidos políticos e os movimentos independentes, um pouco por todo o país, estão a cancelar as ações de pré-campanha para as eleições autárquicas devido à morte de Jorge Sampaio.
Em Elvas, a Rádio ELVAS sabe que o Partido Socialista, o Movimento Cívico por Elvas e o partido Chega já cancelaram as suas iniciativas agendadas para este fim-de-semana.
O Governo decretou já três dias de luto nacional, entre sábado e segunda-feira, pela morte do antigo Presidente da República, Jorge Sampaio.
Jorge Sampaio morreu esta sexta-feira, 10 de setembro, aos 81 anos.
O antigo Presidente da República estava internado, desde o passado dia 27 de agosto, no Hospital de Santa Cruz, em Carnaxide, com dificuldades respiratórias.
Jorge Sampaio estava de férias com a família no Algarve quando foi internado no Hospital de Portimão, antes de ser transferido, de helicóptero, para o hospital de Carnaxide.
Jorge Sampaio foi Presidente da República durante dois mandatos, entre 1996 e 2006.
Em 1989, foi eleito líder do Partido Socialista e presidente da Câmara de Lisboa.
Em 2013, foi nomeado alto representante da ONU para a Aliança das Civilizações. No mesmo ano, fundou a Plataforma Global para os Estudantes Sírios, a que presidia.
O Dia Mundial da Prevenção do Suicídio assinala-se hoje, dia 10 de setembro.
No Alto Alentejo, segundo dados de 2019, “a taxa de incidência do suicídio era de 22 pessoas por 100 mil habitantes”, de acordo com Joana Cardão, psiquiatra no Departamento de Psiquiatria e Saúde Mental do Hospital de Portalegre.
A Organização Mundial de Saúde estima que o suicídio está entre as 20 principais causas de morte no mundo, sendo “mais frequente nos homens, com mais idade e com doenças associadas. No entanto, não podemos desvalorizar todos os outros fatores uma vez que cada sofrimento é um sofrimento individual e há que respeitar e saber ajudar”.
De acordo com a psiquiatra, “é importante estar atento a sinais de alarme nas pessoas que estão à nossa volta, como pessoas isoladas, sem, esperança no futuro e que se sentem um fardo para os outros. Devemos sempre valorizar os pedidos de ajuda e levá-los a sério. A crença popular de que quem fala de suicídio não o vai realizar está errada. É importante ouvir quem pede ajuda sem fazer juízos de valor e perguntar, diretamentre, de têm pensamentos suicidas”.
O Dia Mundial da Prevenção do Suicídio foi criado em 2003 pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e pela Organização Mundial de Saúde – OMS, com o objetivo de prevenir o ato do suicídio, através da adoção estratégias pelos governos dos países.
O elvense Luís Miguel Barradas foi décimo classificado no Campeonato do Mundo de Raides de Juniores e Jovens Cavaleiros, que decorre em Ermelo, nos Países Baixos.
O cavaleiro elvense, com o cavalo Índico Rio Frio, após as quatro etapas da prova, conquistou assim um lugar entre os dez melhores do mundo, no seu escalão.
Da comitiva da Federação Equestre Portuguesa, na prova, faziam ainda parte Filipe Costa, com o cavalo Xiada Carkeixa, que ficou em 22º lugar, entre os 74 participantes. Nuno Cabral e João Comenda foram desclassificados por claudicação das suas montadas.
O despiste de um veículo ligeiro de passageiros, na Estrada Nacional 4, entre Arraiolos e Montemor-o-Novo, provocou um ferido leve, ao final da manhã desta quinta-feira dia 9.
A condutora e única ocupante da viatura, com cerca de 60 anos, sofreu algumas escoriações.
No local, está a Guarda Nacional Republicana e aguarda-se a chegada dos meios de socorro para remover a viatura.
Luís Carlos Loures (na foto) foi eleito presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, para o quadriénio 2021/2025, sucedendo no cargo a Albano Silva.
A eleição decorreu em reunião do Conselho Geral, realizada na tarde do dia 8 de setembro de 2021, no auditório dos Serviços Centrais. Os 22 elementos que compõem o Conselho Geral votaram por unanimidade após a audição pública do candidato.
A tomada de posse do presidente eleito acontecerá após a homologação dos resultados da votação pelo Senhor Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e consequente publicação em Diário da República.
O Fun Park, que está a decorrer no Parque da Piedade em Elvas, foi prolongado até dia 19 deste mês.
Com data de encerramento inicialmente prevista para este domingo, dia 12, o evento, que conta com carroceis, divertimentos e espaços de comida, vai decorrer mais uma semana.
Os Bombeiros Voluntários de Elvas foram chamados a um incêndio urbano em Varche, no concelho de Elvas, poucos instantes depois das 21.30 horas desta quarta-feira.
À chegada ao local, os soldados da Paz verificaram que os residentes na habitação, já tinham apagado o fogo que se registou na cozinha, onde uma panela ardeu, tendo pegado fogo ao exaustor.
O incêndio provou bastante fumo, que está a ser retirado da casa pelos bombeiros. Não se sabem as causas do incêndio.
Dois militares da GNR acompanharam os trabalhos dos bombeiros, que mobilizaram quatro viaturas e 14 elementos para o local.
A Rádio ELVAS realizou esta tarde de quarta-feira, dia 8, o debate com os quatro candidatos à Câmara Municipal de Campo Maior, com vista às autárquicas, de 26 deste mês, no Centro Cultural da vila.
Paulo Ivo Almeida, pela CDU; Luís Rosinha, pelo Partido Socialista; José Carlos Soares, pelo Bloco de Esquerda e Bruno Borrega, pelo CHEGA, participaram neste debate, conduzido por António Ferreira Góis.
Numa altura em que 85% da população portuguesa tem já a primeira dose da vacina contra a Covid-19, e 78% tem o processo de vacinação completo, segundo os Dados da Direção-Geral da Saúde, coloca-se já em hipótese, o desmantelamento das estruturas de vacinação instaladas, de norte a sul do país.
No caso da Estrutura de Vacinação Concelhia, em Campo Maior, instalada no Centro Comunitário da vila, o presidente da Câmara campomaiorense, João Muacho afirma que, “a partir de dia 18 deste mês será feita uma avaliação, ao nível distrital da necessidade ou não de manter este espaço em funcionamento, e caso a ULSNA tenha essa necessidade, o município continuará a colaborar, mas é necessário aguardar e perceber o que irá acontecer”.
Caso seja decido, o desmantelamento desta estrutura, João Muacho adianta que, “o que está em cima da mesa é que, onde fecharem estas estruturas, as vacinas passarão a ser dadas nos Centros de saúde da sua área de residência”.
Nesta altura Campo Maior conta já com cerca de 80 por cento da população vacinada, com pelo menos a primeira dose e, cerca de 70% tem a vacinação completa, revela João Muacho, adiantando que estas percentagem estão dentro daquilo que é a média nacional e distrital.
O presidente da Câmara de Campo Maior aproveitou ainda para agradecer a todos aqueles que diariamente, tem trabalhado na estrutura de vacinação, “médicos, enfermeiros, assistentes, funcionários do município e bombeiros voluntários”.
O volume de água armazenada na albufeira da Barragem do Caia situa-se hoje, dia 8 de agosto, em 115 milhões e 86 mil metros cúbicos, com o nível da água à cota de 227,97 metros.
Este volume corresponde a 60,6 por cento do máximo de armazenamento (que corresponde a 190 milhões de metros cúbicos) da barragem, situada entre os concelhos de Elvas, Campo Maior e Arronches.
Numa altura em que 85% da população portuguesa tem já a primeira dose da vacina contra a Covid-19, e 78% tem o processo de vacinação completo, segundo os Dados da Direção-Geral da Saúde, coloca-se já em hipótese, o desmantelamento das estruturas de vacinação instaladas, de norte a sul do país.
No caso da Estrutura de Vacinação Concelhia de Elvas, instalada no Centro de Negócios Transfronteiriço, e como adianta Tiago Bugio, coordenador municipal de Proteção Civil de Elvas, “neste momento ainda não há qualquer indicação de quando será desmantelada a estrutura concelhia de vacinação, em Elvas, instalada no CNT. “A estrutura está disponível para apoiar este processo de vacinação para o que a ULSNA precise, depois do processo estar concluído receberemos a indicação do desmantelamento ou não, mas até à data depreendemos que pelas notícias, para já não há necessidade de uma terceira dose e será desmantelada, mas ainda não temos qualquer indicação da data em que isso irá acontecer”.
Caso esta estrutura seja desativada,” possivelmente, depois as pessoas podem ser vacinadas no Hospital de Santa Luzia, em Elvas ou no Centro de Saúde, tendo em conta as condições que reúnem para o tempo de espera de meia hora”, exigido depois da administração da vacina, “mas é algo que ainda não está decidido, nem definido”.
Neste momento e como revela Tiago Bugio, “a população elegível para este processo de vacinação está já vacinada”. “Da duas unidades de saúde de Elvas: na Unidade Amoreira há 245 pessoas por vacinar e na Unidade de Uadiana faltam vacinar 279 pessoas”, o que para Tiago Bugio “são valores muito baixos, face à quantidade de vacinas ministradas”.
Até à data foram administradas 27 mil vacinas, no concelho, em termos de primeiras e segundas doses, o que corresponde a mais de 15 mil pessoas que foram já vacinadas”. Da percentagem de pessoas que ainda não foram vacinadas “ou se recusaram ser vacinadas ou não são ainda elegíveis”. Assim, no total, há já 80% da população do concelho vacinada.
O coordenador municipal da Proteção civil em Elvas adianta ainda que desta forma “o processo de vacinação, no concelho, está praticamente concluído”, enaltecendo o esforço de todos para que tal acontecesse.
Um grupo de utentes da APPACDM de Elvas esteve na manhã de hoje, quarta-feira, dia 8, na Barragem do Caia a praticar canoagem.
Luís Mendes, presidente da instituição, refere que “sendo uma atividade ao ar livre cumpre todas as regras da DGS. Foi a primeira vez que este utentes realizaram canoagem e estamos a fazê-lo com o máximo de cuidado”.
O responsável pela instituição refere que “ir de encontro às necessidades dos utentes e proporcionar-lhes novas experiências são alguns dos objetivos da equipa de trabalho. Queremos capacitá-los e inclui-los na sociedade e é assim que a própria comunidade olha para nós”.
Ermelinda Borrega, diretora técnica do Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão, antigo Centro de Atividades Ocupacionais, refere que “a instituição ainda está num processo de adaptação a esta nova designação e funções do Centro, sendo que o modo de trabalho enquadra-se perfeitamente nesta nova tipologia”.
A atividade repete na sexta-feira com os utentes do Lar Residencial.
Os quatro candidatos à Câmara Municipal de Campo Maior nas eleições autárquicas de dia 26 vão estar em debate hoje na Rádio ELVAS.
Paulo Ivo Almeida, pela CDU, Luís Rosinha, pelo Partido Socialista, José Carlos Soares, pelo Bloco de Esquerda e Bruno Borrega, pelo CHEGA, vão discutir o passado e o futuro do concelho de Campo Maior, num debate conduzido por António Ferreira Góis, em, direto do Centro Cultural de Campo Maior.
Entre as cinco e a sete da tarde acompanhe através da emissão ou da página de Facebook da Rádio ELVAS.
A candidatura das Festas do Povo de Campo Maior a Património Cultural Imaterial foi aceite pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e vai ser analisada no decorrer da 16ª sessão do Comité do Património Mundial, a realizar entre 13 e 18 de dezembro, em Colombo, Sri Lanka.
Depois de inscrito no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial, o dossier – desenvolvido pela Turismo do Alentejo / Ribatejo, pela Câmara Municipal de Campo Maior e pela Associação das Festas do Povo de Campo Maior -, recebeu agora luz verde da UNESCO para ser votado pelos membros do Comité no decorrer dos trabalhos onde vão ser avaliadas 60 candidaturas de bens e manifestações apresentadas por diferentes países.
Refira-se que as Festas do Povo de Campo Maior, que acontecem quando o povo quer, têm a sua génese no final do XIX, são pensadas pelos campomaiorenses e envolvem toda a comunidade local que, durante cerca de nove meses, trabalha de forma voluntariosa para embelezar com criatividade as ruas da vila, mantendo em segredo as temáticas das coloridas e floridas decorações até ao dia da inauguração do evento.
Esta tradição, claramente identitária do povo de Campo Maior, tem vindo a ser transmitida de geração em geração oralmente e de forma informal, com os mais velhos a ensinar os mais novos a elaboração das flores que ornamentam os espaços públicos da vila.
Se na reunião do comité, em Colombo, a classificação das Festas do Povo de Campo Maior (a única candidatura portuguesa) como Património Cultural Imaterial for aprovada, este será o sexto título da UNESCO a ser atribuído ao Alentejo, depois do Centro Histórico de Évora, das Fortificações Abaluartadas de Elvas, do Cante Alentejano, do Fabrico de Chocalhos de Alcáçovas e do Figurado de Barro de Estremoz. Também no Ribatejo, a Falcoaria de Salvaterra de Magos ostenta o selo da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.
O partido Chega! apresentou a sua candidatura à câmara Municipal de Elvas nas autárquicas de dia 26. O partido concorre a todos os órgãos autárquicos, com exceção das Assembleias de Freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova e Santa Eulália.
José Lérias Trindade(na foto) é o candidato à autarquia elvense e referiu-nos “a apresentação dos candidatos é o pontapé de partida na nossa campanha. Não tem sido nada fácil e tivemos que desistir das duas juntas de freguesia que nos faltam. Tínhamos pessoas para integrar as listas mas não eram suficientes”.
Quanto aos cabeças de lista: Fernando Barroso Antunes é candidato à Assembleia Municipal de Elvas, Conceição Rodrigues e Manuel Tendeiro são candidatos a Terrugem e Vila Boim, Luís Rasquilha concorre a São Vicente, Carmem Caeiro a Barbacena e João Santana a Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso.
José Lérias Trindade refere que a candidatura do Chega! tem como objetivo “levar as pessoas a votar” mostrando-se o candidato muito receoso com “os níveis de abstenção”.
Júlio Paixão, presidente da distrital de Portalegre do Chega!, refere que a nível do distrito de Portalegre, “o partido só não concorre a dois concelho, Castelo de Vide e Avis. Quanto aos restantes concelhos, concorremos a todas as câmaras mas não conseguimos completar as listas das juntas de freguesias. E não foi por falta de pessoas, foi sim porque muitas, apesar de dizerem que votam no Chega!, têm medo de dar a cara pelos postos de trabalho que ocupam”.
A apresentação da candidatura do Chega! aos órgãos autárquicos do concelho de Elvas decorreu num restaurante nos arredores da cidade.
O despiste de um motociclo provocou um ferido grave, na Estrada Nacional 4, numa das entradas da Terrugem, o entroncamento mais perto de Elvas.
O acidente ocorreu as 20.55 horas de terça feira dia 7 de setembro e a estrada ficou cortada no sentido Borba-Elvas, durante mais de meia hora.
A GNR esteve no local com dois elementos e prontamente colocaram as viaturas a passar com acesso condicionado.
Os bombeiros de Elvas deslocaram cinco veículos, entre as quais duas ambulâncias e um veículo de desencarceramento; no local, estiveram a SIV de Elvas e a VMER de Portalegre. Foram mobilizados 17 operacionais.
Às 23 horas, o ferido ainda se encontrava no local do acidente e foi transportado, posteriormente, para o hospital de Portalegre, em estado grave.
A Rádio ELVAS realizou esta tarde de terça-feira, dia 7, o debate com os cinco candidatos à Câmara Municipal de Elvas, com vista às autárquicas, de 26 deste mês, na Casa da Cultura.
Nuno Mocinha, pelo Partido Socialista; Paula Calado, pela Coligação PSD-CDS-PP; Rondão Almeida, pelo Movimento Cívico por Elvas; José Trindade Lérias, pelo CHEGA e José Brinquete pela CDU participaram neste debate, conduzido por António Ferreira Góis.
No âmbito do Plano Nacional das Artes, a Associação Cultural UMCOLETIVO tem vindo a desenvolver um conjunto de atividades com os alunos da Escola Básica Integrada de Vila Boim.
Cátia Terrinca, membro do Um Coletivo, refere que “as atividades dividem-se em duas áreas: a curadoria, ou seja levar concertos, espetáculos de teatro e exposições à escola, e os trabalhos projeto que consistem nas oficinas de teatro, cinema e fotografia. O projeto tem crescido e felizmente vai continuar a crescer nos próximos anos, o que tem sido muito bom, quer para nós, quer para alunos e professores”.
A artista refere que têm conseguido transmitir as bases culturais aos alunos: “não têm que sair daqui artistas mas sim cidadãos que também sabem apreciar algo que faz parte da nossa sociedade desde a Grécia antiga”.
O Plano Nacional das Artes está implementado no Agrupamento de Escolas nº 3 de Elvas e na Escola de Vila Boim tem sido desenvolvido pela Associação UMCOLETIVO.
O Grupo de Dança Oriental dos Projetos de Formação do Município de Campo Maior esteve, na tarde de ontem, domingo, dia 5, nas Piscinas Municipais, para realizar um Workshop de Dança Oriental com Fusão Kizomba.
O grupo, orientado pela professora Letícia Garcia, teve assim por objetivo assinalar o fim da época balnear, no qual esteve presidente o presidente da Câmara, João Muacho, e a vereadora Vanda Alegria.
Segundo o município, “foi um fim de tarde bastante animado, com os utentes do espaço a aderir à iniciativa e a encerrar assim da melhor forma a época balnear 2021”.
A Câmara Municipal de Elvas iluminou, nas noites do último fim-de-semana, dias 3, 4 e 5 de setembro, a Igreja de Nossa Senhora do Paço, em Barbacena, como documentamos na fotografia ao lado.
A iniciativa visou assinalar a data das Festas de Verão, nas freguesias do concelho. Nos últimos meses, a autarquia iluminou oito espaços religiosos em oito fins-de-semana: São Brás, Vila Fernando, Vila Boim, Terrugem, São Vicente, Santa Eulália, Boa-Fé e Barbacena.
Com o intuito de perceber os problemas que o setor empresarial do concelho enfrenta atualmente, a candidatura do Partido Socialista à Câmara Municipal de Elvas realizou hoje uma ação pelo centro histórico da cidade e pela Calçadinha.
Nuno Mocinha, candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Elvas, refere que esta ação “integra-se dentro daquilo que é a nossa programação de campanha. Este é um ano muito especial, em que não podemos fazer a campanha tradicional, até por uma questão de principio, dado que não seria normal não podermos ter as festas da cidade e andarmos a fazer comícios e arruadas. Nesse sentido, decidimos, tal como nos outros anos, falar com todos os setores de atividade e falar com alguns comércios, tanto num comércio no centro histórico como numa empresa com alguma inovação”.
O candidato socialista explica que “os principais problemas dos empresários prendem-se com a falta de clientes, que deriva muito do período dos últimos dois anos. O comércio estava a recuperar, com a abertura de alojamentos locais em Elvas e, com a pandemia, isso diminuiu. Este último mês já foi de recuperação, mas ainda não atingiu níveis de antes da pandemia”.
Depois do centro histórico de Elvas, o Partido Socialista visitou uma empresa na estrada da Calçadinha.
As fortalezas de Elvas, Marvão, Almeida e Valença são o mote para o concurso artístico FAR Play, que decorre até ao próximo dia 15.
O concurso resulta do projeto da criação da Rota das Fortalezas Abaluartadas da Raia, bem como da própria pandemia, segundo explica Isabel Pinto, técnica superior na Câmara Municipal de Elvas, tendo como objetivo a aproximação das populações a este património cultural. O concurso procura ainda promover uma participação ativa, pedagógica e enriquecedora através de diferentes manifestações artísticas.
“Uma das vertentes deste projeto da rota era de facto o desenvolvimento de ações ao nível da ação patrimonial, ou seja, o desenvolvimento de ações de trabalho muito mais direto e próximo com as escolas. Como nos vimos impedidos de concretizar esse trabalho, com a pandemia, surge este concurso”, adianta Isabel Pinto. O concurso, apesar de online, “incentiva e promove o contacto físico das pessoas com o património”, acrescenta.
É ainda objetivo da competição fortalecer o espírito crítico, a criatividade e o sentimento de pertença face a um património comum, através de seis diferentes desafios artísticos como forma de interação com as fortalezas.
Quem quiser concorrer, basta aceder ao site do FAR Play e fazer a sua inscrição. Ao seu dispor, terá seis masterclasses diferentes, conduzidas, cada um, por um especialista na área: criação literária, com André Letria; instalação artística, com Maria Leal da Costa; gastronomia, com Fortunato da Câmara; artes performativas, com Rafaela Salvador; fotografia, com Pedro Neves; e urban sketching, com Bernardo Gramaxo.
Os trabalhos desenvolvidos serão depois avaliados por um júri, composto por especialistas: um representante do Turismo de Portugal e o professor Jorge de Oliveira, da Universidade de Évora.
Os melhores trabalhos, resultantes das masterclasses, serão premiados com a estadia de uma noite em um dos quatro municípios integrantes da Rota, com Visita Guiada à respetiva Fortaleza e um vale presente no valor de 50 euros a em materiais ou experiências artísticas à escolha, em diferentes lojas e papelarias.
Na ultima etapa da Volta Ciclista Feminina a Portugal, entre as Caldas da Rainha e Lisboa, a atleta elvense Vanessa Rodrigues, da equipa 5Quinas/Município de Albufeira/CDASJ, infelizmente desistiu.
A vitória na etapa de hoje foi de Lucy Lee da equipa inglesa Team LDN – Brother UK e a prova foi vencida pela ciclista portuguesa Raquel Queirós (na foto), da equipa Clube BTT Matosinhos / Velo Performance.
O laboratório colaborativo (CoLAB) InnovPlantProtect (InPP) estará presente na Agroglobal 2021, com stand próprio, e um conjunto de atividades e iniciativas destinadas a dar a conhecer o CoLAB, e os serviços e produtos de base biológica que já oferece e pode oferecer às diferentes fileiras, para a proteção de culturas contra pragas e doenças.
A Agroglobal 2021 realiza-se entre os dias 7 e 9 de setembro, das 9.30 às 18 horas, em Valada do Ribatejo, no Cartaxo, no distrito de Santarém. É considerada uma das principais feiras nacionais do setor agrícola, nomeadamente no que toca à Inovação e Desenvolvimento.
O InPP estará no Stand 119 e, na terça-feira, pelo meio-dia, o diretor executivo, Pedro Fevereiro, falará no Encontro do Arroz Europeu, sobre a contribuição do CoLAB de Elvas para o controlo da piriculariose, uma das doenças que mais afeta este cereal.
A programação do InPP no stand inclui apresentações e demonstrações curtas e interativas por parte de cada Departamento do InPP; Café com CoLABs (conversa informal com o InPP, Food4Sustainability, FeedInov CoLAB, SFCOLAB, MORE e Colab4Food); InPP ComVida… (flash happenings com parceiros e associados convidados: GREEN-IT, CEPAAL, AHSA, COTR, FNOP, Syngenta, Ambitrevo); Sabores de Elvas em Valada (com sorteio de ameixas d’Elvas entre os visitantes).
O Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia (CROA), que se localiza junto ao armazém municipal, em Campo Maior, está praticamente concluído, “faltando apenas pequenas obras e também algum mobiliário, pelo que poderá estar concluída já em outubro”.
João Muacho, presidente da Câmara de Campo Maior, refere que este espaço pretende “diminuir a população de cães e gatos errantes ou em risco, proporcionando condições para que possam ser recolhidos, tratados, esterilizados e ser encaminhados para uma adoção responsável”.
O CROA conta com gabinete veterinário, dois espaços com apoio ao centro e alojamento dos animais, podendo acolher cerca de 50 animais. “Haverá também um espaço para animais com problemas graves de saúde”, adianta João Muacho, na esperança que seja suficiente, tendo em conta que o número de gatos tem tendência a aumentar.
O Centro Oficial de Recolha de Animais de Companhia resulta de um investimento de 180 mil euros comparticipado, em cerca de 50 mil euros.
O Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica (NAVVD) implementou em Elvas o projeto “Bem Me Quer – Resposta de Apoio Psicológico para crianças e jovens vítimas de violência doméstica”.
Carla Batista, diretora técnica do núcleo, refere que “este projeto surgiu de uma candidatura apresentada pelo núcleo e vai estar em execução até ao final de 2022”.
O objetivo deste projeto “é dar um apoio a crianças e jovens vitimas de violência doméstica, nos sete concelhos abrangidos pelo Núcleo: Elvas, Portalegre, Campo Maior, Arronches, Monforte, Castelo de Vide e Marvão”.
O projeto, que teve início a 2 de agosto, destina-se a crianças e jovens vítimas de violência doméstica, de forma a dotá-los, em termos gerais, de ferramentas psico educativas e de competências psicossociais, por forma a garantir o seu bem-estar e, acima de tudo, a sua segurança.
Depois de impedida a continuidade da oferta de refeições, no âmbito do Festival da Idade de Ouro, aos moradores do concelho de Elvas, com 50 ou mais anos de idade, por parte da Câmara Municipal, devido ao pedido de parecer feito à Comissão Nacional de Eleições (CNE), o Movimento Cívico por Elvas (MCE) vem garantir que não tem qualquer intenção de prejudicar os elvenses.
Anabela Cartas, que integra a lista de candidatos do MCE à Câmara de Elvas, nas eleições de dia 26, explica que, por outro lado, apenas querem “fazer valer a lei”. “A lei veio alterar tudo o que se pode fazer, ou não, em época de eleições, e foi com base nessa legislação bastante recente e que não conhecíamos, mas fomos alertados por um jurista, a nível nacional, ligado aos movimentos independentes, que nós fizemos o pedido de parecer para a CNE”, adianta.
Nas reuniões de Câmara, Anabela Cartas revela que, tal como Rondão Almeida, votou a favor da atribuição dos vouchers, “sempre e quando” a CNE fizesse um parecer em que o permitisse. “Foi feito pela autarquia um pedido de parecer que nunca nos foi mostrada”, conta, garantindo que o MCE decidiu avançar com um pedido de parecer, porque foram alertados que estariam a incorrer numa “grande ilegalidade”. “Ninguém está acima da lei e nunca iriamos entrar numa jogada que fosse ilícita”, garante.
Anabela Cartas assegura ainda que há uma tentativa de culpar o Movimento Cívico por Elvas pela não realização do festival, assegurando que, já nas últimas eleições, em 2017, o mesmo aconteceu de forma ilegal. “Já não foi feito de forma correta, porque a lei é de 2015, mas não podíamos permitir que se voltasse a cometer o mesmo erro, em 2021, agora que já temos conhecimento”, diz ainda, assegurando que o MCE não é contra a realização do festival. “Façam-no depois das eleições, nunca na altura em que as eleições já foram anunciadas e até à data da sua realização”, alerta.
Já Marco Matroca, outro dos elementos da lista candidata à Câmara de Elvas, pelo MCE, recorda que foi Rondão Almeida, enquanto presidente do município, quem criou os programas de política social, como o Festival da Idade de Ouro, o cartão da Idade de Ouro, as idas à praia e a Fátima, a comparticipação na compra dos medicamentos, entre outros, sempre preocupado “com aqueles que menos têm e menos podem”. “A nós, ninguém nos dá lições de política social, muitos menos a atual maioria da Câmara Municipal de Elvas”, garante.
A Comissão Nacional de Eleições, adianta Marco Matroca, “só fez o seu papel”, uma vez que o pedido de esclarecimento acabou por revelar que a situação da oferta dos vouchers, nesta altura de eleições, era ilegal. “O MCE não embarca em ilegalidades”, diz, ainda antes de questionar Nuno Mocinha, se apenas “sabe governar sobre práticas menos legais”. As “práticas de vitimização pelo cumprimento de uma norma legal” são ainda condenadas pelo MCE.
Já José Bagorro, também membro do MCE, garante que Nuno Mocinha “lida mal com a prática democrática” e que “não olha a meios para atingir os seus fins”, lembrando que os vouchers do Festival da Idade de Ouro podiam ser distribuídos noutra altura do ano.
Debater o futuro do Alto Alentejo, numa altura em que, e de acordo com os resultados do último recenseamento, a região perdeu, no espaço de dez anos, cerca de 13 mil pessoas, e é a mais atingida pelo despovoamento no país, foi o principal mote para uma conferência que trouxe, este sábado, a Elvas, o coordenador do Programa Económico para Portugal 2020-2030.
António Costa Silva (na imagem) garante que este é um território que tem algumas potencialidades interessantes, mas que, até hoje, não foram exploradas como deviam. “Tem o potencial da indústria agroalimentar, que é fundamental”, começa por dizer, assegurando que “a estação experimental de Elvas é uma referência para os cereais, as leguminosas, as ferragens”. “O que ainda não conseguimos trazer foi mais conhecimento, mais ciência, inovação e biotecnologia, para renovar esses produtos e criar novos e criar polos de atração para o futuro”. Isso, contudo, só será possível depois de resolvido o problema da demografia.
Entre as soluções que António Costa Silva encontra para se conseguir reverter a situação em que o Alto Alentejo se encontra, é preciso “pensar na diáspora, ver as ligações que têm aos territórios, apostar em políticas de natalidade ativas, numa nova geração de agricultores e ter uma política para nómadas digitais, para os atrair para esta parte do mundo”.
Para reforçar a população ativa desta região do país, garante ainda o coordenador do Programa Económico para Portugal, é necessário acolher os migrantes. “Precisamos de reforçar a nossa população, sem depois esquecer todo o grande investimento nas qualificações. A formação e a educação são vitais e o nosso país ainda é dos piores da União Europeia em termos da percentagem da população ativa que termina o Ensino Secundário”, diz ainda.
Esta conferência, organizada pela empreendedores.com.pt, uma publicação jornalística da área económica, dedicada ao empreendedorismo, emprego e inovação, segundo o seu diretor, o jornalista Paulo Lavadinho, surge da necessidade de contribuir para a inversão da desertificação do distrito de Portalegre. “Eu acho que todos nós, para além do próprio estado, devemo-nos preocupar com isso”, assegura.
A pensar em atrair investimento, empresários e os nómadas digitais, a empreendedores.com.pt abriu esta semana o primeiro espaço de coworking em Elvas. “Os nómadas digitais podem trabalhar em qualquer parte do mundo, através da internet, mas também gostam de percorrer o mundo. Quem vier o tempo que for, para aqui, tem um local para trabalhar”, revela Paulo Lavadinho.
Já o especialista em turismo, consultor internacional e ligado às Nações Unidas e Organização Mundial do Turismo, António Santos Del Valle, também ele orador nesta conferência, recorda que a pandemia veio criar muitas dificuldades em todos os setores da sociedade, em todo o mundo, assegurando, ainda assim, que Elvas tem “um ecossistema económico-social muito interessante”. António Santos Del Valle considera ainda que o turismo, associado ao património e aos recursos naturais de Elvas, pode ser uma grande oportunidade para a região, nesta altura, para atrair pessoas e capital.
Esta primeira conferência “Alto Alentejo a Crescer” decorre no hotel Vila Galé, em Elvas, sendo transmitido em livestreaming para todo o mundo.
A ciclista elvense Vanessa Rodrigues foi a primeira atleta a sair este sábado para o contrarrelógio individual em Vila Franca de Xira, na 1ª Volta Ciclista a Portugal Feminina, tendo alcançado a 65ª posição, com mais 4 minutos e 37 segundos que a vencedora da etapa e agora camisola amarela Raquel Queirós que percorreu os 11.1 Km em 19 minutos e 55 segundos.
A equipa de Vanessa, a 5Quinas/Município de Albufeira/CDASJ, ocupa o oitavo lugar entre as 14 formações presentes.
Amanhã, a jovem elvense irá correr a última etapa entre as Caldas da Rainha e Lisboa, numa distância de 94.7 km.
O despiste de um trator, ao final da manhã deste sábado, 4 de setembro, no Vedor, tem estado a impedir o trânsito naquele troço da Estrada Nacional 246.
Apesar do aparato, do acidente resultou apenas um ferido leve, o ocupante da viatura, um homem de 62 anos, que, de acordo com fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), foi transportada ao Hospital de Santa Luzia, pelos Bombeiros Voluntários de Elvas, para observação.
O alerta para a ocorrência foi dado às 11.37 horas. No local, encontra-se a PSP. O veículo já foi retirado da estrada, por populares, aguardando-se agora a limpeza, por parte dos Bombeiros, da via, para que o trânsito volte a circular.
A Câmara Municipal de Elvas retomou, este sábado, 4 de setembro, as iniciativas relacionadas com o património da cidade, com uma caminhada, que inclui vários momentos de observação de aves.
Os participantes, segundo explica o responsável pelo turismo e património de Elvas, Rui Jesuíno, têm oportunidade de fazer o percurso da Torre de Bolsa, que liga o Forte de Santa Luzia à zona da Alfarofia, e observar aves, algumas já em vias de extinção, tanto ligadas ao sequeiro, como ao regadio.
“Na zona de sequeiro, vão pode encontrar o sisão, o alcaravão, a abetarda, águia caçadeira e o tartaranhão. Já na zona dos arrozais, que é a zona de regadio, existem algumas espécies exóticas, que estão a começar a nidificar ali, como é o caso do bengali-vermelho e da íbis-preta”, revela Rui Jesuíno.
Atividades como esta, relacionadas com o património, recorda ainda o responsável, foram canceladas, nos meses de julho e agosto, devido à pandemia.
Já no próximo sábado, dia 11 de agosto, está marcado um percurso pelo património sobre os jardins da cidade; no dia 17, há visita noturna ao Forte da Graça; e no dia 18, há percurso por Elvas Medieval, visita guiada ao Forte da Graça e concerto com a Orquestra Sem Fronteiras, na Igreja de São Domingos. Já no dia 25, há visita ao Forte de Santa Luzia. Em outubro, no dia 3, há visita teatralizada ao Forte da Graça e, no dia 9, decorre uma iniciativa, à noite, no Museu de Arqueologia e Etnografia.
“Apenas e só mais um campomaiorense”: assim se apresentou, ontem à noite, Luís Rosinha, enquanto candidato à presidência da Câmara de Campo Maior, pelo Partido Socialista, nas eleições autárquicas do próximo dia 26.
Luís Rosinha, eleito em 2013 vereador do Município de Campo Maior, garante que, desde essa altura, iniciou, juntamente com os outros autarcas, um trabalho em prol dos campomaiorenses, que agora quer dar continuidade. Apesar de um caminho feliz, mas feito de algumas dificuldades, o agora candidato à presidência da Câmara, assegura que essas dificuldades foram sendo sempre ultrapassadas através do espírito de união vivido no seio do PS.
Sem esquecer qualquer autarca socialista com quem teve “oportunidade de trabalhar e aprender”, Luís Rosinha quis agradecer, publicamente, aos presidentes das Juntas de Freguesia, Miguel Tavares, João Rosinha e Florival Cirilo; ao presidente da Assembleia Municipal, Pedro Murcela; aos presidentes de Câmara, Ricardo Pinheiro e João Muacho; assim como aos vereadores Sérgio Bicho, Isabel Raminhas e Vanda Alegria.
Luís Rosinha, que garante ter a noção das “reais necessidades da população”, acredita ter capacidade para melhorar a qualidade de vida em Campo Maior, juntamente com todos os campomaiorenses. “Juntos iremos colocar Campo Maior na direção de um futuro melhor para os nossos filhos e netos”, garante, assegurando que esta candidatura do PS “não é contra nada, em contra ninguém”.
A captação de mais investimento para o concelho é uma das maiores prioridades para o próximo mandato. “Esse crescimento económico e de emprego surgirá sempre da conjugação da melhoria das acessibilidades à nossa zona industrial, com a nova variante recentemente inscrita no PRR, e com a dinâmica crescente que a Plataforma Logística do Caia vai apresentando”, assegura.
Em vista, estão já mais lotes para a zona industrial para que, com isso, diz Rosinha, se consiga impedir que muitos mais jovens do concelho saiam à procura de um futuro, fora de Campo Maior. Os idosos, assegura ainda, não ficarão esquecidos, sendo a reabilitação urbana e a requalificação das muralhas de Ouguela alguns dos objetivos da sua equipa de trabalho.
Já o comendador Rui Nabeiro revela que a lista do PS que se apresenta a sufrágio, nas autárquicas marcadas para final do mês, é uma lista de gente jovem, mas “que quer trabalhar e servir” a população. “É gente do povo, de Campo Maior, que vive a causa do bem-fazer”, acrescenta.
Recordando a sua passagem pela Câmara Municipal de Campo Maior, enquanto presidente nos anos 60 e 70, garante que a vila “desandou”. O comendador garante que a vila é “um caso único” no país, no que diz respeito ao espírito de entreajuda que se vive, e que a parte que lhe toca “está a ser construída”.
Presente nesta apresentação da lista do Partido Socialista, em Campo Maior, esteve a presidente do Grupo Parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, que, acima de tudo, destacou a solidariedade que se vive na vila, dirigindo-se a Rui Nabeiro como um exemplo para muitas gerações. Relativamente a Luís Rosinha, Ana Catarina Mendes não tem dúvidas que será um “grande presidente”.
“A responsabilidade é muita, mas tenho já o conhecimento suficiente para saber que esta nova geração de autarcas, aqui em Campo Maior, fará com que o PS tenha uma grande vitória e comprometerá os nossos autarcas ao desenvolvimento, não só das nossas terras, como do nosso país”, acrescenta ainda a presidente do Grupo Parlamentar.
Já o secretário de Estado do Planeamento e antigo presidente da Câmara de Campo Maior, Ricardo Pinheiro, assegura que a campanha do PS vai decorrer de uma “forma energética” e que, “no dia 26, Luís Rosinha será o novo presidente da Câmara”. Pinheiro espera ainda que a equipa de Rosinha possa “dar continuidade à forma como o PS se comporta na transmissão de valores, desenvolvimento e, acima de tudo, na proximidade que se deve continuar a ter com as pessoas”.
Acompanham Luís Rosinha, nesta candidatura à Câmara de Campo Maior, Duarte Vivas, São Silveirinha, Paulo Pinheiro e Gil Galacho. À Assembleia Municipal, o cabeça de lista é Jorge Grifo.
A candidata à Assembleia de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação é Vera Grilo; a São João Baptista, Miguel Tavares; e a Degolados João Manuel Cirilo.
A Câmara Municipal de Elvas vai ter de proceder à recolha dos vouchers de refeição entregues aos moradores do concelho, com 50 ou mais anos de idade, no âmbito da iniciativa Festival da Idade de Ouro.
Em causa está uma notificação, por parte da Comissão Nacional de Eleições, que indica “um processo de contra ordenação ao presidente da câmara municipal”.
Nuno Mocinha, candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Elvas, lamenta “a forma como esta campanha está a decorrer, uma vez que há pessoas que estão acima dos interesses dos elvenses e fazem tudo para tentar atrapalhar o normal funcionamento da câmara municipal. A câmara foi notificada e vai ter suspender os vouchers e recolher os que já foram distribuídos”.
Esta seria já a 28ª edição do Festival da Idade de Ouro, um evento que, de acordo com o candidato, “sempre se realizou, fosse ano de eleições ou não. Agora, como o senhor comendador Rondão Almeida já não é presidente da câmara, decidiu apresentar uma queixa na Comissão Nacional de Eleições, para que não houvesse Festival. Acham que ele me prejudicou a mim? Prejudicou foi os milhares de pessoas que estavam inscritos e as dezenas de restaurantes que iriam servir estas refeições e já não o podem fazer. Foi isto que o senhor comendador e a sua bela equipa acabaram por fazer”.
Nuno Mocinha destaca ainda a falta de honestidade: “se fossem honestos, nunca se queixariam de uma coisa que eles também fizeram. Eu só tenho de pedir desculpas a toda a gente, apesar de não ter culpa, quer aos restaurantes quer a quem ia usufruir dos vouchers”.
O candidato socialista lamenta a forma como a campanha eleitoral está a decorrer por parte da oposição.
O novo troço ferroviário, que vai ligar Elvas a Évora, irá permitir atingir uma velocidade de 250 km/h, o que permite que Portugal integre a rota dos países desenvolvidos da ferrovia. Mas essa realidade só será possível dentro de três anos.
O tema esteve em debate ontem, em Lisboa, no dia em que o comboio europeu, o “Connecting Europe Express”, partiu de Lisboa para Paris, numa iniciativa inserida nas comemorações do Ano Europeu do Transporte Ferroviário 2021.
A linha Évora-Elvas, para o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos é “uma peça-chave para a ligação rápida entre Lisboa e Madrid”. Durante a sua intervenção, o ministro assegurou ainda que este meio de transporte tem uma “eficiência energética imbatível”.
O objetivo deste “Connecting Europe Express” passa por promover os benefícios do transporte ferroviário para os passageiros, as mercadorias e o ambiente, sendo que, para o diretor executivo da comunidade de empresas ferroviárias e de infraestruturas europeias (CER), Alberto Mazzola, o comboio de alta velocidade é a melhor alternativa ao avião, sobretudo quando se trata de viagens abaixo dos 700 ou 800 quilómetros.
Para além da alta velocidade, com a ligação entre Elvas e Évora, em 2024, está prevista, a partir de 2028, que uma viagem de comboio entre Porto e Lisboa, e após construída a primeira parte da nova linha entre as duas cidades, passe a demorar duas horas. Em 2030, a previsão do tempo dessa mesma deslocação é de uma hora e 15 minutos.
O elvense Diogo Ribeiro (na foto) apresentou recentemente, em Elvas, a peça “Aquário”. Uma exposição que foi feita através de garrafas de plástico, com uma instalação elétrica, e que pretende retratar o fundo do mar.
Este tipo de trabalho pretende sensibilizar as pessoas “para a reutilização de materiais e para a importância de uma economia circular. as peças que eu crio pretendem mostrar o movimento maker a quem não conhece e são feitas com materiais acessíveis e que todos temos em casa”.
Diogo Ribeiro explica que a maioria dos seus trabalhos “é feita por lixo eletrónico que lhe é doado pelas pessoas. Atualmente, estou a preparar uma peça com rolos de papel higiénico e inspirada no estilo gótico”, referiu.
Diogo Ribeiro, natural de Elvas, foi um dos artistas a mostrar o seu trabalho na edição deste ano do Festival A Salto, que decorreu no fim-de-semana passado, em Elvas.
O Comando Distrital de Portalegre da PSP, em colaboração com a ASAE, levou a cabo ontem, dia 2, uma ação conjunta de fiscalização a estabelecimentos de restauração e bebidas, a qual culminou com o encerramento temporário de dois estabelecimentos.
Durante esta ação foram ainda obtidos os seguintes resultados: apreensão de uma arma elétrica de classe E e elaborado o respetivo auto de contraordenação; elaboração de dois autos de contraordenação por falta de condições técnicas e livro de reclamações; elaboração de três autos de contraordenação por posse de produto estupefaciente e detenção de um homem de 32 anos de idade, por condução de veículo automóvel com excesso de álcool (TAS 1,31 g/l).
A Igreja Matriz de Barbacena (na foto) vai estar iluminada este fim-de-semana, numa iniciativa da Câmara Municipal de Elvas.
O vereador no município elvense, Tiago Afonso, refere que “o objetivo é marcar de forma simbólica a data das festas de verão de cada freguesia”.
A iluminação da Igreja de Barbacena vai estar ligada entre hoje e domingo, dia 5, para coincidir com a data das festas anuais da localidade, este ano e em 2020 impedidas de ser realizadas pela crise pandémica.
Florival Cirilo assume o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Degolados, há 12 anos, e devido à lei de limitação de mandatos, não pode candidatar-se nas próximas eleições.
Foram muitas as iniciativas e também as obras, a vários níveis desenvolvidas pela equipa de Florival Cirilo. No entanto, o ainda presidente da junta de Degolados destaca a obra feita no Lar e Centro de Dia de Degolados. “Uma obra que enalteceu o executivo, na colaboração opara a construção deste lar, na antiga escola primária, que não podia continuar com esta valência”, considerando uma obra digna e de referência a nível nacional, para acolher os nossos idosos”.
Mais recentemente, e como grande obra refere o Parque Verde, inaugurado recentemente, que a seu ver “veio dar mais dignidade à população e à própria freguesia, assim como todo o processo envolvido, dimensão do projeto e dificuldade dos mesmo”. Florival diz-se “grato por poder entrar em Degolados e ver aquele espaço” à entrada da freguesia.
Até ao final do mandato, Florival Cirilo, tem ainda intenção de terminar dois projetos para a freguesia. Por um lado “construir um nicho com a imagem de Nossa Senhora de Fátima, sendo este um sonho de há alguns anos, e um projeto em parceria com a Agência para Modernização Administrativa, para um polo de atendimento em Degolados, sendo uma rede de atendimento para responder às necessidades da população, menos autónoma, e que ficará localizado junto à Junta de Freguesia”.
Aos nossos microfones Florival Cirilo afirma que sai do cargo “com a sensação de dever cumprido”, e que a palavra que se adequa a si e à sua equipa “é dedicação”, assumindo que se dedicou muito à população e freguesia. “Arregacei as mangas e as medidas projetadas, dentro do possível, foram realizadas”.
“Foi uma honra para mim estar à frente dos destinos freguesia de Degolados, honrei e dignifiquei o cargo, para o qual fui eleito, pela população, remata Florival Cirilo.
A circulação automóvel na Estrada Nacional 372, que liga Elvas à Calçadinha, já se encontra interrompida em virtude da obra de recuperação e requalificação do Aqueduto da Amoreira. O desvio é pelo Bairro Europa.
O Comissário Rui Massaneiro, comandante da Divisão Policial de Elvas da PSP, refere que “devido à colocação de uma plataforma para a realização dos trabalhos, não há condições para que o trânsito automóvel circule”, logo a partir da rotunda do aqueduto.
Há, no entanto, algumas exceções para a circulação automóvel, uma vez que “quem se quiser deslocar ao Cemitério Municipal poderá fazê-lo pelo Bairro Europa”. Quem se dirigir a Vila Fernando, Santo Aleixo ou Veiros também deve seguir pela Avenida de Badajoz e virar para o desvio pelo Bairro Europa.
Esta interrupção de trânsito, no percurso entre Elvas e a Calçadinha, deverá acontecer até dia 30 de setembro, estando devidamente sinalizados os desvios alternativos para os diversos destinos que se fazem por esta via.
Daniela Bairua (na foto), de 22 anos, é natural de Elvas e licenciada em dança, pela Escola Superior de Dança.
Daniela Bairua estreou-se no Festival A Salto, no passado fim-de-semana, com o espetáculo ”Roncador”, da companhia Raiz di Polon. Sobre esta oportunidade, a bailarina explica que surgiu através da “Cátia Terrinca que me disse que gostava muito que eu participasse e parece-me que esta colaboração com o coreógrafo ainda vai dar frutos”.
A jovem pretende, no futuro, explorar “a parte da criação artística e continuar a estudar, uma vez que estou inscrita no mestrado em criação coregráfica e práticas profissionais”.
Daniela Bairua terminou, recentemente, a licenciatura em dança, pela Escola Superior de Dança e estreou-se, no passado fim-de-semana, no Festival A Salto em Elvas.
Um homem de 35 anos foi detido pelos agentes da Divisão Policial de Elvas da Polícia de Segurança Pública (PSP), depois de ter sido intercetado na posse de 96,4 gramas de haxixe, o equivalente a 193 doses individuais.
Foram-lhe ainda apreendidos 40 euros, por haver fortes suspeitas de que o mesmo se encontra relacionado com a atividade ilícita.
O detido foi constituído arguido e sujeito a Termo de Identidade e Residência, aguardando as posteriores diligências processuais do processo em liberdade.
A elvense Vanessa Lavadinho Rodrigues (na foto), da Equipa Feminina 5Quinas / Município de Albufeira, está a participar na 1.ª Volta a Portugal em Bicicleta Feminina, que arranca esta quinta-feira, dia 2, em Almada.
A prova conta com um percurso total de 259,3 quilómetros, divididos por quatro etapas, e termina domingo, dia 5.
O preço pago ao produtor de leite, por litro, está estagnado, há 20 anos, em 32,5 cêntimos, com a Associação de Produtores de Leite de Portugal a querer chegar a um entendimento com as distribuidoras para uma atualização destes valores, subindo até aos 38 cêntimos.
Segundo a associação, desde o final do ano passado e depois dos custos de produção terem aumentado em cerca de 30 por cento, muitos produtores ficaram numa situação de grandes dificuldades.
Mirjam Buil, proprietária da vacaria da Herdade das Coelheirinhas, em Elvas, garante que, atualmente, o lucro com a venda do leite é praticamente inexistente, o que, em muitos casos, nem dá para garantir a sobrevivência dos negócios. A empresária originária da Holanda, assegura que o preço pago ao produtor por litro de leite devia subir, no mínimo, cinco cêntimos ou, acompanhar os custos de produção.
“Nós trabalhamos porque temos gosto. É todos os dias, sete dias por semana. Mas não é pelo lucro, que quase não há. Só o custo da alimentação das vacas é mais de 50% do preço do leite”, revela Mirjam Buil, assegurando que é preciso, por vezes, pedir empréstimos para manter o negócio de pé.
A empresária holandesa revela que muitos dos seus colegas de profissão, por não conseguirem suportar mais a situação, já deixaram de vender leite, adiantando que um aumento para 38 cêntimos, neste momento, “já seria bom”, ainda que, do seu ponto, este valor nunca deveria ser fixo. “Não faz sentido falar num valor fixo. Devia-se seguir os custos de produção, porque facilitava os pagamentos aos fornecedores”, acrescenta. “Se o preço do leite fosse maior, nós também tínhamos incentivos para, por exemplo, aumentar a nossa produção”, alega ainda, assegurando, por outro lado, que, nos dias de hoje, com os preços praticados, não há qualquer interesse nisso.
Contrariamente ao leite, tem-se registado, em todas as outras bebidas, uma de subida gradual de preços. O mesmo, revela Mirjam Buil, foi possível fazer ao nível dos iogurtes produzidos na Herdade das Coelheirinhas. “A vantagem que nós temos com os iogurtes é essa, das subidas de preços. As embalagens, os rótulos e o transporte subiram imenso no último ano, mas eu consigo subir os preços dos iogurtes. No leite não conseguimos, porque somos obrigados a receber os preços pagos pela indústria”, explica ainda.
Com as constantes promoções nas embalagens de leite, nas superfícies comerciais, garante Mirjam Buil, quem acaba por pagar são os produtores. “O consumidor está a ganhar, mas nós estamos a perder. É um produto básico e não o deviam vender a um preço tão baixo”, diz ainda, assegurando que a indústria e os supermercados deveriam ser responsabilizados por fazerem de tudo para comercializar desta forma o produto.
A Associação dos Produtores de Leite de Portugal tem vindo a lamentar a “passividade” do Governo, que leva a que a produção de leite em Portugal esteja cada vez mais “na cauda da Europa”, assegurando que o setor tem saído muito “prejudicado pelos preços esmagados que se praticam nas grandes superfícies”.
As fortalezas de Elvas, Marvão, Almeida e Valença são o mote para o concurso artístico FAR Play, que decorre até ao próximo dia 15.
O concurso resulta do projeto da criação da Rota das Fortalezas Abaluartadas da Raia, bem como da própria pandemia, segundo explica Isabel Pinto, técnica superior na Câmara Municipal de Elvas, tendo como objetivo a aproximação das populações a este património cultural. O concurso procura ainda promover uma participação ativa, pedagógica e enriquecedora através de diferentes manifestações artísticas.
“Uma das vertentes deste projeto da rota era de facto o desenvolvimento de ações ao nível da ação patrimonial, ou seja, o desenvolvimento de ações de trabalho muito mais direto e próximo com as escolas. Como nos vimos impedidos de concretizar esse trabalho, com a pandemia, surge este concurso”, adianta Isabel Pinto. O concurso, apesar de online, “incentiva e promove o contacto físico das pessoas com o património”, acrescenta.
É ainda objetivo da competição fortalecer o espírito crítico, a criatividade e o sentimento de pertença face a um património comum, através de seis diferentes desafios artísticos como forma de interação com as fortalezas.
Quem quiser concorrer, basta aceder ao site do FAR Play e fazer a sua inscrição. Ao seu dispor, terá seis masterclasses diferentes, conduzidas, cada um, por um especialista na área: criação literária, com André Letria; instalação artística, com Maria Leal da Costa; gastronomia, com Fortunato da Câmara; artes performativas, com Rafaela Salvador; fotografia, com Pedro Neves; e urban sketching, com Bernardo Gramaxo.
Os trabalhos desenvolvidos serão depois avaliados por um júri, composto por especialistas: um representante do Turismo de Portugal e o professor Jorge de Oliveira, da Universidade de Évora.
Os melhores trabalhos, resultantes das masterclasses, serão premiados com a estadia de uma noite em um dos quatro municípios integrantes da Rota, com Visita Guiada à respetiva Fortaleza e um vale presente no valor de 50 euros a em materiais ou experiências artísticas à escolha, em diferentes lojas e papelarias.
Isabel Silva foi a convidada desta quarta-feira, 1 de setembro, no Magazine de Informação e Música, da Rádio ELVAS.
A Fortaleza de Juromenha, no concelho de Alandroal, vai ser requalificada, num investimento de cerca de cinco milhões de euros. O auto de consignação foi assinado na manhã de hoje, quarta-feira, dia 1 de setembro, na Igreja Matriz da Fortificação, e o presidente da Câmara de Alandroal, João Grilo, mostrou-se “muito satisfeito” destacando que “foi um trabalho e todos, desde a CCDR à Direção Regional de Cultura do Alentejo, bem como de todos os que trabalham comigo na autarquia”.
João Grilo garante que com esta requalificação é necessário “apostar ainda mais na envolvente à fortificação para que consigam dar resposta ao projeto. Já temos um projeto para o Centro Náutico, teremos que pensar na animação turística e melhorar as condições de acesso a quem nos visita e a quem vive em Juromenha. Cada vez se torna mais importante a questão da ligação a Espanha, temos falado muito na navegabilidade do Guadiana, daqui a Badajoz e cada vez é mais importante ter boas ligações ao lado espanhol”.
Ao autarca refere que o Alentejo “tem várias joias patrimoniais mas Juromenha tem uma entidade própria. Acredito que temos tudo para fazer o mesmo percurso de outros pontos do Alentejo, alguns deles já classificados Património Mundial”.
“Património é decisivo no Alentejo”, diz Ceia da Silva
De acordo com António Ceia da Silva, presidente da CCDR Alentejo, o património “é um dos aspetos decisivos na conjuntura global do Alentejo. Pela primeira vez, na Estratégia de Especialização Inteligente, que aprovámos há pouco tempo, o património é uma área especifica. É lógico que Juromenha tem um simbolismo especial, por estar encostada à Fronteira. Como sempre disse, Juromenha é tão importante como Barrancos. O facto de estar afastada dos grandes centros poderia fazer com que não recebesse a devida importância”.
Mais do que recuperar o património, para Ceia da Silva o que dá validade a este projeto “é atribuir-lhe utilização. O programa Revive poderá ser decisivo para a requalificação da fortificação porque com uma unidade hoteleira há circulação, há pessoas e há manutenção. Temos vários exemplos no Alentejo, como o caso de Elvas, em que o Revive foi aplicado com sucesso”.
“Esta assinatura é muito importante”, diz Ana Paula Amendoeira
Ana Paula Amendoeira (na foto), diretora Regional de Cultura do Alentejo, considera que a assinatura deste auto de consignação “é um momento muito importante para a cultura e património da região. Juromenha é um caso de tentativas de solução mas só agora conseguimos esta maturidade. Este processo está dividido em duas fases: a primeira a de requalificação da parte exterior e a próxima, a segunda fase, vai consistir na requalificação do interior”.
Auto de consignação da Consolidação e Restauro dos Paramentos do Perímetro Abaluartado Exterior e Cerca Islâmica e Medieval Interior da Fortaleza de Juromenha foi assinado hoje.
Em causa está um investimento de cerca de 5 milhões de euros: 3 milhões e 500 mil euros do FEDER. À Câmara Municipal de Alandroal cabe um investimento de 600 mil euros, divididos por dois anos.
Francisco Rodrigues dos Santos, líder nacional do CDS-PP, esteve, na manhã desta quarta-feira, 1 de setembro, de visita ao centro histórico de Elvas, na companhia da candidata à Câmara Municipal pela coligação “Elvas Somos Nós”, Paula Calado.
O presidente do CDS-PP não tem dúvidas que, através da aliança entre o PSD e o CDS-PP, é possível “fazer diferente”, “resgatar o futuro de Elvas”, com vista ao desenvolvimento económico e social, e “derrotar a esquerda” que governa o concelho há várias décadas. Esta, garante, assume-se como uma “alternativa política” para quem não se revê no projeto do Partido Socialista.
Entre os problemas, ou “chagas”, como lhe prefere chamar, do concelho de Elvas, Francisco Rodrigues dos Santos destaca a desertificação, o envelhecimento da população, a estagnação económica e “a falta de mecanismos de recuperação económica e social”. Atirando culpas à Câmara Municipal de Elvas, o líder do CDS-PP assegura que a mesma não tem conseguido incentivar os empresários a investir no concelho e, com isso, a criar postos de trabalho. “Defendemos um quadro fiscal competitivo e apelativo, para que os empresários venham investir em Elvas e criar riqueza, para que depois ela seja distribuída e possa criar postos de trabalho”, acrescenta.
O preço dos combustíveis praticados em Portugal, e olhando para aqueles que levam muitos elvenses às gasolineiras de Badajoz, também não escapou à crítica de Francisco Rodrigues dos Santos. “Aqui em Portugal, o Governo pratica um assalto à mão armada, em que 60 por cento do valor que pagamos são impostos ao Estado. Isto tem um peso na nossa economia, na produtividade das nossas empresas, no orçamento das famílias, e aqui notamos bem o contraste com um país vizinho, que não tem o mesmo nível tributário sobre os impostos e que facilita assim a vida das famílias”, comenta.
Apesar da mão de obra qualificada em Elvas, o líder nacional do CDS-PP não tem dúvidas que faltam estímulos, no concelho, para que a população jovem aqui se fixe. Para isso, é necessário que se promova uma “redução dos impostos, a devolução do IRS, a atribuição de um cheque de mensalidade e também premiar as empresas do concelho que sejam amigas das famílias e que incentivem os seus profissionais a terem filhos”.
Quanto aos mais velhos, Francisco Rodrigues dos Santos considera que não têm tido acompanhamento necessário por parte das autarquias, sendo que, em Elvas, os mesmos “estão votados à pobreza, à exclusão social e ao abandono”. Para ajudar os idosos a não ter de fazer “uma escolha desumana entre comprar medicamentos ou comprar alimentos”, o líder do CDS revela que apela sempre aos candidatos que possam colocar em prática a medida do Vale Farmácia, do CDS, aprovada em Assembleia da República, ainda que a mesma ainda não tenha sido colocada em prática pelo Governo. Com isto, os idosos, com mais de 65 anos, com baixos rendimentos, terão acesso gratuitamente a todos os medicamentos de que necessitam.
O entendimento entre PSD e CDS em Elvas, garante ainda Francisco Rodrigues dos Santos, pode ajudar a iniciar “um ciclo de mudança”, fazendo face, entre outros, “à dependência da Câmara Municipal para se ter um emprego”, assim como “da discriminação daqueles que têm um cartão de militante do PS e dos que não têm”.
Já Paula Calado, a candidata à Câmara de Elvas pela coligação PSD/CDS-PP, considera esta visita muito importante, não tendo dúvidas que tanto Francisco Rodrigues dos Santos, como Rui Rio, têm “muitas expectativas” relativamente aos resultados a conseguir, no concelho, nas autárquicas. Com Elvas a registar dez por cento de perda de população, nos últimos dez anos, Paula Calado garante que são muitas as preocupações futuras, mas para as quais a coligação tem ideias concretas para fazer face.
As Caminhadas pelo Património, promovidas pela Câmara Municipal de Elvas, estão de regresso no sábado, dia 4 de setembro.
A iniciativa, que conta com um momento de observação de aves, birdwatching, tem um grau de dificuldade médio.
Com início no Posto de Turismo da Praça da República, pelas 10 horas, a caminhada conta com um percurso de cerca de 13 quilómetros, devendo os participantes levar roupa confortável e calçado adequado, garrafa de água, chapéu e binóculos.
O Belenenses bateu o Sacavenense por 5-1, no fecho da primeira jornada da Série E do Campeonato de Portugal. O conjunto de Sacavém marcou primeiro mas, ao intervalo, os azuis já estavam na frente com 2-1 no marcador. O jogo foi disputado, na noite passada, no Estádio do Restelo, em Lisboa, e teve transmissão direta no Canal 11, da Federação Portuguesa de Futebol.
Resultados da ronda inaugural desta prova: “O Elvas”, 1 – Rabo de Peixe, 0; Belenenses, 5 – Sacavenenses, 1; Pêro Pinheiro, 2 – Ideal, 0; Operário, 0 – Sintrense, 0; e Loures, 3 – Coruchense, 1. Classificação: 1ºs Belenenses, Loures, Pêro Pinheiro e “O Elvas”, todos com três pontos; 5ºs Sintrense e Operário, ambos com um ponto; 7ºs Rabo de Peixe, Coruchense, Ideal e Sacavenense, todos com zero pontos.
Na segunda jornada, a 19 de setembro, “O Elvas” vai ao campo do Coruchense. Antes disso, dia 11, para a Taça de Portugal, o Clube Alentejano de Desportos recebe o Sacavenense, em encontro também transmitido pelo Canal 11.
As propostas aprovadas no âmbito do Orçamento Participativo Municipal de Elvas encontram-se publicadas. A lista final inclui três propostas que pode ficar a conhecer aqui.
Amanhã, quarta-feira, dia 1 de setembro, tem início a fase de votação das propostas que se prolonga até 15 de outubro, na mesma plataforma.
Estão disponíveis, desde o passado dia 16, para os alunos que não mudam de ciclo, os vouchers que dão acesso aos manuais escolares gratuitos. Já para os alunos dos 1º, 5º, 7º e 10º anos estes vouchers ficaram disponíveis, na plataforma MEGA, no dia 23.
Os manuais escolares são gratuitos para toda a escolaridade obrigatória, mas apenas para a rede pública do Ministério da Educação. Estes vales são emitidos aleatoriamente, pelo que tanto podem dar origem a manuais novos como a manuais reutilizados. À exceção do 1.º ciclo, todos os alunos terão que devolver os manuais para poder receber manuais escolares gratuitos no ano letivo seguinte.
Para aceder a estes vouchers, o encarregado de educação deve inscrever-se na plataforma MEGA ou descarregar a aplicação Edu Rede Escolar e assim, tem acesso a toda a informação do aluno e pode solicitar os vouchers.
O ano letivo 2021/2022 arranca entre 14 e 17 de setembro.
A cidade de Elvas, durante os últimos três dias, foi tomada de assalto, artisticamente falando, com a realização de mais um festival promovido pela associação Um Coletivo.
Para além da participação dos muitos artistas, de diversas áreas, oriundos de diferentes partes do mundo, como Israel, Cabo Verde, Brasil e Argentina, e de todo o país, o festival contou também com a colaboração de alguns elvenses.
Tiago Candeias, por exemplo, foi convidado a ser o “rosto” do evento, pela associação, tal como o próprio explica, tendo por missão receber o público e apresentar os espetáculos, procurando fazer sempre a ligação com o local da cidade onde o mesmo acontecia. “Sempre fui um espectador assíduo do festival, nas outras edições, e este ano lançaram-me o desafio de fazer a ‘frente de casa’, ou seja, receber as pessoas, dar-lhes as boas-vindas e criar a ponte ligação entre o objeto artístico, que ia acontecer, e os próprios espaços”, explica. “A ideia era que as pessoas percebessem a importância daqueles lugares e dar-lhes a conhecer a cidade”, acrescenta.
Esta, garante Tiago Candeias, foi uma “experiência desafiante”, tendo em conta que o festival engloba, para além de uma diversidade cultural muito grande, muitas práticas de arte contemporânea. O jovem considera ainda que o trabalho desenvolvido pela Um Coletivo, para conseguir educar o público para a arte, ao longo dos últimos anos, tem sido muito importante.
Já João Maria Carvalho teve oportunidade, nesta edição do festival, de colaborar com o brasileiro Danilo Galvão, no espetáculo musical e de formas animadas “Mar Morno”, apresentado no sábado, ao início da noite, no Pátio da Igreja dos Terceiros.
O músico, que esteve durante uma semana em residência artística, revela que o A Salto permite a criação de arte a partir “do encontro dos artistas com a comunidade”, pelo que o festival acaba por “falar muito às pessoas”. No decorrer do festival, os artistas acabam por “entranhar-se naquilo que é a vida comunitária e daí surge a partilha de qualquer peça artística”.
João Maria Carvalho garante ainda que o festival, que do seu ponto de vista já está consolidado, “não podia ter melhor nome”. “Uma pessoa, se passear pela cidade, durante o A Salto, vê, em ruas inesperadas, os artistas a trabalhar, a procurar, a falar com as pessoas. Há de facto uma tomada da cidade, de espaços que estavam fechados e que de repente se abrem e, por isso, só isso acho que o festival está consolidado, sem dúvida nenhuma”.
A edição deste ano do festival A Salto, no qual a arte contemporânea, a diversidade cultural e o património de Elvas voltaram a ser os principais ingredientes, decorreu entre sexta-feira e domingo, apresentado uma vasta programação, desde a música, ao teatro, passando pela literatura, a arte urbana, à gastronomia, em diversos espaços da cidade, como museus, castelo, mercado municipal, igrejas e Casa Tangente.
Pedro Murcela, presidente da Assembleia Municipal de Campo Maior, em fim de funções, foi eleito, este fim de semana, membro efetivo da Comissão Nacional do Partido Socialista (PS).
A nomeação surgiu no decorrer do 23º Congresso do PS, que decorreu em Portimão.
Pedro Murcela, através das redes sociais, diz-se “muito orgulhoso” desta nomeação, garantindo estar disponível para dar o seu melhor “na defesa dos valores do Partido Socialista”.
Estão abertas as inscrições, até quarta-feira, dia 1 de setembro, para a nova escola de recrutamento de bombeiros voluntários, em Elvas, podendo as inscrições ser feitas aqui.
Trata-se de um processo formativo para recrutamento de novos bombeiros, para a corporação elvense, “que terá início em setembro, uma vez que o corpo de bombeiros tem sempre necessidades operacionais”. Este processo destina-se “a pessoas entre os 17 e 55 anos de idade, com robustez física e psíquica e com a escolaridade obrigatória completa, ou no caso das pessoas de 17 anos, devem comprovar que estão a frequentar o ensino”, revela Tiago Bugio, comandante dos Bombeiros Voluntários de Elvas.
Entre os 45 e 55 anos, “são considerados bombeiros especialistas, ou seja, que se focam numa área ou função especializada, tornando-se importante ter pessoas na retaguarda, e nesta faixa etária podem-se inscrever também, e fazem uma formação específica para condução de ambulâncias”, por exemplo, e assim “contribuir para a corporação”, revela Tiago Bugio.
A formação é ministrada por formadores da Escola Nacional de Bombeiros e divide-se por vários módulos. O Comandante dos Bombeiros de Elvas explica que o primeiro é relativo à organização do serviço de bombeiros, desde hierarquia, relações interpessoais, gestão de operações de socorro, designação de veículos e equipamentos e segurança e proteção dos operacionais, que é fundamental; depois é dada ordem unida e segue-se a preparação física destes elementos”.
Posteriormente, tem lugar o módulo de “tecnologia base da atividade dos bombeiros, desde agentes de extintores, construção civil, hidráulica, matérias perigosas, sendo este um módulo de formação certificado”. Existem ainda mais dois módulos, “para tripulante de ambulância, um relativo a sistema integrado de emergência médica, com abordagem à vítima com desfibrilhador automático externo e o módulo de abordagem pré hospitalar básico, e emergências médicas como trauma, dotando assim estes novos elementos de todos os conhecimentos médicos necessários para tripular a ambulância”. Para concluir o processo formativo é feito um módulo de salvamento rodoviário, relacionado com acidentes de viação, a vários níveis.
Depois do processo formativo, haverá um estágio de três meses, no seio da corporação elvense, os estes elementos serão “acompanhados por um tutor, e em que é se assume como a sua integração na parte operacional, no final destes meses estão assim capacitados para integrar a corporação”.
O comandante dos Bombeiros Voluntários de Elvas deixa um apelo a todos “aqueles que se enquadram nos requisitos, para integrarem, de forma voluntária, a corporação elvense frequentando esta escola de bombeiros, em Elvas, disponibilizando o seu tempo para servir a população e os bombeiros, que têm uma missão muito nobre, uma vez que estão 24 horas por dia, 365 dias por ano, para servir todos”, e no fundo pede para que quem quiser “dê um pouco de si pelos bombeiros que muitas vezes vocês solicitam, e hoje somos nós a solicitar”.
O processo formativo vai ter início de setembro e decorre em horário pós-laboral ou fins de semana.
A criança de dez anos que estava desaparecida, na Praia Fluvial Foros do Mocho, na albufeira da Barragem de Montargil, no concelho de Ponte de Sor, foi encontrada morta ao final da tarde deste domingo, 29 de agosto.
O alerta foi dado às autoridades pelos pais por volta das 16.20 horas. O corpo foi encontrado, pelos mergulhadores dos Bombeiros Voluntários de Ponte de Sor, duas horas depois.
A mãe da criança ter-se-á ausentado por instantes, para ir à casa de banho e, quando voltou, já não viu o filho, tendo alertado as autoridades. A família, natural do Brasil, reside no concelho de Vila Franca de Xira e tinha-se deslocado a Foros do Mocho para passar o dia.
Nas operações de busca, estiveram envolvidos 25 operacionais dos bombeiros, incluindo uma equipa de mergulhadores, Proteção Civil e GNR, apoiados por 11 viaturas e uma embarcação.
Para dar apoio à família, foi acionada uma equipa de psicólogos do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Uma viatura ligeira de mercadorias despistou-se, capotou e embateu depois nas oliveiras junto à estrada, tendo provocado três feridos ligeiros.
Só um dos feridos foi transportado ao Hospital de Santa Luzia de Elvas. O alerta foi dado cerca das 19.25 horas, para o local do acidente, na Estrada da Ponte das Hortas.
Os Bombeiros de Elvas efetuaram o socorro das vítimas, com quatro viaturas e 14 bombeiros. A PSP tomou conta da ocorrência.
A instalação artística e de eletrónica, Aquário, da autoria do elvense Diogo Ribeiro (na foto) foi inaugurada este domingo, dia 29 de agosto, na Torre de Menagem do Castelo de Elvas.
A peça, feita com materiais reutilizados, pretende sensibilizar as pessoas para uma economia circular e “o fazer sustentável”.
Um menino de 10 anos desapareceu este domingo, dia 29, na Praia Fluvial de Foros do Mocho, na zona da Barragem de Montargil, no concelho de Ponte de Sor. O alerta foi dado às 16.20 horas.
Nas operações de busca, estão envolvidos 18 operacionais da GNR e bombeiros de Ponte de Sor, apoiados por sete viaturas terrestres e uma embarcação marítima.
“O Elvas” CAD venceu, este domingo, dia 29, a equipa açoriana do Rabo de Peixe por 1-0, em jogo da primeira jornada do Campeonato de Portugal, Série E.
O jogo decorreu no Campo Patalino do Estádio Municipal de Elvas e a equipa raiana marcou, por João Carlos, através de livre direto, aos 41 minutos de jogo. Pode ver o lance do golo, no Facebook da Rádio ELVAS. Desta forma, “O Elvas” conquistou os primeiros três pontos no Campeonato de Portugal.
A vitória foi assegurada numa grande execução técnica de João Carlos e através de muito empenho e luta do coletivo elvense, onde se salientaram David, Canoa, Carapinha e os gémeos Pereira. Alinharam: David; Kiko Miranda, André Canoa, Emerson e João Ferreira; Alex, Matheus e Luís Carapinha; Diogo Pereira (Charlisson aos 86), João Carlos (Luís Borges 63) e Luís Carlos (Luís Pereira aos 42).
Antes da partida, “O Elvas”, através de Paulo Canhão, presidente da Direção, e Francisco Espiguinha, presidente da Assembleia Geral, entregaram a Francisco Agatão, treinador do Rabo de Peixe, uma placa em que o emblema do Alentejo evocou as temporadas de 1983 a 1985, em que Agatão foi jogador do Clube Alentejano de Desportos.
A segunda jornada do Campeonato Nacional disputa-se a 19 de setembro e “O Elvas” desloca-se a Coruche, para defrontar a equipa local.
O recinto da Antiga Escola EB2 de S. João Baptista recebeu ontem, dia 28 de Agosto, o I Encontro Transfronteiriço de Bandas, que juntou a Banda 1.º de Dezembro e a Banda de Música de Alburquerque num concerto que proporcionou um serão recheado de boa música a todos os presentes.
Dirigidas pelos maestros Francisco Pinto e Juan Beltran, as duas bandas surpreenderam o público com um repertório variado e de qualidade musical.
As duas bandas voltam agora a juntar-se para novo concerto, desta feita em Alburquerque, no próximo dia 4 de setembro.
Tal como noticiámos anteriormente, a Igreja da Boa-Fé, em Elvas, está iluminada este fim-de-semana para assinalar a data das tradicionais Festas em Honra do Senhor Jesus da Piedade.
Devido à pandemia, a data vai ser comemorada, apenas na vertente religiosa, com a procissão, em viatura, a decorrer amanhã, domingo, dia 29.
Em Elvas, o centro de vacinação em massa instalado no Centro de Negócios Transfronteiriço (CNT) poderá ser desativado no final de setembro.
Portugal caminha para a meta dos 85% da população totalmente vacinada e algumas autarquias preparam a desativação dos centros de vacinação em massa, segundo noticia o jornal “Público“. As doses da vacina contra a covid-19 irão passar a ser administradas nos centros de saúde, mas uma eventual terceira dose poderá atrasar este processo.
O centro de vacinação instalado no pavilhão Multiúsos de Gondomar, o primeiro em grande escala a abrir no país, é um dos que se prepara para fechar. A desativação “já está a ser preparada” e, de acordo com a previsão do presidente da autarquia, Marco Martins, no final de setembro a administração das vacinas será já feita nos centros de saúde. Isto se não existir a indicação que será necessária uma terceira dose da vacina contra o SARS-CoV-2 e se a maioria da população elegível já estiver vacinada.
A banda Mao Mao esteve na manhã de hoje, sábado, dia 28, no Mercado Municipal da Casa das Barcas, em Elvas, para um concerto inserido no Festival A Salto.
Valério Romão, mentor deste projeto, explica que “o conceito do grupo incide na poesia chinesa, da classe operária, que transmite uma força e subtileza a todos”. Valério Romão considera que eventos como o Festival A Salto permitem “descontextualizar e levar a cultura às pessoas e vice-versa”.
O festival A Salto continua até amanhã, domingo, dia 29.
Cerca de 86 mil jovens, com idades entre os 12 e os 17 anos, têm agendada a toma da vacina contra a Covid-19 para este fim-de-semana.
De acordo com a task force para a vacinação, até às 11.30 horas deste sábado tinham já sido vacinadas 32 mil pessoas, a maioria da faixa etária acima referida.
De recordar que, só no fim-de-semana passado, foram vacinados cerca de 150 mil jovens entre os 12 e os 17 anos.
Os Clubes de Verão que animaram os últimos meses de aproximadamente 40 crianças chegaram ao fim ontem, dia 27 de agosto.
Para assinalar o momento, as técnicas do município prepararam uma Color Party que decorreu no Parque Polidesportivo da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação e contou com a presença da vereadora Vanda Alegria. Como não podia deixar de ser, não faltou a música com os êxitos preferidos dos mais novos, numa manhã com muita cor que fechou da melhor forma um Verão cheio de atividades.
Os Clubes de Verão são um projeto do Município que contam já com alguns anos de existência e que têm vindo a ganhar cada vez mais seguidores entre as crianças campomaiorenses e as suas famílias, uma vez que tornam a pausa letiva do verão num período muito mais divertido e pedagógico, ao mesmo tempo que permitem que as famílias disponham de um local onde as suas crianças possam passar o seu tempo livre.
A Polícia Judiciária, através da Unidade Local de Investigação Criminal de Évora, identificou, localizou e procedeu à detenção de um jovem, com 17 anos de idade, por sobre ele recaírem fortes indícios da prática do crime de homicídio, na forma tentada.
Os factos, tal como a Rádio ELVAS noticiou (ver aqui), ocorreram na madrugada do dia 26 de agosto, no concelho de Campo Maior, quando o agressor, munido de uma arma branca, no seguimento de uma discussão com um amigo, golpeou a vítima, na zona do abdómen, causando-lhe ferimento grave que obrigou a intervenção hospitalar.
A vítima não corre, atualmente, perigo de vida.
O detido, estudante, vai ser presente às autoridades judiciárias para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação tidas por adequadas.
O distrito de Portalegre, no final de 2020, já só tinha 56 agências bancárias e o número continuou a reduzir durante este ano de 2021, como por exemplo, em Campo Maior, onde o BCP fechou o seu balcão.
O distrito com menos balcões acima de Portalegre é Bragança com 70 e mesmo os dois distritos alentejanos tem mais agencias que o nosso distrito, Beja com 72 e Évora com 87 também perderam bastante dependências bancárias nos últimos anos.
De acordo com o Banco de Portugal, havia no Pais 3827 balcões no final do ano de 2020, quando há 10 anos, em 2010, havia 6453. Não é por acaso que o número de empregados bancários reduziu de 56 mil para cerca de 45 mil e, este ano, ainda haverá menos, devido aos processos de redução de efetivos por acordo no BCP e CGD ou mesmo através do despedimento coletivo do Santander. Os outros bancos continuam também a reduzir o número de empregados
O festival A Salto – Tomada Artística da Cidade de Elvas decorre entre hoje e domingo, numa organização da associação Um Coletivo.
Esta é já a quinta edição do festival e que, devido à situação de pandemia, “foi preparada com todos os cuidados e seguindo todas as normas da Direção-Geral da Saúde. Esta é a edição mais internacional que nós temos, com artistas do Brasil, França, Cabo Verde, Israel e Argentina e dá a oportunidade de contactar com outras culturas e projetos”.
O Festival vai ter a sua sessão de abertura esta sexta-feira, dia 27, às 18 horas, no Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas (MAEE), com a exposição Representar O Invisível, que resulta do trabalho continuado que é feito na EB 1,2,3 de Vila Boim enquanto artistas residentes, no âmbito do Plano Nacional das Artes e com o apoio da Organização dos Estados Iberoamericanos. Pelas 22 horas, realiza.se o espetáculo Roncador, na Esplanada do Castelo e, às 23.30 horas, a Cápsula do Tempo da Colecção B.
O festival A Salto – Tomada Artística da Cidade de Elvas é organizado pela Associação Um Coletivo e conta com a presença de artistas de diversos países. Além dos espetáculos programados, vão realizar-se performances espontâneas, a acontecer em locais surpresa do centro histórico de Elvas.
Um veículo ligeiro de passageiros despistou-se ao princípio da noite, na autoestrada A6, entre o Caia e Elvas, provocando um ferido considerado leve.
O alerta para o acidente foi dado por volta das 21 horas desta quinta-feira, depois do veículo ter embatido no rail de proteção da autoestrada. A condutora, de cerca de 40 anos e única ocupante da viatura, terá evitado a colisão com um animal, embatendo no rail.
Os bombeiros de Elvas foram chamados para o local, tendo transportado a mulher para o Hospital de Santa Luzia, em Elvas. Tanto os Bombeiros como a Brisa aguardavam a chegada ao local da Brigada de Trânsito da GNR.
O elvense José Martins (na foto) fez o levantamento de todas as igrejas existentes no concelho de Elvas. Esse trabalho vai dar origem a um livro, lançado no início do próximo ano.
Em declarações à Rádio ELVAS, José Martins refere que “na sua obra há igrejas que já nem existem na cidade ou já têm outra utilidade. Por exemplo, o Convento dos Paulistas, onde é hoje o Hotel Vila Galé. Eu tinha o historial todo da igreja na minha casa. Era uma pena não usar”.
O elvense considera que este “é um projeto bastante ambicioso. Assim, quem quiser procurar alguma coisa sobre igrejas de Elvas tem aqui”.
O livro de José Martins conta com ilustração de José Kusky e prefácio de Rui Jesuíno.
As redes de distribuição de água da Boa-Fé, em Elvas, e das Casas Novas, na freguesia de São Brás e São Lourenço, vão ser remodeladas e aumentadas, respetivamente.
“O projeto das Casas Novas conta já com candidaturas disponível para fundos comunitários. Já no que diz respeito à Boa-Fé, o projeto foi aprovado e assim que tivermos hipóteses para apresentar a fundos comunitários apresentamos. Estamos a falar de um investimento substancial, de cerca de um milhão de euros mas é uma obra que é necessária. A Boa-Fé tem de ir renovando a sua rede de abastecimento de água, como foi feito no centro histórico”, afirmou o presidente da Câmara Municipal.
Por outro lado, esteve em reunião de câmara o direito de preferência de um prédio na Estrada de Santa Rita, em Elvas, anexo ao adquirido pela câmara municipal, algo que “não se justificava”, na opinião de Nuno Mocinha, pois “a câmara nunca se deve substituir à iniciativa privada, mas acho que fizemos bem em dar o exemplo, uma vez que aqueles prédios estavam abandonados há muito tempo e agora quase todos têm dono”.
A reunião do executivo elvense decorreu na manhã desta quarta-feira, no salão nobre da Câmara Municipal de Elvas, na presença de quatro eleitos, presidente e três vereadores, como documentamos na fotografia ao lado.
No próximo domingo, dia 29, “O Elvas” CAD estreia-se no Campeonato Portugal, recebendo os açorianos do Rabo de Peixe, em jogo marcado para as 11 horas. Desde 25 de maio de 2014, os seniores azuis-e-ouro não jogavam num campeonato nacional.
Paulo Canhão (na foto), presidente do clube, refere que todos acreditam que “vão fazer uma grande época. «O Elvas» tem uma história, tem um passado, tem um presente e quer ter futuro. As boas equipas ganham jogos, as grandes equipas ganham campeonatos. Nós, no ano passado, para além de uma excelente equipa, conseguimos ser uma autêntica família. E é isso que vamos continuara a ser”.
O presidente refere que os adversários “merecem todos o maior respeito”, sendo que a primeira jornada tem “um gosto especial por dois motivos: primeiro porque regressamos ao Campeonato Portugal e, em segundo lugar, porque o Rabo de Peixe é treinado por alguém que marcou «O Elvas» na década de 80, que é o Francisco Agatão. É um ex-jogador muito querido por todos em Elvas e é especial poder recebê-lo nesse dia”.
Disputar o campeonato nacional acarreta mais despesas para a Direção do clube. Paulo Canhão garante que vão ter que “encontrar outras soluções para garantir os compromissos”.
O jogo com os açorianos do Rabo de Peixe está marcado para as 11 horas de domingo e conta com transmissão em direto na Rádio ELVAS.
Um surto de covid-19 já infetou 47 pessoas, entre utentes e funcionárias, do Lar da Casa do Povo de Santo António das Areias, no concelho de Marvão.
De acordo com a presidente da direção da instituição, Cristina Novo, “todos os utentes estão infetados, encontrando-se três internados no hospital de Portalegre. Os utentes que estão no lar e as funcionárias que testaram positivo apresentam sintomas ligeiros”.
Amanhã à tarde, todas as 17 funcionárias que testaram negativo vão repetir o teste.
Um palacete, localizado na Quinta da Espanhola, na Estrada das Casas Novas, em Elvas, foi considerado pelo site idealista a quarta casa mais cara do país.
À venda por 12,2 milhões de euros, a quinta conta com 90.000m2 de área, composta por um palacete de arquitetura francesa, um jardim botânico desenhado por Forestier, picadeiro com trinta boxes e caminhador, pista de saltos para cavalos, duas moradias independentes e piscina.
A lista de dez habitações de luxo é liderada por uma mansão na Quinta do Lago (Algarve), avaliada em 20 milhões de euros.
O sistema de microclimatização no centro histórico de Elvas tem causado alguns problemas aos comerciantes da Rua da Feira, nesta manhã de terça-feira, dia 24.
Um dos tubos deste sistema encontra-se avariado, o que faz com que uma grande quantidade de água seja projetada contra a parede em frente e caia diretamente à porta dos três comerciantes que ali se encontram, para além de que molha as pessoas que por ali passam.
No caso de Sara Cardone Covas, proprietária da Loja da Associação Religiosa Casa da Paz e da Caridade, afirma que hoje irá encerrar portas, uma vez que a sua loja é das mais afetadas e revela que “não é a primeira vez que a situação acontece”, relembrado que na semana passada “litros de água foram desperdiçados um pouco mais abaixo desta rua”.
Já Francisco Capote, da loja Galinha Gorda, adianta que esta não é a primeira vez que o sistema avaria nesta rua e que, “depois de arranjado num local, avaria noutro”, sendo por isso um problema recorrente.
A Rádio ELVAS contactou a Câmara Municipal de Elvas, que nos informou que está dentro do assunto e que o sistema foi já desligado, de forma a proceder à reparação do tubo.
A Escola Secundária de Campo Maior foi a escola que entregou mais resíduos eletrónicos para reciclagem, no distrito de Portalegre, na edição do ano letivo passado do projeto Escola Electrão.
A nível nacional, e de acordo com dados avançados pela coordenadora do projeto, Andreia Craveiro, conseguiu-se, nesta 10ª edição, recolher o dobro de equipamentos face ao ano anterior, nas escolas do país. Em relação à iniciativa deste ano, a coordenadora do projeto realça que esta edição ficou marcada por um “resultado bastante positivo. A nível nacional foram recolhidas 262 toneladas e encaminhadas para reciclagem.”
A Escola Secundária de Campo Maior, que enviou para reciclagem cerca de tonelada e meia de equipamentos eletrónicos, foi uma das cinco, das nove inscritas em Portalegre, que participaram na iniciativa. No distrito de Portalegre, para além da Escola Secundária de Campo Maior, participaram a Escola Básica nº1 e a Secundária D. Sancho II, em Elvas, e as escolas Básica Cristóvão Falcão e a secundária Mouzinho da Silveira, em Portalegre.
Já no distrito de Évora, a Escola Secundária Conde de Monsaraz, em Reguengos, foi a que mais equipamentos recolheu para reciclagem. No distrito de Évora, para além da Escola Secundária Conde de Monsaraz, em Reguengos de Monsaraz, participaram na última campanha da Escola Electrão, as escolas Básica de Santa Clara e Secundária Severim de Faria, em Évora e a Secundária Rainha Santa Isabel, em Estremoz.
Para cada escola que entrega resíduos eletrónicos são atribuídos pontos que, mais tarde “são convertidos em cheques prenda, de uma loja de eletrodomésticos, para que as escolas possam adquirir equipamentos novos”, adianta Andreia Craveiro.
“Num ano atípico, onde as escolas foram marcadas pelo desafio de se adaptarem a um novo tipo de funcionamento”, nesta edição da campanha, os resultados nacionais, são o espelho do trabalho desenvolvido pelos professores que, em cada escola, dinamizam esta iniciativa.
Andreia Craveiro explica ainda que a “Escola Eletrão tem o propósito de sensibilizar os mais novos, os professores, mas também as famílias”, envolvendo toda a comunidade escolar, na importância e propósito deste projeto, a necessidade de efetuar a reciclagem dos produtos eletrónicos em fim de vida.
Cláudia Almeida Silva (na foto), investigadora do InnovPlantProtect (InPP), é a nova Embaixadora do My Green Lab no laboratório colaborativo (CoLAB) com sede em Elvas. Mestre em Engenharia Biomédica, junta-se assim a Cátia Patrício, também investigadora do InPP e Embaixadora do My Green Lab, uma organização sem fins lucrativos que fomenta a sustentabilidade na ciência.
Esta certificação em práticas laboratoriais mais sustentáveis foi atribuída no final de uma formação específica através da qual a investigadora aprendeu “atitudes que contribuem para reduzir resíduos e custos, e tornar o laboratório cada vez mais ecológico”, explica Cláudia Almeida Silva.
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Preocupada com os impactos devastadores das alterações climáticas, a investigadora de 24 anos acrescenta: “Precisamos de ser mais sustentáveis, precisamos de ter noção de que o que fazemos no laboratório contribui para essas mesmas alterações. Precisamos de ter noção de que há certas atitudes que podemos mudar, que diminuem a nossa pegada ecológica.”
Enquanto Embaixadora, Cláudia não só representa o My Green Lab, como recolhe e partilha informação que promova o conhecimento dos colegas no InPP sobre sustentabilidade e ações concretas que possam tornar o CoLAB mais sustentável. “Para mim, é um passo na direção correta; é um passo na direção de proteger a vida do nosso planeta e significa que, aos poucos e poucos, vamos, em conjunto, melhorar as nossas condições de vida”, sublinha a investigadora.
As unidades de Investigação & Desenvolvimento são, em qualquer indústria, das que mais recursos e energia consomem. Ser sustentável faz parte da missão do InPP e Cláudia Almeida Silva vê-se como “mais uma alavanca no sentido de tornar o CoLAB mais verde, mais eficiente, mais consciente e mais amigo do ambiente”. A certificação do My Green Lab representa também a aposta do InPP na formação contínua dos seus recursos humanos e na melhoria dos processos de trabalho.
Um laboratório sustentável minimiza a quantidade de resíduos produzida (como plástico e papel de embalagens) e o uso excessivo de reagentes, otimiza processos químicos para evitar a produção de produtos secundários, separa solventes orgânicos por classe para reciclagem e procura poupar nos custos fixos da organização (como eletricidade e água).
Já começou a ser construída, em Campo Maior, a Praça Multimodal, na zona da antiga Escola da Avenida, junto ao Espaço.arte.
Tal como o nome indica, este espaço “terá vários modos de mobilidade num só espaço, ou seja, praça de táxis, paragem de autocarros, carregamento de viaturas elétricas, bem como mais espaço de estacionamento”. E, no piso superior, que ficará ao nível do Espaço.arte, “poderão ser feitos alguns eventos culturais, principalmente no verão”, explica João Muacho, presidente da Câmara de Campo Maior.
A obra conta com “um investimento de um milhão e oitocentos mil euros, comparticipado pela União Europeia em 85%, estando enquadrado no PEDU de Campo Maior, e decorre de um concurso público com visto do tribunal de contas”, adianta João Muacho, considerando ser “uma mais-valia para o concelho, uma vez que terá 63 lugares de estacionamento cobertos para os campomaiorenses e para quem nos visita”.
Aquando do início das escavações descobriu-se um troço de muralha entre 25 a 30 metros. “Sabíamos que nesta zona se encontrava a muralha primitiva de Campo Maior, e que não vai interferir na construção da praça”, garante o presidente da Câmara de Campo Maior, adiantando que “foi apresentado junto da Direção Regional de Cultura do Alentejo, a possibilidade de que este pano de muralha seja parte integrante, daquilo que será o estacionamento e esteja visível, para que todos reconheçam aquilo que foi a fortificação, em Campo Maior”.
Praça Multimodal que começou já a ser construída em Campo Maior, sendo que se prevê que, em junho ou julho do próximo ano, possa já estar concluída.
“O Elvas” CAD venceu o Atlético Sport Clube, de Reguengos de Monsaraz, por 2-0, em jogo treino realizado no Campo Patalino do Estádio Municipal. Marcaram, para os azul-e-ouro, Mota, aos 75, e Leonardo, aos 89 minutos.
Numa tarde de muito calor, foi o último encontro de preparação do Clube Alentejano de Desportos, antes do arranque do Campeonato de Portugal, marcado para o próximo domingo, em casa, às 11 horas, diante dos açorianos do Rabo de Peixe.
“O Elvas” apresentou, de início: David; Canoa, Emerson, Mota e João Ferreira; Alex; Diogo, Matheus e Luís Carapinha; Kiko Miranda e Luís Carlos. Na segunda parte, jogaram ainda Charlisson, João Carlos, Luís Pereira, Leonardo, Oleg, João Luís Borges e Marquinhos.
O Atlético Sport Clube, treinado por Rogério Chinita, vai com pouco mais de uma semana de treinos, mas o seu campeonato, o Distrital de Évora, apenas começa dentro de quatro semanas, a 19 de setembro.
O Sporting Clube Campomaiorense vai contar, nesta época desportiva, com duas equipas de futebol feminino, sub-13 e sub-17.
As inscrições já estão abertas e Luís Maia, responsável pela modalidade no clube, afirma que relativamente ao escalão sub-13, “as atletas irão inicialmente treinar com os jovens do sexo masculino e posteriormente, farão os jogos entre equipas femininas”.
Já a equipa de sub-17 “as atletas treinam entre elas e preparam-se para depois jogar”, mas Luís Maia espera que “exista um campeonato feminino, dependendo se há ou não mais clubes a aderir ao futebol feminino”.
“Este era já um desejo antigo do clube”, relembrando que há cerca de dois anos já tinham equipa feminina, “mas tendo em conta a pandemia, o mesmo não teve continuidade”, esperando que estas atletas “voltem novamente”, para o clube.
Tendo em conta que do outro lado da fronteira há várias equipas femininas, “poderá ser mais fácil fazer alguns torneios ou encontros amigáveis”, algo que Luís Maia considera que “poderá ser mais estimulante, uma vez que, no distrito são poucas as equipas”.
As inscrições para as equipas de futebol feminino, no Sporting Club e Campomaiorense já estão abertas e podem ser feitas na secretaria do clube, no Estádio Capitão César Correia.
Estão abertas as inscrições, até dia 1 de setembro, para a nova escola de recrutamento de Bombeiros voluntários, em Elvas, podendo as inscrições ser feitas aqui.
Trata-se de um processo formativo para recrutamento de novos bombeiros, para a corporação elvense, “que terá início em setembro, uma vez que o corpo de bombeiros tem sempre necessidades operacionais”. Este processo destina-se “a pessoas entre os 17 e 55 anos de idade, com robustez física e psíquica e com a escolaridade obrigatória completa, ou no caso das pessoas de 17 anos, devem comprovar que estão a frequentar o ensino”, revela Tiago Bugio, comandante dos Bombeiros Voluntários de Elvas.
Entre os 45 e 55 anos, “são considerados bombeiros especialistas, ou seja, que se focam numa área ou função especializada, tornando-se importante ter pessoas na retaguarda, e nesta faixa etária podem-se inscrever também, e fazem uma formação específica para condução de ambulâncias”, por exemplo, e assim “contribuir para a corporação”, revela Tiago Bugio.
A formação é ministrada por formadores da Escola Nacional de Bombeiros e divide-se por vários módulos. O Comandante dos Bombeiros de Elvas explica que o primeiro é relativo à organização do serviço de bombeiros, desde hierarquia, relações interpessoais, gestão de operações de socorro, designação de veículos e equipamentos e segurança e proteção dos operacionais, que é fundamental; depois é dada ordem unida e segue-se a preparação física destes elementos”.
Posteriormente tem lugar o módulo de “tecnologia base da atividade dos bombeiros, desde agentes de extintores, construção civil, hidráulica, matérias perigosas, sendo este um módulo de formação certificado”. Existem ainda mais dois módulos, “para tripulante de ambulância, um relativo a sistema integrado de emergência médica, com abordagem à vítima com desfibrilhador automático externo e o módulo de abordagem pré hospitalar básico, e emergências médicas como trauma, dotando assim estes novos elementos de todos os conhecimentos médicos necessários para tripular a ambulância”. Para concluir o processo formativo é feito um módulo de salvamento rodoviário, relacionado com acidentes de viação, a vários níveis.
Depois do processo formativo haverá um estágio de três meses, no seio da corporação elvense, os estes elementos serão “acompanhados por um tutor, e em que é se assume como a sua integração na parte operacional, no final destes meses estão assim capacitados para integrar a corporação”.
O comandante dos Bombeiros de Elvas deixa um apelo a todos “aqueles que se enquadram nos requisitos, para integrarem, de forma voluntária, a corporação elvense frequentando esta escola de bombeiros, em Elvas, disponibilizando o seu tempo para servir a população e os bombeiros, que têm uma missão muito nobre, uma vez que estão 24 horas por dia, 365 dias por ano, para servir todos”, e no fundo pede para que quem quiser “dê um pouco de si pelos bombeiros que muitas vezes vocês solicitam, e hoje somos nós a solicitar”.
O processo formativo, que terá início de setembro, decorrerá em horário pós-laboral ou fins de semana.
Os jovens dos 12 aos 15 anos começaram hoje a ser vacinados contra a Covid-19, em todo o país. Estima-se que, só este sábado, 21 de agosto, seja feita a inoculação de cerca de 110 mil pessoas.
Em Elvas, e segundo dados avançados à Rádio ELVAS pelo coordenador municipal de Proteção Civil, Tiago Bugio, havia confirmação de 250 jovens que receberiam a primeira dose da vacina hoje, sendo que, para esta faixa etária, o processo de vacinação continua no próximo fim de semana.
A Rádio ELVAS esteve no Centro de Negócios Transfronteiriço (CNT), para perceber, junto dos jovens, o que pensam da vacina contra a Covid-19 e de como o processo decorreu na estrutura concelhia de vacinação, desde que chegaram até que saíram.
Gonçalo Chaves, por exemplo, revela que esteve cerca de uma hora à espera e que, apesar do ligeiro nervosismo, correu tudo bem. “Tinha um friozinho na barriga, mas correu bem”, confessa, não tendo dúvidas que, quando lhe for administrada a segunda dose já se vai encontrar mais calmo.
“Muito nervosa” estava também Mariana Miranda, que conta que apesar de considerar que o processo de vacinação, do seu ponto de vista, é uma mais-valia para todos, tinha algum receio, uma vez que esta vacina nunca antes foi administrada. No regresso às aulas, Mariana considera que o ano letivo possa já ser diferente do último, com os próprios professores a terem mais “coragem” para lecionar.
Maria e Inês Piçarra, depois de receberem esta primeira dose da vacina, revelam que, apesar de nervosas, estiveram algum tempo à espera para entrar, mas que foram bem acompanhadas pelos profissionais de saúde no CNT. Já Tiago Costa, ainda antes de ser vacinado, revelava que estava tranquilo, não tendo dúvidas que a vacina será uma mais-valia para todos. Contudo, recorda que é necessário continuar a manter todos os cuidados: a distância, o uso de máscara e a desinfeção constante das mãos.
As datas para a toma da segunda dose já estão definidas. No fim de semana de 11 e 12 de setembro, os jovens entre os 12 e os 15 anos estarão de regresso para completar a vacinação, mesmo antes do início do ano letivo.
A segunda fase do processo de desconfinamento prevista para início de setembro foi antecipada para segunda-feira, dia 23.
Uma informação avançada depois do Conselho de Ministros extraordinário, que decorreu esta tarde de sexta-feira, dia 20, pela Ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, em conferência de imprensa.
Mariana Vieira da Silva explica, que tendo em conta o facto de, no dia 18 agosto, “termos atingindo os 70% de população vacinada contra a Covid-19”, pode assim avançar-se para a próxima fase de desconfinamento.
Esta próxima fase contempla as seguintes medidas, para além das já existentes:
– restaurantes, cafés e pastelarias podem agora ter oito pessoas por grupo no seu interior e, 15 esplanada;
– casamentos e outras festividades com 75% de lotação, assim como espetáculos culturais;
– fim da lotação em transportes públicos;
– serviços públicos sem marcação, apenas a partir de 1 de setembro;
– estabelecimentos comerciais podem agora ter oito pessoas por 100 m2.
Relativamente ao fim do uso obrigatório de máscara na via pública, que estava igualmente previsto para esta segunda fase de desconfinamento, a ministra afirma que “esta é decisão que deverá ser tomada na Assembleia da República, é esse o espaço onde se deve decidir sobre uma medida com tão forte impacto”.
De recordar que a terceira fase de desconfinamento está prevista para outubro, podendo ser antecipada, face à percentagem de população vacinada contra a covid-19. A 29 de julho, o primeiro-ministro previa que, nessa altura, 85% da população tivesse já a vacinação completa.
Portugal passa de Estado de Calamidade a Estado de Contingência a partir da próxima segunda-feira dia 23 de agosto, são declarações da Ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, uma informação avançada depois do Conselho de Ministros extraordinário, desta tarde.
Mariana Vieira da Silva explica, que tendo em conta o facto de termos ultrapassado os 70% de vacinação completa pode assim avançar-se para a próxima fase de confinamento.
O sistema de microclimatização instalado no Centro Histórico de Elvas voltou a funcionar, depois de em dias com temperaturas a rondar os 40 graus, não ter estado ligado.
No passado dia 11 de agosto, quando questionado pela Rádio ELVAS, o vice-presidente da Câmara Municipal de Elvas, Cláudio Carapuça, explicou que a autarquia aguardava “autorização por parte da autoridade de saúde para acionar o sistema”.
O sistema de microclimatização da zona comercial do Centro Histórico de Elvas resultou de um investimento de cerca de 75 mil euros, que contou com comparticipação de fundos europeus.
Têm chegado à redação da Rádio ELVAS várias queixas relativas, não só a colónias de gatos errantes, na zona do centro histórico da cidade, bem como fora, nomeadamente na zona da Boa-Fé e nas freguesias, mas também relativas a, alegados, maus tratos a equídeos.
Esta é uma situação que tem incomodado os residentes, nas zonas onde se encontram estas colónias, e para as quais os agentes da PSP de Elvas têm sido chamados.
Sobre a não resolução deste tipo de problemas contactámos o Comando Distrital de Portalegre da PSP que, em comunicado, confirma “a existência de várias ocorrências com equídeos errantes pela na via pública na cidade de Elvas, sem proprietários ou detentores conhecidos”, partilhando a “preocupação com essas situações, na medida que poderão representar um risco para a vida das pessoas”.
Relativamente ao trabalho da PSP informa que têm ”cumprido aquilo que é exigido e possível, isto é, documentado e transmitido, de imediato, todas as situações verificadas à Câmara Municipal de Elvas (CME), para que esta, nos termos do n.º 3 e n.º 4 do artigo 11.º do Regulamento Municipal sobre Apascentamento de Animais e sua Permanência e Trânsito em Espaço Público do Município de Elvas, aprovado pelo edital n.º 144/2015 e publicado no Diário da República, 2.ª Série, n.º 37, de 23 de fevereiro de 2015, possa proceder à recolha dos animais sinalizados”.
A PSP acrescenta que “não obstante a legislação prever que a recolha de ditos animais possa ser também efetuada pela autoridade policial, para além da Câmara Municipal de Elvas, tal situação não é, de momento, nem se afigura, num futuro próximo, como facilmente se poderá compreender, viável”, pelo que face “a solução – mais que óbvia – para a recolha e transporte desses animais para um local adequado, terá de recair, inevitavelmente, na autarquia”.
Por último, é dada ainda nota de que “será solicitada brevemente à Câmara Municipal de Elvas, uma reunião para discutir e tentar resolver, de uma vez por todas, não apenas este assunto relacionado com os equídeos, mas também o dos canídeos e gatídeos sem proprietário que deambulam igualmente pela via pública na cidade de Elvas”.
A Rádio ELVAS contactou a Câmara de Elvas, que remeteu esclarecimentos para um momento mais oportuno.
A estrutura concelhia de vacinação, em Elvas, está de “Casa Aberta”, de segunda a sexta-feira, durante uma hora, para vacinar pessoas com mais de 16 anos que, até então, não receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19.
Assim, qualquer pessoa, nestas condições, que queira ser vacinada, basta comparecer no Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas, com o seu cartão de cidadão, entre as 11 horas e o meio-dia, para que lhe seja administrada a vacina, de acordo com a diretora clínica da Unidade de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), Vera Escoto. “Um jovem que este fim de semana que passou, por qualquer motivo não pôde estar em Elvas, mas que reúne condições para ser vacinado, apresenta-se com o seu cartão de cidadão, preenche o inquérito e se estiver em condições de ser vacinado, é vacinado”, exemplifica.
Em vários pontos do país, para que as pessoas sejam vacinadas, através desta modalidade de “Casa Aberta”, é necessário que seja pedida uma senha digital, no dia em que será feita a inoculação. Ainda assim, em Elvas, bem como em todo o distrito, revela Vera Escoto, não há necessidade de tirar essa senha. “Nos grandes centros, como o de Odivelas, em que há imensas pessoas a chegar nesse período dessa “Casa Aberta”, tira-se essa senha, para haver uma sequência, para que não haver atropelos”, explica a médica, adiantando que, em Elvas, não há uma afluência tão grande que justifique a necessidade da senha digital.
Vera Escoto adianta ainda que, por norma, neste período de “Casa Aberta”, não tem comparecido muita gente no Centro de Negócios, uma vez que a população tem respondido, de forma massiva, à vacinação. “As pessoas Estão a aparecer regularmente, mas com uma cadência perfeitamente normal, porque a população do distrito e do concelho de Elvas tem aderido à vacina e só ficam aquelas pessoas que, por algum motivo, não tenham sido vacinadas”, explica. “A população tem sido extraordinária e não temos tido muita gente por isso”, acrescenta a diretora clínica da ULSNA.
No fim de semana passado, “foram poucos” os jovens, dos 16 aos 17 anos, que não compareceram para ser vacinados. “Houve poucas faltas e só ficaram cerca de 50 de jovens por vacinar, o que quer dizer que a vacinação foi massiva”, adianta. Já este sábado, dia 21 de agosto, entre as 9 e as 16 horas, serão vacinadas as crianças dos 12 aos 15 anos.
Atualmente, e depois de uma fase inicial, em que as pessoas eram chamadas para serem vacinadas, através do Centro de Saúde, a vacinação funciona, agora, através de autoagendamento. Ainda assim, explica Vera Escoto, quando as pessoas não estão a ser vacinadas, por algum motivo, os profissionais de saúde tentam entrar em contacto.
Relativamente às vacinas a ser administradas, a médica revela que a dose unida da Jansen está a ser dada a homens com mais de 18 anos e mulheres com mais de 50. As mulheres com mais de 50 anos devem ser receber a vacina da Pfizer ou da Moderna. Abaixo dos 16 anos, é sempre administrada a vacina da Pfizer.
Já as grávidas, com mais de 16 anos, a partir das 21 semanas de gestação, devem ser vacinadas. No caso de pessoas que já estiveram infetadas com Covid-19, há duas hipóteses: quem antes de ter sido infetado, já tinha recebido a vacina, fica a vacinação completa; já quem ficou infetado, antes de receber a vacina, terá de ser inoculado com uma dose.
O concelho de Elvas conta já “com cerca de 70% da população vacinada contra a covid-19, o que corresponde a cerca de 15 mil pessoas com a vacinação completa”, segundo o coordenador municipal de Proteção Civil, Tiago Bugio.
No total, foram administradas, no concelho, cerca de 28 mil vacinas. Bugio considera que estes “são valores muito bons, se bem que há uma faixa etária que será agora vacinada, o que fará aumentar esta percentagem, relembrando “a vacinação dos 16 e 17 anos, onde no sábado passado foram vacinados 324 jovens, já esta sexta-feira está prevista administração de mais 508 vacinas”.
A vacinação de jovens, entre os 12 e 15 anos, vai decorrer durante os próximos dois fins de semana, havendo “2300 jovens para vacinar, no entanto alguns não estão a responder à chamada do Centro de Saúde, ou a fazer o auto agendamento, devido ao período de férias”. Para este sábado, adianta, “há confirmação de 250 que serão vacinados”.
A vacinação decorre a “bom ritmo”, e para Tiago Bugio é algo que se reflete “no número baixo de internamentos, adiantando que, em Elvas, há apenas quatro pessoas internadas, e no distrito são nove, destas uma está em cuidados intensivos”. “Comparando o número de infetados com os internamentos, a vacinação está assim a responder ao objetivo inicial”, explica Tiago Bugio, mas apela para que “não se baixe a guarda e se mantenham todos os cuidados relativos à doença, como uso de máscara, etiqueta respiratória, distanciamento social”.
Quanto à modalidade de Casa Aberta, que decorre igualmente na Estrutura de Vacinação Concelhia, instalada no Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas, Tiago Bugio explica que “está a correr bem e que se destina a pessoas com mais de 16 anos, e que, por diversos motivos, ainda não foram vacinadas, pelo que podem deslocar-se a este local e levar a vacina, entre as 11 horas e o meio-dia”. Esta “é uma forma para aproveitar todas as vacinas, sem se desperdiçar”. O coordenador municipal da Proteção Civil diz ainda que até ao momento, “não houve desperdício de vacinas, no concelho”.
O Núcleo de Elvas do Sporting foi na tarde desta quarta-feira, 18 de agosto, alvo de um ato de vandalismo, depois de arremessada uma pedra da calçada a um dos vidros da porta da coletividade.
O responsável pelo sucedido, um indivíduo, de sexo masculino, contudo, e” num ato de arrependimento”, segundo revela o chefe José Moreira, da PSP de Portalegre, entregou-se, logo de seguida, na esquadra de Elvas, confessando o delito.
“Isto é um crime de natureza semi-pública e caberá agora ao titular de direito de queixa, neste caso, à pessoa que estiver a explorar este estabelecimento, apresentar queixa contra o indivíduo, caso assim o pretenda”.
O ato do indivíduo, revela ainda o chefe José Moreira, vem na sequência de quezílias antigas com o proprietário do estabelecimento. “Em temos criminais, isto será um processo autónomo, se é que vai existir”, adianta.
Contactado pela Rádio ELVAS, o presidente da direção do Núcleo, Carlos Cambóias, explica que “a direção repudia este e qualquer tipo de ato de vandalismo” e que irá “apresentar queixa na PSP de Elvas”, para dessa forma ser ressarcida dos danos materiais causados, que rondam os “mil euros”.
A tradicional Feira Taurina de São Mateus, em Elvas, conta com duas corridas de touros, a 18 e a 24 de setembro, no coliseu Comendador Rondão Almeida.
A 18 de setembro estarão em praça os cavaleiros João Moura Jr. e Marcos Bastinhas, a lidar touros das ganadarias Veiga Teixeira, Murteira Grave e Romão Tenório. Pegam os Forcados Amadores de Évora e Académicos de Elvas.
Já a 24 de setembro, os cavaleiros João Moura Caetano e Francisco Palha e o matador António Ferrera enfrentam toiros da ganadaria Varela Crujo. Pegam os Forcados Académicos de Elvas e do Aposento da Moita.
As reservas de bilhetes podem ser feitas através do contacto 918 606 401.
O Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica (NAVVD) implementou em Elvas o projeto “Bem Me Quer – Resposta de Apoio Psicológico para crianças e jovens vítimas de violência doméstica”.
Carla Batista, diretora técnica do núcleo, refere que “este projeto surgiu de uma candidatura apresentada pelo núcleo e vai estar em execução até ao final de 2022”.
O objetivo deste projeto “é dar um apoio a crianças e jovens vitimas de violência doméstica, nos sete concelhos abrangidos pelo Núcleo: Elvas, Portalegre, Campo Maior, Arronches, Monforte, Castelo de Vide e Marvão”.
Carla Batista refere que a primeira sinalização no concelho de Elvas surgiu logo “três dias depois do inicio do projeto”.
O projeto, que teve início a 2 de agosto, destina-se a crianças e jovens vítimas de violência doméstica, de forma a dotá-los, em termos gerais, de ferramentas psico educativas e de competências psicossociais, por forma a garantir o seu bem-estar e, acima de tudo, a sua segurança.
Cerca de dois meses depois de ter sido ordenado diácono, o elvense Tiago Carlos (na foto) exerce as suas funções com o Cónego José António Morais Palos, nas paróquias de Nossa Senhora da Vila e Nossa Senhora do Bispo, São Mateus e São Geraldo, no concelho de Montemor-o-Novo.
Tiago Carlos refere-nos quem “tem sido uma experiência boa e que a maior mudança é deixar de exercer tanto o papel de aluno e começar a ter já alguma autonomia”. O próximo passo na sua vida religiosa é a nomeação como pároco: “o período de diácono decorre no mínimo durante seis meses para que possa preparar a ordenação enquanto padre que é um serviço mais concreto e com um atendimento mais especifico. O facto de estar a viver com um padre é um descanso porque estou a aprender com alguém que tem mais experiência”.
Tiago Carlos tem 27 anos, aceita que “não é muito normal” um jovem enveredar pela vida religiosa mas garante que “os amigos aceitaram muito bem porque percebem que me sinto feliz e realizado”.
Optar por uma vida religiosa leva a muitas mudanças na vida de um jovem. Tiago Carlos refere que quando tomou esta decisão teve que perceber que “a paróquia em que estiver vai ser sempre uma prioridade”.
Tiago Carlos, além das funções de diácono, foi recentemente nomeado diretor adjunto dos departamentos da Pastoral das vocações e da Pastoral dos Jovens.
A CDU apresentou este domingo, 15 de agosto, os candidatos à Câmara de Elvas, às Juntas de Freguesia do concelho e à Assembleia Municipal, na Praça 25 de abril.
José Brinquete – José Baptista – Maria Teresa Neves
José Brinquete é o cabeça de lista à Câmara Municipal de Elvas, na lista seguem-se os seguintes elementos:
2 – José Baptista
3 – Maria Teresa Neves
4 – João Manuel Orelhas
5 – Paula Brinquete Nascimento
6 – João Ramalho
7 – Ana Cristina Conceição
Filipe Mota – Cátia Terrinca
Quanto às lista à para a Assembleia Municipal, foram divulgados os três primeiros nomes:
1 – Cátia Terrinca
2 – Filipe Mota
3 – Adília Teixeira.
José Pragana – Roberto Cabral – Manuel Pedro – António Luís Martins
Às juntas de freguesia do concelho, pelo partido, concorrem os seguintes cabeças de lista:
Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso – Roberto Cabral
Caia, São Pedro e Alcáçova – António Luís Martins
São Brás e São Lourenço – Francisco Cordeiro
Santa Eulália – Manuel Vitorino
São Vicente e Ventosa – Norberto Martins
União de Freguesias de Barbacena e Vila Fernando – Manuel Pedro
União de Freguesias de Terrugem de Vila Boim – José Pragana
De acordo com o último relatório divulgado pela Direção Geral da Saúde, cerca de 63 por cento da população portuguesa já recebeu as duas doses da vacina. Se falarmos de pessoas com apenas uma dose, o número sobe para os 71 por cento.
No entanto, e apesar destes números, há sempre os a favor e contra a vacinação. A Rádio ELVAS saiu à rua e foi perceber, junto da população, a sua opinião sobre a vacinação.
Otília Nini revelou-nos que considera a vacinação “algo positivo e que tem esperança que as pessoas possam andar na rua e em contacto umas com as outras, mas que só com o tempo saberemos se a nossa vida pode ou não voltar ao normal”.
Isidora Cebola defende que “a vacinação é uma ajuda para evitar termos o vírus, mas devemos esperar por resultados”, acrescenta ainda que “o tempo dirá e as pessoas também, porque há pessoas que abusam e acabamos todos por pagar”.
Manuel Simões acredita que “a vacinação é algo positivo, porque nos permite sair de casa” e que “se as pessoas não se vacinarem será mais difícil controlar a pandemia”.
Basílio Ramos revelou-nos que a vacinação “é algo positivo” e que com 60 anos teve “ a sorte de nunca ter tido nada”.
O jardim municipal de Campo Maior acolhe hoje e amanhã, “A Estranha Viagem do Sr. Tonet”.
Trata-se de uma iniciativa que contempla cerca de uma dezena de jogos, feitos a partir de caixas com material reciclado, que permitem aos mais novos, e não só, através desafios, que devem ser completados com sucesso, descobrir o que há no interior destas caixas.
Para o presidente da Câmara de Campo Maior, João Muacho, esta “é uma atividade lúdico pedagógica e que, de certa forma, permite às crianças desfrutar e puxar pela mente, destreza e habilidade, de forma a conduzir determinados equipamentos”, e deixa o convite para “que todos desfrutem desta atividade, que se insere no âmbito do “Cultura em rede”, promovida pela Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo”.
Ingnacio Busqueta, da companhia de arte de rua, da Catalunha, e responsável por esta instalação artística, revela que todos “os jogos são construídos pela companhia, havendo diversas temáticas, que são instalados na rua, em diversas localidade”. O artista explica, ainda sem revelar totalmente, quem é realmente, o Sr. Tonet, “é o causador de que dentro das caixas estão segredos, encontrou-os, mas perdeu as chaves das caixas, daí que as crianças tenham que conseguir completar os jogos, para aceder aos seus segredos”.
No jardim municipal de Campo Maior, esta manhã, foram já algumas as crianças, acompanhadas pelos pais ou familiares que foram explorar esta atividade. É o caso de Mariana Martinho, que revela que gostou “muito” destes jogos, sendo que a bailarina, no interior de uma caixa, foi o que mais gostou. Já Luís Borrega, considera estes jogos “bastante interativos, uma vez que as crianças em vez de estarem em casa, a jogar videojogos, podem assim, divertir-se ao ar livre”. Encontrámos também que estivesse de passagem por Campo Maior, como é o caso do Mário, natural de Badajoz, que nos descreveu o que mais gostou nestes jogos, dizendo que se divertiu muito.
Para além das crianças, esta atividade, despertou também a curiosidade dos pais e familiares. Lourenço, também de Badajoz e familiar de Mário considera os jogos “surpreendentes, antigos e parece que entretém muito as crianças”, e afirma que também gostou deste tipo de jogos.
Sandra Orelhas refere que “é interessante para as crianças conhecerem este tipo de jogos, mais antigos, que não conhecem é bonito jogarem e praticarem”, admitindo que também os adultos têm entusiasmo para jogar”.
Já Filipe Pinto, natural de Lisboa, está a passar férias em Campo Maior, e tendo em conta que este ano não há Festas, considera a iniciativa “boa para s crianças se divertirem e desenvolver a sua agilidade”.
“A Estranha Viagem do Sr. Tonet”, para miúdos e graúdos descobrirem durante este fim de semana, no jardim municipal de Campo Maior, entre as 9 e as 11 horas e entre as 17 horas e 20 horas.
Com as altas temperaturas que se fazem sentir, a procura por locais como as piscinas municipais é bastante frequente. Provenientes do Elvas, de concelhos vizinhos ou até mesmo de Badajoz, muitos são os que procuram este local para se refrescarem.
Beatriz Prates é de Elvas e tem por hábito deslocar-se às piscinas “com a irmã. Gosto muito da água e aproveitamos para passar o dia”. Questionada sobre os cuidados a ter com o calor, garante que “usa sempre protetor solar”. Do concelho vizinho de Campo Maior, Tiago opta pelas piscinas de Elvas porque “são mais calmas. Acabado de chegar, num grupo de três pessoas, o campomaiorense garante que “sempre que está calor” desloca-se às piscinas de Elvas. Tivemos também oportunidade de falar com um grupo de São Vicente e Ventosa que opta pelas “horas de menor calor por trazermos crianças”. Daniela Mafra também é de Elvas e sempre que pode aproveita para ir à piscina, uma vez que “é tranquila e tem muito espaço”. Caren viajou de Badajoz e tem por hábito frequentar as piscinas. Lamenta apenas a ausências “das espreguiçadeiras, devido à Covid”.
As Piscinas Municipais de Elvas, no Morgadinho, estão abertas às segundas-feiras, entre as 14 e as 19 horas e, nos restantes dias, das 11 às 19 horas.
O jogo entre “O Elvas” e o Sacavenense, da primeira eliminatória da Taça de Portugal, tem transmissão em direto na Tv por cabo, no Canal 11, da Federação Portuguesa de Futebol.
A partida vai realizar-se no dia 11 de setembro, sábado, às 16.45 horas no Campo Patalino do Estádio Municipal de Elvas.
O Canal 11 e a Federação Portuguesa de Futebol, anteciparam o encontro para sábado, numa hora em que não fosse necessária iluminação artificial do relvado.
Aos 74 anos de vida, “O Elvas” Clube Alentejano de Desportos vai ter, pela primeira vez na sua história, um jogo de futebol transmitido em direto pela televisão.
Chegou à redação da Rádio ELVAS a informação de que uma jovem, de 22 anos, estaria, alegadamente, à espera do resultado do teste à Covid-19 e a cumprir isolamento debaixo de uma árvore, com lonas, num monte perto de Alandroal, porque segundo a informação que nos chegou, a casa onde vive com os pais não tem condições, para cumprir isolamento, pois só tem uma cozinha e um quarto.
Sobre este assunto contactámos o presidente da Câmara de Alandroal, João Grilo, que explicou que “há uma nota de exagero na descrição da situação”, assegurando que “o município, tal como em outras situação, desde o início da pandemia, tem conhecimento da situação e que esta manhã os serviços de ação social e de proteção civil do município estiveram na casa da jovem, a oferecer auxílio, a vários níveis, desde alojamento, alimentação, outros bens de primeira necessidade e EPI”. João Grilo afirma que “as pessoas aceitaram alguma ajuda”, mas no que diz respeito ao alojamento, “não quiseram, pelo que o município não pode obrigar as pessoas a aceitar ajuda que não querem”, afirmando que o município continuará a manter-se em contacto com a família.
Sobre o facto de aguardar isolamento debaixo de uma árvore o presidente da Câmara de Alandroal revela que não sabe “se está debaixo de uma árvore ou num anexo”, mas sabe que “está no terreno dos pais”, reafirmando que “foi disponibilizado todo o tipo de ajuda, sendo que no caso do alojamento, não foi aceite”.
Depois dos êxitos de “Glória” ou, mais recentemente, “CALLE”, o jovem Luís Manuel Broa Fernandes, ou Dui MC (na foto), como é conhecido no mundo da música, está já a preparar mais novidades para este ano.
Natural de Rio de Moinhos, no concelho de Borba, Dui MC conta já com oito temas apresentados. O que começou com um desafio por parte dos amigos, para participar em batalhas de rap, está a tornar-se num sonho de “viver da música. No espaço de dois anos já estava a fazer batalhas de rap na rua. A partir daí comecei a escrever e lancei a primeira música em 2019”.
“O rap é um estilo musical que evoluiu muito e, atualmente, além da mensagem que transmite, dá muita importância à sonoridade e é nisso que me tenho focado”, garante.
O tema CALLE, assim como os restantes trabalhos do jovem, está disponível no seu canal de Youtube.
O concelho de Campo Maior conta já com cerca de 60% da população vacinada, pelo que o processo de vacinação decorre dentro daquilo que era expectável.
Uma informação avançada pelo presidente da Câmara de Campo Maior, João Muacho, que revela que “a estrutura de vacinação concelhia está funcionar muito bem, temos uma equipa entre técnicos de saúde, bombeiros voluntários e funcionários da Câmara que têm sido excedíveis, no trabalho desenvolvido”, aproveitando para agradecer a todos os profissionais “pelo esforço e dedicação que levou a que praticamente 60% dos campomaiorenses, com idade superior a 18 anos, estejam vacinados, uma percentagem que tem aumentado, em relação ao total da população”.
João Muacho adianta ainda que este fim de semana, em Campo Maior terá início já vacinação dos jovens entre os 16 os 18 anos.
O presidente da Câmara de Campo Maior aproveita ainda para desejar “rápidas melhoras àqueles que estão ainda infetados com a Covid-19, que recuperem rapidamente e regressem à sua atividade profissional e convívio com os seus familiares diretos.
Concelho de Campo Maior que conta já com 60% da população vacinada, e este fim de semana começam a ser vacinados os jovens entre os 16 e os 18 anos de idade na Estrutura concelhia de vacinação instalada no Centro Comunitário da vila.
“O Elvas” Clube Alentejano de Desportos (CAD) venceu por 1-0 o jogo de preparação com o Grupo União Sport (GUS) realizado na noite desta quinta-feira, dia 12, no Estádio 1º de Maio, em Montemor-o-Novo.
O golo dos raianos foi obtido por Matheus, numa partida em os elvenses se mostraram superiores durante muito minutos do encontro.
As duas equipas, que vão disputar o Campeonato de Portugal, reencontram-se depois de terem empatado 2-2, no passado sábado, em Elvas.
O concelho de Elvas regista esta quinta-feira, 12 de agosto, um novo caso de Covid-19, pelo que há agora 25 casos ativos.
Desde o início da pandemia, Elvas registou 1621 casos de infeção, dos quais 1567 já recuperaram da doença. Da doença, no concelho, já morreram 29 pessoas.
Um camião espalhou esta manhã de quinta-feira, dia 12, para a via pública, parte da carga de tout-venant, isto é, areia com pedra, que serve para fazer o enchimento antes das estradas serem alcatroadas.
A situação teve início “junto ao Aqueduto da Amoreira, em Elvas, sendo que se verificou que em toda a Avenida de Badajoz, rotunda do bombeiro, e estrada em direção a Olivença, havia uma quantidade deste material na via pública”, como revela o comandante dos Bombeiros Voluntários de Elvas, Tiago Bugio.
Perante esta situação que foi reportada às 11.20 horas, “os trabalhos de remoção tiveram início junto ao Hotel D. Luís até à estrada em direção a Olivença, por parte dos bombeiros, com o apoio da Câmara de Elvas e da Junta de Freguesia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso”.
“A PSP identificou o camião e a empresa e irá proceder legalmente perante esta situação”, que deixou o trânsito condicionado, durante algum tempo, devido aos trabalhos de remoção do material transportado pelo camião.
O comandante revela que “foi um trabalho árduo por parte dos bombeiros e serviços municipais, não só pelo calor que se fazia sentir, mas também pela grande quantidade” de tout-venant libertado pela via pública.
Para o local foram mobilizados 14 operacionais dos Bombeiros de Elvas apoiados por quatro veículos, uma carrinha da junta de freguesia, e duas da Câmara municipal.
A Barragem do Caia fornece, atualmente, água a cerca de sete mil hectares de culturas, entre os quais seis mil são de cultura intensiva ou permanente.
Luís Rodrigues, gestor da Associação de Beneficiários do Caia, explica que estas são culturas que “precisam de água logo desde que seja possível até ao final da campanha de rega. Falamos sobretudo dos pomares, dos olivais e dos frutos secos. As culturas mais representativas dentro do aproveitamento agrícola do Caia são o milho, com cerca de 1000 hectares, os frutos secos e o olival. Com áreas mais reduzidas, temos pomares e o tomate. Por último, temos a luzerna, os pimentos e o girassol. A partir do final de agosto, voltam aa ser introduzidas as culturas de outono/inverno, como os brócolos e a couve”.
A campanha de rega “está a decorrer normalmente, sendo que o pico foi atingido no final de Julho. Já estamos numa fase descendente uma vez que as culturas que mais água consomem já não precisam de tanta rega, estando numa fase de acabamento do ciclo”.
A Barragem do Caia “conta com cerca de 65 por cento da sua capacidade tendo sido gastos, desde o final de Março, 28 milhões de metros cúbicos de água. Luís Rodrigues refere que, “no final da campanha, em Outubro, espera-se que a Barragem “fique ainda com cerca de 110 milhões de metros cúbicos o que poderá garantir já a campanha do ano que vem”.
Este ano, a direção da Associação de Beneficiários do Caia decidiu atribuir “um plafond aos seus associados para que saibam sempre com o que podem contar, sendo que semanalmente estamos a informar os associados sobre o que já gastaram e o que ainda têm”.
A Barragem do Caia, nesta data, conta com cerca de 124 milhões de metros cúbicos de água. No início da campanha, estavam disponíveis 158 milhões de metros cúbicos. A Associação de Beneficiários do Caia garante que o abastecimento à população está salvaguardado.
A colisão entre dois veículos ligeiros, na Avenida de Badajoz, junto ao Posto Territorial de Elvas da GNR, provocou, esta tarde de quarta-feira, dia 11, dois feridos leves.
Sobre o estado destes dois feridos, Nuno Santana, adjunto de Comando dos Bombeiros Voluntários de Elvas explica que “um dos feridos, do sexo feminino, de 21 anos, foi transportado para o Hospital de Santa Luzia, em Elvas, mas apenas por precaução; já o ocupante da outra viatura foi assistido no local, mas não quis ser transportado para o hospital”.
O alerta para a ocorrência foi dado às 16.11 horas e, para o local, foram mobilizados 15 elementos dos Bombeiros Voluntários de Elvas, apoiados por cinco viaturas, assim como a PSP de Elvas.
Um cão de grande porte, de raça pastor alemão, foi encontrado morto, na manhã desta quarta-feira, 11 de agosto, no Bairro de São Pedro, em Elvas, em frente à moradia de uma família, que terá entrado em contacto com a PSP e a Abegoaria Municipal de Elvas, para que o animal dali fosse retirado. Nas duas situações, alegadamente, ter-lhe-á sido recusada qualquer ajuda e resolvida a situação.
Daniela Burrinhas, filha dos proprietários da moradia, explica que o animal foi encontrado morto, por si e pelo seu pai, por volta das 10 horas. “Telefonámos para a polícia e a resposta que nos deram é que não era nenhum caso de polícia. Ligámos para a abegoaria e não nos souberam dar uma resposta sequer, de quando é que iriam buscar o cão, porque não há ninguém de serviço”, explica.
Em última instância, Daniela Burrinhas entrou em contacto com os Bombeiros Voluntários de Elvas, tendo acabado por ser mesmos os soldados da paz a resolver a situação, na presença de dois agentes da PSP, já depois das 15 horas. “É uma situação de saúde pública. Brincam aqui crianças, portanto, acho que não é muito agradável uma situação destas”, refere ainda.
Perante a situação, a Rádio ELVAS entrou em contacto com o responsável pela abegoaria municipal, o vice-presidente da Câmara Municipal de Elvas, Cláudio Carapuça, que explica que o município “só tem competência se se vier a comprovar que o animal não tem dono”.
Neste caso concreto, “o animal foi encontrado morto, com alguns indícios de maus-tratos. Nestas circunstâncias, dado que é crime, em primeiro lugar, o abandono do animal, mas também os maus-tratos ou a própria morte do animal, em primeira instância, quem tem de ser contactadas são as forças de segurança, para fazerem as perícias que entenderem, no âmbito de despistarem quaisquer indícios que comprovem e que sirvam para que o crime possa chegar ao Ministério Público”, explica Cláudio Carapuça.
Só depois disso, adianta o vice-presidente, “em articulação com os serviços municipais, o cadáver tem de ser recolhido, para ser incinerado, porque, na realidade, estes animais não são enterrados, são incinerados através de uma prestação de serviços com uma empresa especializada na matéria”.
Entretanto, a Rádio ELVAS procurou ainda respostas junto da PSP, tendo o Comandante do Comando Distrital de Portalegre da PSP informado que “estão já a decorrer averiguações internas e tomadas as devidas diligências”, relativamente a esta situação apara que não se repita no futuro.
O sistema de microclimatização instalado no Centro Histórico de Elvas não está a funcionar, apesar das temperaturas máximas, a rondar os 40 graus, previstas para estes dias.
O vice-presidente da Câmara Municipal de Elvas, Cláudio Carapuça, explica que “a autarquia aguarda autorização por parte da autoridade de saúde para acionar o sistema”.
O sistema de microclimatização da zona comercial do Centro Histórico de Elvas resultou de um investimento de cerca de 75 mil euros, que contou com comparticipação de fundos europeus.
Um incêndio rural no concelho de Elvas, consumiu cerca de três hectares de pasto, tendo o alerta sido as 15.24 horas desta terça-feira.
Os bombeiros foram chamados para um incêndio na estrada Elvas-Juromenha, em Buscavides, tendo sido mobilizados 37 operacionais de Elvas, Campo Maior, Monforte e Arronches, sem meios aéreos mas com o apoio de dois tratores agrícolas.
Os bombeiros de Elvas tiveram uma viatura mobilizada para um incêndio entre Mora e Pavia, mas devido a este incêndio em Elvas, foram redirecionados para esta ocorrência.
A estrada nacional 251, ao KM 71,5 entre Mora e Pavia, encontra-se cortada em ambos os sentidos devido a um incêndio.
A GNR sugere a alternativa por Cabeção para os ligeiros e Montemor-o-Novo para os pesados.
O incêndio encontra-se dominado em fase de consolidação as 19 horas, tendo envolvido 109 operacionais e 36 veículos, das corporações de Bombeiros dos distritos de Évora, Portalegre e Santarém.
O estilista elvense Nuno Abelho (na foto) está a participar no projeto Musical Âmbria/ LUZAZUL, um álbum de música popular, de raiz tradicional, com dez temas inéditos, cujas letras são assinadas por Ana Paula Figueira, e musicados pelo José Emídio, do grupo Adiafa, e pelo acordeonista João Frade.
Nuno Abelho ficou responsável “pela confeção do vestuário dos músicos para o primeiro concerto que vai decorrer no próximo mês, em Beja. Neste momento estou a tratar dos figurinos e sempre com a preocupação de aliar a modernidade à tradição, utilizando materiais sustentáveis”.
Ana Paula Figueira, mentora do projeto Musical Âmbria/ LUZAZUL, refere que “o CD está ainda a ser preparado.Este projeto conta com um padrinho para cada um dos temas. Os convidados estão ligados, cada um na sua área, ao desenvolvimento da região Alentejo”.
Projeto Musical Âmbria/ LUZAZUL lançado com dez temas originais, que falam sobre as tradições alentejanas, como a matança do porco ou as Maias.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) recebeu na passada sexta-feira, dia 6 de Agosto, algumas queixas para um ajuntamento de 80 a 100 pessoas, junto a um estabelecimento, na localidade de Terrugem, no concelho de Elvas.
Em causa estaria um aglomerado de pessoas que não cumpriam as normas da DGS no que diz respeito ao combate à Covid-19, nomeadamente o distanciamento social e o uso de máscara.
Para o local foi destacada, inicialmente, uma patrulha da GNR que teve que receber um reforço de mais patrulhas e inclusive da equipa de intervenção.
Foram proferidas ameaças e ofensas aos militares da GNR que identificaram alguns elementos deste grupo. Estão a ser feitos os devidos autos de notícia que serão posteriormente enviados para tribunal.
“O Elvas” saiu derrotado, na tarde deste domingo, 8 de agosto, por 2-0, do jogo de preparação com a Unión Deportiva Montijo, da Extremadura, em Espanha, no Campo Patalino do Estádio Municipal de Elvas.
Neste segundo jogo de treino para o Campeonato e Taça de Portugal, os azuis e ouro enfrentaram maiores dificuldades que na partida de ontem, frente ao Grupo União Sport, de Montemor-o-Novo, com a equipa espanhola a apresentar-se, em campo, muito organizada e a defender bem.
O primeiro golo da partida surgiu no início da segunda parte do jogo, através de Matute. O segundo, aos 89 minutos, foi marcado por Maluenda.
De recordar que “O Elvas” defronta o Rabo de Peixe, em jogo que abre a Série E do Campeonato de Portugal, no dia 29. Já a 12 de setembro, na primeira eliminatória da Taça de Portugal, a equipa elvense entra em campo para enfrentar o Sacavenense. Estes dois jogos são disputados em Elvas.
A Polícia de Segurança Pública (PSP) está a desenvolver, até final de setembro, a operação anual “A solidariedade não tem idade – A PSP com os idosos”.
Esta iniciativa, inserida na estratégia global da PSP de policiamento de proximidade, “tem por objetivo principal contactar e dialogar com os cidadãos com mais de 65 anos, visando detetar casos de fragilidade social, vulnerabilidade física e psíquica comprometedores da segurança e casos de suspeita de crimes de violência doméstica ou outros contra a vida ou integridade física, promovendo de imediato o necessário apoio em articulação com outras entidades”, de acordo com o chefe José Moreira, chefe do núcleo de imprensa e relações públicas da PSP de Portalegre.
Atualmente, só nas cidades de Elvas e Portalegre, “a PSP acompanha 82 idosos em situações vulneráveis. Estes idosos já identificados, tentamos visitá-los pelo menos uma vez por semana. No entanto, temos mais idosos que vamos acompanhando”.
De acordo com os últimos dados disponibilizados pelo Instituto Nacional Estatística (2020), a população idosa (+ 65 anos) em Portugal representa 22,3% da população total, um aumento de 3,4% de relativamente a 2011.
Na edição de 2020 desta operação nacional a PSP empenhou mais de 2150 Polícias, que concretizaram 6286 contactos individuais. Dos idosos contactados, 991 foram sinalizados às entidades parceiras nas redes sociais locais, tendo 891 sido considerados em risco e 508 de imediato encaminhados para instituições de apoio.
A Quinta dos Pavões, em Campo Maior, um local destinado a festas de casamento, batizados, entre outro tipo de eventos está neste momento a realizar os casamentos relativos ao período em que a pandemia, não permitia a sua realização.
Atualmente, e segundo o proprietário, Vítor Canhão, estão a fazer “menos eventos” e para além disso, tem-se notado uma maior desistência por parte dos convidados, por receio dos aglomerados, sendo que o principal cliente são pessoas da região”.
Vítor Canhão, proprietário do espaço releva, que tendo em conta a tradição do casamento, que “está muito enraizada na região, os mesmos estão a ser realizados, com redução do número de pessoas, tal como é exigido pela DGS”, agradecendo o facto de “ainda ter trabalho”.
Relativamente às medidas a ter em conta, Vítor Canhão enumera aquelas que são tidas em conta, neste tipo de eventos. “Há desinfeção de mãos a todos os convidados, por parte de um funcionário, a utilização de máscara é exigida, e as mesas são ocupadas pela família que vem dentro do mesmo carro, o problema, segundo Vítor Canhão, é que há muitas mesas para pouca gente, mas esta é a realidade e temos que contornar os obstáculos”.
Quinta dos Pavões, em Campo Maior, que tendo em conta a pandemia, tem vindo a realizar os casamentos, ainda que com menos pessoas.
O Fun Park está de regresso a Elvas e ao Parque da Piedade, para uma segunda edição do certame, que foi inaugurada ontem, 6 de agosto, ao final da tarde.
Desta feita, segundo um dos responsáveis da organização, Nelson Alves, o evento foi organizado com menos tempo que a edição anterior, assegurando que os empresários do setor tem estado a ser esquecidos nestes tempos de pandemia. “Após o Conselho de Ministros, da quinta-feira da semana passada, com o levantamento das restrições, decidimos avançar, com os empresários que me acompanham, novamente, que isto é uma atividade que está a ser esquecida, pelo segundo ano de pandemia, e é complicado para estas pessoas fazerem o seu trabalho”, revela.
Com este Fun Park, foram dadas oportunidades a vários empresários do setor, adianta Nelson Alves, que também está com o Mega dos Cachorros no Parque da Piedade. “Há uma variedade de coisas que no concelho de Elvas não conseguíamos encontrar e demos oportunidade de trabalho a alguns colegas”, garante, adiantando que, para além de postos de vendas de pipocas, gelados e algodão doce, há também quem comercialize cachorros, bifanas, hambúrgueres e kebabs.
A oferta, ao nível de carrosséis, contempla este ano, há duas ou três alterações, “para que as pessoas não encontrem os mesmos equipamentos no espaço”. “Temos o Kaguru Radical este ano, temos uma tômbola de peluches. Mantivemos as diversões infantis, como o carrossel, o Samba Balão e a pista infantil”, adianta.
O uso de máscara é obrigatório no Fun Park, mas, ao contrário do que aconteceu no ano passado, não é necessária a medição de temperatura à entrada do recinto, uma vez que já não é obrigatório por lei. A lotação máxima do espaço é de 400 pessoas.
Já Tiago Afonso, vereador na Câmara de Elvas, que é parceira do Fun Park, enquanto entidade competente para o licenciamento, espera que o evento possa correr tão bem como no ano passado, sendo, para além de uma forma de permitir aos empresários que possam trabalhar, uma maneira de oferecer aos visitantes alguns momentos de descontração. O vereador assegura ainda que todas as medidas de segurança, no recinto, estão garantidas.
Carlos Damião, juiz da Confraria do Senhor Jesus da Piedade, por sua vez, espera que este Fun Park possa ser, num ano em que o São Mateus não se pode voltar, novamente a realizar, uma pequena réplica dessa grande festa. Espera ainda que, em 2022, o São Mateus já se possa realizar, até porque a Confraria do Senhor Jesus da Piedade sobrevive, em grande parte, pela receita gerada, todos os anos, com o certame.
O Fun Park vai funcionar até 12 de setembro: de segunda a sexta-feira, das 19 às 2 horas e aos sábados e domingos, a partir das 16 horas.
A direção do Centro de Dia e Lar Nossa Senhora da Graça de Degolados, no concelho de Campo Maior, manifesta o seu mais “profundo desagrado pelo sistema de saúde que temos”, particularmente em relação ao “posicionamento dos médicos de família em algumas situações de emergência”, depois de uma situação vivida por uma das utentes.
Em comunicado, a direção revela que uma utente “esteve internada no Hospital de Santa Luzia de Elvas entre os dias 28 de julho e 4 de agosto, em consequência de um episódio de hemoglobina baixa e tensão arterial alta. Durante o período de internamento hospitalar, a paciente recebeu duas transfusões de sangue”.
“Tendo recebido alta pelas 11 horas da manhã de 4 de agosto, a utente apenas teve transporte para o Lar cerca das quatro da tarde, por indisponibilidade de viaturas das corporações de bombeiros da nossa região. Após o regresso ao Lar, o estado de saúde viria a conhecer novo agravamento, que obrigou a enfermeira de serviço a ministrar-lhe medicação para baixar a tensão arterial”, adianta a direção do lar.
“Um familiar da utente tentou que o médico de família tomasse contacto com a situação, mas este último remeteu o acompanhamento do caso para o clínico responsável pela alta hospitalar. Face a este impasse, o familiar providenciou a ida de um médico particular às nossas instalações. Este, ao constatar que a paciente estava em risco de fazer um Ataque Isquémico Transitório (AIT), que normalmente antecede um AVC, solicitou o transporte para o Hospital Dr. José Maria Grande, de Portalegre”, lê-se no comunicado.
“Depois de estabilizada, a nossa utente teve alta por volta da uma hora da madrugada desta sexta-feira, 6 de agosto. Todavia, face uma vez mais à dificuldade em conseguir a essa hora uma ambulância das corporações de bombeiros da zona, o transporte só foi assegurada cerca de dez horas depois, a meio da manhã de sexta-feira, com recurso a uma viatura da Cruz Vermelha de Elvas”.
A direção do lar lamenta ainda “que as corporações de bombeiros estejam sistematicamente a ser vítimas da má organização e funcionamento da saúde pública em Portugal”.
O Parque da Piedade, em Elvas, recebe, a partir de hoje, sexta-feira, dia 6, a segunda edição do Fun Park.
Nelson Alves e um grupo de empresários do ramo organizaram em tempo record o evento, “nos mesmos molde do ano passando, havendo algumas alterações nas atrações existentes”.
Veja aqui a reportagem em direto, no Fun Park com Nelson Alves, Tiago Afonso, vereador da Câmara de Elvas e Carlos Damião, Juiz da Confraria do Senhor Jesus da Piedade.
O Comando Distrital de Portalegre da PSP, através de polícias da Esquadra de Investigação Criminal da Divisão Policial de Elvas, no âmbito de uma investigação que decorria há cerca de seis meses pelo crime de tráfico de estupefacientes, deu cumprimento a um mandado de busca domiciliária em Elvas durante a tarde do dia 4 de agosto.
No decorrer da operação policial realizada, foram detidos três indivíduos, dois do sexo masculino com 19 e 32 anos de idade e um do sexo feminino com 21 anos de idade, todos eles indiciados pelo crime de tráfico de estupefacientes. Em termos de apreensões há a registar: 67 doses individuais de haxixe; 635 euros em numerário e uma faca de cozinha destinada ao corte de produto estupefaciente.
De salientar que dois dos detidos já o haviam sido anteriormente, numa fase antecedente do processo, tendo sido aplicada a ambos, na altura, medida de coação não restritiva da liberdade. No dia 5 de agosto de 2021, foram novamente presentes a interrogatório judicial, ficando os dois sujeitos à medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva. Em relação ao terceiro detido, após ter sido submetido a termo de identidade e residência, foi restituído à liberdade.
O Hotel Rural Olivale em Campo Maior, e tendo em conta a pandemia, tem vindo a registar uma maior taxa de ocupação nos fim de semana, comparativamente com durante a semana.
Vítor Canhão, proprietário do espaço adianta que ao fim de semana “a taxa de ocupação ronda os 70/80%, um número bastante superior aquele que se verifica durante a semana, e as pessoas marcam em cima da hora, sendo mais portugueses a procurar este espaço”.
O proprietário desafia os governantes locais “a olharem para o nosso Alentejo, que lembrem que temos um céu maravilhoso, e podíamos vender este céu, que é único, aos turistas”.
Vítor Canhão adianta ainda que, atualmente as reservas são de “três ou quatro noites, e não mais do que isso, porque as pessoas fazem férias repartidas pelo Alentejo”, uma vez que a seu ver, “não há forma de manter o turista uma semana ou 15 dias, no mesmo local, pelo que considera que “deveria haver mais atividades no concelho”.
Hotel Rural Olivale, em Campo Maior, que conta com uma taxa de ocupação de 80% aos fins de semana, uma percentagem bastante superior do que durante a semana.
O Parque da Piedade, em Elvas, volta a receber, a partir de hoje, sexta-feira, dia 6, mais uma edição do Fun Park.
Nelson Alves (na foto), responsável pela organização do evento, refere “o conceito é o mesmo do ano havendo algumas alterações nas atracões existentes”.
Os empresários aguardaram a decisão do Conselho de Ministros e organizaram tudo quase em tempo recorde: “agradecemos o apoio do Município de Elvas e o facto da Confraria do Senhora Jesus da Piedade nos disponibilizar o espaço, apesar de se negociado”.
O Fun Park é inaugurado hoje às 19 horas e decorre até dia 12 de setembro.
“O Elvas” recebe o Sacavenense na primeira eliminatória da Taça de Portugal, que se disputa a 12 de setembro.
A equipa de Sacavém volta ao Campo Patalino do Estádio Municipal na terceira jornada do campeonato, a 3 de outubro.
O sorteio foi realizado na tarde desta quinta-feira na sede da Federação Portuguesa de Futebol, no concelho de Oeiras.
O Elétrico, de Ponte de Sor, joga em Alverca, o Arronches e Benfica recebe o Vasco da Gama, de Ponta Delgada, e o Grupo União Sport, de Montemor, ficou isento.
O Governo aprovou uma proposta para que todas as freguesias do país possam ter um autarca a meio tempo independentemente da sua dimensão, anunciou ontem a ministra da Modernização do Estado, que tutela as autarquias.
Até agora este regime de meio tempo estava apenas previsto para as freguesias de maior dimensão e agora, caso a proposta seja aprovada na Assembleia da República, passará a acontecer em todas as freguesias independentemente da sua dimensão, alteração que vai beneficiar a Junta de Freguesia de São Brás e São Lourenço.
O seu presidente, Joaquim Feijão (na foto), concorda com esta medida uma vez que, no caso da junta de freguesia que preside, “o trabalho requer muito empenho e contacto com a população. As juntas de freguesia já não têm as dimensões nem os trabalhos que tinham antigamente, foram-se introduzindo novas competências e juntas de freguesia merecem um autarca a meio tempo, pelo menos”.
Joaquim Feijão recorda que, até aqui, um presidente de junta terá que ter outro emprego e desempenhar as funções de autarca “após o seu horário laboral porque com os cerca de 275 euros que ganha não se governa”.
Caso seja aprovada, a proposta de lei, que tem de ser submetida e aprovada pela Assembleia da República, implica um custo de 29 milhões de euros, que será pago através do Orçamento do Estado (OE).
O concelho de Elvas regista esta quarta-feira, dia 4, quatro novos casos de infeção por Covid-19, e mais duas recuperações da doença, pelo estão ativos 41 casos de infeção.
Desde o início da pandemia, Elvas registou 1602 casos de infeção, sendo que 1532 já recuperaram e 29 pessoas morreram.
O Partido Ecologista Os Verdes apresentou hoje o Manifesto Verde para as próximas eleições autárquicas, no quadro da CDU.
Assente no princípio “Pensar Global – Agir Local”. este manifesto “contém os princípios que um partido ecologista tem +ara a gestão autárquicas e queremos puxar esses princípios para os programas da CDU local, definindo questões que nos parecem fundamentais para o desenvolvimento das populações, neste caso a questão da mobilidade que tanto afeta as populações da região”, de acordo com Manuel Cunha, dirigente do partido ecologista “Os Verdes”.
“Por outro lado, foi aqui também focada a questão da proteção do património e valorização da cultura”, sublinhou a responsável.
Cátia Terrinca é candidata da CDU à Assembleia Municipal de Elvas e destacou a questão da cultura e da “falta de programação regular no Cineteatro municipal como uma grande lacuna. Há muitos espaços concelhios que estão fechados ao acesso do público, como a Cisterna. Promover este acesso à cultura desde a primeira infância aos seniores é essencial para que possamos ter uma melhor qualidade de vida”.
A apresentação do manifesto decorreu no Largo Da Misericórdia, em Elvas e contou com a presença de alguns candidatos da CDU aso diversos órgãos autárquicos do distrito de Portalegre.
As corporações de bombeiros do distrito de Portalegre não têm recursos, nem financeiros nem de pessoal, para fazer uma evacuação normal, não programada, no período noturno.
Manuel Marçal Lopes (na foto), presidente da Federação Distrital de Bombeiros do Distrito de Portalegre, refere que “uma evacuação é algo que acontece, não está prevista, e os corpos de bombeiros podem ou não ter disponibilidade para o fazer nesses horário. Normalmente, no horário noturno, existe só p pessoal de emergências. As corporações têm INEM e reservas. Mas há corporações em que não há reservas. Por exemplo, há uma alta no hospital de Portalegre, em que é necessário transportar o doente para casa. Nem sempre os bombeiros têm esse recursos. Os bombeiros de maior dimensão, podem ter duas ou três equipas a funcionar à noite. Mas os de menor dimensão têm apenas uma”.
Quando se fala de uma emergência, é acionado o Sistema Integrado de Emergência Médica que, no distrito, conta com, pelo menos 15 ambulâncias do INEM. O presidente da federação garante que “ao nível das urgências, o distrito não está mal servido. É claro que nunca estamos satisfeitos e achamos que podemos ter sempre mais. Mas ninguém deixa de ser atendido pela falta de recursos a esse nível. No entanto, quem faz a avaliação inicial tem que esclarecer se se trata de uma emergência ou de um transporte normal de evacuação. À noite, não é muito normal existirem recursos”.
Manuel Marçal Lopes refere ainda que a nível monetário é muito complicado para as associações de bombeiros, uma vez que “o INEM paga apenas 50 por cento dos custos associados às equipas de emergências. Ora, manter uma e, em alguns casos, duas equipas de emergência não é fácil. Nós não temos essa capacidade”.
Declarações de Manuel Marçal Lopes, presidente da federação Distrital de Bombeiros do Distrito de Portalegre, a propósito da capacidade de resposta das corporações para realizar evacuações em período noturno.
Mais de 80 bombeiros, apoiados por 22 viaturas, incluindo três meios aéreos, estão a combater um incêndio agrícola, de grandes dimensões, em Santa Eulália, junto à pedreira da Pragosa.
O alerta para esta ocorrência foi dado pouco depois das 11 horas.
Este incêndio está a consumir, sobretudo, pasto, na estrada de acesso à Barragem do Caia, mais propriamente na zona onde a população de Santa Eulália costuma realizar o tradicional Passar Águas, por altura da Páscoa.
No local estão várias corporações de bombeiros do distrito de Portalegre: entre elas, Elvas, Campo Maior, Arronches, Alter do Chão, Castelo de Vide, Sousel e Fronteira. O vento, que se fazia sentir, dificultou, em algum momento, o combate às chamas. Ainda assim, por volta das 13 horas, e com alguns meios a serem desmobilizados, a situação encontrava-se já sob controlo.
O mês de Agosto marca o regresso de milhares de emigrantes a Portugal. Para passar férias ou para visitar a família, são muitos os que de avião ou de carro, regressam ao país que os viu nascer.
A verdade é que a pandemia tem condicionado bastante estas viagens e há mesmo quem não tenha conseguido vir a Portugal nos últimos 17 meses.
O caso de Nélia Lagareiro (na foto), emigrante em França, tem sido um exceção, uma vez que “a última vez que esteve em Portugal foi há menos de um ano, em outubro, para os anos do meu pai”. Por outro lado, a viagem, que “antes era em passeio, passou a ser feita com paragem apenas para abastecer o automóvel. Demoramos cerca de 15 a 16 horas. O meu marido vai pagar o combustível e acabamos por beber o café no carro. Temos muito receio de apanhar o vírus e levá-lo para Portugal e para junto da nossa família”.
Nélia Lagareiro disse-nos que já tomou ” as duas doses da vacina mas, mesmo assim, vou fazer um teste antes de sair da qui para poder fazer a viagem mais descansada”.
Nélia Lagareiro reside numa zona com bastantes turistas, na região da Bretanha, e por isso mesmo, nesta altura, “o número de casos de infeção tende a aumentar. As restrições começam agora a ser implementadas, com a obrigatoriedade de apresentação do certificado de vacinação à entrada dos restaurantes. No meu caso, que vou a Portugal, não me é exigido nem teste negativo nem quarentena no regresso”.
Nélia Lagareiro emigrou para a região francesa da Bretanha há oito anos. Por esta altura já prepara tudo para a viagem a Portugal.
Diversos empresários do setor da diversão de feiras e romarias já se encontram no Parque da Piedade, em Elvas.
Apesar de anteriormente ter sido avançada a informação de que a edição deste ano do Fun Park não se realizaria, a verdade é que, segundo a Rádio ELVAS sabe, estão a ultimar-se os últimos pormenores para que o evento de realize.
O jogo entre “O Elvas” e o Rabo de Peixe, que abre a Série E do Campeonato de Portugal, vai ser disputado às 11 horas do próximo dia 29, domingo.
A antecipação da partida foi pedida pelo clube açoriano, para ter possibilidade de voo de regresso aos Açores ainda no domingo e a Federação Portuguesa de Futebol já marcou a hora do encontro e informou o Clube Alentejano de Desportos da alteração.
Este jogo, tal como os restantes de “O Elvas” vai ser acompanhado pela reportagem em direto da Rádio ELVAS.
Tiago Abreu (na foto), que chegou a fazer parta da lista da coligação “Elvas Somos Nós” PSD/CDS-PP à Assembleia Municipal, é o candidato do CDS-PP à Câmara Municipal de Borba.
Tiago Abreu refere que “houve um falhanço em Borba em termos de coligações. Havia um conjunto de pessoas em Borba que precisava de um cabeça de lista e decidi aceitar mais esta aventura. Vamos ver no que isto vai dar. É extraordinária a nossa capacidade de montar uma candidatura em três ou quatro dia e estou contente”.
Sobre a sua saída da lista de Elvas, Tiago Abreu garante ser “um soldado do partido que onde faço mais falta dou a cara. Não me escondo. Eu era número cinco na lista à Assembleia Municipal de Elvas. Como não posso ser candidato em dois concelho diferentes saio da de Elvas para entrar na de Borba. Nas minhas duas candidaturas à câmara de Elvas pelo CDS, sozinho, consegui sempre ter o máximo de candidatos nas listas apresentadas. Agora que se juntam os dois partidos, tenho a certeza que não vão ter dificuldades em encontrar uma pessoa até de melhor gabarito para me substituir”.
“Eu desejo muita sorte à candidatura de Elvas. Elvas é e será sempre a minha cidade. Está muito bem entregue. Com uma lista muito dinâmica e eu estou muito confiante nos resultados de Elvas, sendo que a partir de hoje estarei também confiante nos resultados de Borba”.
O CDS-PP vai apresentar candidato à Câmara e Assembleia Municipal de Borba, sendo a candidatura encabeçada por Tiago Abreu. As listas foram entregues esta segunda-feira, dia 2, no Tribunal de Vila Viçosa.
A coligação “Elvas Somos Nós” PSD/CDS-PP entregou hoje as listas dos candidatos aos órgãos autárquicos do concelho.
Paula Calado, candidata à Câmara Municipal de Elvas, refere que “este é um dia muito importante para a coligação uma vez que concorrem a todos os órgãos autárquicos do concelho. Temos cabeças de lista de qualidade a todos os órgãos”.
Para os próximos quatro anos, a coligação mantém “a aposta no turismo, como gerador de emprego”, mas garante “mais investimento para o concelho. Tudo faremos para que isso aconteça. Quanto à questão da AquaElvas, fazer uma auditoria a tudo o que foi feito nesse processo será uma das primeiras medidas que irei tomar”.
Paula Calado garante que esta candidatura “não está contra ninguém, mas sim contra quem quer calar a boca aos elvenses”.
A coligação “Elvas Somos Nós” PSD/CDS-PP apresenta Paula Calado como candidata à Câmara Municipal de Elvas, José Manuel Rato Nunes, à Assembleia Municipal, Margarida Coelho de Paiva a Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso, Rafael Silva e Caia, São Pedro e Alcáçova, Mário Perdigão Poejo Terrugem e Vila Boim, Hugo Tiago a Barbacena e Vila Fernando, Nina Pires a Santa Eulália, Rosa Guerra a São Vicente e José Manuel Palhinhas e São Brás e São Lourenço.
O auto de consignação da obra de requalificação da antiga estrutura residencial para pessoas idosas, da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, foi assinado hoje.
O provedor da instituição, Luís Machado, revela que “em causa “está um investimento de cerca de 700 mil euros, faltando depois a parte dos equipamentos, em termos de remodelação de cozinhas, lavandarias, equipamento de quartos, entre outros. Essa parte não está assegurada mas creio que vamos conseguir dentro do novo quadro comunitário”.
Estas obras levaram a que os utentes do Centro de Dia tivessem que passar para o espaço das Piscinas Municipais para que os utentes de lar ocupassem este espaço. Tem sido um esforço muito grande pelos nossos funcionários, tanto na pandemia como nas obras. Fora meses muito difíceis e gostava de deixar um agradecimento público a todos”.
À Câmara Municipal de Campo Maior coube a responsabilidade da comparticipação nacional. João Muacho, presidente da autarquia campomaiorense, mostra-se muito orgulhoso com este investimento. “Que daqui por um ano possamos estar a inaugurar este espaço com toda a dignidade e dedicada àqueles que muito deram a Campo Maior”.
A Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior tem a decorrer a obra de ampliação da atual estrutura residencial para pessoas idosas, sendo que vai agora começar a requalificação da antiga ERPI.
O Atum com Tempura de Legumes, do restaurante Acontece Avenida, em Elvas, é um dos pré-finalistas do concurso das “7 Maravilhas da Nova Gastronomia”.
Rui Andrade (na foto), proprietário do restaurante, refere que este prato surgiu “em janeiro, antes do segundo confinamento, altura em que lancei o desafio ao nosso cozinheiro, o Roberto Freitas, para fazer um atum que tivesse algo de crocante, que não fosse só com a típica salada ou batata. Surgiu a ideia de fazer o atum com uma tempura de legumes biológicos e o crocante apareceu com um glacé que leva pistacho e a calda da ameixa da Rainha Cláudia. Esse glacé vai por cima do atum, que é braseado, sobre uma cama de couve lombarda e com a tempura de legumes”.
A oportunidade de participar no concurso das “7 Maravilhas da Nova Gastronomia” surgiu de um desafio lançado pela própria direção. “Falei com a equipa para saber se estariam interessados em participar. Mostraram-se interessados desde o início e até aqui correu muito bem, graças à população elvense, a todos os amigos que visitam esta casa e a todos os clientes que temos de Norte a Sul de Portugal e votaram em nós fazendo com que nos afirmemos, cada vez mais, como um restaurante de referência em Elvas”.
O concurso das “7 Maravilhas da Nova Gastronomia” conta, na pré-final com 49 pratos, sete de cada uma das sete categorias, nomeadamente, petiscos, pratos vegetarianos, pratos veganos, peixe e marisco, carne, cozinha molecular e doçaria. Na mesa categoria do Restaurante Acontece estão o Filete de Robalo da Zambujeira e a Trilogia de Polvo, da Nazaré.
A Associação de Pais Portuguesa de Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Elvas, além da sua missão de inclusão e defesa dos direitos do cidadão deficiente mental, desenvolve alguns serviços em prol da sociedade.
A parte gastronómica tem tido muita aceitação por parte dos elvenses. Por outro lado, são também prestados serviços ao nível da lavandaria e restauro de mobiliário.
Luís Mendes, presidente da instituição, refere que estas secções “tiveram que encerrar mas no decorrer da próxima semana já vão reabrir”. O responsável refere que o regresso destes serviços “tem que ser preparado de forma muito rigorosa e seguindo todas as indicações das autoridades de saúde”.
APPACDM de Elvas retoma serviços à comunidade no decorrer desta semana que amanhã começa.
A Farmácia Central, em Campo Maior, e tal como noticiado anteriormente, é uma das duas farmácias, no distrito que fazem testes rápidos de antigénio, de forma gratuita. Também a farmácia e Esteves Abreu, em Portalegre comparticipa a 100% estes testes.
Para que as farmácias pudessem realizar estes testes teriam de se candidatar, pelo que esta questão é facultativa. Ana Neto, diretora técnica da farmácia adianta que as “farmácias foram informadas que o Estado iria comparticipar com um valor máximo de 10 euros, cada teste, e a farmácia interessada tinha que fazer o seu registo no Infarmed e na Associação Nacional das Farmácias, só depois disso haveria ordem para que começar a fazer a testagem”.
Por este valor, revela Ana Neto, “muitas farmácias, não aderiram porque os testes são caros e os EPI’s são caros, e no nosso caso, somos poucos, em termos de recursos humanos, por isso tivemos que alocar um enfermeiro, que é caro, mas muitas farmácias não aderiram por este motivo, uma vez que poderiam ter prejuízo”.
Ana Neto diz ainda que no caso da farmácia que dirige, em Campo Maior, o objetivo, e apesar dos custos que acarreta, “o que pesou foi o bem estar da população da vila, mas também localidades próximas, tendo havido uma grande afluência”. Para si, “é importante a testagem massiva, para que se evitem as cadeias de transmissão e evitar que a zona piore ou agrave, não vamos deixar que Campo Maior avance para uma situação grave, daí não termos olharmos para trás, quando nos perguntaram se queríamos fazer parte das farmácias que realizam este tipo de testes”.
Farmácia Central, em Campo Maior, que realiza testes rápidos de antigénio, de forma gratuita.
Numa altura em que somos confrontados diariamente com as alterações climáticas, é importante estarmos alerta com a diminuição dos recursos naturais e com os impactos negativos que o nosso padrão de consumo exagerado tem no Planeta Terra.
Mas o que é a pegada ecológica? A pegada ecológica está ligada à crescente procura mundial por bens de consumo, que coloca em risco os principais recursos naturais do planeta. Todas as ações aplicadas ao meio ambiente deixam impactos conhecidos como pegada ecológica.
De acordo com um estudo feito pela Zero Associação Sistema Terrestre Sustentável, Portugal esgotou os recursos naturais disponíveis para o ano todo de 2021. Já no ano de 2020, o esgotamento dos recursos naturais foi atingido no dia 25 de maio, o que significa que os portugueses, para além de estarem a acelerar o consumo, também acumulam um saldo negativo ao longo dos anos.
Quisemos saber se os elvenses têm cuidados diários para reduzirem a sua pegada ecológica.
Vítor Caeiro revelou-nos que não tem tantos cuidados como deveria “neste momento não tenho cuidados alguns, mas tento não deitar garrafas quando vou nalgum carro ou viagem, tento sempre deitar no caixote do lixo os papéis, mas fazer a reciclagem na minha casa não faço, porque não tenho hipóteses para isso”. No entanto, acrescenta “todos nós devíamos cuidar do ambiente”.
Maria Calado referiu que faz separação do lixo “faço reciclagem de tudo, tanto dos vidros à parte, como dos plásticos e opto por andar a pé”.
Já Fátima Bagulho alega que prefere andar de transportes públicos “ando de transportes públicos, principalmente de bicicleta, de carro não. E, concluiu “faço separação do lixo e só utilizo água quando necessário”.
Leandro Pinheiro revelou-nos que os cuidados são escassos “os cuidados são escassos, tanto os papéis como os restos de comida vão para o lixo, porque não há mais condições para o fazer”.
Por fim, Gustavo Russo referiu que tem cuidados com o meio ambiente e que fora de casa o cenário é outro “em casa faço tudo, tenho cuidados, mas cá fora vejo o contrário, há máscaras espalhadas pelo chão e as pessoas não têm cuidado. Referiu ainda “os meus vizinhos não têm cuidado com a água”.
O Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas, António Tomás Pires, foi inaugurado no dia 31 de maio deste ano.
Dois meses depois, já passaram por este espaço museológico “perto de mil pessoas”, como nos referiu Isabel Pinto (na foto), técnica responsável pelo museu. “Do total de visitantes, “80 por cento são portugueses e, destes, 65 por cento são elvenses o que mostra que se interessam pelo seu património. Dos restantes 20 por cento, a maioria são espanhóis, cerca de 12 por cento, e temos também holandeses, suecos, ingleses e franceses”.
O Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas, António Tomás Pires funciona de terça-feira à tarde até domingo, encerrado à segunda e terça-feira de manhã para manutenção e limpeza do espaço.
No período da manhã, o museu pode ser visitado entre as 10 e as 13 horas e à tarde entre as 15 e as 18 horas.
O Movimento Cívico Por Elvas entregou hoje as listas dos candidatos aos diversos órgãos autárquicos, mas eleições de Setembro.
Rondão Almeida, candidato do Movimento à Câmara Municipal de Elvas, refere que “as listas entregues contam com elementos de diversas ideologias políticas mas que apenas têm objetivo de lutar por Elvas. É a segunda vez que fazemos esta entrega mas desta vez muito mais reforçados e sempre imbuídos com o espírito de trabalhar por Elvas. Penso que é por aí que a política, não só em Elvas mas em todo o país, tem que começar a trabalhar. Os partidos no poder estão com um desgaste muito grande e, por isso mesmo, os movimentos cívicos são a grande alternativa para fazer politica”.
Para os próximos quatro anos, ao Movimento Cívico tem um programa assente em quatro pilares, entre os quais a questão do emprego: “queremos levar por diante um grande parque empresarial para complementar a Plataforma Logística que deixámos fugir. Por outro lado, é necessário preparar uma rede de mobilidade com autocarros para transportar os trabalhadores da Eurocidade”. O Movimento Cívico mostra-se ainda preocupado com “a questão da habitação, sendo que a nossa grande aposta passar por criar um conjunto de apartamentos com renda acessível. Para a área dos jovens, queremos crias as condições para que eles possam continuar a trabalhar e a viver dentro da Eurocidade”.
Rondão Almeida é candidato do Movimento Cívico Por Elvas à Câmara Municipal de Elvas, Graça Luna Pais à Assembleia Municipal, Joaquim Amante a Assunção, Ajuda, Salvador E Santo Ildefonso; José Galguinho, a Caia, São Pedro e Alcáçova; José Belchior a São Brás e São Lourenço; Ana Sofia Alves a Santa Eulália; Luís Grilo a São Vicente e Ventosa; Jorge Madeira à União de Freguesias de Barbacena e Vila Fernando e Manuel Bandarra à União de Freguesias de Terrugem de Vila Boim.
O Partido Socialista (PS) de Campo Maior entregou hoje, sexta-feira, dia 30, as listas dos candidatos às eleições autárquicas deste ano no Tribunal de Elvas.
Luís Rosinha é candidato à Câmara Municipal de Campo Maior e refere que “as listas apresentadas contam com pessoas jovens, mas também com alguns nomes que se mantém do atual mandato. Temos uma paridade de quase 50 por cento com homens e mulheres campomaiorenses que se quiseram associar a este projeto”.
Luís Rosinha espera que em Setembro a situação da pandemia “esteja mais controlada para que se possam fazer algumas ações de campanha. No entanto, temos já um plano B realizado para o caso de não podermos fazer as típicas arruadas a que o Partido Socialista já habituou os campomaiorenses”.
Quanto aos próximos quatro anos, “vamos fazer uma aposta forte naquilo que é o posicionamento turístico de Campo Maior, tendo em conta todos os projetos que se vão concluindo, os que estão em execução e os que ainda queremos fazer. Por outro lado, vamos continuar o trabalho que tem vindo ser feito ao nível do centro histórico, mantendo o apoio na área social aos campomaiorenses”.
Luís Rosinha é candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Campo Maior, Jorge Grifo concorre à Assembleia Municipal, João Manuel Cirilo a Nossa Senhora da Graça dos Degolados e Vera Grilo Moura a Nossa Senhora da Expectação e Miguel Tavares a São João Baptista. Amália Centeno é a mandatária da candidatura.
O elvense Maurício Raleiras é o novo Inspetor da Guarda. A tomada de posse do Major-general decorreu ontem, dia 28 de julho, numa cerimónia que foi presidida pelo Comandante-Geral da Guarda Nacional Republicana, Tenente-general Rui Clero, que conferiu posse, e que teve lugar nas instalações do Comando Geral.
O Major-general Maurício Raleiras é natural de Elvas, e nasceu no dia 12 de setembro de 1961. No seu currículo, para além da Licenciatura e Mestrado em Ciências Militares da Academia Militar, possui o Curso de Promoção a Oficial Superior, o Curso de Estado-Maior e o Curso de Promoção a Oficial General. Frequentou ainda, nos Estados Unidos da América, os cursos “Field Artillery Officer Advanced Course” em Fort Sill, Oklahoma e o “Command and General Staff Officers Course” em Fort Leavenworth, Kansas.
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Ingressou na Guarda Nacional Republicana em 2018, tendo desempenhado diversas funções ao longo da sua carreira profissional, das quais se destacam: Comandante de Pelotão, Instrutor; Comandante de Bateria; Comandante de Grupo, Diretor de Estudos e Instrução e Comandante da Escola Prática de Artilharia; professor Adjunto na Academia Militar; professor de Logística na Seção de Ensino de Administração no Instituto de Altos Estudos Militares; chefe da seção de Artilharia da Repartição de Apoios Táticos da Divisão de Operações no Estado-Maior da Força Europeia Operacional Rápida (EUROFOR); assessor militar do Comandante da Força Europeia (EUFOR) no âmbito da Operação “Concordia”; chefe do Departamento de Ciências e Tecnologias Militares na Academia Militar; coordenador da Área de Ensino de Administração no Instituto de Estudos Superiores Militares; coordenador da Área de Ensino de Estratégia no Instituto de Estudos Superiores Militares; chefe da Divisão de Recursos no Estado-Maior-General das Forças Armadas; diretor de Administração de Recursos Humanos no Comando Pessoal do Exército e Comandante do Comando da Administração dos Recursos Internos da GNR.
Na sua folha de serviço constam vários louvores e condecorações, nacionais e estrangeiras.
A Inspeção da Guarda (IG) é o órgão responsável pelo desenvolvimento de ações inspetivas e de auditoria ao nível superior da Guarda, competindo-lhe apoiar o Comandante-Geral no exercício das suas funções de controlo e avaliação da atividade operacional, da formação, da administração dos meios humanos, materiais e financeiros e do cumprimento das disposições legais aplicáveis e dos regulamentos e instruções internos, bem como no estudo e implementação de normas de qualidade
O primeiro-ministro António Costa anunciou, esta tarde de quinta-feira, dia 29, que as medidas aplicadas passam a ser a nível nacional e não por concelhos de risco, tal como tem sido até agora, justificando com a taxa de vacinação, no país, tem uma percentagem homogénea.
Para tal há um conjunto de medidas gerais:
Restrições horárias terminam e comércio, restauração e espetáculos culturais com horários normais com limite até às as 2 da manhã, e seguindo as regras da DGS;
Também será feita a utilização intensiva do Certificado Digital, ou em alternativa um teste negativo à Covid-19 para realizar viagens aéreas ou marítimas, alojamentos locais ou rurais e hotéis, para frequentar o interior de restaurantes ao fim de semana e feriados; bem como para frequentar ginásios, termas, spas, casinos e bingos; participar em eventos culturais, desportivos ou corporativos, com mais de 1000 pessoas ao ar livre, com mais de 500 em recinto fechado; casamentos, batizados e outras festividades com mais de 10 pessoas.
José Brinquete, de 68 anos, natural da Terrugem, é o candidato da CDU à Câmara Municipal de Elvas.
O candidato considera que a situação política da cidade “não sendo dramática, é patética, uma vez que temos uma luta entre dois galos que perfilham os mesmos projetos políticos, com a agravante de que estão há 30 anos à frente do concelho e o que têm para oferecer é o despovoamento e a quebra de população”.
Na proposta de desenvolvimento da CDU, realizada em conjunto com todas as entidades do concelho, vai constar “a questão da investigação”, à semelhança do que está a acontecer nas instalações do INIAV (ex-Estação de Melhoramento de Plantas).
José Brinquete é natural da Terrugem, reformado e militante do Partido Comunista Português há 47 anos.
O Partido Socialista (PS) de Elvas entregou hoje, quinta-feira, dia 28, as listas com os 182 candidatos aos diferentes órgãos autárquicos do concelho nas eleições de 26 de Setembro.
Nuno Mocinha, candidato socialista à Câmara Municipal de Elvas e atual presidente de câmara, refere que “o partido apresenta as listas completas, quer em termos de efetivos quer de suplentes. Nesta altura, há uma coisa que eu tenho pedido, é desculpa às pessoas que gostariam de integrar, de forma efetiva, estas listas. Mas não pudemos integrar todos porque as listas têm um número máximo que não pudemos ultrapassar. Isso não quer dizer que as pessoas não possam estar ao nosso lado e integrar a campanha, que vai ser aquilo que puder ser”.
O objetivo do Partido Socialista para esta campanha é “mostrar o que foi feito nos últimos quatro anos e apresentar o que vai ser projetado para o próximo mandato. Eu acho que o trabalho foi feito mas não foi feito tudo, daí a nossa recandidatura novamente e eu acho que merecemos a confiança dos elvenses uma vez que não dissemos que íamos fazer uma coisa e fizemos outra. Não é o nosso estilo, será o de outros candidatos e aquilo que, obviamente, queremos é continuar a elevar Elvas”.
O Partido Socialista apresenta Nuno Mocinha, como candidato à Câmara Municipal de Elvas e José Chocolate Contradanças à Assembleia Municipal. Nas assembleias de freguesia, José Laço é candidato a Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso; João Rondão a Caia, São Pedro e Alcáçova; Patrícia Peixoto e Teresa Galego a Barbacena e Vila Fernando; Joaquim Feijão a São Brás e São Lourenço; Adriano Carlos a Santa Eulália; João Charruadas a São Vicente e Ventosa; e Líria Carvão e Vera Guelha a Terrugem e Vila Boim.
Paulo Canhão é o mandatário da candidatura do PS no concelho de Elvas, enquanto os mandatários para a juventude são Beatriz Dores e Luís Carlos Dias.
O incêndio que deflagrou esta tarde de quarta-feira, dia 28, em Vila Boim, junto à Praça de touros, teve três frentes ativas, sendo que neste momento, “duas estão em fase de rescaldo (em zona de mato e eucaliptal) e apenas uma, numa zona de sobreiros, ainda se encontra ativa, mas praticamente controlada”.
Esta informação foi avançada pelo Comandante dos Bombeiros de Elvas, Tiago Bugio, que afirma ainda que na hora do alerta (14.45 horas), “foi mobilizada corporação de Elvas, com dois veículos de combate, um de abastecimento e dois de comando, também três meios de corpos de de bombeiros de concelhos limítrofes. Já a caminho do teatro de operações, “dado o fumo e a sua densidade fizemos mobilizar mais dois grupos de combate e um meios aéreo”. Na chegada ao local, houve “a necessidade de reforços, o que levou a um empenhamento de um total de 155 operacionais, com 45 meios, sendo que chegaram a estar sete meios aéreos”.
A prioridade foi “evitar que o incêndio avançasse para a população de Vila Boim e passasse a Nacional 4, seguidamente todos os meios foram empenhados no flanco direito, para controlar uma das frentes, que ainda está ativa, mas na qual estão todos os operacionais empenhados, em controlar”.
Tiago Bugio revela ainda que “houve vários montes e cercas com gado em perigo, mas as prioridades foram a defesa da população e destes animais”.
Incêndio que deflagrou esta tarde, em Vila Boim, junto à Praça de Touros, que conta apenas com uma, de três frentes, que chegaram a estar ativas.
Rondão Almeida, candidato pelo Movimento Cívico por Elvas à Câmara de Elvas, depois de se ver e passo a citar “diariamente acusado, pelo preço que as pessoas pagam na fatura da água, quis esclarecer os elvenses, quando começou e terminou” a sua responsabilidade, com a concessão das águas à Aquaelvas.
O candidato pelo Movimento Cívico por Elvas começa por justificar o motivo que levou o município a abrir um concurso para concessionar as águas. “Na altura, a Câmara Municipal, assumiu um encargo com as águas do Norte Alentejano que lhe fornecia a água em alta, que custava à Câmara quase um milhão de euros, por ano, e nessa altura, tinha um quadro de pessoal com um chefe de divisão e com cerca de 15/18 pessoas a trabalhar nas águas, por outro lado, os fornecedores tinham uma dívida com a Câmara, no pagamento de águas, que andava à volta dos 500 mil euros, perante esta situação, a Câmara tinha que fazer alguma, e acabou por decidir por unanimidade lançar o concurso”.
Rondão Almeida explica que para se “lançar o concurso era necessário fazer um caderno de encargos e nomear um júri, e apesar de haver acompanhamento do político que tinha a sua delegação de competências, que era o meu vice presidente Nuno Mocinha, estava coadjuvado com o júri que acompanhou todo o procedimento concursal, ao qual concorreram seis empresas, que tinham que respeitar o caderno de encargos, que foi apresentado em pleno concurso público internacional”.
O candidato revela o que a Câmara impôs a estas empresas, e as mesmas por sua vez aceitaram, sendo que para Rondão Almeida, “a mais importante e que salvaguardava os consumidores é que o tarifário só poderia ser aumentado na base da taxa de inflação”, para além disso, “a conta que a Câmara pagava a água do Norte Alentejano era paga pela empresa que ganhasse o concurso; a empresa responsabilizava-se para colocar, no seu quadro, todo o pessoal da Câmara que estava afeto às aguas; devolvia à Câmara 5% da receita da cobrança relacionada com a faturação da água; a empresa sentiu a responsabilidade de fazer um investimento ao longo da concessão na rede em baixa na ordem dos quatro milhões de euros”.
Rondão Almeida reconhece que na altura, houve uma “excelente gestão administrativa e financeira, salvaguardando o consumidor e a concessão, e reconhece ainda “o excelente trabalho feito pelo responsável político e o júri”. Mas, neste momento, mostra-se preocupado com “o valor atual da fatura água, bem como das taxas relativas aos resíduos sólidos, verificando que há custos que aumentaram 200 e 300% relativamente a uma ligação ou a um corte”.
Chama a atenção da empresa que recebeu os trabalhadores da Câmara e “não houve aumento de um cêntimo nos ordenado destes trabalhadores, e já passou uma década”, para Rondão Almeida “é tempo da empresa ter mais cuidado com a massa salarial dos trabalhadores”, com o que “cobra aos consumidores”, e pelo facto de “muitos trabalhadores estarem a regressar à Câmara pelo descontentamento que existe com a funcionalidade da empresa”.
Por fim, Rondão Almeida garante que no caso de ser eleito, de novo, presidente da Câmara, irá “estudar todas as alterações que existiram” ao contrato com a Aqualevas, e as razões para as mesmas, “e reunir de imediato com o fim de renegociar a concessão, se a conversa entre a Câmara e Aquaelvas não resultar, iremos verificar formas legais de poder colocar termo a essa concessão”.
“Para defender o meu bom nome ,estou a fazer este esclarecimento e disponível, para todos aqueles que ainda tiverem dúvidas, ao meu gabinete de trabalho, enquanto vereador, e enquanto cabeça de lista pelo MCPE, na sede do movimento”, remata Rondão Almeida.
São mais de 140 os operacionais das corporações dos Bombeiros dos distritos de Portalegre e Évora, apoiados por 39 viaturas e quatro meios aéreos, que combatem o incêndio que deflagrou esta tarde de quarta-feira, dia 28, na mata de Vila Boim, mais propriamente na zona circundante da Praça de Touros, desta localidade.
De recordar que o alerta para o ocorrência foi dado às 14.45 horas, e até então as chamas não têm dado tréguas aos soldados da paz, que se encontram a combater este incêndio.
Entre as corporações que combatem este incêndios estão a de Elvas, Campo Maior, Arronches, Alter do Chão, Ponte de Sor, Portalegre, Sousel, Vila Viçosa, Estremoz, Arraiolos, Borba, Reguengos de Monsaraz e Redondo, para além da GNR, SEPNA, ambulância do INEM de Elvas e elementos da autoridade nacional de proteção civil.
Os resultados preliminares dos Censos 2021 foram divulgados esta quarta-feira, dia 28, pelo Instituto Nacional de Estatística.
Tendo em conta estes primeiros resultados, todo o interior do país registou um decréscimo de habitantes, face a 2011, no que diz respeito a Elvas, há uma perda de população a rondar os 10.1%, atualmente há 20 753 residentes, face a 23.078 no ano de 2011.
Em Campo Maior há um decréscimo de 4,9% de população, uma vez que em 2011 havia 8 456 residentes e, atualmente há 8045.
Barrancos, no distrito de Beja, foi o município que mais viu cair o número de habitantes (-21,8%), já Odemira foi o concelho que mais ganhou habitantes, com um aumento de 13,3%.
A nível nacional, o número de residentes caiu 2% nos últimos dez anos, segundo os resultados preliminares dos Censos 2021, Portugal tem neste momento 10.347.892.
A disponibilização dos resultados definitivos dos Censos 2021 está prevista para o 4º trimestre de 2022, sendo que, antes, serão ainda apresentados os resultados provisórios, em fevereiro do próximo ano.
As paredes do Museu de Arte Sacra de Elvas, na Rua das Portas de Poente, bem como as paredes da Câmara Municipal de Elvas, foram alvo de atos de vandalismo, na madrugada desta quarta-feira, dia 28.
Ao que a Rádio ELVAS conseguiu apurar, estes atos são já recorrentes, sendo que desta vez terá sido apresentada queixa na esquadra de Elvas da Polícia de Segurança Pública (PSP).
Como se pode ver nas imagens recolhidas no local, foram usadas expressões como “Rua PS” e “Rua PS já”.
Um homem, de 40 anos, foi detido ontem, terça-feira, dia 27, por tráfico de estupefacientes pelo Núcleo de Investigação Criminal (NIC), do Destacamento Territorial de Estremoz da GNR.
O Comando Territorial de Évora da GNR caracteriza esta ação como “uma das maiores apreensões de droga alguma vez ocorrida na região”.
Além da detenção, foram apreendidas mais de 450 plantas de canábis, no valor de meio milhão de euros.
Pedro Canário (na foto) mantém os comandos técnicos da equipa de “O Elvas” Clube Alentejano de Desportos, na época desportiva 2021/2022, desta vez no Campeonato de Portugal, Série E.
O técnico, natural de Portalegre, garante que “é um privilégio enorme fazer mais uma época ao serviço deste grande clube. Em relação ao grupo, foi o que nos ditou o sorteio. É certo que a série de Lisboa, que por norma é sempre a mais forte, mais as três equipas de Lisboa, mas penso que estamos preparados para lutar pelos três pontos em todos os jogos”.
A equipa que, este ano, vai vestir as cores de “O Elvas” mantém “a base do ano passado, uma vez que vinha com uma boa tendência de vitórias, e os jogadores novos vêm de encontro às necessidades do clube. As adversidades são muito maiores. Isto é um campeonato semiprofissional e que tem jogadores que fazem profissão do futebol. O espelho disto é que todos os anos vão atletas deste campeonato para a primeira liga. Por algum motivo isso acontece”, garantiu o técnico.
Quanto aos novos jogadores, no primeiro treino apresentaram-se “quatro reforços: Ricardo Mota, Emerson, o Luís Carapinha, que regressa a casa, e o Alex Almeida”.
Ao lado de Pedro Canário estão José Eduardo Maia e Ricardo Carvalho, como treinadores adjuntos contando com o reforço de André Alfaia.
A primeira Academia de Rugby está a decorrer ao longo desta semana, em Elvas, numa iniciativa promovida pelo Rugby Clube de Elvas.
São cerca de 40 as crianças, entre os 3 e os 13 anos, que se inscreveram nesta academia, que tem quatro objetivos, como revela o responsável pela academia no Rugby Clube de Elvas, Luís Carvalho, “por um lado ocupar os tempos livres dos mais novos, fazer uma aproximação do clube aos atletas, familiares, amigos e outras crianças, melhorar as qualidades técnicas e táticas dos atletas, e por último dar oportunidade de se manterem ativos, tendo em conta a longa paragem que existiu, a nível desportivo, devido à pandemia”.
Quanto às atividades, dividem-se por duas fases, sendo que a manhã é dedicada ao rugby, no Estádio de Atletismo, “com jogos, aperfeiçoamento técnico, já durante a tarde há atividades culturais. Luís Carvalho explica que “já foram à Quinta dos Nabais, hoje estiveram nas piscinas do CEN, amanhã será feita uma visita ao Forte de Santa Luzia, e na quinta-feira ao museu do café, em Campo Maior, havendo por isso, um conjunto de temáticas até culturais, para enriquecer a cultura dos atletas, para conhecerem a cidade e se divertirem a experimentarem coisas novas”, garante.
Esta acaba por ser também uma forma de criar o gosto pela própria modalidade, que segundo Luís Carvalho, “está em expansão, principalmente em Elvas, e quem sabe se pode despertar o bichinho a estas crianças ou amigos, que nos queiram conhecer e que iremos acolher todos de bom gosto”.
Nas atividades desenvolvidas, todas as medidas relativas a evitar o contágio por Covid-19 são tidas em conta. O responsável por esta academia afirma que “no início da semana todas crianças e treinadores foram testados, havendo uma bolha formada, não há uso de máscara quando há jogo, mas tirando isso, o seu uso, bem como a desinfeção de mãos é obrigatório, mesmo à entrada do estádio, e no final da semana serão novamente realizados testes de despistagem à Covid-19”.
Para já, e como adianta Luís Carvalho, o feedback por parte de pais e crianças tem sido “muito positivo”, pelo que é objetivo, voltar a realizar esta academia. “Quando criámos a academia não estávamos à espera de ter tanta adesão, mas o objetivo é continuar a ter estas academias, sendo que no verão é o ideal”. Quanto às crianças, “têm adorado e criam novos laços de amizade, uma vez que há também crianças de Lisboa e do Brasil, que vêm passar férias à cidade, e tendo em conta que têm familiares a frequentar o clube, acabam por vir também” o que, garante Luís Carvalho, “é bom para o clube e para a cidade”.
Primeira academia de Rugby que decorre ao longo desta semana, na cidade, promovida pelo Rugby Clube de Elvas, contando com cerca de 40 crianças e quatro monitores, e com o apoio de atletas e elementos da direção do clube.
Um homem foi, alegadamente, empurrado e agredido com uma arma branca, esta terça-feira, dia 27.
O incidente ocorreu na Rua Sá da Bandeira, em Elvas, tendo o homem pedido ajuda junto da Esquadra da PSP, tendo sido acionados os meios de socorro. A vítima foi socorrida no local, mas viria a recusar o transporte para o hospital.
Segundo informações do CDOS de Portalegre, o alerta para a ocorrência foi dado às 13.17 horas e, para o local, foram mobilizadas uma ambulância dos Bombeiros Voluntários de Elvas e PSP, num total de dez operacionais.
O surto de Covid-19 que esteve ativo na Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Elvas já está resolvido.
“As seis funcionárias e a utente, que testaram positivo à Covids-19, já obtiveram três testes com resultado negativo e a normalidade, dentro do que têm sido os últimos tempos de pandemia, poderá estar para breve na instituição”, segundo o seu presidente, Luís Mendes (na foto).
“As pessoas estiveram positivas mas particamente todas assintomáticas, uma vez que alguns já tinham a vacinação completa e outros a metade e agora estamos, a pouco e pouco, a entrar no nosso funcionamento normal. Não ainda a 100 por cento porque ainda temos pessoas em confinamento mas estamos esperançosos que dentro de pouco tempo caminhemos para a normalidade”, sublinhou.
De recordar que, no início deste mês surgiram os primeiros dois casos de infeção por Covid-19 , na APPACDM de Elvas, o que levou ao encerramento do Centro de Atividades Ocupacionais ficando apenas a funcionar o lar da associação, com os serviços mínimos.
Agora, aos poucos, o funcionamento da instituição vai voltando ao normal.
Carminda Bairua (na foto), de 42 anos, natural de Campo Maior, vai entrar este domingo, dia 25, no programa “O Amor Acontece”, emitido na TVI.
Carminda Bairua esteve já em entrevista a Cristina Ferreira onde falou esta sua participação, depois de um relacionamento de 24 anos que não resultou: “estava cansada de estar sozinha e por isso, rumo à aventura”. Quanto à antiga relação a campomaiorense refere que decidiram “terminar o relacionamento porque não dava mais. Caímos na rotina, por culpa dos dois, e decidimos que não dava mais. Acabou de uma forma saudável, melhor para todos”.
Carminda Bairua pretende, acima de tudo, desmistificar o preconceito que existe em relação ao aspeto físico das pessoas referindo que pretende mostrar “às mulheres que são fofinhas a dobrar que também tê direito”.
Carminda Bairua, de 42 anos, é natural de Campo Maior e auxiliar Centro de saúde da vila.
“O Amor Acontece” é um programa que junta duas pessoas que não se conhecem, mas têm um sonho em comum: encontrar a sua cara metade. Os solteiros encontram-se pela primeira vez na casa onde vão morar juntos. Todas as semanas surgem quatro casais, que vivem em quatro casas de sonho (na praia, na serra, no campo, etc.).
O primeiro encontro de cada casal deve durar no mínimo 24 horas e no máximo quatro dias.
Um homem agrediu, ontem, sábado, dia 24, dois bombeiros da corporação de Portel, roubou-lhes a ambulância e acabou por se despistar.
Os bombeiros foram chamados para uma ocorrência de trauma, no Monte das Taipas, no concelho de Portel, tendo posteriormente iniciado o transporte do homem para o hospital de Évora.
Durante o transporte, os bombeiros terão sido agredidos e deixados no caminho. Um dos bombeiros terá recebido assistência no Hospital de Évora e o outro no quartel da corporação.
O agressor acabou por se despistar na ambulância, no caminho municipal 1119, na zona da Atalaia, no concelho de Portel, de acordo com a fonte do CDOS.
O homem foi detido pela GNR e vai ser ouvido amanhã, segunda-feira, no Tribunal de Vila Viçosa, para que lhe sejam aplicadas medidas de coação.
O Mercado Municipal da Casa das Barcas, em Elvas, é um espaço onde produtores locais, e de concelhos limítrofes, têm a oportunidade de escoar os seus produtos. Desde as hortícolas, à fruta, passando pelo peixe, queijos e enchidos, são alguns os comerciantes que aproveitam para fazer negócio neste espaço.
As manhãs de sábado são, por norma, as que mais rendem. No entanto, devido ao período de férias que atravessamos, a presença de clientes tem sido menor. José Perico ajuda um amigo na venda de produtos hortícolas e refere que “tem corrido bem, apesar da menor afluência de clientes. Há muita gente que já está de férias, foi para fora e isso nota-se. Também os espanhóis, que são bons clientes, são menos nesta altura”. Já Paula Covas é de Varche e vende os produtos “produzidos na sua horta. No mercado de Elvas marca presença há cinco anos”.
Falámos também com alguns dos clientes que marcaram fizeram ontem as suas compras no mercado. Francisco Maurício é natural de Coimbra mas está a trabalhar em Elvas. No decorrer de um simples passeio acabou por se tornar cliente habitual. Considera que é “mais económico e a qualidade é melhor”.
O Mercado Municipal da Casa das Barcas está aberto todos os sábados, no período da manhã.
OO concelho de Elvas, com a situação epidemiológica dos últimos 14 dias, baixou dos 240 casos por 100 mil habitantes e está agora em risco moderado. O nível, à data de hoje, é de 211 casos por 100 mil habitantes.
A manter-se abaixo desta fasquia até à próxima quarta-feira, Elvas pode baixar o nível restrições já no próximo fim de semana e avançar no processo de desconfinamento que vinha realizando até a entrada em força da quarta vaga. Há a lamentar um óbito, verificado nas últimas 24 horas. Infelizmente o primeiro óbito desta vaga.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) instaurou, na última noite, 23 processos de contraordenação a restaurantes e bares, por incumprimento das regras da pandemia de covid-19.
A operação “Convívio Seguro VI” fiscalizou dezenas de restaurantes e bares em Elvas, Matosinhos, Guimarães, Chaves, Figueira da Foz, Viseu, Lisboa e Albufeira.
No caso de Elvas, a ação “decorreu no concelho de Elvas e contou com o apoio da Polícia de Segurança Pública de Elvas que também efetuou uma fiscalização, que já estava calendarizada, atendendo que Elvas, ainda que tenha baixado de risco muito elevado para elevado, continua a manter regras mais especificas no que diz respeito ao combate à Covid-19”, de acordo com o comissário Rui Massaneiro, comandante da Esquadra de Elvas da Polícia de Segurança Pública.
No caso da ação da PSP de Elvas, “foram fiscalizados 18 estabelecimentos e levantados alguns autos de contraordenação relacionadas com as regras de combate à Covid-19”.
A operação “Convívio Seguro VI”, da ASAE, foi direcionada para a fiscalização de estabelecimentos de restauração e bebidas, tendo sido instaurados 38 processos de contraordenação, 23 relacionados com incumprimento das regras estabelecidas em contexto de pandemia.
O despiste de uma viatura, na Estrada Nacional (EN) 373, entre Elvas e Campo Maior fez dois feridos, sendo que se desconhece, para já, a gravidade dos ferimentos.
O alerta foi dado às 15.06 horas, de acordo com o comando Distrital de Operações de Socorro de Portalegre.
A região Alentejo regista, hoje, sábado, dia 24, mais uma morte e 151 novos casos de Covid-19.
Desde o início da pandemia, a região conta com 33.025 infetados e 980 mortes, de acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Nos últimos oito dias, no Alentejo, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: 104 casos no sábado 17 de julho; 117 casos no domingo 18 de julho; 61 casos na segunda-feira 19 de julho; 77 casos na terça 20 de julho; 130 casos na quarta-feira 21 de julho; 71 casos na quinta 22 de julho; 132 casos na sexta-feira 23 de julho; e 151 casos no sábado 24 de julho.
Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.
O impacto da Covid-19 tem sido transversal aos diversos setores da sociedade, inclusive à religião.
Na igreja de São Domingos (na foto), em Elvas, uma das principais fontes de rendimento surge das doações que são feitas pelos fiéis. Nesse sentido, “o encerramento de quase três meses colocou a igreja numa situação complicada”. Por outro lado, de acordo com António Carlos, presidente da Fraternidade Leiga de São Domingos, “os fiéis sentiam necessidade de se deslocar à igreja, pelo que no segundo confinamento optaram por encerrar apenas um mês. Notava-se que as pessoas precisavam de um apoio divino para tudo o que estavam a passar”.
A Fraternidade Leiga de São Domingos adotou todas as regras de segurança impostas pela Direção Geral de Saúde e, nesse sentido, “a capacidade da igreja foi reduzida. Retirámos alguns bancos e apenas se sentam três pessoas por banco. Temos álcool gel e estamos sempre a alertas as pessoas para a desinfeção das mãos e para o distanciamento social. A igreja é muito grande. Não nos parece que haja qualquer risco”.
Na igreja de São Domingos, a missa vespertina decorre todos os sábados às 17.30 horas. A igreja está aberta das 10 às 13 e das 15 às 18 horas, de terça-feira a domingo
“O Elvas” Clube Alentejano de Desportos recebe os açorianos do Rabo de Peixe, na primeira jornada da primeira fase da Série E do Campeonato de Portugal, marcada para 29 de agosto, domingo, no Campo Patalino do Estádio Municipal.
O Clube Desportivo Rabo de Peixe é, atualmente, treinado por Francisco Agatão, um alentejano de Beja, que foi jogador de “O Elvas” na II Divisão e integrou a equipa que empatou 0-0 em Alvalade com o Sporting, para a Taça de Portugal em fevereiro de 1985.
O sorteio da prova foi realizado, na tarde desta sexta-feira dia 23, na sede da Federação Portuguesa de Futebol, na Cidade do Futebol, no concelho de Oeiras.
O restante calendário da primeira fase do campeonato dos azuis-e-ouro é o seguinte: 2ª jornada, 19 de setembro, Coruchense (fora); 3ª jornada, 3 outubro, Sacavenense (casa); 4ª jornada, 24 de outubro, Ideal (fora); 5ª jornada, 31 de outubro, “Os Belenenses” (casa); 6ª jornada, 7 de novembro, Loures (fora); 7ª jornada, 28 de novembro, Pêro Pinheiro (fora); 8ª jornada, 5 de dezembro, Operário (casa); 9ª jornada, 12 de dezembro, Sintrense (fora); 10ª jornada, 19 de dezembro, Rabo de Peixe (fora); 11ª jornada, 9 de janeiro, Coruchense (casa); 12ª jornada, 16 de janeiro, Sacavenense (fora); 13ª jornada, 23 de janeiro, Ideal (casa); 14ª jornada, 30 de janeiro, “Os Belenenses” (fora); 15ª jornada, 6 de fevereiro, Loures (casa); 16ª jornada, 13 de fevereiro, Pêro Pinheiro (casa); 17ª jornada, 20 de fevereiro, Operário (fora); e 18ª jornada, 6 de março, Sintrense (casa).
A região Alentejo regista, hoje, sexta-feira, dia 23, mais 132 casos de Covid-19 e duas mortes.
Desde o início da pandemia, a região conta com 32 874 infetados e 979 mortes, de acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Nos últimos oito dias, no Alentejo, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: 105 casos na sexta-feira 16 de julho; 104 casos no sábado 17 de julho; 117 casos no domingo 18 de julho; 61 casos na segunda-feira 19 de julho; 77 casos na terça 20 de julho; 130 casos na quarta-feira 21 de julho; 71 casos na quinta 22 de julho; e 132 casos na sexta-feira 23 de julho.
Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.
Dois acidentes, envolvendo veículos pesados, ocorreram ontem, quinta-feira, dia 22, na Estrada Nacional (EN) 373, entre Alandroal e Redondo.
O primeiro ocorreu por volta das 15.20 horas, de acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora, e resultou do despiste de um pesado de mercadorias, provocando um ferido leve.
Por volta das 15.50 horas, um segundo pesado de mercadorias despistou-se, a menos de um quilómetro do primeiro acidente, provocando um ferido grave, o condutor do veículo.
O socorro às vítimas foi prestado pelos Bombeiros Voluntários do Alandroal e INEM. No local esteve também a Guarda Nacional Republicana (GNR).
De recordar que o referido troço da Estrada Nacional (EN) 373 é, sobretudo nos últimos tempos, bastante frequentado por veículos pesados, devido às obras da ferrovia.
Elvas figura entre os 55 concelhos de risco elevado, no que diz respeito à transmissão da Covid-19, acaba de informar a ministra do Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, após a reunião desta quinta-feira do Conselho de Ministros para analisar a situação pandémica em Portugal.
No caso elvense, a situação melhorou nos últimos sete dias, já que há uma semana o concelho estava em risco “muito elevado” e hoje está em risco “elevado”.
Entre as medidas que passam a vigorar no concelho, destaque para a limitação da circulação na via pública a partir das 23 horas e a possibilidade do comércio poder abrir aos fins-de-semana sem limite de horário.
Os restaurantes podem funcionar até às 22.30 horas. Às sextas-feiras, a partir das 19 horas, e aos sábados, domingos e feriados durante todo o dia, o acesso a restaurantes para serviço de refeições no interior está permitido apenas aos portadores de certificado digital ou teste negativo. A limitação do número do número de pessoas por mesa mantém-se: máximo de seis pessoas por mesa no interior e de dez na esplanada.
É necessário apresentar certificado digital ou teste negativo para o acesso a estabelecimentos turísticos e de alojamento local; o teletrabalho é obrigatório quando as atividades o permitam; os espetáculos culturais podem realizar-se até às 22.30 horas; e os casamentos e batizados só se realizam com 50% da lotação.
O comércio a retalho, não alimentar e prestação de serviços pode funcionar até às 21 horas e há permissão para a prática de todas as modalidades desportivas, sem público.
Um jovem de 19 anos sofreu ferimentos graves, na noite de terça para quarta-feira, tendo recebido assistência no Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre.
Após avaliação por parte dos profissionais de saúde, foi decidido que o jovem teria que ser transferido para Lisboa, onde iria receber cuidados mais especializados a nível de cirurgia de reconstrução, uma vez que sofreu cortes graves num dos membros superiores.
A mãe do jovem refere que “todos os bombeiros recusaram fazer o serviço. Não cheguei a perceber porquê, se não tinham bombeiros ou não tinham ambulâncias. O desespero já era tanto, que liguei para o INEM a perguntar o que havia de fazer. Do INEM, disseram-me que tinha de ser o hospital a ligar para eles. Voltei para dentro do hospital, disse isso na receção e, quando ligaram, foi acionado o helicóptero do INEM. O helicóptero chegou a aterrar no campo de futebol. Duas ambulâncias dos bombeiros de Portalegre transportaram o meu filho e um outro jovem, com ferimentos num olho, até ao campo de futebol, mas o nevoeiro era tão intenso que o helicóptero não chegou a levantar voo”.
Após esta situação com o helicóptero do INEM, o jovem regressou ao hospital. “Passou mais de uma hora, exaltei-me com a médica e nenhuma corporação fazia o transporte dele. Às tantas, lá apareceu os bombeiros de Arronches que fizeram o transporte”, adianta.
Visivelmente transtornada com a situação, a mãe do jovem apenas quer “perceber o que aconteceu. Como é que não haviam ambulâncias para fazer o transporte para Lisboa e para o campo de futebol já apareceram duas”, questiona-se.
A mãe do jovem refere que o transporte tardio levou a que o filho perdesse já “o dedo de uma mão. E ainda não sabemos se fica por aqui. Eu não posso estar calada. Eu sou uma mãe desesperada, mas que também pensa nos outros, porque amanhã pode acontecer com outras pessoas. Só quero uma resposta”.
ULSNA seguiu todos os trâmites
Contactada, pela Rádio ELVAS, a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), através do seu porta-voz, Ilídio Pinto Cardoso, garante que “foram seguidas todas as normas legais”, tendo o jovem sido transportado para o Hospital de São José, em Lisboa, pela ambulância do INEM.
“Evacuação correu, à partida, os trâmites normais”, garante Manuel Marçal Lopes
Manuel Marçal Lopes (na foto), presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Portalegre, considera que “a evacuação correu, à partida, nos trâmites normais. Terá iniciado por uma evacuação simples. Terá havido aqui qualquer aspeto administrativo, um não reconhecimento do sistema ou o não reconhecimento de urgência de forma imediata porque, numa primeira fase, foram contactadas alguns corpos de bombeiros para fazer uma evacuação. Numa evacuação, não sendo prevista, os corpos de bombeiros podem, ou não ter disponibilidade para a fazer porque há corpos de bombeiros que àquela hora da noite só têm INEM”.
“Entretanto, terá ocorrido a situação de emergência. A partir do momento em que é acionado o Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) o socorro funciona. Nós ao nível do distrito de Portalegre temos 15 corporações de bombeiros e mais umas ambulâncias SIV. Na primeira análise, foi equacionada a evacuação para Lisboa de helicóptero, mas o tempo não o permitiu. A partir daí, iniciou-se o recrutamento de uma ambulância de emergência, que faz parte do SIEM. Portalegre estava a fazer uma evacuação para Évora, Ponte de Sor para Lisboa e acionou-se Arronches, que era quem estava mais perto. E fez-se a evacuação”.
“Garrafa Solidária” é o nome da campanha desenvolvida pelos Bombeiros de Campo Maior. Trata-se de uma iniciativa que pretende angariar garrafas de água para a corporação, nesta época de verão, altura em que há um maior consumo deste bem essencial e, consequentemente, também altura de incêndios.
Miguel Carvalho, comandante da corporação campomaiorense, refere que esta iniciativa, que tem decorrido em anos anteriores, “é uma forma de garantir que os elementos da Equipa de Combate a Incêndios tenham acesso a este bem essencial, que muito se consome e os custos são alguns”. Miguel Carvalho revela que “quando estamos neste tipo de trabalho o consumo de água dispara 80%, e esta foi a forma que encontramos de ter acesso a este bem essencial, sem dar custos à Associação Humanitária”.
É assim solicitado que, particulares ou empresas possam entregar garrafas de água de meio litro, ou de tamanho inferior, no quartel da corporação, uma vez que está sempre alguém
Até à data, a iniciativa está a correr bastante bem, e “há já um número de águas considerável, que foi entregue aos Bombeiros de Campo Maior, ou seja há alguma margem e a necessidade está a ser colmatada”, revela o comandante.
Campanha “Garrafa Solidária” nos Bombeiros de Campo Maior, que solicita à população e empresas para que colaboram com a corporação, na entrega de garrafas de água, para fazer face ao período de calor e, consequentemente, de incêndios que se avizinha.
O despiste de um carro na Estrada Nacional 246, junto à EDP, à saída de Elvas, em direção ao Vedor, na manhã desta quarta-feira, 21 de julho, provocou o capotamento da viatura, sendo que não há qualquer ferido a registar.
O condutor do ligeiro de passageiro ter-se-á despistado, quando um animal se atravessou na estrada. Para evitar atropelar o animar, o condutor terá saído da estrada, com a viatura, depois, a capotar.
Da ocorrência, há apenas danos materiais a registar. Para o local, acorreram vários elementos da PSP de Elvas.
O concelho de Elvas baixou do nível de risco elevado considerado pela DGS nos 480 casos por 100 mil habitantes, ao registar nesta terça-feira, 20 de julho, três novos casos, mas eliminando da série o dia 6 de julho, onde se registou o pico desta quarta vaga com 21 casos.
Elvas está, agora, com 399 casos por 100 mil habitantes. Os próximos dias são importantes para confirmar a tendência de baixa no nível de risco – no último fim-de-semana houve 11 casos em dois dias – e assim esperar que o concelho saia do nível de restrições que agora regista.
A Feira de São Mateus e as Festas em Honra do Senhor Jesus da Piedade voltam este ano a não se realizar na cidade de Elvas, mais uma vez devido à pandemia.
A informação foi avançada por Nuno Mocinha (na foto), presidente da Câmara Municipal de Elvas, que adiantou ainda que, “à semelhança do que aconteceu o ano passado, as celebrações religiosas vão acontecer. Se for possível, por exemplo, a primeira missa poderá ser alargada para outro espaço, para dar outras condições a quem assiste, mas isso quando lá chegarmos logo se vê. O restante, como a Expo São Mateus e o arraial, não vai acontecer”.
Quanto à realização de eventos semelhantes, como o Fun Park que aconteceu o ano passado, Nuno Mocinha refere que “este ano, não é permitido. O Fun Park correu muito bem e se pudéssemos, realizávamos novamente. Mas não é possível”.
A decisão foi anunciada esta terça-feira, num conferência conjunta entre a Câmara Municipal de Elvas e a Confraria do Senhor Jesus da Piedade.
O concelho de Elvas regista hoje, segunda-feira, dia 19, mais um caso de Covid-19 e a recuperação de 13 pessoas.
Elvas tem ativos 66 casos de infeção, num total de 1557 já registados desde o início da pandemia. No concelho, 1463 pessoas já recuperaram e 28 morreram.
A região Alentejo regista, esta segunda-feira, dia 19, mais 61 casos de Covid-19, não havendo mortes a lamentar.
Desde o início da pandemia, a região conta com 32 464 infetados e 976 mortes, de acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Nos últimos oito dias, no Alentejo, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: 38 casos na segunda-feira 12 de julho; 50 casos na terça 13 de julho; 102 casos na quarta-feira 14 de julho; 97 casos na quinta 15 de julho; 105 casos na sexta-feira 16 de julho; 104 casos no sábado 17 de julho; 117 casos no domingo 18 de julho; e 61 casos na segunda-feira 19 de julho.
Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.
Neste período de férias letivas, a Câmara Municipal de Elvas dá continuidade à atribuição de refeições escolares, aos alunos beneficiários da ação social escolar, em regime de take-away.
“Atenta aos problemas que as famílias estão a viver”, segundo a vereadora Vitória Branco, a autarquia sente ser importante, por esta altura, que se possa dar “uma refeição condigna às crianças” do concelho, à semelhança do que já aconteceu na interrupção letiva da Páscoa.
“Sabemos que é extremamente difícil manter um nível de vida mais ou menos razoável nesta altura e daí a nossa preocupação e fazer-se estas inscrições, que ainda estão abertas”, adianta a vereadora. Assim, “a qualquer momento”, as famílias, que necessitem deste apoio, podem solicitá-lo. As inscrições podem ser feitas de diversas formas: na Câmara Municipal, nas escolas ou através da plataforma Siga.
Nas freguesias, adianta Vitória Branco, as refeições são entregues nos refeitórios das escolas, enquanto, na cidade, “são feitas no Centro Comunitário de Santa Luzia”.
Vitória Branco apela ainda às famílias para que, quem se inscreve, não deixe por levantar as refeições. “No primeiro dia, de 104 refeições, tivemos 16 que ninguém foi levantar. É um bocadinho desumano, as pessoas inscreverem-se, terem necessidade e depois não irem buscar as refeições”, lamenta.
Por outro lado, a vereadora apela também para que, em caso de necessidade, as famílias não sintam vergonha em pedir e receber esta ajuda. “Não tenham vergonha. Hoje por uns, amanhã por outros. Todos passamos por problemas, portanto, inscrevam-se e tenham acesso às refeições para os vossos filhos”, remata.
A medida abrange as crianças desde o ensino pré-escolar até aos alunos do Ensino Secundário. Este é um apoio que se vai manter até final das férias escolares, sendo depois, a partir do início do próximo ano letivo, as refeições servidas presencialmente nas escolas.
As chamas que deflagraram ontem, em terreno agrícola, entre Borba e Vila Viçosa já estão em fase de vigilância.
No combate ao incêndio, que deflagrou cerca das 22.24 horas, estiveram diversas corporações dos distritos de Évora e Portalegre, nomeadamente Vila Viçosa, Alandroal, Estremoz, Borba, Redondo, Elvas e Monforte, num total de 78 operacionais e 26 veículos.
Às primeiras horas desta manhã a situação, que se mostrou complicada devido ao forte vento que se fez sentir durante a noite, está controlada encontrando-se no local alguns bombeiros apenas em vigilância e a controlar possíveis reacendimentos.
O fogo acabou por entrar na zona da Tapada Real de Vila Viçosa, um espaço com forte património natural e onde habitam animais de diversas espécies.
Porque as promessas são para cumprir, um grupo de quatro amigos de Elvas, adeptos fervorosos do Sporting, partiram esta madrugada, a pé, em direção a Badajoz, e equipados a rigor: isto porque o clube de Alvalade foi, este ano, campeão nacional.
Manuel Carvalho, um dos quatro elvenses do grupo, assegura que estão “só a pagar” e a cumprir com o que prometeram. “Nós os quatro, numa conversa ali na loja do Juanito, combinámos que íamos a Badajoz a pé, se o Sporting fosse campeão nacional. O Sporting foi campeão nacional e vamos a Badajoz”, revela.
Nesta aventura, juntam-se, a Manuel Carvalho, Roberto Dores, Miguel Mendes e Juanito Cruz.
O grupo partiu, por volta das seis horas da manhã, da Praça da República, no centro histórico de Elvas, em direção à vizinha cidade espanhola.
Os quatro amigos chegaram a Badajoz, às Puertas de Palma, pouco depois das 9.30 horas, após 18 quilómetros de caminhada.
Não é novidade para ninguém que o setor da cultura sofreu um grande impacto com a Covid-19.
Com o encerramento dos espaços culturais, os trabalhadores desta área ficaram com os seus rendimentos praticamente reduzidos a zero, devido à precariedade em que vivem.
De acordo com o colecionador António Cachola (na foto), o efeito da Covid na cultura “foi devastador. Os equipamentos culturais tiveram que encerrar, os espetáculos deixaram de existir e todas as pessoas envolvidas no projetos culturais ficaram afetadas. Eu diria que foi dos setores que mais negativamente foi impactado pela questão da pandemia”.
Para António Cachola a palavra de ordem é “guerra à precariedade do mundo cultural do nosso país. É necessário encontrar soluções para os agentes culturais. Não podemos estar sujeitos e dependentes de uma anulação de atividade, que implica anulação de rendimentos. Temos que ter respostas. No entanto, essas respostas têm que ser criadas em momentos e que tudo está bem para que as coisas possam ser naturalmente resolvidas quando tudo está mal”.
Setor da cultura começa agora a retomar a atividade normal com a reabertura dos espaços culturais, como cinemas, museus e auditórios.
A obra de requalificação da Fortificação Abaluartada de Campo Maior foi inaugurada este sábado, dia 17, numa cerimónia presidida pelo secretário de Estado do Planeamento, Ricardo Pinheiro, e pela secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira.
Este foi “um dia feliz”, garante o presidente da Câmara de Campo Maior, João Muacho, não só para os autarcas do concelho, mas sobretudo para todos os campomaiorenses, lembrando que o projeto teve início em 2010, aquando do realojamento da comunidade que habitava nos baluartes de São Sebastião e da Boavista, num outro local da vila.
O autarca espera agora que todos possam desfrutar dos espaços que abriram hoje ao público, como o Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada e as salas no interior do castelo, como a do silêncio, a sala medieval e a sala das fortificações. Com isto, Muacho não tem dúvidas que Campo Maior passa a ter mais motivos de atração e a fortalecer a sua presença numa rota turística que, “até há bem poucos anos”, não contemplava o concelho.
Já a secretária de Estado Adjunta e do Património Cultural, Ângela Ferreira, assegura que a recuperação da muralha está “fantástica e bem conseguida”, adiantando que espaços como o Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada são muito importantes para recordar “todos os momentos e a história do património que existe em Campo Maior”.
Ângela Ferreira garante ainda que intervenções como esta são muito relevantes, ao nível do turismo, recordando que, no ano passado, o setor, no país, conheceu um aumento da taxa de ocupação de turistas portugueses. Com a requalificação da fortificação de Campo Maior, diz ainda a secretária de Estado, criam-se sinergias importantes em que se associa a cultura ao turismo no concelho.
“Fico muito feliz que o presidente João Muacho esteja a inaugurar esta obra e que a equipa tenha conseguido terminar o projeto, muito importante, na minha ótica”, começa por dizer Ricardo Pinheiro, secretário de Estado do Planeamento e antigo presidente da Câmara de Campo Maior. Este, garante, é um projeto que vai “ter condições de mobilização, seja do ponto de vista da restauração, seja das dormidas”, no concelho.
A totalidade da obra agora inaugurada contou com um investimento à volta dos cinco milhões de euros, financiado a 85 por cento pelo Programa Operacional Regional Alentejo 2020, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
A cerimónia teve início com o descerrar de uma placa, no Baluarte de São Sebastião, na presença do comendador Rui Nabeiro, contando ainda com uma visita a todos os espaços esta tarde inaugurados: o Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada e o interior do castelo.
Cerca de 55 jovens atletas, num total de cinco clubes, incluindo o Clube Elvense de Natação (CEN), entraram, na tarde deste sábado, 17 de julho, em prova, nas piscinas municipais de Elvas.
Esta competição, como revela o vice-presidente do CEN, clube responsável pela organização da prova, Ricardo Rangém, é destinada só a cadetes, ou seja, a crianças dos oito aos 11 anos. Pela equipa da casa, estiveram em prova 11 jovens nadadores. “O que conta é que eles se esforcem, que vão melhorando um bocadinho a cada prova. Se todos melhorarem um bocadinho, o objetivo já está cumprido”, diz ainda Ricardo Rangém sobre as perspetivas, em termos de resultados, para esta competição.
Para esta prova, sem público, todos os atletas, treinadores e árbitros tiveram de fazer um teste de despistagem à Covid-19, sendo que todas as medidas de seguranças estiveram garantidas. “Todos foram testados. Quem não foi testado, teve de apresentar um certificado de vacinação ou um PCR, com menos de 48 horas”, adianta. A grande maioria dos atletas e treinadores foram testados antes do arranque da prova, sendo que os testes foram oferecidos pela Câmara Municipal de Elvas. O responsável por realizá-los foi o enfermeiro, e também antigo atleta do CEN, João Madeira.
Já a treinadora do clube elvense, Ana Cristina Jantarão, revela que, tendo em conta a pandemia, só cinco clubes puderam participar na prova, sendo esta apenas a terceira competição, desta temporada desportiva que se aproxima do fim, deste escalão etário. “Não estamos muitos, todos testados e negativos, mas esta semana foi um bocado atribulada. A nível de prestação, eles têm estado a trabalhar, numa época que está no fim e que não tem muito que se lhe diga”, assegura Ana Cristina Jantarão.
Apesar das dificuldades inerentes à pandemia, a treinadora confessa que, ainda assim, conseguiram ir treinando, porque tiveram “quase sempre” a piscina municipal de Elvas à sua disposição. Quando questionada sobre a possibilidade de, entre estas crianças, saírem alguns excelentes nadadores, a treinadora garante que tudo depende de cada um e das suas próprias vontades.
Em prova, promovida pela Associação de Natação do Interior Centro e organizada pelo CEN, para além do clube da casa, estiveram ainda equipas de Ponte de Sor, Castelo Branco, Fundão e Guarda.
Um homem, visivelmente embriagado, desencadeou ontem, 16 de julho, em plena via pública, por volta das 22.30 horas, em Reguengos de Monsaraz, vários desacatos, ao agredir um indivíduo e ao atropelar outros dois, de seguida.
Depois de fugir, de carro, a situação continuou descontrolada, com vários indivíduos a arremessar, uns contra os outros, cadeiras e mesas de uma esplanada.
No local, encontravam-se dois militares da GNR, sendo que num vídeo amador, divulgado nas redes sociais, ouve-se a população a pedir às autoridades que façam alguma coisa, no sentido de controlar a situação. Contudo, os militares não conseguiram colocar um ponto final nos desacatos.
Na causa dos incidentes, estará o facto de ter sido impedida a entrada de um grupo de indivíduos num estabelecimento de venda de bebidas alcoólicas, por não apresentarem certificado digital Covid.
Do atropelamento e das agressões acabaram por resultar três feridos ligeiros, tendo um deles, de 23 anos, sido assistido no Hospital de Évora. A viatura, envolvida no atropelamento, foi encontrada, mais tarde, sem o condutor, tendo este veículo e um outro sido apreendidos pela GNR. O suspeito foi também depois identificado.
Tendo em conta a natureza do crime, informa a GNR, em comunicado, “foi chamada a Polícia Judiciária, que efetuou perícias às viaturas e dará continuidade à investigação”.
A GNR esclarece ainda que “será instaurado processo de averiguações para apuramento de eventual responsabilidade disciplinar relativamente à atuação dos militares”.
Este fim-de-semana, quem se deslocar a um restaurante do concelho de Elvas e queira usufruir da refeição no interior do estabelecimento, terá que apresentar o certificado digital Covid ou um teste negativo ao coronavírus, uma vez que Elvas passou a fazer parte da lista de concelhos com risco muito elevado de transmissão da Covid-19.
Rui Andrade, proprietário do restaurante Acontece Avenida, refere que “a maior parte dos nosso clientes já têm o certificado digital da vacina do Covid. A nossa vantagem é termos a área ao ar livre do restaurante, que já está esgotada para este sábado uma vez que temos famílias com filhos pequenos e não os querem sujeitar à realização do teste”.
“Em relação à realização dos testes, eu não acho correto uma vez que nos não somos agentes de saúde pública para poder fazer teste à entrada dos restaurantes, mas isso é a minha modesta opinião. Com todas as medidas de distanciamento e desinfeção que temos nos restaurantes, não me parece que é o teste ou o certificado que vão complicar ou descomplicar a situação. No que diz respeito ao horário, concordo mas acho que vamos sofrer um pouco com estas medidas”.
O empresário refere que não vai ser fácil explicar estas novas regras, sobretudo ao público espanhol: “nós trabalhamos muito com o público espanhol, que já nem utiliza máscara em espaços aos ar livre, e não vai ser fácil explicar-lhe que para virem ao restaurante têm que fazer teste”.
A nova avaliação dos concelhos de risco é feita no dia 27 deste mês.
O cavaleiro elvense Marcos Bastinhas regressa às praças de touros este domingo, dia 18, às 21 horas, em Moura, numa corrida onde haverá seis toiros de Murteira Grave,
A arena de Moura terá ainda Luís Rouxinol e Andrés Romero. Pegam os Forcados Amadores de Moura e Beja.
Um dos doentes Covid de Elvas está internado nos cuidados intensivos, em coma induzido, no Hospital José Maria Grande, em Portalegre.
Encontrava-se a receber assistência médica na sua residência, tendo sido internado no Hospital de Santa Luzia, em Elvas, na semana passada. Perante o agravamento das condições de saúde, foi transferido para Portalegre, onde foi induzido em coma.
A Rádio ELVAS endereça votos de rápidas melhoras ao doente em causa.
Tal como noticiámos anteriormente, o comércio não alimentar do concelho de Elvas passa a ter que fechar às 15.30 horas nos fins-de-semana, uma vez que Elvas passou a fazer parte da lista de concelhos de risco muito elevado de transmissão de Covid-19.
Carlos Coelho, da loja Deolinda Coelho, na Rua da Carreira, considera que “é mau o concelho ter entrado para este nível e as medidas não são muito corretas uma vez que neste tipo de comércio não entra muita gente. Por outro lado, temos os restaurantes e os bares, onde há muita gente, a fecharam às 22.30 horas. Não compreendo mas temos que aceitar as ordens deles”.
Também Abel Cortes, proprietário das Lojas Novex, considera estas medidas penalizadoras: “não acho correto. No caso concreto do comércio na área dos têxteis, onde entram duas ou três pessoas, acontecer isto é uma agravante muito penalizadora para o comércio tradicional. Concordo plenamente com a situação dos restaurantes mas no caso dos supermercados, que mete muito mais gente, não concordo que possam estar abertos até mais tarde”.
Eurico Santana, proprietário Casa Guadiana, na Rua de Olivença, não entende esta medida: “a situação já não está muito boa. Com o encerramento às 15.30 horas fica ainda mais complicado. Não percebo porque temos que encerrar quando os grandes espaços podem estar abertos até mais tarde. Eu não quero que eles fechem. Quero é que nós possamos estar abertos”.
A nova avaliação dos concelhos de risco é feita no dia 27 deste mês.
O Comando Territorial de Portalegre da Guarda Nacional Republicana (GNR), através do Posto Territorial de Campo Maior, deteve em flagrante, ontem, dia 15 de julho, um homem de 24 anos por furto de metais não preciosos, em Campo Maior.
No decorrer de uma ação de patrulhamento direcionada à prevenção de furtos em área rurais, os militares da Guarda detetaram um veículo referenciado na utilização para furtos de cabos de telecomunicações. No local, os militares surpreenderam o suspeito quando este se encontrava a carregar cabos de telecomunicações já cortados para dentro do veículo, tendo sido detido no momento. No decorrer das diligências policiais, foram apreendidos 250 metros de cabos de telecomunicações, um veículo e várias ferramentas utilizadas no ilícito.
O detido foi constituído arguido e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Elvas. O material resultante do furto é, habitualmente, derretido e o cobre é, posteriormente, vendido sem identificação da sua proveniência em operadores de gestão de resíduos.
Elvas está na lista dos concelhos de risco muito elevado, no que diz respeito à propagação da Covid-19. Como tal, há novas medidas a ser aplicadas no concelho.
Nuno Mocinha, presidente da Câmara Municipal de Elvas, em conferência de Imprensa, na manhã desta sexta-feira, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, lançou um apelo à população, para que respeite este conjunto de regras, lembrando que, agora, os restaurantes são obrigados a encerrar às 22.30 horas e que, ao fim de semana, só entra nestes estabelecimentos quem apresentar certificado de vacinação ou teste negativo à Covid-19. “Se não tiver, pode fazer o teste à porta do restaurante, dentro das regras que forem estipuladas, pelos proprietários”, acrescenta. Ao nível da hotelaria, esta medida também se aplica, mas a nível de todo o território nacional.
O comércio alimentar e não alimentar, em Elvas, tem agora também novos horários: ao fim de semana, o comércio não alimentar tem de fechar até às 15.30 horas e o alimentar às 19 horas. O dever de recolhimento, a partir das 23 horas, que Mocinha considera ser “a medida mais restritiva”, obriga a que toda a população se mantenha em casa, até às cinco horas da madrugada. Há, contudo, algumas exceções, como em caso de necessidade de sair para ir trabalhar ou para regressar a casa, para prestar assistência a algum familiar ou para receber assistência hospitalar.
“Estas são medidas muito restritivas”, assegura Mocinha, pelo que apela para que a população seja proativa na manutenção de todos os cuidados, para que se saia, o quanto antes, desta situação. “Continuem a usar a máscara, que não se encontrem com muita gente ao mesmo tempo, respeitem o distanciamento, higienizem frequentemente as mãos, e que, acima de tudo, evitem comportamentos de risco”, alerta o autarca.
Para além de afetar o cidadão comum, garante o presidente da Câmara de Elvas, esta condição em que o concelho se encontra, é “muito má para a economia” do concelho. “As pessoas que, eventualmente, gostariam de vir a Elvas, acabam por evitar, pelo que temos de sair rapidamente desta situação”, acrescenta.
Para sair da lista dos concelhos de risco muito elevado, assegura ainda Nuno Mocinha, “só há uma forma”: “ter menos casos que aqueles que temos tido nos últimos 15 dias”. Para isso, alerta, é necessária a contribuição de todos.
Mocinha apela ainda, sobretudo aos jovens, para que sejam vacinados e que respeitem todas as regras nos habituais encontros entre amigos.
Um homem de 53 anos, trabalhador nas obras de construção da nova ferrovia, foi atropelado ao início da tarde de hoje, quinta-feira, dia 15, por uma máquina niveladora.
A vítima sofreu ferimentos graves e foi transportada para o Hospital do Espírito Santo, em Évora.
O acidente ocorreu junto a um dos estaleiros da empreitada, na Estrada Nacional (EN) 254, no concelho de Redondo, às 12 horas.
No local, estiveram os Bombeiros Voluntários de Alandroal, a GNR e a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), do Hospital de Évora, num total de quatro veículos e dez operacionais.
A colisão entre um veículo ligeiro de passageiros e um trator agrícola provocou, ao início da noite de hoje, quinta-feira, dia 14, seis feridos, quatro deles em estado grave.
O acidente ocorreu na estrada nacional 373, que liga Elvas a Alandroal e no socorro às vitimas estiveram 30 operacionais e 13 viaturas das corporações de Elvas, Alandroal e Vila Viçosa, bem como a ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) e a GNR.
Cinco feridos foram já transportados para o Hospital de Santa Luzia, em Elvas. O acidente ocorreu por volta das 19.30 horas e o último ferido, o mais grave, foi desencarcerado por volta das 21.30 horas, com recurso a uma máquina pesada, uma vez que a viatura ligeira ficou debaixo do trator.
O InnovPlantProtect (InPP), o Laboratório Colaborativo instalado em Elvas, nas instalações da antiga Estação Nacional de Melhoramento de Plantas, prepara-se para, dentro de pouco tempo, submeter uma candidatura para a criação de uma patente relacionada com a proteção de árvores contra pragas.
Pedro Fevereiro, CEO do laboratório, refere que “a instituição está ainda numa fase de desenvolvimento de produtos mas, dentro em breve, poderão surgir novidades. Estamos a desenvolver vários produtos mas posso dar o exemplo de um que consiste numa solução para prevenir o ataque da xylella fastidiosa a diversas árvores, mais concretamente às oliveiras. Este produto, é baseado na utilização de um microrganismo que vai impedir que a bactéria se possa multiplicar e crias a doença na árvore. Esse microrganismo constituirá um produto que será patenteado”.
A utilização de produtos de origem biológica tem sido uma aposta a todos os níveis, quer da União Europeia, quer por parte dos próprios agricultores. Pedro Fevereiro garante que, esta procura tem surgido “sobretudo junto dos agricultores com uma formação mais avançada”.
De recordar que o InnovPlantProtect conta com 38 investigadores, dos quais 16 doutorados, 17 mestres e cinco licenciados.
Cristina Azevedo, diretora do departamento de biopesticidas, é natural do Porto, engenheira agrónoma de formação e doutorada em interação planta – patógeno. Ingressar neste laboratório foi a oportunidade de regressar a Portugal depois de 22 anos em Inglaterra. Atualmente, referiu-nos que o seu departamento “está a tentar desenvolver pesticidas biológicos, indo de encontro às diretivas da União Europeia”.
Pedro Rosa, natural da Figueira da Foz, é um dos investigadores que faz parte desta equipa. Formado em Biotecnologia de plantas, está neste momento a realizar uma investigação relacionada com o arroz: “estou a trabalhar com um fungo que ataca o arroz e a tentar utilizar os seus mecanismos celulares para consegui atacá-lo. Uma espécie de uma partida ao próprio fungo”.
O InnovPlantProtect (InPP) de Elvas foi criado para desenvolver soluções inovadoras de base biológica para proteger as culturas de pragas e doenças e prestar serviços de diagnóstico e monitorização, contribuindo assim para a sustentabilidade dos sistemas agrícolas.
A região Alentejo regista, esta quarta-feira, dia 14, mais 102 casos de Covid-19, não havendo mortes a lamentar.
Desde o início da pandemia, a região conta com 31.980 infetados e 976 mortes, de acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Nos últimos oito dias, no Alentejo, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: 75 casos na quarta-feira 7 de julho; 109 casos na quinta 8 de julho; 108 casos na sexta-feira 9 de julho; 75 casos no sábado 10 de julho; 64 casos no domingo 11 de julho; 38 casos na segunda-feira 12 de julho; 50 casos na terça 13 de julho; e 102 casos na quarta-feira 14 de julho.
Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.
O Comendador Rui Nabeiro recebeu esta manhã, a medalha de Honra da Cidade de Lisboa.
No seu discurso agradeceu a distinção e afirmou que “o homem sempre que é reconhecido fica sempre mais homem e com mais obrigações, e eu como nunca receei as obrigações, fui sempre uma pessoa que as procurei, tratar bem, receber bem e viver de uma forma que o mundo bem precisava”.
Rui Nabeiro diz que “os homens todos deveriam viver não para si, sem esquecer de si próprios, mas têm a obrigação de pensar na comunidade”. “O que encontrei hoje foi um conhecimento da minha pessoa que é a mesma coisa que é não pensar só na própria Câmara, e pensar no cidadão que veio de Alentejo, mas que pertence ao mundo, e ao país”.
Referindo- se a si aos seus familiares o Comendador afirma “temos esse orgulho e uma forma de estar que é saber conquistar, saber estar próximo e caminhar pensando que a vida é de todos e a prova está, em que os dias passam e as dificuldades que as pessoas têm”, recordando que há que haver otimismo, que sempre teve lançado em si e no que os seu pais lhe ensinaram na vida.
“Um grande obrigado com o coração”, terminou o Comendador Rui Nabeiro.
O comendador Rui Nabeiro recebeu, esta manhã de quarta-feira, dia 14, a medalha de Honra da Cidade de Lisboa, pelas mãos do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.
O presidente da Câmara de Lisboa destaca que atribuir esta medalha ao Comendador Rui Nabeiro é “um motivo de alegria e satisfação atribuir a medalha da Cidade ao Comendador Rui Nabeiro”, lamentando que “a cerimónia não possa ser celebrada de outra forma, com a importância da distinção e do distinguido, mas ainda assim tem a marca e a dignidade do ato em si”. Fernando Medina considera Rui Nabeiro “um empresário líder no mercado dos cafés, personagem incontornável das história, lembrando o longo percurso de vida”, a vários níveis, e também a diversas distinções que tem.
“É com enorme honra que estamos hoje aqui nesta justa e merecida homenagem da cidade de Lisboa ao comendador Rui Nabeiro, na esperança que continue a ajudar e contribuir para o desenvolvimento do país, por muitos e longos anos”. Medina refere ainda “tenho o privilégio de fazer esta distinção, porque Rui Nabeiro apesar das profundíssimas ligações a Campo Maior, é um cidadão do Mundo, mas é um cidadão que nos orgulhamos muito do nosso país, e acima de tudo uma das grandes referências éticas e morais que o nosso país tem”.
A entrega da Medalha de Honra da Cidade de Lisboa, ao comendador Rui Nabeiro, foi feita esta manhã, no salão nobre dos Paços do Concelho lisboeta.
Uma idosa, com cerca de 90 anos, utente da Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa, faleceu na passada terça-feira, dia 12, vítima de Covid-19.
Segundo fonte da Rádio ELVAS, na primeira testagem à Covid-19, realizada na instituição, a idosa terá testado negativo. Mais tarde, devido a complicações de saúde, foi transportada, no dia 11, para o Hospital do Espírito Santo, em Évora, onde viria a testar positivo, falecendo no dia seguinte.
De recordar que foi identificado um surto de Covid-19 na Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa o que levou ao reativar da Zona de Concentração e Apoio à População (ZCAP), instalada no antigo hospital da vila. Neste local, estão já instaladas cinco pessoas infetadas com Covid-19: quatro utentes da Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa e um da Unidade de Cuidados Continuados da Cruz Vermelha de Vila Viçosa.
Com a pandemia, as cerimónias, como os casamentos, foram adiadas para mais tarde. Com isso, há negócios que, inevitavelmente, se ressentem e enfrentam as graves consequências, sobretudo financeiras, da situação. A loja “Noivos & Detalhes”, de Paula Aparício, em Elvas, não foge à regra.
Paula Aparício explica que recebe as coleções de vestidos de noiva, na sua loja, sempre com um ano de avanço. Em junho de 2019, recebeu a coleção para o ano seguinte, sendo que, com a pandemia, só vendeu roupa e vestidos de noivas para dois ou três casamentos, em 2020. Outros casamentos foram adiados para este ano e outros para 2022.
“Em 2020 quase ninguém casou, ou ninguém mesmo. As noivas de 2020 adiaram para 2021 e houve outras que já adiaram para 2022, o que quer dizer que são três anos de prejuízo, em que estamos aqui quase em banho-maria”, garante, lembrando que, para além disso, há despesas que continuaram a ter de ser pagas, como as rendas e as faturas mensais.
Ainda assim, Paula Aparício diz-se com “um bocadinho de sorte”, pois as noivas que a têm procurado, apesar de adiarem os seus casamentos, não desistiram de realizar a cerimónia. “Esta ano, tenho noivas novas que vieram, em plena pandemia, para casar em 2021 e já tenho mais noivas que querem casar em 2022”, revela. “Eu quero crer que tanto as noivas, como os noivos, querem casar e querem celebrar, mesmo com algumas restrições. Isto vai ter de mudar, porque nós vamos ter de viver com a pandemia e este vírus, as regras mudaram, não há casamentos como antigamente. Vai ter de haver uma reestruturação em relação à festa em si”, diz ainda.
A juntar ao prejuízo com os vestidos de noiva, Paula Aparício debateu-se com outro problema: os bailes de finalistas. Em Elvas, muitas jovens gostam de comprar os seus vestidos, para a ocasião, nesta loja, mas, desta feita, a coleção inteira de festa não saiu das prateleiras.
O casamento e o setor associado a esta cerimónia enfrentam uma crise sem precedentes há já mais de um ano, com os matrimónios adiados para este ano e para o próximo, muitos porque os noivos preferem fazer a festa de sonho sem desconvidar dezenas de pessoas.
Para comemorar o 9º aniversário da classificação da “Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações” como Património da Humanidade, pela a UNESCO, a Câmara Municipal de Elvas realizou a Gala do Património em formato digital, tendo agora disponibilizado o espetáculo no seu canal de YouTube.
O concerto comemorativo contou com as participações de Cuca Roseta e Rui Drummond, acompanhados pela Orquestra Ibérica e ainda a participação especial de Ruy de Carvalho. A direção musical do evento esteve a cargo de Luís Zagalo, diretor da Academia de Música de Elvas. O espetáculo foi gravado no pátio do novo Museu de Arqueologia e Etnografia António Tomás Pires.
O evento, inserido no programa Cultura em Rede, e promovido pela Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, foi cofinanciado pelo Programa Operacional do Alentejo 2020, pelo FEDER e pelo Portugal 2020. Contou também com o apoio da Academia de Música de Elvas e da Pautas e Melodias.
Pode assistir ao espetáculo, na íntegra, no vídeo abaixo:
A Comissão de Melhoramentos do Concelho de Elvas (CMCE) celebra esta segunda-feira, 12 de julho, o seu 26º aniversário, com a data a ser assinalada, quer na Casa de Acolhimento Residencial “Os Cucos”, como no lar de idosos de Santa Eulália.
Vitória Lérias, presidente da direção CMCE, desde janeiro do ano passado, garante que o trabalho, desenvolvido, ao nível das três respostas sociais, mas sobretudo nos “Cucos”, tem sido “bastante desafiante”. “Esperava-se desafiante, mas não tanto. Sabíamos que havia uma reestruturação para fazer, mais nesta resposta social, mas não esperávamos que fosse tão desafiante. Mal começámos o trabalho, iniciou-se uma pandemia, que complicou, mas tem resultado, ainda assim, com o esforço de todos os envolvidos”, assegura.
Quanto ao lar de Santa Eulália, Vitória Lérias explica que, acima de tudo, tem-se procurado garantir “a saúde, a segurança e estabilidade emocional” dos utentes. O afastamento dos familiares dos idosos, relembra, tem sido atenuado através de videochamadas, sendo que, por esta altura, já se estão a realizar as visitas presenciais, ainda que apenas limitadas a dois familiares.
Já Fátima Quaresma, um dos elementos da atual direção da CMCE, lembra a importância do trabalho desenvolvido para a região, quer nos “Cucos”, como no lar e na creche de Santa Eulália, assegurando que o objetivo é sempre fazer mais e melhor. “Tentamos sempre fazer melhor, mas ainda há muito para fazer”, assegura. Fátima Quaresma recorda ainda que as dificuldades diárias, vividas nos “Cucos”, se agravaram com a pandemia, sendo que, mesmo assim, “não se têm registado problemas de maior”.
A equipa de trabalho de “Os Cucos” foi reestruturada e renovada, sendo que, agora, está divida em duas: uma de apoio educacional e outra dedicada aos serviços diárias da casa, relacionados com a limpeza, a lavandaria, a alimentação, entre outros. “Para além de tudo aquilo que eles necessitam, e das medidas indispensáveis, com alimentação e higiene, eles precisam de carinho e de apoio. É nisso que estamos a insistir bastante”, diz ainda Fátima Quaresma.
Atualmente são 14 as crianças que se encontram institucionalizadas nos “Cucos”. “Tivemos um trabalho árduo de reorganização e quase todos os dias temos de nos reinventar. Somos muitos, uma família muito grande, e vive muita gente nesta casa. Agora, que voltamos a estar mais fechados, voltamos a ter de nos reinventar”, assegura a diretora técnica dos “Cucos”, Patrícia Sardinha.
Após os 18 anos, os jovens institucionalizados deveriam deixar a instituição, sendo que, por esta altura, há um jovem de 19 anos que continua aos cuidados dos “Cucos”. Até haver uma solução para ele, ali continuará. “E ficará bem”, garante Patrícia Sardinha.
Elvas regista, esta segunda-feira, dia 12 de julho, mais um caso de infeção por Covid-19 e, também nas últimas 24 horas, duas pessoas recuperaram da doença, pelo que há agora 100 casos ativos de infeção no concelho.
Num total de 1525 casos registados, desde o início da pandemia, em Elvas, já recuperaram 1397 pessoas.
Vítimas de Covid-19, no concelho, morreram 28 pessoas.
José António Saraiva Brinquete, de 67 anos, natural da freguesia de Terrugem, no concelho de Elvas, é o candidato pela CDU, coligação formada pelo PCP e pelo Partido Ecologista “Os Verdes”, à Câmara Municipal de Elvas, nas eleições autárquicas de 26 de setembro.
O antigo trabalhador agrícola e empregado da indústria foi dirigente associativo da Sociedade Boa União e subchefe da redação do jornal “Boa União”.
O candidato pertenceu ao Movimento das Forças Armadas, foi diretor do Jornal “O Rumo” e do Programa de rádio “A Voz da Armada”, tendo ainda sido colunista em vários jornais regionais e nacionais.
Militante do PCP, foi ainda coordenador e editor de vários livros. Entre 2012 e 2020, foi secretário-geral da Confederação Portuguesa das Micro Pequenas e Médias Empresas.
Já Cátia Terrinca, de 31 anos, fundadora e diretora da associação cultural UmColetivo, é a cabeça de lista da CDU à Assembleia Municipal de Elvas.
Atriz e dramaturgista, licenciada em Teatro, Cátia Terrinca é artista residente no âmbito do Plano Nacional das Artes na Escola Básica 1, 2, 3 de Vila Boim. Entende o seu trabalho artístico como um gesto cívico e feminino que dança entre Portugal e Cabo Verde, os seus dois países. Fez parte do Conselho Nacional do PEV no último mandato.
Quatro utentes e um funcionário da Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa, que já tinham completado o processo de vacinação, “há mais de dois meses” contra a Covid-19, testaram positivo.
A informação foi confirmada à Rádio ELVAS pelo provedor da instituição, Jorge Rosa, que adiantou ainda que, “numa testagem, que é feita de 15 em 15 dias, um técnico de animação testou positivo à Covid-19, tendo sido feitos testes ao universo desta valência da instituição, de onde resultaram estas quatro utentes positivas”. As utentes com idades compreendidas “entre os 100 e os 80 anos, que se encontram bem, e a única sintomatologia é alguma tosse”.
Estas utentes foram já transferidas para a Zona de Concentração e Apoio à População (ZCAP) de Vila Viçosa, “de forma a evitar algum tipo de contágio a outros utentes e funcionários, sendo que daqui a 14 dias serão todos testados novamente”.
A Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa tem um total de 30 utentes e 25 funcionários.
Os operadores imobiliários tiveram de fechar portas, durante algum tempo, devido aos confinamentos, e reduzir as visitas a imóveis quase a zero. Mas a verdade é que os negócios continuaram a acontecer e até houve quem comprasse casa, vendo-a apenas através de uma simples visita virtual.
Com a pandemia, segundo Sónia Branco, da imobiliária Duplex, em Elvas, registou-se uma mudança na procura de imóveis, com o espaço exterior a ganhar uma outra importância para quem quer comprar casa. “Há uns tempos atrás, as pessoas não valorizavam o espaço exterior”, começa por dizer, assegurando que houve “muita gente a querer vender apartamentos, sem varanda”, para comprar ou um apartamento ou uma moradia com “um bocadinho de quintal”.
Com o teletrabalho obrigatório e os períodos de confinamento, não foram apenas as pessoas da região que quiseram mudar de casa, mas também oriundas de outras partes do país. “Há pessoas, de fora, a querer vir para o Alentejo”, garante a agente imobiliária, que refere ainda que, antes da pandemia, essa procura já existia, mas “não com uma percentagem tão grande”.
No concelho de Elvas, garante Fátima Ouro, a outra sócia-gerente da imobiliária, tem havido muita procura, sobretudo de pessoas de fora, por quintas ou moradias, com quintais grandes, não só na cidade, como nas aldeias.
Nas freguesias rurais, garante Sónia Branco, a procura é agora maior, devido aos preços. “A mesma casa em Elvas custa o dobro que numa freguesia e uma freguesia não fica assim tão longe. Pode ficar a dez quilómetros, o que aqui representa dez minutos, não é como em Lisboa”, lembra ainda, assegurando que, aos poucos, as várias aldeias do concelho já vão quase sendo como “bairros” da cidade de Elvas.
A pandemia veio mudar por completo a forma de atuação do agente imobiliário, sendo que a tecnologia veio possibilitar a continuidade da atividade. As vendas à distância acabaram por ser uma realidade, num mercado que, tendo em conta a situação, se alterou em diversos aspetos. O setor, ainda assim, tem resistido à crise e tem crescido, tendo-se registado, no ano passado, um aumento exponencial do número de mediadoras imobiliárias existentes no país.
O Alentejo regista, neste domingo, 11 de julho, 64 novos casos de Covid-19 e uma morte, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS). Na região, desde março do ano passado, foram registados, 31.790 casos de infeção e 974 óbitos.
Nos últimos oito dias, no Alentejo, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: 63 casos no domingo 4 de julho; 24 casos na segunda-feira 5 de julho; 52 casos na terça 6 de julho; 75 casos na quarta-feira 7 de julho; 109 casos na quinta 8 de julho; 108 casos na sexta-feira 9 de julho; 75 casos no sábado 10 de julho; e 64 casos no domingo 11 de julho.
Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.
Com os nove novos casos reportados pela Câmara Municipal de Elvas, o concelho atingiu 615 casos por 100 mil habitantes, neste sábado dia 10 de julho.
Este rácio ainda pode piorar nos próximos dois dias, dado que na serie de 14 dias ainda se seguem dois dias com quatro casos, que poderão ser substituídos por dois dias com o nível medio dos últimos 7 dias que está nos 10 casos por dia.
Caso se mantenha o padrão desta ultima semana, a taxa de incidência ainda poderá chegar até perto dos 690 casos por 100 mil habitantes, ainda assim não deverá ultrapassar os 960 casos por 100 mil habitantes, considerado pelas autoridades de saúde de risco extremamente alto. Já tínhamos alertado há uma semana e o Município reforçou ontem, através da mensagem do presidente Nuno Mocinha que Elvas tem transmissão comunitária, quer dizer que o vírus circula entre nós e qualquer contacto pode representar risco de contágio.
A boa noticia é que no Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas, o ritmo de vacinação tem sido alto, com cerca de 600 pessoas vacinadas por dia, e vai manter-se assim. Deixo uma nota muito importante, se for convocado para a vacinação, mas sentir sintomas, faça o teste antes. Não deve ser vacinado se tiver Covid, as vacinas só devem ser tomadas por quem não tenha a doença nesse momento !
O concelho de Elvas regista hoje mais 9 casos de infeção por Covid-19 e a recuperação de 13 pessoas, pelo que o número de casos ativos diminuiu para 98.
Desde o início da pandemia, Elvas registou 1521 casos de Covid-19, sendo que 1395 já recuperaram e 28 pessoas faleceram.
O Alentejo regista, este sábado, 10 de julho, 75 novos casos de Covid-19, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS). Nas últimas 24 horas, não foram reportadas mais mortes associadas à doença. Na região, desde março do ano passado, foram registados, 31.726 casos de infeção e 973 óbitos.
Nos últimos oito dias, no Alentejo, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: 78 casos no sábado 3 de julho; 63 casos no domingo 4 de julho; 24 casos na segunda-feira 5 de julho; 52 casos na terça 6 de julho; 75 casos na quarta-feira 7 de julho; 109 casos na quinta 8 de julho; 108 casos na sexta-feira 9 de julho; e 75 casos no sábado 10 de julho.
Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.
Augusto Carujo (na foto), de 65 anos, mais conhecido por Zarinha, faleceu este sábado, dia 10 de julho, vítima de doença prolongada.
Zarinha foi sempre uma figura bastante emblemática dos Romeiros de Vila Boim que primava pela boa disposição e simpatia, que o conduziram a ser Rei do Carnaval Internacional de Elvas. Era um apaixonado por contar anedotas e cantar fado.
Ficam para a história o desempenho, como cozinheiro, na confeção das sopas de tomate no Parque da Piedade, ao almoço de 20 de setembro, após a chegada dos romeiros à cidade.
À família enlutada, a Rádio ELVAS apresenta as mais sentidas condolências.
O concelho de Elvas regista, hoje sexta-feira 9 de julho, 12 novos casos de Covid-19 e a recuperação de 11 doentes, tendo esta quinta-feira 102 casos ativos.
Desde o início da pandemia, Elvas registou 1512 casos, sendo que 1382 pessoas já recuperaram e 28 perderam a vida.
O jovem elvense André Vidigal foi eleito o melhor jogador jovem da segunda liga, na época 2020/2021.
O extremo alinhou pelo Estoril-Praia na época passada, clube onde marcou seis golos em 39 jogos, tendo tido um papel fundamental na conquista da segunda liga.
André Vidigal vai estrear-se na primeira liga com as cores do Marítimo, com quem assinou contrato até 2024.
O concelho de Elvas, com os 17 casos reportados ontem pelo Município, chegou aos 1500 casos Covid, desde março de 2020 quando foi declarada a pandemia.
Nos últimos 14 dias, houve 112 novos casos, o que coloca o concelho com 538 casos por 100 mil habitantes, mantendo-se 101 casos ativos, à data de ontem. Entre novembro de 2020 e fevereiro de 2021, falecerem 28 pessoas no concelho.
Mais uma vez a discrepância de números
Entretanto, no primeiro semestre de 2021, a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) que gere os dois hospitais e os centros de saúde do distrito de Portalegre, começou a apresentar um relatório onde indica os casos positivos e os falecido registados no distrito.
A ULSNA informou no seu último relatório 1104 casos positivos, 90 ativos (o município reporta 101) e mais um morto, num total de 29 óbitos, em Elvas. Se no caso dos infetados, estão consideradas as pessoas testadas no laboratório da ULSNA e pode entender-se a discrepância, já no caso do óbito de diferença não se encontra explicação.
Se juntarmos a este facto algumas diferenças com o relatório semanal da DGS, verificam-se por vezes três números diferentes para a mesma realidade, onde a comunicação não tem sido fácil.
Apontar o dedo
Os surtos identificados em Elvas e o crescimento de casos no concelho tem causado enorme apreensão na população, mas também o apontar de dedo “ao outro”. Que os responsáveis são os membro de uma família ou os participantes numa festa ou num casamento, ou … Ninguém está livre do vírus, a todos nós pode calhar, ninguém se infeta por que quer, pelo que me parece pouco adequado “atirar pedras” a quem quer que seja.
O surgimento de um surto leva a realização de testes. A percentagem de testes positivos pode variar de 4 até perto de 20% (em Portugal, por exemplo, nos primeiros meses do ano rondava os 17%) e em Elvas foram realizadas centenas de testes. Quando se testa uma cadeia de contatos, admitindo uma taxa de positivos de 10 a 15% quer dizer que em 1000 testes há a possibilidade de encontrar 100 a 150 positivos.
Neste momento nos concelhos onde se testa são encontrados casos positivos, na maior parte felizmente, casos assintomáticos.
Boas noticias para a restauração
Com o acelerar da vacinação, esta semana já se chegou à aplicação de 154 mil doses num só dia, o Governo avançou com uma medida de bastante agrado sobretudo para a restauração e hotelaria, a presentação do certificado digital ou teste negativo.
Vai ser obrigatório para “acesso aos estabelecimentos turísticos e de Alojamento Local em todo o país” e nos concelhos de risco elevado e de muito risco, também no “no acesso a restaurantes a partir de sexta-feira das 19h e todo o fim de semana”. A obrigatoriedade do certificado é ainda exigida nos feriados, nos concelhos de risco elevado e de risco muito elevado.
Como funciona?
– Certificado Digital de vacinação (obtido no SNS); – Teste PCR, realizado nas 72 horas anteriores à sua apresentação;
– Teste de antigénio com relatório laboratorial, realizado nas 48 horas anteriores à sua apresentação;
– Teste rápido de antigénio na modalidade de autoteste, realizado nas 24 horas anteriores à sua apresentação na presença de um profissional de saúde ou da área farmacêutica que certifique a sua realização e o seu resultado;
– Teste rápido de antigénio na modalidade de autoteste, realizado no momento, à porta do estabelecimento que se pretende frequentar, sob verificação dos responsáveis por estes espaços.
O concelho de Elvas já está, a partir de hoje (quinta-feira, dia 8), na lista dos concelhos em alerta por ter uma semana com incidência acima de 240 casos por 100 mil habitantes.
São 34 os concelhos em alerta, que excederam as 120 infeções por 100 mil habitantes (240 nos territórios de baixa densidade): Alcobaça, Arouca, Arraiolos, Barcelos, Batalha, Benavente, Caldas da Rainha, Cantanhede, Carregal do Sal, Castro Marim, Chaves, Coimbra, Elvas, Espinho, Figueira da Foz, Gondomar, Guimarães, Leiria, Lousada, Maia, Monchique, Montemor-o-Novo, Oliveira do Bairro, Paredes, Pedrogão Grande, Peniche, Porto de Mós, Póvoa do Varzim, Reguengos de Monsaraz, Santiago do Cacém, Tavira, Valongo, Vila do Bispo, Vila Real Santo António.
Os concelhos de risco elevado são agora 27, sendo dois do Alentejo: Sines e Viana do Alentejo. Já os concelhos de risco muito elevado são 33, dos quais dois na região: Avis e Mourão.
Depois da reunião de Conselho de Ministros desta quinta-feira, dia 8 de julho, foi anunciado pela Ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou que o Certificado Digital ou teste negativo passa a ser exigido em estabelecimentos turísticos e de alojamento local.
Esta medida aplica-se também, nos concelhos em risco elevado e muito elevado de contágio por Covid-19, no acesso a restaurantes, à sexta-feira a partir das 19 horas e durante todo o fim de semana.
Com esta alteração, os restaurantes deixam de ter a obrigatoriedade de fechar às 15.30 horas, ao fim de semana e nos feriados. A ministra explica que “esta medida representa um reforço da segurança no acesso a estabelecimentos, que é acompanhado da normalização do seu horário em todo o território nacional”.
O Município de Elvas confirmou os 17 novos casos de Covid nesta quinta-feira 8 de julho no concelho, o dia em que foi ultrapassado o limite de 480 casos por 100 mil habitantes.
Elvas tem hoje 538 casos por 100 mil, pois soma 112 novos casos no últimos 14 dias. O numero não deve ser confundido com os casos ativos, pois para efeitos de cálculo a DGS não considera os casos recuperados.
De acordo com a regra do Governo, os dados semanais da DGS acima dos limites de 240 ou 480 casos por 100 mil habitantes, só serão aplicados caso se verifiquem consecutivamente em duas semanas. Elvas esta semana ainda não terá restrições, fica na lista dos concelhos em alerta, mas na próxima semana, com o nivel de risco do concelho (538 casos à data de hoje) já deverá ter restrições.
O Grupo União Sport, de Montemor-o-Novo, chegou a acordo com o treinador João Guerra, para assumir o comando da equipa sénior para a época 2021/2022.
Após a dispensa do treinador Cipriano Madeira, o Grupo União Sport anunciou, esta quinta-feira, 8 de julho de 2021, a constituição da nova equipa técnica do clube alvinegro. João Guerra terá como adjuntos Rui Varela e António Ramos, que já haviam trabalhado com o treinador no Juventude. Renan Vítor será o treinador de guarda-redes.
O jovem treinador de futebol, de 30 anos, esteve no Juventude de Évora, desde 2014, onde desempenhou vários cargos na estrutura do futebol como coordenador e técnico, tendo assumido o cargo de técnico principal de de 2017 a 2021. João Guerra deixou o comando técnico da equipa eborense em fevereiro deste ano e chega agora ao União tendo como desafio manter a equipa nos Nacionais de futebol.
Os Bombeiros Voluntários de Elvas impediram, na manhã desta quinta-feira, 8 de julho, que um homem se atirasse do Aqueduto da Amoreira.
“Fizemos deslocar para o local uma equipa de cinco operacionais, mais duas ambulâncias de socorro, cada uma com a sua tripulação”, revela o comandante dos Bombeiros de Elvas, Tiago Bugio, adiantando que receberam o alerta para a ocorrência por volta das 5 horas da madrugada.
Chegados ao local, os elementos da corporação depararam-se com um homem, com cerca de 40 anos, a consumir álcool, no topo do Aqueduto da Amoreira, tendo ali sido iniciado um processo de negociação, em conjunto com a PSP, no sentido de demover o homem de se atirar.
Numa fase inicial, dois bombeiros da corporação elvense subiram ao aqueduto. No entanto, e “devido ao estado de alcoolismo do indivíduo”, a meio do processo de negociação, a situação complicou-se, com este a lançar-se para “consolidar o que pretendia”.
Tiago Bugio, nesta ocorrência, destaca o altruísmo dos dois elementos dos bombeiros que se encontravam no topo do Aqueduto, Joaquim Pimentão e João Artilheiro, que se conseguiram lançar sobre o indivíduo, segurando-o pela roupa. “Tiveram uma prestação formidável e só graças a eles e ao seu esforço, quer mental, quer físico, em segurar a vítima, foi possível evitar uma tragédia”, adianta.
O comandante dos Bombeiros de Elvas destaca ainda “a entreajuda de todos os outros elementos” e o momento do resgate da vítima, assegurando que esta acabou por ser uma “operação de grande sucesso”.
O “Estudo para a Recolha Seletiva de Biorresíduos do Município de Campo Maior” foi apresentado esta tarde de quarta-feira, dia 7, pela empresa responsável pelo mesmo, no Centro Cultural, e também em formato online.
A empresa parceira do município, a Enhidrica, procedeu, através da plataforma online à apresentação deste estudo, que prevê que até dezembro de 2023, e segundo as normas da União Europeia, que se proceda à recolha deste tipo de resíduos, de forma diferenciada dos restantes.
Este é um estudo que tem como objetivo, tal como adianta João Muacho, presidente da Câmara de Campo Maior, que “o município possa beneficiar, num futuro próximo, de financiamento, através do Fundo Ambiental, para a recolha de biorresíduos e da adaptação necessária para cumprir nas metas da União Europeia”, e consequentemente “disponibilize equipamentos à população, para que possa fazer a separação deste tipo de resíduos ou mesmo à sua compostagem”.
O projeto ainda está em estudo e brevemente passará a definitivo. Este financiamento destinar-se-á, por exemplo “a viatura de recolha de compostagem e entrega de equipamentos, como sacos ou caixas, para que os campomaiorenses, em casa possam fazer a compostagem, terá também que haver cinco ilhas distribuídas por Campo Maior, onde haverá a possibilidade de colocar estes restos alimentar com vista à sua compostagem”.
Depois da apresentação houve tempo para debate, onde Carlos Pepê, do Centro Educativo Alice Nabeiro, através da plataforma online, sugeriu que as crianças da instituição pudessem, também elas, ser parte integrante deste projeto, o que para João Muacho é uma proposta que “vai ser abraçada”. O presidente do município campomaiorense afirma tentarão que “nas ruas do centro histórico possam haver cabeças de rua, responsáveis por esta compostagem, e junto dos seus amigos, vizinhos e familiares possam incentivar à mesma, por outro lado a colaboração das crianças, nas questões ambientais, torna-se bastante importante, “de forma a fomentar o gosto e na necessidade ambiental de proteger o que é de todos”.
Paula Caldeira, técnica superior de Ambiente, e responsável também pela elaboração deste estudo, por parte do município explica que, a questão dos biorresíduos tem especial importância, não só a nível ambiental como económico. “Esta questão vai tirar do lixo indiferenciado, se todos participarmos ativamente, os restos alimentares e resíduos verdes, que corresponde a uma grande fração do lixo indiferenciado”. Este lixo indiferenciado “é pago, tendo um custo para os munícipes e municípios, neste sentido a separação dos biorresíduos fará com que se reduza a fatura e o impacto ambiental, uma vez que os mesmos não irão, desta forma, para os aterros”, revela ainda.
Para que se cumpra a meta da União Europeia, a solução, segundo este estudo e como adianta Paula Caldeira, será necessária a colaboração de toda a população. Para tal pode ser necessária uma solução mista, que passa pelo facto “da pessoa fazer a compostagem, no seu jardim, por exemplo, onde se possa colocar um combustor, facultado pelo município, com informação para que cumpram com as regras da compostagem, onde serão colocados os restos alimentares, legumes ou verduras, por exemplo”. Por outro lado, para quem não tem estas condições, como em prédios ou apartamentos, “terá de ser feita a recolha de proximidade, através de um contentor na rua, e as pessoas com um balde, onde serão colocados os biorresíduos, irá depositar estes resíduos, no contentor apropriado”.
A recolha de biorresíduos passa também por um processo de informação e sensibilização da população. Paula Caldeira afirma que “é necessário que as pessoas tenham informação para entenderem a importância deste processo e também o seu contributo”.
Depois do estudo apresentado, dentro de cinco meses, o projeto irá tornar-se definitivo, sendo que só passado este tempo é que será possível o município candidatar-se a financiamento do Fundo Ambiental, para que o projeto comece a ser implementado em Campo Maior.
À Redação da Rádio ELVAS chegou uma reclamação sobre o estado interior da Igreja dos Terceiros, em Elvas. Alegadamente, existiria alguma falta de limpeza e manutenção por parte dos responsáveis.
Benvinda Crisóstomo (na foto), responsável pela Ordem Franciscana Secular, explica que “não há sujidade no interior da igreja. O problema da igreja existe desde sempre e é a queda constante da salitre. Quem lá entrar não vê sujidade, não vê pó no altar, as toalhas estão limpas e passadas a ferro. O problema que exige é muito difícil de resolver. Nós temos uma pessoa que vai fazer limpeza no período da manhã. À tarde, quem lá for já vê o salitre”.
A responsável pelo Conselho da Ordem refere que a igreja precisa “de uma intervenção que a Ordem não consegue pagar. Não se trata só de paredes. É necessário colocar andaimes e teria de levar uma intervenção mais profunda. O Conselho poderia dirigir-se à Câmara e pedir um apoio financeira e também de pessoal, mas a igreja é da Ordem”.
Benvinda Crisóstomo considera que a pessoa que lá está podia ter alguma “boa vontade e explicar aos turistas que mesmo que se limpe o salitre está constantemente a sair. O Conselho que está à frente da Ordem Franciscana Secular cuida da igreja, o melhor que pode e com toda a dedicação”.
Igreja dos Terceiros, em Elvas, precisa de uma intervenção para evitar que a salitre que cai das paredes deixe o espaço sujo.
Ordem Franciscana Secular, entidade responsável pelo monumento religioso, garante não ter verbas para as obras.
A nova Escola E.B. 2,3 de Santa Luzia, em Elvas, foi inaugurada esta quarta-feira, dia 7, numa cerimónia presidida pelo ministro do Planeamento, Nelson de Souza que disse tratar-se no âmbito do Portugal 2020 de Elvas “ter conseguido atrair o maior investimento dos cerca de mil projetos apoiados no total do país”.
Para este membro do Governo, este tipo de investimentos no interior do país “tem uma importância acrescida. O investimento na educação, em qualquer sitio do mundo, é um investimento importante. No interior do país, aporta um valor à própria estratégia de desenvolvimento deste tipo de territórios porque acrescenta recursos humanos qualificados”.
Ricardo Pinheiro, secretário de Estado do Planeamento, considera que “adaptar os espaços de ensino a uma nova realidade, com espaços e equipamentos diferentes, é extraordinariamente importante. Acho que é um projeto que tem que ser dignificado, uma vez que no espaço de três anos conseguiu-se criar este projeto”. Ricardo Pinheiro destaca o facto de Nuno Mocinha ter “conseguido fazer a reinvenção à volta da capacidade de captação de fundos para escolas e cumprir os timings, tanto do ponto de vista financeiro como da execução física da própria obra”.
Nuno Mocinha, presidente da Câmara Municipal de Elvas, considera que “este é um dia feliz para o concelho, uma vez que Elvas vê nascer um novo estabelecimento de ensino que substitui um outro com mais de 50 anos”.
Brígida Gonçalves, diretora do Agrupamento de Escolas nº 2 de Elvas, refere que este novo espaço “era solicitado pelos alunos, pelos pais e por toda a comunidade. É um espaço apelativo, que certamente os alunos vão agarrar com força e que vem dar resposta às necessidades dos alunos, uma vez que estavam numa escola já degradada. Será uma escola motivadora de aprendizagem porque eles vão estar integrados. O 9º ano teve já o privilégio de estar aqui. Os restantes alunos deviam vir depois, mas entrámos em confinamento e não vieram”.
Inês Serpa, presidente da Associação de Pais do agrupamento, destaca o papel do presidente da câmara na concretização deste projeto: “esta obra só viria a ser possível graças ao presidente do município, o Dr. Nuno Mocinha, que teve coragem de assumir a construção da mesma com todos os riscos e dificuldades que poderiam vir a ter. Esta escola, é uma das obras que este concelho mais necessitava. as nossas alunas, alunos, professores e restantes funcionários tinham carência de espaço, materiais e comodidade. Como tal, não pode esta associação deixar de agradecer todo o trabalho e esforço até a aqui desenvolvido pela direção deste agrupamento, professores e funcionários”.
Na inauguração, além dos dirigentes locais, marcaram ainda presença Ricardo Pinheiro, secretário de Estado do Planeamento, e Carlos Miguel, secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional.
O Varzim Sport Clube está, esta semana, a estagiar em Elvas e venceu, ontem em Beja, o Sporting Farense, por 1-0, com um golo do defesa André Micael, no primeiro jogo de preparação.
Depois de amanhã, no Estádio Municipal de Atletismo de Elvas, será realizado o segundo jogo treino, desta feita com o Estrela da Amadora.
Segundo estudos realizados, este ano, mais de metade dos portugueses não tenciona fazer férias. Já aqueles que afirmam o contrário escolhem Portugal.
Tendo em conta a pandemia, que neste momento, ainda limita a circulação em concelhos de risco elevado ou muito elevado de contágio por Covid-19, há pessoas que avaliam anteriormente a evolução da pandemia, nesses concelhos, para tomar a sua decisão.
É o caso de Mariana Serpa, que aguarda a evolução da situação epidemiológica dos concelhos, para onde pretende fazer férias, sendo esse um motivo para ir ou não. Aos nossos microfones refere ainda que “a escolha é sem dúvida o nosso país”, escolhendo o Norte Centro e Algarve, sendo esta “uma oportunidade para conhecer estas zonas que ainda não conhecia, e zonas também com menos movimento, por um lado a pandemia é má, mas obriga-nos a conhecer outros sítios e o bom que temos no nosso país”.
Paula Caixas encontra-se também na eminência da evolução da pandemia, para decidir se vai ou não de férias, algo que não fez, no ano passado. “Estamos pendentes de ir para a Costa Alentejana, nem pensar ir para o estrangeiro, é melhor jogar pelo seguro”, refere.
Jaime Silva pondera os prós e contras, na tomada de decisão de ir férias. Na eventualidade de não poder ir para outras regiões do país, considera que a nossa região também dispõe de uma vasta oferta para “férias bastante divertidas, em família”. “Pensar ir de férias até estou a pensar, mas temos que ponderar e ver como a situação evolui, não é algo prioritário, pode acontecer, ou não”. Ir de férias é para ficar no país, sendo o Algarve, a sua escolha de eleição, Jaime Silva afirma que “se cada um de nós conseguir dar o nosso contributo para e economia, fará a diferença”.
Já Alice Quintas, por outro lado, este ano, não vai de férias, tendo em conta a pandemia, apesar de ter pensado inicialmente ir, mas neste momento a decisão é não sair do concelho para passar férias. Também Letícia Algarvio, não irá de férias, e ficará por Elvas, afirmando que “há que zelar por nós e pelas crianças”.
Reformado e com uma pensão reduzida, Carlos Travanca afirma que não irá de férias, “devido à baixa pensão” de que beneficia. Aos nossos microfones, revela que poderá, se a situação pandémica o permitir, “ir até Lisboa visitar a neta e o filho”.
A evolução da pandemia, no nosso país a condicionar de certa forma, as férias dos elvenses.
A colisão entre uma ambulância de transporte de doentes, dos Bombeiros Voluntários de Monforte, e um trator agrícola, na Estrada Nacional 372, entre a Calçadinha e Vila Fernando, provocou três feridos leves.
O alerta foi dado às 14.43 horas e, no local, estiveram 11 operacionais e quatro viaturas dos Bombeiros Voluntários de Elvas e GNR.
As vítimas foram assistidas no local, sem necessidade de hospitalização.
Elvas regista, esta terça-feira, dia 6 de julho, mais 21 casos de infeção por Covid-19 e, também nas últimas 24 horas, nove pessoas recuperaram da doença, pelo que há agora 80 casos ativos de infeção no concelho.
Num total de 1477 casos registados, desde o início da pandemia, em Elvas, já recuperaram 1369 pessoas.
Vítimas de Covid-19, no concelho, morreram 28 pessoas.
Duas pessoas, uma utente e uma funcionária, da APPACDM de Elvas testaram positivo à Covid-19.
Luís Mendes, presidente da instituição, confirmou-nos esta situação e referiu que “por indicação da Autoridade de Saúde, o Centro de Atividades Ocupacionais foi já encerrado, ficando os utentes e funcionários da valência em casa. Fica apenas a funcionar o lar da APPACDM com os serviços mínimos”.
Todos os colaboradores e utentes da APPACDM vão ser testados brevemente.
Nos últimos dias, muitos têm sido os elvenses a receber cartas de aviso de corte no que diz respeito ao fornecimento de água, por parte da Aquaelvas.
As filas à porta da empresa, na Praça da República, têm contado com dezenas de pessoas que reclamam pela situação e invocam erro informático como a reportagem da Rádio ELVAS constatou esta terça-feira, dia 6.
Adriano Pires referiu-nos que tem para pagar “uma fatura da casa da sogra, que está no centro de dia, e mesmo assim tem o valor de 30 euros. Eu recebi um corte de água que data de outubro. É impossível”.
João Carlos Lopes, responsável de Comunicação e Marketing da Aquaelvas, explica que “para que o consumidor fique abrangido pela proibição de corte de água tem de obedecer a alguns critérios que têm de ser comprovados: tem de ter estado contaminada com Covid, estar desempregada ou ter tido uma redução no seu orçamento de x valor. Não podemos ficar só com a parte da lei que nos convém ou que queremos ouvir”.
O responsável refere que a empresa fez o que manda a lei e enviou, com alguma antecedência, o aviso de corte. “O pagamento voluntário da fatura terminou ontem e, como sempre, as pessoas deixaram para o último dia a liquidação da dívida”.
A acompanhar o valor a pagar pela água segue uma verba de 7,69 euros que diz respeito ao registo do aviso de corte. Questionámos João Carlos Lopes sobre este valor e o responsável explicou que “todas as despesas, adicionais ao contrato, que a empresa tenha por culpa do consumidor serão da responsabilidade do mesmo”.
De recordar que o Governo prolongou até setembro a proibição de corte no fornecimento de eletricidade, água e comunicações, devido à pandemia.
Um veículo pesado de mercadorias ardeu na madrugada desta terça-feira, na A6, ao quilómetros 25,4 sentido Marateca – Caia (entre Vendas Novas e Montemor-o-Novo). O alarme foi dado às 6.11 horas.
Ao que a Rádio ELVAS conseguiu apurar, o veículo transportava outras viaturas. O incêndio foi dominado e não há feridos a registar.
O trânsito, na autoestrada, esteve cortado no sentido Vendas Novas Montemor, tendo sido desviado para a Estrada Nacional (EN)4, até às 8.45 horas, altura em que foi restabelecido.
No local, estiveram seis veículos e 17 operacionais dos Bombeiros Voluntários de Vendas Novas, GNR e Brisa.
Os seis alunos do curso de formação da GNR, que está a decorrer no Centro de Formação de Portalegre, que testaram positivo estão já sem sintomas.
De acordo com o Major Eduardo Lérias, Oficial de Comunicação e Relações Públicas do Centro de Formação de Portalegre da Guarda Nacional Republicana, até ao momento não há indicação de haver transmissão comunitária relacionada com estes casos: “há alguns casos que, sendo suspeitos, estão a ser acompanhados pela Saúde24 mas neste momento, felizmente, não temos conhecimento que o vírus tenha sido transportado pelos nossos formandos para os seus familiares. O primeiro caso foi detetado pelo aparecimento de febre e dores de cabeça mas, desde então, não mais houve sintomatologia em nenhum dos seis que temos positivos”.
De acordo com o Major, “os seis casos positivos estão em isolamento profilático nas instalações do Centro e os restantes 32 estão em isolamento, 12 nas instalações”.
Os quase 300 guardas provisórios do Curso de Formação da GNR, em Portalegre, que começou no passado dia 21 de Junho, vão passar para o ensino à distância, depois de terem sido detetados seis casos de covid-19.
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Elvas aderiu ao projeto Adélia, desenvolvido a nível nacional com o intuito de desenvolver medidas capazes de construir uma parentalidade livre de violência e promover comportamentos parentais respeitadores dos melhores interesses e direitos da criança.
Raquel Guerra (na foto), presidente da CPCJ de Elvas, refere que “está tudo ainda numa fase inicial que consiste na construção de um plano local de promoção e proteção dos direitos das crianças. Nesta fase, vai realizar-se a auscultação das crianças, jovens e famílias do concelho para que se possa saber quais são as principais problemáticas do concelho”. “Tenho a certeza que, articulando com as entidades de primeira linha, às quais eu aproveito já para apelar à sua participação, conseguiremos em 2022 ter já resultados e implementar em Elvas o plano local de promoção e proteção”, sublinhou Raquel Guerra.
O Projeto Adélia é cofinanciado pelo Programa Operacional Inserção Social e Emprego e desenvolve-se até ao final deste ano nos territórios geográficos correspondentes às NUTS II Alentejo, Centro e Norte.
Detetados seis casos de Covid-19 entre os guardas provisórios do 44.º Curso de Formação da GNR, em Portalegre, os cerca de 300 alunos, que o frequentam, vão passar a ter aulas à distância.
O ensino passará “a ser realizado na modalidade de ensino à distância, previsivelmente por um período de duas semanas, sujeito a reavaliação, por forma a evitar possíveis contágios nos formandos”, refere a GNR, em comunicado. A decisão foi tomada em “coordenação com as autoridades de saúde locais”.
Tal como a Rádio ELVAS tinha noticiado antes, e depois de detetado o primeiro caso positivo na instituição de ensino, 13 guardas provisórios encontravam-se em isolamento. Esse número sobe agora para 32, entre eles os seis alunos infetados.
O 44.º curso de formação de guardas arrancou no passado dia 21 de junho e tem uma duração de cerca de oito meses.
A igreja de Santa Luzia, em Elvas, acolheu ontem, 3 de julho, a celebração da Primeira Comunhão de 16 crianças, numa cerimónia presidida pelo padre Ricardo Lameira.
Neste momento, no qual é celebrada a primeira vez que a criança cristã recebe o “Corpo de Deus”, e tendo em conta a situação pandémica do concelho, apenas os familiares mais diretos puderam marcar presença.
A igreja de Santa Luzia conta, por esta altura, com uma sala de isolamento, sendo que todos aqueles que entrarem naquele espaço religioso da cidade terão de medir a temperatura. Em caso de febre, a pessoa ficará nessa sala de isolamento, sendo que, durante as cerimónias, encontra-se uma enfermeira de serviço.
Também ao final da manhã deste domingo, outras crianças farão a sua Primeira Comunhão. Tendo em conta as medidas de prevenção da propagação da Covid-19, o grupo de crianças teve de ser dividido por duas cerimónias.
A Câmara Municipal de Elvas vai organizar, hoje no Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas (MAEE) António Tomás Pires, uma Gala do Património para comemorar o nono aniversário da classificação da “Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas Fortificações” como Património Mundial.
A Gala “vai contar com a presença da cantora Cuca Roseta, Rui Drumond, e a participação especial de Ruy de Carvalho. Em palco vai estar também a Orquestra Ibérica”, de acordo com Luís Zagalo, diretor musical do evento.
O músico refere que este concerto pretende recuperar “o entusiasmo de todos aquando da classificação da UNESCO. Este concerto pretende associar a monumentalidade do património de Elvas ao património imaterial e, ao mesmo tempo, aliar a música dando origem ao património dos afetos e dos sentimentos”.
A evento está inserido no programa do Cultura em Rede, da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, com financiamento do Programa Operacional do Alentejo 2020, e conta com o apoio da Academia de Música de Elvas e Pautas e Melodias.
A Câmara de Elvas já tinha aprovado, em reunião do executivo, a cedência de instalações ao Varzim Sport Clube.
O clube da segunda Liga vai estar na cidade entre 4 e 11 de julho.
Durante esta semana, a equipa vai ter dois jogos de preparação, a 6 de julho às 18 horas, com o Farense, em Beja, e com o Estrela da Amadora, dia 9 de julho, às 17 horas, no Estádio Municipal de Atletismo de Elvas.
A secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, esteve esta sexta-feira, 2 de julho, de visita à Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Elvas, para conhecer o trabalho desenvolvido na instituição, bem como para perceber quais as suas principais necessidades.
No final da visita, Ana Sofia Antunes revelou que, nesta casa, encontrou uma equipa de trabalho muito ativa, dando destaque à forma como tem sido feita a inserção das pessoas que frequentam a APPACDM na sociedade e a adaptação ao momento de pandemia que se vive. “Temos aqui respostas muito variadas, que vão desde o Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão, que está a fazer agora um trabalho de adaptação e transição à nova legislação que foi aprovada, e que está a apostar, cada vez mais, na inserção de pessoas com deficiência na comunidade, seja através de atividades socialmente úteis, seja através de tentativas de experiências profissionais”, revela.
Ana Sofia Antunes destaca ainda o facto de, através dos serviços de restauro de móveis, da lavandaria e da confeção de produtos alimentares, a instituição conseguir levar a comunidade até ela. “É uma instituição extremamente ativa e que teve a capacidade e sabedoria de se adaptar a todas as restrições e contingências que este quase ano e meio trouxe à vida de todos nós”, acrescenta.
A secretária de Estado assegura ainda que a APPACDM de Elvas precisa de mais vagas disponíveis em lar residencial, ainda que as pretensões da instituição passem por transformar o seu lar residencial em mais residências autónomas, algo que, do ponto de vista de Ana Sofia Antunes é uma “solução difícil”. “Estamos a falar de uma resposta de autonomização e convertê-la numa resposta residencial, mais fechada, é difícil”, remata.
Já o presidente da direção da APPACDM de Elvas, Luís Mendes, espera que se possa encontrar “a melhor solução” para esta situação, garantindo que “a resposta atual não está adequada à necessidade”. “Para que fique adequada a cem por cento, necessitamos ali de alguma transformação e foi isso que transmitimos à secretária de Estado, cientes que a mesma irá debruçar-se sobre a situação”, acrescenta.
Essa transformação do lar residencial em residências autónomas, alega ainda Luís Mendes, seria uma mais-valia, a vários níveis, sendo que, desde logo, aumentaria o número de vagas. “Aumentaria o número de vagas, o número de recursos humanos e o valor das comparticipações”, garante. “Foi muito importante ela conhecer a nossa dinâmica, do dia a dia, como também conhecer algumas das problemáticas que estas instituições vivem, nomeadamente nas áreas social e solidária”, revela ainda Luís Mendes, agradecendo a visita da secretária de Estado.
Nuno Mocinha, presidente da Câmara de Elvas, lembra que a APPACDM, à semelhança de outros instituições do género, não conseguem ir para a frente sem o apoio da comunidade local e das instituições públicas, como é o caso da autarquia e dos vários ministérios do Governo. “Tem que haver sempre pessoas que queiram levar os projetos por diante e a APPPACDM tem demonstrado isso”, assegura, lembrando que a presença da secretária de Estado serviu, sobretudo, para “colocar em prática a visão do Governo para esta área”.
O autarca destaca ainda o facto dos corredores da instituição já contarem com identificação em Braille. “Quem tem visão, muitas vezes, não se lembra que há pessoas invisuais”, lembra, dizendo ainda que a APPACDM é uma casa que muito acarinha, estando a Câmara Municipal de Elvas sempre disponível para colaborar com o Governo para ajudar a instituição em projetos que ambicione colocar em prática.
No início da visita, a secretária de Estado, juntamente com Luís Mendes, tiveram oportunidade de descerrar uma placa, para marcar esta passagem de Ana Sofia Antunes pela APPACDM de Elvas.
A colisão entre um veículo pesado e um ligeiro, ambos de mercadorias, na madrugada desta sexta-feira, 2 de julho, na A6, no sentido Montemor-o-Novo – Vendas Novas, resultou numa vítima mortal.
A vítima, “um jovem de 19 anos, de nacionalidade espanhola, era o condutor do veículo ligeiro, que, após a colisão na traseira do pesado, se incendiou”, segundo o tenente-coronel Rogério Copeto, segundo comandante da GNR de Évora.
O alerta para a ocorrência foi dado às 5.31 horas, segundo o CDOS de Évora, sendo que, para o local, foram mobilizados um total de 22 elementos e nove viaturas, entre Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo, GNR e Brisa.
Paulo de Carvalho foi o convidado desta semana da iniciativa “À conversa com… e não só”, organizada pela Academia de Música de Elvas e transmitida no canal de YouTube do Município de Elvas.
Durante mais de hora e meia, o artista, para além de falar aos alunos da Academia de Música sobre a sua longa carreira, e de responder às suas perguntas, interpretou alguns dos seus maiores êxitos.
A conversa entre os jovens alunos e Paulo de Carvalho, contou com a moderação de Luís Zagalo, diretor da Academia de Música de Elvas, que também se juntou ao artista no momento da interpretação de alguns dos seus temas.
“À conversa com… e não só”, que tem o novo Museu de Arqueologia e Etnografia António Tomás Pires como pano de fundo, é uma organização da Academia de Música de Elvas, em parceria com a Câmara Municipal de Elvas e a Direção Regional de Cultura do Alentejo.
A edição desta semana, com Paulo de Carvalho, para ver, no vídeo abaixo:
Desde ontem, dia 1 de julho, é proibida a utilização de palhinhas, copos, pratos ou talheres de plástico não reutilizável, no setor da restauração.
Gonçalo Roxo (na foto), da geladaria Nham Nham, na Rua da Carreira, em Elvas, refere que “é mais uma despesa que o setor da restauração vai ter que enfrentar quando há produtos que não apresentam ainda alternativas ao plástico. Por exemplo, nós somos obrigados e ter palhinhas revestidas. No entanto, não há alternativas ao plástico nestes moldes. Não há palhinhas de bambu com o devido revestimento. Ou seja, ou somos multados por usar plástico ou por ter palhinhas de bambu sem revestimento”.
No que diz respeito ao take away, Gonçalo Roxo garante que “vão tentar encontrar uma solução legal, como as caixas de cartão ou bambu. O problema é que quando reabrimos, em abril, abastecemos o stock que agora vai ficar desperdiçado”.
O responsável assume que “é verdade que o Estado nos deu algum tempo para preparar esta alteração. No entanto, com tudo o que temos passado com a pandemia não acredito que alguém se tenha lembrado desta situação”.
O decreto-lei que proíbe a venda de vários produtos de plástico de uso único, como cotonetes, palhinhas e pratos em toda a União Europeia entrou ontem em vigor.
A nova legislação relativa ao uso de utensílios de plástico, aprovada pelo Parlamento Europeu, tem como objetivo reduzir o consumo de produtos de plástico de utilização única na União Europeia até 2026, de modo a combater a poluição gerada pelo plástico.
As Eleições Autárquicas deste ano vão realizar-se no dia 26 de setembro. O anúncio foi feito pela ministra do Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, após decisão tomada na reunião semanal do Conselho de Ministros.
“O Conselho de Ministros fixou hoje a data de 26 de setembro de 2021 para a realização das eleições gerais para os órgãos representativos das autarquias locais”, afirmou Mariana Vieira da Silva, em conferência de Imprensa.
O Governo anunciou, esta quinta-feira, dia 1 de julho, depois do Conselho de Ministros, algumas medidas, para os concelhos de risco elevado e muito elevado, de contágio por Covid-19.
A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva começou por afirmar “não temos neste momento condições para considerar a pandemia controlada e faço um apelo a todos para que continuem a cumprir as regras e para que se evitem comportamentos de risco”, evidenciando que “na última semana a situação voltou a agravar-se e Portugal tem neste momento, no continente, uma incidência de 176,9 casos” por 100 mil habitantes.
Mariana Vieira da Silva anunciou que há novas regras para os concelhos de risco elevado e muito elevado, pelo que passará a existir, nestes concelhos, “limitação de circulação da via pública a partir das 23 horas”.
Os concelhos de risco elevado são 26, dos quais seis da região Alentejo: Avis, Castelo de Vide, Grândola, Odemira, Sines e Sousel.
Para além da limitação de circulação na via pública, a partir das 23 horas, nestes concelhos passa ser obrigatório o teletrabalho obrigatório sempre que as funções permitam; os espetáculos culturais funcionam com os mesmos horários que a restauração (até às 22.30 horas); os cafés podem ter um máximo de seis pessoas por grupo no interior e 10 nas esplanadas; o comércio a retalho funciona até às 21 horas.
O número diário de novos casos de Covid-19 tem vindo a aumentar, nas últimas semanas, no país, bem como, nos últimos dias, no concelho de Elvas.
Agora, e de acordo com a médica Vera Escoto (na foto), são os mais novos que estão a ser atingidos pela doença pelo que têm de ter “cuidados redobrados”. “São o que estão agora a ser vacinados”, lembra ainda. “A pessoa tem de conviver, tem de viver, mas com cuidados. Não vamos almoçar todos sem máscara e pensar que vai correr tudo bem. Podemos almoçar, mas com as devidas distâncias”, assegura.
A vacinação, garante ainda Vera Escoto, mantém-se, em todo o distrito, a “uma boa velocidade cruzeiro”, mas lembra que é necessário que as pessoas continuem a ter todos os cuidados, mesmo que já tenham sido vacinadas. “A pessoa está vacinada ou já teve Covid, mas tem de ter os mesmos cuidados”, alerta.
Vera Escoto recorda ainda o trabalho desenvolvido por todos os envolvidos neste processo de vacinação – médicos, enfermeiros, bombeiros, autarquias e Proteção Civil –, lembrando que é preciso que a população também colabore, uma vez que, que quem já esteve infetado, pode voltar a infetar-se, assim como quem já completou o processo de vacinação.
“Sabemos que os jovens estão mais cansados do confinamento, mas acho que isto vai melhorar. Temos alguns casos, mas as pessoas vão perceber que a Covid está cá e que vão manter os seus cuidados. Se as pessoas se disciplinarem, isto está controlado. Se as pessoas não tiverem os seus cuidados, é impossível controlarmos”, diz ainda.
Vacinadas ou não, é necessário que as pessoas mantenham as medidas de proteção individual, efetuando a higienização das mãos, respeitando a etiqueta respiratória, fazendo uso de máscara, mantendo o distanciamento físico e reduzindo o número de contactos. Quem apresentar sintomas, não deve sair de casa.
“O Elvas” reuniu a sua Assembleia Geral, na noite desta quarta-feira, 30 de junho, no Cine-Teatro Municipal, com cerca 50 sócios presentes a aprovar as contas da Direção eleita em setembro de 2020 e liderada por Paulo Canhão.
O Relatório de Contas foi aprovado por maioria (quatro abstenções), depois de ter sido apresentado aos sócios pelo presidente do Conselho Fiscal, Luís Marvanejo Dias.
O presidente reportou aos sócios que foi uma época muito difícil, dado que as despesas da equipa sénior chegaram a cerca de 50 mil euros, tendo recebido um subsídio de 32,5 mil euros.
As perspetivas da Direção em relação ao futebol sénior para a época 2021/2022 estiveram em cima da mesa, assim como a Sociedade Anónima Desportiva (SAD). A SAD, revela Paulo Canhão, “não avançou”, mas há expectativa que se possa “arranjar uma solução”. Sem investidores, adianta, “não há nada determinado”. “A Direção continua a trabalhar, faz os seus contactos, achamos que podemos lá chegar, mas não queremos prometer nada aos sócios que não possamos cumprir”, assegura.
Com a participação de “O Elvas” no Campeonato de Portugal, Canhão tem ambição de construir uma “boa equipa”, pelo que já foram estabelecidas algumas parcerias com “pessoas ligadas ao futebol”. Essas pessoas, garante, irão trazer entre três a quatro jogadores para o clube, o que pode ser “positivo em termos desportivos, mas também económicos”. “Enquanto não houver SAD, é assim que temos de trabalhar”, remata.
Um jovem de 20 anos foi atropelado no parque de estacionamento de uma superfície comercial da cidade de Elvas, na Rua Carlos do Carmo.
O alerta foi dado às 17.36 horas e no local estiveram os Bombeiros Voluntários de Elvas, que transportaram o jovem para o Hospital de Santa Luzia, e a Polícia de Segurança Pública (PSP) de Elvas, num total de três viaturas e oito elementos.
Um homem sofreu ferimentos ligeiros depois do despiste da viatura em que seguia, na Estrada Nacional 246, junto à antiga estação de caminhos de ferro de Santa Eulália, no concelho de Elvas.
Segundo fonte da Rádio ELVAS, o acidente ocorreu às 17.55 horas desta quarta-feira, dia 30, tendo a vítima sido assistida no local e recusado ser transportada ao hospital.
Na ocorrência estiveram presentes os Bombeiros Voluntários de Elvas e a Guarda Nacional Republicana (GNR), num total de cinco viaturas e 11 operacionais.
A equipa científica que trabalha no InnovPlantProtect, no Pólo de Elvas do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Científica (INIAV), foi distinguida com o prémio da “Vida Rural”, na categoria de “Investimento que Marca”.
A entrega deste prémio decorreu esta quarta-feira, dia 30, no AgroIn – Congresso Anual de Agronegócios.
Pedro Fevereiro (na foto), CEO do InnovPlantProtect, refere que “este é um prémio merecido para os 12 associados que apostaram na criação de um laboratório colaborativo que tem como finalidade desenvolver novos métodos e novos processos para proteger as plantas e as culturas contra pragas e doenças”.
“O InnovPlantProtect tem como principal objetivo a criação de produtos e moléculas biológicas que permitam evitar, tanto quanto possível, o recurso aos compostos de síntese química. Este prémio acaba por ser um estimulo para os 38 investigadores que aceitaram o desfaio de criar uma nova instituição em Elvas. Por outro lado, agradecer à Vida Rural o interessa pela criação desta nova instituição e esperar que o InnovPlantProtect corresponda às expetativas das pessoas, e em particular dos produtores agrícolas”, sublinhou.
O InnovPlantProtect (InPP) tem como foco prioritário as culturas mediterrânicas, em particular a sua proteção contra pragas e doenças emergentes, associadas às alterações climáticas, cujos efeitos nocivos já são visíveis em muitos países, inclusive em Portugal.
O InnovPlantProtect tem já contratados 38 investigadores, dos quais 16 doutorados, 17 mestres e cinco licenciados. Existem 36 laboratórios colaborativos no país, sendo que, no Alentejo, o de Elvas é o único.
Perante o elevado número de novos casos de Covid-19 que tem surgido no concelho, a Câmara Municipal de Elvas decidiu cancelar todos os eventos que estavam previstos e programados até final de agosto.
“As notícias não são agradáveis. A evolução da Covid no nosso concelho não tem sido como nós queríamos. Começámos com um caso, estivemos alguns dias sem casos, mas a verdade é que ontem já tínhamos 30 casos ativos e hoje vamos ter mais. Caminhamos, muito rapidamente, para a linha vermelha. Corremos o risco de regredir nas medidas de desconfinamento e confinar mais um pouco em relação à situação atual”, começa por dizer o presidente da Câmara de Elvas, Nuno Mocinha, no decorrer de uma conferência de imprensa, ao início da tarde desta quarta-feira, 30 de junho, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Mocinha lembra que “a responsabilidade obviamente é de todos”, mas “de ninguém em específico”. “A Covid está aí e temos que fazer o que está ao nosso alcance para evitar os contágios. A Câmara Municipal vai dar o exemplo e decidimos cancelar todos os eventos culturais, recreativos e desportivos até ao final do mês de agosto”, revela. A avaliação da situação, a pensar no mês de setembro, será feita no final de julho.
“A título de exemplo, no sábado temos um concerto comemorativo do nono aniversário da elevação de Elvas a Património Mundial. Esse concerto já não pode ser cancelado. Há pessoas com voos marcados e hotéis reservados. Aquilo que vai acontecer é que esse concerto não vai ter público. Vamos tentar transmitir em direto ou, se não conseguirmos, gravamos e damos depois a conhecer aos elvenses”, adianta Mocinha.
O autarca pede ainda a compreensão de todos os elvenses para esta decisão do município, apelando para possam contribuir também para que se evite a propagação da doença. “Se regredirmos, vai regredir a nossa restauração, vai regredir o nosso comércio, vão regredir as nossas empresas e são essas empresas que pagam salários ao final do mês”, lembra, assegurando que está é “uma luta que é de todos e a todos vai tocar”.
O Comando Territorial de Portalegre da Guarda Nacional Republicana (GNR), através do Destacamento de Trânsito de Portalegre, identificou, ontem (terça-feira, dia 29), dois homens, de 26 e 29 anos, por furto de metais não preciosos, em Elvas.
“A ocorrência registou-se na A6, sentido Elvas – Badajoz, no decorrer de uma ação de fiscalização. Os indivíduos foram abordados de foram aleatória e não conseguiram justificar a proveniência do material que, previsivelmente, foi furtado. O Destacamento de Trânsito da GNR de Portalegre apreendeu uma ferramenta de corte industrial e a viatura onde os indivíduos transportavam o material”, de acordo com a capitão Carla Domingues, comandante do Destacamento Trânsito de Portalegre.
Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Elvas e os indivíduos ficaram em liberdade.
“Somos Fortes, Flores e Rio” é o mote para o hino da Eurocidade EUROBEC, Badajoz, Elvas, Campo Maior apresentado esta terça-feira, dia 29, no Auditório São Mateus, em Elvas.
João Muacho, presidente da Eurocidade e da câmara de Campo Maior, espera que “o projeto da Eurocidade tenha futuro e que a mobilidade dos campomaiorenses, elvenses e pacenses volte a ser aquela que acontecia há pelo menos um ano e meio atrás. Esta apresentação de hoje foi espetacular. Estou extremamente feliz e foi com alguma emoção que assisti ao vídeo porque a palavra que mais se adequa é “Saudade”, uma palavra tão portuguesa mas que também já vai fazendo parte do vocabulário dos nossos vizinhos espanhóis que nos visitam”.
Nuno Mocinha, vice-presidente da Eurocidade e presidente da câmara de Elvas, considera que este hino, acompanhado do novo vídeo, “é um passo muito importante e que coloca em evidência as tradições de cada um. Convido todos os elvenses, pacenses e campomaiorenses para que vejam este vídeo pois acho que vão ficar orgulhosos com a mensagem transmitida, sobretudo tendo em conta os tempos que passamos”.
O autarca elvense garante que não opinou nada: “depositei a confiança nos técnicos, nas empresas e nas pessoas e saiu este trabalho magnífico. Parabéns”.
Para o alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera, “este é um projeto muito importante para os três municípios na elaboração de projetos futuros. É uma declaração de intensões de poder partilhar juntos não só um presente mas um futuro. Temos que continuar a fazer este caminho juntos”.
O hino é interpretado pelo elvense Daniel de Paula, a campomaiorense Beatriz Mendonça e a pacense Guadiana Almena.
Um incêndio deflagrou por volta das 16.13 horas desta segunda-feira, dia 28, na Comenda, no concelho de Elvas.
No local, estiveram 29 operacionais das corporações de bombeiros de Elvas, Campo Maior, Monforte, Portalegre, Fronteira e Arronches, apoiados por dez viaturas.
As chamas consumiram pasto e eucaliptal, tendo sido consideradas dominadas cerca das 17.07 horas.
A Câmara Municipal de Elvas assinou esta segunda-feira, 28 de junho, vários protocolos de colaboração com a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), com o presidente, Nuno Mocinha, a entregar, de forma simbólica, as chaves do espaço físico do serviço de hospitalização domiciliária à médica Vera Escoto.
O autarca lembra que este serviço “é pioneiro em Portugal”, sendo que a ULSNA, apesar de ter o espaço, precisou da ajuda do município para levar a cabo as obras necessárias para o seu funcionamento. “As pessoas não precisam de sair de sua casa, para que possam receber os cuidados de saúde. Mas se isto é verdade, também é verdade que os profissionais de saúde têm que fazer determinados procedimentos antes de ir a casa das pessoas e, para isso, precisam de instalações”, explica o autarca, lembrando que a obra, no espaço que a ULSNA já detinha para o feito, foi levada a cabo pelo município.
Também hoje foi assinado um protocolo, que prevê a comparticipação da Câmara de Elvas na compra de um mamógrafo, assim como de uma mesa de raio-x, equipamentos que serão comprados pela ULSNA. “O mamógrafo que temos no hospital é mais as vezes que está avariado que a funcionar e não pode continuar assim”, assegura Mocinha.
A Câmara vai ainda comparticipar em cem mil euros a pintura do centro de saúde de Elvas, para além de oferecer cerca 60 televisores para o hospital da cidade. Mocinha, contudo, lembra que a pintura, por exemplo, não é responsabilidade da autarquia.
Já a médica Vera Escoto, do Conselho de Administração da ULSNA, lembra que a hospitalização domiciliária já tinha começado antes em Elvas, em novembro, mas que a sede do serviço era provisória. “Pedimos a colaboração da Câmara Municipal, dado o edifício ser da Câmara. Nesse sentido, a Câmara prestou-se e fez uma obra que permitiu que a hospitalização domiciliária tenha a sua base, é o sítio onde se fazem as reuniões todas as manhãs, onde se veem os protocolos, onde as pessoas se vestem”, explica a médica.
Este apoio da Câmara, garante Vera Escoto, foi “fantástico”, sendo que os profissionais de saúde já trataram mais de duas dezenas pessoas infetadas com Covid-19, nas suas casas.
Vera Escoto lembra ainda que o mamógrafo é “fundamental para o diagnóstico do cancro da mama”. “Não basta ter um ecógrafo, que é o que nós temos, faltava o mamógrafo. Em alguns doentes, durante o ato cirúrgico, é necessário fazer o controlo da peça operatório, sem isso não podemos operar as mulheres daqui”, revela ainda a médica. Quanto à mesa de raio-x, Vera Escoto assegura que será um equipamento que irá melhorar a clínica de alta resolução.
A região Alentejo regista, esta segunda-feira, dia 28, mais 18 casos de Covid-19, não havendo mortes a lamentar.
Desde o início da pandemia, a região conta com 30.903 infetados e 972 mortes, de acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Nos últimos oito dias, no Alentejo, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: 23 casos na segunda-feira 21 de junho; 32 casos na terça 22 de junho; 59 casos na quarta-feira 23 de junho; 42 casos na quinta 24 de junho; 31 casos na sexta-feira 25 de junho; 33 casos no sábado 26 de junho; 35 casos no domingo 27 de junho; e 18 casos na segunda-feira 28 de junho.
Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.
A Câmara Municipal de Elvas assinou, esta segunda-feira, 28 de junho, o auto de consignação da empreitada de adaptação do antigo Lagar dos Lopes a Residência de Estudantes da Escola Superior Agrária. O edifício situa-se próximo do Largo de São Domingos.
Mais que um sonho, esta obra, que irá dar resposta a 81 alunos e que resulta de um investimento total de quatro milhões de euros, garante Nuno Mocinha, o presidente da Câmara de Elvas, “era uma necessidade”. “A Câmara tratou de adquirir um edifício, fez o projeto, lançou a obra a concurso, o que quer dizer que essa obra pode ir para o terreno a partir de hoje”, adianta.
O autarca lembra que parte da oposição da Câmara de Elvas não aprovou esta obra, por considerar que a mesma deveria ser da responsabilidade do Governo, assegurando que, sem o investimento da autarquia, esta residência de estudantes, à semelhança do novo ciclo de Santa Luzia, não viria a luz do dia. “Se estivermos à espera que seja o Poder Central a dar o pontapé de arranque, não vamos lá”, garante.
Nuno Mocinha revela que a autarquia conseguiu já 50 por cento de financiamento comunitário para esta obra, assegurando que haverá possibilidade de aumentar esse nível, se forem cumpridos todos os prazos, sendo esta uma obra que se prevê que esteja terminada dentro de dois anos. O presidente da Câmara de Elvas diz ainda que esta residência “é fundamental para a cidade”, sobretudo, “para gerar riqueza no concelho”.
Já o presidente do Instituto Politécnico de Portalegre, Albano Silva, agradece à Câmara de Elvas pelo investimento feito, sendo que, com isso, vai ser possível que mais estudantes possam ter todas as comodidades na cidade. “São camas com algum nível, pelo projeto que já vi, que nos permite ir fazendo melhorias na atual residência e podermos ter aqui uma oferta de mais de 150 camas para os alunos de Elvas”, assegura. Ao apostar nesta obra, diz ainda Albano Silva, a Câmara de Elvas está a dar um sinal que o ensino superior é importante em Elvas e que quer mais estudantes na cidade.
Para José Manuel Rato Nunes, diretor da Escola Superior Agrária de Elvas, esta obra assume uma grande importância, tendo em conta que a grande maioria dos estudantes desta escola superior são de fora da região. “Esses jovens precisam de alojamento e nós estávamos com muita dificuldade em responder a essa necessidade. Nós, atualmente, temos entre 450 a 500 alunos e ficamos com cerca de 150 camas, o que é único no país, um excelente panfleto de promoção da nossa instituição, da nossa escola, e com isto vamos conseguir aumentar o número de alunos”, assegura.
Para além de quartos individuais, quartos duplos, suítes e estúdios, com um total de 81 camas, a residência irá contar com salas de estudo e de convívio, refeitório e cozinha, lavandaria e logradouros.
Raquel Guerra (na foto) é a nova presidente da CPCJ de Elvas, desde o passado dia 28 de maio. Inicialmente ligada a esta Comissão, sobretudo para dar apoio técnico, a psicomotricista de profissão foi eleita, por maioria, como a nova responsável para os próximos três anos.
“É para mim uma honra abraçar esta causa e ter sido votada para presidente. A CPCJ, através das suas duas comissões, restrita e alargada, tem um objetivo comum e que é conhecido que, no fundo, é defender, proteger e garantir que os direitos das crianças e jovens do nosso concelho são cumpridos”, referiu Raquel Guerra.
A presidente refere que “a equipa que está atualmente pretende, acima de tudo, desmistificar a ideia de que a CPCJ é um elo negativo da comunidade. O nosso último intuito é o de retirar a criança à família. Se tiver as bases dentro do seio familiar, a CPCJ não vai retirar”.
Nuno Mocinha recandidata-se à presidência da Câmara Municipal de Elvas pelo Partido Socialista (PS), garantindo que o faz pelo amor que tem a Elvas e para poder dar continuidade ao trabalho começado, mas ainda não terminado. “A obra ainda não está concluída e daí que até o próprio slogan seja ‘Elevar Ainda Mais Elvas’”, revela.
Aos seus adversários políticos, Mocinha deseja “a melhor sorte do mundo”. Ainda assim, pede-lhes que façam uma “campanha honesta”. “Tudo farei para desmentir aquilo que forem dizendo que não for verdade”, acrescenta.
“Não se pode dizer a um domingo que se tem que defender o hospital e depois chega-se a uma quarta-feira, a uma reunião de câmara, e vota-se contra a aquisição de um mamógrafo. Não se pode dizer a uma segunda-feira que se quer habitação e depois chega-se à quarta e vota-se contra o financiamento dessa mesma habitação”, assegura Nuno Mocinha.
O atual presidente da Câmara Municipal de Elvas garante ainda estar de “consciência tranquila”, sendo que tudo aquilo que prometeu, há quatro anos, “está feito”. “Pelo contrário, fizemos mais que aquilo que era o nosso compromisso, porque não nos cansamos de fazer mais por Elvas”, acrescenta.
O programa eleitoral do PS, revela Mocinha, encontra-se ainda em elaboração, sendo que os principais desafios futuros prendem-se com o parque de negócios de Elvas, assim como com a requalificação hospital da cidade e com a habitação.
Na lista à Câmara Municipal de Elvas, e depois de Nuno Mocinha, seguem-se Cláudio Monteiro, Vitória Branco, Tiago Afonso, Sérgio Ventura, Isabel Pinto, Carlos Dores, Ana Sofia Rosa, António Balsinhas, Marta Caixas Inácio, José Luís Zuna, Elisa Rodrigues, Odete Alves e Abílio Reis.
O candidato à Assembleia Municipal é José Chocolate Contradanças. Na lista, a este órgão deliberativo, encontram-se ainda nomes como Francisco Espiguinha, Cláudia Ferreira, Carlos Pernas, António Falé Canoa, Vera Escoto, Leonor Carvalho, Rui Jesuíno, André Cachola e Raquel Guerra.
O mandatário da campanha é Paulo Canhão e os mandatários para a juventude são Beatriz Dores e Luís Carlos Dias.
José Laço é candidato à Junta de Freguesia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso; Patrícia Peixoto e Teresa Galego são as candidatas a Barbacena e Vila Fernando; João Rondão a Caia, São Pedro e Alcáçova; Joaquim Feijão a São Brás e São Lourenço; Adriano Carlos a Santa Eulália; João Charruadas a São Vicente e Ventosa; e Líria Carvão e Vera Guelha a Terrugem e Vila Boim.
As listas foram apresentadas ontem, ao final da tarde, no Auditório São Mateus, em Elvas.
Ana Casa Branca, jovem artista de Montemor-o-Novo, formada na Escola Profissional Instrumentista Jazz de Montemor, está prestes a lançar o seu primeiro EP, sendo que, recentemente, apresentou, na plataforma “Quando Tudo Arte”, acapella, um dos temas desse seu trabalho: “Without You”.
O single de lançamento do EP, “Endless Monologue”, será apresentado nos próximos dias, assim como esse seu primeiro trabalho discográfico.
Ana Casa Branca revela que as músicas que compõem este EP “não têm um estilo musical definido”, sendo que, através dos temas, aborda, sobretudo, o seu crescimento pessoal, ao longo do último ano. “Consigo expressar-me de diferentes maneiras, através dos temas, sobre o meu crescimento, sobre relações que tiveram de ser cortadas”, revela.
Os temas deste primeiro álbum, escritos por si, são todos em inglês. A artista garante que se expressa melhor, na música, na língua inglesa, talvez por ter sido sempre música em inglês que mais ouviu, ao longo da sua vida.
Apesar de formada em jazz, o EP, garante Ana Casa Branco, “não tem grande uma influência assim tão grande” nesse estilo musical. “As letras são inteiramente minhas”, adianta a cantora, que não esconde que gosta de dar sempre o seu parecer, em aspetos como a produção musical, não sendo ela a responsável por essa componente do trabalho.
Pensando no futuro, Ana Casa Branca garante que, sendo bastante ambiciosa, tenciona, para já, dar a conhecer o seu trabalho ao público, enquanto artista a solo, depois de ter integrado alguns projetos, em bandas, e de ter estado sempre muito associada à escola de jazz. “Eu nunca tinha lançado nada meu e o foco principal, agora, é partilhar o meu trabalho ao máximo. O meu objetivo vai ser sempre conseguir fazer vida da música, o que vai ser bastante difícil”, diz ainda.
Para já, e enquanto não sai o EP, é possível ouvir parte do tema “Without You”, através do vídeo abaixo, ou alguns covers de Ana Casa Braca, através do seu canal de YouTube.
A atleta elvense, Raquel Trabuco, venceu ontem o 39º Grande Prémio de Atletismo São João, em Évora.
Raquel Trabuco ficou em primeiro lugar, na prova noturna de dez quilómetros, que se disputou esta noite de sábado, dia 26, com partida e chegada no Complexo Desportivo de Évora.
O 39º Grande Prémio de São João de Atletismo foi uma organização da Câmara Municipal de Évora, com o apoio técnico da Associação de Atletismo de Évora.
O Sporting Huelva venceu a 10ª edição da Taça de Futebol feminino, depois de vencer o Clube Futebol Benfica, por 3-0, na final que se disputou em Badajoz.
Na final, ambas as equipas procuraram o título e, a primeira parte do jogo terminou com um empate. Já na segunda parte, a intensidade em campo continuou e a equipa de Huelva conseguiu passar para a frente, aos 66 minutos, com um penalti de Fátima, que voltou a marcar golo, a dez minutos do final. Um minuto depois, Ainhoa fez o 3-0 que consolidou, a vitória, à sua equipa.
O Civitas Santa Teresa conseguiu conquistar o terceiro lugar, depois de defrontar o Ouriense e ter vencido nos penaltis. Daniela adiantou-se no marcador, para a equipa portuguesa com dois golos no início da partida, mas Carla, do Santa Teresa, antes do intervalo fez o 2-1. Na segunda parte a equipa pacense fez o empate com o golo marcado, novamente por Carla.
Na fase de penaltis, a guarda redes pacense, Marcia, conseguiu defender o último penalti, e assim assegurar o terceiro lugar da sua equipa, neste torneio.
Fátima López foi considerada a melhor jogadora, enquanto que a guarda-redes pacense, Marcia Trejo, foi reconhecida como a “melhor guarda-redes”, no ato de entrega de troféus, onde também foi reconhecido o trabalho da equipa arbitral e da organização do clube.
As Piscinas Municipais de Elvas reabriram este sábado, dia 27, para todos os veraneantes. O horário de funcionamento é das 11 às 19 horas, de terça-feira a domingo; nas segundas-feiras, o período da manhã é reservado a manutenção mais profunda do espaço, que abre ao público entre as 14 e as 19 horas.
Este equipamento municipal sofreu algumas obras de requalificação e manutenção, nomeadamente com a substituição do pavimento dos cais das piscinas, bem como substituição de tijoleira por mosaico, nas superfícies das paredes exteriores das piscinas.
A Rádio ELVAS esteve neste primeiro dia de abertura das piscinas municipais, para perceber qual opinião daqueles que ali, decidiram ir a banhos, relativamente ao equipamento e medidas de segurança, no que à pandemia diz respeito.
Débora Serrano já aguardava há muito tempo para a reabertura das piscinas, porque “no ano passado não consegui vir devido à pandemia e, como melhoraram as piscinas, esta é uma boa oportunidade, porque o calor também já pede”. Revela que se sente segura, uma vez que é medida a temperatura à entrada, onde é deixado o número de telemóvel, para o caso de existir algum caso covid detetado, é obrigatório o uso de máscara e há um distanciamento, na zona de relva. Já Mariana Almeida está feliz com esta reabertura, e considera que todos cumprem as medidas de segurança.
Os espanhóis, principalmente de Badajoz, são presença assídua nas piscinas de Elvas, e este ano não foi exceção. É o caso de Maria que destaca a “limpeza e organização do espaço”, sendo esse um dos motivos que a leva até este espaço, na cidade.
Pilar, também veio de Badajoz destaca que, em Elvas, há mais medidas preventivas no que à Covid-19 diz respeito, comparativamente com as restantes piscinas perto de Badajoz, destacando ainda “os melhoramentos nas instalações”.
Já Carlos deslocou-se até às piscinas sem saber que a sua reabertura era hoje, tendo por isso a sorte de terem já reaberto. Aos nossos microfones destaca a “limpeza e as instalações deste equipamento e também o distanciamento que existe na zona de relvado”.
Piscinas municipais de Elvas que reabriram hoje ao público, com todas as medidas de segurança, nomeadamente com medição da temperatura corporal à entrada, utilização de máscara, exceto para ir à piscina, há indicação do distanciamento a ser mantido, nas zonas verdes.
O ACTO, a Festa do Teatro em Elvas, termina este domingo, 27 de junho, com “A Grande Viagem do Pequeno Mi”, uma peça para toda a família, de Madalena Victorino.
A peça de teatro, de acordo com Cátia Terrinca, da associação Um Coletivo, conta com muita dança à mistura, sendo Madalena Vitorino “uma das criadoras mais refrescantes do nosso país”.
“A cenografia é toda feita com mesas da escola, por isso podem imaginar a rebaldaria que vai ser feita com as mesas e que vai agradar, certamente, muito aos pais, mas também aos filhos”, assegura Cátia Terrinca.
Este espetáculo é feito com o público no palco, pelo que os lugares disponíveis são muito reservados. Quem ainda não reservou bilhete, e quiser assistir ao espetáculo, deve fazê-lo, através do número 916 820 573 ou do email geral.umcoletivo@gmail.com.
Esta última peça do ACTO sobe ao palco do cineteatro municipal de Elvas, este domingo, pelas 18 horas.
A Orquestra de Câmara Música no Silêncio atuou na noite de ontem, sábado, dia 26 de junho, na Igreja do Salvador, em Elvas.
Esta atuação insere-se no âmbito do ciclo de concertos “Música Encanta o Património”, numa organização da Câmara Municipal de Elvas, com o apoio da Academia de Música de Elvas.
Dez clubes, num total de 140 atletas participaram esta tarde de sábado, dia 26, no Meeting Internacional “Cidade de Elvas”, que decorre nas Piscinas Municipais descobertas, numa organização do Clube Elvense de Natação (CEN).
Para José Caldes, presidente da Direção do clube era um “grande grande objetivo voltar a realizar esta prova, uma vez que é o meeting mais antigo do país, “e está a correr muito bem”. “Esta é uma moldura humana muito bonita, porque juntamos o futuro (atletas mais novos), o presente e o passado, e clube sai desta iniciativa muito contente”.
São vários os escalões do CEN que participam neste meeting, sendo que o presidente da direção do clube, adianta que há atletas dos 10 aos 24 anos, mas “há uma maioria de atletas mais novos, que é o futuro do clube, e dos outros clubes também”. “A natação alimenta-se dos mais novos e com muita pena não posso ter hoje aqui as escolinhas”, afirmando que nunca se pode esquecer deles, que “são também o futuro de clube”.
Quanto à prestação dos atletas do clube, José Caldes refere que para o clube “a prova está a correr muito bem, sendo que é o resultado do trabalho deles, dos técnicos e o clube só está para dar suporte, sendo este um orgulho e uma satisfação enorme contar com esta moldura humana”.
Ana Cristina Jantarão, treinadora do CEN, afirma que gostou da prestação dos seus atletas afirmando que “estes estão motivados para a competição, estando num bom caminho”.
O Sporting Clube Campomaiorense foi um dos clubes que participaram no Meeting, em Elvas. José Mercês, treinador no clube, revela que, depois um ano e meio sem competições, os atletas estão a superar as expetativas, e “estão todos a melhorar os seus tempos”, apesar de se notar algumas dificuldades devido a esta longa paragem. São 12 os atletas do Campomaiorense que marcaram presença no meeting, sendo aqueles que “têm melhores condições para esta competição” e José Mercês afirma ainda que “o convite para esta prova acabou por ser “um empurrão para que o clube voltasse as competições”.
O Meeting Internacional de Natação “Cidade de Elvas”, numa organização do Clube Elvense de Natação decorreu esta tarde nas Piscinas Municipais de Elvas.
O Estádio Capitão César Correia, em Campo Maior, acolheu esta manhã de sábado, dia 26, a 10ª edição da Taça Feminina de futebol.
Foram quatro os clubes que jogaram as meias-finais em Campo Maior: dois portugueses e dois espanhóis.
Para Luís Maia, responsável pela modalidade no Campomaiorense “é um prazer receber este torneio, em Campo Maior, é sempre bom para a prática do desporto e para mostrar as instalações, às equipas portuguesas e espanholas”, lamentando “a inexistência de público”. As atletas, revela Luís Maia, “ficaram surpreendidas pelas instalações do clube e destacaram o relvado, considerando-o um tapete autêntico”.
Esta é uma organização do Civitas Santa Teresa, de Badajoz, e o presidente do Clube, Manuel Guerra, recorda que o ano passado não foi possível realizar o torneio, mas que “este ano regressa em força, principalmente por se realizar em Campo Maior”, realçando a “união com Portugal” e “enaltece que o futebol feminino, que em Espanha foi declarado profissional, algo que é muito importante para igualdade de género, sendo também esta uma maneira de expressar a alegria por este acontecimento”. Com a participação de duas equipas portuguesas “é uma forma de unir o futebol feminino dos dois países”, revela o presidente do Civitas Santa Teresa.
Manuel Guerra destaca a qualidade das equipas que disputam esta taça e refere que tem boas expectativas para a final que se joga amanhã, em Badajoz. “São equipas muito boas com qualidade extraordinária”.
O presidente do Civitas Santa Teresa refere ainda que ficou muito entusiasmado com as instalações do Campomaiorense, lançando um desafio ao Clube e mostrando-se interessado em que mesmo forme uma equipa feminina. “No primeiro dia que vi o estádio fiquei entusiasmado porque as instalações são extraordinárias, num local pequeno como Campo Maior e estamos entusiasmados, tanto que vamos abusar desta oferta e gostávamos de formar uma equipa feminina em Campo Maior” .
Pedro Murcela, há muitos anos ligado ao Campomaiorense, foi parte integrante para a realização desta Taça em Campo Maior, pelo que considera que esta é uma forma de promover o futebol feminino bem como o conceito de Eurocidade. “Sou um homem do futebol e continuo a ser, por isso ajudei à realização desta Taça, que foi solicitada ao presidente do Clube, João Manuel Nabeiro, ao qual ele acedeu, sendo esta uma forma de aproximação da Eurocidade e contribuindo para a igualdade de género, é também uma forma de aproveitar sinergias para que através do desporto nos aproximemos e convivamos ao fim de semana, que é necessário, nos tempos em que vivemos”.
Relativamente à proposta do presidente do Civitas Santa Teresa, Pedro Murcela afirma que “tudo é possível” e, que esta deve ser analisada pelo presidente do Campomaiorense, que é João Manuel Nabeiro, e a acontecer “é bom para a região e para as atletas, uma vez que está a crescer o futebol feminino, e penso que as mulheres merecem”.
Relativamente ao primeiro jogo, estiverem frente a frente o Clube Futebol Benfica e Clube Atlético Ouriense, em que o o resultado foi 3-1 dando a vitória ao Clube Futebol Benfica.
No final da partida, Ruben Reboredo, treinador do Futebol Clube Benfica, referiu que esta iniciativa “é boa, principalmente numa altura em que na formação há perda de jogadoras, e torna-se revelante para as atletas evoluírem, enquanto jogadoras e enquanto pessoas”.
Quanto à vitória do clube adianta que “é o reflexo do trabalho feito nos treinos de preparação, aos quais se mantiveram fiéis”. Quanto ao jogo de amanhã, na final, afirma que se mantêm “fiéis ao plano de jogo e que é para ganhar, como sempre”.
Carolina Quental foi a autora de dois dos três golos do clube de Benfica e revela que foi “um bom jogo, apesar de na primeira parte, altura em que sofrerem o golo, estarem mais distraídas, na segunda parte correu tudo lindamente e amanhã estamos preparadas para vencer”.
Já Tânia Sá, diretora no Clube Atlético Ouriense, demonstra-se agradada pelo convite, para esta Taça, “é um orgulho e foi com agrado que recebemos o convite do Santa Teresa para disputar esta Taça”. “Para nós, um clube que ganhou duas taças no futebol feminino, é com muito orgulho que vemos o futebol feminino em expansão não só a nível nacional, mas internacional”. Apesar da derrota está orgulhosa da equipa, considerando que “a experiência é o mais importante”. A diretora do Ouriense destaca ainda as “condições magníficas” do Estádio, em Campo Maior.
A jogadora do Ouriense e autora do único golo da equipa, Alexandra Vedor, afirma que “infelizmente não chegou para a vitória, mas está feliz pelo golo”, admitindo que, ainda assim, “ficaria mais feliz se tivesse chegado à vitória”. Classifica o torneio como “uma oportunidade para crescer e mais importante que ganhar, é tirar partido” do mesmo.
Quanto ao segundo jogo, o Sporting Clube Huelva venceu por 3-2 o Civitas Santa Teresa. Assim, amanhã tem lugar a final no Estádio Nuevo Vivero, em Badajoz, entre o Clube Futebol Benfica e o Sporting Club Huelva.
A associação cultural Um Coletivo apresenta, na noite deste sábado, 26 de junho, pelas 21 horas, no Cineteatro Municipal de Elvas, a peça “Segundo Sacrifício, um exemplo para João Vário”, no âmbito do ACTO, a Festa do Teatro, que termina amanhã.
Este foi um espetáculo feito a partir da obra de um escritor cabo-verdiano, em que se reflete sobre questões que se encontram, nos dias de hoje, muito à tona. “Foi um espetáculo que nos fez quase fintar a pandemia, porque tivemos a ensaiá-lo em Cabo Verde, foi um espetáculo feito com uma equipa cabo-verdiana, a partir de um escritor cabo-verdiano que penso que devia ser de leitura recomendada”, explica Cátia Terrinca, da Um Coletivo.
João Vário, adianta Cátia Terrinca, “vem da medicina e da ciência e tem uma forma muito analítica de pensar o mundo e o tempo contemporâneo”. Neste espetáculo, a associação cultural, sediada em Elvas, procurou elaborar esta peça, partindo de vários textos de João Vário, em que ele reflete “a relação de subalternidade entre países e, ao mesmo tempo, sobre questão que estão muito à tona, hoje em dia, como a quem é que nos falta dar protagonismo, enquanto sociedade e enquanto mundo”.
O encenador responsável pela peça, Herlandson Duarte, revela ainda Cátia Terrinca, vive no limite “entre o teatro e a dança”, pelo que se pode esperar uma peça que une essas duas vertentes do espetáculo.
Após o espetáculo, decorre uma conversa com um estudioso sobre a obra de João Vário, sendo que, depois, o público poderá provar cachupa.
A exposição “A Cidade Incompleta”, de Fernanda Fragateiro, é inaugurada hoje, no Museu de Arte Contemporânea de Elvas.
As obras, espalhadas por diversas salas do museu, “constituem um resultado final muito interessante”, de acordo com o colecionador António Cachola (na foto). “Eu, como já tive oportunidade de ver o resultado final da exposição, e como ela vai ser apresentada ao público, atrevo-me a dizer que se trata de uma exposição que poderíamos dizer que são várias porque cada sala do museu vai ter uma atmosfera diferente e vai permitir viver experiências diferentes”.
António cachola explica o significado do nome escolhido para esta exposição: Cidade Incompleta “não significa que tenha falta de equipamentos sociais, ou outros. Está-se a recuperar uma frase de Herberto Helder que diz que as cidades são necessariamente incompletas”.
A exposição A Cidade Incompleta marca a reabertura do Museu de Arte Contemporânea de Elvas e vai estar patente até Janeiro de 2022.
No distrito de Portalegre há três concelhos em risco de vir a sofrer restrições, dado que já se apresentam em risco elevado. Avis, com 353 casos por 100 mil habitantes; Castelo de Vide com 274 e Sousel com 340 casos estão na zona vermelha.
Portalegre encontra-se acima de 120 casos, com 135 por 100 mil habitantes, destaca-se dos concelhos até 120 casos de Arronches, Gavião e Ponte de Sor e dos municípios com menos de 60 casos por 100 mil habitantes, como é o caso de Elvas, Monforte e Nisa.
Na zona de menor risco há os concelhos com zero a 20 casos, onde se destaca Campo Maior com 13 casos por 100 mil e Alter do Chão, Crato, Fronteira e Marvão que tem mesmo zero casos Covid.
A programação da iniciativa “Cultura sai à Rua… e não só”, promovida pela Câmara Municipal de Elvas, prossegue na noite desta sexta-feira, dia 25 de junho, com a atuação da Brigada 14 de Janeiro, no Ciclorama do Jardim Municipal, pelas 21.30 horas.
Amanhã, sábado, 26 de junho, cabe ao Grupo de Cantares de São Vicente e Ventosa animar as ruas do centro histórico da cidade, durante uma arruada, que tem início marcado para as 10 horas.
Com esta iniciativa, que contempla um conjunto de espetáculos musicais, previstos até final do verão, a autarquia pretende, por um lado, neste contexto de pandemia, proporcionar alguns momentos cultura à população, como, por outro, ajudar os agentes locais do setor, segundo revela o vereador Tiago Afonso. “No fundo, queremos tentar revitalizar a nossa economia local, de alguma forma”, adianta, confessando que, perante as dificuldades inerentes à pandemia, “é muito difícil fazer programação”.
Os bilhetes para o espetáculo desta noite, no Ciclorama do Jardim Municipal, podem ser levantados, no local, meia hora antes do início. É obrigatório o uso de máscara.
Cabeleireira há mais de 40 anos, Fátima Almeida, mais conhecida como Fatinha, tem salão aberto, na Rua dos Chilões, em Elvas, desde 2015.
“Tenho conseguido sempre levar o meu negócio para a frente, mas com a pandemia foi um bocadinho complicado”, revela Fátima Almeida, assegurando que, depois dos dois confinamentos, teve bastante trabalho. “Foi muito bom quando reabrimos, mas agora já está tudo a voltar ao normal”, acrescenta.
No seu salão, Fátima Almeida faz todo o tipo de trabalho relacionados com cabelos: cortar, lavar, pintar, madeixas, alisamento e defrisagem. Esta cabeleireira sempre trabalhou por marcação, pelo que as clientes devem fazê-lo pelo 268 621 762.
O salão está aberta de segunda-feira a sexta-feira, durante todo o dia, e aos sábados de manhã.
Fátima Almeida é a convidada de hoje do programa “Retoma da Economia”, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas. Para ouvir na íntegra:
O ACTO, a Festa do Teatro em Elvas, termina este fim de semana, com a exibição de três peças. A primeira, “Espetáculo de Amor”, produzida pela Coleção B, sobe já na noite desta sexta-feira, 25 de junho, ao palco do cineteatro de Elvas.
“Espetáculo de Amor” irá estrear em Elvas, de acordo com Cátia Terrinca, da associação cultural Um Coletivo, que adianta que esta é uma peça “muito intimista”, sobre o amor que alguém sente por uma cidade, “que sente que lhe está a ser roubada”, e que permite refletir sobre o impacto do turismo e a gentrificação.
“É uma criação da Vanda Rodrigues (na imagem), que é uma criadora, que tendo crescido em Lisboa, tem trabalhado muito em Évora, que tem observado estas relações com as cidades, de posse, daquilo que é a gentrificação e de como o poder se vai apropriando dos espaços e os vai retirando às pessoas”, revela ainda Cátia Terrinca.
O início do espetáculo está marcado para as 21 horas. A Festa do Teatro é uma organização da Um Coletivo, com o apoio da Câmara Municipal de Elvas.
Um incêndio deflagrou ao final da tarde desta quinta-feira, dia 24, entre a Calçadinha e a Aldeia da Cruz, na Freguesia de São Brás e São Lourenço, nos arredores de Elvas, tendo consumido uma área de pasto e árvores.
No combate às chamas, estiveram várias corporações de bombeiros da região, nomeadamente Elvas, Campo Maior, Monforte, Arronches, Fronteira e Sousel, para além de um helicóptero, que permitiu o combate às chamas em zonas de difícil acesso terrestre.
A GNR acompanhou os trabalhos, controlando o trânsito.
Há quatro anos que o Agrupamento de Escolas n.º3 de Elvas é Escola Embaixadora do Parlamento Europeu e uma mostra, com alguns dos trabalhos realizados nesse contexto, foi inaugurada na tarde desta quinta-feira, 24 de junho, na Casa da Cultura de Elvas.
A exposição “Europa Minha” conta com vários trabalhos artísticos, para além de muitas fotografias, que retratam parte do projeto levado a cabo, em que estiveram envolvidos alunos, professores e até as cozinheiras da escola.
Este projeto, para além de ter permitido “uma aprendizagem transversal ao nível da Europa”, aos alunos, possibilitou também um “forte enriquecimento curricular”, em que o empenho de todos foi notório, assegura a diretora do agrupamento, Fátima Pinto. “São projetos transversais, de uma forma direta ou indireta, para a aprendizagem do currículo e principalmente para a motivação, porque o aluno está mais motivado, sente que faz parte integrante do projeto e isso faz com que não olhe a horas”, acrescenta.
Fátima Pinto assegura ainda que, com projetos como este, a Escola Secundária de Elvas, não sendo de ranking, “é uma escola de inclusão”, onde, cada vez mais, são “alunos que não abandonam”. Para além disso, destaca a professora, “os alunos que vão para o Ensino Superior, de uma forma geral costumam ter sempre muito sucesso”.
A professora explica ainda que a exposição, agora inaugurada é apenas uma pequena mostra de todo o trabalho desenvolvido, ao longo dos últimos anos, no âmbito deste projeto da Escola Embaixadora do Parlamento Europeu.
Presente na sessão de abertura desta exposição esteve a coordenadora nacional do projeto Escola Embaixadora do Parlamento Europeu, Isabel Baltazar, que se revelou “muito satisfeita” com o trabalho realizado e apresentado nesta exposição. “É com imenso orgulho que estou aqui, em Elvas, porque estou alegremente satisfeita com o trabalho realizado por esta escola na pandemia. Os alunos não pararam na pandemia. Aproveitaram a pandemia para fazer novos projetos e mostram que são uma Escola Embaixadora, mas não medalhada apenas”, revela.
Isabel Baltazar revelou-se ainda feliz com a iniciativa solidária que a escola tem vindo a promover, com o objetivo de fazer chegar roupa a países de África. “É uma escola que leva a Europa ao resto do mundo” e que faz valor “os valores europeus”, comenta.
Já o professor responsável pelo projeto no Agrupamento nº 3 de Elvas, Nuno Inácio, revela que a pandemia veio dificultar parte do trabalho a desenvolver, mas que, ainda assim, conseguiu-se angariar cerca de 500 peças de roupa para enviar para África. Nuno Inácio explica ainda que, com projetos como este, acabam por se trabalhar outras competências, que não as académicas dos alunos, mas que são também muito importantes para o seu desenvolvimento.
Em representação da Câmara Municipal de Elvas, a vereadora Vitória Branco, presente na inauguração da mostra, relembra que a Casa da Cultura é um “espaço privilegiado” para receber todo o tido de exposição, agradecendo a toda a comunidade escolar pelo trabalho apresentado.
“Europa Minha” está disponível para visita, na Casa da Cultura de Elvas, até ao próximo dia 6 de julho.
A Câmara Municipal de Elvas, na sua reunião de 23 de junho, aprovou entre outros assuntos, a aquisição de um imóvel, destinado a habitação de jovens famílias, na Estrada de Santa Rita, em Elvas, constituído por 10 apartamentos T2, duas lojas e garagens, de acordo com a nota informativa da reunião, sem que tenha sido fornecida informação sobre a forma de atribuição dos imóveis.
A Câmara de Elvas adianta ainda que foi aprovada a colaboração com o Instituto de Habitação e da Reabilitação Urbana, para concretizar o programa Primeiro Direito, e a Estratégia Local de Habitação que tinha sido anunciado pelo presidente Câmara Municipal, Nuno Mocinha, na semana passada à Rádio ELVAS.
Mariana Vieira da Silva, ministra de Estado e da Presidência, anunciou hoje que Portugal vai travar o desconfinamento previsto, uma vez que “não existem condições para seguir” com o mesmo.
Após o conselho de ministros desta quinta-feira, a ministra anunciou que “Portugal encontra-se claramente na zona vermelha da nossa matriz, pelo que tem níveis de incidência preocupantes”.
Ao nível dos concelhos, Águeda e Sertã recuperaram, mas Albufeira, Lisboa e Sesimbra vão dar dois passos atrás — caso os números de infeção se mantenham assim, na próxima semana serão mais 16 municípios a recuar, alertou ainda a ministra.
No próximo fim-de-semana, a Área Metropolitana de Lisboa volta a ter restrições à circulação, sendo que será possível entrar e sair mediante apresentação do certificado digital ou de um teste negativo.
Portugal mantém-se em calamidade pelo menos até 11 de julho.
A exposição “A Cidade Incompleta”, de Fernanda Fragateiro, é inaugurada no próximo sábado, dia 26, no Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE).
As obras ocupam diversas salas do museu e “constituem um resultado final muito interessante”, de acordo com o colecionador António Cachola (na foto). “Eu, como já tive oportunidade de ver o resultado final da exposição e como ela vai ser apresentada ao público, atrevo-me a dizer que se trata de uma exposição que poderíamos dizer que são várias, porque cada sala do museu vai ter uma atmosfera diferente e vai permitir viver experiências diferentes”.
António Cachola explica o significado do nome escolhido para esta exposição: Cidade Incompleta “não significa que tenha falta de equipamentos sociais, ou outros. Está-se a recuperar uma frase de Herberto Hélder, que diz que as cidades são necessariamente incompletas”.
A exposição A Cidade Incompleta marca a reabertura do Museu de Arte Contemporânea de Elvas e vai estar patente até janeiro de 2022.
O Clube Elvense de Natação (CEN) realiza, no próximo sábado, dia 26, o 33º Meeting Internacional de Natação Cidade de Elvas, que conta com a participação de dez clubes e mais de 140 atletas.
A prova, de acordo com o presidente da direção do CEN, José Caldes (na imagem), volta a realizar-se, depois de vários anos, sendo que pode acontecer, “com toda a segurança”, tendo em conta que a situação epidemiológica na região parece estar controlada e “mais tranquila”.
“A natação tem sido, no último ano, um desporto em que se têm realizados algumas provas. Vamos tentar fazer tudo em segurança para todos, para os delegados, os árbitros e esperamos que seja um sucesso e o Meeting que era antigamente”, adianta José Caldes, lembrando que este é o meeting de natação mais antigo do país.
As provas vão decorrer na área de ar livre das Piscinas Municipais de Elvas, a partir das 14.30 horas, estando integrada no calendário de competições de verão. “As piscinas têm todas as condições e temos a autorização para realizar a prova”, garante José Caldes, assegurando ainda que o clube está em “sintonia com as autoridades de saúde locais e o município”.
Em prova, em representação do CEN, vão estar os 32 nadadores federados, desde os infantis, aos cadetes, aos juvenis, juniores e seniores. Quanto às escolinhas, e porque se trata de uma prova sem presença de público, acabaram por ficar excluídas desta competição.
A cerimónia de entrega de troféus está marcada para as 17.30 horas.
O setor da construção civil está, desde o início do ano, a enfrentar problemas de falta de material, situação que afeta o normal funcionamento das empresas e, por conseguinte, os prazos de conclusão das obras
A nível nacional, estima-se que o preço das matérias-primas tenha já sofrido uma inflação superior a 35% em alguns casos.
Ana Maria Luna (na foto), gerente da empresa Bloquim, na Zona Industrial de Elvas, refere que, ultimamente, estão a ter “alguma dificuldade na entrega do produto. As fábricas dão uma justificação, mas nós achamos que não há matéria prima para fabrico do produto. Realmente, as empresas saem prejudicadas mas o pior é para o cliente que quer o material e nós não conseguimos dar resposta”.
De acordo com a empresária, “tudo o que está ligado ao ferro e betão está com atraso. Neste momento, temos encomendas feitas desde o início do mês que só deverão chegar no início do julho. É provável que algumas obras sofram atrasos porque não há material”.
Por outro lado, com a escassez de material o preço tem vindo a aumentar. De acordo com Ana Maria Luna, “só este ano, as vigas de cimento já tiveram dois aumentos. Ainda no passado sábado nos disseram que o metro da viga vai aumentar 0.30 euros já em julho”.
Aço, alumínio ou cobre estão a atingir máximos históricos e, só este mês, o preço da tonelada de cobre em Londres aumentou 30% face ao início do ano.
Em Elvas há algumas obras paradas e cujo prazo de conclusão teve que ser adiado, devido à falta de materiais de construção.
O espanhol Juan Jose Lobato, da Euskaltel-Euskadi, venceu, ao sprint, a primeira etapa da 38ª Volta ao Alentejo em Bicicleta, que ligou Reguengos de Monsaraz a Beja, na distância de 194,5 quilómetros.
A segunda etapa da “Alentejana”, marcada para amanhã, quinta feira, dia 24, liga Almodôvar a Sines, num total de com 195,5 quilómetros.
A região Alentejo regista, esta quarta-feira, dia 23, mais 59 casos de Covid-19, não havendo mortes a lamentar.
Desde o início da pandemia, a região conta com 30 744 infetados e 972 mortes, de acordo com o boletim da Direção Geral de Saúde.
Nos últimos oito dias, no Alentejo, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: 30 casos na quarta-feira 16 de junho; 47 casos na quinta 17 de junho; 39 casos na sexta-feira 18 de junho; 36 casos no sábado 19 de junho; oito casos no domingo 20 de junho; 23 casos na segunda-feira 21 de junho; 32 casos na terça 22 de junho; e 59 casos na quarta-feira 23 de junho.
Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.
Marijú – Fotografia e Informática é o nome do espaço localizado na Rua de Olivença, em Elvas. António José Marques é o seu proprietário e convidado na edição de hoje do programa “Retoma da Economia”, na Rádio ELVAS.
Ligado à fotografia desde os oito ou nove anos, por influência do pai, também fotógrafo, António Marques começou a trabalhar neste setor aos 17 anos, em 1977.
Atualmente, tem no seu estabelecimento diversos artigos ligados à fotografia, bem como à informática. Nesta fase e devido à pandemia, “a loja encontra-se ainda com o stock de produtos um pouco reduzido, ao nível da informática, porque não sabemos como vai ser o futuro. No entanto, já estamos a fazer sessões de estúdio e a procura pela impressão de fotografias tem sido muita”, referiu-nos.
O programa “Retoma da Economia”, na Rádio ELVAS, conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas.
Elvas não regista esta terça-feira, 22 de junho, novos casos de Covid-19. No concelho, por outro lado, foram hoje reportadas duas recuperações da doença.
Há agora quatro casos ativos no concelho de Elvas, onde, desde o início da pandemia, foram registados 1387 casos de infeção.
Da doença, em Elvas, já recuperaram 1355 pessoas e morreram 28.
“O Elvas” vai disputar o próximo Campeonato de Portugal, na época 2021/22, contando com os nove adversários seguintes: Condeixa, Idanhense, Oleiros, Benfica Castelo Branco, Vitória de Cernache, Sertanense, Marinhense, Peniche e Coruche.
O Campeonato de Portugal é disputado por 60 equipas, em seis séries de dez equipas. A primeira jornada está marcada para 29 de agosto.
Entretanto, no próximo dia 30 (quarta-feira), vai realizar-se a Assembleia Geral do clube, no Cineteatro Municipal, pelas 21.30 horas.
Hugo Mimoso (na foto) está ligado ao ramo da beleza desde 2007 e optou pela Urbanização do Revoltilho para instalar o seu salão de cabeleireiro masculino, uma vez que há 14 anos não havia nada do género na zona.
Após todo este tempo, o cabeleireiro garante que teve sempre “uma boa aceitação, quer por parte dos moradores do Revoltilho quer de outras zonas da cidade, que aqui se deslocam para usufruir dos serviços e atualmente não se ficam apenas pelo corte de cabelo. Dispomos também de um gabinete de massagens e um espaço para realização de tatuagens”.
Hugo Mimoso refere que o impacto “foi muito grande, devido à pandemia. Foram momentos complicados mas desde o dia em que reabri voltei logo ao trabalho normal e consegui retomar o andamento que tinha antes”.
O salão de cabeleireiro masculino Hugo Mimoso, no Revoltilho, funciona de terça-feira a sábado, das 9 às 13 horas e das 14 às 19.30 horas, sendo que, na segunda-feira, funciona apenas no período da tarde. Hugo Mimoso é o convidado na edição de hoje do programa “Retoma da Economia”, na Rádio ELVAS, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas.
O ACTO, a Festa do Teatro em Elvas, que termina este fim de semana, com a apresentação de três peças, no Cineteatro Municipal, tem permitido, ao público, assim como aos artistas, que o desconfinamento, ao nível da cultura, seja uma realidade também no concelho.
Ainda assim, face a outras edições deste mesmo evento, promovido pela UmColetivo, as pessoas têm aparecido, segundo Cátia Terrinca, da associação cultural, “de forma mais tímida que o habitual”. “Estávamos com médias de público de 40, 50 pessoas e neste momento estamos abaixo dessa média”, adianta.
O importante, garante Cátia Terrinca, é conquistar a confiança das pessoas. “Não é pelo facto dos amigos terem ido ao teatro, que aconteceu alguma coisa de mal às suas famílias, mas vivemos, de facto, a pressão do ‘fique em casa’, como se o mundo não continuasse a pular e a avançar, como dizia António Gedeão”, assegura.
“Nós temos de aprender a viver com as limitações que temos e perceber que, no teatro, entramos de máscara e estamos com uma cadeira de distância. Se as pessoas vão ao supermercado, não há razão nenhuma para não ir ao teatro”, comenta ainda Cátia Terrinca.
O ACTO, que termina este fim de semana, em Elvas, conta com “Espetáculo de Amor”, na sexta-feira, “Segundo Sacrifício, um exemplo para João Vário”, no sábado e “A Grande Viagem do Pequeno Mi”, no domingo.
Tendo o Hospital de Santa Luzia, em Elvas, como pano de fundo e assumindo a saúde e o próprio hospital como uma prioridade, o Movimento Cívico Por Elvas questionou, na tarde de segunda-feira, dia 21, “o que se terá passado nos últimos três, quatro anos, para que o Hospital de Elvas deixasse de ser uma referência para a população de concelhos vizinhos”.
Rondão Almeida, candidato pelo Movimento à Câmara Municipal de Elvas, revelou que “há meia dúzia de anos que este hospital era frequentada por população oriunda de concelhos vizinhos, tanto de Portalegre, como de Évora, onde procuravam tratar a sua saúde”. “E o que se passou nestes três quatro anos?” Rondão Almeida diz que “algo de grave se passou, nas costas dos elvenses, com o silêncio absoluto dos elvenses, mas com o silêncio absoluto da Câmara de Elvas”.
O candidato considera também que o Hospital de Elvas, já foi “um Hospital de referência dentro desta micro região do Alentejo”, afirmando que “temos um Hospital simplesmente para atendimentos básicos, ou seja, temos um segundo Centro de Saúde, alguém chega aqui doente e vai para Évora ou Portalegre, não é isto que Elvas tem direito, Elvas tem direito a ter um Hospital referenciado na Rede Nacional, como sendo um Hospital referência medico cirúrgica para trabalhar com as valências que já teve no passado, como pediatria, ortopedia, cardiologia, fisioterapia”.
Quanto à Clínica de Alta Resolução, refere que “foi deitada areia para os olhos dos elvenses”, questionando “a todos aqueles que lançaram mais essa aldrabice, onde está essa clínica e onde está a ressonância magnética, que tanto apregoaram para se instalar, está em Portalegre e onde estão as obras que foram prometidas para recuperar o edifício”. “Há três anos prometeram essas obras, há lá material para fazer essas obras, mas até este momento, nada foi feito”, revela.
“Se não for a voz forte dos elvenses, este hospital está condenado a um encerramento muito brevemente”. O candidato pelo Movimento Cívico por Elvas adianta que “devemos ter um serviço de cuidados intensivos, os cirurgiões, agora só podem fazer cirurgias simples, porque não há esta unidade de retaguarda, limitando estes profissionais no seu desempenho da sua função”. “Queremos voltar a ter as valências que tivemos no passado, temos o direito de voltar a ter”, reforça.
Autonomia administrativa é outra das situações que Rondão Almeida quer que o Hospital também tenha, “para comprar compressas e consumíveis, sem necessidade de fazer um telefonema para Portalegre”. Demonstrando-se preocupado que, uma cidade como Elvas não tenha unidade de saúde de média e longa duração, o MCPE “está preocupado com esta situação porque não entende que tenha que mandar os seus doentes para recuperação para, por exemplo, Arronches, isto é impensável que não tenha uma unidade para tratar das pessoas da nossa cidade e tenha que as mandar para uma aldeia”.
“É lamentável que nas juntas de freguesia um médico só passe de quando em quando e só tenha uma consulta passados meses”. Rondão Almeida reforça que, “caso o movimento Cívico por Elvas vença as eleições irá ter um carro com médico e enfermeiro dotado com o básico para poder visitar aldeias e todos os que necessitam de um pequeno tratamento”.
Referindo-se à bazuca financeira que vem da Europa, destinada à saúde, “que o Governo vai receber 84% a fundo perdido e o restante 16% através de financiamento”, Rondão Almeida diz que deve lembrar-se que “este hospital necessita de recuperação da parte física e também ser ampliado”, algo que considera “possível” e deixa a cargo do arquiteto Carlos Martins, que “durante 12 anos trabalhou em projetos relacionados com a área da saúde e que pode explicar que pode ser um complemento da construção física já existente”. “E, não venham dizer que não se pode fazer a obra, por estarmos perto das muralhas, porque quando se derrubam casas no centro histórico para passar um autocarro não pode ser impeditivo de dar mais qualidade ao hospital e não haver poder de argumentação por parte dos responsáveis em não complementar as valências que o hospital precisa”.
O arquiteto Carlos Martins explica que é possível fazer a ampliação de que o Hospital de Elvas precisa, uma vez que tem e pode ser requalificado e tem de voltar a ter as valências que um pequeno investimento não só para o dotar de equipamentos necessário e para servir a população de utentes que está carenciada do ponto de vista de saúde.
O arquiteto explica que “a fachada sudeste permite a ampliação que se enquadra na volumetria existente sem entrar em rutura com nenhuma legislação”, tratando-se por isso, de uma “proposta coerente e exequível que vai potenciar um equipamento de saúde fundamental aos elvenses, porque uma sociedade para ser evoluída tem de ser saudável, e neste momento os elvenses não têm a saúde a que têm direito”.
“Temos que unir vozes e esforços e exigir o hospital a que temos direito, com a qualidade, capacidade e volume a que os elvenses têm direito”, remata o arquiteto.
A conferência de imprensa convocada pelo Movimento Cívico Por Elvas decorreu na tarde de segunda-feira, em frente ao hospital de Elvas.
Sete restaurantes de Campo Maior vão, ao longo desta semana, promover a gastronomia da vila, na Mostra Gastronómica que teve início hoje e decorre até sexta-feira em Badajoz, numa iniciativa integrada na promoção da Eurocidade Badajoz-Elvas-Campo Maior.
“Trazer aquilo que de melhor se faz, no âmbito da gastronomia de Campo Maior”, é um dos objetivos desta iniciativa, revela João Muacho, presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, o que permite de igual forma “trazer alguma retoma a este setor, que se viu bastante afetado com a pandemia”.
Há três restaurantes por dia, nesta iniciativa que decorre na Avenida Juan Carlos I, tendo ainda como objetivo que esta “mostra possa ter os frutos, e levar as pessoas até Campo Maior, degustar outros pratos e contribuir, de igual forma, para a economia local”. O município teve em atenção o atual cenário da pandemia e tendo por base as normas de segurança.
A degustação “é totalmente gratuita”, adianta João Muacho, sendo que o município patrocina “a oferta dos cerca de 270 mini pratos que são distribuídos, diariamente, sendo uma forma de aguçar o apetite e convidar as pessoas a visitar Campo Maior, Elvas, o Alentejo e a Eurocidade, enquanto região”.
Já Sérgio Ventura, vereador no município de Elvas adianta que “esta é mais uma das iniciativas que têm vindo a ser desenvolvidas no âmbito da Eurocidade, dando destaque à gastronomia, algo que se pretende continuar a fazer, numa altura em que pouco a pouco voltamos à normalidade”.
Para o alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera Barrera, esta é uma “iniciativa muito interessante, que aproxima a gastronomia de Campo Maior até à população de Badajoz”, dando destaque aos pratos que degustou, como o bacalhau e bochechas. O Alcaide considera que e “é importante que se continuem a dar destaque ao conceito da Eurocidade: dois países, três localidades e um só destino, é bom partilhar toda a tradição, cultura e arte gastronómica, em Badajoz”.
Um dos restaurantes presentes hoje é a Taberna “O Ministro”, e Laura Garcia, funcionária do estabelecimento, explica que disponibiliza um prato de bochechas de porco, bem como o bacalhau à Taberna, considerando a iniciativa uma mais-valia, para mostrar a comida tradicional do Alentejo.
Outros dos estabelecimentos presentes é o Tapas Bar Azeitona, que preparou um bacalhau dourado e tomatada de frango, típica de Campo Maior. Isabel Martins, proprietária do restaurante, considera que esta “é uma excelente iniciativa”. Tendo em conta que o seu restaurante abriu há cerca de três anos, considera que não são muito conhecidos, pelo que “esta mostra é importantíssima”. No stand de Isabel, é possível sentir o espírito campomaiorense, através da decoração e do som das saias de Campo Maior. A proprietária revela ainda que quem degustar as iguarias no seu stand, tem um cartão com 10% de desconto para usufruiu no seu restaurante em Campo Maior.
O terceiro restaurante presente neste primeiro dia da Mostra Gastronómica de Campo Maior é o Hotel Rural Olivale. Vítor Canhão, proprietário, explica que esta é “uma forma de crescermos todos e sermos mais fortes juntos. Para apresentar à população de Badajoz, tem disponível o bacalhau espiritual e bacalhau com espinafres e gambas, que, segundo o proprietário, “os espanhóis apreciam e gostam bastante”.
Pratos gastronómicos de sete restaurantes de Campo Maior vão poder ser degustados até sexta-feira, dia 25, na Avenida Juan Carlos I, junto à Calle Menacho, em Badajoz.
O jovem elvense Diogo Inácio vai arbitrar uma prova internacional de râguebi, nos dias 24 e 25 de julho, em Riga, capital da Letónia.
Para esta sua primeira participação numa competição fora do país, o convite, garante, surgiu no seguimento e do reconhecimento do esforço e do empenho com que tem realizado o seu trabalho nesta área, durante esta época. “Ainda é curta, esta carreira, mas perspetivo que tenha algum potencial e que continue o meu percurso a nível internacional”, revela.
“Acho que é um desafio, sobretudo, porque tenho 19 anos, ou seja, as expectativas estão um bocadinho elevadas, tendo em conta que é uma aposta jovem, mas assim que recebo o convite percebo que isto passa a ser real e tenho de uma fazer a preparação devida para este torneio”, comenta o jovem.
Este jovem, que tem por objetivo crescer, enquanto árbitro profissional, em Portugal, confessa querer continuar a trabalhar para que possa prosseguir com a sua carreira internacional. “Às vezes não depende só de mim, porque são nomeações para jogos, mas o que posso garantir é que vou continuar a trabalhar para que isso se torne possível”, diz ainda, assegurando que aquilo que mais o move é poder, durante as provas, acima de tudo, divertir-se em campo.
Diogo Inácio iniciou-se, enquanto atleta, no Rugby Clube de Elvas, por volta dos 14 anos. Aos 19, vai arbitrar a prova internacional Boys U18 7s Trophy, na Letónia.
O Museu Militar de Elvas tem patente, até ao final deste mês, uma exposição temporária, com alguns “Achados da I Guerra Mundial”.
Entre os elementos que compõem a mostra, Carlos Carretas, diretor do espaço museológico, destaca “uma parte do serviço da saúde, o armamento que participou na Primeira Guerra Mundial e ainda uma coleção de transmissões”.
A exposição, que conta com entrada gratuita, pode ser visitada, até final de junho, entre as 9 e as 18.30 horas, de terça-feira a domingo.
A Barbearia do Valdemar, na Rua dos Chilões, no centro histórico de Elvas, abriu ao público há 55 anos, pelas mãos de Valdemar Sereno. Há nove anos a esta parte, é o filho, Pedro Sereno (na imagem), quem toma conta do negócio, que não quis que, com a morte do pai, a barbearia conhecesse o seu fim.
Pedro Sereno cresceu a ver o pai a cortar cabelo e a fazer a barba aos seus clientes, muitos deles que se mantêm até aos dias de hoje. Neste estabelecimento, os clientes mais antigos não são apenas clientes, mas amigos da casa, onde, antes da pandemia, era espaço de tertúlias, muita conversa e discussão saudável.
Nestes tempos mais difíceis e durante os dois longos períodos de confinamento, a barbearia teve de encerrar portas, à semelhança de todos os outros estabelecimentos do género e não só, mas Pedro Sereno nunca colocou a hipótese de atirar a toalha ao chão e desistir, de vez, deste negócio.
Pedro Sereno é o convidado de hoje do programa “Retoma da Economia”, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas. Para ouvir na íntegra:
Tal como noticiámos anteriormente (ver aqui), Fátima Lopes apresentou ontem o seu novo livro, “Encontrei o amor onde menos esperava”, no Centro Cultural de Campo Maior.
O Comendador Rui Nabeiro foi um dos presentes nesta apresentação e foi notória a relação de amizade que existe entre os dois.
“O senhor Comendador é para mim uma referência. É um homem que eu admiro profundamente e que me inspira muito pelo respeito que tem pelas pessoas, e eu gosto de me inspirar em pessoas boas”, referiu-nos Fátima Lopes.
A escritora e apresentadora de televisão refere que se sente “uma pessoa muito pequenina ao pé dele. Mas tenho a humildade de dizer que estou aqui para aprender com cada gesto do senhor Rui Nabeiro. Ele é um homem que continua a ter a atitude de uma criança. De quem continua muito apaixonado pela vida e sempre disposto a aprender mais alguma coisa”.
“Eu adoro este homem. Costumo dizer-lhe isto à frente de outras pessoas e ele acaba por ficar envergonhado mas é verdade. Vejo-o como um pai. Tenho necessidade de o abraçar e de lhe dar carinho porque ele merece isso tudo”.
Um homem, de cerca 60 anos, sofreu um tiro de arma de caça no braço esquerdo, quando estava a limpar a arma.
O acidente aconteceu está tarde, no monte da Godinha, na estrada entre Vila Viçosa e São Romão.
O homem reside em São Romão no concelho de Vila Viçosa e, apesar de ter perdido muito sangue, conseguiu, pelo seu próprio pé, pedir ajuda ao deslocar se até uma pastelaria onde foi solicitado o auxílio, tendo sido transportado para o Hospital de Santa Luzia de Elvas.
“Encontrei o amor onde menos esperava” é o nome do novo livro de Fátima Lopes que foi apresentado este domingo em Campo Maior.
Fátima Lopes, autora do livro e apresentador de televisão, referiu à Rádio ELVAS que “este livro mostra que não há uma idade para recomeçar. É importante começarmos sempre um novo caminho quando não estamos felizes onde estamos ou quando não estamos a ser tratados como nós merecemos. E este livro retrata precisamente isso. Uma pessoa que deu uma grande reviravolta na sua vida e começou do zero”.
A personagem principal deste livro, a Sofia, ruma ao Alentejo para começar do zero e grande parte deste romance acontece precisamente em território Alentejano. “Encontrei o amor onde menos esperava” não se refere apenas a uma relação com uma segunda pessoa. Mas sim encontrar o amor próprio e, ao mesmo tempo, a autora acaba por retratar o carinho que sente pela região. “Eu gosto muito do Alentejo. Toda a gente sabe. Passo a vida a falar disso e a falar daquilo que estas terras me transmitem. Vir ao Alentejo é uma espécie de rejuvenescimento, nem que sejam apenas por 24 horas”.
Escrever este novo livro tornou-se também num rejuvenescimento para a autora. “À medida que eu ia construindo esta Sofia eu também arrumava coisas dentro de mim. Sempre que construímos uma personagem e lhe damos vida, temos que parar para fazer reflexões. Ao fazer reflexões sobre a Sofia, fazia também sobre mim”, referiu-nos Fátima Lopes.
O comendador Rui Nabeiro falou à Rádio ELVAS sobre Fátima Lopes garantindo que existe “uma relação de amizade entre os dois. É uma senhora que eu me habituei a gostar porque ela também gostou muito da minha forma de estar nas entrevistas. Recebemos amizade e carinho de uma parte e da outra, algo que só temos que conservar e reforçar”.
Rui Nabeiro deixou uma mensagem a Fátima Lopes considerando-a “uma pessoa inteligente e que sabe esperar. Das palavras que ouvi dela percebi que ela está a saber esperar pela hora certa para fazer alguma coisa”.
João Muacho, presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, mostrou-se “orgulhoso por Fátima Lopes ter escolhido Campo Maior, pela segunda vez, para apresentar um livro da sua autoria. E esperamos que não hajam duas sem três”.
No final da apresentação, decorreu uma sessão de autógrafos. O livro “Encontrei o amor onde menos esperava” está à venda, em Elvas, na papelaria Nova Elvense.
A região Alentejo regista este domingo, dia 20, mais oito casos de Covid-19, não havendo mortes a lamentar.
Desde o início da pandemia, a região conta com 30.630 infetados e 972 mortes, de acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Nos últimos oito dias, no Alentejo, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: 16 casos no domingo 13 de junho; dez casos na segunda-feira 14 de junho; 32 casos na terça 15 de junho; 30 casos na quarta-feira 16 de junho; 47 casos na quinta 17 de junho; 39 casos na sexta-feira 18 de junho; 36 casos no sábado 19 de junho; e oito casos no domingo 20 de junho.
Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.
Íris Oliveira (na foto), aluna representante da turma de 8º ano, do Agrupamento de Escolas nº 1 de Elvas, que ficou em segundo lugar, a nível nacional, no concurso desenvolvido pela Lions Clube Internacional, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Paz esteve em entrevista na Rádio ELVAS.
Íris Oliveira explica que “o desafio surgiu por parte da professora Anabela Alexandre. Começámos por fazer um desenho individual, alusivo, à Paz. Eu desenhei um mundo, crianças e umas pombas. No final, tivemos que juntar tudo e fazer um cartaz que contou ainda com bandeiras de vários países e umas mãos”.
Íris Oliveira refere ainda que “o prémio foi material escolar que vai ser distribuído pela turma toda, para o próximo ano letivo”.
Tal como noticiámos anteriormente, o Agrupamento de Escolas nº 1 de Elvas ganhou dois prémios, através de trabalhos desenvolvidos pelos seus alunos, uma vez, além de Íris Oliveira, também a turma do 4º ano venceu o primeiro prémio relacionado com as Olimpíadas da cidadania e do património, promovido pela plataforma mais sucesso
A lista de candidatos do Partido Socialista (PS) à Câmara Municipal de Elvas foi aprovada este sábado pela manhã, em reunião da Comissão Política Concelhia de Elvas do partido.
Conforme já foi anteriormente anunciado, Nuno Mocinha apresenta a sua recandidatura, sendo seguido pelos seguintes elementos, com três novidades:
2 – Cláudio Monteiro;
3 – Vitória Branco;
4 – Tiago Afonso;
5 – Sérgio Ventura;
6 – Isabel Pinto; e
7 – Carlos Dores.
Como primeira novidade na lista, Cláudio Monteiro, chefe de gabinete de Mocinha, substitui Cláudio Carapuça, atual vice-presidente e número dois da lista de há quatros anos; a segunda é Sérgio Ventura, que foi eleito na lista de Rondão Almeida, confirma a sua integração; e a terceira novidade é a técnica no Município, Isabel Pinto que integra a lista.
A região Alentejo regista, este sábado, dia 19, mais 36 casos de Covid-19, não havendo mortes a lamentar.
Desde o início da pandemia, a região conta com 30.622 infetados e 972 mortes, de acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Nos últimos oito dias, no Alentejo, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: 14 casos no sábado 12 de junho; 16 casos no domingo 13 de junho; dez casos na segunda-feira 14 de junho; 32 casos na terça 15 de junho; 30 casos na quarta-feira 16 de junho; 47 casos na quinta 17 de junho; 39 casos na sexta-feira 18 de junho; e 36 casos no sábado 19 de junho.
Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.
Os Bandalheira Street, um grupo de música elvense, saíram à rua este sábado, dia 19, para animar o centro histórico da cidade, no âmbito da iniciativa “Cultura sai à rua e não só”.
Nuno Pires, membro do grupo, refere que este grupo sai à rua precisamente “com um reportório de música mais animada, apostando neste género mais filarmónico”.
O grupo, composto por seis músicos elvenses, interpretou vários temas enquanto percorria as ruas do centro histórico e alguns espaços emblemáticos, como o Mercado Municipal da Casa das Barcas.
A primeira Caminhada pelo Património, organizada pela Câmara Municipal de Elvas, realizou-se na manhã deste sábado, dia 19, na zona da Ponte da Ajuda.
Rui Jesuíno, responsável pelo turismo e património do município, refere que “nesta primeira caminhada a partida aconteceu junto à capela da Ajuda e o percurso contou com cerca de cinco quilómetros, com passagem pela antiga Aldeia da Venda, pelos Três Moinhos e pelas Antas de São Rafael”.
A próxima caminhada pelo Património realiza-se no dia 11 de julho e realiza-se do Forte de Santa Luzia ao Forte da Graça. As imagens para ver no site e Facebook da Rádio ELVAS.
A edição deste ano da Feira de São João abriu portas ontem à noite, em Badajoz. Apesar das limitações impostas, devido à Covid-19, muitas foram as pessoas que quiseram garantir a sua entrada no recinto, limitada a metade da capacidade máxima.
O evento, em conformidade com as medidas restritivas de controlo da pandemia atualmente em vigor, terá a meia-noite como limite de horário de funcionamento.
O projeto “Ella baila sola” atua hoje, às 22 horas (horário português), na Feira de São João, em Badajoz. O concerto tem capacidade máxima para 1500 pessoas.
A Feira de São João decorre até ao próximo sábado, dia 26.
A Câmara Municipal de Elvas está a desenvolver a iniciativa “Cultura sai à rua”, com o objetivo de dinamizar este setor e devolver aos elvenses uma oferta cultural rica e diversificada.
O vereador da câmara de Elvas, Tiago Afonso, explica que “está previsto um conjunto de espetáculos, que permite às pessoas ir desconfinando a pouco e pouco e em segurança”.
O programa conta hoje com a atuação da Bandalheira Street, no centro histórico de Elvas, a partir das 10 horas. O desfile da banda teve início no Mercado Municipal da Casa das Barcas e percorreu as áreas de maior movimento comercial.
O Movimento Cívico por Elvas pretende criar uma aldeia social em Santa Eulália, nas instalações da antiga moagem, com o objetivo de dar resposta às necessidades da terceira idade do concelho.
De acordo com Rondão Almeida, candidato do Movimento Independente à câmara municipal de Elvas, esta aldeia social “vai dar resposta os problemas dos casais de idosos que não tenham já condições para residir nas suas habitações. Uma aldeia social é algo que, além de resolver um problema social, é geradora de emprego e Santa Eulália merece essa atenção”.
Rondão Almeida lamenta que “na altura de ingressar num lar, um casal seja separado, indo as senhoras para o lar da Santa Casa da Misericórdia e os homens para o lar Alcântara Botelho. Isto tudo, traz ao pensamento do Movimento Cívico Independente a necessidade de resolver esta situação. E vamos resolvê-la com o aumento dos lares das freguesias rurais paras que tenham capacidade para receber casais”.
Já na União de Freguesias de Vila Boim, mais concretamente em Vila Boim, “é necessário construir um lar novo, assim como um Centro de Dia na freguesia de São Brás e São Lourenço”. Por outro lado, Rondão Almeida garante que “é necessário olhar para as verbas exigidas às pessoas para que possam entrar nos lares. Eu também não concebo que um idoso com uma reforma de 200 euros consiga pagar medicamentos, água, luz e renda de casa. A Câmara Municipal de Elvas, com a minha pessoa, começou o apoio com os medicamentos. Hoje em dia não há esse problema. Mas a partir do momento em que o Movimento Cívico Independente tomar da câmara também para o pagamento da casa, água e luz haverá um apoio”.
Também em Santa Eulália foi abordada a questão do ATL para as crianças. Anabela Cartas (na foto), número dois da lista da Câmara Municipal do Movimento Cívico por Elvas, refere que “é necessário que esta questão seja resolvida no imediato. Não podemos estar à espera do momento das eleições para abrir o ATL. As mães precisam de um local para deixarem os seus filhos quando o ano letivo terminar”.
Os temas do abastecimento de água no concelho e da recolha de lixo também foram abordados nesta conferência com Hermenegildo Rodrigues, número quatro na lista de independentes à Câmara Municipal, a garantir que quando o Movimento tomar posse, vai “rever o atual contrato de concessão com a empresa responsável pelo serviço. A taxa de atualização deveria ser feita com a taxa de inflação e isso não tem vindo a acontecer. Nos últimos anos temos vindo a assistir a um conjunto de adendas a taxas e taxinhas que fazem com que a água, em Elvas, tenha talvez dos preços mais altos a nível nacional”.
Por outro lado, Hermenegildo Rodrigues considera que a recolha do lixo “deve continuar a ser feita pelo município, uma vez que permite criar as condições necessárias para uma melhoria do serviço e dar uma imagem de boa gestão dos dinheiros públicos”.
A conferência de imprensa do Movimento Cívico por Elvas decorreu esta sexta-feira, dia 18 de junho, em Santa Eulália.
Michelle Capucho (na foto), da sala de chá Mimi, na Rua de Alcamim, surgiu ligada ao setor da restauração há cerca de 23 anos.
Depois do desafio do antigo proprietário do espaço, para que trabalhasse por conta própria, conta Michelle Capucho, decidiu aceitar e, hoje em dia, não se arrepende.
Localizado numa zona privilegiada da cidade, o estabelecimento “serve pequenos-almoços. Temos sumos de laranja natural, tostas e torradas. No verão, temos saladas e baguetes que permitem almoçar e, à tarde, dá para lanchar”, garantiu a proprietária.
O salão de chá Mimi, na Rua de Alcamim, funciona de segunda a sexta-feira, das 8.30 às 19 horas, e ao sábado, das 8.30 às 13 horas, e está em destaque na edição de hoje do programa Retoma da Economia, na Rádio ELVAS, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas.
A primeira caminhada pelo património, promovida pela Câmara Municipal de Elvas, realiza-se amanhã, dia 19, pelas 10 horas, entre a Ponte da Ajuda (na foto), a Venda e os Três Moinhos.
De acordo com Rui Jesuíno, técnico superior e responsável pelo Turismo e pelo Património do município, “estas caminhadas não são visitas guiadas. É claro que acabamos sempre por ter uma pequena explicação do que estamos a visitar, mas não é uma verdadeira visita guiada. No entanto, os participantes caminham por locais históricos e de interesse patrimonial”.
No mês de julho, realizam-se mais duas caminhadas: “uma que liga o Forte de Santa Luzia ao Forte da Graça e outra que percorre as ruas do centro histórico, em período noturno. Já em setembro, vamos caminhar por uma zona de birdwatching, entre o Forte de Santa Luzia e a zona de Torre de Bolsa”.
As caminhadas pelo Património são organizadas pela Câmara Municipal de Elvas.
José Lérias Trindade é o candidato pelo Chega à Câmara Municipal de Elvas, nas Eleições Autárquicas deste ano e esteve, esta quinta-feira, 17 de junho, em entrevista na Rádio ELVAS.
Não sendo natural de Elvas, é filho de elvenses e vive na cidade há já cerca de 12 anos, revela que esta sua candidatura surge por, durante este período de tempo, ter vindo a verificar que o concelho está a “perder pessoas” e enfrentar um problema de um acentuado envelhecimento da população.
O candidato considera que, em Elvas, as políticas económicas são feitas “na vertical” e que é preciso trazer empresas, que empreguem mais de 250 pessoas, para o concelho. “Temos estado muito mal e não há muita manifestação das pessoas em querer participar numa política mais na horizontal”, acrescenta. “Há necessidade de trabalhar em vários ângulos, sobretudo de trazer empresas superiores para o concelho”, adianta.
José Lérias Trindade assegura ainda que as autarquias, para além de necessitarem de se “modernizar”, sem nunca esquecer a parte social, têm de “dar ferramentas aos empresários para trabalhar”.
Quando questionado sobre a hipótese de ganhar as eleições, José Lérias Trindade garante que o partido tem um programa apetecível para Elvas, sendo que seria muito bom que o Chega conseguisse eleger, pelo menos, dois vereadores.
Para já, não são conhecidos ainda os elementos que compõem a lista do Chega, liderada por José Lérias Trindade, à Câmara Municipal de Elvas, nas autárquicas deste ano.
A entrevista, conduzida por António Ferreira Góis, para ouvir na íntegra:
A Câmara Municipal de Elvas vai proceder à empreitada de pavimentação de estradas no concelho e de arruamentos em Elvas e nas freguesias rurais. Por outro lado, vai ser também feita a pintura de pavimentos e passadeiras.
Nuno Mocinha, presidente da Câmara Municipal de Elvas, refere que “foi feito um levantamento das estradas que precisavam desta pavimentação e dentro de pouco tempo vão começar os trabalhos de requalificação. Há estradas que precisam da normal manutenção, devido ao uso que têm, assim como alguma sinalização horizontal que precisa de ser reposta. Nesse sentido, a câmara fez um pacote para que essa intervenção pudesse ser feita em conjunto, o que torna o concurso mais económico”.
“Numa primeira fase, este investimento ronda os 750 mil euros, sendo que temos também a decorrer um concurso, para a segunda fase, de cerca de 300 mil euros”, referiu o autarca.
Nuno Mocinha apela a todos que tenham paciência para alguns condicionamentos que possam surgir devido aos trabalhos “uma vez que vai ser muito mais agradável, depois de terminados os trabalhos, circular em estradas em condições”.
Os autos de consignação das referidas obras foram assinados esta quinta-feira, no salão nobre da câmara de Elvas.
A empreitada de pavimentação de estradas no concelho e de arruamentos em Elvas e em localidades rurais tem o valor de 647 mil euros e a empreitada de pintura de pavimentos (sinalização horizontal) em arruamentos de Elvas e estradas do concelho e de pintura de passadeiras em localidades rurais tem o valor de 124 mil euros.
“Quinta da Fortaleza” é um local de turismo rural, aberto desde maio deste ano e localiza-se no Caminho das Casas Novas, em Elvas.
Este turismo rural nasce de um projeto familiar, uma vez que dispunham da propriedade e em 2016 iniciaram todos os trâmites legais e começaram a pensar como poderiam tornar a casa funcional para que se viesse a tornar num turismo rural, revela João Marques, proprietário.
Este turismo rural conta com nove quartos todos com casa de banho privativa, sendo um delas para pessoas com mobilidade reduzida, este localizado no rés-do-chão, na casa principal. Numa casa anexa há um pequeno apartamento com mais dois quartos. A propriedade dispõe ainda de sala e cozinha com8un, bem como bastante espaço com sombras e uma piscina, para quem quiser disfrutar da clama do local.
A Quinta da Fortaleza está disponível nas plataformas de alojamento, como Booking e Airbnb. A Quinta da Fortaleza está esta quinta-feira em destaque no Programa “Retoma da Economia”, um programa que conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas.
Pode ouvir a entrevista completa a João Marques, aqui:
A Câmara Municipal de Elvas organizou ontem, 16 de junho, uma visita às obras que estão a decorrer no concelho, e que resultam de um investimento total de cerca de 24 milhões de euros.
À comunicação social, presidentes de juntas de freguesias e técnicos da autarquia com “responsabilidades acrescidas”, foram apresentados os futuros laboratórios do InnovPlantProtect, sediados na antiga Estação de Melhoramento de Plantas de Elvas, bem como as obras do lar da Boa-Fé e da Escola EB 2,3 de Santa Luzia.
Relativamente ao renovado ciclo de Santa Luzia, o presidente da Câmara de Elvas, Nuno Mocinha, revela que a obra está praticamente acabada. “Estamos em condições de a inaugurar, sendo que parte daquela escola já está a ser usada pelos alunos”, acrescenta.
Nuno Mocinha procurou ainda dar a conhecer outras obras em curso, como é o caso de alguns largos, da Segurança Social, para a ULSNA poder aí instalar os serviços de retaguarda da Hospitalização Domiciliária”, e da sede da Banda 14 de Janeiro, e outras tantas que estão programadas e que vão arrancar, algumas delas, ainda este mês. Uma dessas obras é a da residência para estudantes da Escola Superior Agrária de Elvas. “Veio a autorização do Tribunal de Contas, na passada sexta-feira, o que quer dizer que podemos partir para a obra efetiva”, adianta Mocinha. Esta é uma obra que resulta de um investimento de cerca de quatro milhões de euros, entre intervenção e mobiliário, que “tem de estar pronta em 2023”.
O autarca garante ainda que levar todo este conjunto de obras a cabo não será tarefa fácil, mas que a aposta da Câmara feita tem estado a dar os seus frutos.
Conheça todas as obras que já estão em curso no concelho e aquelas que se seguem, assim como o valor investido em cada uma delas:
Ampliação do Complexo Social da Boa-Fé – 1.348.270 euros – início em setembro de 2020 – conclusão em fevereiro de 2022
Requalificação e Reabilitação do Largo dos Terceiros – 68.702 euros – início em março de 2021 – conclusão em julho de 2021
Requalificação do Largo de São Domingos e da Rua Mouzinho de Albuquerque – 181.212 euros – início em março de 2021 – conclusão em julho de 2021
Requalificação da Avª 14 de Janeiro – 730.836 euros – início em março de 2019 – conclusão em julho de 2021
Parques Infantis das Freguesias – 154.608 euros (concluído)
Parques Infantis Quinta dos Arcos e Morgadinho – 260.000 euros – início em junho de 2021 – conclusão em julho de 2021
Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia (CVTT) – 2 451.299 euros – início em janeiro de 2021 – conclusão em setembro de 2021
Recuperação, Conservação e Valorização do Aqueduto da Amoreira – 1ª Fase – 1 985.471 euros – início em fevereiro de 2021 – conclusão em julho de 2022
Cobertura das Bancadas dos Campos de Futebol e Renovação de Cadeiras da Bancada Central do Campo Patalino – 63.000 euros – início em setembro de 2020 – conclusão em agosto de 2021
Pintura e Reparação da Cobertura da Igreja de Sta. Luzia – 90.000 mil euros – início em setembro de 2020 – conclusão em agosto de 2021
Escola E.B. 2, 3 de Santa Luzia – 7.743.872 euros – início em agosto de 2017 – conclusão em junho de 2021
Novos Acessos Escola E.B 2, 3 de Santa Luzia – 227.344 euros (concluído)
Biblioteca – 158.841 euros – início em junho de 2021 – conclusão em dezembro de 2021
Requalificação das Zonas Industriais das Fontainhas e Gil Vaz – 984.515 euros – início em junho de 2021 – conclusão em dezembro de 2021
Reabilitação do Edifício Sede da Banda 14 de Janeiro – 432.482 mil euros – início em setembro de 2020 – conclusão em setembro de 2021
Reabilitação do Antigo Lagar dos Lopes – Residência para Estudantes – 4.117.519 euros – início em junho de 2021 – conclusão em junho de 2023
Estrada da Amoreirinha – 97.520 euros – início em maio de 2021 – conclusão em julho de 2021
Santa Eulália, Rossio de Vila Boim e Parque da Terrugem – 260.000 euros – início em setembro de 2021 – conclusão em novembro de 2021
Requalificação do Antigo Pavilhão Desportivo da Escola de Santa Luzia – 210.000 euros – início em setembro de 2021 – conclusão em dezembro de 2021
Pavimentação – 980.557 euros – início em junho de 2021 – conclusão em outubro de 2021
Sinalização Horizontal – 124.393 euros – início em junho de 2021 – conclusão em julho de 2021
Requalificação dos Acessos e Nova Sede dos Escuteiros – 500.000 euros – início em setembro de 2021 – conclusão em setembro de 2022
Reabilitação e Requalificação do Largo dos Combatentes – 207.557 euros – início em julho de 2018 – conclusão em junho de 2021
Requalificação Jardim Municipal – 128.000 euros – início em setembro de 2021 – conclusão em novembro de 2021
Pintura de Igreja e Posto da GNR de Vila Boim – 20.000 euros – início em agosto de 2021 – conclusão em setembro de 2021
Protocolo ULSNA: Mamógrafo e Televisores para Hospital de Santa Luzia – 50.000 euros
Protocolo ULSNA: Pintura do Centro de Saúde de Elvas – 100.000 euros
Bombeiros Voluntários de Elvas – Nova Ambulância, Requalificação de Balneários e Cofinanciamento EPI – 90.000 euros
Requalificação dos Sinos Igreja Santa Eulália – 10.000 euros
Novas Condutas de Água em Vila Boim – 75.000 euros – início em julho de 2021 – conclusão em agosto de 2021
Levantamento Topográfico (Parque de Negócios de Elvas e Terrenos Adjacentes ao Hospital de Santa Luzia) – 11.000 euros – início em junho de 2021 – conclusão em julho de 2021
Graças a o programa Primeiro Direito, desenvolvido pelo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), 366 agregados familiares elvenses vão beneficiar de condições habitacionais dignas, no prazo de seis anos.
Em causa está um investimento de 21 milhões de euros em habitações localizadas no Centro Histórico de Elvas, na zona das Pias, Caia, Boa-Fé, além das freguesias rurais do concelho. Nove milhões de euros serão aplicados como incentivo a fundo perdido, 1,7 milhões serão investidos pela Câmara Municipal de Elvas e o restante valor pelo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU).
O acordo de celebração entre a Câmara de Elvas e o IHRU foi assinado esta quarta feira, dia 16, no salão nobre da autarquia elvense, dia em que foi também aprovado o Plano de Recuperação e Resiliência Português o que poderá trazer boas notícias para a câmara de Elvas, tal como foi referido pela secretária de estado da habitação, Marina Gonçalves, uma vez que este poderá ser um investimento a beneficiar dos apoios do PRR.
De acordo com Nuno Mocinha, a câmara de Elvas está também a desenvolver outros projetos habitacionais, neste caso na Quinta dos Arcos, não para habitação social mas para que algumas famílias possam comprar casa a custos controlados: “esta é a forma de algumas famílias e dos jovens poderem adquirir a sua habitação. Este projeto dedica-se muito à classe média que, em vez de estar dependente do mercado, poderá adquiri a sua habitação a um preço mais baixo. Que isto fique bem esclarecido porque uma mentira dita mutas vezes poder tornar-se verdade e os moradores da Quinta dos Arcos entraram um pouco em dúvida quanto a esta questão”.
A cerimónia de assinatura e homologação do acordo de celebração entre a câmara de Elvas e o IHRU decorreu, via zoom, com as presenças de Nuno Mocinha, presidente da câmara de Elvas e elementos do executivo bem como presidentes de juntas de freguesia; secretaria de Estado da Habitação, Marina Gonçalves; secretário de Estado da Descentralização e Administração Local Jorge Botelho; e Henrique Freire, vogal do Conselho de Administração da IHRU.
O presidente do PSD, Rui Rio, esteve hoje de visita ao Centro Histórico de Elvas, no âmbito das jornadas parlamentares do partido que estão a decorrer em Portalegre.
Em declarações à comunicação social, afirma que a câmara de Elvas “é difícil para o PSD. Já tivemos o presidente há muitos anos mas, atualmente, nem um vereador temos. Nós apostamos nas autárquicas e, dessa forma, não me compete ir aos sítios mais fáceis mas sim aos mais difíceis e estou esperançado que aqui vamos ter um excelente resultado”.
“Tenho uma simpatia muito grande por esta cidade, uma vez que vivi aqui uns meses quando estava no serviço militar. O Centro Histórico de Elvas está muito próximo do que era em 1984. É claro que para fora tem um desenvolvimento grande mas aqui é preciso dar um empurrão em termos de desenvolvimento”.
Rui Rio considera que é preciso trazer investimentos para o interior: “é preciso quebrar o ciclo vicioso de que não há investimento porque não há pessoas e não há pessoas porque não há investimento. Portugal não consegue salvar todas as pequenas aldeias e pequenas vilas. Isso seria prometer à pessoas o que ninguém consegue. Temos é que fazer crescer as cidades médias que servirão de âncora para as mais pequenas. E Elvas está nesse enquadramento. Temos de ser capazes de dar um impulso no sentido de ter um Portugal muito mais equilibrado, ao contrário do que é hoje que se concentra muito no litoral e na capital do país”.
A visita do presidente do PSD, Rui Rio, contou ainda com a presença do Secretário Geral, José Silvano e do Presidente do Grupo Parlamentar, Adão Silva, bem como da candidata à Câmara de Elvas, Paula Calado, e outros membros da candidatura PSD/ CDS-PP nas Autárquicas de 2021.
Um veículo pesado de mercadorias despistou-se na manhã desta quarta-feira, dia 16, na circular à cidade de Elvas, junto ao Estádio Municipal de Atletismo.
De acordo com o adjunto de comando nos Bombeiros de Elvas, Nuno Santana, “à chegada ao local o condutor da viatura já se encontrava no exterior e a ser assistido pelos bombeiros de Campo Maior que passavam no local”
O condutor, e único ocupante do veículo pesado, sofreu ferimentos ligeiros e foi transportado para o Hospital de Elvas.
O Restaurante Pizzaria A Cisterna está localizado há cerca de três anos, na Faceira da Cisterna, em Elvas.
José Figueiredo, chef de cozinha há 40 anos e natural de Elvas, é proprietário do estabelecimento e decidiu abrir o seu restaurante na cidade que o viu nascer, já depois de ter mais dois restaurantes do género, em Coimbra e Lousã.
Atualmente, tem três funcionários e serve refeições, apenas em regime de take-away e entregas ao domicílio, tendo depois do início da pandemia, encerrado o serviço de sala.
De entre os pratos que tem ao dispor dos clientes, para encomenda destacam-se as diversas pizzas, as francesinhas, massas, arroz de pato, bacalhau com natas, bitoque, lombinhos, menus de hambúrgueres e recentemente apostaram no frango assado.
O programa “Retoma da Economia” passa na Rádio ELVAS e conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas. Pode ouvir a entrevista completa a José Figueiredo, aqui:
Uma máquina de medição do ar exterior, foi instalada em março, no Centro Educativo Alice Nabeiro, no âmbito do projeto Eco Escolas, do qual a instituição faz parte.
Depois de três meses a controlar as medições da qualidade do ar e analisar as mesmas, é já possível verificar que, “em Campo Maior a qualidade do ar nunca esteve fora da zona verde”, revela Carlos Pepê, coordenador pedagógico do centro. “Campo Maior manteve-se sempre com indicadores de qualidade do ar muito boa, o que demonstra que nestas localidades do interior há um nível de ar respirável e com qualidade, e saudável”.
Através da rede de medição da qualidade do ar, revela Carlos Pepê, “é possível comparar os níveis da qualidade do ar no país todo e onde estão as maiores preocupações de qualidade do ar, principalmente nas zonas urbanas, ligadas ao trafego automóvel, bem como as zonas mais perigosas a este nível”.
Sensor de medição da qualidade do ar, instalado no Centro Educativo Alice Nabeiro, em Campo Maior, que tem vindo a ser monitorizado para avaliar a qualidade do ar, não só em Campo Maior, mas como noutras localidades e países.
António Pedro Machado Romeiras (foto da esquerda), economista, 44 anos, natural de Montemor, é cabeça de lista pela CDU à Câmara Municipal de Montemor-o-Novo.
Licenciado em Economia, tem Pós-graduação em Gestão de Entidades Públicas e Autárquicas e é contabilista certificado. É consultor de projectos e de apoio à área financeira na Intersismet – Sociedade de Gestão de Projectos Internacionais, SA (Grupo SISMET). Foi coordenador do Departamento Técnico da INTERSISMET, SA nas áreas de Modernização Administrativa, Formação, Avaliações, Auditorias e Gestão de Entidades Públicas e Autárquicas. Foi consultor em diversas autarquias do território nacional em áreas como planos estratégicos de desenvolvimento, reorganização de serviços, inventário e cadastro patrimonial, sistema de controlo interno, harmonização de regulamentos municipais, documentos de prestação de contas e contabilidade autárquica. É militante do PCP
A atual presidente Hortênsia dos Anjos Chegado Menino (foto à direita), Licenciada em Geografia e Planeamento Regional, variante da Geografia Humana, 43 anos, natural de Montemor-o-Novo é a candidata à Assembleia Municipal. Foi Professora do 2º e 3º Ciclo; desempenhou funções técnicas em diversos domínios como na área da Agenda 21 Local e Conteúdos de Educação Ambiental e Estudos de Incidências Ambientais; foi Colaboradora em equipas de projeto na área de Ordenamento do Território, Conservação da Natureza e Educação Ambiental. Foi membro da Junta de Freguesia de Silveiras e eleita como Vereadora, sendo Presidente da Câmara Municipal de Montemor o Novo desde 2012. Foi Presidente do Conselho Intermunicipal da CIMAC e Presidente do Conselho de Administração da ADRAL. É militante do PCP, membro da Comissão Concelhia de Montemor-o-Novo e da Direcção da Organização Regional de Évora do PCP.
Uma delegação de deputados do PSD esteve esta terça-feira, dia 15, de visita a Vila Fernando, acompanhados pela candidata à Câmara de Elvas, Paula Calado, e outros membros da candidatura PSD/CDS-PP nas Autárquicas de 2021.
Paula Calado justifica a escolha de Vila Fernando para esta visita uma vez que “a aldeia é representativa do abandono do interior por parte do Governo. Esta aldeia sofreu com a decisão do Governo central, governado por José Sócrates, e passados 14 anos definha. O Centro Educativo de Vila Fernando chegou a ser o maior empregador deste concelho e era preponderante para a não desertificação, o progresso e o desenvolvimento económico, sobretudo da região. Esta é a face oculta de Elvas e nós queremos mostrá-la”.
Carlos Peixoto, deputado do PSD na Assembleia da República, foi um dos presentes e, quando questionado sobre as diferenças entre o litoral e o interior, refere que “o facto do PSD realizar as suas jornadas parlamentares no distrito de Portalegre prova a preocupação com a coesão territorial e com o interior do país. Obviamente que nós tínhamos que visitar algo que envergonha uma freguesia de um concelho importante de Portalegre. Uma estrutura encerrada desde 2007, por inação de vários governos socialistas e por enganos sucessivos ao povo do concelho de Elvas. Claro que uma estrutura âncora para o desenvolvimento da região tem de ter a preocupação do maior partido da oposição”.
O deputado garante que o partido “tem lutado com todas as forças para que as diferenças entre o litoral e o interior não sejam tão significativas. Não faz sentido um país tão pequeno como este manter diferenças tão grandes. Sabemos que é um combate difícil mas vale a pena travá-lo uma vez que a melhor forma de ajudar o litoral é desenvolver o interior”
Amanhã, quarta-feira, dia 16, é a vez de Rui Rio, presidente do PSD, visitar a cidade de Elvas.
De acordo com as Autoridades de Saúde, nas últimas 24 horas, o concelho de Campo Maior registou um novo caso de Covid-19.
Sem casos ativos desde o dia 3 deste mês, Campo Maior tem agora um caso ativo, dos 655 registados desde o início da pandemia. 643 já recuperaram e 11 perderam a vida.
Artes & Ideias está localizada, desde 2015, na Rua Rossio do Meio, na Fonte Nova, em Elvas.
A empresa, dedicada ao ramo da publicidade nasce pelas mãos de Manuel Rosalino que, depois da empresa onde trabalhava anteriormente ter encerrado, decidiu criar o seu próprio negócio, onde trabalha atualmente com o seu filho.
Artes & Ideias dedica-se a todo o tipo de trabalhos publicitários, quer para empresas como para particulares, como flyers, cartazes, publicidade para viaturas, outdoors publicitários, t-shirts, entre outros.
Artes & Ideias está hoje em destaque no “Retoma da Economia”, um programa da Rádio ELVAS que conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas.
Pode ouvir a entrevista completa a Manuel Rosalino, aqui:
Está a decorrer, até dia 30 deste mês, a fase de submissão de propostas no âmbito do Orçamento Participativo de Elvas.
O Orçamento Participativo é uma iniciativa da Câmara Municipal de Elvas que pretende aprofundar a recolha de contributos dos cidadãos na discussão e elaboração do orçamento público municipal.
Nuno Mocinha, presidente da câmara de Elvas, refere que “esta iniciativa se destina não só aos elvenses como a quem reside na cidade, como é o caso dos estudantes da Escola Superior Agrária de Elvas”. De recordar que, “a câmara de Elvas disponibiliza 25 mil euros para as propostas vencedoras”.
Ao orçamento participativo apenas podem concorrer pessoas singulares, nas seguintes áreas: ecologia, ambiente e energia; solidariedade e coesão social; desporto e lazer; cultura, ciência e património; trânsito, mobilidade, acessibilidade e segurança rodoviária e turismo, comércio e promoção económica.
As candidaturas podem ser entregues através da plataforma ou nas juntas de freguesia do concelho. A proposta ou as propostas vencedoras serão incluídas no Orçamento da Câmara Municipal para 2022 e executada no próximo ano.
A Eurocidade Elvas-Campo Maior-Badajoz (Eurobec) está a promover a revitalização económica da região da fronteira com a realização da conferência ‘Mobilidade Laboral Transfronteiriça’, que terá lugar amanhã, dia 15 de Junho, em formato online.
O evento dará especial enfoque nos desafios e oportunidades de trabalho transfronteiriço, na fronteira Elvas-Badajoz-Campo Maior, e conta com a participação dos três presidentes de câmara da Eurocidade.
A conferência reúne especialistas das diversas áreas do contexto laboral entre fronteiras, testemunhos de empresas e de trabalhadores na primeira pessoa, e assume-se como a mais relevante iniciativa levada a cabo em contexto pandémico para auxiliar a retoma económica no eixo fronteiriço.
A promoção da sessão é efetuada pelo Município de Elvas, com o apoio da Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo – ADRAL e é realizada no âmbito do projeto EUROBEC, cujo objetivo consiste em consolidar o processo de criação da Eurocidade Elvas-Badajoz-Campo Maior, co-financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e pelo Programa Interreg V-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2014-2020.
A criança que foi ontem (domingo, dia 13) transferida de helicóptero, de Elvas para Lisboa, encontra-se estável e internada no Hospital de Dona Estefânia.
Segundo a Rádio ELVAS conseguiu apurar, na sequência de uma brincadeira que envolveu álcool etílico, a criança de quatro anos sofreu queimaduras ao nível do rosto, peito e braços, tendo sido já submetida a uma cirurgia.
A região Alentejo regista esta segunda-feira, dia 14, mais dez casos de Covid-19, não havendo mortes a lamentar. O último óbito desta doença em território alentejano ocorreu a 29 de abril, há 46 dias.
Desde o início da pandemia, a região conta com 30 438 infetados e 971 mortes, de acordo com o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Nos últimos oito dias, no Alentejo, os números diários de novos casos de pessoas infetadas foram os seguintes: 13 casos na segunda-feira 7 de junho; 20 casos na terça 8 de junho; 41 casos na quarta-feira 9 de junho; 28 casos na quinta 10 de junho; 20 casos na sexta-feira 11 de junho; 14 casos no sábado 12 de junho; 16 casos no domingo 13 de junho; e dez casos na segunda-feira 14 de junho.
Na defesa da sua saúde e da saúde dos outros, no cumprimento das normas da DGS, aconselhamos: lave ou desinfete as mãos com frequência, mantenha uma distância mínima de dois metros com outras pessoas e use máscara fora de casa.
A churrasqueira O Forno Alentejano está, há cerca de 14 anos, na Rua de São Francisco, nº 15-B, em Elvas.
No estabelecimento trabalham Esmeraldo Clérigo, o proprietário, bem como a sua mulher que é responsável também por confecionar as refeições.
Natural de Rio de Moinhos, no concelho de Borba, Esmeraldo Clérigo decidiu, em conjunto com a sua mulher, depois de ter ficado desempregado, criar este negócio, em Elvas, uma vez que simpatizou com a cidade. Esmeraldo Clérigo afirma que é “com muito gosto que aqui estou e tem sido um grande sucesso, adiantando que há “uma grande relação com todos os clientes”.
A churrasqueira O forno Alentejano funciona do meio-dia às 21 horas, apenas em regime de take-away, com dois pratos do dia (carne e peixe), sopa do dia e diversos grelhados.
O programa Retoma da Economia conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas. Pode ouvir a entrevista completa a Esmeraldo Clérigo, proprietário da Churrasqueira O Forno Alentejano, aqui:
O Forte da Graça e o Forte de Santa Luzia vão receber, durante o verão, visitas guiadas especiais e teatralizadas, numa organização da Câmara Municipal de Elvas.
As visitas guiadas especiais já temos vindo a fazer e são visitas que duram, cerca de três ou quatro horas, ou seja, percorremos todo o forte e com uma explicação ainda mais pormenorizada”, referiu-nos Rui Jesuino, técnico superior e responsável pelo Turismo e pelo Património do município.
No que diz respeito às visitas teatralizadas, “elas resultam de uma parceria com a ARKUS e vão contar com alguns momentos de teatro, que acho que vão agradar aos participantes”.
As visitas guiadas especiais e teatralizadas carecem de inscrição prévia.
O helicóptero do INEM, neste domingo dia 13, esteve estacionado num dos relvados do Estádio Municipal de Elvas, para evacuar uma criança para o Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa.
A criança, de quatro anos, apresentava queimaduras no corpo, ao nível dos membros superiores, provocadas por álcool, quando brincava com outras crianças e necessitou de receber cuidados médicos no referido hospital da capital.
Em Elvas, o helicóptero aterrou às 20.18 horas e descolou às 21.55 h.
Quando, no ano passado, pediu um convite para jogar em Montemor, a tenista brasileira Beatriz Haddad Maia aproveitou-o da melhor maneira e conseguiu regressar aos títulos. Hoje, depois de novo triunfo no Alentejo, não se esqueceu de quem a ajudou e acreditou nela, dedicando o título do 18.º Montemor Ladies Open ao Presidente da Federação Portuguesa de Ténis, Vasco Costa.
Numa final muito disputada entre duas jogadoras esquerdinas, primeira e segunda cabeças-de-série, entrou melhor Bia, com a georgiana Mariam Bolkvadze a sentir dificuldades para contrariar a determinação de uma tenista que já foi n.º56 do Mundo.
Mesmo com algum domínio de Haddad Maia, o equilíbrio foi constante e Bolkvadze mostrou alguns dos seus argumentos obrigando Bia a aplicar-se para fechar o set, por 6-4. Na segunda partida, a tenista natural de São Paulo foi quase sempre dominadora, sentiu alguma pressão para fechar mas acabou por celebrar o segundo título consecutivo nesta 18.ª edição do Montemor Ladies Open.
A caravana tenística segue agora para a Figueira da Foz para mais um torneio internacional de 25 mil dólares, depois de mais uma semana no Clube de Ténis de Montemor-o-Novo.
O padre João Luís da Silva voltou, na tarde deste domingo, 13 de junho, a Campo Maior, onde foi pároco durante dois anos, para apresentar o seu mais recente livro: “Todos os Caminhos Vão Dar a Tua Casa”.
A obra, apresentada aos campomaiorenses, no Centro Cultural da vila, conta com o testemunho de 54 figuras públicas, relativamente à sua devoção a Nossa Senhora de Fátima.
Em Campo Maior, garante o padre, deixou alguns amigos, pelo que a vila e os campomaiorenses continuam na sua vida. “Foram dois anos muito bonitos, que aqui estive, como pároco, e quando há uma atividade, como o lançamento de um livro, Campo Maior fica sempre na rota destes caminhos”, revela o padre.
O livro, que é um “tributo a Nossa Senhora”, conta com as participações do comendador Rui Nabeiro, do secretário de Estado e antigo presidente da Câmara de Campo Maior, Ricardo Pinheiro, de Fátima Lopes, Marco Paulo, Aura Miguel, entre muitos outros. Todas as personalidades que participam neste livro, que conta com prefácio escrito por Marcelo Rebelo de Sousa, “têm um carinho muito especial por Fátima”.
O comendador Rui Nabeiro, presente na sessão de apresentação do livro, assegura que o padre João Luís da Silva deixou saudades em Campo Maior, reconhecendo nele uma “pessoa extraordinária”.
Já o presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, João Muacho, garante que há um sentimento de amizade que une os campomaiorenses ao padre João Luís da Silva, e que a apresentação do livro na vila surge, precisamente, dessa ligação. Também a vereadora Vanda Alegria garante que sempre que o padre tem vontade de voltar a Campo Maior, a população recebe-o de braços abertos.
A venda do novo livro do padre João Luís da Silva reverte a favor do Projeto MENTALizar da Fundação São João de Deus, que intervém junto de pessoas e organizações na promoção da Saúde Mental.
No âmbito do ACTO – a Festa do Teatro de Elvas, evento organizado pela associação cultural UmColetivo, em parceira com o município elvense, o cineteatro da cidade acolheu, na manhã deste domingo, 13 de junho, uma peça para bebés.
O evento, que teve início do final de maio, e que ainda se estende ao último fim de semana deste mês, nos dias 25, 26 e 27, tem, sobretudo, por objetivo, demonstrar às pessoas que merecem ter acesso à cultura, à semelhança do que acontece com as escolas e os hospitais públicos, revela Cátia Terrinca, uma das responsáveis da associação. “As pessoas merecem um cineteatro de portas franqueadas, que possam frequentar, com toda a vontade de gostar mais e menos de uma coisa e de outra”, comenta.
“O que nós trazemos aqui são, no fundo, pequenas possibilidades de abrir as portas para o teatro, para a dança ou para formas mais híbridas de fazer estas coisas, para que as pessoas possam construir pontes com coisas diferentes, das quais são livres de gostar e de não gostar, algumas que lhes permitem mais pensamento, outras mais sensação”, explica Cátia Terrinca.
Este festival do teatro foi preparado para este período de pandemia, sendo que estava, inicialmente previsto, para acontecer em março. Para levar a cabo o evento, foi necessário fazer uma grande reestruturação de agendas. Cátia Terrinca assegura ainda que é muito difícil, por esta altura, as companhias e os artistas, conseguirem apresentar-se a público, com todas as limitações que são impostas.
“Lullaby”, a peça de teatro para bebés, que subiu esta manhã ao palco do cineteatro de Elvas, foi apresentada pelo Teatro Plage.
O Agrupamento de Escolas de Campo Maior produziu um vídeo de apoio à Seleção Nacional de futebol para o Euro 2020.
Luís Marques, professor de educação física no Agrupamento e responsável pela iniciativa, revela que a ideia surge no intuito do interior mostrar que “também tem força, é muito rico, pela nossa alma, e nossa resiliência”, acreditando que sendo “pioneiro no que toca a um agrupamento de escolas e, colocar os alunos no centro deste apoio demonstra uma força incrível e gostava que a seleção sentisse este nosso apoio”.
O vídeo divide-se em duas partes, por um lado mostra o rosto da comunidade escolar, e por outro tem a ainda uma flash mob, em que cerca de 80 alunos erguem uma cartolina que forma a bandeira portuguesa.
O objetivo, adianta Luís Marques foi “fazer chegar os rostos de todos, não só alunos, como professores e auxiliares, de toda a comunidade escolar, das nossas gentes, as diferenças que os caraterizam e de tudo o que nos diferencia mas que nos une numa ideia”. O professor considera que o vídeo “está bonito e emotivo”, esperando que os jogadores da seleção “recebam a nossa força”, revela.
O vídeo já foi enviado para a seleção portuguesa e espera-se uma reação por parte dos jogadores a esta iniciativa do agrupamento de Escolas de Campo Maior. “Gostávamos muito de ter alguma reação, porque seria muito positivo e ficaria na memória de todos, e que a seleção perceba que nesta linha portuguesa encostada a Espanha, vivemos as questões desportivas, que movem massas, com muita intensidade”.
O Forte de Santa Luzia recebeu hoje, dia 12, a primeira visita guiada especial, integrada numa iniciativa de cinco visitas ao património que vão decorrer até setembro.
Dezenas de pessoas inscreveram-se nesta visita para conhecerem o Forte de Santa Luzia ao pormenor. Foi uma visita guiada por todo o espaço do forte, inclusive às contraminas que normalmente estão encerrados ao público. Todos os presentes ficaram muitos satisfeitos pelo conhecimento adquirido e pelas descobertas.
A visita cumpriu todas as normas da Direção-Geral da Saúde.
O tapete está na rua, em Arraiolos, até amanhã, dia 13 de junho, com um conjunto de atividades que têm em vista, sobretudo, valorizar o maior ex-líbris do concelho.
De acordo com a presidente da Câmara de Arraiolos, Sílvia Pinto, os visitantes têm à sua disposição, até amanhã, para além de muita animação de rua, com vários grupos locais, um mercado de produtos da região, artesanato e várias exposições.
“Este ano, apostámos na animação de rua. Temos vários grupos locais que, por estes dias, têm passado pelo centro histórico”, refere a autarca, que convida ainda a participar nos ateliers, em que se ensina, passo a passo, a confecionar um tapete de Arraiolos.
“Os workshops têm estado a correr muito bem, com uma boa adesão”, revela ainda a presidente do município, adiantando que há workshops que, tendo em conta a procura, já estão a ser repetidos. “O que nós procuramos dinamizar foi também, ao longo destes dias, este aspeto do envolvimento das famílias”, acrescenta, esperando que os visitantes possam “dar a conhecer aos seus filhos este património”.
Até amanhã, decorre, em Arraiolos, um encontro internacional sobre arte têxtil, promovido pela Escola de Artes da Universidade de Évora, no renovado cineteatro municipal. Também amanhã leva-se a cabo a iniciativa “Passeio Por um Fio”, que, através de uma guia turística, se procura dar a conhecer aos visitantes a vila e a sua história.
A edição deste ano d’“O Tapete está na Rua” decorre até amanhã, com as adaptações necessárias à atual situação de saúde pública.
O segundo mercado mensal de Campo Maior, após a paragem forçada devido à pandemia, realizou-se na manhã deste sábado, dia 12 de junho, no Campo da Feira, mas sem a enchente de gente de outros tempos.
A grande maioria dos comerciantes presentes, que vendem, entre outros, roupa, calçado, fruta e enchidos, e provenientes de várias localidades da região, revelam que, por estes dias, o negócio ainda não corre, totalmente, de feição.
Ilda Jorge, de Alter do Chão, por exemplo, vende roupa de senhora, para todos os gostos e tamanhos, neste mercado de Campo Maior há já muitos anos. Confessa que, por agora, o negócio vai correndo “mais ou menos”, por mais que tenha “muita freguesia” em Campo Maior.
Já Paulo Gonçalves, de Elvas, revela que o negócio da venda de queijos e enchidos, ainda não corre como gostaria, até porque as pessoas, devido à pandemia, “ainda têm algum receio”. Durante o período de tempo em que não podia vender os seus produtos neste tipo de mercados, teve de fazer entregas ao domicílio. “Mas não foi a mesma coisa”, lamenta.
João Carvalho, de Ponte de Sor, que procura vender os seus artigos em madeira e brinquedos há já vários anos no mercado de Campo Maior, confessa que o negócio não corre, por esta altura, da melhor forma. A crise financeira, que se instalou com a pandemia, garante, é a principal responsável por esta situação.
Quanto ao Campo da Feira, todos os comerciantes concordam que as infraestruturas agora existentes são muito boas. “A nível de arruamento, está muito bom. Está bem instalado, está tudo limpo, bem organizado”, comenta um dos feirantes.
O mercado mensal de Campo Maior foi retomado em maio, sendo que decorre no segundo sábado de cada mês, no Campo da Feira.
A Casa Tangente, em Elvas, será, na noite deste sábado, 12 de junho, a partir das 21 horas, palco para a peça de teatro “ATMAVICTU”, da companhia Bestiário, no decorrer do segundo fim de semana do ACTO, a Festa do Teatro, iniciativa promovida pela associação UmColetivo.
“É um espetáculo muito misterioso, que tem muito a ver com a ideia de sombra e de sentido da vida”, começa por explicar Cátia Terrinca (na imagem), uma das responsáveis da associação sediada em Elvas.
Esta criação é a única a ser apresentada ao ar livre, no decorrer desta Festa do Teatro, o que pode permitir, garante Cátia Terrinca, “uma outra poesia que não temos em nenhum outro momento deste três fins de semana”.
A companhia Bestiário, que já antes se apresentou em Elvas, por ocasião do Festival A Salto, “tem uma linguagem que propõe testar limites entre o teatro e a dança”. Trata-se, por isso, de um teatro “mais sensorial e que é poético, na sua essência”. “ATMAVICTU” vai reestrear esta noite, em Elvas.
O ACTO – Festa do Teatro em Elvas, organizado pela UmColetivo, conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas.
O elvense Mário Azinhal (nas fotos) faleceu em Luanda, Angola.
Mário Joaquim Francisco Eufémia Azinhal era engenheiro, Diretor Geral da Empresa Tecnimil que desenvolvia um projeto fabril em Benguela e encontrava-se a trabalhar nessa cidade angolana.
Tendo sido ex-aluno dos Pupilos do Exército (desenho), que através da Associação de ex-alunos comunicou o óbito.
A Rádio ELVAS apresenta as mais sentidas condolências à família enlutada.
“DPOINT” é o projeto vencedor do concurso regional do Poliempreende.
As apresentações dos sete projetos a concurso decorreram na passada quarta-feira, dia 9 de junho, no auditório dos Serviços Centrais do Politécnico de Portalegre e tiveram a duração de dez minutos, seguindo-se período de discussão do projeto.
A avaliação esteve a cargo do júri presidido por Albano Silva, presidente do Politécnico de Portalegre e onde estiveram ainda Maria Luís Rodolfo, representante da Caixa Geral de Depósitos; Alexandra Correia em representação da Associação de Desenvolvimento Regional do Alentejo; João Assunção, representante do Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia e Artur Romão, pelo Gabinete do Empreendedorismo e Emprego do Politécnico de Portalegre, unidade organizadora do concurso.
Após apresentação e discussão dos projetos a concurso, o júri utilizou grelhas de avaliação tendo por base uma grande variedade de parâmetros, que incluem o grau de inovação de negócio, plano de marketing, plano financeiro, exequibilidade, impacto socioeconómico e competências da equipa.
Classificação final:
1º classificado – “DPOINT” de André Antão, aluno da licenciatura de Gestão, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão;
2º classificado – “TUBEFARM & SMARTCITIES” de Ana Lebre, aluna da licenciatura em Agronomia, na Escola Superior Agrária de Elvas, e Bruno Pimenta;
3º classificado – “ENG.COM” de Luciana Nunes Gomide, aluna do mestrado de Gestão de PME, na Escola Superior de Tecnologia e Gestão.
De acordo com o regulamento do concurso regional, o projeto vencedor é premiado com dois mil euros, o segundo classificado recebe 1.500 euros e serão entregues mil euros ao projeto que ficou em terceiro lugar. Além dos prémios monetários, os três primeiros classificados recebem ainda três meses de incubação gratuita na BioBIP.
O projeto “DPOINT” irá representar o Politécnico de Portalegre no concurso nacional, a realizar em Santarém, onde poderá habilitar-se a vencer mais dez mil euros.
O júri decidiu ainda atribuir ao projeto “TUBEFARM & SMARTCITIES” o Prémio Startup Labware, para reconhecimento de projetos e ideias de negócio, que apresentem soluções de base tecnológica que respondam a desafios para o desenvolvimento urbano da região Alentejo NUT II e que se enquadrem na estratégia europeia de cidades inteligentes e que contribuam para um ou mais objetivos definidos pelas Nações Unidas para Desenvolvimento sustentável.
O Poliempreende é uma atividade da rede de instituições de ensino superior (Institutos Politécnicos, escolas superiores não integradas e escolas politécnicas das universidades), que surgiu em 2003.
Esta é uma iniciativa que visa, através de um concurso de ideias e de planos de negócios, avaliar e premiar projetos desenvolvidos e apresentados por alunos, diplomados ou docentes destas instituições, ou outras pessoas, desde que integrem equipas constituídas por estudantes e/ou diplomados.
O objetivo é fomentar uma cultura empreendedora e que impulsione o desenvolvimento de competências por parte dos estudantes, estimulando o empreendedorismo e proporcionando saídas profissionais através da criação do próprio emprego.
Tem início hoje, dia 11 de junho, o segundo acto da Festa do Teatro em Elvas, promovido pela associação UmColetivo, com a peça “Lava.Pó.Nada”.
Pelas 21 horas, a dança da criadora brasileira Bárbara Faustino (na foto), em parceria com coreógrafa argentina Janice Landritsky será apresentados ao público, no cineteatro municipal de Elvas.
“Esta peça nasce do meu encontro com a bailarina Janice Landritsky, em Lisboa, onde vivemos neste momento e do desejo de criar algo juntas”, começa por contar Bárbara Faustino. “Descobrimos essa afinidade através do movimento e de um poema da Hilda Ritz, que é uma poetisa brasileira, que tem um livro chamado “Do Desejo” e em que ela pergunta ao desejo ‘quem és tu?’. E o desejo responde: lava, depois pó e, depois, nada”, adianta.
É a partir do impulso de se questionarem sobre os seus desejos, Bárbara Faustino e Janice Landritsky construíram esta obra de dança, durante o ano passado e o início de 2021.
“Estamos super contentes de estar aqui, a partilhar finalmente a peça, que também conta com uma instalação de um artista plástico espanhol, com quem nos cruzámos em Lisboa e que criou uma cenografia muito bonita para a peça”, revela ainda a bailarina brasileira.
Amanhã, também a partir das 21 horas, mas na Casa Tangente, será a vez da companhia Bestiário apresentar uma das suas peças em Elvas, no âmbito desta Festa do Teatro. Já no domingo, dia 13, pelas 11 horas, “Lullaby”, uma peça de teatro para bebés, é apresentada pelo Teatro Plage, no cineteatro de Elvas.
O snack-bar “As Manas 2”, no Bairro de São Pedro, em Elvas, foi alvo de uma tentativa de assalto na madrugada desta sexta-feira, dia 11 de junho.
Os alarmes, como revela a proprietária, Andreia Carmo, soaram por volta das 5.15 horas. “Alguns vizinhos ligaram-me e entretanto eu liguei para o meu cunhado, que mora aqui no Bairro de São Pedro. Ele conseguiu chegar o mais rápido possível”, adianta. Ao chegar, o cunhado de Andreia deparou-se “com a porta toda partida”. Terá visto ainda “um senhor a fugir pela ribanceira acima”.
Andreia Carmo adianta que, quem partiu o vidro da porta do estabelecimento, não conseguiu entrar no seu interior, pelo que não foi furtado qualquer bem do café.
O prejuízo resultante do vidro partido é de cerca de 300 ou 400 euros, explica ainda Andreia Carmo, que garante que, numa altura como esta, em que depois de um longo período de portas encerradas, devido à pandemia, valores como estes fazem toda a diferença.
Apesar do sucedido, o estabelecimento encontra-se hoje aberto ao público. Contudo, Andreia confessa que terá de fechar, entretanto, pois diz-se “psicologicamente afetada”.
O Município de Badajoz já atribuiu a licença de obra do restaurante Kentucky Fried Chicken (KFC) que irá realizar um investimento de um milão de duzentos mil euros e criar 40 postos de trabalho na cidade vizinha.
As obras irão iniciar-se de pouco tempo e abertura deverá acontecer no mês de setembro.
O Alcaide Francisco Fragoso mostrou bastante satisfeito com este novo investimento afirmando “obrigado por confiarem em Badajoz”.
A Kentucky Fried Chicken ou KFC é uma rede de restaurantes de fast-food americana, baseada na antiga receita de frango frito do Kentucky, criada pelo seu fundador Coronel Harland Sanders, em 1939, na cidade de Corbin, no estado do Kentucky, nos Estados Unidos da América.
“Pão com tudo” é o estabelecimento localizado na Rua de Alcamim, nº57 B, e que tem atualmente com proprietária Mónica Pestana.
Este estabelecimento era propriedade do pai de Mónica, há mais de 20 anos, tendo, há cerca de um ano, ficado a Mónica como proprietária do mesmo. A proprietária era empregada do seu pai e explica que gostava que o estabelecimento passasse, daqui a uns anos, também para as suas filhas.
No “Pão com tudo” há pão caseiro e fresco, diariamente, assim como bolos diversos de pastelaria fina e também bolos caseiros, cafés, torradas, entre outros. No estabelecimento há também serviço de esplanada e Mónica ambiciona ter, “lá mais para a frente” serviço de refeições diárias”.
O programa Retoma da Economia conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas. Pode ouvir a entrevista completa a Mónica Pestana, aqui:
A Fraternidade Leiga de São Domingos vai assinalar a Festa de Santo António de Lisboa, este sábado dia 12.
Desta forma, às 17.30 horas haverá Eucaristia na Igreja de São Domingos com bênção do pão de Santo António.
Devido às restrições provocadas pela atual pandemia, “não é possível fazer a distribuição do pão de Santo António, assim cada um trará o seu pão para ser benzido no fim da missa, no respetivo lugar”, revela António Carlos, presidente da Fraternidade Leiga de São Domingos.
A próxima fase do desconfinamento, que deveria começar na próxima segunda-feira, foi antecipada para hoje. De acordo com a resolução do Conselho de Ministros publicada ontem quinta-feira no Diário de República Eletrónico.
Assim, a partir de hoje, nos concelhos que avançam para a próxima fase de desconfinamento:
– deixa de haver obrigatoriedade de teletrabalho;
– as atividades de comércio de retalho alimentar e não alimentar vão passar a funcionar de acordo com o seu horário de atendimento;
– na restauração e equipamentos culturais, os horários de funcionamento passarão a ser até à 1 hora, com última hora de admissão à meia-noite;
– os atendimentos públicos (e não se incluem aqui as lojas de cidadão), que prestem atendimento presencial, passam a poder ser acedidos sem necessidade de marcação prévia, sendo que as lojas de cidadão mantêm as regras atuais;
– os eventos de natureza familiar continuam a ter de respeitar uma redução de 50% do espaço utilizado;
– prática desportiva passa a poder ter público, no caso das modalidades amadoras, com lugares marcados e uma restrição de 33% da lotação total.
– também passa a ser necessário a realização de testes em empresas com mais de 150 trabalhadores. A testagem passará também a ser obrigatória para acesso a eventos familiares, desportivos e culturais.
As comemorações do 10 de junho, Dia de Portugal de Camões e das Comunidades Portuguesas, estão a decorrer, esta quinta-feira, em Olivença, na Casa da Cultura.
Nestas comemorações, marca presença o poeta e político português Manuel Alegre. No seu discurso, relembra que “muitos povos têm como dia nacional datas de batalhas, de conquistas ou da sua própria fundação, Portugal fez da morte de um poeta o seu Dia Nacional, está certo que assim seja, a Camões se deve a glória suprema de ter feito da língua portuguesa não só a pátria cultural dos portugueses da grande comunidade lusófona”.
Manuel Alegre refere ainda que Camões deu origem a esta grande comunidade de afetos a esta língua, que anda por cinco continentes de diferentes identidades e culturas. Dirigindo-se ao alcaide de Olivença, afirma ainda que “cada língua é um lado de liberdade que permite a sobrevivência do homem, vivemos um período de desconstrução de memória e da própria história, desconstrução de valores e da própria democracia, é necessário rigor na apreciação do passado, sem ele dificilmente seremos capazes de construir um futuro”.
“Não podemos ter vergonha da história que fizemos, não podemos ter vergonha da palavra descoberta e muito menos dos grandes navegadores”, Manuel Alegre adianta ainda que num tempo de crise de valores, “oliventinos e portugueses devem desenvolver estes laços que vêm do fundo da história, desenvolvê-los sem preconceitos, para o o desenvolvimento recíprocos, laços que vêm de trás, mas juntos temos que saber projetar no futuro”.
Neste dia a cidade reúne os povos dos dois lados das margens do Guadiana com diversas atividades culturais, de forma a celebrar um passado comum, um presente de convivência e um futuro de oportunidades.
A comemoração será completada com diversas iniciativas culturais, como palestras “O Humanismo de Cabral’, do escritor João Morgado; e “Frei Henrique e Olivença – Além-Mar”, de Eduardo Naharro-Macías Machado.
Também será exibido um vídeo dos alunos das Escolas Paroquiais do Sagrado Corazón de Jesús, da Escola Francisco Ortiz López, do Instituto Puente Ajuda e da Escola Rural La Raya, com o título “Viver a Lusofonia na Escola”.
Decorre ainda a apresentação teatral “Vozes da Fé num Novo Mundo”, de Edvaldo Ariano com Frei Henrique Cantora Herica Paes – oração “Pataxó”.
“Magda Cabeleireiro” está há 18 anos na Rua de Alcamim, nº 57-B, em Elvas.
Isabel Rodrigues, proprietária, trabalha há 47 anos, nesta área e explica que decidiu, em conjunto com a sua filha abrir o próprio negócio, uma vez que a filha estava a estudar neste setor e a Isabel tinha ficado desempregada, porque o local onde trabalhava, anteriormente, encerrou.
“Magda Cabeleireiro” funciona consoante marcação, se bem que, como revela Isabel Rodrigues, “se tiverem pouco movimento e aparecer alguém, não deixam de atender as pessoas”. No salão dedicam-se a trabalhos técnicos, relacionados com o cabelo, como madeixas, tintas, ondulações, cortes, entre outros.
“Magda Cabeleireiro” és tá em destaque esta quinta-feira, dia 10, no programa Retoma da Economia, um programa que conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas.
Pode ouvir a entrevista completa a Isabel Rodrigues, proprietária do estabelecimento aqui:
A Câmara Municipal de Elvas vai atribuir distinções de mérito escolar aos alunos do concelho, à semelhança do que já tem sido feito em anos anteriores.
Os diplomas vão ser atribuídos em quatro categorias: académica, pelos resultados obtidos a nível de estudos, cívica, relacionada com a solidariedade e ações desenvolvidas na sociedade, desportiva e artística”, de acordo com Vitória Branco, vereadora na autarquia elvense.
O objetivo desta distinção “é valorizar o estudo e incentivá-los a adotar uma postura que lhes permita receber este diploma”.
A entrega dos diplomas, em data ainda a definir, vai ser feita em duas sessões: na primeira vão estar representados os três agrupamentos de escolas e na segunda a Academia de Música, o Colégio Luso Britânico e a Escola Superior Agrária de Elvas.
A cerimónia vai decorrer no pátio do Museu de Arqueologia e Etnografia António Tomás Pires.
O coronel elvense Carlos Belchior tomou posse, na passada segunda-feira, dia 7 de junho, enquanto novo comandante do Centro de Formação de Portalegre da GNR, numa cerimónia presidida pelo Comandante do Comando de Doutrina e Formação, Major-General João Manuel Ormonde Mendes.
Carlos Belchior, aos microfones da Rádio ELVAS, garante ser “uma honra” ter sido nomeado comandante daquele que foi o centro de formação onde começou a sua carreira profissional. “É uma satisfação muito grande”, confessa, lembrando que “voltar à mesma casa” onde desempenhou funções “tem um sabor especial”.
“Aqui são formados todos os militares da carreira de guardas, que adquirem os conhecimentos técnico-profissionais para as funções futuras que irão desempenhar de agentes da autoridade”, lembra ainda o coronel, assegurando que, por esse motivo, também esta nomeação é especial.
O coronel revela ainda que sempre que assume novas funções, acrescem as responsabilidades, sendo esta a missão “mais exigente” de toda a sua carreira. “A minha missão é ser um comandante dedicado à causa pública, através da formação dos militares da Guarda”, adianta.
Servir a causa pública, lembra ainda o comandante, exige uma “dedicação pessoal e profissional”, a vários os níveis, não tendo dúvidas que a sua experiência será “uma mais-valia” para a formação dos futuros guardas.
Carlos Belchior ingressou no quadro permanente da Guarda Nacional Republicana em 1991, tendo desempenhado diversas funções ao longo da sua carreira profissional, das quais se destacam: Comandante de Pelotão no Centro de Formação de Portalegre e Comandante dos Destacamentos Territoriais de Elvas e Fronteira.
Há quatro concelhos que não vão avançar no desconfinamento: Braga, Lisboa, Odemira e Vale de Cambra. “Todos eles vão permanecer com as regras que vigoram neste momento para todo o país, desde o dia 1 de maio”, anunciou esta tarde, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva. Ainda assim, não há nenhum concelho a regredir nas regras de desconfinamento.
Por outro lado, há dez concelhos em situação de alerta: Albufeira, Alcanena, Arruda dos Vinhos, Cascais, Loulé, Paredes de Coura, Santarém, Sertã, Sesimbra e Sintra.
A ministra revelou que o índice de incidência e o R(t) estão a evoluir. O primeiro encontra-se nos 70.6 e o segundo é, atualmente, de 1,08. Ainda assim, a maior parte do país “está numa situação estável”.
O Governo, referiu Mariana Vieira da Silva, decidiu prolongar a situação de calamidade em Portugal continental, até ao próximo dia 27 de junho.
A partir de segunda-feira, dia 14 de junho, nos concelhos que avançam para a próxima fase de desconfinamento, as atividades de comércio de retalho alimentar e não alimentar vão passar a funcionar de acordo com o seu horário de atendimento e na restauração e equipamentos culturais, os horários de funcionamento passarão a ser até à 1 hora, com última hora de admissão à meia-noite. Os atendimentos públicos desconcentrados (e não se incluem aqui as lojas de cidadão), que prestem atendimento presencial, passam a poder ser acedidos sem necessidade de marcação prévia, sendo que as lojas de cidadão mantêm as regras atuais.
Os eventos de natureza familiar continuam a ter de respeitar uma redução de 50% do espaço utilizado e a prática desportiva passa a poder ter público, no caso das modalidades amadoras, com lugares marcados e uma restrição de 33% da lotação total. Já os transportes coletivos de passageiros devem assegurar, quando existem lugares sentados e em pé, a lotação máxima de 2/3.
Mariana Vieira da Silva esclareceu ainda que passará a ser necessário a realização de testes em empresas com mais de 150 trabalhadores. A testagem passará também a ser obrigatória para acesso a eventos familiares, desportivos e culturais.
O setor da tauromaquia, em Portugal, continua a sofrer as duras consequências da pandemia, sendo que, com o regresso das corridas às praças, já autorizado pelo Governo, há espetáculos a ser cancelados.
Assim aconteceu com as corridas que estavam marcadas para amanhã, dia 10, e sábado, dia 12, em Santarém, no decorrer da edição de 2021 da Feira Nacional da Agricultura.
A tauromaquia, garante o cabo dos Forcados Amadores e Académicos de Elvas, Luís Machado (na imagem), tem sido “fortemente atacada”, sendo estas corridas um exemplo disso mesmo, depois de uma delegada de Saúde ter proibido os eventos. Naquela que é a maior praça de touros do país, que leva cerca de dez mil pessoas, a corrida de amanhã “tinha uma lotação de 50 por cento”. “Estavam vendidos cinco mil bilhetes, mas à última da hora, um parecer de uma delegada de Saúde proibiu e classificou a praça de touros como não sendo um recinto de espetáculos”, revela. “A corrida teve de ser cancelada, por já não se ter condições de se testar toda a gente”, acrescenta.
Luís Machado diz ainda que, apesar de algumas corridas em cima da mesa, não se sabe quando os forcados de Elvas voltarão às praças, uma vez que tudo muda, de um dia para o outro. “Um dia, a ministra da Cultura diz que a partir de 14 de março, a cultura vai voltar em força e no dia 8 de junho vemos os ataques a ser constantes. Do ponto de vista empresarial, é andar-se às escuras”, garante. Agora, é necessário perceber se “as normas se mantêm” e se os empresários têm vontade de organizar as corridas. “Estamos todos muito assustados e preocupados com o que possa acontecer”, até porque, assegura, “o futuro é duvidoso”.
O cabo lembra ainda a final da Liga dos Campeões, assegurando que, depois de tudo o que se passou no Porto, é “frustrante” perceber aquilo que a tauromaquia tem passado. “Aqueles adeptos e aquela final não trouxeram assim tanta vantagem económica para o país. No dia a seguir, o Reino Unido colocou Portugal na lista amarela e vimos, passados dois dias, a quantidade de ingleses que foram embora. Isto, mais uma vez, demonstra o andar às cegas governamental que vivemos hoje em dia. Essa final está a ter, neste momento, consequências catastróficas”, comenta Luís Machado.
No ano passado, em Santarém, depois das corridas, no decorrer da Feira da Agricultura, recorda ainda Luís Machado, não se registaram prejuízos, nem surgiram daí casos positivos de Covid-19. “Não existiram bares partidos, não existiram prejuízos públicos e privados e, mais uma vez, o setor demonstra que é civilizado”, lembra.
“É um direito, está na Constituição da República Portuguesa. Os espetáculos têm de ser preservados. Isto é um ataque constante a este setor, que há dois anos para cá está a ser fortemente prejudicado. Os toureiros têm de ganhar dinheiro e alimentar cavalos. Os ganadeiros têm de alimentar os touros”, diz ainda o cabo dos forcados de Elvas.
Amanhã, em Santarém, na sequência do cancelamento das corridas previstas, será levada a cabo, na Praça Celestino Graça, de Santarém, uma manifestação, que Luís Machado garante que será civilizada, contra a discriminação a este setor. “Temos de encher as ruas e protestar pela liberdade que nos está a ser posta em causa”, remata.
De recordar que também, recentemente, um grupo quase 300 personalidades, entre políticos, jornalistas, escritores e atores, assinou uma carta exigindo o fim da transmissão de touradas na televisão pública. Os signatários exigem uma televisão “pública livre da transmissão de espetáculos que se baseiam na violência contra animais”.
A Index Job, contabilidade e consultoria fiscal está localizada na Rua de Olivença, nº 3B, há cerca de 15 anos, e trata-se de um gabinete de contabilidade.
Nasceu da vontade das duas socio gerentes, de constituírem esta empresa. Cristina Rodrigues, uma das socio gerentes explica que ao nível do trabalho desenvolvido prestam serviços “relacionados com contabilidade e vendem seguros”, a empresas e também a particulares.
São três as pessoas que trabalham nesta empresa e, ao nível dos particulares, são algumas as pessoas que requerem os serviços da Index Job, por exemplo devido ao IRS, redação de cartas, entre outros. Já às empresas é prestado serviço de contabilidade, bem como esclarecimentos acerca de vários apoios, nomeadamente relacionados com a pandemia e não só.
A Index Job está em destaque esta quarta-feira, dia 9, no programa Retoma da Economia, um programa que conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas.
Pode ouvir a entrevista completa a Cristina Rodrigues, socio gerente da Index Job, aqui:
O coronel elvense Carlos Belchior da Guarda Nacional Republicana (GNR) tomou ontem posse como novo comandante do Centro de Formação de Portalegre da Guarda, numa cerimónia presidida pelo Comandante do Comando de Doutrina e Formação, Major-general João Manuel Ormonde Mendes.
O coronel Carlos Belchior, nasceu no dia 12 de janeiro de 1968 e completou o Curso de Formação de Oficiais da GNR. Ingressou no quadro permanente da Guarda Nacional Republicana em 1991, tendo desempenhado diversas funções ao longo da sua carreira profissional, das quais se destacam:
· Comandante de Pelotão no Centro de Formação de Portalegre;
· Comandante dos Destacamentos Territoriais de Fronteira e Elvas;
· Comandante de Companhia no Centro de Formação de Portalegre;
· Oficial de Operações, de Instrução e de Justiça na Brigada Territorial n.º 3;
· Chefe de Repartição no Comando de Doutrina e Formação;
· Chefe de Secção de Informações e Investigação Criminal do Comando Territorial de Beja;
· Chefe de Secção de Operações, Treino e Relações Públicas do Comando Territorial de Portalegre;
· Chefe da Secção SEPNA do Comando Territorial de Portalegre;
· 2.º Comandante do Comando Territorial de Portalegre.
Destaca a GNR que na sua folha de serviço constam vários louvores e condecorações, nacionais e estrangeiras.
O Centro de Formação de Portalegre, enquanto entidade formadora com a missão de realizar ações de formação sob a direção técnico-pedagógica da Escola da Guarda, é responsável por assegurar a formação moral, cultural, física, militar e técnico-profissional dos futuros militares da Guarda.
A Rádio ELVAS endereça as felicitações e os desejos de um excelente desempenho das novas funções ao Coronel Carlos Belchior.
O Conselho de Administração da Fundação António Gonçalves realizou uma cerimónia de assinatura de contratos relativos à Obra de “Ampliação e Beneficiação do Lar de Idosos”, na Quinta de S. João (São Vicente e Ventosa, do concelho de Elvas) esta tarde.
A Rádio ELVAS esteve presente e registou a cerimónia em reportagem, onde foi estabelecido um protocolo entre Fundação e três empresas: uma responsável pela ampliação e requalificação (a firma elvense BFR); a segunda pela direção e controlo técnico da obra e fiscalização (Confiplano); e uma terceira firma que realizará a fiscalização e higiene e segurança (Prospectiva Projetos e Estudos SA), estando a Caixa Agrícola de Elvas a apoiar financeiramente o investimento.
Esta empreitada vai permitir aumentar o número de utentes de 25 para 42, e prevê-se que a obra comece “dentro de algumas semanas”, e “poderá estar concluída em dois anos e meio”. João Paulo Carneiro, secretário do Conselho de Administração da Fundação adianta que esta “tem um custo total de um milhão e oitocentos mil euros, comparticipados pelo Programa Alentejo 2020”.
João Paulo Carneiro adianta ainda que esta era um desejo antigo da fundação de poder ampliar o lar, revelando que no futuro poderão também ser feitas obras na Quinta de S. João.
Álvaro Carvalho, do conselho de administração da Fundação adianta qual o tipo de intervenções que o Lar vai sofrerão nível da sua requalificação e ampliação. Será “conservado e requalificado o edifício principal, onde serão criadas melhores condições para os utentes, e dotado de uma maior acessibilidade e conforto e onde serão construídos três apartamentos”.
Também ao nível do espaço exterior serão criadas condições para que os utentes possam disfrutar do mesmo. Haverá um espaço no jardim “para os utentes usufruírem e que sintam rua, porque é na rua que acontece a vida, e é nessa linha que o processo nasce, para que os utentes sintam que aquela é a sua casa”. “É importante sonhar e hoje é o momento de concretizar um grande passo para o bem social, em Elvas, também a localização do edifício representará um mais valia em termos arquitetónicos”, revela Álvaro Carvalho.
O presidente da Câmara de Elvas, Nuno Mocinha lembra que esta empreitada vem juntar-se a outras quatro que decorrem no concelho, em estruturas residenciais para idosos, o que de certa forma, “permite melhorar a oferta deste tipo de equipamentos, no concelho, é vidente que esta obra acontecendo no centro histórico vem ajudar, não só que os idosos tenham melhores condições, mas que esta zona da cidade fique mais qualificada”.
O presidente do município deixou uma palavra não só ao Arcebispo de Évora, mas também ao Conselho da Administração “pela vontade desta obra”, que resulta “do esforço de todos que será igualmente partilhado por todos, e que aquilo que espera é que a obra se concretize, que a possamos inaugurar e ver a alegria dos seus utentes, que são os nossos idosos”, explica Mocinha.
Quanto ao apoio prestado por parte do município, o presidente revela que foi prestado “apoio técnico no lançamento dos concursos e análise dos mesmos, que ajudaram o conselho de administração a escolher as empresas que hoje assinaram os contratos”. A Câmara aprovou o projeto e está por detrás da candidatura aos fundos comunitários”. Nuno Mocinha diz ainda que este “é um caminho que se faz em equipa”.
O projeto em termos de arquitetura relativo à ampliação e beneficiação do Lar da Fundação António Gonçalves, em Elvas fica a cargo do arquiteto elvense Luís Cachola.
Foi há cerca de 16 anos que Nicolau Carrilho, regressado de Espanha a Elvas, abriu, na Rua de Alcamim, a Taberna da Adélia: um negócio que, até à pandemia, vivia tempos felizes, mas que, agora, permanece de portas encerradas.
Apesar de não abrir o estabelecimento, Nicolau Carrilho vende produtos da sua horta à porta: sejam laranjas, feijão verde, alfaces, pepinos ou tomates. “A taberna continua fechada porque, pelas contas que faço, não me compensa abrir a porta e porque não tenho quantidade de clientes que o justifique”, revela.
Ainda assim, o empresário espera que, com a evolução favorável da pandemia no país e na região, a Taberna da Adélia possa voltar aos seus tempos áureos e, quem sabe, recuperar as tradicionais noites de fados.
Nicolau Carrilho é o convidado desta terça-feira do programa “Retoma da Economia”, emitido na Rádio ELVAS, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas. A entrevista, na íntegra, para ouvir aqui:
Espanha vai recuar com a obrigatoriedade de apresentação de prova de vacinação ou de recuperação da infeção por covid-19 ou testes, com resultado negativo, a todos os que cruzem as fronteiras terrestres com Portugal.
Segundo avança esta terça-feira, dia 8, o Diário de Notícias (DN), que cita uma fonte diplomática, Espanha admitiu o “erro, que teria um grave impacto na relação política e económica entre os dois países e por isso vai corrigi-lo, depois de intensas conversações diplomáticas durante esta segunda-feira”.
Este “é um assunto muito sensível entre os dois países, que motivou uma forte reação por parte de várias autoridades regionais dos dois lados da fronteira e chegou ao mais alto nível governativo”.
De recordar que ontem (ver aqui) o Consulado Geral de Espanha em Portugal, em comunicado dava conta de que a partir de ontem, segunda-feira, 7 de junho, quem viajasse de Portugal para Espanha por via terrestre teria de apresentar um teste negativo à covid-19, certificado de vacinação ou uma prova de que está recuperado da doença, algo que até agora só era exigido a quem chegasse a Espanha, por via marítima ou área.
Segundo o DN, este despacho deverá ser corrigido “em breve”.
A partir desta segunda-feira, 6 de junho, quem viajar de Portugal para Espanha por via terrestre terá de apresentar um teste negativo à Covid-19, o certificado de vacinação ou uma prova de que está recuperado da doença, algo que até agora só era exigido a quem chegasse ao Pais vizinho por via marítima ou área.
A medida foi anunciada, em comunicado, pelo Consulado Geral de Espanha em Portugal e entrou em vigor horas depois. Segundo esta informação que está a ser difundida pelos vários órgãos de comunicação nacionais, Portugal passou a integrar a “lista de países ou áreas de risco” do governo espanhol, daí a mudança. Se a situação portuguesa se alterar, a lista será atualizada, é ainda referido.
Este é o comunicado (em espanhol): “Desde el 1 de mayo no existen controles en la frontera TERRESTREentre España y Portugal.
Sin embargo, desde el 7 de junio todas las personas de 6 años o más que crucen la frontera terrestre desde Portugal a España deberán disponer de alguna de las certificaciones sanitarias exigidas para los pasajeros que entren en España por vía aérea o marítima. Consulte al respecto el siguiente enlace: COVID19-CERTIFICACIONES SANITARIAS “
De acordo com o Boletim Oficial do Estado espanhol (publicação similar ao Diário da República), ficam excecionados os camionistas internacionais, trabalhadores transfronteiriços e residentes nas zonas de fronteiras, num raio de 30 quilómetros.
A Rádio ELVAS contatou o Gabinete de Imprensa da Policia Nacional espanhola que ainda aguarda instruções de Madrid quanto à forma como será exercida a verificação desta nova situação, dado que não existe desde 1 de maio controlo nas fronteiras terrestes ibéricas.