A fase municipal da 16.ª edição do Concurso Nacional de Leitura disputou-se, na tarde desta quarta-feira, 15 de fevereiro, na Biblioteca Municipal de Elvas Dra. Elsa Grilo.

Mariana Baltazar, Catarina Ruivo e Diego Castro são os vencedores do 1º Ciclo; Dânia Alves, Cláudia Guerra e Leonor Pimenta do 2º Ciclo; Filipa Samarra, Leonor Mexia e Soraia Afonso do 3º Ciclo; e Leonor Cortes e Rodrigo Fialho do Ensino Secundário.

Os vencedores da prova, que reuniu os melhores alunos, dos vários agrupamentos de escolas de Elvas, seguem agora para a fase intermunicipal do concurso. A fase intermunicipal, ou distrital, também a realizar em Elvas, no dia 30 de março, irá juntar “os apurados de cada concelho do distrito”, segundo revela a vereadora Paula Calado. “Seguir-se-á a fase nacional, a qual também aspiramos realizar, mas se não for este ano é para o próximo”, acrescenta.

O júri desta tarde, formado por pessoas “externas à escola”, foi composto por pessoas como os escritores Higino Maroto e Nuno Franco Pires que, garante a vereadora, são pessoas com “sensibilidade para o tema”. Fizeram ainda parte deste júri Ana Pereira, técnica do Europe Direct Alto Alentejo; o coronel Nuno Duarte, diretor do Museu Militar de Elvas; e Amélia Canhoto, responsável pelo polo de Elvas do Centro de Línguas e Culturas do Instituto Politécnico de Portalegre.

Os alunos hoje em prova foram, antes, sujeitos a estas provas, nas respetivas escolas, de onde saíram os melhores de cada estabelecimento de ensino. “Eles são os melhores de cada uma das escolas aqui presentes: temos aqui os Agrupamentos 2 e 3. Desta vez, o Agrupamento 1 não está presente, mas estará, com certeza, no próximo ano”, diz ainda Paula Calado.

Paulo Moreiras tomou posse, ao final da tarde de ontem, segunda-feira, 13 de fevereiro, como comandante dos Bombeiros Voluntários de Elvas, no quartel da corporação elvense.

Para Amadeu Martins, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros de Elvas, “é uma grande alegria”, ter de volta Paulo Moreiras, reconhecendo “o seu valor e as suas competências, que são uma mais-valia para a corporação e para os bombeiros em si”.

De recordar que Paulo Moreiras esteve cerca de dois anos fora da corporação elvense, onde anteriormente tinha desempenhado funções de segundo comandante e, recentemente assumiu o comando de Campo Maior. Depois da tomada de posse revela que “o bom filho à casa torna e hoje, sinto que podemos ter todas as condições, ainda que de uma forma árdua, para levar os nossos objetivos por diante e queremos criar um ambiente de respeito”.

Paulo Moreiras refere que os objetivos, para os próximos cinco anos, passam por uma “diferenciação em termos técnico profissionais e, se temos quantidade, a aposta é na qualidade e diferenciação técnica e acredito que estão reunidas as condições para isso”.

O novo comandante recorda que esteve mais de dois anos fora da corporação e revela que, para já, o primeiro objetivo é, “depois de um período de ambientação, perceber quais as necessidades dos elementos da corporação”.

Relativamente à escola de estagiários que decorre nos Bombeiros de Elvas, Paulo Moreiras refere que “é uma forma de trazer sangue novo para esta casa e, se demonstrarmos profissionalismo e confiança é natural que as pessoas comecem a procurar ajudar e apoiar o corpo de bombeiros local”.

Presente na tomada de posse esteve o Comandante do Comando sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo, Rui Conchinha, que considera que Paulo Moreiras “é um homem da casa, é residente do concelho, conhece a organização desta casa e tem muitos anos dedicados a esta causa”, reconhecendo a sua “capacidade de liderança para comandar a corporação de bombeiros e terá condições para desenvolver um bom trabalho e dignificar aquilo que é o trabalho do corpo de bombeiros em Elvas, em prol da comunidade”.

O Comandante Rui Conchinha acrescenta que este “é um cargo difícil de exercer” e é necessário “ter pessoas com competências, não só técnico-profissionais, mas também reunir um conjunto de competências nomeadamente na liderança e gestão”.

Já o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, refere que Paulo Moreiras “já conhece a corporação e será um bom comandante, que fará um elo de ligação não só com a sua equipa, mas também com a própria direção da Associação Humanitária”.

Paulo Moreiras que, depois de dois anos, regressa à corporação elvense para assumir funções de comandante, sucedendo no cargo a Nuno Santana que desempenhou o cargo de forma interina depois da saída de Tiago Bugio.

O Centro Comunitário de Ouguela celebrou ontem, domingo, dia 12 de fevereiro o seu primeiro aniversário e a efeméride foi assinalada com um lanche organizado pela Junta de Freguesia de São João Baptista.

Após um primeiro momento, onde os autarcas conviveram com os utentes do espaço junto ao Centro Comunitário, seguiu-se uma arruada, onde não faltaram as pandeiretas e as tradicionais “saias”.

A arruada terminou na destilaria “Gin Atalaya”, onde se cantaram os parabéns ao espaço que, desde há um ano, serve a comunidade de Ouguela.

O presidente do Município, Luís Rosinha, esteve presente, assim como o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha, o presidente da Junta de Freguesia de São João Baptista, Miguel Tavares, e os presidentes das Juntas de Freguesia de Degolados e da Expectação, João Cirilo e Hugo Rodrigo, respetivamente.

A noite deste sábado, 11 de fevereiro, no Celeiro, em Arronches, foi de prova de vinhos caseiros, com muitos dos produtores do concelho e amigos reunidos à mesa, numa iniciativa promovida pela Associação Cultural, Desportiva e Recreativa Terrimponente.

Não fosse a pandemia, e os dois anos em que o evento esteve em suspenso, revela Ricardo, um dos responsáveis da organização da iniciativa, esta seria já a nona edição consecutiva da prova de vinhos. “O habitual é o já habitual grão cozido com chispe, acompanhado pelos vinhos que são oferecidos pelos produtores”, adianta.

Este ano participaram na iniciativa sete produtores locais, com dez vinhos que foram sujeitos a uma prova cega: uma avaliação, não classificativa, até porque, de acordo com Ricardo, aquilo que interessa é “salvaguardar o convívio e a troca de informação”.

Sentadas à mesa, para provar os vinhos, bem como o famoso grão, estiveram cerca de 80 pessoas. A cada produtor presente nesta prova de vinhos foi entregue um prémio de participação.

A Associação Desportiva, Recreativa e Cultural de São Vicente e Ventosa assinalou este sábado, 11 de fevereiro, a passagem do seu 25º aniversário com um jantar de gala no Pavilhão Multiusos da freguesia.

O programa comemorativo destas “bodas de prata” incluiu a apresentação de um livro sobre a história da associação, distribuição de lembranças, entrega de troféus de provas desportivas e animação musical.

O presidente da Câmara Municipal de Elvas, José Rondão Almeida, esteve neste convívio, ao lado da direção da Associação Desportiva Recreativa e Cultural de São Vicente e Ventosa, liderada por Hélio Roldão, e do presidente da Junta de Freguesia, João Charruadas.

Na sua intervenção, durante o jantar, Rondão Almeida homenageou o trabalho desenvolvido por Hélio Roldão nos 25 anos de presidência da coletividade aniversariante, exortou os associados a um “reconhecimento muito grande por todos aqueles que se dedicam a cargos de serviço à comunidade”.

Fonte: Município de Elvas

O 39º aniversário da Juventude Desportiva da Terrugem (JDT) foi assinalado ontem, 11 de fevereiro, com um jantar que reuniu cerca de 160 pessoas no Pavilhão Multiusos da freguesia.

Durante o convívio, foi prestada uma homenagem a equipa de Iniciados da JDT que, na época desportiva de 2001/02, se sagrou campeã distrital da Associação de Futebol de Portalegre, juntando a esse título a conquista da Supertaça.

Durante esta comemoração, o presidente do clube, Manuel Vinagre, referiu o trabalho de reativação da atividade desportiva nos últimos dois anos, destacando a atual participação da equipa sénior de futebol no campeonato do INATEL de Évora.

O presidente da Câmara Municipal de Elvas, José Rondão Almeida, deixou palavras de homenagem aos fundadores da JDT, dirigentes e atletas que passaram pelo clube, ao longo da sua história. “Não vos irá faltar o nosso apoio para continuarem no caminho que têm vindo a seguir”, respondeu o autarca ao pedido feito por Manuel Vinagre.

“Da nossa parte, continuaremos ao lado da JDT, em tudo o que estiver ao nosso alcance”, garantiu, por sua vez, o presidente da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Terrugem e Vila Boim, Manuel Bandarra.

Fonte: Município de Elvas

O Mosteiro da Ordem da Imaculada Conceição, recebeu ontem, dia 11 de fevereiro, a cerimónia de iniciação à vida religiosa e tomada de hábito de Carmen Herves.

A cerimónia foi presidida pelo arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, perante uma igreja repleta de familiares e amigos.

Em representação da Câmara de Campo Maior estiveram presentes os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha.

Fonte: Município de Campo Maior

A Capela dos Ossos de Campo Maior reabriu ao público na tarde deste sábado, 11 de fevereiro, numa cerimónia que contou com a presença do arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho.

Após uma profunda intervenção de conservação e restauro, aquele que é um dos espaços mais emblemáticos de Campo Maior volta assim a abrir as suas portas ao público.

O espaço anexo à Capela, alvo também de uma cuidada intervenção, passa a dispor de um espaço museológico que servirá para contextualizar o monumento e dispõe de uma coleção com os diversos achados arqueológicos encontrados durante os trabalhos de limpeza e conservação.

Este espaço pretende dar a conhecer todos os factos relevantes sobre a construção do ossário, o processo de restauro, e o estudo antropológico e arqueológico realizados, com intuito de valorizar e preservar a sua história.

Nesta cerimónia, para além do arcebispo de Évora, estiveram presentes o comendador Rui Nabeiro, o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, os vereadores São Silveirinha e Paulo Pinheiro, o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, o padre Francisco Bento, bem como o presidente da Câmara de Monforte, Gonçalo Lagem.

A Capela dos Ossos passa agora a estar aberta ao público de terça-feira a domingo, entre as 10 e as 13 horas e das 14 às 17 horas, sendo a entrada gratuita.

Esta intervenção teve um custo total de 231.520 euros, financiado a 85% pelo Programa Operacional Regional Alentejo 2020, através do FEDER.

O Parque de Feiras e Exposições de Estremoz é, este fim de semana, dias 11 e 12 de fevereiro, palco de mais uma edição da Feira de Saldos de Stocks de Inverno, da Expo Clássicos, bem como de uma Feira de Coleccionismo.

No que diz respeito aos saldos, o presidente da Câmara de Estremoz, José Sádio, lembra que as dificuldades que o comércio local enfrenta são grandes, “depois de uma pandemia terrível e um contexto global de guerra e problemas económicos”, pelo que cabe aos municípios tentar ajudar, com este tipo de iniciativas.

Considerando que há ainda “margem para crescer”, a Feira de Saldos de Stocks tem-se mantido “constante”, ao longo dos anos, contando com a participação habitual de comerciantes. Através desta feira, “com alguma história”, diz ainda José Sádio, procura-se permitir aos comerciantes que possam escoar os seus produtos e, ao mesmo tempo, se criem oportunidades de negócio, mesmo nas suas lojas.

Relativamente à Expo Clássicos e à Feira de Coleccionismo, organizadas pela Associação de Veículos Clássicos de Estremoz, com o apoio do município, que ocupam outros dois pavilhões do parque de feiras, o autarca revela que a ideia sempre foi realizar todos estes eventos em simultâneo, no sentido de se aumentar o público-alvo de todos os certames. “É um fim de semana em que retomamos os saldos de stocks, em simultâneo com outros eventos, e em que criamos dinâmicas conjuntas, para que tenhamos mais público e os comerciantes possam ter mais atividade económica”, assegura o autarca.

Os três eventos, que arrancaram na manhã deste sábado, estendem-se até amanhã, ao final do dia.

O fotógrafo elvense Sérgio Conceição está este sábado, 11 de fevereiro, a transmitir os seus conhecimentos, ao nível da fotografia digital, aos interessados no assunto, num workshop, que se insere na programação dos “Sábados com arte no Museu de Arte Contemporânea”, uma iniciativa do Município de Elvas.

Segundo o fotógrafo, neste workshop, em que quis apenas a participação de cinco pessoas, dado tratar-se de uma área “muito técnica”, começou-se por, através de uma componente mais teórica, abordar as várias vertentes da fotografia digital: “equipamento, composição, enquadramento e exposição”.

“Não dá para ter muitas pessoas, porque nem todas as pessoas, nem mesmo estas cinco, não vão estar ao mesmo nível. Como temos pouco tempo para abordar os temas, iríamos ter pessoas com diversos níveis e iria ser complicado estar aqui a tentar colocar todos no mesmo nível”, explica o mentor do workshop.

Durante a tarde, os participantes terão oportunidade de fotografar várias zonas da cidade Elvas, durante uma hora. Na hora seguinte, o objetivo é analisar-se as imagens captadas por cada um dos participantes, sempre com o objetivo de melhorar os erros cometidos.

Sérgio Conceição diz ainda que estas iniciativas, por parte do Município de Elvas, são “bastante importantes” e que deviam ser alargadas a outros museus. “É importante porque dinamiza bastante a cidade”, remata.

Uma das participantes deste workshop é Luísa Currito. A escritora, que parabeniza a Câmara de Elvas pela promoção da iniciativa, garante que estes workshops são “de valorizar”, por darem a conhecer os artistas locais, bem como o que se faz de melhor no concelho. Luísa Currito diz-se também disponível para, se assim a autarquia o entender, passar os seus conhecimentos ao nível da literatura, num destes workshops.

À semelhança de Luísa Currito, também Nuno Pires, a participar na sessão, dá os parabéns à autarquia pelo desenvolvimento deste ciclo de workshops. “É sempre de louvar que se aposte nos artistas da terra. Elvas tem muito valor e é nestes eventos culturais que concluímos isso mesmo”, garante. Adiantando que poderá vir a lançar, no próximo ano, um novo livro, o escritor assegura ainda estar sempre disponível para transmitir os seus conhecimentos na sua área a todos os interessados.

Este ciclo de workshops, da autoria de artistas locais, ocorre um sábado por mês no MACE, ao longo deste ano. O de hoje, com Sérgio Conceição foi o segundo, depois de, no mês passado, ter sido Joana Leal a responsável por orientar uma sessão sobre trapologia.

Notícia relacionada:

“O Ensino Superior enquanto Dinamizador do Desenvolvimento e da Coesão Territorial” foi o mote para uma conferência promovida na manhã desta sexta-feira, 10 de fevereiro, pelo Centro Internacional de Pós-Graduação Comendador Rui Nabeiro, no Centro de Ciência do Café, em Campo Maior, onde estiveram reunidas várias personalidades nacionais e internacionais ligadas quer ao Ensino Superior, quer ao tecido empresarial.

Analisar a iniciativa legislativa proposta por um grupo de cidadãos que pretendem ver atribuída ao Ensino Superior Politécnico a capacidade para outorgar Doutoramentos foi um dos objetivos deste encontro.

Na sessão de abertura da conferência, coube ao comendador Rui Nabeiro dar as boas-vindas a todos os participantes, que, em declarações à Rádio ELVAS, garantiu que o Centro de Ciência do Café está sempre ao dispor deste tipo de iniciativas, sendo que todos “saem a ganhar” com elas.

O ensino, lembra, por sua vez, o administrador do Grupo Nabeiro – Delta Cafés, João Manuel Nabeiro, tem sido “um dos eixos básicos de um trabalho de continuidade” que a empresa tem vindo a desenvolver, ao longo dos últimos 62 anos, nesta área. Para além do Centro Internacional de Pós-Graduação Comendador Rui Nabeiro, o Grupo Nabeiro tem também, ao dispor da população, o Centro Educativo Alice Nabeiro. “São áreas que nos orgulham e que dão um retorno à nossa sociedade civil”, diz ainda, assegurando que iniciativas como a de hoje contam sempre com o apoio do grupo.

Já o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, destaca a realização deste debate no concelho, sobre assuntos importantes para o interior do país, ao nível do Ensino Superior: “é deveras importar debater estes temas, para se perceber como é que o Ensino Politécnico pode vir a aportar mais à nossa região, sabendo nós das dificuldades que temos”. Para além disso, Rosinha destaca a necessidade de se perceber de que forma o Ensino Superior pode ajudar os territórios a ultrapassar os seus mais desafios, como a questão demográfica.

Entre os oradores do primeiro painel desta conferência encontrava-se a presidente do Clube de Produtores Continente, que garante que a Sonae olha para o Ensino Superior “como parte de um grande sistema alimentar”, que se pretende sustentável. Desta conferência, realizada no seio de “uma empresa de referência”, diz ainda Ondina Afonso, saem “muitas luzes e orientações” sobre o tema em debate.

Para o deputado na Assembleia da República, Ricardo Pinheiro, é importante debater estes temas, sobretudo quando a OCDE e a União Europeia se têm focado muito na forma como se devem investir “metas específicas do Produto Interno Bruto” do país em áreas como a investigação e o desenvolvimento. Nesse sentido, garante ainda o antigo presidente da Câmara de Campo Maior, é fundamental perceber “o que a Academia está a fazer e de que forma é que as empresas precisam de ter acesso a determinado conhecimento que crie valor real, em economia como esta (Delta) em Campo Maior, mas que seja replicado e aplicado à escala nacional”.

Considerando o futuro do país, ao nível do Ensino Superior, com a possibilidade dos politécnicos passarem a outorgar Doutoramentos, um tema “relevante”, o presidente do Politécnico de Portalegre, Luís Loures, diz ser importante a posição do Grupo Nabeiro em querer debater estas temáticas.

Depois de um primeiro painel dedicado às Universidades Politécnicas, nesta conferência abordou-se ainda a ligação ao tecido empresarial local, o contributo para o desenvolvimento das regiões e o alinhamento com o mercado de trabalho.

No seguimento da transferência de competências na área social para as autarquias, a Câmara Municipal de Elvas passou a ter disponível, no centro histórico da cidade, nas antigas instalações da Universidade Sénior, um Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social (SAAS).

De visita, ao início da tarde desta segunda-feira, 6 de janeiro, às instalações, o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, garante que o centro histórico da cidade, com este novo serviço, ficou agora “mais rico”. “Para a Câmara Municipal é mais uma responsabilidade, porque todos nós sabemos que, em Elvas, há muita gente a receber rendimento mínimo”, assegura.

Através desta nova resposta, que conta com 12 funcionários, antes ao serviço da Segurança Social, diz o autarca, vai ter de se fazer, de perto, um acompanhamento, no terreno, daqueles que recebem o Rendimento Social de Inserção (RSI), para “se saber se ele está ou não está a ser gasto onde é devido”. “Temos aqui técnicos, tanto na vertente social, como até psicólogos, que fazem o acompanhamento de todas essas famílias, e é preciso deslocarmo-nos ao local, às casas delas, para verificar se tudo o que estão a receber, oriundo dos nossos impostos, se está a ser gasto em conformidade com aquilo que a lei define”, acrescenta.

Garantindo que as leis estão “bem feitas”, Rondão Almeida garante que, por outro lado, tem sido feito um mau acompanhamento no terreno de quem recebe os apoios. “Nós, em Elvas, temos alguns maus exemplos e tenho como principal preocupação sensibilizar este conjunto de técnicos a acompanhar, muito de perto, tudo aquilo que são os apoios e subsídios que essas famílias vão obter”, garante.

Por outro lado, o presidente da Câmara de Elvas lembra que, ao contrário do que poderia ter acontecido, o município acabou por evitar que estes 12 técnicos ficassem numa situação de desemprego, reforçando, por outro lado, os seus quadros na área social. “Quisemos assumir essa responsabilidade, trazê-los e mantê-los”, diz ainda, lembrando que estes profissionais tinham contrato “há 14 anos”.

A diretora do Centro Distrital da Segurança Social, Sandra Cardoso, revela que, com esta visita, em que acompanhou Rondão Almeida, se procurou assinalar, de “uma forma simbólica”, a transferência de competências, nesta área, que se concretiza em quatro grandes domínios: “o Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social; o acompanhamento dos beneficiários do Rendimento Social de Inserção; a coordenação dos futuros do Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS); e a revisão e elaboração da Carta Municipal Social”.

No que diz respeito ao acompanhamento a ser feito aos beneficiários do RSI, Sandra Cardoso explica que “a análise, a decisão e o pagamento da prestação continua no âmbito do Instituto da Segurança Social e a Câmara promove o acompanhamento e a inserção dos beneficiários do RSI”.

Sandra Cardoso adianta que se procurou que esta transferência de competências acontecesse de uma forma “tranquila e suave”, sobretudo, de forma a que se diminuíssem os riscos, entre outros, de interrupção dos apoios à população. A responsável diz ainda não ter dúvidas que as condições necessárias, em Elvas, estão asseguradas, para que esta transferência de competências aconteça “da melhor forma”, sobretudo depois da aposta feita pela autarquia numa equipa que já conhece bem “o território e as famílias”.

A transferência de competências na área social para o Município de Elvas foi aprovada pela autarquia, depois de o ter sido em Assembleia Municipal, no passado dia 1 de fevereiro.

 

Uma demonstração de prática de tiro de Action Air decorreu esta tarde de domingo, 5 de fevereiro, no pavilhão multiusos de São Vicente, no âmbito das comemorações dos 25 anos da Associação Desportiva, Recreativa e Cultural da Juventude de São Vicente e Ventosa.

Hélio Roldão, presidente da Associação afirma que, depois de ontem a associação ter promovido uma noite cultural, com uma peça de teatro, que segundo releva, “foi um serão excelente e muito divertido”, hoje o objetivo foi “dar a apresentar esta vertente do tiro, que é diferente da que praticamos, como clube, mas que é muito interessante porque engloba todas as idades, para se divertirem”, dando destaque à vertente desportiva, da associação”.

Esta iniciativa contou com a colaboração do Clube de Tiro ao Alvo Desporto e Convívio de Portalegre. O presidente do Clube, João Xavier, revela que se pretende “demonstrar este tipo de tiro, que está a começar no clube, porque somos um clube com três anos, a nossa vertente era o tiro de ar comprimido, calibre 4.5, mas com a chegada do novo sócio, Miguel Vicente, trouxe esta modalidade e estamos a tentar divulgar para angariar mais pessoas, principalmente jovens”.

Presente nesta atividade esteve o vereador na Câmara de Elvas, Hermenegildo Rodrigues. Questionado sobre o facto de esta ser uma modalidade a trazer para Elvas, o vereador garante que a realização de um campeonato europeu na cidade é uma possibilidade que está em cima da mesa e a ser negociada. “Foi-nos feito um desafio, vamos ver se conseguimos fazer e trazer para cá um Campeonato da Europa de Tiro, estamos a encetar os primeiros contactos, vamos fazer uma avaliação de tudo o que é necessário, se temos ou não condições, das conversas que vamos tendo, temos perspetivas animadoras de que podemos trazer, para o concelho e para a cidade, com o apoio da colectividade local, um evento dessa dimensão”.

Hermenegildo Rodrigues acrescenta que “da parte do município tudo faremos, é esse o nosso propósito e é essa a nossa disponibilidade, para trazer eventos que promovam e tragam mais-valias para a nossa região e para o nosso concelho”.

Miguel Vicente, um dos principais impulsionadores da modalidade, em Portugal, é atirador e árbitro, tendo participado em vários campeonatos do mundo e da Europa, e no último campeonato da Europa conquistou na medalha de bronze. Em declarações à Rádio ELVAS revela que é seu objetivo “desenvolver a modalidade, no distrito e nos concelhos vizinhos, divulgando a modalidade oficialmente, para que seja reconhecida pela Federação Portuguesa de Tiro e que existam atletas federados, na modalidade”.

Miguel Vicente explica que esta modalidade “foi transposta do tiro com munição real, em Hong Kong, em 2008, e foi adaptada a uma realidade, num país em que os civis não podem ter armas de fogo, depois foi estendida aos restantes países do mundo. O facto de ainda não estar muito desenvolvida, em Portugal, foi porque se deu prioridade à competição em munição real e ignorou-se esta parte, em que o método de treino é o mesmo, só não tem a arma de fogo”.

O atirador esclarece ainda qual a finalidade numa competição desta modalidade. “O principal truque é o treino, para ganhar memória e hábito de atirar, quem quiser que venham para se divertir primeiro e depois pensem na competição, a pista tem um número definido de pontos e de alvos e o objetivo é obter o máximo número pontos, no menos tempo possível”.

“O Air Soft está bastante apagado, a nível nacional”, acrescenta Miguel Vicente, pretendendo que tenha “um maior desenvolvimento no distrito, tendo em conta que estamos perto de Espanha, que tem a modalidade muito fortemente implementada e há já conversações para que equipas espanholas venham cá fazer treinos ou provas e nós irmos lá, que é uma mais-valia”.

Miguel Vicente diz ainda que, caso consigam “impulsionar a modalidade, no distrito, era uma forma de também, a nível nacional ter mais expressão”.

Associação Desportiva, Recreativa e Cultural da Juventude de São Vicente e Ventosa que promoveu esta tarde, no pavilhão multiusos da freguesia uma demonstração da modalidade de tiro Action Air, que despertou a curiosidade da população, principalmente a mais jovem.

A plantação de uma mini floresta, de árvores autóctones, teve lugar esta manhã de domingo, 5 de fevereiro, no loteamento de São Domingos, em Vila Viçosa, juntando vários calipolenses nesta ação.

Trata-se de uma iniciativa do Município de Vila Viçosa, em parceria com a Forest Impact e o projeto Além Risco e o presidente da câmara de Vila Viçosa, Inácio Esperança, revela que “o objetivo é ter, em meio urbano, uma pequena floresta ecológica, envolvendo a comunidade na plantação de árvores autóctones”.

Inácio Esperança destaca os problemas existentes em relação à sustentabilidade, pelo que “estas florestas são criadas a pensar que planeta vamos deixar às gerações futuras”.

Já Charles Cabell, responsável pela Forest Impact, explica que nos “200 metros quadrados de terreno, estão a ser plantadas 600 plantas de 25 variedades, entre medronheiro, oliveira, louro, alfarroba, sobreiro, azinheira, entre outras, seguindo a metodologia japonesa, Miyawaki”.

Charles Cabell mostrou-se muito satisfeito à Rádio ELVAS “por ver os adultos e as crianças a plantar árvores em família, o que enriquece a iniciativa”.

A Plantação de seis centenas de árvores decorreu esta manhã de domingo, no Loteamento de São Domingos, em Vila Viçosa.

A exposição “Contravisões – A Fotografia na Exposição António Cachola. Parte 1”, foi inaugurada esta tarde de sábado, 4 de fevereiro, no Museu de Arte Contemporânea de Elvas.

O Comendador António Cachola revela que, decidiram que “este ano seria dedicado à fotografia, no MACE, sendo que este é um projeto dividido em duas partes, e hoje foi inaugurada a primeira que está patente até 18 de junho e, a segunda inaugura a 30 de junho, e estará patente até janeiro de 2024”.

Esta é a primeira vez que foi feita “uma exposição maioritariamente, com um suporte dentro das artes visuais que é a fotografia, o que permite no dia 30 de junho apresentar um livro, sobre a fotografia na coleção”.

O Comendador António Cachola demonstra-se “muito satisfeito com o resultado final, o projeto é muito bonito e os trabalhos são de excelente qualidade”.

Para o Diretor-Geral das Artes, Américo Rodrigues, esta é “uma exposição notável, eu já tinha a expectativa que a exposição fosse de grande qualidade, porque se integra na Coleção António Cachola, que é de referência, na Arte Contemporânea em Portugal, por isso, correspondeu às minhas expectativas, e mostra a fotografia enquanto arte e não a desvaloriza”.

A exposição tem curadoria de Sérgio Mah, que nos explica que tem obras de 40 artistas e pretende “mostrar muitas das questões importantes que a fotografia tem no domínio das artes visuais, e encontramos um panorama abrangente dos artistas que usam a fotografia enquanto arte.

Já Rondão Almeida, presidente da Câmara de Elvas enaltece a importância do MACE para a dinamização da cultura na cidade. “Eu tenho um grande orgulho de fazer parte de uma equipa que foi capaz de mudar o ciclo da nossa economia e cultura da cidade e, tivemos a sorte de ter o Comendador António Cachola, para em conjunto, trazermos para Elvas o Museu de Arte contemporânea, mais falado do país”.

O presidente acrescenta que “a Cultura transformou-se, em Elvas, num forte pólo de desnvolvimento económico”.

Depois da reunião em Elvas, esta quarta-feira, dia 1, o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços visitou alguns espaços emblemáticos de Campo Maior, como a Herdade dos Adaens, o Centro de Ciência do Café e o Centro Interpretativo das Festas das Flores.

Nuno Fazenda considera que “o Centro de Ciência do Café é um exemplo de investimento no interior que mostra que é possível ter sucesso nesta região. É um projeto que também tem alma e paixão e, nesse sentido, em quis estar presente para dar força a um projeto industrial e com vocação turística. Sendo um fator de coesão territorial, este centro acaba por atrair e fixar pessoas”.

O secretário de estado já conhecia o espaço e garante que nesta segunda visita encontrou “alguns elementos novos, o que demonstra a inovação presente no Centro de Ciência do Café”.

Depois de participar na reunião que decorreu em Elvas, Luís Rosinha, presidente da câmara de Campo Maior, considera que “esta visita é muito importante para toda a região, sendo que, em Campo Maior permitiu dar a conhecer ao secretário de estado os projetos que estão em carteira”.

João Manuel Nabeiro, administrador do Grupo Nabeiro Delta Cafés, refere que “estas visitas acrescentam valor mas ninguém pode estar dependente dos membros do Governos para a resolução dos problemas existentes”.

Secretário Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, a visitar os concelhos de Elvas e Campo Maior com o intuito de recolher informação para a criação de uma agenda turística para o interior do país.

Discutir e debater uma agenda para o turismo do Alto Alentejo e do interior de Portugal foi, na manhã desta quarta-feira, 1 de fevereiro, mote para uma reunião da Comunidade Intermunicipal (CIMAA), na Câmara Municipal de Elvas, na presença do secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda.

Perante as “potencialidades únicas” da região, diz o governante, com esta agenda pretende-se “valorizar e afirmar” o turismo em todo o interior do país. “Estamos num concelho que está no interior do interior e que é Património da Humanidade, com valências histórico-patrimoniais de grande relevância e que encontramos em todo o nosso interior”, diz Nuno Fazendo em relação a Elvas.

“O que queremos é ouvir as entidades, os municípios, as empresas e as instituições localizadas no interior, para receber contributos, para depois desenvolvermos e concretizarmos medidas, que permitam potenciar o turismo do interior”, acrescenta.

Lembrando o congresso da Associação de Congressos de Animação Turística e de Eventos, que decorre no Auditório São Mateus, em Elvas, Nuno Fazenda assegura ainda ser “muito importante” ouvir os autarcas da região. “Nos últimos seis, sete anos, tem havido uma força de dar uma prioridade às preocupações do interior e agora, ao turismo, na parte que me toca, quero acrescentar ainda mais valor, porque o turismo pode ser uma âncora de desenvolvimento”, remata, não deixando de tecer rasgados elogios àquilo que é o projeto da Eurocidade.

Já o presidente da Câmara de Elvas, José Rondão Almeida, revela que Nuno Fazenda teve oportunidade de tomar conhecimento da estratégia que o município tem vindo a implementar, fazendo, em outros tempos, grandes investimentos, para que hoje em dia a cidade acolha grandes eventos. “Elvas soube aproveitar as grandes mais-valias que tem, tendo em atenção o excelente património, e a forma como foi capaz de fazer grandes investimentos para hoje acontecer o que está acontecendo: se formos ao Auditório São Mateus, estão lá cerca de 200 empresários e agentes turísticos, que levam três dias em Elvas”, revela.

Elvas, assegura ainda Rondão Almeida, é hoje uma “cidade de congressos”, uma “cidade museológica” e um “centro de desporto”, reconhecida como tal pelo secretário de Estado, bem como pelos agentes do congresso, que têm na cidade as melhores condições para realizar todo o tipo de eventos.

O autarca congratula-se ainda por a Câmara de Elvas ter conseguido alterar o rumo do concelho, lembrando o que mudou depois da conquista do selo de Património da Humanidade: “até este momento, são mais de dois milhões os turistas que nos visitaram; hoje podemos dizer que a cidade de Elvas tem mais camas do que o resto do distrito todo; a cidade de Elvas tem cerca de três mil cadeiras de restauração”. Isto, garante, só quer dizer que os agentes económicos e dirigentes associativos do concelho, incluindo a própria autarquia, estão “no bom caminho”.

Por outro lado, Rondão Almeida garante que Elvas tem um conjunto de eventos e de museus que, por norma, conduzem sempre muita gente até à cidade. Dando maior destaque ao Museu de Arte Contemporânea, o autarca lembra que este tem trazido, até Elvas, “grandes individualidades” desta área.

O presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, por sua vez, revela que o secretário de Estado apresentou, nesta reunião, “uma série de sugestões”, abrindo “horizontes para aquilo que podem vir a ser as linhas de financiamento” na área do turismo.

O autarca destaca também aquilo que possa ser “algum tipo de financiamento, mesmo na questão da Eurocidade”, tendo manifestado a sua preocupação com as Festas do Povo, quando há a possibilidade de um financiamento para “grandes eventos”.

Saudando o secretário de estado por ouvir os autarcas, o presidente da Câmara de Arronches, João Crespo, desta reunião, destaca “a vontade que o Governo tem de discriminar, positivamente”, estes territórios de baixa densidade, no acesso a fundos comunitários.

Neste momento, o Município de Arronches está a ultimar aquilo que é a estratégia de turismo para o concelho, para depois a implementar, revela ainda João Crespo, adiantando que se pretende, juntamente com os outros municípios do Parque da Serra de São Mamede, delinear “estratégias conjuntas, para que o concelho de Arronches seja também um pólo de atração turística”, nomeadamente da questão da natureza.

Depois desta reunião, em Elvas, o secretário de Estado seguiu para Campo Maior, onde, durante a tarde, tem a oportunidade de visitar a Herdade dos Adaens, o Centro de Ciência do Café e o Centro Interpretativo das Festas do Povo – Casa das Flores.

Manutenção Industrial, Metalurgia e Metalomecânica são as áreas contempladas no Curso de Aprendizagem que o Centro Internacional de Pós-Graduação Comendador Rui Nabeiro CIPGCRN promove, em colaboração com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

O arranque deste novo ciclo formativo foi assinalado esta manhã de terça-feira, 24 de janeiro, com uma sessão de abertura e de boas-vindas aos novos formandos.

A coordenadora do Centro Internacional de Pós-Graduação Comendador Rui Nabeiro, Cristina Lages revela que esta é uma parceria de há vários anos, com o IEFP e estes cursos “conferem para além de uma habilitação escolar uma habilitação profissional”.

Recordando os vários cursos ao longo dos anos promovidos pelo centro, desde técnico de comércio, logística, cozinha e pastelaria, Cristina Lages revela que a aposta agora nas “áreas Manutenção Industrial, Metalurgia e Metalomecânica deve-se à importância que têm na região, na indústria”.

A coordenadora acrescenta que estes cursos se assumem como uma “alternativa à oferta que existe na região, que aposta no desenvolvimento de uma profissão que permite ao longo do percurso ter contacto com o mundo empresarial e, o facto de estarem nas instalações do Grupo Nabeiro, esse contacto já se desenvolve, ao longo de todo o percurso”.

“Estes jovens têm uma motivação diferente por desenvolverem uma profissão que lhes permite integrarem-se mais facilmente no mundo do trabalho e desenvolverem carreiras promissoras e podem, caso entendam, ingressar no ensino superior, uma vez que terminam um 12º ano, na área da aprendizagem, acrescenta Cristina Lages.

A coordenadora do CIPGCRN revela que “apostamos na formação profissional e acreditamos que é importante para os jovens, comunidade e para o desenvolvimento local”.

Já para Arnaldo Frade, delegado regional do Alentejo do Instituto de Emprego e Formação Profissional, e tendo em conta as mudanças que existem no mercado de trabalho, as pessoas devem aumentar as suas qualificações. “Ouvimos muito falar na transição energética e digital, mas é fundamental, em todas as áreas, haver um aumento das qualificações das pessoas, não só inicial, mas também ao longo da vida, para que cada um acompanhe o nível de evolução, na sua vida profissional”.

Arnaldo Frade acrescenta “sempre que estamos numa iniciativa destas, com o início de um período de formação, começamos a qualificar pessoas e é isso que nos move e que nos satisfaz também, porque é o cumprimento desta missão”.

Arnaldo Frade diz ainda que hoje foi “dado mais um passo”, com este curso de aprendizagem, no sentido de ter jovens “que possam transitar para o mercado de trabalho, ao alcançar o 12º ano”, para que o país “tenha mais pessoas qualificadas”.

A freguesia de São Vicente e Ventosa, no concelho de Elvas, celebrou, na tarde deste sábado, 21 de janeiro, o dia do seu santo padroeiro, ainda que por antecipação, uma vez que o dia de São Vicente é celebrado a 22 de janeiro e não a 21.

Depois da eucaristia, foi hora dos fiéis – em menor quantidade que aquilo que é habitual -, saírem à rua, para acompanhar a procissão, pelas principais artérias da aldeia, ao som da Banda 1º de Dezembro, de Campo Maior.

Segundo o presidente da Junta de Freguesia, João Charruadas, esta celebração, um dia antes daquilo que é suposto, aconteceu assim para não coincidir com a tradição de São Sebastião, na freguesia ao lado, de Barbacena. A alternativa seria este sábado ou o próximo. “Em conversa com o senhor padre, decidimos fazer no dia 21, para comemorar o padroeiro, um santo mártir, que representa a freguesia, com a missa, a venda dos bolos, a procissão e terminamos com um concerto da Banda 1º de Dezembro, de Campo Maior, no salão da junta”, explica João Charruadas.

A oferta, por parte da junta, de um concerto à população, por esta ocasião, aconteceu pela primeira, sendo que, até então, o dia era sempre assinalado apenas com as tradicionais cerimónias religiosas.

Maria Carlota, que não faltou à cerimónia, diz, ainda assim, não concordar com a celebração deste dia de São Vicente por antecipação. “Podiam ter trocado com Barbacena, porque Barbacena foi ontem e nós era amanhã, que é mesmo o dia de São Vicente”, comenta. Também Maria Reis é da opinião que o dia de São Vicente deveria ser celebrado a 22 de janeiro. “Há muita gente que não aceita a mudança. Eu também não estou muito de acordo, mas a nossa fé salva-nos”, assegura.

Já o maestro da Banda 1º de Dezembro, Francisco Pinto, explica que foram chamados a marcar presença nesta cerimónia, depois de já terem atuado nas últimas festas de verão da freguesia: “o presidente da junta falou connosco, ficou contente da última vez que cá estivemos e surgiu a oportunidade de virmos, mais uma vez, mostrar o nosso trabalho e a nossa evolução.

A segunda parte do V Festival dos Grous teve início ontem, dia 20 de janeiro, com um conjunto de atividades dirigidas à comunidade escolar.

Durante a manhã, os alunos do terceiro ano do Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro estiveram no Centro Ambiental do Xévora (CAX) onde puderam ver uma exposição sobre a avifauna local e ficar a saber mais sobre o trabalho do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR. A partir do CAX seguiu-se uma caminhada até à aldeia histórica de Ouguela, onde decorreu uma observação de aves.

Paralelamente, no Centro Cultural, foi projetado o filme “O Montado – O Bosque do Lince Ibérico”, dirigido às turmas do 9.º ano e cursos profissionais.

Já no período da tarde, os alunos do Clube de Ciência Viva – Ciência na Raia, do Agrupamento de Escolas, participaram na montagem de caixas ninho, atividade que contou com a participação da E-Redes, parceiros do festival.

As atividades foram acompanhadas pela turma do curso profissional de turismo da Escola Secundária de Campo Maior.

O V Festival dos Grous é uma iniciativa do GEDA em parceria com o Município de Campo Maior, enquadrado no projeto Eurobird, apoiado pelo Interreg através do FEDER. Esta parceria conta ainda com a colaboração do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, do CIBIO – Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, CIMAA – Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, SPEA – Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, SEPNA, E-Redes, Centro Educativo Alice Nabeiro e Gin Atalaya.

Fonte: Município de Campo Maior

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, esteve ontem, 17 de janeiro, reunida com o Conselho Regional da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, em Évora, para apresentar o programa Regional Alentejo 2030, o modelo de governação do Portugal 2030 e os princípios orientadores sobre a nova orgânica das CCDR.

Segundo a ministra, 2023 será um ano “muito desafiante”, até porque, se por um lado, é necessário dar “rapidamente” início ao programa regional do próximo quadro comunitário, falta ainda concluir o programa regional do Portugal 2020. “Foi tida aqui uma conversa com aqueles que são os principais executores dos fundos europeus, nomeadamente os autarcas, a Academia, a economia social, associações de desenvolvimento local e todos, uns mais do que outros, são beneficiários dos fundos”, explica a ministra.

Durante a reunião, Ana Abrunhosa alertou que 2023 é o último ano para se executar o Portugal 2030, sendo que será “executada a totalidade das verbas”. “Temos, no encerramento deste programa, flexibilidade que não tínhamos no passado, nomeadamente aumentar as taxas de apoio e, portanto, só isso bastava para encerrar o programa, mas para isso tínhamos de fazer cair projetos”, revela. Ana Abrunhosa adianta que, em relação ao programa regional 2020, ainda falta executar, no Alentejo, “um pouco mais” de 20% de fundos comunitários. “Ainda há muito trabalho a fazer”, garante.

A mudar a sua orgânica, o Governo transfere agora, explica a ministra, algumas das responsabilidades dos seus ministérios para as CCDR, dando-lhes uma “maior competência, autonomia e poder”: “na área da cultura; estamos a falar da agricultura; de algumas, e até muito interessantes atribuições na área da conservação da natureza; estamos a falar de tudo o que é a rede de equipamentos nas áreas da educação e da saúde; e estamos falar também no que toca a atribuições que eram do Instituto da Mobilidade e Transportes que passam para as CCDR”.

Os avisos de concurso, até agora, aprovados pelo Governo, passam a ser da responsabilidade também das CCDR. “Anualmente, aprova-se um plano de aviso e a CCDR abre os avisos sem ter o prévio acordo do Governo”, explica Ana Abrunhosa. Para “acompanhar a descentralização e o aumento de competências dos municípios”, garante ainda a ministra, irão ser “mais que duplicadas as verbas” e as áreas contratualizadas com as Comunidades Intermunicipais.

Segundo o presidente da CCDR Alentejo, Ceia da Silva, este foi um Conselho Regional “pesado”, mas de “grande importância” para a região. Já a vice-presidente, Carmen Carvalheira, assegura que este é “um momento muito importante”, uma vez que se está a atravessar uma fase de transição de fundos.

O Programa Regional Alentejo 2030, cujos primeiros avisos de concursos devem ser lançados no primeiro trimestre do próximo ano, tem uma dotação global de 1.104 milhões de euros.

Neste Conselho Regional da CCDR Alentejo estiveram presentes, para além de muitos autarcas da região, a secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira, e o secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel.

A exposição coletiva “Do Outro Lado do Espelho”, foi inaugurada ontem, 14 de janeiro, no Espaço.arte, em Campo Maior.

Trata-se de uma mostra de pintura e desenho que junta os trabalhos de Luís Almeida, Rodrigo Canhão e Run Jiang em que os três artistas plásticos, através do uso de diferentes linguagens visuais, exploram o tema dos “Sonhos”.

Esta mostra inaugura a programação para 2023 do espaço.arte que este ano terá como temática “Da Universalidade à Individualidade”.

Marcaram presença na ocasião, para além de Luís Almeida e Rodrigo Canhão, o presidente do Município, Luís Rosinha, o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha, o presidente da Junta de Freguesia de Degolados, João Cirilo, e Vanda Portela e José Leão, em representação das Juntas de Freguesia de S. João Baptista e de Nossa Senhora da Expectação, respetivamente.

A Banda 14 de janeiro, depois de ter feito uma arruada durante a manhã de sábado, 14 de janeiro e hasteado a bandeira na sua renovada sede, no âmbito das comemorações dos seus 68 anos, ao final da tarde, homenageou um dos elementos mais antigos, com a sua fotografia no bolo de aniversário.

Francisco Vieira faz parte da Banda 14 de janeiro há 64 anos, demonstra-se “muito satisfeito” por esta homenagem, porque é um “reconhecimento por parte de todos e merecem a minha participação na música”. O homenageado revela que mantém o mesmo entusiasmo na música.

Para Francisco Vieira, é importante que os “jovens se interessem por esta arte que é a música”, mas também que a banda tenha outras vertentes para chamar a juventude, como “jogos ou sala de leitura, juntando à música, porque é benéfico para a cidade e para as nossas gentes”.

Depois foi servida a tradicional feijoada a todos os presentes, nesta celebração dos 68 anos da Banda 14 de janeiro.

Inserida nas comemorações dos 364 anos da Batalha das Linhas de Elvas, os Jovens Embaixadores do Museu de Arte Contemporânea de Elvas, promoveram esta manhã de sábado, 14 de janeiro, uma visita guiada à exposição patente neste espaço “Quem nos Salva?”, que tem curadoria de Ana Cristina Cachola.

Para um dos embaixadores, Tiago Candeias, esta é uma forma de terminar o ano, como embaixador, “tentando aproximar as pessoas ao Museu”. Já Catarina Cravão, outra das embaixadoras, revela que esta visita pretende “levar as pessoas ao Museu, para se apaixonem pela arte contemporânea, porque normalmente dizem que não gostam e achamos que é porque não a percebem, então com esta visita guiada pode ser que comecem a gostar”.

Falámos com algumas pessoas que participaram na iniciativa. Beatriz Luciano confessa que, apesar de ser de Elvas, nunca tinha visitado o MACE, pelo que este é um bom motivo para conhecer o espaço e a exposição, com esta visita guiada, porque é uma mais-valia, para entender as obras, que sozinha, não entenderia tão bem”.

Já Pepi, veio de Badajoz, para assistir às Comemorações do 14 de janeiro e aproveitou para conhecer a mostra patente no Museu, “por curiosidade”.

Jovens embaixadores do MACE que deram a conhecer, às pessoas presentes na iniciativa, a exposição “Quem nos salva”, patente no Museu, até amanhã, 15 de janeiro.

A Romagem ao túmulo do General André de Albuquerque Ribafria decorreu, esta manhã de domingo, 14 de janeiro, no Convento de São Francisco, com a presença de várias entidades civis e militares.

Esta assume-se como uma forma de homenagear este general, que comandou o exército de libertação da cidade de Elvas, no 14 de janeiro de 1659, data em que faleceu, a combater.

A Banda 14 de janeiro comemora hoje, sábado, 14 de janeiro os seus 68 anos. Para assinalar a data, foi hasteada a bandeira na sua renovada sede, esta manhã, ao som do hino da Banda.

Para Vicente Grenho, presidente da Banda 14 de janeiro, este é um dia feliz, recordando a renovação da sede: “a nossa sede está um brinco, por isso agardeço à Câmara de Elvas pela ajuda e, à população digo que estamos de portas abertas e podem vir visitar, trazer os filhos e netos e todos podem ususfruir desta casa”.

Vicente Grenho recorda que estes 68 anos têm sido de altos e baixos, com mais ou menos adesão, mas com as novas tecnologias compreendo que os miúdos não vêm por isso, mas vão sempre aparecendo e tentamos fazer com que isto se assemelhe ao seio familiar”.

As comemorações do aniversário da Banda 14 de janeiro prosseguem, com a tradicional feijoada, na sede, às 19 horas.

Neste dia 14 de janeiro, data em que se assinalam os 364 anos da Batalha das Linhas de Elvas, os militares falecidos, nesta batalha, em 1659, foram homenageados com no Sítio dos Murtais.

Entidades civis e militares prestaram a sua homenagem com a deposição de flores, no Padrão da Batalha das Linhas de Elvas.

Os alunos da Escola Básica de Primeiro Ciclo (EB1) de Santa Luzia, em Elvas, tiveram oportunidade de visitar, na manhã desta sexta-feira, 6 de janeiro, os trabalhos de Natal que fizeram e que têm estado em exposição na Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE).

Esta exposição, explica a professora bibliotecária Helena Melo, inclui trabalhos como presépios, centros de mesa, árvores e pais natal, resultando de um trabalho feito pelas crianças com as suas famílias. “As férias, entretanto, surgiram e não foi possível virmos com as crianças ver a exposição, pelo que é sempre bom, aqueles que não tiveram oportunidade, virem ver o trabalho deles e dos colegas”, adianta a professora.

Os alunos tiveram ainda oportunidade de ouvir hoje uma história sobre este Dia de Reis: “Quando Martinho teve vontade de fazer xixi na Noite de Reis”. “É uma história de uma escritora espanhola, daí o facto de o brinquedo ser entregue na Noite de Reis”, em que o foco está centrado no “entusiasmo que os meninos, quer na noite de Natal, quer na noite de Reis, conforme a tradição portuguesa ou espanhola, colocam na expectativa de receber um presente”, revela ainda Helena Melo.

Para representar a chegada dos Reis, a professora Helena Melo distribuiu ainda rebuçados por todas as crianças, antes de terem oportunidade de visitar a exposição.

Aqueles que perderam todos os seus bens, com as cheias, como aquelas que afetaram Campo Maior, no passado dia 13 de dezembro, precisavam de “um apoio imediato que ainda não chegou”. Estas são palavras da eurodeputada Sandra Pereira, que esteve esta terça-feira, 3 de janeiro, em Campo Maior, no âmbito das quintas “Jornadas de Trabalho dos deputados do Partido Comunista Português (PCP) no Parlamento Europeu”.

A eurodeputada assegura que os apoios “até podem vir”, sendo que eles eram “necessários no dia seguinte, porque as pessoas ficaram sem máquinas, sem fogões, sem camas, sem tudo isso”, lembrou, depois de ter estado, esta manhã, num contacto direto com a população da vila. “O que nos foi dito é que houve uma onda de solidariedade e que algumas dessas coisas já chegaram às pessoas, mas muitas outras ainda faltam chegar e para um novo recomeço era necessário que esse apoio chegasse no dia seguinte e ainda não chegou”, acrescenta.

Lembrando o “cenário totalmente devastador”, provocado pelas cheias, a deputada europeia não tem dúvidas que “estas pessoas precisam de apoios para reconstruir e recomeçar uma vida”. Quanto aos apoios, que podem ser disponibilizados pela Comissão Europeia, Sandra Pereira explica que dependem “muito da ajuda que o próprio Governo pedir para ser mobilizada”.

De visita também à Comissão Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos (CURPI) de Campo Maior, Sandra Pereira explica que é necessário continuar a apoiar este tipo de instituições, para que possam continuar a desenvolver o seu trabalho diário: “estas instituições abrem as portas, onde as pessoas vêm jogar às cartas, vêm tomar uma refeição quente, vêm conviver e também estas instituições precisam de apoio, para continuar a fazer este papel”.

Por outro lado, a área dos idosos tem sido uma das prioridades do PCP: “temos defendido o aumento das reformas, também perceber como é que o aumento do custo de vida impacta os reformados e pensionistas, que têm as suas contas para pagar, mas a inflação aumentou imenso, sendo que a sua reforma não aumentou de acordo com a inflação”.

Estas quintas “Jornadas de Trabalho dos deputados do PCP no Parlamento Europeu” decorrem até sexta-feira, 6 de janeiro, sendo que hoje, para além de Sandra Pereira, que esteve em Campo Maior, João Pimenta Lopes visitou o Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre, seguindo para Nisa, para visitar o Centro de Saúde, o comércio local e os estaleiros da Câmara Municipal.

Inaugurado na semana passada, após concluídas as obras de reabilitação, o Celeiro da Cultura, em Borba, tem disponível para visita um presépio animado de José Grego e Rosa Aparício.

Segundo a vereadora na Câmara de Borba, Sofia Dias, o Celeiro da Cultura é agora “um espaço melhorado, mais amplo e muito mais agradável”, que, para além deste presépio, é agora capaz de receber, no seu primeiro andar, entre outros, exposições e seminários.

“Este presépio já é visitado por centenas de pessoas e certamente que este ano também o será. Fica o convite para visitarem, para virem a Borba. Aproveitam e visitam este presépio, o presépio de rua e a iluminação também”, diz ainda Sofia Dias.

O presépio animado é composto por cerca de 1500 peças. Já o Presépio de Rua, com figuras em tamanho real, encontra-se instalado no Largo da Fonte das Bicas. Ambos podem ser visitados até 8 de janeiro.

Os Prémios de Mérito Escolar, do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, referentes aos anos letivos de 2019/2020, 2020/2021 e 2021/2022, que não puderam ser entregues anteriormente devido às restrições impostas pela pandemia, foram entregues ontem, dia 28 de dezembro, numa cerimónia que aconteceu na Biblioteca Escolar da Escola Secundária.

Estes reconhecimentos premeiam os melhores alunos do Ensino Secundário Regular e do Ensino Secundário Profissional e foram entregues aos alunos pelo presidente do Município, Luís Rosinha, e pelo diretor do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, Jaime Carmona.

Os prémios, no valor de 500 euros, foram oferecidos pelo Município de Campo Maior, pelo Agrupamento de Escolas e pela Delta Cafés.

Foram reconhecidos nesta cerimónia, José Cruz, enquanto melhor aluno do Ensino Regular, e Andreia Pereira, enquanto melhor aluna do Ensino Profissional, no ano letivo 2019/2020; João Pereira (melhor aluno do Ensino Regular) e Luís Louro (melhor aluno do Ensino Profissional), em 2020/2021; e Pedro Martins (melhor aluno do Ensino Regular) e Eduardo Orelhas (melhor aluno do Ensino Profissional), em 2021/2022.

Fonte: Município de Campo Maior

Vários cantos e recantos do Museu Militar de Elvas são, desde o passado dia 21, palco de uma mostra do trabalho artístico da elvense Cátia Ezequiel, que abrange áreas como o desenho, a instalação, a fotografia e o som.

“Aurora”, assim se chama esta exposição, tem por base uma comunicação circular entre opostos, como branco e preto, sombra e luz, destruição e construção, natureza e ação humana, em que a artista explora, sobretudo, a relação do Homem com a Terra.

Sendo natural do concelho de Elvas, explica Cátia Ezequiel, e seis anos depois de ter sido mãe, encontrou no museu militar o espaço ideal para apresentar este seu projeto, no qual vinha a trabalhar desde o verão. “Quando passei pelo quartel, achei que o quartel deveria ter qualquer minha para mostrar. Surgiu a oportunidade, foi feita a proposta, muito bem acolhida. O diretor foi muito recetivo”, começa por contar. A motivar a apresentação desta proposta, adianta, esteve o facto de ter sido em Elvas que cresceu, estudou e onde quer passar a sua velhice.

Esta, que acaba por ser uma exposição bastante imersiva, conta com um roteiro, que convida a visitar o trabalho de Cátia, entrosado com o espólio do próprio museu, e que tem início na sala de exposições temporárias e que conduz o público até a uma casamata. “Estive aqui em residência e a ideia será projetar toda a realidade militar – e agora mais do que nunca -, mas a minha intervenção aqui no espaço, complementa o que cá está, passa por quatro momentos”, explica a artista.

Numa primeira fase, na sala de exposições temporárias do museu, encontra-se uma fotografia retroiluminada. “Num segundo momento, podem encontrar, na casamata, uma instalação luminosa, com alguns registos fotográficos, de outro artista plástico, Rui Cambraia, que foi meu professor na Escola Superior de Educação de Portalegre”, adianta Cátia Ezequiel. Esta instalação, assegura, representa “o renascer e o recomeçar”, que pretende que estejam “bem marcados” nesta exposição.

Por inaugurar está ainda um outro espaço desta exposição, que poderá ser visitado no início de 2023, no paiol do museu militar, que resulta de uma performance que Cátia Ezequiel apresentou ali, ao longo de 24 horas: “quis que ficasse uma marca dentro espaço, do que aconteceu ali dentro, num primeiro momento, das 18 horas às seis da manhã e, depois, no dia da inauguração, das seis da manhã até às 18 horas”.

As carpideiras, uma instalação preta e branca e “um símbolo de esperança” são outras das peças em exposição no museu, mais propriamente na Messe de Sargentos. Ainda na Messe, é possível visualizar “Aurora”, um vídeo captado por Cátia Ezequiel, antes do dia nascer, a partir do ponto mais alto do museu.

Com este projeto, Cátia Ezequiel pretende alertar para a necessidade de se ter uma consciência de tudo aquilo que está a acontecer no planeta Terra e para as questões da sustentabilidade, por mais que a arte contemporânea permita várias leituras e interpretações. Em três palavras, a artista descreve este seu projeto como “provocatório, exigente e harmonioso”.

Com curadoria de Ana Calçada, “Aurora” pode ser visitada até dia 21 de março de 2023.

A Rádio ELVAS está a realizar uma emissão especial de Natal na Praça da República, em Elvas, nesta manhã de sábado dia 24 de dezembro.

Neste dia 24 de dezembro, Hugo Meira que anima as manhã da Rádio ELVAS todos os fins de semana, apresenta um programa especial no centro do “Elvas cidade Natal”.

Pode ouvir aqui no site

 

 

A cerimónia do Compromisso de Honra dos militares do 48.º Curso de Formação de Guardas, decorreu ontem, quinta-feira, 22 de dezembro, em Portalegre.

O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, presidiu a cerimónia, que contou ainda com a presença do Comandante-Geral da GNR, Tenente-General José Manuel Lopes dos Santos Correia e da presidente da Câmara Municipal de Portalegre, Fermelinda de Carvalho, entre outras entidades militares e civis.

A cerimónia contou com 308 Guardas (283 homens e 25 mulheres) que terminaram com aproveitamento o referido curso, sendo que a mesma marca o final de um período de formação e o início da atividade profissional dos novos Guardas.

“Presépio. Uma Tradição. Outra interpretação” é o mote para a exposição do presépio elaborado a partir da coleção particular de playmobil do elvense Carlos Martins, que está patente na Casa da Cultura de Elvas.

Foi em 2008, em Sevilha e depois de visitar, nessa cidade espanhola, algo do género, que Carlos Martins teve a ideia de juntar algumas peças de palymobil, que tal como revela, “algumas tinha no sótão e enquadravam-se na temática do presépio, outras não, que acabei por vender, e outras adquiri, então comecei com algo pequeno, mas foi crescendo e, neste momento é uma coleção considerável e está em contínua evolução”.

Este presépio conta com cerca de 1750 peças, revela Carlos Martins, mas a intenção é que continue a crescer. O seu objetivo com esta exposição é mostrar “como, neste caso, um brinquedo, pode voltar a fazer uma ligação com as nossas tradições natalícias”.

O desafio para expor este presépio, que tem dois metros por sete, na Casa da Cultura surgiu por parte do presidente da Câmara, algo que Carlos Martins acolheu e, para si “é um prazer e um orgulho que todos os elvenses e visitantes desfrutem desta mostra”.

Carlos Martins adianta ainda alguns elementos que podem ser vistos neste presépio, revelando que “a temática é a tradicional, com um porto, uma aldeia, o deserto, a anunciação, a fuga do deserto e nascimento, que estão espalhados pelo cenário, que conta também com água, para o tornar mais apelativo e servir de base para os barcos, de forma a dar-lhe vida, contando também com um representação dos trabalhos na época, para lhe dar uma contextualização histórica, para despertar o interesse nos mais jovens, por estas questões”.

O presépio construído a partir da coleção particular de Playmobil do elvense Carlos Martins está patente até 8 de janeiro, na Casa da Cultura de Elvas. O horário é de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas; sábados e domingos, das 10 às 13 horas e das 15 às 19 horas.

Depois da visita a Santo Amaro (ver aqui), a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, inaugurou, na tarde desta terça-feira, 20 de dezembro, o Pavilhão Multiusos de Sousel, ao lado do presidente da Câmara Municipal, Manuel Valério.

Nesta cerimónia, estiveram, entre outras entidades, o presidente da CCDR Alentejo, António Ceia da Silva, e o presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), Hugo Hilário.

Com esta ida de Ana Abrunhosa a Sousel, explica o presidente da CIMAA, associou-se “a oportunidade” de realizar a inauguração do pavilhão, lembrando o trabalho que tem vindo a ser feito, ao nível do levantamento dos estragos feitos pelas cheias, na região: “continuamos empenhados em tentar resolver o problema das pessoas e a fazer o mapeamento daqueles que são os estragos e os danos provocados por estas cheias, que eram inesperadas”.

Para Hugo Hilário, não se pode agora “demorar muito tempo a reagir e a apoiar as famílias, as empresas e a restabelecer acessos, a recuperar e reabilitar os equipamentos e infraestruturas públicas”.

Quanto ao novo Pavilhão Multiusos de Sousel e à obra de requalificação de toda a área envolvente, que resultam de um investimento a rondar os dois milhões de euros, o presidente da CIMAA não tem dúvidas que vem beneficiar aquele município. “Motiva-nos saber que há instrumentos – porque esta obra é financiada pelos fundos estruturais –, que temos de promover todos os dias a coesão territorial, combater as assimetrias, podermos ser mais competitivos e aproximarmo-nos de meios com uma capacidade diferenciada da nossa”, acrescenta.

O dia, que começou “mais cinzento”, a “falar de coisas mais tristes”, diz ainda Hugo Hilário, acabou de uma forma mais feliz, com a celebração de Natal dos idosos de Sousel e a inauguração de uma “infraestrutura importantíssima que marcará a diferença”.

A Festa de Natal do Hospital de Santa Luzia de Elvas proporcionou esta terça-feira, 20 de dezembro, uma tarde diferente aos utentes que se encontram internados, nesta unidade Hospitalar.

Com as crianças da Associação Gota D’Arte e o Grupo Roncas D’ Elvas foi possível animar os utentes e profissionais de saúde do Hospital.

Para o presidente do Conselho de Administração da ULSNA, Joaquim Araújo, para quem está internado “esta não é uma altura fácil, pelo que este tipo de iniciativa, nesta quadra, é importante para transmitir alegria, esperança e algum conforto”.

Tendo presente que “a época de Natal é um momento muito especial” para todos, a diretora clínica do Hospital de Santa Luzia, Vera Escoto, afirma que “sempre que se traz amor, carinho e calor é muito importante”. A diretora clínica do Hospital de Elvas acrescenta que a atuação das crianças da Gota D’Arte foi muito importante, “para levar o espírito de Natal e para que os mais novos percebam que existem várias realidades, existem pessoas internadas e este contacto com a realidade vai fazê-los jovens mais generosos, humanos e carinhosos”.

Por outro lado, Vera Escoto garante também que, ter “outra geração”, como é o caso do Grupo Roncas D’ Elvas a atuar, foi outro momento “muito importante para aquecer a alma dos utentes e profissionais de saúde”.

Depois das atuações, foram oferecidas mantas aos utentes que se encontram internados, numa oferta do Comendador Rui Nabeiro. Vera Escoto refere que esta “é uma oferta simbólica, que de certa forma, aquece o corpo e a alma e espírito dos utentes”.

Já para Roberto Dores, membro do Grupo Roncas D’ Elvas, este momento musical teve como objetivo mostrar aos utentes que, “o Natal está vivo, esta é uma palavra de esperança e um abraço que damos aos pacientes, desejando que passem um Natal o mais acolhedor possível, porque passar esta quadra longe das famílias deve ser muito difícil por isso viemos, tentámos animar, tiveram o nosso calor e cantaram connosco, por isso, vamos de coração cheio”, remata.

Utentes do Hospital de Elvas de que tiveram uma tarde diferente com uma Festa de Natal animada pelas crianças da Gota D’Arte e pelo Grupo Roncas D’ Elvas.

O almoço de Natal da Freguesia de São Brás e São Lourenço, no concelho de Elvas, teve lugar neste domingo, 11 de dezembro, num salão da estrada da Calçadinha, nos arredores da cidade..

Estiveram reunidas cerca de 130 pessoas, entre autarcas e população a partir dos 50 anos de idade.

Na sua intervenção durante o almoço o presidente da Junta de São Brás e São Lourenço, Joaquim Feijão, saudou os colegas do seu executivo, da Assembleia de Freguesia e funcionários, deixando o desafio à Câmara para que “seja feito um loteamento municipal na área da freguesia”.

Na resposta a Joaquim Feijão, o presidente da Câmara Municipal, José Rondão Almeida, recordou que “vão ser construídos 60 fogos de rendas baixas na Quinta dos Arcos que, sendo uma zona urbana, pertence a São Brás e São Lourenço”. O autarca deixou ainda o desafio à Junta de Freguesia “para que encontre um terreno na Aldeia da Cruz e ali possa ser construído um Centro de Dia, tal como em tempos já chegou a estar previsto”.

Fonte e imagens: Município de Elvas

O Museu Aberto de Campo Maior abriu portas este fim de semana para uma feira de natal – “Aldeia das Mãos de Fada”, onde vários artesãos procuram dar a conhecer e vender os seus trabalhos, tendo oportunidade de o voltar a fazer também no próximo fim de semana (dias 17 e 18 de dezembro).

Entre os artesãos, encontram-se João Macareno e Verónica Moura, que lançaram já uma marca dedicada à bijutaria e aos acessórios, a “Resistência”. Segundo João, todos os produtos que têm disponíveis são feitos a partir de materiais de computadores obsoletos e outras máquinas de informática. “Temos, por exemplo, brincos feitos à base de chip7 e motherboard, temos porta-chaves feitos de processadores e memória RAM”, enumera. Já Verónica, que assegura que não tem existido muita afluência a esta feira de natal, explica que começou a produzir estas peças em casa, por não se identificar com aquelas que existiam no mercado, tendo a marca surgindo por achar que mais pessoas poderiam gostar da sua arte.

Alexandra Guerra é outra das artesãs com banca no Museu Aberto, onde se destacam os gnomos mensageiros que produz, ao longo de todo o ano, mas sempre a pensar no natal. Feitos com materiais reciclados, como restos de tecidos, cartão e serapilheira, estes gnomos são entregues com mensagens “motivacionais”. “São mensagens para dizermos às pessoas o quanto gostamos delas”, acrescenta.

Esta feira de natal funciona, este domingo, bem como no próximo fim de semana, das 10 às 13 horas e entre as 14 e as 18 horas.

 

Cerca de “330 pessoas” juntaram-se este sábado, 10 de dezembro, no Pavilhão Multiusos de São Vicente, “no maior convívio de Natal de quantos se realizaram até hoje nas freguesias do concelho de Elvas”, segundo divulgou o Município de Elvas.

O presidente da Junta de São Vicente e Ventosa, João Charruadas, agradeceu a resposta massiva da população a esta jornada de convívio e saudou as associações sediadas na área da sua freguesia.

Na sua intervenção, o presidente da Câmara Municipal de Elvas, José Rondão Almeida, destacou a “moldura humana, com gente de todas as idades” e enalteceu “o espírito de união e solidariedade que se sente no mundo rural, ao contrário do que por vezes assistimos nos meios urbanos”.

Rondão Almeida confirmou a garantia deixada antes por João Charruadas de que serão concretizadas algumas obras importantes para São Vicente e Ventosa, “como o loteamento que permitirá fixar mais população à freguesia”.

Fonte e imagens: Município de Elvas

A Associação de Assistência de Vila Boim (AAVB) realizou a sua festa de Natal na tarde de ontem, sábado, 10 de dezembro, no Pavilhão Multiusos da freguesia.

O convívio arrancou com uma representação teatral a cargo dos idosos do lar da instituição, prosseguiu com números de música e dança pelas crianças da creche e ATL, oferta de prendas às funcionárias e culminou com lanche.

Presente nesta festa de Natal da AAVB, o presidente do Município de Elvas deixou elogios à direção liderada por José Eurico Malhado, que classificou como “excelentes gestores, tanto do dinheiro proveniente dos utentes e da Segurança Social”.

Rondão Almeida deixou também palavras de agradecimento “às mais de duas dúzias de colaboradoras desta instituição, que dão o seu melhor pelas crianças e idosos”.

O autarca respondeu depois de forma positiva a uma criança que, em nome do ATL da AAVB, fez o pedido de “uma televisão e um ar condicionado para a nossa sala”.

Fonte e imagens: Município de Elvas

O salão da Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa, no concelho de Elvas, dá lugar este sábado, 10 de dezembro, a um bazar de natal, onde artesãos, sobretudo, dão a conhecer os seus trabalhos.

Esta é uma iniciativa que se repete, sendo que a última edição aconteceu há dois anos, antes da pandemia, sendo retomada agora, com a participação de pessoas não só de São Vicente e de Elvas, como de outros concelhos, como Borba e Montemor-o-Novo, de acordo com o presidente da Junta de Freguesia, João Charruadas. “Voltámos para mostrar aqueles trabalhos que as pessoas fazem e têm gosto em mostrar. Quem quiser pode visitar e adquirir nesta época natalícia, tanto para ofertas, como para ficarem em casa”, acrescenta.

Entre os artesãos a participar neste bazar encontra-se Filomena Aleixo, de São Vicente. Tendo já participado em várias feiras de artesanato, revela que, para este bazar, levou artigos de bijutaria, doces e licores. Já Ana Lagartinho, também de São Vicente, tem-se dedicado muito ao croché, técnica a partir da qual produz, entre outros, como panos e bolsas.

Carolina Belchior, por sua vez, e pela primeira vez a participar, procura vender, neste bazar, artigos em segunda mão, como roupa e acessórios, “tudo com muito pouco uso e em ótimas condições”. “Isto são tudo coisas que tinha em casa, que não uso e que achei interessante trazer, porque podem ser úteis para outras pessoas”, assegura.

Já Manuel Prates, de Rio de Moinhos, em Borba, leva pela primeira vez os seus trabalhos, feitos a partir de vasos, até São Vicente e ao concelho de Elvas. “Nem conhecia aqui bem isto, mas entre conversas surgiu a oportunidade de vir, e mostrar o meu produto à zona de Elvas”, revela, assegurando que, para além dos vasos, tem-se dedicado a produzir presépios.

Este bazar de natal teve início por volta das 9 horas, sendo que estará de portas abertas até às 18 horas.

 

llll“Vamos falar de corrupção e da sua prevenção” foi o mote para a sessão comemorativa do dia Internacional contra a corrupção, que decorreu esta sexta-feira, 9 de dezembro, no auditório da Secundária D. Sancho II, em Elvas.

Nesta iniciativa, desenvolvida pelo Agrupamento de Escolas nº3 de Elvas, a ministra da justiça, Catarina Sarmento e Castro, marcou presença e realçou que “o trabalho de prevenção da corrupção deve ser feito por com todos nós, não basta ter apenas boas leis e organismos que punam a corrupção é preciso envolver a sociedade e isto faz-se sobretudo com os jovens, que são o futuro”.

Catarina Sarmento e Castro assume que a corrupção “é um fenómeno que mina e corrompe a sociedade e prejudica todos, pelo que devemos colaborar e sensibilizar todos”. A ministra destaca a importância “da existência do Mecanismo Nacional Anticorrupção, que tem agora condições para funcionar, que já tem órgãos constituídos e já lançou uma campanha de anticorrupção e, vir aqui é uma forma de dizer a todos os jovens que eles contam e todos nós contamos, para dizer não à corrupção”.

Esta sessão teve a colaboração do Conselho de Prevenção da Corrupção. O presidente deste conselho e do Tribunal de Contas, José Tavares refere que “a forma adequada para comemorar este dia é numa escola, para sensibilizar os alunos para os efeitos nefastos da corrupção, desde a pobreza, instabilidade social, falta de confiança que gera na sociedade, entre outros, para transmitir a mensagem que as instituições públicas devem trabalhar de forma concertada para melhores resultados e combater aquilo que contribui para dificultar a nossa vida em sociedade”.

Já a diretora do Agrupamento de Escolas nº3 de Elvas, Fátima Pinto, garante que esta foi “uma manhã muito enriquecedora para todos, principalmente para os alunos”.

O Dia Internacional Contra a Corrupção, hoje assinalado em Elvas, foi promovido pelo Conselho de Prevenção da Corrupção, contando com um conjunto de intervenções e a apresentação de um trabalho desenvolvido por um grupo de alunos da Escola Secundária D. Sancho II contra a corrupção.

A Mostra Gastronómica da Caça está a decorrer no concelho de Mora até domingo, 11 de dezembro.

Um dos restaurantes aderentes a esta iniciativa é o Restaurante “Afonso”. O fundador e proprietário, Afonso Mendes, revela que esta Mostra tem especial importância na medida em que “permite desenvolver a atividade da restauração, numa altura em que há menos movimento, também para divulgar a gastronomia do concelho”.

A “Perdiz à Dona Bia” é um dos ex-libris deste restaurante, no que aos pratos de caça diz respeito, mas também outros pratos como arroz de lebre, de perdiz e pombo bravo”, que estão disponíveis não só durante esta mostra gastronómica, mas também durante todo o ano”, acrescenta Afonso.

O chef Carlos Mendes nasceu, como o próprio diz, praticamente na cozinha, uma vez que é neto do proprietário e adianta que “há pratos muito antigos, que vêm já das receitas da minha avó, e eu vou adaptando aos tempos, para manter a caça, que é diferenciado de outros restaurantes”.

Para o chef, estas quinzenas são muito importantes para “relembrar as pessoas que ainda se comem pratos de caça”.

Já a presidente da Câmara de Mora, Paula Chuço, garante que esta quinzena é muito importante, porque “promove o nosso concelho naquilo que temos de melhor que é a gastronomia, neste caso ligado há caça, e temos dez restaurantes aderentes das quatro freguesias do concelho”.

Paula Chuço diz ainda que esta edição teve algumas diferenças em relação às anteriores, sendo objetivo, no próximo ano, que esta iniciativa “tenha uma abrangência ainda maior”.

Arroz de Perdiz e de lebre, coelho à caçador, arroz de faisão, são alguns dos pratos confecionados à base de carne de caça e que podem ser degustados até domingo, nos dez restaurantes aderentes à quinzena Gastronómica da Caça, do concelho de Mora.

Os primeiros presidentes de câmara, nas Eleições Autárquicas de 12 de dezembro de 1976, no distrito de Portalegre, foram homenageados esta quinta-feira, dia 8, em Arronches.

A iniciativa, organizada pelo Grémio Transtagano, uma associação cívica e cultural do distrito, teve início com uma visita ao Museu de (A) brincar, seguindo-se um almoço.

João Crespo, presidente da Câmara de Arronches revela que esta é uma “homenagem mais do que merecida, a estes homens que foram pioneiros, no poder autárquico, no pós-25 de abril, pelo que desde a primeira hora que o município se associou”.

O autarca revela que, atualmente, “a realidade e os desafios de presidir um município são diferentes, no entanto o objetivo é o mesmo, é estar perto das pessoas e ajudá-las naquilo que são as suas necessidades básicas”.

Um dos ex-presidentes homenageados foi Fernando Emílio Soares, que presidiu a Câmara de Portalegre, a partir de janeiro de 1977, e foi o mais jovem presidente de Câmara de capital de distrito, com 34 anos. Aos nossos microfones adiantou que, “na altura, um grande trabalho teve de ser feito”, classificando a experiência como “extraordinária”.

Comparativamente com os tempos em que foi presidente com a atualidade, Fernando Emílio Soares considerou que “alguns problemas continuam a existir, nomeadamente as necessidades básicas, que ainda existem, e os problemas na cultura e desenvolvimento industrial”.

António Falé Canoa, ex-presidente da câmara de Monforte; João Manuel Pista, ex-presidente da câmara de Alter do Chão  e o comendador Rui Nabeiro, ex-presidente da câmara de Campo Maior, foram os outros homenageados.

Esta homenagem contou ainda com uma mesa redonda, onde participam os ex-autarcas presentes, moderada por Jaime Estorninho, ex-governador Civil de Portalegre, e Sérgio Campos, professor no Instituto Politécnico de Portalegre.

 

Em Dia da Imaculada Conceição, que se assinala esta quinta-feira, 8 de dezembro, a Capela de Nossa Senhora da Conceição, nas Portas da Esquina em Elvas, está de portas abertas até às 19 horas.

São alguns os devotos que aproveitam para visitar e rezar, neste local, que habitualmente se encontra encerrado ao público.

No âmbito das celebrações deste feriado religioso, a Confraria de Nossa Senhora da Conceição, em Elvas organizou uma Eucaristia, no Paiol.

Estremoz comemorou, ontem, 7 de dezembro, o 5º aniversário da inscrição do Figurado em Barro na Lista Representativa de Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO.

Para o presidente da Câmara de Estremoz, José Sádio, este “é um dia muito feliz”, não só por esta comemoração, mas também pela ”evocação da memória de todos aqueles que, ao longo dos séculos permitiram que esta arte se mantivesse e esta classificação é fundamental para o concelho, bem como a sua salvaguarda, porque os Bonecos são os nossos embaixadores”.

José Sádio destaca também o facto de ter sido criada a Confraria do Boneco de Estremoz, para “ser uma forma de promoção do Figurado”, aproveitando para felicita Évora, pelo facto de ter sido eleita Capital Europeia da Cultura em 2027.

O processo para a classificação dos Bonecos de Estremoz como património da Unesco foi algo “muito bem conduzido”, revela o presidente da Câmara de Estremoz, adiantando ainda que o que está a ser feito é de uma minuciosidade permanente e é um exemplo feliz para o país, de como é possível dinamizar, renovar e manter esta arte, para manter a nossa identidade”.

José Sádio acrescenta que o município está também, neste momento a ressuscitar a olaria do concelho. “Estamos num caminho para ressuscitar a nossa olaria, já temos cerca de 12 oleiros, para formação e classificação, estimulando aquilo que é a produção de olaria que estava inexistente, para conseguirmos que os nossos barristas tenham espaço de afirmação”.

Nesta cerimónia foi também fundada a Confraria do Boneco de Estremoz. Alexandre Correia, Grão-Mestre da Confraria assume-se como “um apaixonado e colecionador” deste figurado e revela que é objetivo, com esta Confraria, dinamizar diversas atividades para valorizar, em prol da salvaguarda do Boneco de Estremoz”.

Alexandre Correia recorda que esta era “uma arte que estava praticamente estagnada e, neste momento, são muitas as pessoas interessadas no Boneco de Estremoz”.

As comemorações dos cinco anos da inscrição dos Bonecos de Estremoz na Lista Representativa de Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO decorreram no Salão Nobre da Câmara Municipal de Estremoz e terminaram com um Concerto da Banda Sinfónica da PSP de Angariação de Fundos para a CERCI Estremoz, no Teatro Bernardim Ribeiro.

A Associação Juvenil ARKUS está a desenvolver um projeto com os alunos do 1º ciclo do concelho, com o objetivo de não se perder a tradição, no que ao tocar a ronca e cantar ao menino, diz respeito.

O projeto tem como nome “viver a tradição” e está a percorrer as escolas do concelho. Raquel Pirota, membro da ARKUS, revela que este projeto “surgiu do presidente Associação, Carlos Beirão, para que os alunos deem continuidade a esta tradição da nossa cidade, em que se toca à ronca e se canta ao menino”.

Com alguns membros da Associação, com cada criança é explicada “a forma como se constrói a Ronca, com recurso a latas, canas e pele e depois as crianças experimentam”. Depois de terminada esta fase o objetivo final é que as crianças atuem na Praça da República, em Elvas, no dia 16 deste mês, que segundo Raquel Pirota “ será o maior número de crianças junto, alguma vez visto”.

Raquel Pirota diz ainda que o projeto, futuramente, pretende “englobar as crianças do pré-escolar até chegar aos jovens” e garante que este tem sido uma experiência “muito desafiante e gratificante, porque por incrível que pareça, há muitas crianças que nunca tinham tocado a ronca”.

Vitória Mendes, também conhecida como Vitórica é um dos elementos do Grupo “Roncas D’ Elvas que ajuda as crianças a fazer a Ronca e revela que esta tem sido “uma ótima experiência”, da qual muito gosta porque a está a ensinar aquilo que a ensinaram a ela, quando era pequena, recordando que “antes as roncas eram feitas da pele do papo do peru, da lebre ou do coelho”.

Os alunos, garante Vitória Mendes, ficam “muito agradecidos” com esta atividade, que pretende que “as raízes não se percam”.

Já a professora Estrela Calado adianta que estas iniciativas são importantes para dar a conhecer às crianças, “as raízes do seu património cultural”.

ARKUS que dinamiza, junto dos alunos de 1º ciclo do concelho o projeto “viver a tradição”, que pretende manter viva a tradição do Natal de Elvas.

“Entre o Passado e o Futuro” foi o tema do espetáculo de Natal dos grupos de ginástica do Sporting Clube Campomaiorense, apresentado ao público, este fim de semana, dias 3 e 4 de dezembro, no Pavilhão Rui Nabeiro, em Campo Maior.

Perante um pavilhão completamente cheio, os alunos, liderados por Elsa Magalhães e Natalino Borrega, apresentaram um espetáculo em que foi contada a história da Humanidade desde a pré-história até um futuro distante, chamando a atenção para os problemas que, enquanto espécie, devemos enfrentar.

Ao longo de oito coreografias os atletas mostraram toda a sua qualidade e o trabalho realizado diariamente nas suas aulas.

Este foi um evento que contou com o apoio do Município de Campo Maior.

Fonte e imagens: Município de Campo Maior

A Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Elvas assinalou ontem, sábado 3, de dezembro, no Forte de Nossa Senhora da Graça, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.

O ato contou com a inauguração da exposição “Solidariedade Sustentável”, cujo espólio é composto por trabalhos elaborados pelos utentes da instituição.

A anteceder a abertura da mostra o presidente da direção da APPACDM, Luís Miguel Mendes, apresentou a nova versão da mascote MICAS e um saco em pano inteiramente produzido na estrutura elvense.

A mascote MICAS, cujo nome resulta do acrónimo formado pelas palavras Motivação, Integração, Coragem, Ajuda e Solidariedade, apresenta-se agora em cor de laranja.

O Município de Elvas esteve representado na cerimónia do Forte da Graça pela vereadora Paula Calado, que deixou palavras de reconhecimento e incentivo para com o trabalho dos dirigentes, colaboradores e utentes da APPACDM.

Fonte: Município de Elvas

Um autocarro ficou com a parte traseira “presa” quando, na tarde desta terça-feira, 29 de novembro, tentava aceder ao parque de estacionamento junto à Igreja de Nossa Senhora da Nazaré, em Elvas.

Por volta das 16.30 horas, iniciaram-se os trabalhos de tentativa de remoção do pesado de passageiros do local, através de um trator.

A PSP de Elvas está no local a acompanhar os trabalhos e a controlar o trânsito no Viaduto.

O Centro Cultural de Campo Maior celebrou o seu 19º aniversário na passada terça-feira, 22 de novembro, mas a data foi assinalada a rigor, na noite de ontem, sábado, 26 de novembro.

A noite começou com a atuação do Curso de Ballet Clássico do Projeto de Formação do Município, dirigido pela professora Maria José Cid, com as alunas a mostrarem aos presentes a beleza desta disciplina que também tem a sua casa no Centro Cultural de Campo Maior.

Seguiu-se o concerto dos “Oh Laurinda”, um projeto musical que tendo como base o cante tradicional alentejano, o mesmo é reinventado através da mistura com outras sonoridades, o que tem como resultado uma sonoridade bastante interessante que vai tocando noutros estilos musicais como o pop ou a música eletrónica.

Por fim, houve tempo de cantar os parabéns ao Centro Cultural, cortar o bolo e servir o champanhe.

O presidente do Município, Luís Rosinha, aproveitou para agradecer a todos aqueles que dão vida ao Centro Cultural, um espaço que há 19 anos se encontra ao serviço dos campomaiorenses e da cultura em Campo Maior. Os vereadores Paulo Pinheiro, São Silveirinha e Fátima Vitorino também marcaram presença na ocasião.

 

A campanha de recolha de alimentos, por parte do Banco Alimentar esta decorrer este fim de semana, dias 26 e 27 de novembro, em várias superfícies comerciais, para ajudar quem mais precisa.

Em Campo Maior, e à semelhança do que aconteceu no ano passado, são os alunos do Agrupamento de Escolas que em colaboração com a Associação de Pais são voluntários nesta campanha do Banco Alimentar.

Miguel Conchinhas, membro da Associação de Pais, revela que “a ação “está a correr bem, as pessoas estão a ser solidárias” e diz “os alunos sentem-se entusiasmados por poder ajudar nesta campanha”, e há crianças que por gostarem da experiência estiveram no turno da manhã e da tarde”, estando sensibilizados para a importância da solidariedade e do voluntariado

Uma das alunas que se voluntariou foi Liliana Gama. Aos nossos microfones afirma que esta “está a ser uma experiência diferente, aprendo e é para repetir, porque ajudamos os outros, porque chega o Natal e há sempre pessoas que precisam mais do que nós”.

Já Teresa Fiadeiro contribuiu em dois supermercados com alimentos, nesta campanha do Banco Alimentar, uma vez que “tendo em conta as dificuldades que muitas pessoas sentem e, muitas podem mesmo estar a passar fome, é determinante ajudar”.

Habitualmente, Raquel Branco colabora nestas campanhas, para “ajudar quem precisa.

Campanha de Recolha de Alimentos que está a decorrer este fim de semana em todas as superfícies comerciais, com o objetivo de angariar bens para aqueles que mais precisam. Os alimentos básicos que mais falta fazem, e relativamente aos quais não existem excedentes, são o leite, arroz, massas, azeite, óleo, grão e feijão, atum, salsichas, bolachas e cereais de pequeno-almoço, entre outros.

A campanha de recolha de alimentos, por parte do Banco Alimentar esta decorrer este fim de semana, dias 26 e 27 de novembro, em várias superfícies comerciais, para ajudar quem mais precisa.

Em Elvas, o Agrupamento nº158 do Corpo Nacional de Escutas assegura a recolha num dos supermercados da cidade. António Faroleira, um dos voluntários revela que “os escuteiros, mais uma vez, são chamados a ajudar e a servir, que é o nosso lema”, adiantando que “a população elvense está a colaborar e costuma ajudar bastante, com aquilo que pode”.

Falámos também com algumas das pessoas que contribuíram com bens alimentares. Dina Moriano revela que para além de ajudar nesta campanha, costuma também ajudar com outras ações, nomeadamente entrega de roupa, a quem precisa, enaltecendo a importância de se ajudar, “principalmente nesta altura, porque as pessoas precisam ainda mais, tendo em conta o aumento de preços e, não deveria ser só agora, estas campanhas deveriam ser mensais”.

Sempre que pode, Conceição Rodrigues, ajuda neste tipo de campanha, porque segundo diz “nunca se sabe quando posso ser eu a precisar e esta ajuda faz muita diferença porque há muitas pessoas que estão já a passar fome”. O mesmo motivo também leva Maria Nascimento ajudar nesta causa.

Campanha de Recolha de Alimentos que está a decorrer este fim de semana em todas as superfícies comerciais, com o objetivo de angariar bens para aqueles que mais precisam. Os alimentos básicos que mais falta fazem, e relativamente aos quais não existem excedentes, são o leite, arroz, massas, azeite, óleo, grão e feijão, atum, salsichas, bolachas e cereais de pequeno-almoço, entre outros.

 

A quarta edição da Assembleia Municipal Infantojuvenil de Elvas decorreu esta manhã de segunda-feira, 21 de novembro, no salão nobre dos Paços do Concelho.

Durante esta manhã, os alunos dos três agrupamentos de escolas do concelho e do Colégio Luso-Britânico assumiram a posição de deputados e, nesta Assembleia, apresentaram as suas questões e debateram temas relacionados com os seus direitos, nas áreas da educação, ambiente, saúde, igualdade e não discriminação e segurança e proteção, a todas as entidades presentes.

José Rondão Almeida, presidente da Câmara Municipal de Elvas, destaca o talento “muito grande” destes alunos e revela que, em “todas as intervenções, foi-nos dada uma grande lição, daquilo que são os direitos de cidadania, e foram capazes de mostrar aqui o problema que existe com a criança desde o ambiente, à segurança e tratamento na sociedade e na própria casa”.

“Este tipo de assembleia é muito importante”, diz o presidente, uma vez que as crianças “emitem as suas opiniões perante todas as entidades, e de forma transparente conseguem trazer aquilo que, muitas vezes, os adultos não são capazes de o fazer”.

O presidente acredita que o caminho se faz neste sentido, porque “nem todos os concelhos têm este tipo de iniciativa”, onde os alunos demonstram as principais preocupações, no que à sua faixa etária dizem respeito, felicitando todos os intervenientes nesta Assembleia.

Muitas preocupações apresentadas dos alunos, acrescenta Rondão Almeida, “têm alguma razão de ser, no que diz respeito até ao próprio trabalho da autarquia, como existir uma maior ligação entre os agrupamentos, haver associações de estudantes em todas as escolas, bem como problemas existentes nos estabelecimentos de ensino e alertam-nos para determinadas situações a que a Câmara tem de estar atenta, e por isso faço-me acompanhar dos vereadores para que registem e tentem resolver alguns desses problemas”.

Uma das questões levantadas nessa Assembleia foi uma maior utilização de bicicletas e trotinetes elétricas. Questionado sobre se o município pretende aplicar algum sistema do género, o presidente diz que “tem de ser criado mais espaço para o estacionamento das bicicletas, por outro lado, foram alertados os utilizadores para a utilização de elementos de segurança, como capacete, uma vez que tem havido muitos acidentes, por falta de utilização destes elementos”.

“Tudo o que aqui foi dito será repensado e analisado”, remata Rondão Almeida.

Já Raquel Guerra, presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Elvas, considera que esta assembleia, que vai na sua 4ª edição, “é o espaço indicado para dar voz às preocupações e necessidades dos mais novos, e vemos que há uma evolução, eles vêm muito preparados, têm um papel interventivo e refletem sobre o que estão a dizer, no que aos seus direitos diz respeito”.

A presidente da CPCJ de Elvas adianta ainda nesta sessão se destacaram “as moções que alguns apresentaram e fizeram uma reflexão excelente e nós, adultos, muitas vezes não valorizamos e não acreditamos que assim seja e eles, nestas assembleias, mostram-nos a consciência que têm do que são os seus direitos”.

Nesta Assembleia, acrescenta Raquel Guerra, é também importante “trabalhar a cidadania e participação cívica na sociedade, porque são eles os futuros adultos e, a nós, compete-nos dar-lhes voz”.

A quarta Assembleia Infantojuvenil de Elvas foi uma organização da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Elvas, no âmbito dos 33 anos da Convenção sobre os Direitos das Crianças, que se assinalam esta segunda-feira, 21 de novembro.

Um acréscimo salarial na ordem dos 50 euros para os elementos das equipas de intervenção permanente dos Bombeiros e a entrega de 13 veículos de combate a incêndio e cinco autotanques às associações humanitárias da região do Alentejo: foram estas algumas das novidades que a secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, veio este domingo, 13 de novembro, apresentar a Monforte, no decorrer das comemorações do Dia Distrital do Bombeiro e do 37º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários local.

A distribuição de viaturas que será feita, a nível nacional, garante Patrícia Gaspar, é “a maior dos últimos anos”, que serve, sobretudo, para “apostar nas zonas onde há um maior risco de incêndio rural e onde existe maior carência destes veículos”. Acreditando ser uma “medida fundamental”, a Governo espera que, com isso, possa haver “um reforço na capacitação dos corpos de bombeiros” para responder a este risco, que “é um risco muito real”.

Quanto ao aumento salarial dos operacionais das equipas de intervenção permanente, a secretária de Estado diz ser outro passo “importantíssimo”. “Temos aqui instrumentos que nos vão ajudar, nos próximos dez anos, a garantir que nos focamos e que trabalhamos juntos e em parceira num objetivo que tem de ser transversal a todos nós”, diz ainda.

Nas comemorações de hoje, Patrícia Gaspar garante que, para além de que se procurar homenagear os bombeiros de Monforte, também se quis prestar um reconhecimento a todos os bombeiros de Portugal, numa altura em que enfrentam “momentos difíceis”.

Para o presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, António Nunes, ainda que o próximo Orçamento do Estado seja aquele que engloba a maior verba de sempre para as associações humanitárias, encontra-se “abaixo da taxa de inflação”. “Pode ser tudo e pode não ser nada”, garante, assegurando que o subfinanciamento das associações humanitárias tem de ser “encarado de frente”, sob o risco de “um dias destes não termos bombeiros voluntários em Portugal”. António Nunes diz ainda que o modelo de financiamento tem de ser “alterado”, assegurando que o orçamento ficou “aquém” do esperado.

Já o presidente da Câmara e da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Monforte, Gonçalo Lagem, diz-se “muito honrado” por ter sido a vila a receber esta celebração, no dia, precisamente, do aniversário da corporação. Quando questionado se gostaria de ver um dos veículos de combate a incêndios prometidos pelo Governo para a região Alentejo ser atribuído à corporação de Monforte, o autarca garante que fica “mais descansado” se esses veículos forem, por exemplo, para concelhos com parques naturais, como é o caso de Gavião, Portalegre e Arronches.

Para o presidente dos Bombeiros de Elvas, Amadeu Martins, presente nesta cerimónia, o aumento em cerca de 50 euros da remuneração dos elementos da equipa de intervenção permanente não faz qualquer diferença. “Não nos estão a dar nada. Vai ficar tudo na mesma”, assegura, lembrando que os Bombeiros de Elvas gostavam de ter duas equipas de intervenção permanente, lançando o repto, a “quem de direito”, para que o autorize.

Todas as associações humanitárias do distrito estiveram representadas nesta cerimónia, em Monforte, participando num desfile apeado e motorizado. A cerimónia decorreu na Rua Professor Doutor Rosado Correia, onde foram ainda distinguidos vários empresários que, de alguma forma, têm ajudado os Bombeiros de Monforte, como é o caso de Rui Nabeiro, da Construserv, e Fernando Carpinteiro Albino, da Carnalentejana.

O elvense Carlos Pastor tem em exposição, no salão da Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa, a sua coleção de casinhas de presépio, até ao próximo sábado, dia 19.

Sendo esta a primeira vez que tem oportunidade de expor os seus trabalhos, o artista revela que produz estas miniaturas há dois anos. “O presidente da junta, o João Charruadas, trabalha comigo e um dia em perguntei-lhe se não estava interessado em fazer uma exposição, agora que se aproxima o natal, para as pessoas verem”, começar por contar. “Ele quis ver o material, ficou encantando e aqui está, à disposição, para que as pessoas possam apreciar estes trabalhos”, acrescenta o artista.

Já com cerca de 60 peças produzidas, estas casas, explica Carlos Pastor, resultam de um trabalho totalmente manual, feito com recurso a diversos materiais recicláveis, como cartão e esferovite. Até ao final da exposição, os interessados poderão adquirir algumas das peças, sendo que estes trabalhos, diz ainda o artista, são “muito minuciosos”.

Para o presidente da Junta de Freguesia, João Charruadas, é sempre “de louvar” este tipo de trabalhos, pelo que aceitou de imediato o convite de Carlos Pastor para apresentar as suas obras em São Vicente. Convidando a população a visitar a mostra, João Charruadas diz ainda que a mostra poderá despertar o interesse e motivar as pessoas a interessarem-se pelos trabalhos manuais.

Esta exposição foi inaugurada no passado sábado, dia 5 de novembro.

Em Dia de São Martinho, que se assinala esta sexta-feira, 11 de novembro, a Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação, em Campo Maior, quis brindar o comércio local com a oferta de castanhas.

Mais que assinalar a data, explica o presidente da Junta de Freguesia, Hugo Milton, procurou-se “estar perto do comércio, tentar procurar as necessidades do povo e saber se as coisas estão bem”. Apesar da fase de dificuldade por que se passa, Hugo Milton diz ter sido surpreendido, uma vez que os comerciantes acabaram por referir que, atualmente, os negócios “não correm tão mal quanto isso”.

A “meta” da Junta de Freguesia, diz ainda o presidente, “é perceber o que não há de tão bom”. “Tal com a Lenda de São Martinho, em que se fala que, quando ia no seu cavalo e um mendigo tinha frio, tirou a sua capa e tentou ajudar quem mais precisava, nós tentamos fazer a mesma coisa e tentar, junto das pessoas, perceber onde podemos chegar e aquilo com que poderemos ajudar. Hoje é apenas dizer que estamos presentes”, remata.

Campo Maior vive esta sexta-feira o verdadeiro espírito do São Martinho ao longo de todo o dia, com vários magustos e atividades alusivas a este dia 11 de novembro.

O dia começou no jardim municipal, com os encarregados de educação das crianças do ensino pré-escolar da vila, juntamente com as educadoras, a promoverem um mercadinho de Outono, onde não faltam as castanhas, a fruta da época e vários doces e salgados. Todo o dinheiro angariado nesta feira, com três bancas, explica uma das mães, Ana Cirilo, será para a realização das várias atividades desenvolvidas com as crianças nas escolas.

Presentes nesta mercadinho, e para assistir a uma breve atuação dos mais pequenos, estiveram, para além dos familiares das crianças, o vice-presidente da Câmara de Campo Maior, Paulo Pinheiro, e a vereadora São Silveirinha.

Para Paulo Pinheiro esta é uma data que deve ser sempre assinalada, começando com os mais pequenos, aproveitando-se também para relembrar os mais velhos da lenda de São Martinho. Esta tarde, tanto no jardim municipal, como no Parque Verde, em Degolados, o município promove um magusto, para o qual preparou “uns quilos bons” de castanhas, garante ainda o vice-presidente.

Já São Silveirinha, dando conta que se realizam vários magustos hoje em Campo Maior, muitos deles nas escolas, confessa só esperar que “que o verão de São Martinho se associe a esta iniciativa”.

A 2ª edição do Mercado de São Martinho decorre esta tarde de quinta-feira, 10 de novembro, na sede do Semi-Internato de Nossa Senhora da Encarnação, em Elvas.

Esta iniciativa já decorreu, no ano passado e “correu muito bem”, revela Érica Rodrigues, psicomotricista na instituição, adiantando que “consiste na venda de fruta e legumes da época, para a qual contribuíram alguns patrocinadores e colaboradores, alguns doces foram confecionados pelas famílias e, as próprias crianças fizeram também alguns produtos e participaram na decoração do espaço”.

Este assume-se como “um dia diferente”, em que as crianças estão “atrás das bancas, a receber o dinheiro e entregar os produtos, onde é enaltecida a importância da relação entre a escola, crianças e respetivas famílias”, adianta Érica Rodrigues.

E, nesta festa, não faltou a mascote Maria Castanha, para animar todos os presentes.

Já Ana Sofia Bastos, educadora de infância, na instituição, explica que faz parte de um projeto, em conjunto com a psicomotricista, que consiste no desenvolvimento de competências artísticas, uma vez que consideram que “a arte é importante para as crianças”.

Ana Sofia Bastos acrescenta que, neste mercado há também a exposição de “trabalhos elaborados pelas crianças, feitos nas salas de aula, com as educadoras, sendo uma iniciativa que conta sempre com a colaboração das famílias, e os preços são simbólicos, para dinamizar a escola e mostrar a algumas famílias que não são portuguesas, como é o caso de famílias ucranianas, a nossa gastronomia e nossa tradição”.

Mercado de São Martinho que decorre esta tarde, na sede do Semi-Internato Nossa Senhora da Encarnação, em Elvas e amanhã, sexta-feira, 11 de novembro, entre as 16 e as 18.30 horas no Anexo, na Boa-Fé, sendo aberto à comunidade.

A educadora garante que estas serão duas tardes “em cheio, com muita animação e com a Maria Castanha”, deixando o convite para que quem quiser, possa aparecer.

As receitas angariadas com a venda dos produtos revertem para fazer melhoramentos, na instituição.

Como conseguir que os jovens de Campo Maior se fixem no concelho e como promover o turismo transfronteiriço foram mote para a segunda edição da iniciativa “Futuro Digital”, que se desenvolveu, ao longo desta quinta-feira, 11 de novembro, na Escola Secundária de Campo Maior.

Esta, como explica a coordenadora do CLDS 4G – Campo Maior Vila Solidária da Europa, entidade responsável pela organização do evento, Maria Manuel Valentim, foi destinada aos alunos dos quatro cursos profissionais da Secundária da vila – Informática, Desporto, Ação Social e Turismo – para trabalhar as suas “competências empreendedoras digitais”.

Desta vez, o evento resumiu-se a um único dia, contrariamente ao que aconteceu na sua primeira edição. “Começámos logo cedo, com uma conferência, sobre o que é isto do empreendedorismo digital e para preparar os alunos para o que ia acontecer ao longo do dia”, revela Maria Manuel Valentim.

Numa espécie de maratona de empreendedorismo digital, sendo que o evento até esteve subordinado ao tema “Hackathon” (evento que reúne desenvolvedores de software, designers e outros profissionais da área da programação, com o intuito de, num período curto de tempo, criarem soluções inovadoras para algum problema específico), os jovens foram desafiados a arranjar soluções e um protótipo para essas mesmas soluções, com vista “a introduzir os mais velhos no mundo digital”, bem como a fixar os mais novos no concelho e a pensar em formas de promoção do turismo transfronteiriço.

Com atividades como esta, explica ainda Maria Manuel Valentim, o CLDS procura que os jovens percebam “o que podem fazer para ficarem vinculados a Campo Maior, mesmo não estando em Campo Maior”, e a ajudar a desenvolver o concelho.

Estivemos ainda à conversa com alguns jovens que participaram na iniciativa e que, em pequenos grupos, desenvolveram as suas maquetes dos projetos que, com a influência digital, gostavam de ver desenvolvidos em Campo Maior. O grupo de Lara Gaita, por exemplo, desenvolveu um projeto de uma empresa, que abrangia um conjunto diverso de áreas, para que, com isso, se conseguissem atrair e fixar jovens na vila. Já o grupo de Diogo Louro desenvolveu um trabalho relativo a um parque de diversões, onde a tecnologia, como a realidade virtual seria rainha. O grupo de Ana Rijo, por sua vez, desenvolveu uma maquete de um pavilhão multiusos para Campo Maior.

“Futuro Digital”, organizado pelo CLDS 4G – Campo Maior Vila Solidária da Europa, resulta de uma parceria com o “Coração Delta” e o Agrupamento de Escolas.

“EuroBEC Desenhada” é o nome do livro do artista elvense, Miguel Silva, que foi apresentado esta tarde de domingo, 6 de novembro, no Espaço.arte, em Campo Maior.

O autor revela que este livro resulta dos desenhos que começou por fazer nas suas horas de almoço, na TecniDelta, e depois de os divulgar nas redes sociais surgiu o convite feito pelo município de Campo Maior, a quem expôs a ideia de fazer “uma coletânea de desenhos de Elvas, Campo Maior e Badajoz”.

No total, o livro conta com 90 desenhos, 30 de cada uma das localidades que compõem a Eurobec. Miguel Silva adianta ainda que cada desenho tem uma história diferente, porque “os de Elvas estão mais espaços no tempo e foram feitos em contexto de urban sketching; os desenhos de Campo Maior têm outra história porque estão condicionados pela hora de almoço, têm outro tipo de traço de desenho; já os de Badajoz, foram feitos, numa altura em que as fronteiras estavam fechadas, e resultam, por isso, de fotografias que captou e têm outra estética”.

Questionado sobre qual o desenho que elegeria de cada uma das localidades, o artista revela que seria a menos provável, ou seja, aquele que retrata locais desconhecidos por muitos. “Normalmente tento ir para desenhos que passam despercebidos a outras pessoas, seguramente, não iria para o Aqueduto, Fortes ou Castelo, e provavelmente, seria uma fonte esquecida que ninguém se lembra que existe, em Campo Maior e Badajoz exatamente a mesma coisa, porque agrada-me a outra visão e não aquilo que é evidente, garante o artista.

Miguel Silva demonstra-se “feliz” com a obra, mas diz que, hoje, talvez melhorasse algumas coisas e substituísse alguns desenhos. Outra ideia que Miguel Silva considera interessante é “juntar os urban sketchers que desenham nesta região, e fazer um livro mais amplo, com vários tipos de traço e estética”.

Já o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha considera que “Miguel Silva não perde muito nas horas de almoço, mas ganha” e que “este livro caracteriza muito bem este território, e o difícil deve ter sido enquadrar tanta beleza, monumento e arte urbana e hoje vemos isso consolidado num livro”.

Luís Rosinha afirma ainda que este livro “é uma forma diferente de vermos aquilo que é um roteiro turístico da nossa Eurocidade e mais importante é que o livro seja um centro, para que todos possam descobrir e redescobrir o património fantástico que a nossa Eurocidade tem para oferecer”.

Livro “Eurobec desenhada”, da autoria do artista elvense Miguel Silva que foi apresentado esta tarde, em Campo Maior.

Especialistas, pais e educadores estão esta quinta-feira, 3 de novembro, reunidos, no Centro Cultural de Campo Maior, para falar e ouvir falar de intervenção precoce, naquele que é já o 14ª encontro sobre o tema, promovido pelo Coração Delta, a associação de solidariedade social do Grupo Nabeiro.

Analisar as condições de desenvolvimento dos mais novos, o seu crescimento pessoal e social, bem como a necessidade de vigilância de crianças com risco de atraso no desenvolvimento, são os principais objetivos do evento que, num primeiro momento, e depois da sessão de abertura, contou com uma conversa entre a apresentadora de televisão Fátima Lopes, três mães de crianças com Trissomia 21 e Autismo e o psicólogo Eduardo Sá.

No decorrer deste primeiro painel do encontro ficou evidente a diferença de acesso aos cuidados, ao nível da intervenção precoce, prestados em Campo Maior, pela Coração Delta, em relação a outras partes do país.

Para o secretário de Estado da Segurança Social, Gabriel Bastos, que falou aos presentes na sessão de abertura, a intervenção precoce deve resultar de “um esforço coletivo, não só do Estado e das autarquias”, mas da sociedade civil e de associações como a Coração Delta, cujo trabalho representa a “generosidade e solidariedade” do comendador Rui Nabeiro.

Lembrando que uma das questões que preocupa o país é a demografia, Gabriel Bastos assegura que “tudo deve ser feito” para que sejam criadas as condições que mais crianças nasçam em Portugal. Para isso, é necessário ajudar sempre, e sobretudo, aquelas que têm necessidades especiais. “É preciso ajudar essas crianças e preocuparmo-nos com o contexto familiar, para que todas as condições estejam reunidas, para que possam ter projetos de vida e igualdade de oportunidades”, remata.

Já o comendador Rui Nabeiro, que foi homenageado no decorrer deste encontro, lembra que as crianças e os idosos têm sido sempre a sua maior preocupação e que tem procurado levar até às pessoas os cuidados que muitos não teriam acesso de outra forma.

Segundo Rita Nabeiro, presidente deste 14º Encontro da Intervenção Precoce, o objetivo da iniciativa passa, sobretudo, por “incidir nas carências e nas necessidades” existentes, para que se possa, em articulação com as entidades locais e governamentais, prestar “outro tipo de cuidados” às crianças com necessidades especiais. A responsabilidade, em identificar as carências ao nível da intervenção precoce, para que depois se possam “apontar caminhos”, garante Rita Nabeiro, “é de todos”.

Não cabendo ao Estado “fazer tudo”, a este nível, diz Rita Nabeiro, é, contudo, necessário “articular melhor” os recursos existentes. “Pensar e fazer as coisas de uma forma mais incisiva. Se no final, pensarmos desta forma, o resultado dessa otimização será benéfico para todos: para o Estado, as famílias e as entidades locais”, acrescenta.

Recordando o trabalho desenvolvido pela Coração Delta, o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, garante que estes são dois dias importantes para o concelho, com a participação neste encontro, quer do secretário de Estado da Segurança Social, quer do ministro da Saúde, a quem caberá o encerramento deste primeiro dia do evento. “Debatemos aqui matérias super importantes, porque aquilo que está em causa são as crianças: as crianças, as respetivas famílias e o modelo de acompanhamento que nos é possível dar”, assegura.

O autarca garante ainda que, e depois de aprovada a nova Lei da Saúde Mental, há esperança que o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, possa hoje apresentar novidades sobre a tão desejada Unidade de Cuidados Continuados Integrados.

O que se segue à intervenção precoce, o neurodesenvolvimento, a importância do seio familiar e do acompanhamento dos pais no desenvolvimento infantil foram os assuntos abordados neste primeiro dia do encontro promovido pela Coração Delta. Para amanhã estão agendados seis workshops, relacionados com a temática do encontro.

O Coro Beato Aleixo realizou o Concerto do seu oitavo aniversário, na Igreja de São Domingos, em Elvas.

Veja as fotos:

O CLDS 4G Coração Mágico, de Arronches, promoveu ontem à noite, 31 de outubro, no Centro Cultural da vila, um baile de Halloween.

Apesar desta não ser uma tradição portuguesa, explica a coordenadora do CLDS, Goreti Cirilo, os mais novos “gostam muito” do Halloween. Com a iniciativa, diz ainda, procurou-se unir os idosos da vila às crianças e jovens, onde também os produtos locais estiveram em destaque. “Convidámos duas pessoas aqui da terra, uma das quais que tem aqui uma banquinha com licores caseiros e outra que tem uma loja e vem mostrar os seus produtos tradicionais”, adianta.

No decorrer do baile foram entregues alguns prémios simbólicos – “um saquinho com gomas” -, para aqueles que se apresentaram, na festa, disfarçados e vestidos a rigor. “Entregámos um prémio à família que veio mais original, à falta de idosos. Não tivemos a adesão que esperávamos, mas também compreendemos, porque a noite não está propriamente agradável e as pessoas, a esta hora, preferem já estar em casa”, remata a responsável.

A Carnalentejana comemora hoje 30 anos. Para assinalar a data, decorreu esta manhã de quarta-feira, 26 de outubro, em Monforte, um colóquio subordinado ao passado, presente e futuro da marca.

Estes, “são 30 anos de luta e de grande satisfação por termos recuperado o efetivo pecuário da raça alentejana, que esteve praticamente reduzido a oito vacadas em linha pura, e hoje termos cerca de 70 produtores exclusivamente em linha pura”, revela o presidente do Conselho de Administração da Carnalentejana, Luís Miguel Bagulho, destacando que este “é um caminho árduo” para transformar “uma raça de trabalho numa raça produtora de carne de qualidade, e o sistema, em que criamos os animais, também ajuda porque fornece muitas características pelas quais os consumidores, atualmente, se interessam”.

Para esta qualidade contribuem diversos fatores, que levam a que a Carnalentejana seja comercializada por todo o país, entre eles “o sistema de baixo carbono, de aproveitamento de alimentos fibrosos, em que os bovinos comem sobretudo pastos, palha e bolotas e temos outras preocupações com o bem-estar animal, somos Denominação de Origem Protegida e estamos representados na maior parte das cidades do país e restauração”, acrescenta Luís Bagulho.

Quanto a desafios futuros o presidente do Conselho de Administração da Carnalentejana afirma que “são grandes”, tendo em conta a conjuntura atual, com a seca no país e a guerra na Ucrânia, mas “há uma oportunidade de nos aproximarmos da economia circular, aproveitando os produtos endógenos da região e cadeias económicas mais curtas”.

Já Fernando Carpinteiro Albino presidente Assembleia Geral da Carnalentejana, revela que “é bom comemorarmos 30 anos com um produto nosso, 100% alentejano e constatamos que o consumidor está devidamente informado, cada vez há mais pessoas a comprar este tipo de produtos e sabe distinguir, no rótulo, os tipos de carne”.

O futuro da Carnalentejana passa por “andar para a frente e inovar o mais possível”, garante Fernando Carpinteiro Albino, adiantando que os custos de produção, consequência da guerra na Ucrânia, é um dos principais desafios que a marca enfrenta, algo que “tem uma sequela de tal maneira importante nos custos de produção, e com a qual temos mesmo que nos preocupar, porque não conseguimos ter lucros e aumentar os preços”.

O presidente da Confederação de Agricultores de Portugal (CAP), Eduardo Oliveira e Sousa, “vê com muita satisfação” o facto de a Carnalentejana comemorar 30 anos, destacando que “tem agora maturidade suficiente para abraçar o futuro e é este tipo de organizações que os agricultores têm que fomentar, seja na carne ou outros produtos”.

“Este é um projeto ganhador, com condições para crescer e para abraçar outros produtores de outras raças, para se juntarem num projeto conjunto e tirar benefícios de uma experiência de 30 anos, para que o futuro mantenha à tona da água e com ênfase a palavra Alentejo e os produtos do Alentejo”, acrescenta o presidente da CAP.

Já Gonçalo Lagem, presidente da Câmara de Monforte demonstra-se “grato” pelo facto de as comemorações destes 30 anos decorrerem na vila, e destaca que esta “é uma marca identitária, que representa e reflete bem o que é a alma alentejana, e que está projetada no país inteiro e no mundo, sendo uma marca diferenciadora e garantia de segurança e qualidade alimentar, que homenageia todos os criadores que estiveram por detrás destes PRIMEIROS 30 anos, em condições particularmente difíceis, porque é preciso muita resiliência”.

Para o presidente da Câmara de Monforte esta é uma marca que orgulha todos e que estes 30 anos servem para “abraçar o futuro com a qualidade a que sempre nos habituaram”.

Fermelinda Carvalho, presidente da Associação de Agricultores do distrito de Portalegre marcou presença nestas comemorações e revela que a Carnalentejana é, para a Associação, “um orgulho e obviamente que é do melhor que temos na nossa região”.

As comemorações dos 30 anos da Carnalentejana decorreram esta manhã, no Agrupamento de Escolas de Monforte, seguindo-se um almoço na sede da Associação de Bovinos da Raça Alentejana no Assumar.

O último dos almoços do Festival da Idade de Ouro, evento promovido pela Câmara Municipal de Elvas, teve lugar este sábado, 22 de outubro, no Centro de Negócios Transfronteiriço, tendo sido destinado à população das freguesias de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso e de Caia, São Pedro e Alcáçova.

Em jeito de balanço daquilo que foi o festival, que desta feita, e contrariamente ao que era habitual, chegou a todas as freguesias do concelho, o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, revela que a autarquia acabou por dar resposta, com a iniciativa, a 1.500 pessoas.

“Começámos no dia 1 de outubro, percorremos, em todos os fins de semana, as nossas aldeias e hoje quisemos brindar as pessoas da nossa cidade”, recorda o autarca, assegurando que a “alegria” das pessoas, que hoje estiveram no CNT, está relacionada com o facto de a Câmara Municipal “não as ter esquecido”. Rondão Almeida lembra que o município tem vindo “a dotar o concelho de equipamentos”, sobretudo ao nível da área social, “a pensar nas crianças e nos idosos”, olhando sempre para “os mais necessitados”. Reconhecendo que tem outros “desafios pela frente”, garante estar “preparado” para os “aceitar”, tal como toda a sua equipa.

O presidente da Câmara Municipal de Elvas diz ainda que o trabalho do município não se deve resumir apenas aos projetos e obras. Por outro lado, deve também passar por criar formas de animação, o que, na prática, acaba por dar origem a festas como esta, dedicada à Idade de Ouro. “A nossa grande preocupação é trabalhar de uma forma séria e honesta, sabendo fazer a gestão das coisas públicas e, por outro lado, nunca esquecer aqueles que nos elegeram. Para não nos esqueceremos, temos de estar próximos deles”, assegura.

Este novo formato do festival da Idade de Ouro, garante ainda Rondão Almeida, é para manter nos próximos anos. “Deu excelente resultado, as pessoas responderam de uma forma positiva e o que dá bom resultado é para continuar”, remata.

A festejar este sábado, 22 de outubro, o seu 30º aniversário, com um almoço convívio, o Núcleo do Sporting Clube de Portugal de Elvas presta hoje homenagem aos antigos futebolistas Luís Vidigal e Manuel Fernandes, bem como ao nadador Vicente Pereira, na presença de dois vice-presidentes do clube: Francisco Salgado Zenha e Maria Serrano

Estes 30 anos, celebrados a 23 de setembro, garante o presidente do núcleo, Carlos Cambóias, têm sido de “algumas dificuldades e adversidade”, mas também “de muitas emoções e alegrias”. Para além das três homenagens realizadas, sendo que Vicente Pereira, por estar a participar nos Campeonatos Mundiais, no Algarve, não pôde estar presente no aniversário, foram também louvados quatro sócios fundadores do núcleo.

O núcleo é encarado, pelo presidente, como um projeto “com futuro”. “Está-se a criar uma dinâmica nova e os jovens estão a aderir às iniciativas, quer aqui no núcleo, quer quando vamos ver os jogos do Sporting a Lisboa”, diz ainda Carlos Cambóias.

Para o vice-presidente do Sporting, Francisco Salgado Zenha, foi com “um enorme orgulho” que veio até Elvas celebrar este aniversário do núcleo de Elvas. “Estive aqui há quatro anos, na altura, em eleições no Sporting, e recordo-me de conversar com o Carlos sobre a importância dos núcleos para o Sporting”, comenta. O Sporting, diz ainda, “é um clube de Portugal”, e, embora sediado em Lisboa, “os sportinguistas estão espalhados pelo país todo”. Luís Vidigal, lembra ainda Salgado Zenha, é “o expoente máximo” da relação entre a cidade e o clube. “O objetivo é que continuemos, Sporting e Elvas, a produzir mais Luíses Vidigais”, remata.

Também para Luís Vidigal é “um grande orgulho” ver o núcleo do Sporting de Elvas alcançar estes 30 anos, desde a sua fundação: “estamos a falar da cidade que me ajudou a formar, que tem grande responsabilidade naquilo que sou hoje e, juntando a isso, o clube que me projetou para o mundo do futebol, por isso estou bastante feliz por poder fazer parte da história deste núcleo de Elvas, como deste que é o maior clube do mundo”. Quanto à homenagem que lhe foi feita, o antigo futebolista diz-se “feliz pelo reconhecimento”, embora assuma não se alimentar deste tipo de distinções.

Já João Mendes, um dos sócios fundadores do núcleo, foi também hoje distinguido, não escondendo que o maior louvor deveria ser atribuído a Carlos Cambóias, por todo o trabalho que tem vindo a desenvolver, permitindo que, e apesar das dificuldades, o núcleo se mantenha de portas abertas.

Depois da receção aos convidados e sócios, na sede do núcleo, a comitiva reuniu-se no Solar dos Chorões, para o almoço convívio de celebração deste 30º aniversário.

Uma exposição de flores, elaboradas pelos membros do Conselho Local de Ação Social de Elvas (CLASE), foi inaugurada esta quinta-feira, dia 20 de outubro, na Casa da Cultura, em Elvas, para assinalar o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza e o Dia Municipal para a Igualdade.

A exposição que apresenta as flores elaboradas pelas várias entidades vai ficar patente ao público até final deste mês de outubro.

Estas atividades têm vindo a verificar-se que têm um impacto significativo na opinião pública, fomentando, por um lado, uma maior sensibilização para a importância do combate à pobreza e exclusão, e por outro lado, um maior incentivo ao trabalho em parceria e à criação de sinergias a nível local.

À semelhança de anos anteriores, o objetivo desta iniciativa é também reunir instituições e sociedade civil, e este ano a ideia foi criar um jardim simbólico, onde se pode “semear e colher”, princípios de mudança e esperança, na conceção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Esta é uma atividade dinamizada juntamente com a Rede Europeia Anti-Pobreza, o Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica de Portalegre e a Associação de Apoio à Vítima do Alto Alentejo.

Fonte: Município de Elvas

A Associação de Apoio à Infância e Terceira Idade (ADAITI), em São Vicente, no concelho de Elvas, que celebra esta segunda-feira, 17 de outubro, o 33º aniversário desde a sua fundação, pode ver o seu lar de idoso sofrer obras de ampliação, dentro em breve.

Ainda que a atual direção da ADAITI, segundo o presidente, Manuel Anastácio, tem procurado vir a fazer sempre a manutenção “possível” do espaço, dentro das suas capacidades financeiras, as listas de espera, tanto para lar, como para centro de dia, indiciam que o edifício já é pequeno para os idosos que querem e necessitam de frequentar a instituição.

Com o objetivo de criar “as melhores condições” para os utentes, e numa visita do presidente da Câmara Municipal de Elvas à instituição, esta tarde, a direção solicitou ao autarca para que se possa fazer esse alargamento do espaço, pedido que, de acordo com Manuel Anastácio, “foi correspondido”.

A lotação, quer do lar, quer do centro dia, está atualmente esgotada: “temos 22 utentes em ERPI (Estrutura Residencial para Idosos) e quatro em centro de dia”. A preocupação da ADAITI, com aqueles que se encontram em fila de espera, garante o presidente da direção, muitas vezes, recai sobre idosos que, em casa, não “têm as melhores condições”. “É nesse sentido que a nossa atenção está virada para a ampliação e para lhes dar a qualidade de vida que eles merecem”, diz ainda.

Agora, e depois de uma primeira reunião da direção, será necessário reunir “com os técnicos que irão fazer parte do projeto, para se fazer o levantamento de todos os custos”, para que o mesmo seja apresentado à Câmara Municipal. “Depois, a Câmara irá dizer que sim ou que não, mas pela palavra do senhor presidente, aquilo que eu percebi é que, seja qual for o problema, ele vai resolvê-lo”, remata Manuel Anastácio.

Este 33º aniversário da ADAITI foi celebrado com um lanche convívio, no pátio da instituição, com a presença dos membros da direção e dos vários utentes do lar e centro de dia.

O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, esteve reunido, na manhã desta segunda-feira, 17 de outubro, com o ministro do Interior de Espanha, Fernando Grande-Marlaska, no Centro de Cooperação Policial e Aduaneira (CCPA) do Caia.

O encontro, para além de ter servido para que os dois ministros pudessem dialogar com aqueles que servem este CCPA, teve também por objetivo avaliar o trabalho desenvolvido e contactar com “a experiência, que é hoje reconhecida como exemplo” na União Europeia e no Espaço Schengen, revela José Luís Carneiro.

Com esta reunião, procurou-se “aperfeiçoar os níveis de troca de informação e de cooperação, nomeadamente, em ações de policiamento partilhadas, em grandes eventos, que ocorrem em cada um dos países”, bem como “avaliar os termos em que decorre a troca de informações, que permite o desenvolvimento de ações de investigação conjunta, de natureza criminal, e verificar como os serviços e forças de segurança interagem com outros CCPA, em todo o Espaço Schengen”.

O ministro da Administração Interna lembrou também a importância de mecanismos “eficazes e eficientes”, relativamente à partilha de responsabilidades na regulação de fluxos sociais e de informação, que dão uma maior eficácia às forças de segurança, que, nas suas palavras, são “uma garantia acrescida” para que o Espaço Schengen possa ser ainda “mais aperfeiçoado” como um espaço de liberdade e de direitos dos cidadãos.

É ainda importante dar a estes CCPA uma “outra centralidade no âmbito do desenvolvimento estratégico territorial transfronteiriço”, defende o ministro, com a cooperação entre as forças de segurança dos dois lados da fronteira, para que Portugal e Espanha sejam encarados como dos países mais seguros do mundo.

A cooperação na preparação das Jornadas da Juventude, que decorre, no próximo ano, em Portugal, foi também assunto de conversa neste encontro, com o ministro do Interior de Espanha a lembrar a importância da cooperação e coordenação entre os dois países, dado o elevado número de cidadãos que se farão deslocar, em agosto de 2023, até Portugal.

Para além de destacar a importância do funcionamento destes CCPA, ao nível da União Europeia e do Espaço Schengen, Fernando Grande-Marlaska não tem dúvidas que o do Caia é “um exemplo” entre os cincos que existem entre Portugal e Espanha. A cooperação entre as forças de segurança dos dois países, diz ainda Fernando Grande-Marlaska, “é intensa e importante”, para fazer face às situações mais graves de delinquência, na União Europeia.

O Almoço da Idade de Ouro, uma iniciativa do município de Elvas decorreu este domingo, 16 de outubro, no Centro Cultural de Varche.

A população, que compareceu neste almoço, demonstrou-se bastante satisfeita, com a retoma da iniciativa, essencialmente pelo convívio, alegria e para rever algumas pessoas.

João Rebimba, considera-se uma “velha glória” destes almoços, onde o que mais gosta é “o convívio” e explica que prefere esta iniciativa nas freguesias, porque “há menos confusão e torna-se mais familiar”.

Já Teresa Pinto participa pela primeira e refere que está a gostar “bastante”, pelo “convívio e reencontro com amigos”, que não vê há algum tempo.

Encontrámos também Francisco Almas, que depois de mais de 30 anos na Suíça, regressou há dois anos à freguesia, pelo que este almoço para si é ótimo para “comer, conviver e rever algumas pessoas”. Questionado sobre quais as conversas que vai tendo afirma: “dói-me aqui dói-me ali, mas alegria não falta e se houver música temos que ir dançar”, acrescenta.

Numa das mesas do Centro Cultural de Varche falámos com Carlota Caseiro, que muito divertida, explicava que sempre foi aos almoços da idade de ouro, pelo “convívio”. Ao lado de Carlota, estava Narcisa Peixoto, a sua vizinha que afirma que, nesta iniciativa “se fala de tudo, das alegrias e tristezas”, adiantando que, apesar de as pernas não lhe permitirem grandes passos de dança, não deixa de se divertir.

O “convívio entre a população, que não se vê todos os dias” é como Manuel Balsinhas, outra das pessoas presente no almoço de Varche, caracteriza esta iniciativa.

Almoço da idade de Outro que decorreu hoje, no Centro Cultural de Varche, tendo contado também com a atuação da cantora Bianca.

Bruno Mocinha tomou posse, ao final da tarde de ontem, sábado, 15 de outubro, como presidente da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Elvas.

Depois da tomada de posse, Bruno Mocinha revela que agora é objetivo que a Comissão concretize aquilo a que se propôs O presidente afirma ainda que os elvenses podem esperar “empenho dos 19 efetivos e dos 120 militantes, que fazem parte da concelhia do PS de Elvas e podem esperar que nós estejamos abertos ao diálogo e a ideias, temos até já uma ideia, validada pelos militantes, que é reunir em todas as freguesias, em que lado a lado, com as pessoas de todas as freguesias, conseguimos ouvir e discutir a realidade política no nosso concelho e construir trabalho”.

Como ideias futuras, Bruno Mocinha afirma que quer fazer uma “reorganização interna e criar de comissões, para descentralizar a decisão do presidente de concelhia e colocar responsabilidade em mais militantes, porque queremos um partido em que a liderança não esteja só centralizada numa só pessoa, mas sim numa equipa, que se assuma como um verdadeira alternativa, daqui a três anos”.

O presidente da Concelhia do PS de Elvas destaca ainda a afluência, por parte dos militantes às urnas, no passado fim de semana, uma vez que “90% dos militantes que tinham direito a voto, votaram no passado sábado”, o que mostra que “o PS em Elvas tem um pulso, está mobilizado e que quis decidir este futuro o que me prova que o PS está unido e capaz e, tem algo a dizer não só sobre o futuro do próprio PS, mas também do nosso concelho”.

Já Vera Guelha, eleita como presidente da Comissão Política Concelhia das Mulheres Socialistas, Igualdade e Direitos refere que é “com muito orgulho” que faz parte desta equipa, que tem muitos projetos em mente. Vera Guelha acrescenta que é objetivo realizar “reuniões periódicas com todas as mulheres militantes e depois, resultarem algumas atividades que estejam sobretudo relacionadas com igualdade de género, direitos das mulheres, com problemas que ainda existem, na nossa zona, com o desfavorecimentos da mulher, face à presença masculina, bem como a violência doméstica, algo em que temos muito que trabalhar”.

Presente nesta tomada de posse esteve o presidente da Federação distrital de Portalegre do PS, Ricardo Pinheiro, onde felicitou Bruno Mocinha pela sua eleição e destacou que “Elvas é uma demasiado importante e os socialistas de Elvas que se revem no PS, é preciso termos uma elevação enorme na forma como queremos ver os militantes organizados e unidos em torno de uma candidatura como foi a de Bruno Mocinha.

“Elvas é uma cidade socialista, tem sido governada por socialistas e espero que a partir deste momento, consigamos unificar a militância e ideologias político partidárias, dentro do PS, e consigamos ter um trabalho enorme, dentro dos próximos dois anos a pensar no que são as autárquicas, dentro de três anos, no concelho de Elvas”, acrescenta ainda Ricardo Pinheiro.

Já Luís Testa, que é o candidato à presidência da Federação distrital do Partido e sobre a presidência de Bruno Mocinha na concelhia do PS, em Elvas, afirma que este “é um momento muito importante de rejuvenescimento e capacitação da estrutura, para trazer novas pessoas à política, mais novas, com outra irreverência, com outro espírito que também faz falta aos partidos, e nesse espírito crítico de conjugação de ideias que se constroem os futuros”.

A tomada de posse decorreu, na sede do Partido Socialista, em Elvas.

“Flores de Campo Maior” é o nome da exposição de pintura, da autoria de Nogueira de Barros, que foi inaugurada esta tarde de sábado, 15 de outubro, no Espaço.arte.

O artista, natural de Almada, revela que depois de estudar um pouco sobre Campo Maior, pintou as 18 telas que estão em exposição, de “médio e grande formato”, onde procurou, em cada quadro, retratar as flores de uma forma diferente e com movimentos e profundidades distintas”, demonstrando-se “muito feliz” com o resultado final, porque a seu ver a sala de exposição “é fantástica”.

Esta é última exposição do ano, no Espaço.arte. Nogueira de Barros sente-se “honrado” por ser a sua mostra a encerrar a programação deste ano, deste espaço municipal. O artista convida toda a população para que a visite a exposição, porque “vale a pena ser vista, também pelos alunos das escolas, uma vez que é desde pequenos que começam a interessar-se por arte e por pintura, mas acima de tudo, que desfrutem desta exposição”.

Já a vereadora na Câmara de Campo Maior, São Silveirinha, refere que a exposição a surpreendeu bastante, considera que é muito completa e que vai ao encontro das Festas do Povo. “Esta exposição surpreendeu-me muito pela positiva, porque é muito completa, com uma paleta de cores muito alegre e com cores quentes e que vão de encontro ao espírito das nossas Festas do Povo”, revela a vereadora.

São Silveirinha acrescenta que esta mostra “é uma rica homenagem, que este artista plástico, não sendo de Campo Maior, acaba por conseguir captar a essência das Festas do Povo e das Flores de Papel”.

“Flores de Campo Maior”, da autoria de Nogueira de Barros que está em exposição no Espaço.arte até 31 de dezembro.

A obra de ampliação da Estrutura Social António Real da Costa, na Boa-Fé, com a instalação do Lar da Terceira Idade foi inaugurada ao final da manhã desta quarta-feira, 12 de outubro.

É no primeiro andar da instituição que funciona o lar da terceira idade com 34 camas, divididas por 19 quartos, duplos e individuais, contando também com biblioteca e sala de convívio, num investimento de 1,35 milhões de euros.

A Secretária de Estado da Inclusão, Ana Sofia Antunes marcou presença nesta inauguração e revela que “uma das grandes prioridades do Governo, ao nível de apoio social, nesta fase é a área dos mais idosos, porque a esperança média de vida cresceu, a população com mais necessidades cresceu e, a população idosa exige de nós outro tipo de atenção e qualidade de vida”.

“Estas pessoas não têm como prioridade, apenas, estar num lar, querem estar num sítio onde possam ter atividades e ser acompanhadas com todas as condições e, aqui”, referindo-se ao Lar da Boa-Fé, “têm essa dupla vertente, não só podem ter acolhimento residencial, mas também ter o apoio do centro de dia, com tudo aquilo que os possa manter ativos até o mais tarde possível”, acrescenta a Secretária de Estado.

Antes desta inauguração decorreu, na Câmara de Elvas, uma reunião entre as IPSS do concelho, o presidente da Câmara e a Secretária de Estado. Ana Sofia Antunes explica que foi objetivo “averiguar o que mais preocupa as instituições, ou seja, o nosso contexto socioeconómico atual, bem como o valor de todos os bens e produtos e, essencialmente energia”.

Ana Sofia Antunes recorda que o Governo tem vindo a fazer face a esse tipo de dificuldades, nomeadamente, “desde o primeiro semestre tem vindo a dar apoios às instituições, excecionais, para aquisição de combustíveis, também a transferência de apoio para alimentação e, no final do ano, irá fazer um apoio específico para os custos do gás” e, acima de tudo, a reunião serviu para que as IPSS dessem conta das suas dificuldades, bem como a apresentação das medidas do Governo.

Sobre este assunto o presidente da Câmara, Rondão Almeida, demonstra-se satisfeito pela presença da secretária de Estado, neste dia de inauguração, bem como na apresentação de propostas para reforçar verbas às instituições. “Cada uma das instituições fez sentir quais os seus problemas atuais, que estão relacionados com a receita que se mantém, mas a a despesa tem vindo a aumentar e, por essa razão houve uma resposta por parte da Secretária de Estado, para reforçar as verbas, o que significa que temos um Governo que está preocupado em acompanhar a evolução desta crise”.

Para Rondão Almeida o equipamento hoje inaugurado, e que estava prometido desde 2012, evidencia o facto de o município ter sempre presente a vertente social. “Isto está a complementar aquilo que são os objetivos traçados desde que cheguei a Elvas, em 1994, que foi dotar o concelho de creches, lares e centros de dia e, felizmente, hoje, inauguramos mais um equipamento, que estava prometido desde 2012 e em boa altura a Câmara conseguiu concretizar, o que significa que a Câmara de Elvas tem sempre presente a vertente social, nos dois escalões etários, quer crianças, quer idosos”.

O autarca agradece ainda a todos aqueles que contribuíram para que esta obra fosse uma realidade, na Boa-Fé, nomeadamente “à direção da Clepsidra, por estar disponível para dirigir os destinos da instituição, bem com aos trabalhadores destas instituições, que são quase 500 a trabalhar na área social, no concelho,” garantindo que este número significa que o desenvolvimento, em termos de economia social, em Elvas, tem sido um grande motor”.

De recordar que os utentes desta instituição estiveram durante um ano e meio instalados no CNT, devido às obras que ali decorreram. Rondão Almeida acrescenta que, depois da visita percebeu que “os utentes já se reveem nos novos quartos, o que é extremamente importante”.

A gestão do Lar da Boa-Fé cabe à Associação de Apoio Social de Elvas, a Clepsidra. Para a diretora da Associação, Isabel Mexia, “é um orgulho enorme chegarmos aqui, embora ainda nos faltem alguns documentos, nomeadamente licenças, para poder o espaço à comunidade, mas para nós, hoje, é um passo muito importante porque cada vez mais se nota esta dificuldade de resposta e vimos isso, porque em dois anos temos tido muita procura e muitas pessoas em lista de espera”.

“As nossas 34 camas vão, agora, dar resposta e ser uma mais-valia para a população”, acrescenta Isabel. Questionada sobre se estas 34 camas têm já destinatários, Isabel Mexia revela que pelo menos 20 pessoas do centro de dia irão ocupar essas camas, no lar.

A diretora de segurança social do Centro Distrital de Portalegre, Sandra Cardoso, marcou presença na inauguração e adianta que esta obra é “socialmente revelante, resultando de uma conjugação de esforços, para dar mais uma resposta social à população idosa”.

Lar de idosos da Boa-Fé que foi hoje inaugurado, depois de obras de ampliação, contando agora com 19 quartos e uma capacidade para 34 utentes.

No âmbito da sua primeira aula de Comunicação e Imagem, os alunos da Universidade de Sénior de Monforte visitaram, esta quarta-feira, 12 de outubro, os estúdios da Rádio ELVAS.

Uma das professoras responsáveis por esta disciplina, Vitória Medalhas, explica que, com esta visita, quiseram dar a conhecer aos idosos o funcionamento da rádio, assim como dar-lhes a oportunidade de participar nos Discos Pedidos. “Eles são ouvintes frequentes, gostam muito dos Discos Pedidos e queriam vir pedir algumas músicas”, acrescenta.

Já o outro professor da disciplina, Manuel Garcia, revela que a primeira aula, sobre jornalismo radiofónico e a rádio, foi dada no decorrer da viagem de autocarro, entre Monforte e Elvas. “Gosto muito, porque esta é a minha área, e estou muito grato à Câmara por poder fazer parte deste projeto, porque gosto muito de ensinar”, diz ainda.

Entre os muitos alunos que estiveram hoje nos estúdios, Micaela Garcia conta que adorou esta visita à Rádio ELVAS e que frequenta as aulas da Universidade Sénior de Monforte há já nove anos. O convívio com os colegas, bem como com os professores, de quem diz gostar muito, é o mais importante para si.

Já Manuel Farinha conta que só depois de reformado entrou para a Universidade Sénior, incentivado pela mulher. Triste por ter ficado viúvo muito recentemente, Manuel tem contado com o apoio dos colegas neste momento mais difícil. Confessa ainda ter gostado muito de visitar os estúdios da Rádio ELVAS, que é, todos os dias, a sua companhia.

A sala da “Academia Digital para Pais” já foi inaugurada esta segunda-feira, 10 de outubro, na Escola Secundária de Campo Maior.

Trata-se de uma iniciativa da Direção Geral da Educação e da E-REDES, que pretende capacitar os pais e encarregados de educação dos alunos, para o mundo digital, e que, em Campo Maior, conta agora com uma sala para o efeito.

Jaime Carmona, diretor do Agrupamento de Escolas de Campo Maior revela que é com alguma “vaidade” que vê esta sala ser inaugurada, “mas de um trabalho que tem vindo a ser feito ao longos dos últimos três anos, mas agora com mais uma oferta para a comunidade, porque é fundamental capacitarmos os pais para o mundo digital”.

O diretor acrescenta que nas duas edições anteriores da Academia Digital para pais, “houve uma resposta imediata” não só por parte dos alunos, que ministram esta academia, mas também por parte dos pais, sendo objetivo da Escola “arranjar estratégias para que as pessoas venham até nós, e que possamos oferecer alguma coisa, como é o caso desta sala”.

Hélder Pais, diretor de Serviços de Desenvolvimento Curricular da Direção-Geral de Educação, realça que “o digital está em tudo nas nossas vidas e nas vidas dos jovens e é importantíssimo que os pais possam ter as competências mínimas, para poderem a acompanhar o que os filhos estão a fazer e alertá-los para os principais riscos”.

O facto de serem os próprios alunos a voluntariarem-se para ministrar esta academia, “é fantástico”, diz Hélder Pais, acrescentando que “uma das melhores formas para aprender é ensinar e isto vai reforçar muito as competências destes jovens”.

Já António Sanches, diretor das Autarquias Sul da E-REDES, revela que, em 2020, altura em que surgiu a pandemia, “foi identificada a necessidade de algumas pessoas precisarem de melhorar as suas competências na área do digital, pelo que a empresa tinha no seu stock computadores, que tinham sido substituídos, no âmbito da renovação tecnológica e aproveitou-os para serem utilizados para esta Academia, fornecendo-os às escolas”.

Esta parceria vem, de certa forma, “contribuir para uma sociedade mais digital”, afirma o diretor das Autarquias Sul da E-REDES. Nas duas edições desta iniciativa, a E-redes já doou cerca de 370 equipamentos aos 56 agrupamentos escolares, a nível nacional, que concorreram, sendo que para Campo Maior vieram entre seis a sete equipamentos, acrescenta António Sanches, adiantando que “estamos a lançar a terceira edição já que estas duas últimas tiveram tanto sucesso”.

O presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, Luís Rosinha, considera que esta é uma iniciativa “brilhante”, para dotar os encarregados de educação de Campo Maior de mais competências digitais. “Quando se pretende que os pais estejam mais na escola, como é o caso desta Academia Digital, pretende-se também que fiquem mais dotados de ferramentas para o fazerem a partir de casa, e há uma sinergia entre alunos e os respetivos pais e, a partir deste momento conseguem ter as competências mais básicas”.

Luís Rosinha acrescenta que o facto de os alunos ensinarem os encarregados de educação, nesta área, os vai dotar “de outro tipo de capacidades”, lançando o apelo aos pais que querem aprender mais sobre o mundo digital para que o façam através desta Academia.

Na cerimónia de inauguração, para além do descerrar da placa da sala, houve espaço para uma pequena demonstração do contexto de formação. Leonardo Martins, aluno de 12º ano, do Curso Técnico de Turismo diz que se voluntariou porque sempre gostou de informática e acaba por ser “um aprendizado para todos”.

Escola Secundária de Campo Maior que conta agora com uma sala dedicada à Academia Digital para Pais, com o objetivo de os dotar de uma maior literacia na área digital.

O Clube Elvense de Natação (CEN) promoveu, na manhã deste sábado, 1 de outubro, no Estádio Municipal de Atletismo, a iniciativa Kids Athletics “Captação de Campeões”, com vista a proporcionar uma manhã de convívio desportivo às crianças do concelho, mas também à angariação de novos atletas para a sua secção de atletismo.

A secção que, vai tendo “os seus altos e baixos”, revela o presidente do CEN, José Caldes, tendo em conta a saída dos atletas mais velhos, procura começar pela formação e levar os mais novos até à competição. “Estamos a tentar angariar o máximo possível de novos elementos, fazer crescer a secção e dar formação, que é a nossa obrigação enquanto clube”, acrescenta.

José Caldes recorda que o clube tem conseguido levar vários atletas aos campeonatos nacionais, como foi o caso de Carolina Pingueiro e António Monteiro, no ano passado. “É esse o incentivo: é mostrar que é possível chegar lá”, diz ainda, assegurando que o atletismo não se resume à corrida, não sendo, ao contrário do que se possa pensar, uma modalidade limitada.

Lembrando que há outras modalidades para além do futebol, e que nem todos “podem ser Cristianos Ronaldos”, José Caldes apela aos pais das crianças do concelho para que inscrevam os seus filhos no CEN, pois é “fundamental” que os mais novos pratiquem algum tipo de desporto.

Já o responsável pela secção de atletismo, Hugo Tavares, revela que o objetivo, desta iniciativa, passou, acima de tudo, por procurar alargar o atual número de 20 atletas que representam o CEN: “quanto maior for o grupo, mais oportunidades damos aos jovens do concelho, no que diz respeito ao desporto”.

Faz esta segunda-feira, 26 de setembro, um ano que o Movimento Cívico por Elvas (MCPE), liderado por Rondão Almeida, ganhou as eleições autárquicas.

Em conferência de imprensa, realizada esta tarde, José Bagorro, membro do MCPE, garantiu que esta vitória eleitoral veio, entre outras coisas, colocar um ponto final no “desequilíbrio financeiro” da autarquia de Elvas. “Perante a gestão ruinosa, que estava a ser levada a cabo pela maioria do Partido Socialista, os elvenses souberam escolher a verdadeira alternativa política, para por fim ao delapidar do nosso património”, assegura.

“O MCPE soube interpretar os resultados obtidos, que traduziram, da parte dos eleitores, uma vontade na obtenção de um consenso entre as várias forças políticas que elegeram representantes no futuro elenco camarário. Foi essa a leitura que o nosso movimento fez dos resultados verificados e que justifica, plenamente, o estarmos aqui hoje, para assinalarmos o percurso de um ano, em que a gestão do município sofreu as correções necessárias, de modo a encararmos o futuro com justas expectativas do desenvolvimento do nosso concelho”, disse ainda.

Já Ana Isabel Canito garante que o município, desde há um ano a esta parte, realizou “todos os esforços”, com a promoção de vários eventos, a nível desportivo, de cultura e lazer, “muito importantes para o desenvolvimento económico do concelho”. Lembrando a pandemia, que “destruiu o futuro de muita gente”, e a herança, por parte do MCPE, de uma “situação verdadeiramente preocupante”, o atual executivo, assegura, conseguiu “encontrar o caminho”.

Com vista a apoiar os pequenos comerciantes, “do artesanato à restauração”, com todos os eventos realizados, Ana Isabel Canito assegura que os mesmos puderam “vislumbrar uma pequena luz ao fundo do túnel, na recuperação da sua confiança no futuro”.

Esmeralda Soças, por sua vez, assegura que o Movimento Cívico vai continuar “atento à situação financeira do município”, nos três anos de mandato que ainda faltam, adiantando que já foram “tomadas várias medidas” que visam melhorar as condições de vida de todos os elvenses. “Todos os jovens, que frequentem a escolaridade obrigatória, têm direito a transporte escolar gratuito; e todos os bebés, que nasçam no nosso concelho, têm direito a um subsídio de 1.500 euros”, assegura.

Um objetivo já “assumido como prioritário”, por parte do MCPE, revela ainda Esmeralda Soças, é “dar resposta a carências que se verificam na área da habitação”, assegurando que serão feitos todos “os esforços para que todos os elvenses usufruam uma habitação condigna, abrangendo todas as camadas sociais, residentes no concelho”.

Nesta conferência de imprensa, a que se seguiu um momento de confraternização, estiveram presentes muitos dos elementos do MCPE, incluindo o presidente da Câmara, Rondão Almeida, os vereadores Anabela Cartas e Hermenegildo Rodrigues, a presidente da Assembleia Municipal, Graça Luna Pais, para além dos presidentes das Juntas de Freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova, José Galguinho, Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso, Joaquim Amante, e Santa Eulália, Ana Sofia Alves.

O novo ano letivo arrancou esta segunda-feira, 26 de setembro, na Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE), com a receção aos cerca de 100 novos alunos, no auditório desta instituição de ensino superior.

Depois desta receção, seguiu-se uma visita às instalações da ESAE. O objetivo, revela a diretora da instituição, Rute Santos, passa por “acolher da melhor forma os novos alunos, temos muitos alunos deslocados e achámos que era uma forma lúdica e formativa dar-lhe a conhecer, não só a escola, mas também a cidade”.

Assim, esta tarde haverá um peddy-paper, com os novos alunos, que incide em “alguns dos pontos emblemáticos da cidade”. Já amanhã, e com vista a integrar os novos alunos, decorre uma visita ao Museu Militar de Elvas, que é utilizado também em termos letivos para algumas atividades, sendo que, a ideia “é que os alunos conheçam também o Museu e o seu espólio”, adianta Rute Santos.

Depois de dois anos, com diversas restrições, devido à pandemia, este ano letivo arranca dentro da normalidade. A diretora da ESAE revela que “estamos ansiosos para começar, este novo ano, sem essas limitações e podermos ter essa experiência normal de ensino superior, quer para os alunos, quer para nós e isso deixa-nos bastante entusiasmados, a todos”.

Foram os alunos mais antigos que ficaram responsáveis por depois, da receção, mostrar as instalações da ESAE. Olga Fernandes, aluna de terceiro ano, do curso de enfermagem veterinária, foi uma das mentoras da receção dos novos alunos, adiantando que é objetivo “integrar e mostrar aos alunos tanto a Escola onde vão estudar, como a cidade, onde estes vão viver”. Tendo em conta que, este ano não há restrições, Olga, considera que permite ter “uma melhor interação com os novos alunos, vem facilitar a integração deles”.

Quanto às praxes académicas, Olga Fernandes garante que estas estão a ser preparadas, mas principalmente com vista “à integração dos alunos e não para discriminação”.

Falámos também com alguns dos novos alunos. Vânia Rodrigues, veio de Albufeira para estudar enfermagem veterinária, porque adora animais e tem como objetivo tratar deles, até agora está a gostar “bastante” e esta apresentação ajuda-a sentir-se “integrada”.

Já Guilherme Cruz, veio de Ponte de Sor, e escolheu a ESAE principalmente devido à proximidade com a sua cidade, e espera ter convívio e que as aulas correspondam às suas expetativas.

Carlota Pinto, vem de Santarém e ingressou também em enfermagem veterinária. Esta nova aluna garante que “de todas as escolas agrárias, achei que esta era aquela que tinha melhor oferta formativa e prática e espero que as pessoas sejam simpáticas e consigamos aproveitar mais, a nível de convívio e aprender o expectável deste curso e aquilo de que gostamos”:

Ano letivo que arrancou hoje, na Escola Superior Agrária de Elvas, não só com a sessão de boas-vindas, mas também com um programa que leva os novos alunos a conhecerem melhor, quer as instalações desta instituição de ensino superior, como também a própria cidade.

A romaria de São Mateus, que se volta a cumprir em Elvas, dois anos de pandemia passados, voltou a levar as famílias do concelho até ao parque de campismo da Piedade, onde o convívio, por estes dias, é a palavra de ordem.

Leonardo Lanternas, por exemplo, lembra-se desde os seus sete anos de acampar por ocasião da feira e das festas em honra do Senhor Jesus da Piedade, uma tradição que, segundo conta, já vai na terceira geração. Para passar estes dias, nas melhores condições, adianta este elvense, para além da “alegria e boa disposição”, é preciso montar uma segunda casa no parque de campismo.

A tradição de acampar por altura do São Mateus é algo que Érica Adagas tem procurado, juntamente com o marido, passar aos filhos. Lembra-se de viver a romaria, desta forma, desde muito pequena. Depois de dois anos de pandemia, o regresso ao São Mateus, para esta elvense, foi com “mais vontade que nunca”.

Já José Pomar garante que regressou ao parque de campismo com muita vontade, onde acampa com familiares e amigos, desde que se lembra de ser gente. Apesar dos “gastos a dobrar”, uma que vez que é necessário manter “duas casas”, José Pomar assegura que o esforço financeiro compensa pelo convívio e o bom ambiente que se vive na Piedade.

“Muito contente” de ter voltado ao parque de campismo, por esta altura, apesar da subida dos preços dos terrenos, está Fátima Rego, que, com o marido, não arreda pé da Piedade. Com autocaravana e até uma sala de estar, para além de todas as outras comodidades, Fátima chega a juntar cerca de vinte pessoas, entre família e amigos, no seu acampamento.

Carlos Marmelo, que não acampa há muitos anos na Piedade, conta que a família se reúne, todos os dias, no seu acampamento, para desfrutar ao máximo do São Mateus. Estes dois últimos anos, que a pandemia impediu a romaria, diz ainda, causaram “muitas saudades”.

A gozar da sua reforma, confessa Francisco Almas, regressar ao São Mateus com a família “é muito importante”. Já a mulher de Francisco, Fátima Almas, que recorda que acampa na Piedade desde criança, é agora a responsável por alimentar a família, no acampamento.

Já Hélder Oliveira, que tem esperança que os mais jovens deem continuidade a esta tradição, conta que montou, juntamente com familiares e amigos, as suas tendas no passado dia 10. Para passar estes dias, no parque, teve de tirar dias de férias. Fernando Brás, por sua vez, confessa que se sentiu “muito em baixo”, durante os dois últimos anos, por não puder cumprir a tradição.

Depois de uma espera, que diz ter sido “longa”, Marlene Mocisso garante que regressou, juntamente com a família, “ainda com mais vontade” ao parque de campismo, para onde levou a casa às costas: não faltam eletrodomésticos, televisão, mesas, cadeiras.

Há 30 anos que Bladimiro Russo, com a família, faz questão de acampar por ocasião da feira de São Mateus. Com convívio habitual no acampamento, muitas vezes, conta, nem sequer chegam a visitar a feira ou a assistir aos concertos na Expo São Mateus.

A Jocriauto, em Elvas há mais de 35 anos que promove os seus veículos, na Feira de São Mateus.

Alexandra Cristo, responsável pela empresa revela que, este ano pretendem, no certame fazer apresentação do novo Mitsubishi Eclipse Cross PHEV, é um híbrido, e com o qual as pessoas estão a ficar muito surpreendidas com a qualidade/preço e aerodinâmica”, comparando com outras viaturas este é um veículo é o mais barato do seu segmento e com uma qualidade extraordinária”.

Para além de promover este novo modelo da Mitsubishi, a Jocriauto conta também com outros tipos de viatura, desde “as mais citadinas, SUV, 4×4 e alguns veículos e alfaias agrícolas”.

Alexandra Cristo adianta que, “já vendemos viaturas para Portalegre e Monforte e à Feira vêm muitas pessoas de fora que nos ficam a conhecer e compram”.

A Cars M&S, stand automóvel em Elvas, marca, novamente presença na Feira de São Mateus, no tabuleiro superior do Parque da Piedade.

António Santos, responsável pelo empresa, adianta que a feira é positiva, na medida em que dá visibilidade à empresa. “Para já está a correr bem, tem havido muita afluência e temos feito bons negócios, e é importante também para divulgar a empresa”.

Este ano, levaram 20 carros para a Feira, dos cerca de 50 que têm em parque, “desde carros mais novos a usados, há de tudo um pouco, de várias marcas e a vários preços, sendo que as pessoas procuram, principalmente, carros a gasolina e híbridos”, revela António Santos.

Já no que ao espaço dedicado aos carros diz respeito, afirma que “está muito mal organizada, este ano, à noite nem há um porteiro na porta lateral”, para manter a segurança dos veículos, adianta ainda.

A “Duo Car” encontra-se representada na zona dedicada aos stands automóveis, na Feira de São Mateus, que se localiza no tabuleiro superior do Parque da Piedade.

Joaquim Carvalho, um dos sócios da empresa elvense refere que, este ano foi objetivo, com as cerca de 12 viaturas que têm no certame, “praticamente novas, levar inovação e variedade”. Os veículos são “de várias marcas e com poucos quilómetros que é o que os clientes procuram”.

Ao nível do negócio, na Feira, Joaquim Carvalho diz não se poder queixar, porque “já vendemos algumas viaturas, e deixamos os nossos contactos, para que as pessoas nos possam procurar tando da parte de oficina como de stand”, acrescentando que este certame “é bom”, tanto para angariar e fidelizar clientes, bem como para as vendas.

O tabuleiro superior do Parque da Piedade e no âmbito da Feira de São Mateus, tem representados vários stands automóveis da região.

É o caso da Boutigest, o concessionário Nissan em Elvas, Évora e Beja. Nuno Pires um dos gerentes da Boutigest, afirma que, para o certame levaram cerca de 25 viaturas e pretendem “promover toda a gama Nissan e mostrar o novo Nissan ARYA, um modelo lançado recentemente, 100% elétrico, e iremos ter para fazer test-drives”, revelando que este carro tem suscitado “muita curiosidade das pessoas, que têm adorado” e colocado várias questões, porque, no fundo esta viatura, segundo diz Nuno Pires, “é o presente da indústria automóvel”.

Este tipo de certame, como garante Nuno Pires, “é sempre importante, primeiro pela notoriedade e depois para mostrar que estamos presentes, independentemente de vender ou não”.

Quanto ao espaço dedicado aos stands automóveis, Nuno Pires acrescenta que precisa de algumas mudanças e melhorias. “Lembro-me de fazer esta feira, há 30 anos, e lembro-me desta feira exatamente igual, não mudou nada e tem que ser mudado, quer queiramos quer não, quer se goste ou não, mas é uma pena, porque esta feira podia ser uma das melhores do país, pela localização geografia e altura em que é feita, mas há muitos aspetos que têm que mudar”, remata.

A tradicional Procissão dos Pendões, em honra do Senhor Jesus da Piedade, voltou a juntar esta quarta-feira, 20 de setembro, milhares de fiéis, que percorreram a distância entre a Sé de Elvas e o Santuário da Piedade.

Como sempre, esta procissão foi presidida pelo arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho que, aproveitando os microfones da Rádio ELVAS, e lembrando os mais novos, que “querem um mundo novo e melhor”, para poderem “constituir as suas famílias e permanecer nas suas terras”, deixou um abraço para todos.

Recordando também os doentes, por quem rezou, Senra Coelho garante que a solidão é “um caminho de morte”. Evocando o Senhor Jesus da Piedade, o arcebispo lembrou ainda as palavras do Papa Francisco: que “ninguém fica fora” desta romaria, em Elvas, sendo que todos são “convidados a dar as mãos e a trabalhar por um mundo melhor”.

Já o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, que lembra que são muitos os que marcam as suas férias para estarem presentes na romaria de São Mateus, contou, no sítio em que se encontrava a acompanhar nesta momento de fé, entre duas e duas mil pessoas a participarem nesta procissão.

O autarca diz ainda que se está a manter uma tradição dos antepassados pelo que, do seu ponto de vista, não faz sentido comparar-se a feira de São Mateus com determinados festivais que se vão realizando na região.

A todos aqueles que quiseram participar nesta procissão, juntaram-se os habituais pendões das coletividades, paróquias e freguesias do concelho, com o acompanhamento das Bandas Filarmónicas 14 de Janeiro, de Elvas, de Redondo e Barrancos, para além da PSP e dos Escuteiros.

Aquela que é considera a maior romaria a sul do Tejo decorreu ao longo da tarde desta quarta-feira, marcando o início das festas em honra do Senhor Jesus da Piedade.

Algumas das entrevistas realizadas no decorrer da procissão, por António Ferreira Góis, para ver, ou rever, nos vídeos abaixo:

A 31ª edição da FECIEX- Feira da Caça, Pesca e Natureza Ibérica foi inaugurada, esta quinta-feira, 15 de setembro, na IFEBA, em Badajoz, onde decorre até domingo, 18 de setembro.

São vários os stands alusivos a estas temáticas, tanto portugueses como espanhóis, que pretendem sobretudo promover novidades nestas áreas, bem como artigos ligados à caça e à pesca.

Para o técnico na Federação Extremenha de Caça, entidade que também faz parte da organização do certame, José Angel Duran, esta “é uma das Feiras mais importantes no panorama nacional”, sendo que a Federação vai, no certame desenvolver diversas atividades, para todo o tipo de público.

José Angel Durán acrescenta ainda que a atividade cinegética está em expansão, e que junta amantes da caça dos dois lados da fronteira. “Esta atividade, tanto em Espanha, como em Portugal é muito importante, também pela prática de intercâmbio, entre os caçadores, algo que também é evidenciado, nesta feira”.

Já Pedro Sim-Sim, responsável pela Casa Galileu Estremoz, revela que a empresa fabrica de todo o tipo de chocalhos e artigos alusivos à caça, como “bolsas, mochilas em pele, coleiras para os cães, entre outros”. Pedro afirma ainda que marca presença “há vários anos no certame, devido à proximidade com Espanha”, destacando que “corre sempre bem”.

Já de Leiria, vem Cláudio Bento, da empresa “Arte e Inovação”, pela primeira vez, para promover “uma nova forma de caçar pombos”, com materiais que o próprio fabrica, uma vez que a empresa “tem já expansão no mercado espanhol”.

A FECIEX decorre até domingo, na IFEBA em Badajoz, contando com diversos concursos e atividades alusivos à caça, pesca e natureza ibérica.

A Liga dos Unidos de Vila Boim comemora este domingo, 11 de setembro, 67 anos de existência.

O aniversário foi comemorado com missa, hastear das bandeiras na sede da liga, e seguiu-se a sessão solene de homenagem aos associados com 25 e 50 anos de sócio, com entrega de emblemas e diplomas.

A sessão de homenagem aos sócios decorrem no centro cultural da freguesia e o presidente da direção da liga, Joaquim Carranca, demonstra-se “satisfeito” com mais um aniversário da liga, dando os parabéns “a todos os associados de Vila Boim, que estão espalhados por todo o país e, ainda assim, não deixam de vir, propositadamente, para estarem a comemorar o aniversário da liga. Qualquer presidente pode estar orgulhoso dos sócios que nós temos, 350, ativos, ou seja, pagantes”, revela.

“Cativar mais jovens” para a liga dos Unidos de Vila Boim é um desafio e um objetivo do presidente da direção. “Sabemos que é geral, que as associações carecem de dirigentes e, muitas de sócios, porque muitas são constituídas e depois acabam por ser extintas e a nossa, com 67 anos de idade, é algo que hoje é um privilégio dirigir uma associação desta forma e aqui continuamos a lutar”.

Com as eleições para os novos corpos sociais, marcada para dia 16 de outubro, Joaquim Carranca, apela a que as pessoas “compareçam e partilhem das suas ideias para que se faça da Liga cada vez melhor”.

Questionado sobre o facto de se recandidatar, nas próximas eleições, Joaquim Carranca revela que é quase que obrigatório, “porque não podemos deixar uma Associação como a nossa, porque deixá-la é deixar a nossa terra, e nós amamos a nossa terra, mas esperamos que apareçam mais pessoas, com boas ideias, que terão toda a nossa colaboração, para continuar a levar a Liga, como ela foi constituída e perdura até aos dias de hoje”, remata.

Receberam o diploma e medalha de 25 anos de Sócio da Liga: Américo Ramalho, Hélder Carvalho, João Azeiteiro, Joaquim Seabra, Joaquim Carranca, Maria Rosa Pepe, Rosa Maria Soares e Vicente Maneta. Américo Ramalho, aos nossos microfones revela que se sente “orgulhoso, não só por esta homenagem, mas também por fazer parte da direção desta Associação, que tem como objetivo “unir os vilaboinenses”, e ajuda de diversas formas os vários setores da freguesia.

Já o diploma e medalha de 50 anos de sócio foi atribuído a Francisco Sande e José Lobo. Francisco Sande demonstra-se “muito satisfeito” por esta distinção.

Já José Guerra, tesoureiro da União de Freguesias de Terrugem e Vila Boim demonstra-se “satisfeito” pelo aniversário da associação, que “faz muita falta e apoia muito Vila Boim”, esperando que venham muitos mais anos.

Liga dos Unidos de Vila Boim que assinala hoje os seus 67 anos de existência. Depois desta homenagem aos sócios seguiu-se um almoço convívio e a celebração final com bolo de Aniversário e espumante.

O padre António Carlos tomou posse este domingo, 11 de setembro, como pároco da Paróquia do Senhor Jesus da Boa-Fé, substituindo o padre Milton Soares.

A Eucaristia Dominical foi presidida pelo Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, que enalteceu o trabalho de desenvolvido pelo padre Milton, adiantando que este deixa a paróquia da Boa-Fé, uma vez que o contrato com a Arquidiocese está a terminar. “Quero dirigir uma palavra à comunidade de Elvas de agradecimento e de homenagem ao padre Milton, pelo trabalho que realizou, dedicação e esforço. O padre Milton é monge beneditino e celebrou um acordo de três anos, com a Arquidiocese, que tinha a duração de três anos, e termina em novembro deste ano”.

Agora, com o padre António Carlos, o Arcebispo de Évora quer “olhar para a frente”, assumindo que o novo pároco “tem várias paróquias e agora tem que assumir esta, e não é uma tarefa fácil, mas cá estamos todos para o apoiar, por isso, venho hoje aqui para o apoiar, para dizer obrigada senhor padre Milton e bem-vindo padre António Carlos”.

Já o Padre António Carlos refere que este é “mais um desafio”, na sua vida sacerdotal, porque é mais uma paróquia que assume para além das de Barbacena, Santa Eulália e São Vicente, e acrescenta que assume esta paróquia “com muita alegria”.

O padre Milton, que deixa a Boa-Fé, agradece a todos os paroquianos e demonstra-se “feliz” com o tempo passado nesta paróquia. Agora, o padre Milton não sabe ainda o que se segue na sua vida de sacerdote, mas continua a assumir a paróquia da Terrugem até dia 9 de outubro, data da posse do padre Marcelino.

Padre António Carlos que tomou posse como pároco da Boa-Fé, na Eucaristia Dominical, presidida pelo Arcebispo de Évora.

A edição deste ano, da ExpoMora, termina este domingo, 11 de setembro, depois de três dias a promover as tradições do concelho.

A presidente da Câmara de Mora, Paula Chuço, revela que “depois de dois anos sem ExpoMora, estava na expectativa de ter algo diferente e, se esta está bem, as próximas ainda vão estar melhor”.

Já o vice presidente da Câmara de Mora, Hugo Carreiras, garante que esta “é uma Expomora como nunca houve, esperamos um mar de pessoas e estamos a lançar o repto, porque não podemos olhar para Mora só como Mora, mas sim fazer algo mais, em prol das nossas gentes”.

Na ExpoMora está representada a Fraternidade Arca de Maria, localizada na freguesia de Cabeção. A irmã Natália afirma que marcam presença no certame para “vender alguns artigos e divulgar a sua missão e evangelização, recebendo pedidos de oração da população”.

O Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas foi palco, até ao final da manhã deste sábado, 10 de setembro, da Feira de Atividades Sénior Ativamente, que contou com um vasto leque de iniciativas para os idosos, desde exposições, a sessões de bingo, espetáculos e rastreios, entre outros.

Presentes neste evento estiveram, para além das várias instituições do concelho, ligadas ao envelhecimento, a PSP e a GNR. Para a Guarda, revela o capitão João Lourenço, comandante do Destacamento de Elvas da GNR, esta é uma forma de estar próximo dos idosos, para lhes transmitir alguns conselhos de segurança importantes. “Temos aqui uma oportunidade única e mais fácil de lhes transmitir alguns conselhos e é nessa perspetiva que aqui estamos presentes”, assegura, adiantado que estes mesmos idosos são acompanhados pela GNR “ao longo do tempo”, através da Secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário.

Já o chefe Luís Matos, da PSP de Elvas, recorda o apoio prestado na cidade aos idosos, através do programa Apoio 65, com um acompanhamento sempre muito próximo, apesar da falta de efetivos. “Temos um agente afeto apenas a esse serviço, que apoia os idoso, naquilo que eles precisam, seja a comprar medicamentos, mas tudo aquilo que nos é solicitado nós tentamos ajudar”, garante. Já o agente João Agostinho garante que, atualmente, não é possível dar um acompanhamento direto aos cerca de 800 idosos que a PSP tinha identificados, em Elvas, ao nível do Apoio 65, assegurando que, ainda assim, se procura sempre estar próximo, para que possam, sobretudo, sair, evitando-se que fiquem isolados no centro da cidade.

Campo Maior também se fez representar nesta feira, com um stand dedicado às Festas do Povo, onde Céu Militão esteve a ensinar a fazer as famosas flores de papel, “o melhor” que a vila tem, garante. “Estamos mais uma vez a participar, com todo o gosto, para mostrar o melhor que sabemos fazer e o melhor que a nossa terra tem”, assegura. Céu Militão lembra ainda que são, sobretudo, as senhoras que, em Campo Maior, fazem as flores de papel, sendo que as de Elvas também gostam de aprender. “Elas não nos largam, estão deslumbradas”, remata.

“As Ruas de Elvas” foram o mote para o último percurso pelo património, deste ano, que decorreu esta manhã de sábado, 10 de setembro.

As explicações ficaram a cargo do cronista oficial da cidade, Rui Jesuíno que, tal como revela, se baseou no seu livro, que dá o mote para este percurso, para explicar às cerca de 50 pessoas, que participaram na iniciativa a história de muitas ruas da cidade. “Temos sempre muita gente, elvenses e turistas, que querem conhecer o nosso património e, este percurso é de curiosidades, saber porque a rua tem esse nome, história de arte e vamos a locais onde os elvenses não costumam ir, no nosso centro histórico”.

“Percursos pelo património”, uma iniciativa da Câmara de Elvas, que terminou hoje, com Rui Jesuíno a explicar curiosidades sobre as ruas da cidade.

A terceira edição da Feira de Atividades Sénior – AtivaMente arrancou esta manhã de sexta-feira, 9 de setembro, no Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas.

A iniciativa conta com a organização conjunta de dez instituições de Solidariedade social ligadas ao setor do envelhecimento.  Isabel Mascarenhas, diretora do Centro Humanitário de Elvas da Cruz Vermelha Portuguesa, revela que esta iniciativa regressa em grande, com uma moldura humana fantástica. “É uma rentrée em grande, temos aqui o regressar desta iniciativa, depois de dois anos de interregno, devido à pandemia, em que as instituições foram levadas ao limite, mas agora voltamos a juntar-nos, a criar espaços momentos, interação entre as diversas instituições, que é fundamental, porque não somos concorrentes, somos parceiros e quando se unem o resultado é este: uma moldura humana fantástica”.

Isabel Mascarenhas acredita ainda que esta é uma boa iniciativa para voltar a juntar as pessoas bem como a interação entre si e as instituições. “Temos aqui aquilo que é ver as pessoas a conviver com pessoas de outras instituições, num dia diferente, nesta partilha institucional de boas-práticas e poder replicá-las, e é isto que caracteriza o tecido associativo de Elvas, nomeadamente as instituições de Solidariedade social, que hoje está aqui bem vivo, ativo e muito dinâmico”.

Atuações musicais, sessões de estimulação cognitiva, ateliers de culinária, execução de cadeiras e capotes, musicoterapia, dança terapêutica, pilates, ginástica adaptada são algumas das atividades disponíveis nesta iniciativa. “São dois dias, com uma série de atividades a decorrer em simultâneo, para que as pessoas possam escolher, com muito dinamismo e proatividade”, acrescenta Isabel Mascarenhas.

Já Sandra Cardoso, diretora Regional da Segurança Social de Portalegre lembra que, “nesta altura de retoma da normalidade, este tipo de atividade é fundamental, por um lado, para consciencializar para a temática do envelhecimento, sobretudo nestes território e, por outro, promover a interação entre idosos e as instituições, bem como momentos de partilha, solidariedade social e parceria”.

Sandra Cardoso acredita que “é na conjugação de esforços e parcerias que se conseguem melhores resultados e melhores condições de vida para estas pessoas, elevar a sua qualidade de vida, e esta iniciativa é de louvar, pela interatividade que promove”.

A APPACDM de Elvas é uma das nove instituições que está representada nesta iniciativa, com a zona de bar e comida, assim como com o stand, alusivo à instituição. Luís Mendes, presidente da APPACDM de Elvas adianta que marca presença, uma vez que a instituição “também trabalha com seniores e porque vamos fazer ateliers e atividades adaptadas e este é um complemento ao que é trabalhado, diariamente, nas instituições”.

Luís Mendes destaca ainda o papel da população sénior, sendo objetivo proporcionar-lhe melhor qualidade de vida e conforto. “Tudo o que faz, com esta franja da sociedade, nunca é suficiente para aquilo que merecem, portanto temos que ir todos os dias de encontro às suas necessidades e ao encontro de proporcionar melhor qualidade de vida e conforto”.

Presente no certame, entre outras instituições, encontra-se o Lar de Assistência de Vila Boim. Segundo a animadora Mara Nascimento este “é um dia especial”, de um regresso a uma normalidade que, durante dois anos, “foi roubada”, sobretudo, aos idosos. O objetivo no certame é “mostrar os trabalhos, expostos no stand e dar a conhecer a instituição”.

A esta feira, a Santa Casa da Misericórdia, através da animadora Alexandra Mamede e de seis utentes do lar, levou, esta manhã, um atelier de dança adaptada, através do qual se procura evitar as quedas e vertigens. Alexandra Mamede diz ainda que, este ano, “a iniciativa tem um sabor duplamente especial, uma vez que é o retomar das saídas e do contacto com a sociedade, porque foi a terceira idade que sofreu mais com estes dois anos de isolamento, e este momento marca o contacto com outras instituições e utentes”.

A Feira de atividades sénior, decorre até amanhã, sábado, 10 de setembro, ao meio-dia e meia, no Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas.

Gabriel Vissio, natural de Mendonza, na Argentina, está há 11 anos a percorrer o mundo, na sua mota. Depois de ter estado em Faro e em Avis, em eventos relacionados com motas, Gabriel esteve também dois dias em Elvas, onde pôde visitar alguns monumentos emblemáticos, tendo sido acolhido pelo elvense Luís Rosário.

Este viajante explica que esta aventura começou, quando era ainda pequeno e começou a ter um certo interesse em viajar, porque “aos cinco anos tinha um mapa, onde conhecia já as bandeiras e capitais de vários países do mundo”, conta. Morou muitos anos na Europa e segundo explica, “depois de dez anos voltei para a Argentina, onde depois de um mês, já estava como um tigre numa jaula”.

Tendo o sonho de fazer a volta ao mundo, de mota, mas não tinha dinheiro, nem mota, nem trabalho, aí “comecei a trabalhar, poupei dois mil dólares, comprei a mota e iniciei a viagem”.

A viagem teve início, há 11 anos, pela América, tendo viajado até ao Alasca, percorrendo 19 mil quilómetros, em quatro anos. Para conseguir ter dinheiro para continuar a viagem arranjou trabalho em hostéis, parques de campismo, pintava casas e fazia artesanato para vender, também “com muita ajuda dos motoclubes, que me iam ajudando”.

Depois da América, seguiu-se a Europa. Em mais de 70 países visitados Gabriel, voltou a Portugal, mais concretamente a Faro, e através do Motoclube dessa localidade, entrou em contacto com Luís Rosário do Motoclube Alentejano e chegou a Elvas, uma cidade que já tinha curiosidade em visitar, porque segundo diz, “tinha ouvido falar que era uma cidade muito bonita, antiga e com muita história”.

Este viajante destaca que gostou “muito de Elvas, que é pequena, mas muita bonita”, tendo gostado “desde o Castelo, ao Forte da Graça, que tem uma vista muita bonita e das pessoas”.

Desta longa viagem, Gabriel afirma que o que guarda, dos locais que visita, são essencialmente “as pessoas e os amigos que consegui fazer, porque as pessoas são o melhor de tudo”.

Agora, Gabriel seguiu novamente para Faro e o próximo destino é Andaluzia, em Espanha, para apresentar o seu livro “El equipaje se acomoda en el camino”, para angariar dinheiro para rumar até Africa, em 2023, depois Ásia e, para terminar na Argentina.

Questionado se é pela sua terra natal que se irá manter quando a viagem acabar, afirma não saber, porque segundo explica “estou já há muitos anos fora da Argentina e, o lugar onde vou terminar a minha vida será aquele onde me sentir bem, não importa qual o país”.

Gabriel Vissio, que há 11 anos viaja na sua mota pelo mundo e incluiu na sua rota a cidade de Elvas, para visitar durante dois dias. Se quiser saber mais sobre a viagem deste argentino, pode consultar o seu blog, aqui.

As irmãs elvenses Ana e Graça Sinfrónio celebraram este sábado, 3 de setembro, a iniciação à vida religiosa no Mosteiro da Imaculada Conceição, de Campo Maior.

A celebração de tomada de hábito foi presidida pelo arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, na presença de muitos familiares e amigos destas jovens de 22 e 24 anos.

Para o arcebispo de Évora e para a Arquidiocese, é “uma grande alegria” perceber que, com a chegada destas irmãs, o Mosteiro vai-se conseguindo “revitalizar”, com um “sentido muito grande de dádiva na sua vida quotidiana”. No mosteiro, lembra D. Francisco Senra Coelho, as monjas têm “duas grandes marcas”, por um lado, “morrendo para o mundo, no sentido de fazer uma opção radical por Deus”, e, por outro, vivendo “com os olhos em Deus e que sabem que sua renúncia terá a consumação da glória”.

Para o pai de Graça e Ana, José António Sinfrónio, este é um dia “muito importante” para a família, assegurando que esta foi uma escolha, não das filhas, mas de Deus. Apesar do investimento feito nos cursos superiores de ambas, José António não tem dúvidas que esta escolha, de integrar a Ordem da Imaculada Conceição, é a melhor. José António revela ainda que alguns dos amigos das filhas, sobretudo os mais afastados na igreja, ao contrário da família, não entendem a escolha de Ana e Graça.

Para o padre Francisco Bento, que batizou, em Elvas, Ana Sinfrónio, as irmãs disseram “sim” ao chamamento, sendo que, do seu ponto de vista, tudo depende “de um princípio e de uma educação”.

Presente nesta cerimónia esteve também a irmã Maria de Fátima Magalhães, que, como revela, teve, no Colégio Luso Britânico, Ana e Graça como suas alunas, assegurando que cada pessoa “é chamada por Deus a uma vocação”. A irmã diz ainda que esta é uma vocação de silêncio, sendo que Ana e Graça, apesar de se encontrarem em clausura, são felizes.

No decorrer da cerimónia, para além de vestirem o hábito da Ordem da Imaculada Conceição, Ana e Graça cortaram os seus longos cabelos, num ato de renúncia da vaidade.

De recordar que, para trás, Ana e Graça Sinfrónio deixam os cursos de Fisioterapia e Educação Básica, que já tinham concluído.

A 34ª edição do APLEC Internacional foi apresentada esta quinta-feira, 25 de agosto, no Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas (MAEE) António Tomás Pires.

Paralelamente a esta apresentação do evento, foi inaugurada uma exposição sobre o Adifolk, no MAEE, e uma outra, na Casa da Cultura, com Trajes da Catalunha, que estão patentes até domingo, 28 de agosto, nestes espaços museológicos.

As Festas de Santo Aleixo, no concelho de Monforte, terminaram ontem, segunda-feira, 22 de agosto, após cinco dias de animação.

António Raposo, presidente da Junta de Freguesia de Santo Aleixo, demonstra-se “orgulhoso”, uma vez que tudo correu “muito bem”, adiantando que quinta e sexta-feira, “houve muita gente e, no domingo, com a corrida de touros a Praça “estava completamente cheia, nunca tinha visto a Praça assim”.

O presidente da junta revela ainda que “correu tudo muito bem” e tentaram “fazer o seu melhor”, apesar de admitir que houve alguns erros, porque segundo diz, “não somos perfeitos”.

António Raposo recorda que a tradição da oferta da vaca assada, há já cinco anos que decorreu no domingo, em vez de ser na segunda-feira, e adianta que “teve uma grande adesão das pessoas”.

As festas ficam, a partir de agora, a cargo de uma comissão, composta por oito mulheres que se uniram e pegaram nos pendões, algo que deixa António Raposo, “muito orgulhoso”.

As Festas em Santo Aleixo que terminaram ontem, ao som de Jorge Guerreiro.

As festas de Varche, em Honra da Nossa Senhora da Encarnação, terminaram ontem, segunda-feira, 22 de agosto, com uma missa seguida de procissão.

Depois de quatro dias repletos de atividades, Bruno Belchior, presidente da Sociedade Recreativa de São Brás de Varche, refere que “os três dias dias tiveram muita gente, a população aderiu bastante”, pelo que o balanço “é muito positivo”. Bruno Belchior recorda quer as Festas tiveram início “com a procissão, voltámos a apostar no torneio de futebol, porque quando há sucesso, não se altera nada, a garraiada também teve uma boa adesão, já no sábado, com as fogaças, que este ano, apesar de um pouco aquém das expectativas, continuam a ser um auge destas festas”.

O presidente da Sociedade Recreativa de São Brás de Varche agradece ainda a todos aqueles que contribuíram para que estas Festas voltassem a ser uma realidade na freguesia: “à população, que sem eles não era possível fazer estas festas, aos patrocinadores, à junta de freguesia, ao município e à minha direção”.

O jardim municipal de Campo Maior, até domingo, dá lugar a mais uma edição da Feira de Santa Maria de Agosto, onde não faltam atrativos para miúdos e graúdos, de manhã à noite.

Com as flores de papel bem presentes no certame, o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, garante que, até então, a adesão a esta feira tem sido “fortíssima”, sendo esta “a semana certa” para se começar a ponderar a realização das Festas do Povo, já no próximo ano.

“Acho que têm sido umas noites fantásticas, pese embora o vento que tem surgido ao final da tarde, mas temos tido o jardim completamente repleto, com uma oferta musical muito interessante, uma parte de animação de rua na parte da tarde e a questão da manhã, com os insufláveis, para as nossas crianças”, assegura o autarca. “É um jardim pleno de atividade, de manhã, à tarde e à noite. E assim esperamos que continue até ao fim de semana”, acrescenta.

Luís Rosinha não tem dúvidas que esta Feira de Santa Maria de Agosto tem sido “um sucesso”, que conta, entre outros, com mercado e cerca de 50 expositores, a mostrarem o que de melhor fazem.

Hoje, serão os Gaiteiros Só-Prá-Qui quem irá animar o jardim municipal, a partir das 18 horas. Pelas 21h30 tem início uma noite de fados, com Mariana Guerra e João Carita, seguindo-se, às 23h30, um baile com Jorge Pedras.

Esta segunda-feira, dia 15 de agosto, assinala-se o 97.º aniversário da fundação do Núcleo de Campo Maior da Liga dos Combatentes e o quinto aniversário da inauguração do Monumento aos Combatentes do concelho de Campo Maior.

A data foi assinalada junto ao referido monumento, sendo que durante a cerimónia foram depositadas pelas várias entidades coroas de flores em homenagem aos combatentes do concelho de Campo Maior que deram a vida em combate.

Estiveram presentes nesta cerimónia o presidente do Município, Luís Rosinha, o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, os vereadores Paulo Pinheiro, São Silveirinha e Fátima Vitorino, o presidente da Junta de Freguesia de Degolados, João Cirilo, Jorge Romudas, em representação da Junta de Freguesia de S. João Baptista, assim como o presidente do Núcleo de Campo  Maior, José Joaquim Trindade, o Sargento-Chefe de Cavalaria Batista e o Adjunto do Comandante do Posto de Campo Maior da GNR, Segundo Sargento Luís Santos.

Fonte e fotos: Município de Campo Maior

As Festas de Monforte, em honra de Nossa Senhora do Parto terminam esta segunda-feira, 15 de agosto, com um concerto de Tim e Ensemble Ibérico, na Praça da República.

Organizadas pela Santa Casa da Misericórdia de Monforte, as festas, garante o presidente da Câmara Municipal, Gonçalo Lagem, têm estado “a correr muito bem”, fazendo, até ao momento, um balanço “extremamente positivo” do evento que, como sempre, tem um cariz solidário. “Há dois anos que não era possível realizá-las e as pessoas têm aderido, em massa”, comenta.

O “dia grande” destas festas, pelo menos assim espera o autarca, é hoje, com o concerto de Tim, que considera ser “mais um motivo de atração” para que, mais gente de fora se desloque a Monforte.

Com estas festas, o importante, assegura Gonçalo Lagem, é contribuir com a Santa Casa, que “todos os dias precisa”. “Com esta mudança de realidade, com o aumento do custo de vida, da inflação, estas casas têm grandes problemas e os desafios são diários. Estando num ambiente de festa, em que as famílias se encontram, e estando a contribuir para uma nobre causa, tem sempre um sabor especial”, acrescenta.

Hoje, a Praça da República de Monforte recebe às 16 horas o concerto da Banda Municipal Alterense e às 17.30 horas acontece o leilão dos andores, seguido da procissão em honra de Nossa Senhora do Parto. Depois do concerto de Tim, às 22 horas, a partir da meia-noite há ainda baile com o duo Hélio e Eurico.

A Igreja do Salvador acolheu ontem, sábado, 13 de agosto, um concerto integrado na edição 2022 do ciclo “A Música Encanta o Património”.

O coletivo “Cantus D’Alma” foi o protagonista desta noite e trouxe à igreja do Largo do Colégio o seu repertório baseado nas Cantigas de Santa Maria, do século XIII.

O ciclo “A Música Encanta o Património”, que nos últimos meses tem vindo a percorrer vários espaços monumentais, é uma iniciativa do Município de Elvas, em colaboração com a Academia de Música local.

As Festas de São Vicente e Ventosa, em honra de Nossa Senhora do Rosário, tiveram início ontem, 12 de agosto, depois de dois anos de interregno, com tourada à vara larga e animação musical noite dentro.

Miguel Caiola, responsável pela Associação Frases Pitorescas, a responsável por organizar as festas refere que “animação não vai faltar”, sendo que hoje há também tourada à vara larga à tarde, baile com Hélio e Eurico, e tourada pelas três da manhã.

Miguel Caiola acrescenta que para além das touradas à vara larga e bailes há também alguns locais de venda de comida e bebida, acreditando que estas festas já eram muito desejadas por todos, e espera que “corra tudo pelo melhor”.

Já o presidente da Junta de Freguesia de São Vicente e Ventosa, João Charruadas, refere que “é com grande orgulho e prazer” que as Festas regressam à freguesia, que trazem consigo também “muitas pessoas da terra”, que não vivem na freguesia.

João Charruadas acrescenta que a freguesia tem muita tradição, “ao nível taurino e com muitos aficionados, o que é um chamariz”, bem como a parte noturna e a parte religiosa, com a procissão no dia 15, para a qual “a população adere em massa”. O presidente espera ainda que haja “uma grande afluência”.

Hoje, pelas 18 horas há tourada à vara larga, já a partir das 22 horas, os artistas Hélio e Eurico sobem ao palco das Festas e depois há ainda a atuação do Dj Boss Dici à uma da manhã. Para terminar esta noite, às três da manhã realiza-se uma largada de touros.

Já decorre na Praça da República de Elvas, durante esta manhã de sexta-feira, 5 de agosto, o programa da RTP “Há Volta”.

Um programa que acompanha a 83ª edição da Volta a Portugal em Bicicleta, que tem hoje chegada a Elvas, depois da partida de Vila Franca de Xira.

O programa conta com momentos de entretenimento, música e muita animação, e entrevistas a alguns elvenses.

Um Grupo de cerca de 30 Missionários provenientes de Barcelos e Gondomar, esteve durante esta semana, em Elvas, para preparar as Jornadas Mundiais da Juventude.

Na noite de ontem, sábado, 30 de julho, este grupo, de forma espontânea, animou a população presente na Praça da República da cidade, onde entre diversas danças e músicas entoaram o seu hino.

Hugo, um dos membros do Grupo revela que esta missão, que pretende preparar a cidade para a chegada de muitos jovens no próximo ano, para as Jornadas Mundiais da Juventude,  que teve como nome “Encontra-te”, teve como objetivo “encontrar Deus nas pessoas”, através de diversas atividades em várias instituições, transmitindo “paz, alegria e serenidade”

Com a missão praticamente terminada, uma vez que hoje ainda haverá missa na Igreja de Santa Luzia, com estes missionários, Hugo acrescenta que levamos mais de Elvas do que aquilo que trouxemos”.

Estes missionários ficaram instalados na Igreja de Santa Luzia, onde amanhã, segunda-feira, 1 de agosto, a sua missão termina com uma missa na Igreja de Santa Luzia.

Depois de mais um ano letivo a procurar a integração e a inclusão social de crianças e jovens, a nível educacional e social, provenientes de contextos mais vulneráveis, em Campo Maior, o programa Escolhas, através do projeto “Integrar – E8G” não interrompe a sua missão, mesmo no verão.

Desta forma, e por esta altura, através de um conjunto de diversas atividades, muitas delas centradas no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, aqueles que usufruem deste programa têm oportunidade de participar num vasto leque de iniciativas, desportivas, culturais e de lazer, que os mantêm ocupados, de segunda a sexta-feira.

Duas vezes por semana, as responsáveis pelo projeto, como é o caso de Margarida Baptista, levam um grupo de cerca de 40 crianças e jovens, com idades compreendidas entre os seis e os 15 anos, até às piscinas da vila. “Vimos duas vezes por semana, às terças e quintas, às piscinas. Nos outros dias, as crianças têm outras atividades: desporto, dança, teatro”, explica. “O dia da piscina é aquele que eles gostam mais, porque têm liberdade e as crianças sentem necessidade de, nas férias, terem alguma liberdade, de se poderem divertir”, acrescenta.

Este programa é muito focado, durante todo o ano, na comunidade cigana que, por esta altura, se afasta e não participa nos clubes de verão. “Durante as férias escolares, não temos a comunidade cigana, temos outras crianças, que também acompanhamos, em regime de ATL”, revela a técnica.

Tendo por base a inclusão, o programa Escolhas expande-se, mesmo durante o ano letivo, para fora da escola, continuando a ser a comunidade cigana “uma grande lacuna” em Campo Maior. Nesse sentido, o trabalho é feito também com os pais das crianças, “a nível do bairro e da comunidade”. Com o pouco que consiga fazer, todos os dias, tenta-se chegar “a alguma mudança, no futuro”.

O trabalho com a comunidade cigana, explica ainda Margarida Baptista, tem corrido “bem”, embora assuma que ainda “há muito a fazer”, até porque não é fácil alterar mentalidades, costumes e tradições. “Temos conseguido, pelo menos a nível escolar, que as crianças se vão integrando mais e que os pais também tenham alguma responsabilização, porque a nível escolar havia muito pouca”, assegura.

O abandono escolar, entre a comunidade cigana, contudo, continua a ser “o maior problema”. “As raparigas ainda continuam a casar e a ficarem grávidas muito cedo”, lembra a responsável, assegurando, ainda assim, que, atualmente, há já muita gente “muito mais modernizada”.

Neste último ano letivo, o programa Escolhas acompanhou cerca de 90 crianças de etnia cigana, no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, para além de mais de uma dezena de alunos de países do leste. Integrar e combater o insucesso escolar são as principais premissas deste projeto.

Com as altas temperaturas que se fazem sentir e, abertas desde o mês de junho, as piscinas municipais de Elvas são uma opção para as pessoas se refrescarem, principalmente nos fins de semana.

Mas, não só as pessoas do concelho frequentam este espaço municipal, há também muitas vindas da vizinha Espanha, assim como de outros locais do país, que encontram aqui um local calmo e com todas as condições para a época de verão.

Andreia Veloso, vive em Badajoz e encontra nestas piscinas “limpeza na água e um espaço amplo”, onde segundo diz a filha “diverte-se muito”. Comparativamente com Badajoz, estas piscinas “têm menos gente e são diferentes”, pelo que sempre que pode vai com a família para Elvas.

De Lisboa e a passar férias em Vila Viçosa, junto da família, Carminda Inácio costuma, todos os anos deslocar-se até este espaço em Elvas, destacando que ” não há nada disto em Lisboa, este é um local apelativo, acolhedor e sente-se segurança ao nível familiar, o espaço está bem equipado e o nadador salvador está muito atento e sempre em contacto com as pessoas, havendo segurança com os miúdos”.

Já João Adagas é de Elvas e considera este um espaço com muita “tranquilidade, sombra e agradável”.

As piscinas Municipais de Elvas funcionam à segunda-feira das 15 às 20 horas e de terça-feira a domingo das 10 às 20 horas.

As Festas  em Honra de Nossa Senhora dos Remédios e São João Batista de Vila Boim, tiveram início ontem, sexta-feira, 29 de julho, com a missa solene e bênção na igreja matriz da vila.

Depois da missa solene seguiu-se o baile com o grupo Duo Musical A.R, Ti Manel Deejay e Dj Dinga.

As Festas de Vila Boim são uma organização da Associação Aboim Jovem e decorrem até segunda-feira, 1 de agosto, na Praça da República da vila.

No âmbito da extensão do festival de cinema “Periferias” ao concelho de Campo Maior, decorreu esta manhã de sexta-feira, 29 de julho, uma mostra de filmes infantis, no Centro Cultural.

A diretora artística do festival Periferias, Paula Duque revela que esta mostra de filmes, “pretende dar a conhecer aos mais novos o melhor do cinema português e também a ver o bom cinema, como e quem faz”, ao mesmo tempo que pretende “sensibilizar para esta área, principalmente quando do audiovisual está tão presente nas nossas vidas”.

“Direitos Humanos, a diferença, mobilidade reduzida e meio ambiente” foram as mensagens que se tentou passar, aos mais novos, para além de entreter”, revela ainda Paula Duque.

As crianças dos Clubes de Verão e do Jardim de infância “O Despertar” foram os espectadores desta maratona de filmes, que decorreu no Centro Cultural de Campo Maior, esta manhã. Falámos com algumas delas, que afirmaram ter presente as mensagens passadas nestes filmes, como “a entreajuda, respeito pelo próximo e aceitação da diferença”.

Cerca de uma centena e meia de pessoas quis, na manhã deste domingo, 24 de julho, participar numa caminhada solidária, promovida pelo Chapter de Elvas do Punishers Law Enforcement Motorcycle Club, com o objetivo de ajudar a pequena Clara Duarte, uma menina elvense, portadora de Síndrome DiGeorge – uma doença rara e incapacitante-, através da angariação de fundos para os tratamentos e intervenções cirúrgicas a que se precisa de submeter.

“Eu olhos para esta iniciativa muito positiva. Deixa-me com muito orgulho saber que pessoas da minha cidade, que tomaram esta causa como sendo também a causa própria, e que organizaram esta caminhada para ajudar com estes tratamentos, que de facto são muito caros”, começa por dizer a mãe de Clara, Marisa Alves.

Até ao momento, Clara tem feitas algumas terapias, proporcionadas pelo Estado, ao domicílio, ao abrigo do Serviço Nacional de Intervenção Precoce na Infância, mas que, segundo a mãe, já são insuficientes.

Os “tratamentos intensivos” de que Clara necessita, ao nível da terapia da fala, motricidade e fisioterapia servirão, entre outros, para que ganhe força muscular, para poder vir a gatinhar e, mais tarde, a andar. Com estes tratamentos, espera ainda Marisa Alves, que Clara possa “comer através da boca, porque ela é alimentada por um botão gástrico”.

Apesar da doença, Clara não deixou de participar nesta caminhada. “A Clara é uma menina muito ativa, muito enérgica, que gosta muito deste tipo de passeios. Gosta muito de passear, de ver e conhecer pessoas. Nós fazemos todo este tipo de atividades, e outra, para que ela tenha direito a tudo e não perca nada”, revela ainda a mãe.

Já o presidente do Chapter de Elvas dos Punishers, Carlos Vaz, revelou-se “bastante satisfeito” com a adesão dos elvenses a esta iniciativa. “Ficámos muito felizes com esta moldura humana elvense. Estávamos à espera da presença elvense, mas não neste número”, acrescenta.

Ainda que na caminhada tenham participado cerca de 150 pessoas, o número de inscritos “supera largamente as 250”, uma vez que muita gente quis associar-se a esta causa, pagando a inscrição na caminhada, mas sem participar. À verba angariada com esta caminhada, revela ainda Carlos Vaz, vai-se juntar uma “avultada quantia” oferecida por uma fundação da cidade. “A cidade de Elvas voltou-se para a causa da Clarinha e é isso que nos deixa muito felizes”, remata.

A vereadora Paula Calado, que esteve nesta caminhada em representação da Câmara Municipal, não tem dúvidas de que Elvas é uma “cidade solidária”, onde se “multiplicam os atos de solidariedade e onde organizações, já de uma certa envergadura nacional e internacional – que o Punishers vem do EUA – veem uma oportunidade de implantar e ajudar a comunidade”.

Tendo esta iniciativa como exemplo, Paula Calado lembra que a sociedade civil “tem muito força do que pensa”: “as pessoas que aqui estão, não estão por obrigação, estão por impulso de ajudar e isso é uma coisa que me deixa imensamente orgulhosa”.

A participação nesta caminhada tinha o custo de cinco euros, sendo que a totalidade das verbas reverte em prol dos tratamentos de Clara.

Antes do arranque da caminhada, que teve o seu início e chegada, na Praça D. Sancho II, os participantes tiveram oportunidade de fazer um breve aquecimento, promovido por Cláudia Brotas.

A empresa Ambisolution, especializada em energias renováveis, inaugurou, na tarde desta sexta-feira, 22 de julho, as suas novas instalações, na Rua da Carreira (número 33-B), em pleno centro histórico de Elvas, depois de também hoje ter sido assinada a escritura para a abertura de um novo armazém na zona industrial da cidade.

Segundo explica o responsável pela empresa, Bruno Rodrigues, este escritório, agora aberto ao público, na Rua da Carreira, era já “uma necessidade”, sendo agora possível acolher os clientes, para, entre outros, realizar reuniões. “Aqui podemos mostrar o nosso trabalho, projetar, reunir com os clientes, dar formações, com sala de formação, como temos aqui agora”, adianta. A escolha do centro histórico de Elvas para a abertura do escritório prende-se com uma “obrigação moral e social” que Bruno Rodrigues considera que as empresas devem ter, no sentido de não “deixar morrer” o “coração” da cidade.

Com o novo espaço de armazém, adianta o responsável, a empresa detém agora um total de “800 metros quadrados”, nos quais se pretende “fazer um projeto no futuro”. “Já estamos a projetá-lo”, garante, sem adiantar grandes pormenores.

Com a Ambisolution a celebrar o seu 15º aniversário, estes, garante Bruno Rodrigues, têm sido anos de uma “evolução gratificante”, em que a preocupação tem sido também a de empregar pessoas de Elvas, daí também o protocolo estabelecido com a Secundária D. Sancho II. “Vamos buscar os nossos trabalhadores à escola da nossa cidade. Vêm, fazem o estágio curricular, acabam por fazer o estágio profissional e depois ficam nos quadros da empresa”, explica ainda.

Criada em 2007 e com sede em Elvas, a Ambisolution desenvolve a sua atividade, ao nível da energia solar, eólica, aquecimento e arrefecimento por piso radiante e tratamento de águas, em todo o território nacional.

As Festas do Povo vão ficar eternizadas, numa das paredes da antiga escola do Bairro Novo, em Campo Maior. Trata-se de uma obra de urban street art, da autoria da artista Mariana Santos que tem estado na vila para retratar o maior ex-líbris de Campo Maior e proporcionar um workshop aos jovens interessados nesta área.

A artista explica este mural acaba por ser “uma lembrança da tradição” e “uma inspiração para o futuro”, sendo que, sendo natural de Lisboa, foi convidada pela Câmara Municipal a realizar este trabalho. “Enviaram-me várias fotos, vários vídeos e havia uma fotografia que eu achei que estava muito bem. Alterei as caras das mulheres, para não haver chatices, porque são pessoas daqui e algumas não queriam aparecer. Alterei as caras, mas fica a homenagem ao povo de Campo Maior e sobretudo às mulheres, que contribuem bastante para esta festa”, explica.

Sendo pintada em tons de preto, cinza e branco, esta obra, com “uma luz cinematográfica”, explica Mariana Santos, pretende ser “uma memória do passado”. “Gosto muito de trabalhar com fotos de arquivo e de lembranças de tradição”, adianta.

Apesar de sempre se ter dedicado à pintura e ao desenho, só há três anos enveredou por este caminho da urban street art. “Vim parar a este mundo um bocado por acaso, por querer fazer algumas coisas em escala maior e as coisas começaram a desenvolver-se por aí”, revela Mariana. Se antes estava habituada a pintar em papel e tela, a artista garante que a única coisa que muda, em relação à pintura numa parede, é a escala, quer do suporte, quer dos próprios instrumentos. Para poder produzir esta obra, a artista precisa de se socorrer de uma grua, sendo que, por vezes, também trabalha com andaimes.

Esta sexta-feira, 22 de julho, ao final da tarde, e à semelhança do que aconteceu ontem, Mariana Santos estará ainda a promover um workshop alusivo a esta sua arte, com os jovens a participar na pintura de uma parede. De recordar que esta é a última das iniciativas que decorre ainda âmbito da programação da edição deste ano do Festival Raya.

“My Break by Delta Cafés”: assim se chama a unidade de vending inaugurada esta segunda-feira, 18 de julho, em Elvas, e através da qual o Grupo Nabeiro procura dar resposta a todo o Alentejo, com produtos frescos e não só, disponibilizados, diariamente, nas máquinas de venda automática espalhadas pelos distritos de Portalegre, Évora e Beja.

Esta unidade de Elvas, garante o comendador Rui Nabeiro, é a primeira a surgir na região, sendo que, com esta infraestrutura a empresa procura estar mais próxima dos clientes, com o objetivo de chegar também à região vizinha da Extremadura. Lembrando que estas unidades começaram a ser instaladas em grandes cidades, como Lisboa, Porto e Braga, Rui Nabeiro adianta que houve necessidade de “criar outras condições com estes polos mais diretos e mais próximos dos clientes”, procurando, com isso, angariar novos.

Numa primeira fase, explica ainda o comendador, a Delta está a procurar “preparar” os 11 funcionários com que esta unidade de vending começa a laborar. Considerando que são ainda “poucos”, o objetivo é “crescer” e fazer aumentar o número de trabalhadores.

Presente na inauguração esteve o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, que, para além de considerar esta infraestrutura “interessante”, sobretudo por poder “criar dezenas de postos de trabalho”, lembra que Elvas é uma referência em termos estratégico-geográficos. Com a Delta sempre “na linha da frente”, o autarca não tem dúvidas de que a empresa percebeu que, a partir da cidade raiana, terá facilidade em servir, num raio de 200 quilómetros, quer o Alentejo, quer a Extremadura.

O autarca lembra ainda que Rui Nabeiro é uma “força da natureza”, tendo esperança que a sua família possa dar continuidade àquilo que tem sido a sua obra.

A unidade de vending “My Break by Delta Cafés”, inaugurada ao início da tarde desta segunda-feira, está situada na Avenida de Europa, em Elvas.

Ana Alves abriu, no início deste mês de julho, o seu espaço, inteiramente dedicado à pedicure, na Rua Drª Adelaide Cabette, em frente ao Centro de Saúde de Elvas.

Tal como a própria explica, sempre teve “um gosto enorme pelos tratamentos dedicados aos pés”, e este era “um sonho antigo”, pelo que decidiu fazer um curso específico em Badajoz, para depois abrir o seu próprio negócio.

Ana Alves explica quais os tipos de serviço, relacionados com a pedicure que tem disponíveis, entre corte de unhas, tratamento de calosidades e fungos nas unhas, bem como massagens nos pés e um tratamento com parafina que tem vários benefícios para os pés, ao nível de hidratação, esfoliação”, entre outros.

Ana Alves Pedicure, um serviço totalmente dedicado aos pés, abriu, no início deste mês, em frente ao Centro de Saúde de Elvas, de segunda a sexta-feira, das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas, funcionando por marcação, através do contacto 268 096 283.

“Os Agentes do Serviço Musical das Catedrais de Elvas e Portalegre” é o nome do livro, da autoria de Hugo Porto, que foi apresentado esta segunda-feira, 11 de julho, na Biblioteca municipal de Elvas.

Este livro corresponde à tese de doutoramento do autor, em que, tal como explica, se baseou “nos músicos das catedrais de Elvas e de Portalegre, nas suas variadas vertentes, nomeadamente, na composição dessas capelas musicais, o seu funcionamento, os elementos que as integravam, com um especial enfoque no percurso desses indivíduos, ou seja, como ingressavam na atividade musical nas Sés, que percurso faziam, que tipo de instrumentos usavam e onde ficavam alojados”.

A progressão dentro da capela por parte destas pessoas também foi abordada, tendo percebido que “os vínculos que eles tinham com as catedrais foram evoluindo, porque se encontram mais músicos leigos, nos tempos iniciais das catedrais e, ao longo do tempo a maioria eram padres que se dedicavam à música nas suas mais variadas vertentes”.

Hugo Porto destaca Manuel Rodrigues Coelho que foi ”moço do coro na Sé de Elvas e foi dos primeiros músicos a ver uma obra impressa para tecla e órgão”.

Para a sua obra, Hugo Porto reuniu informação profissional e patrimonial sobre o tipo de rendimentos destes agentes das catedrais de Elvas, ou seja, “se tinham rendimentos ou se tinham propriedades e, no caso de Elvas estavam envolvidos na atividade económica da cidade”, até porque esta matéria, revela, “não estava estudada que há cerca de 100 anos que não se escrevia nada sobre este assunto”.

Já Ana Paula Amendoeira, diretora regional de Cultura do Alentejo, a entidade que apoiou o lançamento desta obra, revela que este é um “trabalho de investigação histórica muito importante, porque ajuda a conhecer uma área de investigação que não tinha sido bem explorada”.

A Direção Regional de Cultura do Alentejo “tem uma forte aposta no apoio editorial de obras de investigação sobre o Alentejo, nas várias dimensões, e esta área da música é muito fértil e interessante mas, precisa ainda de um forte apoio para a sua investigação se desenvolver mais e, é um mundo a descobrir, remata Ana Paula Amendoeira.

 

O elvense Gonçalo Ramos lançou esta manhã de domingo, 10 de julho, o seu primeiro romance intitulado de “A Memórias das Recordações”.

Como o autor explica, esta obra reflete “as memórias de uma personagem, que espero que tenha uma memória comum a todas as pessoas, algumas coisas minhas e outras inventadas”. “Essa personagem sai de Lisboa e vai viver para uma aldeia, numa casa que pertencia ao seu pai e avô, e é como o renascer e redescobrir, como a essência da terra, onde vão acontecendo algumas coisas que mudam a vida da personagem”.

O livro tem algumas vivências do autor, que vai encaixar no livro, “como um puzzle, que no final faz o quadro completo”.

Gonçalo Ramos revela que o gosto pela escrita e leitura começou muito cedo, na escola primária, sendo que depois de um professor lhe perguntar, num teste, porque não continuava a escrever, decidiu, há quatro anos dedicar-se a esta obra, que agora lançou.

A apresentação do livro “A memória das recordações” foi feita na Biblioteca Municipal de Elvas.

Badajoz Shopping Night 2022 foi a iniciativa que decorreu na noite de ontem, sábado, 9 de julho, pelas artérias comerciais do centro histórico da cidade pacense.

As lojas estiveram abertas durante a noite e animação pelas ruas não faltou.

Os novos órgãos sociais da Casa do Benfica de Elvas tomaram posse este sábado, 9 de julho, para o triénio 2022/2024, nas instalações da coletividade, numa altura em que esta também assinala os seus 20 anos.

Manuel Claudino foi reeleito como presidente da direção da coletividade, José Alfredo Antunes preside a mesa da Assembleia Geral, e Pedro Claudino o Conselho fiscal. A lista liderada por Manuel Claudino foi a única que se apresentou a sufrágio.

Os próximos anos, Manuel Claudino garante que vão ser “de muito trabalho”, esperando mais “vitalidade e dinâmica para todas atividades”, assim como angariar mais sócios, “para que retomem à Casa do Benfica, como o seu local habitual, para conviver e desfrutar das atividades disponíveis”.

“Dinamizar” a Casa do Benfica de Elvas e “promover a cidade pelo mundo” é outra das ambições de Manuel Claudino, adiantando que “é o que a casa do Benfica tem feito ao longo dos últimos 20 anos, através de reportagens da BTV, que passam em todo o Mundo”, e recorda que, “numa altura em que a cidade ainda não era Património Mundial da Unesco já a Casa do Benfica fazia eventos culturais, para divulgar a cidade”.

José Henriques, ou Zé Gato, como é conhecido, é uma velha glória do Sport Lisboa e Benfica, tendo sido guarda-redes do clube e na seleção nacional, marcou presença nesta tomada de posse. Aos nossos microfones refere que ”é com bastante agrado e com uma grande alegria e satisfação” que volta à Casa do Benfica de Elvas, onde segundo diz “é sempre bem recebido e tenho aqui grandes amigos”.

Na tomada de posse dos novos órgãos socias esteve também o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, que enalteceu o trabalho desenvolvido por Manuel Claudino à frente da coletividade, esperando que esta volte a ser uma referência no país como já o foi, há anos.

Cerca de 20 pessoas participaram esta manhã de sábado, 9 de julho, na iniciativa “Percursos pelo Património”, da responsabilidade do município de Elvas.

O objetivo foi conhecer os diversos tipos de arte presentes nas igrejas da cidade, tendo início com a Casa da Cultura de Elvas, através das explicações da investigadora Patrícia Monteiro.

O próximo Percurso pelo Património está marcado para 10 de setembro, sob o tema “As ruas de Elvas”, com orientação de Rui Jesuíno.

Paula Rondão foi reeleita como diretora do Agrupamento de Escolas nº1 de Elvas, para os próximos quatro anos.

A diretora, com esta reeleição, demonstra-se “orgulhosa, pela confiança depositada pelo Conselho Geral e com vontade enorme de continuar a dedicar-me ao projeto a que deu início em 2017”.

Como objetivos futuros, Paula Rondão revela que pretende aproximar mais os encarregados de educação da escola, “para que tenham uma atitude mais ativa perante a escola, em termos do seu desenvolvimento, da sua estrutura e tudo o resto, assim como melhorar os resultados da avaliação externa, ao nível do português e da matemática de 9º ano”.

Questionada sobre como melhorar esses resultados, a diretora recorda que a maioria dos alunos não tem a facilidade económica, fora da escola para obter acompanhamento, como por exemplo explicações, garantindo que a nível interno as notas melhoraram bastante. “Já tentámos várias ações, os resultados internos estão melhores, mas haverá sempre um desfasamento entre os resultados internos e externos, porque não nos podemos esquecer que este é um agrupamento TEIP, onde cerca de 85% dos alunos usufruem de medidas económicas e não têm capacidade para ter explicações, em casa, e todo o apoio que podem ter é na escola”.

Este é assim o grande desafio para o Agrupamento, revela Paula Rondão adiantando que “este é um público complicado, mas às vezes é assim que se conseguem ver as boas direções e boas escolas, porque com a mão-de-obra que temos, conseguimos muitas vezes, fazer milagres”.

A diretora do agrupamento de escolas nº1 de Elvas agradece ainda à equipa que acompanha na direção, ao corpo docente e não docente que a seu ver, “para além de professores e educadores, assistentes técnicos e operacionais, são família de muitos alunos que aqui estão e sentem que têm sempre um acolhimento aqui”.

A tomada de posse de Paula Rondão aconteceu esta tarde de quarta-feira, 6 de julho, na sede do Agrupamento de Escolas nº1 de Elvas.

O 1º Meeting Eurobec e o Torneio Atleta Completo decorrem, em simultâneo, no Estádio de Atletismo de Elvas

Relativamente ao 1º Meeting Eurobec, decorre durante esta tarde de sábado, 2 de julho e resulta de uma parceria entre os municípios de Elvas, Badajoz e Campo Maior. Hermenegildo Rodrigues, vereador no município de Elvas explica que “é um evento que está a dar os seus primeiros passos e, no próximo ano será em Badajoz”, e é objetivo reforçar “estas parcerias como forma de promover aquilo que queremos que seja uma realidade, na área competitiva, cultural e institucional, procurando fazer organizações que representam uma mais valia e trazer atletas que sejam uma referência, para esta região”.

O vereador adianta que o Gran Fondo vai sair de Elvas, no segundo ano de Badajoz e depois de Campo Maior, será também criado um troféu Eurobec na vertente do atletismo, para a meia-maratona Elvas-Badajoz e Badajoz Elvas”.

Relativamente ao atleta completo, decorre até amanhã, domingo, 3 de julho, junta atletas de nove Associações de Atletismo das zonas Centro e Sul do país. Para o vereador “esta é uma dinâmica que se quer para a cidade, onde estão os melhores atletas de cada distrito”, influenciando também a  economia local.

“Esta é uma forma de apoiar as associações e motivar os atletas, para além do apoio anual, pretendemos que possam fazer a sua competição com níveis de exigência diferente e é essa base de um treino diário, sendo aqui que se fazem os grandes testes”, revela ainda Hermenegildo Rodrigues.

Estas provas contam também, na organização, com a Associação de Atletismo do distrito de Portalegre. O presidente desta associação, Luís Rodrigues, explica que este ano, “o Torneio Atleta Completo se dividiu em duas provas que decorrem em simultâneo, em Elvas e na Maia, em que os atletas competem em provas de velocidade com barreiras, lançamento do dardo, lançamento do peso, salta em altura e salto em comprimento”. Para a associação, afirma Luís Rodrigues, “é um grande orgulho ter esta prova em Elvas”.

Relativamente ao 1º Meeting Eurobec, o presidente da Associação de Atletismo do distrito Portalegre acrescenta que é objetivo aproveitar os benefícios da proximidade com Espanha. “ Estando junto à fronteira é objetivo encontrar uma forma de divulgar a nossa capacidade atlética do outro lado e, esperar que eles também venham cá”.

O União Futebol de Degolados marcou presença no 1º Meeting Eurobec com seis atletas. Manuel Cirilo, em representação do clube revela que estas provas “são importantes para os desportistas”. Já André Carretas, do escalão sénior, do União Futebol de Degolados participa nos 1500 metros e considera a iniciativa importante “para dar valor ao atletismo, porque nós também merecemos valor, não é só futebol”, tendo boas expetativas para o clube.

A competir pela Barbaris Team, no Meeting Eurobec, Luís Miranda, diz que “esta é uma iniciativa muito interessante para divulgar esta modalidade desportiva”, lamentado “a divulgação tardia”.

José Serrano presidente da Associação de Atletismo de Setúbal participa com quatro atletas, de sub-16 e sub-18, no Torneio Atleta Completo, considerando que “é muito importante para o interior desenvolver este tipo de iniciativas, porque não podemos concentrar o atletismo só no litoral, porque há poucos atletas no interior e, se não houver este tipo de iniciativas para estimular os jovens para o atletismo, torna-se mais difícil”.

1º Meeting Eurobec que decorre durante o dia de hoje, e Torneio Atleta Completa que decorre até amanhã, no Estádio Municipal de Atletismo. As Iniciativas são organizadas pela Federação Portuguesa de Atletismo, a Associação de Atletismo do Distrito de Portalegre, o Município de Elvas e a Eurocidade Badajoz – Elvas – Campo Maior.

Os dez anos da elevação de Elvas a Património Mundial da UNESCO foram comemorados na noite de ontem, 30 de junho, com um concerto na Praça da República, pelas vozes de  Rita Guerra, Tim e Internacional Voices Ensemble e fogo de artifício.

O concerto teve a direção artística de Luís Zagalo e apresentação de Bárbara Guimarães. O presidente da Câmara Municipal de Elvas, José Rondão Almeida, destaca a “excelente moldura humana” que encheu a Praça da República, e em conjunto comemorou esta data, em que segundo afirma “qual é o elvense que não se sente satisfeito, neste momento, em que se comemoram os 10 de Elvas como Património Mundial da Humanidade”.

Rondão Almeida refere ainda que, no seu ponto de vista, se justificou “o trabalho que se desenvolveu ao longo de 28 anos, recuperar as pedras do passado resultaram em mudar até o tecido económico e social do concelho e, quando se fala que, nos últimos dez anos, a Elvas vieram mais de dois milhões de turistas, isto mexeu com a nossa economia”.

Os alunos do Ensino Secundário realizaram esta manhã de quinta-feira, 30 de junho, o exame nacional de Matemática.

Para alguns alunos com quem falámos a prova foi mais difícil do que estavam à espera. Foi o caso de Pedro Pestana que explica que, tendo em conta a forma como se preparou, “a prova foi um bocado mais difícil do que esperava na parte de trigonometria” e pensa já recorrer à segunda fase, para melhorar a nota.

Também Marta Boal revela que a prova “não correu propriamente bem”, devido à forma “como as perguntas foram colocadas e houve uma pergunta com matéria para qual não me preparei, por isso correu pior”.

Por outro lado, João Gomes, sente que a prova lhe correu bem e que estava preparado, adiantando que a parte relacionada com as funções, foi a mais difícil.

Uma análise às problemáticas e potencialidades relacionadas com os direitos da infância e juventude do concelho resultou num Plano Local de Promoção e Proteção dos Direitos de Crianças e Jovens de Elvas, apresentado oficialmente, ao final da manhã desta quinta-feira, 30 de junho, no Auditório São Mateus.

Trata-se de um plano, que tem como entidade promotora a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Elvas, mas que foi, segundo Raquel Guerra, a presidente deste organismo, elaborado com “inteligência colaborativa”, através da participação de diversas entidades com competência nestas áreas. O plano, adianta a responsável, é um instrumento de planeamento elaborado no âmbito do projeto Adélia, promovido e patenteado pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens.

“Parámos para refletir sobre quais é que são as problemáticas do nosso concelho relativamente às crianças e jovens e, baseado nisso, fizemos um diagnóstico”, adianta Raquel Guerra. Sendo “dinâmico”, este plano será repensado e atualizado, anualmente, até 2026, resultando também da análise feita às ações de prevenção já existentes, com o complemento de novas.

O Plano Local de Promoção e Proteção dos Direitos de Crianças e Jovens de Elvas é assente em três eixos de intervenção: “prevenir e combater a violência contra crianças e jovens”; “promover o sucesso escolar e da saúde mental”; e “promover competências nas famílias e comunidades”.

Presente na sessão de abertura da apresentação do plano esteve Vitória Branco, vereadora na Câmara de Elvas, que não tem dúvidas que este instrumento pode vir a ajudar reduzir o número de casos de maus-tratos a crianças e jovens. “Cada vez mais assistimos, diariamente, a situações em que, se houvesse uma planificação, a um plano como este, muitas das situações poderiam não acontecer”, assegura. Vitória Branco espera ainda que a CPCJ consiga implementar, “da melhor forma”, este plano, com a colaboração de todos os seus parceiros.

Na elaboração deste Plano Local de Promoção e Proteção dos Direitos das Crianças e Jovens do Concelho de Elvas, a CPCJ contou com a colaboração, para além de diversas entidades com competência em matéria de infância e juventude, do Município de Elvas e da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Portalegre.

Os utentes de formação profissional e do CACI, bem como os funcionários da APPACDM de Elvas beneficiaram esta manhã de quinta-feira, 30 de junho, de uma massagem facial.

Este momento de relaxamento foi proporcionado pelas sete formandas do curso de Educação e Formação de Adultos de estética.

Luís Mendes, presidente da APPACDM de Elvas, agradece “à turma e professora que se disponibilizaram para vir aqui proporcionar este momento aos nossos utentes, que é o que procuramos, alternativas, e o resultado final é que todas as pessoas adoram e descontraem, pelo que é extremamente positivo, trazer novas situações, que resultem”.

Já Célia Mateus formadora do curso de Educação e Formação de Adultos de estética, desenvolvido em Elvas pela Profiforma, explica que “é muito enriquecedor a nível pessoal e profissional, para as formandas”, adiantando que “os utentes respondem de forma muito positiva é importante para nós para contribuir para o bem-estar dos outros, porque a estética vai muito para além da aparência física”.

Esta é uma forma de as formandas poderem trabalhar com outro tipo de público, proporcionando-lhe bem-estar, através do “toque”, que é o benefício principal, desta massagem, para além do relaxamento e também em termos de pele, uma vez que também foi feita uma esfoliação, portanto tem uma série de benefícios em termos estéticos e bem-estar”, conclui a formadora.

Utentes da APPACDM de Elvas que esta manhã receberam uma massagem facial, num momento de relaxamento que decorreu no jardim da instituição.

A azulejaria de Elvas é dada a conhecer, na manhã deste sábado, 25 de junho, por Vítor Rafael Sousa, a todos aqueles que quiserem participar em mais uma edição dos Percursos pelo Património, uma iniciativa promovida pelo Município de Elvas.

A componente azulejar, em Elvas, revela o guia deste passeio de hoje, é ainda pouco conhecida dos próprios elvenses. “Tenciono com esta visita guiada dar a conhecer um pouco mais este património, que é importantíssimo, não só a nível de Elvas, como a nível nacional”, revela Vítor Rafael Sousa.

O percurso desta manhã conta com passagens pelas igrejas de Nossa Senhora da Assunção, de São Domingos e do Convento das Domínicas, bem como pela Capela de Nossa Senhora da Conceição, Beco de São João e Nossa Senhora da Dores. Apesar de, em Elvas, a arte azulejar estar muito associada à Igreja, pode também estar “à parte civil, ao nível da azulejaria de fachada, que aparece muito no século XIX e continua no século XX”. Ainda assim, “ela também aparece em palácios, em jardins, em todos os locais que possamos imaginar”, acrescenta o guia.

A arte azulejar, garante ainda Vítor Rafael Sousa, “marca muito a arte portuguesa, por isso é que o azulejo português é candidato a Património Mundial”. Atualmente, e “infelizmente”, já são poucas as fábricas que ainda produzem azulejos.

O próximo Percurso pelo Património está marcado para 9 de julho, sob o tema “Artistas e Diferentes Artes nas Igrejas de Elvas”, com orientação de Patrícia Monteiro.

“Boas práticas na gestão sustentável do património hidráulico” foi o tema das Conferências Internacionais, que decorrem esta sexta-feira, 24 de junho, na Casa da História Judaica de Elvas.

Uma iniciativa da AIAR, no âmbito das comemorações dos 400 anos do Aqueduto da Amoreira.

Estas conferências contam com a participação de um conjunto de estudiosos e investigadores, nacionais e estrangeiros, com o objetivo de debater a questão da arquitetura da água e avaliar dos variados interesses que essas infraestruturas detêm.

Santiago Martinez, arqueólogo do Consórcio da Ciudad Monumental de Mérida, abordou questões relacionadas com o Aqueduto de los Milagros de Mérida, onde destacou “a forma como os romanos captavam água de qualidade para abastecer a cidade, este é um exemplo de recursos”. Em Mérida, este consórcio, como revela Santiago, “dedica todos os seus recursos para manter a conservação, não só o Aqueduto, mas também o restante património monumental”.

Seguiu-se depois da apresentação do conservador Álvaro Barbosa acerca do Aqueduto de Convento de Cristo, em Tomar, e a sua relação com a vida humana. Álvaro Barbosa explica ainda as particularidades deste aqueduto, que “foi construído para resolver um problema agrícola e de sustento do frades religiosos da Ordem de Cristo, que foram constrangidos a viver na clausura, no tempo de D. João III, e uma das soluções encontradas foi transformar a cerca de clausura, uma área rural com cerca de 39 hectares, num lugar de produção agrícola e rentabilizá-la e aumentar o seus proventos”.

As Conferências Internacional de Elvas decorrem até às 19 horas desta sexta-feira, na Casa da História Judaica de Elvas.

A exposição ”Um Aqueduto entre Aquedutos” foi inaugurada esta quinta-feira, 23 de junho, na Cisterna da Praça, em Elvas, numa iniciativa desenvolvida pela AIAR (Associação de Desenvolvimento pela Cultura), para assinalar os 400 anos do Aqueduto da Amoreira

Jacinto César, presidente da AIAR, revela que tendo em conta este marco, “dedicou a maioria das suas atividades, este ano, ao Aqueduto da Amoreira”, lamentando “o facto de os elvenses não terem noção do que é o Aqueduto, passam por ele, nem olham, não sabem para que serviu e isso entristece-me um bocadinho e todo o património da cidade deveria ser ensinado nas escolas primárias”.

A exposição conta com dez fotografias do Aqueduto da Amoreira e outras dez são relativas a outros aquedutos do país.

As imagens foram captadas pelo museólogo e investigador na área do Património Cultural da Água, Pedro Inácio, que destaca que o aqueduto de Elvas, “é dos mais belos do mundo, relativamente à sua travessia, tem 1113 metros e, com quatro níveis de arcos, é a maior travessia do mundo”. Pedro Inácio revela que este “é um património muito singular” que aprecia muito, e há algum tempo que faz o levantamento deste tipo de monumento”.

Já o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida, reconhece o trabalho feito pela AIAR, no sentido de “lembrar a todos os elvenses esta obra que nos foi deixada pelos nossos antepassados” e “é extremamente interessante que saibamos assumir responsabilidades na sua manutenção e conservação, para respeitar o que foi feito por esses antepassados”.

Exposição “Um Aqueduto entre Aquedutos” está patente na Cisterna da Praça até dia 4 de julho e de 17 de agosto a 25 de setembro. As visitas decorrem de segunda a sexta-feira, entre as 9 às 18 horas, sob marcação que deve ser feita através do contacto telefónico 268 737 510

Fátima Pinto continua, nos próximos quatro anos, como diretora do Agrupamento de Escolas nº 3 de Elvas, tendo tomado posse esta tarde de quinta-feira, 23 de junho.

Para a diretora do agrupamento, a sua reeleição, por unanimidade do Conselho-Geral foi “uma honra, por sentir que após tantos anos ainda tenho credibilidade suficiente, para delegarem em mim esta grande responsabilidade, que é levar os desafios deste agrupamento àquilo que eu me pretendo e àquilo que os pais também todos os dias me dizem que é por aí que devo ir e é por aí que eu sigo também”.

Fátima Pinto revela que, são vários os desafios diários, na gestão deste agrupamento, que se quer “manter como uma instituição com algum crédito, no nosso concelho”

Um dos objetivos da diretora continuar a “apostar numa escola profissional de excelência”, no que à Secundária D. Sancho diz respeito. Fátima Pinto diz que quer “apostar nesta via profissional, que é uma mais-valia para o nosso concelho, daí estarmos a iniciar também uma candidatura para um Centro Tecnológico Industrial, no agrupamento, que dará resposta a todos os cursos, da área industrial”.

Ciar uma escola de referência para o ensino especial, em Vila Boim, é outro dos objetivos da diretora, que explica que a “aposta é na integração, porque temos que melhorar algumas coisas e gostava de poder dar resposta a tantos encarregados de educação que não sentem que haja, no nosso concelho, essa resposta”.

A tomada de posse decorre no auditório da Escola Secundária D. Sancho II, em Elvas.

Um incêndio deflagrou na noite de ontem, terça-feira, 21 de junho, na Casa do Comando Militar de Elvas, no centro histórico da cidade, entre a Rua Martim Mendes e o Cemitério dos Ingleses.

O prédio encontra-se devoluto, pelo que não há vítimas a registar, apenas danos materiais, segundo informa o CDOS de Portalegre.

Ainda segundo a mesma fonte, o alerta para a ocorrência foi dado às 23.35 horas, tendo o mesmo sido dominado às 01.20 horas.

No teatro de operações, estiveram os Bombeiros Voluntários de Elvas e a PSP, num total de 22 operacionais, apoiados por oito viaturas.

O primeiro passo para a implementação do futuro Centro Tecnológico de Técnicas de Construção Sustentável em Monforte foi hoje, 20 de junho, dado, com a assinatura de vários protocolos entre o Município e os seus diferentes parceiros neste projeto.

Com a preocupação de inverter o papel da construção enquanto “o maior responsável pela carbonização do ambiente”, este projeto, revela o presidente da Câmara, Gonçalo Lagem, ainda numa fase embrionária, está a ser preparado para que, assim que possível, seja candidatado a fundos comunitários. “Tivemos a informação, há bem pouco tempo, que em novembro ou dezembro vão sair os primeiros avisos e todos esses avisos vão ter como chavões conceitos relativos àquilo que aqui estamos a falar, neste centro tecnológico, e estamos preparados e um passo à frente para apresentar uma candidatura”, assegura.

Neste centro, adianta Lagem, quer-se estudar aquilo que, ao nível da construção, “é mais eficiente e energético”, com vista a reduzir a pegada ecológica, através das parcerias agora estabelecidas com o Politécnico de Portalegre, o Fórum Energia e Clima, a Universidade do Porto, o Instituto da Construção e a Direção-Geral do Património e Cultura. Procurar “soluções conscientes da responsabilidade e do que estamos a fazer mal”, até porque “o planeta Terra não aguenta mais”, é o principal objetivo.

O autarca diz ainda acreditar que este projeto poderá fazer “a diferença”, considerando-o “estruturante e estrutural” para Monforte, dado que poderá “ajudar a vencer a desertificação”. Por outro lado, este centro tecnológico promete conduzir ao concelho “know-how, experiência, conhecimento, academia e ciência”. “Foram estas mãos que demos hoje com esta sessão solene”, remata.

Este centro, garante, por sua vez, o presidente do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), Luís Loures, vai ao encontro de vários projetos de investigação que têm vindo a ser desenvolvidos naquela instituição de ensino superior, como é o caso do projeto Guardiões, dedicado ao combate às alterações climáticas no Alentejo. “O politécnico está muito comprometido com as questões da sustentabilidade, da transição energética e da descarbonização e este projeto integra essas preocupações”, assegura.

Com um conjunto de “competências significativas” nesta área, Luís Loures não tem dúvidas que o Politécnico tem tudo para ser um “player ativo” neste projeto, “com pessoas ligadas à construção tradicional, à engenharia civil, à transição energética e às alterações climáticas”.

Para além de importante, este projeto em Monforte, assegura o presidente do Fórum Energia e Clima, Ricardo Campos, “é um exemplo e uma solução para a crise climática”. Os edifícios, adianta, “são responsáveis no mundo por 20% dos gases com efeito de estufa e por consumirem 30% do total de energia que produzimos”. Passar-se a construir edifícios de forma mais sustentável “é uma urgência”, uma vez que se conseguirá reduzir a retenção de radiação infravermelha, fazendo com que as temperaturas do planeta baixem. Ricardo Campos garante ainda que este centro será “marcante”, dado que possibilitará gerar soluções ao nível da economia circular, entre outros, com a introdução de materiais reciclados na construção.

Transferir o conhecimento das universidades para a sociedade, garante o professor de arquitetura na Universidade do Porto, Bruno Marques, é a base deste futuro centro, levando até Monforte investigadores e proporcionando formação aos estudantes que queiram seguir estas áreas. Com este centro será depois possível estabelecer outras parcerias e possibilitar “um trabalho de cooperação” com outras autarquias e empresas da região, na reabilitação e na construção de edifícios. Já o presidente do Instituto da Construção, Humberto Varum, descreve o projeto como “ambicioso e muito promissor”, que poderá vir a ajudar a desenvolver a sociedade local e regional.

O projeto do Centro Tecnológico de Técnicas de Construção Sustentável, de Monforte, conta com o apoio da CCDR Alentejo.

Uma prova de natação, inserida nos Jogos do Alto Alentejo, da responsabilidade da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), decorreu este domingo, 19 de junho, nas piscinas municipais de Elvas, contando com perto de uma centena de atletas.

Hermenegildo Rodrigues, vereador na Câmara Municipal de Elvas, demonstra-se satisfeito, não só com a realização desta prova, mas também com as outras que decorreram na cidade, este fim de semana. “É de forma inequívoca, uma representação da força desportiva que Elvas tem, ou seja, neste momento, decorre o meeting com perto de 70/80 atletas a competir; ontem decorreu um convívio de caravanismo que acolheu mais de 100 pessoas, em Elvas; desde dia 17 decorre o mundialito, com 2600 atletas, de 170 equipas e 400 jogos e, isto é um universo enorme de gente que nos visita, desfruta do nosso acolhimento e das nossas infraestruturas e, por isso, só temos que estar satisfeitos por toda esta dinâmica que as nossas associações, a CIMAA e o município conseguem trazer como mais valias para a nossa cidade”.

Para os jovens, “estas competições são de extrema importância”, acrescenta o vereador, porque, a seu ver “por muito façamos sentir que a competição é o menos importante, de facto, há sempre competição e os miúdos precisam deste convívio e incentivo, como forma de motivação para continuar as suas práticas, nas várias modalidades”.

Já para o técnico de Desporto do Gavião, Jorge Lima, este encontro tem como objetivo promover e cativar o “gosto pela natação, junto dos mais jovens, assim como o convívio, que é muito importante nesta altura”.

Prova de natação que decorreu este domingo, nas piscinas municipais de Elvas, no âmbito dos Jogos do Alto Alentejo, que contou com a colaboração do Clube Elvense de Natação.

A tradicional Feira de Velharias, promovida pela Associação dos Amigos do Cemitério dos Ingleses, decorreu este domingo, 19 de junho, no mercado municipal da Casa das Barcas, em Elvas.

Esta é a primeira vez que a Associação dos Amigos do Cemitério dos Ingleses realiza esta iniciativa, no verão, uma vez que costuma ser em novembro, pelo que este ano acontecerão duas edições. Celia Denney, da Associação explica que esta é a 23ª Feira de Velharias, “para angariar fundos para ajudar na manutenção do Cemitério dos Ingleses e da Capela de São João da Corujeira”.

Com duas edições, este ano, do evento, pretende-se angariar mais dinheiro, uma vez que como revela Celia Denney “os custos são contínuos e cada vez mais elevados e queremos também atrair o interesse do público, porque muitos vêm como compradores e acabam por se fazer sócios, da associação”.

Celia Denney afirma ainda que a recetividade do público foi muito boa, e “é um público fiel, uma vez que antes de abrirem portas já estavam pessoas à espera”.

No total foram perto de uma dezena os expositores que venderam vários tipos de artigo, desde livros, a bijuteria, loiça, entre outros, nesta Feira de Velharias, que decorreu no mercado municipal da Casa das Barcas, em Elvas.

A 11ª edição do Mundialito de Futebol decorre desde sexta-feira e termina amanhã, domingo, dia 19, num total de 400 jogos disputados entre os campos do concelho de Elvas e de Badajoz.

Os jogos deste mundialito já tiveram início ontem, sendo que hoje, bem cedo os jogadores de sub-10 de “O Elvas”, entraram no campo António Semedo para defrontar a equipa espanhola de Lora.

O treinador deste escalão, José Esquetim, revela que são 13 os jogadores de sub-10 que participam neste torneio, adiantando que o mais importante é que as crianças desfrutem destes jogos “Os miúdos estão a desfrutar do torneio e estão-se a divertir, que é o que mais importante”, bem como, defrontarem clube de renome, que, no final da época, “é o auge”, diz o treinador.

Guilherme Silva, foi o autor de um dos golos marcados pelo clube de Elvas, afirmando que apesar dos resultados da equipa se tem divertido muito neste mundialito. Já Duarte, capitão da equipa refere que “apesar das ocasiões da sua equipa, não conseguiram ganhar porque a equipa adversária era melhor”, acrescentando que está a gostar do torneio e que a equipa se divertiu”.

Já durante a tarde, “O Elvas”, no escalão de sub-15/sub-16, defrontou, no campo Patalino, a equipa espanhola de Don Bosco, um jogo que ficou suspenso. O treinador da equipa Francisco Carvão refere que “enquanto durou, o Elvas dominou na primeira parte, estivemos a ganhar 2-0, mas não estávamos à espera que a segunda parte fosse tão turbulenta”, explicando que “o jogo ficou suspenso, uma vez que o árbitro considerou que o nosso guarda-redes deveria ser substituído, porque foi ao chão para hidratar e, o árbitro considerou que era falta de fair-play, tendo abandonado o jogo”.

“O Elvas” veio para se divertir, neste torneio”, acrescenta ainda Francisco Carvão, adiantando que o torneio está “desorganizado” e deve ser “repensado”.

11ª edição do Mundialito de futebol que decorre até amanhã, domingo, 19 de junho, num total de 400 jogos, a serem disputados.

A Casa do Benfica de Campo Maior organizou este sábado, 18 de junho, uma sardinhada com arraial, na sede da coletividade, onde se reuniram benfiquistas e não só, numa tarde de convívio.

Miguel Minas, presidente da Casa do Benfica de Campo Maior, revela que se inscreveram cerca de 45 pessoas, pelo que está tudo coordenado para que corra tudo bem, desde os majericos, aos enfeites, passando pelas sardinhas e está um ambiente propício para se celebrarem os santos populares e o benfiquismo dos campomaiorenses”.

Esta coletividade, refere ainda Miguel Minas, “serve para que os sócios usufruam do espaço, que vivam o Benfica, façam disto um mini Estádio da Luz e que se sirvam desta para seu benefício, que é para isto que cá estamos”.

Mais de uma centena de pessoas participam este sábado, 18 de junho, naquela que é a segunda edição do Campo Maior On Stance. Uma iniciativa solidária, que decorre na zona industrial de Campo Maior e, reúne os amantes da perícia automóvel.

Rúben Cordeiro, da organização refere que está “bastante satisfeito “com o número de participantes”, que vêm de várias partes do país e também de Espanha, pelo que a seu ver, a iniciativa “está a correr lindamente”.

A primeira edição do evento reverteu a favor dos Bombeiros Voluntários da vila, sendo que desta vez a organização optou por se solidarizar com APPACDM de Elvas.

Rúben Cordeio revela ainda que “todas as condições de segurança estão asseguradas”, para as diversas provas, que decorrem ao longo da tarde e noite.

Na zona industrial de Campo Maior esteve também a APPACDM de Elvas, que para além de ter, no local, um stand promocional dos produtos elaborados na instituição, levou os seus utentes para conhecerem a iniciativa.

Luís Mendes, presidente da APPACDM de Elvas agradece à organização o facto de as receitas reverterem para a instituição que preside. “Gostaria de agradecer à organização deste evento, na pessoa do Rúben Cordeiro e a todos os participantes, que se uniram a esta causa solidária, e por se terem lembrado da APPACDM, porque é assim que vamos vivendo e foi-nos proporcionado a hipótese para divulgar o que fazemos na instituição e vender alguns produtos que nos ajudam a fazer alguma receita”:

O valor angariado, garante Luís Mendes “irá fazer face, nesta altura em que se vivem tempos difíceis, às necessidades da instituição”.

De Badajoz, Miguel Angel, destaca que se deveria fazer mais iniciativas do género e adianta que, com o seu carro participa na prova de Car Limbo. Já Dário Carvalho, de Elvas, refere que participa na iniciativa pelo “convívio” e gosto que tem por este tipo de provas.

Campo Maior On stance que decorre na zona industrial da vila, contando com várias provas, no que à perícia automóvel diz respeito, nomeadamente, Sopro de Escape, Top Burnout, Top Corte Diesel, Top Corte Gasolina, Car Limbo, Top Interior e Top Exterior.

A Feira de São João abriu portas ontem, sexta-feira, 17 de junho, em Badajoz, no recinto junto à IFEBA. Depois de, em 2020 esta não se ter realizado, e de, no ano passado ter tido ainda algumas restrições, a edição de 2022 regressa nos moldes habituais.

Para o alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera este regresso da Feira de São João ao formato original era muito esperado. “Este regresso era muito esperado e desejado, e é a primeira vez que recuperámos a feira, no formato original, incluindo as casetas, com uma feira completamente cheia, com muitas famílias e crianças”.

O alcaide enaltece que esta não é apenas uma feira dos pacenses, mas também dos elvenses, que estão todos convidados a desfrutar deste certame. “A feira de São João também uma feira de todos os elvenses e de todos portugueses, como a Feira de São Mateus é para nós importante, e os elvenses têm que considerar esta uma feira importante, por isso esperamos todos os elvenses para desfrutar e partilhar estes dias de festa e de tudo o que a feira oferece”.

Feira de São João que regressou ontem a Badajoz, onde decorre até dia 25 de junho.

O 1º Encontro de Autocaravanas em Elvas decorre desde ontem, sexta-feira, dia 17, até amanhã, domingo, dia 19, no Centro de Negócios Transfronteiriço.

No total são cerca de 60 as autocaravanas que estacionaram no CNT, num total de 120 pessoas, provenientes de várias partes do país.

Este é um encontro que estava marcado desde 2019, mas a pandemia impediu a sua realização, como revela o presidente da Associação de Autocaravanismo Portuguesa, José Couto, sendo objetivo “conhecer os principais pontos históricos da cidade”.

José Couto acrescenta que “as condições no parque de estacionamento do CNT são boas, mas não cabiam mais de 60 autocaravanas, uma vez que o piso inferior é desnivelado”, lamentando que, Elvas “não tenha uma área de apoio exclusivo para as autocaravanas”.

O presidente da Associação de Autocaravanismo Portuguesa acrescenta que espaços para infraestruturas para estes veículos, não faltam nesta cidade, revelando que as expetativas para estes dias “são ótimas, pedimos infraestruturas, porque as autocaravanas têm autonomia para três dias, mas depois desse tempo, necessitam de manutenção, pelo que para mais de três dias, não valia a pena, permanecer”.

Já José Reis é o associado elvense que proporcionou a organização desta iniciativa, explicando que estes autocaravanistas “irão conhecer a cidade, através de um guia turístico e depois este sábado, dia 18, haverá um almoço convívio no CNT”.

Para José Reis esta iniciativa é importante tanto para movimentar a economia local, como também para divulgar o autocaravanismo. “Em primeiro lugar, o objetivo é divulgar o autocaravanismo e, estas pessoas gastam dinheiro nos supermercados e restaurantes e vamos pedir ao presidente da Câmara para termos uma área de serviço para autocaravanas, na cidade, para todos os anos fazermos um encontro deste género, como há em outras localidades”.

1º encontro de autocaravanistas que decorre até amanhã em Elvas, no parque de estacionamento do Centro de Negócios Transfronteiriço.

Foram mais de 148 mil os alunos inscritos, a nível nacional, para os exames do ensino secundário que tiveram início esta sexta-feira, dia 17, a maioria para aceder ao ensino superior, com Biologia e Geologia, Português e Física e Química e Matemática entre as mais concorridas

A 1.ª fase dos exames do ensino secundário arrancou hoje, com a prova de Português.

Fomos falar com alguns alunos que realizaram esta prova, sendo que todos aqueles com quem falamos afirmaram que o exame foi, relativamente fácil.

Andreia Monho afirma que o exame foi “relativamente fácil” e adianta que saíram as obras “A mensagem”, de Fernando Pessoa, “Os Lusíadas” de Camões e também uma comparação entre Frei Luís de Sousa e “A Mensagem”, considerando que estava “bem preparada” para este exame, que precisa para ingressar no Ensino Superior, em Educação.

Já Leonor Faria também diz que a prova lhe “coreu bem” e refere que a medida que prevê que apenas os alunos que querem ingressar no ensino superior, realizem estes exames, “é positiva”.

Henrique Reis pretende seguir Direito, no Ensino Superior, daí a realização da prova de português, que considerou que lhe “correu bastante bem”, tendo tido apenas algumas dificuldades na parte relativa à escola múltipla. Este aluno afirma ainda que “é uma boa medida”, apenas os alunos que querem entrar no Ensino Superior realizaram exame às disciplinas necessárias, uma vez que “quem não está interessado no Ensino Superior não deve fazer exame”, algo que a seu ver, “se deveria manter”.

Outro dos alunos com quem falamos foi Eduardo Nunes que afirma que a prova lhe “correu bem, tendo em conta a fraca preparação devido à pandemia e às consequentes aulas online”, e revela que pensava que “o exame fosse mais difícil”.

Também os alunos de 9º ano realizaram hoje o exame de Português Língua Não Materna.

AromaTouch é o nome da terapia alternativa, da qual os utentes da APPACDM de Elvas puderam beneficiar esta manhã de segunda-feira, 13 de junho, através de um workshop.

Esta é uma terapia, de relaxamento, que consiste em massajar com óleos essenciais, as mãos e os pés, atuando também ao nível das emoções revela a técnica da AromaTouch, Cristina Bonito. “Esta terapia põe as pessoas em profundo relaxamento, ajuda na redução do stress, equilibra os batimentos cardíacos, assim como ao nível das emoções, podendo ser feita não só nas mãos, como no caso dos utentes da instituição, mas também nos pés e nas costas, e transmite um profundo relaxamento, através dos pontos de reflexologia”.

Para a técnica “é muito importante dar bem-estar aos outros”, considerando que todos os utentes gostaram bastante deste momento.

Para o presidente da APPACDM de Elvas, Luís Mendes, “todos trabalham, diariamente, para encontrar situações que prestem uma melhor qualidade de vida e proporcionem bem-estar aos utentes, e é com este espírito de pesquisa, que hoje experimentam uma nova terapia, que todos estão a adorar, no jardim, que reúne todas as condições, para esta atividade”.

Já Ermelinda Borrega, diretora técnica do Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão, na instituição, revela que o objetivo desta atividade é o de “proporcionar relaxamento e bem-estar, através desta terapia alternativa, porque cada vez mais surge a necessidade da parte do bem-estar, principalmente depois da pandemia, e nada como uma manhã de relaxamento e música”.

Esta terapia aporta benefícios para os utentes, “quer a nível físico, emocional, mas também  ao nível do sistema imunitário e do stress”, afirma Ermelinda Borrega, adiantando que se torna cada vez mais importante “criar momentos de bem-estar aos utentes”, assumindo que “estas técnicas novas são sempre uma mais-valia para todos”.

Utentes da APPACDM de Elvas que beneficiaram esta manhã de um workshop de AromaTouch, através de massagens nas mãos, com óleos essenciais.

O Colégio Luso-Britânico, em Elvas, acolheu esta quinta-feira, 9 de junho, a visita do Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho.

O Arcebispo foi recebido com cânticos entoados pelos alunos, assim como alguns proporcionaram momentos de dança.

Esta sessão inseriu-se na visita pastoral que decorre ao concelho de Elvas, sendo que durante a manhã, D. Francisco Senra Coelho esteve nas instalações do Centro Humanitário de Elvas da Cruz Vermelha Portuguesa.

Para cerca de 250 jovens, esta quarta-feira, 8 de junho, é de festa, uma vez que celebram o facto de terminarem o seu ciclo de estudos, na Escola Secundária D. Sancho II, em Elvas.

O professor Carlos Beirão, um dos responsáveis pela organização desta festa, revela que finalmente se vê o regresso à normalidade, está tudo organizado, e que os finalistas, familiares e professores pensam no mesmo: “comemorar todo o tempo que passou e, o que pretendemos é o espírito de escola e comunidade, porque este evento acaba por transformar a própria cidade”.

Depois de dois anos, a festa dos finalistas volta a realizar-se sem qualquer tipo de restrição. Carlos Beirão acrescenta ainda que “esta é a geração que mais sofreu com a pandemia e, este é um prémio pelos obstáculos que ultrapassaram e, por isso, fazemos uma festa, que eles não esqueçam”.

Falámos também com alguns jovens finalistas, no sentido de perceber qual o seu sentimento, depois de verem este ciclo de estudos concluído. Laura Cambóias revela que é bastante “gratificante”, chegar a esta fase, porque foi “um percurso de grande esforço e dedicação”. Sobre estes três anos, diz que foram de “alegria, com momentos mais baixos, devido à Covid, mas o lado bom é ter criado muitos laços”.

António Quintino diz-se “orgulhoso” do trabalho que desenvolveu ao longo dos últimos três anos, considerando que foi um “percurso belíssimo”. Sobre esta festa de finalistas revela que este “é o momento de festejar não só o fim da pandemia, mas também o fim de uma etapa e início de outra”.

Já Mariana Gil refere que chega a este dia com um “sentimento de alívio e ao mesmo tempo algum receio, pela próxima fase, que se avizinha”, mas no geral considera que os últimos três anos foram muito bons e dos quais afirma “vou sentir saudades”.

A Festa destes Finalistas, depois da cerimónia religiosa na Sé de Elvas, prossegue no Centro de Negócios Transfronteiriço.

Dois anos depois de ter encerrado, a Lusiberia, o parque aquático de Badajoz, reabriu ao público, com novos proprietários, no passado sábado, dia 4 de junho.

Para permitir esta reabertura do antigo AquaBadajoz, revela um dos proprietários do parque, Carlos Muñoz Canchales, foi necessário fazer um conjunto de obras de remodelação, que incluiu intervenções ao nível dos escorregas, das próprias piscinas, passando ainda pelas instalações elétricas, tudo num um curto espaço de tempo.

Agora, o parque conta com novos equipamentos, como bicicletas elípticas aquáticas, bem como com “um restaurante totalmente renovado, com uma carta nova e comida típica estremenha”. Para além disso, com uma nova equipa, o parque coloca agora, ao dispor dos visitantes, vários monitores, responsáveis por diferentes atividades no recinto. “Também contamos com concertos, na piscina de ondas, onde podemos desfrutar de música ao vivo”, acrescenta Carlos Muñoz Canchales.

Para já, o parque abriu com 50 funcionários, mas, com o avançar da época balnear, poderá chegar até aos 65. Relativamente à afluência de público, nos primeiros dias, após a abertura, Carlos Muñoz Canchales assegura que o tempo não esteve convidativo para idas a banhos. Contudo, espera que, com o calor, muitos sejam aqueles que possam usufruir da Lusiberia, incluindo os portugueses que, por ocasião do Dia de Portugal, poderão, até ao próximo dia 15 deste mês, entrar no parque com um desconto de 15 por cento.

Em dias normais, os bilhetes diários para adulto custam 14,50 euros (12,50 euros para residentes na Eurocidade; os de criança têm o valor de 9,50 euros (9 euros para residentes na Eurocidade); e os de idoso custam sete euros (6,50 euros para residentes na Eurocidade).

A Lusiberia encontra-se na Avenida Rui Nabeiro, em Badajoz, perto dos pavilhões da IFEBA e do centro comercial El Faro.

Uma pequena rua engalanada com flores de papel está agora na entrada da Escola Secundária de Campo Maior, no âmbito da iniciativa “Encontra-te na Escola” que decorre desde ontem, no agrupamento de escolas da vila.

A inauguração desta rua aconteceu esta manhã de terça-feira, 7 de junho, num trabalho que foi elaborado por cerca de 60 alunos, das turmas do Programa Integrado de Educação e Formação (PIEF), do Plano Curricular Alternativo (PAC) e de Educação Espacial, no projeto “Oficina da Flor.

Vanda Portela, presidente da Associação das Festas do Povo e parte integrante desta Oficina da Flor, revela que está “bastante satisfeita com o trabalho, desenvolvido ao longo do ano letivo, e adianta foi um orgulho poder transmitir o conhecimento da arte de trabalhar o papel a estes alunos. “Ficámos bastante satisfeitos com este resultado, porque foi um trabalho de muitos meses, muita dedicação, os alunos empenharam-se e está à vista o trabalho final.

“Foi um orgulho para nós, poder transmitir o que sabemos fazer de melhor e criar este gosto pelas festas e pelo que se faz em Campo Maior”, acrescenta Vanda Portela. Questionada sobre se na próxima edição das Festas do Povo, poderemos ver um troço de uma rua engalada pelos alunos, a presidente da Associação afirma que “poderia ser uma boa ideia todos os alunos enramarem uma rua”.

Já Letícia Garcia, técnica de intervenção local, revela que se sente muito orgulhosa do trabalho apresentado e, apesar de alguns imprevistos, todos colaboraram para que esta rua fosse uma realidade. “É um orgulho, para todos nós, termos conseguido fazer esta pequena representação do que são as nossas Festas e foi um trabalho gratificante, duro e, com alguns incidentes pelo meio, mas quando nos empenhamos conseguimos ver os resultados e estamos todos de parabéns”.

O presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, felicita os alunos e todos os envolvidos na enramação desta rua, na entrada da Secundária, bem como o empenho de todos. “O mais importante é dar os parabéns, hoje, porque se esforçaram imenso, tiveram contratempos, mas é normal, porque as próprias Festas também têm os seus contratempos, mas conseguiram ultrapassá-los e está uma magnífica rua”.

A recriação histórica do ataque ao Forte da Graça, que decorre estes sábado e domingo em Elvas, já teve inicio com o desfile dos figurantes pelo centro histórico.
O evento conta com a presença do Grupo de Reconstituição Histórica do Município de Almeida, da Associação Napoleónica Portuguesa e da Associação Portuguesa para a Preservação e Estudo de Armas Históricas.
Será simulado o ataque ao Forte que esteve sitiado em 1811 pelo exército francês, no decurso das Invasões Francesas, como disse à Rádio ELVAS José António Faria e Silva, presidente da associação Napoleónica Portuguesa
O Forte da Graça vai ter bancas de artesanato, produtos da terra e tabernas, demonstrações de tiro de infantaria e artilharia, nas muralhas do forte; demonstrações de cavalaria, no fosso; baile oitocentista, no cruzeiro; e recriação histórica noturna de combate, entre o terrapleno e o revelim.

 

“Klara – a menina de olhos-céu” e “Caracóis com Cores”, duas obras literárias infantis, da autoria de Mariana Jones, foram ontem, 1 de junho, apresentadas no Centro Educativo Alice Nabeiro (CEAN), em Campo Maior, no âmbito das comemorações do Dia da Criança.

O segundo trabalho de Mariana Jones, “Klara – a menina de olhos-céu”, escrito em português, mas também traduzido para ucraniano, de acordo com a escritora, surge, acima de tudo, como uma procura de “dar amor em tempos de guerra”, sobretudo às mulheres e seus filhos que têm chegado a Portugal, vindos da Ucrânia, tendo sido escrito quando procurava “respirar” após um período longo e conturbado de pandemia.

“Este amor, para mim, só podia ser transmitido através de palavas escritas”, garante Mariana Jones, adiantando que a tradução da obra para ucraniano surge no seguimento do acolhimento de “tantas crianças” no país. “O mínimo que eu lhes podia dar eram palavras, na língua delas, que as acolhessem também: a elas e às mães, que pudessem tentar adormece-las com uma história ou tentassem mimá-las”, explica.

Tentando não fugir ao tema da guerra, para que as crianças pudessem “não fugir das suas emoções”, Mariana Jones assegura que este é um “livro de esperança e de acolhimento”: “que mostra que há casas que acolhem, que há uma língua universal, que é a comunicação através de olhos, gestos e sorrisos”. Mais que isso, este livro “mostra que há caminhos alternativos, que podem ter obstáculos, mas que também podem ter luzes e pessoas que nos acolhem, nos abraçam e nos dão colo”.

Já o primeiro trabalho da autora, “Caracóis com Cores”, que retrata “as emoções em tempos de pandemia”, tem por base a própria vida da autora, ainda que de uma forma “romanceada”. “É a história de uma mãe e de uma filha, que de repente ganha uma irmã”, revela Mariana Jones. “São várias emoções, que foram exploradas pelas minhas filhas, entre o amor de irmãs, a raiva de irmãs, a vergonha, o medo, a tristeza. Foram histórias que me foram acontecendo e que foi consegui romancear e mostrar que as emoções são importantes e que existem”, explica ainda.

Para ilustrar estes dois trabalhos, Mariana Jones convidou a sua amiga de longa data Inês Portugal. A artista não esconde que ilustrar os textos de Mariana é “muito fácil”, até porque é simples ilustrar um texto “que não é desprovido de afeto”. “Eu tento sempre, nas minhas ilustrações, filosofar um bocadinho. Voam sempre um bocadinho mais que o texto, porque o texto da Mariana é sempre muito profundo e eu tenho ilustrar as palavras dessa forma”, confessa.

Das duas obras, Inês Portugal revela que “Klara – a menina de olhos-céu” foi a mais complexa de ilustrar, até porque, com este livro, quiseram chegar às mães e crianças que têm chegado da Ucrânia ao país, não querendo, por outro lado, “mostrar o lado mau da guerra”.

As duas obras de Mariana Jones, ontem apresentadas no Centro Educativo Alice Nabeiro, contam com o apoio da Delta Cafés. Na sessão, para além da autora e da ilustradora, estiveram ainda a tradutora para ucraniano, Ivanna Grabovetska, bem como a psicóloga e coach Ana Sá.

Em Dia da Criança, que se assinala esta quarta-feira, 1 de junho, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Campo Maior, através dos seus vários comissários, deu outra vida às árvores da Avenida Calouste Gulbenkian.

Ao todo, foram revestidas, com mantas de retalhos, repletas de mensagens e desenhos das crianças do concelho alusivas aos seus direitos, cerca de meia centena de árvores.

Esta atividade, prevista no âmbito de “Abril, o Mês da Prevenção dos Maus Tratos na Infância”, lembra a presidente da CPCJ de Campo Maior, Francisca Russo, serve, sobretudo para que quem passe por estas árvores possa “refletir e agir em prol dos direitos das crianças”.

“Estamos a vestir 49 árvores. Foi um trabalho moroso, porque cada árvore foi medida e as mantas foram feitas de acordo com o diâmetro das árvores”, adianta Francisca Russo, lembrando que o trabalho, iniciado em março, envolveu a entrega dos retalhos nas escolas do concelho, o trabalho das crianças, a recolha e a união de todos os retalhos para a criação das mantas.

“Que melhor forma de assinalar o Dia da Criança que esta”, questiona-se ainda a presidente da CPCJ, assegurando que este trabalho retrata, acima de tudo, “um testemunho vivo daquilo que as crianças pensam em relação aos seus direitos”.

A Santa Casa da Misericórdia de Elvas recebeu esta quarta-feira, 1 de junho, a visita do arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, que celebrou a Eucaristia para as utentes, desta instituição.

Seguiu-se depois uma visita às instalações da Santa Casa da Misericórdia.

Ainda esta quarta-feira, no âmbito da visita Pastoral ao Concelho de Elvas, D. Francisco Senra Coelho vai estar na APPACDM, Centro de Acolhimento “Os Cucos” e Bombeiros Voluntários de Elvas.

No âmbito das comemorações do 15º aniversário do Centro Educativo Alice Nabeiro, o auditório do Centro de Ciência do Café, em Campo Maior, acolheu esta segunda-feira, 30 de maio, a primeira Conferência Manuel Ferreira Patrício, o primeiro diretor pedagógico da instituição de ensino do Grupo Nabeiro, já falecido.

Tendo sido “uma referência”, quer para os educadores, quer para os próprios jovens, Manuel Ferreira Patrício, que deu origem à metodologia inovadora daquela instituição de ensino do Grupo Nabeiro, e já reconhecida pela OCDE e aplicada em várias escolas do país, chegou a Campo Maior, depois de uma grande amizade iniciada com João Manuel Nabeiro, ainda na sua juventude. Manuel Ferreira Patrício foi professor de Filosofia e encarregado de educação, em Évora, do atual presidente da Assembleia Geral da Associação Coração Delta, que assegura ter sido “uma grande influência” para si.

“Este é um dia, acima de tudo, de comemoração dos 15 anos do Centro Educativo, mas também um dia de memória sobre a vida de uma pessoa que passou muitos dias e anos na preparação da ideia do Centro Educativo”, começa por dizer João Manuel Nabeiro, não escondendo que a sua saudade por aquele que foi seu “mentor para a vida” será sempre eterna.

Nesta primeira conferência, que contou com um debate sobre a metodologia “Ter Ideias para Mudar o Mundo”, desenvolvida por Manuel Ferreira Patrício, e intervenções sobre o futuro do ensino em Portugal, esteve presente o ministro da Educação, João Costa. Sobre a atual situação do ensino, no país, o ministro garante que, hoje, e através do programa Qualifica, que diz ser “um sucesso”, houve “um grande investimento”, que levou à formação de 350 mil adultos. “A educação não se esgota no final da escolaridade obrigatória, ou no final do Ensino Superior, e nós ainda temos um défice de qualificações na população ativa”, adianta, assegurando que há 30 anos a taxa de abandono precoce era de cerca de 50 por cento e hoje é de cinco por cento.

Sobre a falta de professores, João Costa adianta algumas medidas que estão a ser pensadas, para colmatar esse problema, já a partir do próximo ano letivo: o completamento de horários e o levantamento de penalizações, “para que os professores possam concorrer aos horários existentes”.

Na sessão de abertura da primeira conferência Manuel Ferreira Patrício, estiveram, para além de João Manuel Nabeiro, o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, e o atual diretor pedagógico o Centro Educativo Alice Nabeiro, Joaquim Mourato.

Luís Rosinha assegura que os resultados da metodologia implementada pelo professor, que considera “um visionário”, serão vistos dentro de uma ou duas décadas. O autarca lembra ainda que o empreendedorismo não é apenas tecnológico, considerado que as crianças e os jovens que passam pelo Centro Educativo Alice Nabeiro, com a metodologia de Manuel Ferreira Patrício, ganham “outros alicerces” para as suas vidas futuras. Já Joaquim Mourato não esconde que “é grande” a responsabilidade de assumir os comandos da direção pedagógico do Centro Educativo Alice Nabeiro, depois do legado deixado por Manuel Ferreira Patrício.

Para além desta conferência, que passa a ser anual, o Grupo Nabeiro presta homenagem a Manuel Ferreira Patrício com a instituição de um prémio monetário, que cobrirá as propinas a um jovem estudante, durante um ano; o lançamento de um site para divulgação da sua obra; e um projeto de investigação, relacionado com trabalhos inéditos, nunca antes publicados.