A vila de Avis celebra, ao longo deste fim de semana, mais uma edição da feira medieval ibérica. Este evento, que decorre desde sexta-feira, dia 9 de maio, até domingo, dia 11 de maio, no centro histórico da vila, que desta vez é dedicado às Rainhas da Avis.

Numa feira com cerca de 50 expositores, em que se pode esperar música de inspiração medieval, gastronomia, encenações históricas e tradição, o presidente da Câmara Municipal de Avis, Nuno Silva, realça que “este evento é um dos eventos mais marcantes para o nosso concelho, tendo como grande objetivo oferecer uma viagem até ao tempo medieval a todos aqueles que nos visitam, privilegiando também através desta feira todos os nossos expositores, que muito deles são do concelho e que assim têm a oportunidade de mostrar os seus produtos regionais, desde os enchidos, vinhos, licores, passando pelo azeite”, mostrando a importância que todos estes produtos têm na economia local, considerando este fim de semana, como um “palco” para as empresas do concelho fazerem a sua promoção.

Para este dia inaugural o recinto abriu portas às 19 horas para evocação de episódios da vida de Filipa de Lencastre, que sempre esteve ao lado do marido D. João I, o ‘Mestre de Avis’, sendo recriados alguns dos momentos vividos pelos dois, além de danças, festejos populares e o impactante Teatro de Fogo no Terreiro do Convento, que podem ser desfrutados até à meia-noite.

Marco Santos e Raúl Pedroso uniram-se para dar vida a um novo projeto: uma lavandaria moderna, pensada para servir tanto o público em geral como negócios locais. A ideia surgiu como uma extensão natural de outros projetos que os dois já desenvolvem em conjunto e que agora ganham uma nova dimensão com este serviço.

Apesar de já terem considerado abrir uma lavandaria no centro histórico essa decisão ficou adiada para o futuro “era algo que eu e o Raúl já queríamos fazer a algum tempo, e acaba por complementar muito bem outro negocio que tenho ligado ao alojamento local”, explicou Marco Santos.

A lavandaria oferece um apoio direto a apartamentos turísticos, salões de cabeleireiro, restaurantes e outros pequenos negócios, com soluções personalizadas de acordo com o volume mensal de roupa. O espaço funciona em dois formatos principais: self-service e engomadoria. O self-service está disponível todos os dias das 8h às 22h, permitindo ao cliente lavar e secar a sua roupa de forma autónoma. Já o serviço de engomadoria opera em horário de verão das 9:30h às 13:30h e das 15:30h às 19:30h, também todos os dias.

A lavandaria oferece ainda packs mensais, onde os clientes podem optar por diferentes níveis serviço: lavar e secar, ou lavar, secar e engomar. “O cliente pode comprar um pack e vir durante o mês trazer a roupa, recolher e voltar com mais. “ É um serviço bastante interessante”, comenta Marco.

Além do serviço ao quilo, a lavandaria trata peças específicas como vestidos, carpetes e tapetes. A prioridade, segundo os fundadores, é começar por auxiliar pequenas e medias empresas, oferecendo uma solução pratica, económica e adaptada às suas necessidades. A Lav & Sec enconta-se na Rua António Sardinha nº9 B e os contactos são: 938 513 670 ou 938 513 760.

Com uma visão focada na conveniência e personalização, Marco e Raul esperam que a lavandaria se torne um ponto de apoio essencial para os negócios locais e para os moradores da região.

Inserido nas atividades dos Jogos do Alto Alentejo, decorreu na manhã desta quarta-feira, dia 7 de maio, no Estádio Municipal de Atletismo de Elvas, o 21º Encontro de Atletismo Adaptado do Norte Alentejo.

Com um total de cinco modalidades, entre elas os 50 metros de corrida, 50 metros barreiras, arremesso de peso, salto em comprimento e estafetas, estiveram representados cerca de 60 atletas provenientes de diversas entidades, sendo elas APPACDM de Elvas e de Portalegre, o CRIPS de Ponte de Sor, da CERCI de Portalegre, CBES de Arronches e o CRM de Assumar.

Para Luís Mendes, presidente da direção da APPACDM de Elvas, iniciativas deste tipo são “fundamentais para promover o desporto adaptado e o bem-estar dos atletas, que é considerado uma mais-valia a nível físico e cognitivo”. No decorrer das provas, Luís Mendes afirmou que é visível ver nos atletas de todas as instituições a “satisfação e alegria” por participarem neste encontro, em que muitos já têm uma amizade “de anos”.

Segundo Luís Mendes, esta atividade decorreu de “forma exemplar”, deixando um agradecimento à Câmara Municipal, às diversas Juntas de Freguesia, aos Bombeiros Voluntários de Elvas, à Escola Secundária D. Sancho II, que segundo o responsável “através do seu curso de Desporto disponibilizou diversos alunos para ajudarem em toda a logística e ao professor Duarte Claudino, que “está connosco desde do primeiro momento”, adiantou.

As particularidades da organização cooperativa no setor vitivinícola e os desafios que o Alentejo enfrenta para a valorização da sua Denominação de Origem enquanto marca coletiva foram o mote para uma conferência, promovida esta quarta-feira, 7 de maio, pela Adega de Borba, no âmbito das comemorações do seu 70º aniversário.

A manhã foi dedicada ao tema “Os desafios da organização cooperativa”, com intervenções sobre a realidade atual das adegas cooperativas em Portugal, o modelo de produção organizada e o papel das cooperativas na sustentabilidade, com as participações de António Mendes, presidente da Fenadegas, Susana Gaspar, do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral, e João Mota Barroso (na imagem), presidente da Adega Cooperativa de Borba.

Garantindo que os desafios no setor são “permanentes”, João Mota Barroso revela, no que toca em específico à Adega Cooperativa de Borba, alguns que já foram ultrapassados: “os desafios da profissionalização da gestão da adega e os desafios de tornar os viticultores conscientes do património que têm e daquilo que podem, efetivamente, fazer para obter uma boa qualidade a partir do início do processo, logo nas vinhas”. A partir daqui, o importante, defende o responsável, é “conseguir passar o valor real dos produtores para o consumidor”.

Assegurando ser necessário “aportar mais valor aos produtos”, para se conseguir “corresponder às expectativas do consumidor”, João Mota Barroso revela que, ao longo das duas últimas décadas, a Adega Cooperativa de Borba “não cresceu quantitativamente”, isto é, em termos de associados e de área de vinha. “Esses números estabilizaram e não se prevê que venham a aumentar nos próximos tempos, porque não estamos num setor em que o mercado quer mais produto. O mercado quer é mais valor”, remata.  

A primeira parte da conferência encerrou com uma mesa redonda sobre “Os caminhos para o futuro das adegas cooperativas”, moderada por Isabel Martins, da Abilways Portugal, com a participação de dirigentes de adegas cooperativas de várias regiões vitivinícolas

O encontro, que prossegue durante a tarde, reúne especialistas do setor vitivinícola, representantes de cooperativas de várias regiões do país, bem como responsáveis por entidades públicas ligadas à política agrícola e ao desenvolvimento regional.

Durante a tarde, a conferência assinala os 36 anos da demarcação dos vinhos do Alentejo, com destaque para a evolução da região enquanto Denominação de Origem e o papel das instituições na valorização da marca coletiva “Alentejo”. Intervêm Joaquim Madeira, Maria Clara Roque do Vale, Francisco Mateus, Alexandre Vaz, Luís Sequeira e Eduardo Diniz, que abordarão temas como a gestão, a identidade territorial e estratégias para gerar mais valor económico e impulsionar o reconhecimento internacional.

O encerramento da sessão, previsto para as 18 horas, ficará a cargo de Óscar Gato, em representação da Adega de Borba, contando ainda com a presença do ministro da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes.

A manhã desta terça-feira, dia 6 de maio, em Elvas, foi marcada pela celebração da 33ª edição do Encontro de Educação Moral Religiosa e Católica (EMRC) da Arquidiocese de Évora, com o Coliseu a acolher cerca de 3.500 jovens.

Sob o lema do Papa Francisco, “Moral Hope: Jovens, foco de luz e esperança”, o encontro deste ano contou com a organização dos professores de EMRC do Agrupamento de Escolas nº 3 de Elvas e do Colégio Luso-Britânico. Para o professor Jorge Borrego, organizador deste encontro, o principal objetivo “é que os jovens, quando terminem este encontro, sejam também foco de luz e esperança na sua família, na escola e para com os amigos”. “Que consigam fazer a diferença neste mundo atual com a sua centelha de luz que nós tanto esperamos deles”, acrescenta.

Já para a diretora do Agrupamento de Escolas nº 3 de Elvas, Fátima Pinto, a presença de cerca de 400 alunos neste evento é “um orgulho”. “Os jovens passaram a semana toda a preparar as mais diversas atividades para este dia e deixa-me muito feliz ver a preocupação dos mesmos em proporcionarem momentos de partilha, de cooperação e de repensarem os dias de hoje, trabalhando mais para o outro, falando mais em nós e não no individual. Estes momentos são de extrema importância para o crescimento e valorização pessoal destes jovens”, assegura a professora.

Quanto ao Colégio Luso-Britânico, representado pela diretora pedagógica, Carla Saldanha, os cerca de cem jovens do quinto ao nono ano representaram os valores desta instituição que é considerada católica e que tem EMRC como uma disciplina que abrange todos os alunos. “Este encontro é mais uma oportunidade de desafiar os alunos a serem cristãos na vida, porque a igreja não se fecha em quatro paredes e o próprio Papa Francisco convidou-nos, ao longo dos últimos anos, para sermos essa igreja em saída, portanto esse é o convite que fazemos diariamente aos nossos alunos, mas hoje é altura de ainda reforçar mais essa mensagem de amor e de vida”, garante.

Reforçando a mensagem de paz, amor e união entre todos, o arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, adianta que estes encontros “são uma continuidade daquilo que acontece há 33 anos, com duas características bastante distintas: a esperança que os jovens procuram na fé e no mundo e por outro lado, o incentivo à própria disciplina”.

No que diz respeito da organização do evento, Jorge Borrego afirma que este encontro “está a correr muito bem”, salientando que o comportamento de todos os alunos que participaram é “exemplar”, concluindo que “valeu muito a pena todo o esforço feito para termos esta enchente de jovens e de esperança”.

Durante a manhã, no Coliseu de Elvas, o Encontro de EMRC contou com diversas atividades, como representações mímicas, cânticos e oração. Durante a tarde, os jovens estarão reunidos no Jardim Municipal da cidade, onde, entre outras iniciativas, haverá animação musical com djs.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas e a Câmara Municipal, através dos seus presidentes, assinaram, ao final da manhã desta segunda-feira, 5 de maio, um protocolo de colaboração, com vista à realização de obras no quartel dos soldados da paz.

Em causa está um apoio de mais de 49 mil euros para a instalação da sala de operações e telecomunicações dos bombeiros, bem como para o seu equipamento, em termos informáticos e de mobiliário.

Por se tratar de “uma pretensão antiga”, dado que a atual central está situada no primeiro andar do quartel, Amadeu Martins, presidente da direção dos Bombeiros de Elvas, garante este protocolo é “uma mais-valia” para a corporação, assim como para a população. “A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas está num edifício com mais de 30 anos, em que a sua central telefónica foi criada para uma realidade que é totalmente diferente daquela que vivemos hoje. Ainda há dias tivemos um apagão, o que dificultou o socorro, durante um certo período de tempo”, recorda.

Assegurando que o principal foco dos bombeiros é “prestar o socorro o mais rápido possível”, Amadeu Martins diz ser necessário, para isso, “ter bons aparelhos, boas instalações e bons elementos, com formação adequada para operar todos os aparelhos que façam falta”. A atual central telefónica, diz ainda o presidente da associação, encontra-se já “muito obsoleta”. “Eu às vezes digo que, qualquer dia, temos de chamar os bombeiros para apagar o incêndio na central telefónica e já tinha falado, aqui há uns tempos, e ele aceitou o repto de ajudar a associação a montar esta central”, remata.

Já o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, que felicita dirigentes e corpo operacional pelo “excelente trabalho” que têm vindo a desenvolver, diz que tudo “aquilo que o município possa fazer pelos bombeiros é pouco”, até porque, para si, esta é a associação “mais importante do concelho”.

A par do investimento feito nesta obra, adianta Rondão Almeida, a Câmara Municipal de Elvas, só este ano, apoia os bombeiros com um valor “entre os 130 e os 140 mil euros”: “estamos a pagar 50 por cento de uma equipa de Intervenção Permanente, que são mais cinco bombeiros; e por outro lado, contam também com o apoio financeiro normal”. O edil recorda ainda que, no ano passado, a autarquia fez um “pequeno esforço” para possibilitar uma “sala muito digna” aos bombeiros.

Quanto à realização da obra da nova sala de operações e telecomunicações, o autarca explica que a Câmara Municipal não é a responsável pela intervenção, porque se assim fosse, e tendo em conta toda a burocracia, só daqui a um ano, na melhor das hipóteses, estaria pronta. A quase totalidade da obra é assegurada pelo município, com a associação a assumir o IVA.

Prevê-se que a obra, a iniciar-se de imediato e com um tempo de execução de entre 30 a 45 dias, possa estar concluída entre julho e agosto. O protocolo foi hoje assinado, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em dia do 96º aniversário dos Bombeiros Voluntários de Elvas, data a ser celebrada no próximo domingo, 11 de maio.

Uma instalação da falecida artista plástica Ana Vieira está exposta no Paiol de Nossa Senhora da Conceição, desde a tarde deste sábado, 3 de maio.

Trata-se da obra In/visibilidades de 2008 que foi montada no centro do Paiol e projeta uma imagem que tem na face posterior um espelho onde o visitante também pode interagir com a peça. Para além de Elvas, passou por S. João da Madeira, Braga e Guimarães, num projeto do Centro de Arte Oliva.

Uma das três curadoras deste projeto, Antónia Gaeta, disse aos nossos microfones que “o objetivo é mostrar a obra de Ana Vieira que após a sua morte não tinha sido exposta. A artista faleceu e o espólio ficou à guarda dos herdeiros, Miguel e Paula Nery e não tínhamos instruções. Foi um desafio. Começámos há três anos a estudar toda a documentação que a artista deixou sobre as instalações. Conversámos com muitos técnicos e outros curadores que trabalharam com a Ana noutros projetos e, só assim, conseguimos perceber o que falta fazer para conhecermos os trabalhos.”

“Tratam-se de instalações, como esta que é um vídeo, e outros eram peças de som, também há esculturas, mas basicamente eram misturas entre vídeo e instalação, num arco temporal muito vasto, de 1976 até 2016”, acrescentou a curadora que referiu ainda “em Elvas, decidimos usar apenas uma única obra, porque era aquela que melhor se adaptava ao espaço (NR: Paiol de Nossa Senhora da Conceição) e a importância é poder ver uma artista muito importante para arte contemporânea portuguesa e não só. É uma obra vídeo que exige também a participação dos visitantes”.

Este projeto “Ana Vieira: Cadernos de Montagem” tem também como curadoras Astrid Suzano e Sofia Gomes.

Ana Vieira (1940-2016) é uma das artistas mais influentes da história da arte portuguesa. Ao longo de quatro décadas, produziu um corpo de trabalho marcado sobretudo por instalações ambientes de caráter cénico e teatral, incorporando elementos e materiais (fonte: folheto da exposição)

A instalação pode ser visitada até 28 de junho, no Paiol de Nossa Senhora da Conceição, sendo necessário solicitar no Museu de Arte Contemporânea que um dos técnicos acompanhe o visitante ao local da instalação.

Um mini tornado deixou Degolados em polvorosa, ao arrasar árvores, telhados, postes telefónicos e tudo o que encontrou pela frente.

Na sequência deste fenómeno atmosférico extremo que ocorreu em Degolados ao princípio desta tarde, o Município de Campo Maior ativou o Plano Municipal de Proteção Civil. Assim, encontram-se já no local os meios de Proteção Civil Municipal bem como uma equipa de assistentes sociais para fazer o levantamento dos estragos ocorridos.

O fenómeno ocorreu cerca das 12.30 horas, com muitos habitantes em casa por causa da chuva e ventos fortes que antecederam o tornado. A proteção civil reporta o alerta foi dado as 13.10 horas, tendo sido mobilizados os Bombeiros de Campo Maior e Arronches e a GNR com cerca de 30 operacionais, aos que se juntaram funcionários das empresas de telecomunicações, energia elétrica e água, com os funcionários do Município de Campo Maior e os das Junta de freguesia local.

O Município de Campo Maior apela à população para que não se dirija a Degolados a não ser em caso de extrema necessidade, para que os trabalhos possam decorrer em segurança.

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Um prédio na Estrada de Santa Rita está com problemas com o escoamento de água, ocorrência que já está a ser resolvida pelos Bombeiros Voluntários de Elvas.

Antónia Barros, tem um estabelecimento comercial no prédio nº20 na Estrada de Santa Rita, que adianta que “o prédio que está a ser construído pela Câmara Municipal tem muitos problemas”, sendo que “era conveniente resolver a situação o mais urgentemente possível”, uma vez que está a “condicionar os serviços e a habitação (…) isto é um perigo com a água junto da eletricidade. Se o problema vem daquele prédio tem que ser resolvido urgentemente”, conclui.

De acordo com os Bombeiros Voluntários de Elvas, o prédio em questão foi construído sobre uma linha de água, sendo esta uma situação que acontece esporadicamente e como forma de escoar o excesso de água, a associação humanitária usa motobomba, que esteve a funcionar durante a tarde desta quinta-feira e na manhã desta sexta-feira.

Os Bombeiros Voluntários de Elvas não têm registo de inundações.

Está oficialmente aberta a 37ª edição da Feira Internacional de Agropecuária de Estremoz, FIAPE, a decorrer no Parque de Feiras e Exposições da cidade até domingo, dia 4 de maio, espaço onde é também promovida, em simultâneo, a 41ª Feira de Artesanato.

Com um total de 500 expositores, o presidente da Câmara, José Daniel Sádio, garante que a edição deste ano do certame promete “ser a melhor de todos os anos”, uma vez que “há um trabalho feito de forma fantástica”. 

Os visitantes, nestes dias, adianta o autarca, poderão “assistir à exposição de agropecuária, diversos concursos, artesanato e a concertos à noite, com um cartaz diversificado”, havendo também “muitos espaços de convívio e de diversão para os mais novos”.

Após realizada esta quarta-feira, dia 30 de abril, a geminação com Extremoz do Brasil, o autarca assegura que o evento “é um abrir de portas para o mundo, apostando na promoção do concelho (…) é trabalhar com foco no futuro”. “A FIAPE é um investimento e nunca será uma despesa” realça.  

Quando questionado se haverá espaço para fazer história numa futura edição, uma vez que esta seria a melhor FIAPE de sempre, José Daniel Sádio garante que “há sempre como melhorar e inovar”. “É um desafio que nós lançamos (ano após ano), que é `esta foi excelente, a próxima tem que ser melhor`. Há aqui problemas que têm a ver com o espaço, é um bom problema, mas mesmo assim com o espaço que temos, criamos novidades e ampliamos a nossa parte expositiva e trazer mais expositores”, acrescenta.

Já José Maria Perdigão, presidente da Associação de Produtores de Gado de Estremoz (ACORE), destaca, no decorrer do evento, a realização da exposição e dos concursos de gado, sendo que “este ano vai haver novidades com mais animais, como o concurso do Angus e do Perú Preto Português”. O responsável adianta que as atividades agropecuárias contam com “participantes de todo o lado”.

A FIAPE, em termos económicos e para os próprios associados, diz ainda José Maria Perdigão, é “uma mostra daquilo que se faz e produz no Alentejo”.

Em termos de espetáculos, a FIAPE conta esta noite com um concerto dos Anjos. Amanhã é Nininho Vaz Maia quem sobe ao palco do certame; na sexta-feira, Dillaz e, por fim, no sábado Tony Carreira.

Chegou ao final, na tarde deste sábado, dia 26 de abril, a Viana do Alentejo a XXIII Romaria a Cavalo.

“Estamos com muito mais pessoas do que no ano passado. No primeiro dia, na Moita, estávamos com aproximadamente mais de cem inscrições em relação ao ano passado. Felizmente não houve incidentes até o momento, espero que não haja, estamos aqui a cortar a meta praticamente, portanto, até agora o balanço é super positivo”, referia o presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo, Luís Miguel Duarte, momentos antes da chegada dos mais de 400 romeiros.

“Temos aqui uma moldura humana muito bonita, estive a acompanhar desde a parte do castelo até aqui abaixo, temos pessoas espalhadas por as ruas todas, portanto, temos uma moldura humana muito boa e temos uma coisa também que eu acho, e é para isso que nós lutamos, que é o nosso comércio mexeu, os nossos restaurantes mexeram, certamente as dormidas também encheram. É para isto que nós fazemos estas iniciativas, não só para as pessoas ficarem envolvidas aqui, mas também para o comércio local”, rematou o autarca.

Quem também esteve presente no evento foi José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, que enalteceu a iniciativa, salientando que “este evento é um evento muito diferenciador”. “Não temos muitos eventos em Portugal como este. É um evento que consegue ter aqui uma mescla entre a religiosidade e o sentido da aventura. Muitos romeiros que vêm de todas as partes de Portugal, olham também para esta romaria como um desafio, outros como uma espécie de retiro de espiritualidade, passar uma semana pelos antigos itinerários das peregrinações, e isto tem muito a ver com o turismo moderno de hoje. São muitas motivações que as pessoas procuram e o evento, para além do interesse de quem participa nele, nesta relação muito especial com o cavalo, é também um evento muito simbólico para as pessoas que gostam de ver o fim da romaria, a partida na Moita, mas muito aqui a chegada a Viana, depois com a missa no Santuário e a precisão no dia de domingo”.

“É um evento que cada vez tem mais turistas estrangeiros, especialmente amanhã, que encontram aqui um pouco a ideia que Portugal é um país onde as tradições ainda são também um produto turístico. E este ano há mais 100 participantes, há muitos participantes que são informais, que não se conseguem contabilizar e provavelmente, teremos muitos mais visitantes. Viana está a mexer, Viana vai ter este ano um novo hotel, vai ter um enoturismo. E o turismo faz-se disto, e estes eventos têm importância porque dão a conhecer aos visitantes o património, os recursos, o património natural e eu acredito que muitas das pessoas de fora que estão aqui hoje voltarão”, rematou.

Ana Sofia Cardoso, jornalista da TVI, foi a madrinha da 23ª edição da Romaria a Cavalo. “Foi com muito orgulho que recebi este convite, porque para já não estava à espera de um dia poder ser madrinha desta tradição tão grande e tão bonita, religiosa, espiritual, muito centrada muitas vezes na forma como lidamos connosco próprios, mas também como lidamos com os outros, este tempo de Romaria que serve também para ponderação da nossa vida. E então recebi com muito carinho, com muito orgulho e fiquei muito feliz por poder aceitar. Fiz a saída da Moita, mas apenas a saída da moita e espero participar agora na reta final para poder chegar depois também até ao Santuário”, referiu a jornalista.

Campo Maior não deixou passar em branco as celebrações do 25 de Abril, sendo que a Câmara Municipal voltou a organizar um conjunto de atividades.

Depois do dia de ontem ter ficado marcado pelo III Encontro de Atletismo Infantil, por dois espetáculos musicais na Praça da República e pelo hastear da Bandeira Nacional nos Paços do Concelho, na tarde desta sexta-feira, em feriado nacional, o Salão Nobre acolheu a tradicional Assembleia Municipal Extraordinária comemorativa da Revolução dos Cravos.

De acordo com o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, esta é uma data que tem de ser comemorada, todos anos, pese embora o luto nacional decretado, devido ao falecimento do Papa Francisco. “Estamos num período triste, mas há valores e há datas que têm de ser sempre celebradas e esta é uma delas”, assegura.

“Apesar de muito estar feito, a verdade é que ainda existe muito por fazer”, garante Jorge Grifo, assegurando que é preciso ir “regando” os valores de Abril. “Aquilo que foi ganho, com muito trabalho e luta, se não formos regando, se não formos valorizando, com as correntes radicais que assolam não só o país, como o mundo, corremos o risco desses valores, muito rapidamente, regredirem”, acrescenta.   

De uma forma “institucional”, nesta sessão solene, diz por sua vez o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, voltou-se a “pensar aquilo que as conquistas de 25 de Abril trouxeram ao país”. “Aquilo que nos cumpre a nós é, cada vez mais, zelar por aquilo que foi aquela fantástica noite, e aquilo que foram todos os valores que daí adotámos. Ninguém, com certeza, pensará neste país, em querer voltar atrás, em querer viver antes destes 51 anos”, remata.

Nesta sessão, que se iniciou com um minuto de silêncio em memória do Papa Francisco, os jovens tiveram espaço para dar o seu ponto de vista relativamente àquilo que é o espírito de Abril, a par dos representantes dos diversos partidos que têm assento na Assembleia Municipal.  

As ruas de Barbacena estão mais desertas, neste fim de semana prolongado: isto, porque grande parte da população rumou, de malas e bagagens, para o campo, para cumprir, um ano mais, a tradicional romaria em honra de Nossa Senhora da Lapa.

Até domingo, 27 de abril, entre familiares e grupos de amigos, os dias são passados em convívio e em plena harmonia e contacto com a natureza. A par desse convívio habitual, a Comissão de Festas da Barbaris BTT Team, com o apoio da União de Freguesias de Barbacena e Vila Fernando, proporciona um programa de atividades, que, na tarde desta sexta-feira, 25 de abril, inclui uma garraiada, com gado da Ganadaria João Rosa (16h30).

Amanhã, sábado, dia 26, pelas 11 horas, há jogo de futebol entre a Comissão de Festas e a população. Segue-se às 15 horas um torneio de sueca e, às 16h30, mais uma garraiada, desta vez com gado da Ganadaria Pedro Tinoco.

No último dia, domingo, 27 de abril, pelas 11h30, é feita uma homenagem a Manuel Catalão, junto à fonte. Ao meio-dia realiza-se a tradicional procissão, seguida de missa, em honra de Nossa Senhora da Lapa. Durante a tarde, haverá ainda tempo para uma aula de zumba com Cláudia Brotas (16 horas) e uma terceira e última garraiada (16h30), pela Ganadaria Irmãos Serpa.

Uma mostra de trabalhos de jovens criadores da Extremadura e do Alentejo foi inaugurada, na manhã desta sexta-feira, 25 de abril, na Casa da Cultura de Elvas.

Trata-se, como explica o vereador Cláudio Monteiro, de uma exposição promovida no âmbito do 17º Certame de Jovens Criadores de Badajoz “JABA 2025”, e formada, entre outros, por trabalhos de fotografia, desenho, escultura, banda desenhada e pintura, que fica disponível para visita até 31 de maio.

“Faço sempre questão de ter esta exposição no mês de maio, porque maio é o mês da juventude em Elvas, em que temos o Festival da Juventude e Académico. Trazemos esta exposição à Casa da Cultura, que é mais uma de enorme qualidade, para que as pessoas possam apreciar tudo o que é diferente em termos de arte”, assegura.

Face a outras exposições que já estiveram patentes na Casa da Cultura, Cláudio Monteiro garante que o público irá ter uma “experiência completamente diferente”. Dando conta que a exposição seguirá depois para Campo Maior, Cláudio Monteiro explica ainda o porquê da exposição ter sido inaugurado neste dia 25 de abril: “pela simbologia do dia e porque a arte também é uma forma de liberdade de expressão”.

A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas e ao sábado, das 10 às 13 horas. O Certame de Jovens Criadores de Badajoz é promovido, anualmente, pelo pelouro da Juventude do Município espanhol vizinho, com o objetivo de promover e potenciar a criatividade artística dos jovens.

Em Elvas, um novo espaço gastronómico promete surpreender os paladares mais exigentes e conquistar até quem jura não gostar de sushi. O Goez Sushi Bar e The Cake Confeitaria surge da união de dois sonhos: o de Cristiano, experiente sushiman desde 1998 e o de Carla, confeiteira apaixonada. Casados e parceiros de longa data, decidiram unir forças e transformar o “útil em agradável”, como eles próprios descrevem, criando um conceito inovador que combina a arte do sushi com os encantos da doçaria tradicional e contemporânea.

Abertos todos dias, o espaço oferece pastelaria e confeitaria das 8 às 23h. Já o serviço de sushi é diferenciado e funciona das 19h às 23h, com opção de take away e delivery, sendo recomendada reserva antecipada, embora os clientes também possam aparecer sem marcação.

A grande novidade é a introdução de cocktails também disponíveis para entrega. “É um novo conceito e acredito que as pessoas vão aderir”, afirma Cristiano, que acredita que a diversidade de oferta pode atrair até quem nunca experimentou sushi ou teve uma experiência negativa. “Muita gente diz que não gosta de sushi, mas nunca experimentou ou começou no sítio errado”, comenta.

Carla, que sonhava trabalhar em doçaria desde pequena, viu no novo projeto a oportunidade de finalmente viver essa paixão: “sempre quis ser confeiteira”.

O cardápio inclui ainda bolos e salgados sem glúten, além de encomendas personalizadas para aniversários ou outras ocasiões especiais. As reservas e encomendas podem ser feitas pelo número 935 985 210. O estabelecimento está localizado na rua Doutora Paula Calado nº 52 Loja C.

O Grupo Nabeiro inaugurou esta quinta-feira, 24 de abril, a extensão do seu contact center, em Campo Maior, passando, desta forma, de 30 para 70 postos de trabalho. Através da vila, a Delta, com um “trabalho muito especializado”, procura unir a tecnologia ao talento humano, num serviço “ágil, eficaz e próximo dos clientes”.

Num espaço com “condições ímpares”, diz o CEO Rui Miguel Nabeiro, a Delta, com estes novos 40 postos de trabalho, está apostada em expandir “uma área que é muito importante para o grupo”. “É um investimento fixo, que veio para ficar”, garante, assegurando que a forma como o Grupo Nabeiro lida com o cliente e com as reclamações é “essencial”.

A partir de Campo Maior será feito o atendimento para quatro países, em três línguas: português, espanhol e francês. Atualmente, refere ainda Rui Miguel Nabeiro, a Delta conta já com cerca de cem mil clientes, “não só em Portugal, mas fora”.

O outro contact center do grupo, na Amadora, “para já, é para manter”. “Mas naturalmente que a nossa intenção é ir expandindo Campo Maior, porque percebemos, de facto, que o serviço que aqui prestamos tem uma qualidade muito boa. A relação que temos com as pessoas e a afinidade que têm com a nossa empresa, com a nossa cultura e forma de estar é essencial para este caminho”, remata.

Destacando o facto da Delta continuar “a manter o seu ADN e legado em Campo Maior”, o presidente da Câmara, Luís Rosinha, revela-se satisfeito por mais este investimento na vila, dado estes novos 40 postos de trabalho especializados. “É valorizar aquilo que é legado que o senhor comendador deixou e a proximidade que o Grupo Nabeiro mantém com a sua comunidade”, diz ainda o autarca, lembrando que “Campo Maior pertence ao Grupo Nabeiro e o Grupo Nabeiro pertence a Campo Maior”.

Falando ainda numa “aposta à frente do tempo das tendências tecnológicas, do ponto de vista dos mercados”, Rosinha destaca ainda as “altas condições de trabalho” que o grupo disponibiliza, no contact center, aos seus funcionários.  

Alter do Chão está em festa até domingo, 27 de abril, com a tradicional e secular Feira de São Marcos, que foi inaugurada ao final de tarde desta quarta-feira, 23 de abril, com Guarda de Honra a Cavalo, pela Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão, acompanhada pela Banda Municipal Alterense.

O evento, promovido pela Câmara Municipal, pretende não só “divulgar os produtos endógenos da região, como a gastronomia”, garante o presidente da autarquia, Francisco Miranda, que dá conta que este resulta de “um grande investimento do Município”. Para além destas componentes, segundo o autarca, esta feira também está associada “à agricultura e à Coudelaria de Alter”, realçando que “Alter do Chão, nesta altura da Feira de São Marcos, fica no centro do Alentejo”. “Deixou de ser uma ancestral feira com as tradições da região para passar a ser um evento regional”, assegura.

Relativamente à economia local, Francisco Miranda garante que “dois dos principais objetivos do certame são o desenvolvimento da economia e do turismo”. “Tanto quanto sei, a hotelaria está completamente esgotada, os concelhos à volta estão a beneficiar do nosso certame. A feira, de ano para ano, está a progredir”, acrescenta.  

Já José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, assegura que a Feira de São Marcos “tem um conjunto de características especiais que torna o evento ímpar e diferenciador”, atraindo pessoas, “quer da área envolvente quer da área metropolitana de Lisboa”. “Os eventos no Alentejo têm um potencial grande, mas diria que praticamente todos precisam de ser ainda melhor promovidos, e é esse o esforço da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo: garantir que estes eventos cheguem a mais pessoas”, conclui.

Em termos de espetáculos, a Feira de São Marcos conta esta quarta-feira com o concerto de Nininho Vaz Maia. Já amanhã, quinta-feira, o destaque vai para a atuação de Raquel Tavares, substituindo Sara Correia que, por problemas de saúde, viu-se obrigada a cancelar o espetáculo. Na sexta-feira, o espetáculo está a cargo de Tony Carreira e no sábado de D.A.M.A. e Bandidos do Cante.

O certame volta a realizar-se no centro da vila, onde se encontram, para além de uma centena de expositores, a área da restauração.

O grupo Porta do Alentejo, da Century 21, reuniu na tarde desta quarta-feira, 23 de abril, os seus colaboradores em Elvas, para a celebração do seu 19º aniversário.

Com agências imobiliárias em Elvas, Évora e Beja, o grupo, de acordo com o diretor-geral, Sérgio Cartaxo, quis desta feita celebrar o seu aniversário nesta cidade fronteiriça, para também aqui “mostrar às pessoas a diferenciação do serviço imobiliário” que é prestado pela Century 21, em todo o Alentejo. “Estamos cá para conhecerem as pessoas, as nossas instalações e a nossa agência”, assegura. O grupo está em Elvas desde 2016 – “há quase dez anos”, lembra Sérgio Cartaxo –, embora já funcionasse desde 2014, ainda que sem porta aberta ao público.

“Neste momento, estamos numa fase de recrutamento de pessoas. Devido à dimensão do nosso negócio, necessitamos de pessoas para a área comercial e deixo aqui uma mensagem: todas as pessoas que gostarem de trabalhar com pessoas e tiverem um gostinho especial por casas, são bem-vindas”, garante o responsável.

Quem quiser vir a fazer parte da equipa da Century 21, em Elvas, “mesmo que nunca tenha trabalhado nesta área”, terá pela frente “um processo de integração e de formação, ao longo dos primeiros seis meses”. “Damos formação, um acompanhamento permanente, através do departamento de expansão, onde temos uma pessoa que se dedica, em exclusivo, a quem está a entrar nesta área”, assegura.

Do ponto de vista do cliente, a Century 21, lembra ainda Sérgio Cartaxo, trata de “todo o processo de uma forma completa”: “desde do primeiro momento em que um proprietário nos confia a sua casa para nós vendermos”. Para quem quer comprar, há casas e outro tipo de imóveis disponíveis para todos os gostos e carteiras. “Temos casas para todas as classes sociais, desde a classe média/baixa até ao cliente de topo”, diz ainda o diretor-geral.  

Em Elvas, a Century 21 encontra-se na Estrada Nacional 4, Quinta da Rita, n.º 9 (Junto ao Coliseu Rondão de Almeida).

Os ministros da Agricultura e Pescas, José Manuel Fernandes, e Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, estiveram, na manhã desta quarta-feira, 23 de abril, de visita a Elvas.

O presidente da Câmara Municipal, Rondão Almeida, acompanhou a visita à Herdade da Comenda, ao polo do INIAV e ao projeto de construção de 60 fogos na Quinta dos Arcos.

O encontro, em que foram abordados os temas que se encontram na atualidade da agenda municipal, nomeadamente a habitação e a Plataforma Logística, serviu para o autarca poder apresentar o projeto que tem nestas áreas.

Manuel Castro Almeida aproveitou a visita para dar os “parabéns, pelo trabalho desenvolvido na área da habitação”, referindo que o Município soube aproveitar o financiamento do PRR, para esta vertente.

A acompanhar a visita esteve também o vice-presidente da CCDR Alentejo, Roberto Grilo.

Depois de dias de muita afluência e animação, a Feira do Queijo de Rio de Moinhos termina hoje com mais uma edição de grande sucesso.

Contando com um total de sete queijeiros espalhados pelo recinto a vender as suas iguarias, a Rádio Elvas foi saber junto dos mesmos a importância de iniciativas deste tipo. Beatriz Corvelo, filha do dono da queijaria de Inácio Corvelo em Rio de Moinhos, afirma que “esta Feira é uma boa forma de promover os seus produtos e de dinamizar Rio de Moinhos”. No que diz respeito ao queijos que tem à venda, Beatriz Corvelo afirma que apenas trouxe queijos de ovelha para vender no certame, sendo os mesmos os típicos de Rio de Moinhos.

Já para Maria de Jesus Figueiredo, da Lactobelavista também em Rio de Moinhos, este certame é fundamental para a divulgação das diversas queijarias, onde salienta que “o negócio é bom para todos e que é uma forma também do público conhecer as diferenças entre os vários tipos de queijos presentes”. Considerando que esta feira continua a ser um sucesso ano após ano, sugere que com o crescimento da feira, seja possível dar mais destaque a outros produtos endógenos da região como o vinho e o artesanato, sublinhando que “se juntarmos ainda mais produtos típicos regionais a esta feira, ainda vamos ter mais divulgação, o que será melhor para todos”.

Com o espetáculo de encerramento a cargo do Arraial Académico composto por Mário Moita e os Seistetos a partir das 15h30, a Feira do Queijo de Rio de Moinhos que chega ao fim este domingo, depois de ter deliciado todos os seus visitantes ao longo deste fim de semana de Páscoa.

Nesta altura, a Enxara, em Campo Maior, enche-se de gente, que por ali acampa, nas margens do Rio Abrilongo, para dar continuidade a uma tradição secular.

Como forma de celebrar o aniversário do filho, António Silva, juntamente com um grupo de amigos, decidiram preparar uma festa surpresa e acampar na Enxara, após alguns anos sem fazerem este acampamento junto ao santuário. “Nós somos aqui da Freguesia de Degolados e normalmente nós vamos sempre para o Baldio de Arronches. Este ano o meu filho faz anos e nós fizemos uma festa surpresa, juntamente com os amigos”.

Adiantando que toda a romaria em torno da Nossa Senhora da Enxara “tem muita importância para todos os campomaiorenses e para quem pertence ao concelho”, António Silva acredita que os filhos “vão continuar com esta tradição”. “Pensei que com os meus filhos isto (as festividades) pudesse acabar, mas não, eles estão apanhar o ego do pai e fazem com que a festa vá para a frente e eu fico feliz por isso”, conclui.

Para Eduardo Marques estas festividades representam “tudo” desde “o convívio à religião”. “Passamos aqui os dias, a comer, a beber e conviver com os amigos e família” assegura.   

Este domingo, começam oficialmente as festividades, com Missa da Ressureição, às 16h, garraiada, às 18h, e à noite, às 22h, baile com animação a cargo do Duo Musical CR.

Já esta segunda-feira, a Missa de Ação de Graças vai ter lugar às 16h, seguida de procissão em Honra de Nossa Senhora da Enxara, às 17h, e o sorteio, às 18h.

A Feira do Queijo de Rio de Moinhos está de volta para o segundo dia do certame a decorrer na tenda multiusos da freguesia, depois do primeiro dia com bastante afluência de interessados em degustar e comprar nos diversos expositores de queijos e enchidos.

Tendo esta localidade a tradição queijeira há já várias gerações, João Lopes, presidente da Junta de Freguesia de Rio de Moinhos, destaca que “Rio de Moinhos e os queijos sempre estiveram de mãos dadas, tanto que durante algum tempo esta feira foi realizada em Borba, mas de há um tempo para cá, Rio de Moinhos foi o local escolhido para realizar esta feira e faz todo o sentido”. O presidente frisa ainda que este certame é “fundamental para a expor estes produtos, tanto a nível de produtores como a nível do comércio do freguesia, em que temos mais turismo, o que é excelente para a economia local”.

Para o autarca, o queijo de Rio de Moinhos é diferenciado de todos os outros devido “à maneira como é feito, pois ainda é de forma artesanal e de uma sabedoria familiar que vai passando de geração em geração”, acrescentando que um outro ponto a favor é a “produção de leite a nível local” através das ovelhas criadas na região.

Quanto às atividades a decorrerem hoje neste certame, destaca-se o roteiro das tasca, apelidado o “Vamos fazer as onze”, acompanhado com grupos de Cante Alentejano, seguindo-se uma tarde de folclore e de fado com artistas provenientes do concelho de Borba a partir das 15h30. Já no horário da noite, às 21h a artista Micaela sobe ao palco para um espetáculo musical, finalizando o dia com mais uma noite jovem, com a organização da Comissão de Festas.

São muitas as pessoas que, por esta época de Páscoa, rumam até à zona da Enxara para acampar e passar uns dias descontraídos com a família e amigos e, nem com a previsão de chuva, os campomaiorenses deixaram de cumprir esta tradição.

Maria Beringela vem à romaria em honra de Nossa Senhora da Enxara desde que tinha “meses de vida”, sendo estas festividades um símbolo “de tradição, amizade e cultura da vila de Campo Maior”, sendo “super bom manter esta tradição viva durante tantos anos”. Para Maria Beringela o mais importante de tudo “são as pessoas, a comida e bebida, estes detalhes é que fazem a Enxara”.

Desde pequena Maria Rosinha acampa com a família, que fica ano após ano “à espera que as festas voltem acontecer”. Agora com 20 anos, Maria está “acampar junto das primas”, mas sempre perto dos país que “estão umas tendas mais à frente”. “Estas festividades representam convívio, estarmos com os nossos amigos, divertimo-nos, irmos de acampamento e acampamento conviver com pessoas”, acrescenta. 

Este sábado, às 21h, vai decorrer um dos momentos mais esperados da romaria, a garraiada noturna.

Já este domingo, começam oficialmente as festividades, com Missa da Ressureição, às 16h, novamente garraiada, às 18h, e à noite, às 22h, baile com animação a cargo do Duo Musical CR.

Na segunda-feira de Páscoa, a Missa de Ação de Graças vai ter lugar, às 16h, seguida de procissão em Honra de Nossa Senhora da Enxara, às 17h e o sorteio, às 18h.

A Feira do Queijo está de regresso a Rio de Moinhos, no concelho de Borba, para mais uma edição, a ter lugar entre sexta-feira e domingo, de 18 a 20 de abril na Tenda Multiusos de Rio de Moinhos. Tendo como foco principal a promoção deste produto endógeno feito nesta freguesia ainda de forma tradicional, este certame conta com produtos regionais de excelência, com 25 expositores no total, muita animação musical e uma diversidade de atividades para todos os gostos e idades.

Tal como manda a tradição, e a pedido dos sete queijeiros presentes na tenda multiusos, esta feira continua a decorrer no fim de semana da Páscoa, o que faz com que estejam abertas as portas para três dias de muita animação, quer a nível musical, quer a nível de eventos a decorrer em paralelo com este certame, sempre como tema forte da promoção do queijo de Rio de Moinhos, em associação com tudo o que Borba tem de para oferecer aos seus visitantes.

Esta sexta-feira, 18 de abril, fica marcada pela sessão de abertura que contou com o discurso do presidente da Câmara Municipal de Borba, António Anselmo e do presidente da Junta de Freguesia de Rio de Moinhos, João Lopes. Para António Anselmo, este evento traduz-se “na promoção desta freguesia através daquilo que produz e da sua qualidade, o que é fundamental para o desenvolvimento deste tipo de produtos que são um cartão de visita do concelho de Borba”. Destacando ainda “a forma artesanal no seio familiar como este queijo é produzido, em que cada produtor tem a sua especificidade de queijo, o que torna Rio de Moinhos um local conhecido pelos seus queijos de grande qualidade”.

Para João Lopes, esta feira traduz-se “numa satisfação por parte dos produtores, onde têm o espaço para expor e promover os seus produtos, tal como os próprios habitantes e comerciantes também, pois traz movimento e turismo a esta freguesia, ajudando no desenvolvimento da economia local”.

A Cidade do Vinho 2025 também está presente com stand próprio onde decorrerão apresentações e degustações de vinhos do Território da Serra d’Ossa (com os vinhos: “Courelas da Torre”, BioManelicos e Adega de Borba).

Ainda hoje está agendado a partir das 15h30, uma sessão de dança jovem com os Grupos: Flash Dance, Juvendance, Nadirash e Magic Kids e depois Cante Alentejano a partir das 17h00, com os Garridos e Ferrenhas d’Ossa e ainda o Grupo Chegam às Tantas de Arraiolos.

Já à noite, às 21h está marcada a Procissão do Enterro do Senhor, e às 22h30 o espetáculo musical com os Cantadores, seguindo-se a noite jovem a partir das 00h00 animada pela Comissão de Festas do Grupo Recreativo e Cultural de Festas de S. Tiago Rio de Moinhos.

Os campomaiorenses, e não só, estão de regresso ao campo, junto ao Santuário de Nossa Senhora da Enxara, para o tradicional convívio de Páscoa, que dura até segunda-feira, dia 21 de abril, feriado municipal de Campo Maior.

Ao longo de toda a semana, vários grupos foram transportando, de suas casas, tendas, cadeiras, mesas e tantos outros utensílios e instrumentos necessários para passar, nas melhores condições possíveis, estes dias ao ar ao livre.

Este foi o caso de Ricardo Rosinha, que está no recinto desde o passado sábado, marcando presença nas festividades “há muitos anos” juntamente com o grupo de amigos. Para passar um bom momento de convívio, segundo Ricardo Rosinha, “não pode faltar comida, bebida e dormida”. “Esta é romaria muito antiga, estamos habituados e gostamos de vir para aqui”, conclui. 

Sendo esta uma tradição realizada há largos anos, Vítor Toméparticipa na romaria desde muito jovem, sendo que agora traz os filhos “para este momento bom que são as festas da Nossa Senhora da Enxara”. Para Vítor Tomé este é um local “com muita história”, esperando “continuar a fazer ainda mais histórias”.

Já Diana Ribeiro, campomaiorense de raiz, mas emigrante no Luxemburgo, vem de propósito, ano após ano, nesta altura de Páscoa, celebrar as festas em honra de Nossa Senhora da Enxara. “Para mim é a festa que mais significado tem, mesmo que não venha no verão, a Enxara para mim é obrigatório. É algo que eu sinto que não tem explicação, gosto de passar aqui os dias sem horários, sem nada a fazer, é um momento de relaxar, aproveitar” adianta.

Este sábado santo, às 21h, vai decorrer um dos momentos mais esperados da romaria, a garraiada noturna.

Já no domingo de Páscoa, começam oficialmente as festividades, com a Missa da Ressureição, às 16h, novamente garraiada, às 18h, e à noite, às 22h, baile com animação a cargo do Duo Musical CR.

Na segunda-feira de Páscoa, dia de feriado municipal, a Missa de Ação de Graças vai ter lugar às 16h, seguida de procissão em honra de Nossa Senhora da Enxara, às 17h, e o sorteio, às 18h.

Faça chuva ou faça sol, tradição é tradição. Embora com menos afluência face a anos anteriores, a Ajuda, em Elvas, até domingo, 20 de abril, volta a ser a moradia de alguns, que escolhem o campo para passar esta época da Páscoa.

O famoso Fanan Brás, que é sempre o primeiro a chegar e o último a ir embora, revela que, com amigos e familiares, já passou uns bons momentos na Ajuda. “Montei no sábado e ficámos logo cá a dormir. Já aqui passámos umas noitadas e no domingo já apanhei uma bebedeira”, confessa.

Embora com São Pedro a ser pouco simpático, dada a chuva e o vento, Fanan Brás promete só regressar a casa na segunda-feira. “Pode chover, que eu não fujo daqui. Adoro isto e tenho condições, tenho tudo preparado para o temporal”, garante.

A cumprir esta tradição há 36 anos, Fanan, que chega a juntar entre 15 a 20 familiares e amigos na sua tenda, recorda que, para passar estes dias em grande na Ajuda, precisa de montar uma “casa completa”.

No domingo, o borrego à mesa é uma obrigação. “Não pode faltar. Ficava doente se não tivesse o borrego”, garante Fanan, adiantando que cabe ao filho temperar a carne, no sábado, para ser degustada no domingo.

Já Sandra Gonçalves, que desta vez só passa um dia na Ajuda, recorda que a tradição de rumar ao campo, por esta ocasião, foi-lhe passada pelos seus pais e avós. Lembrando que, à semelhança do que acontece este ano, também em 2024 o estado do tempo não está muito convidativo, garante que “a festa faz-se À mesma”.

“Damos uma voltinha, estamos em convívio, com a família e vimos comer o borrego”, revela ainda Sandra, quando questionada sobre como são passados estes dias no campo.  

Algumas das imagens da Romaria de Nossa Senhora da Ajuda para ver na galeria abaixo:

O Movimento Cívico por Elvas (MCPE), liderado por Rondão Almeida, apresentou ao início da noite desta segunda-feira, 14 de abril, as suas listas à Câmara e à Assembleia Municipal para as próximas autárquicas. Na ocasião, foram também apresentados os cabeças de lista às Juntas de Freguesia.

A sessão teve lugar no Hotel D. Luís, com Rondão Almeida a apresentar as pessoas com as quais quer e pode contar na sua lista para concorrer às eleições, falando nas suas “ambições e objetivos”. Na sessão, o atual presidente da Câmara Municipal de Elvas fez também um balanço dos vários mandatos que esteve à frente do município e do que foi “aprendendo ao longo destes anos” enquanto autarca.

O mandatário das listas é António Imperial. Para concorrer à Câmara Municipal, o cabeça de lista é Rondão Almeida, seguindo-se Hermenegildo Rodrigues, Anabela Cartas, Tiago Afonso, Ana Isabel Canito, Joaquim Barbas Pires e Hugo Amante. Integram ainda esta lista Érica Saldanha, Bruno Reis, Germano Castel-Branco, Maria Rosalina Pacheco, Luís Brazão, António Faria e Inês Carujo.

Já para a Assembleia Municipal, Rondão Almeida indicou quatro grupos, sendo o primeiro formado por Maria da Graça Rodrigues Luna Pais, Vítor Carola, José Bagorro, Liliana Gomes, Nuno Lascas, José Batista, Marlene Mocisso, João Quintas e António Matos. O segundo grupo é constituído por Higino Guerra, Luís Santos, Bruno Silva, Maria Antónia Sousa, Hélder Oliveira, Jorge Martins, Raquel Trabuco, Edgar Nanques e Sandra Pita. O terceiro grupo é formado por João Paulo Garrinhas, Júlia Brinquete, João Janeiro, Margarida Pires, Nelson Cardoso, Andreia Canário, Nuno Carvalho, João Marçalo, Maria da Conceição Rodrigues e António Simões. Finalmente, o quarto grupo é constituído por Pedro Gameiro, Marco Matroca, Sara Macareno, Carlos Martins, Sónia Branco, António Lagarto Garcia, Rui Santos, Jéssica Rodrigues e Hugo Janeiro.

Para as Juntas de Freguesia, o MCPE conta em Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso com Germano Castel-Branco como mandatário e com Joaquim Amante enquanto cabeça de lista. Na freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova, António Soças será o mandatário e João Rondão Almeida o cabeça de lista. A freguesia de São Brás e São Lourenço será representada por Paula Rebimba como mandatária e José Rebimba como cabeça de lista. Arnalda Rodrigues é a mandatária e José Bilro Guerra o cabeça de lista em Vila Boim, enquanto na Terrugem a mandatária é Lara Antunes e o cabeça de lista Manuel Bandarra. Em Santa Eulália, o MCPE apresenta António Manços como mandatário e José Chícharo como cabeça de lista. No caso da União de Freguesias de Barbacena e Vila Fernando, a mandatária é Maria Galego e João Pedro Correia o cabeça de lista.

Em São Vicente e Ventosa não haverá candidato do MCPE, tendo sido Rondão Almeida bastante claro relativamente a esta decisão: “é pelo respeito que tenho pelos cidadãos, pois estes estão bem servidos. Por mim, era fácil apresentar um candidato por esta freguesia, mas não vou fazê-lo, porque esta freguesia tem um presidente excelente. Faz algum sentido eu colocar algum concorrente?”.

Rondão Almeida revelou ainda que esta poderá ser a sua última recandidatura à Câmara Municipal de Elvas. “Há um ditado que se costuma dizer, podendo esta não ser a última, mas a idade também nos diz que alguma vez temos que parar. Aquilo que eu acho, neste momento, é que me encontro com todas as condições físicas e mentais para continuar a obra que comecei. Sinto até que tenho uma obrigação”, remata.

O Movimento Cívico por Elvas apresentou as listas às autárquicas deste ano, previstas para entre setembro e outubro.

O Domingo de Ramos foi celebrado ontem, 13 de abril, em Campo Maior, com a realização da Via Sacra ao vivo, encenada e organizada pelos jovens da catequese.

Esta iniciativa teve início no Jardim Municipal e percorreu as principais artérias da vila, terminando na Igreja de São Sebastião, à qual se juntaram centenas de campomaiorenses.

O presidente do Município de Campo Maior, Luís Rosinha, e os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha estiveram presentes na celebração.

A fase de apuramento concelhio dos Jogos do Alto Alentejo (JAA), na modalidade de Sueca, está a disputar-se na tarde deste domingo, dia 13 de abril, no CRP da Boa-Fé.

Nuno Gago, da direção do CRP da Boa-fé e da organização do torneio, caracteriza estas iniciativas como “muito importantes na coletividade”, porque “ao fim ao cabo a associação depende deste tipo de atividades para se manter e ajuda a dar vida à população do bairro”.

Relativamente a colaborar com os Jogos do Alto Alentejo, Nuno Gago adianta que “é um gosto fazer esta parceria”, assim como, com a Câmara Municipal de Elvas “seja nesta atividade, como em outras (…) é uma satisfação participar”.  

Os Jogos do Alto Alentejo, já na sua 23ª edição, são uma organização da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), com o apoio dos municípios do distrito de Portalegre.

O Dia do Combatente e os 107 anos da Batalha de La Lys foram homenageados na manhã deste sábado, dia 12 de abril, com a habitual deposição de flores no Jardim dos Combatentes da Grande Guerra, junto às Portas de São Vicente.

A iniciativa, realizada pelo Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes, contou com a presença de entidades militares e civis, e serviu, uma vez mais, para recordar os combatentes que tombaram nesta guerra.

Assegurando que “o núcleo tem o dever de fazer a sua própria cerimónia”, o presidente da organização, o sargento-môr José Miguêns, relembra que “a data destes dois marcos históricos foi assinalada no passado dia 9 de abril, na vila da Batalha”. 

Já Rondão Almeida, presidente da Câmara Municipal, destaca a importância de “o presente nunca esquecer o passado” e, por isso, “é sempre bom que haja estes momentos de homenagear todos aqueles que deram a vida, ao longo de séculos, para defesa de Portugal”.

O autarca considera as batalhas como a de La Lys, e, por exemplo, das Linhas de Elvas “relevantes para que Portugal possa ser um país totalmente independente”.

Após a primeira parte com a deposição de flores, a cerimónia comemorativa procedeu na Sala Alentejo do Museu Militar de Elvas (devido às condições atmosféricas adversas) com homenagem aos mortos, alocuções, imposição de condecorações e atribuição de testemunhos de apreço.

A GNR, em colaboração com a Guardia Civil, realizou, na manhã desta sexta-feira, dia 11 de abril, uma ação de sensibilização e fiscalização na fronteira do Caia, dirigida aos alunos que estão em trânsito para a sua viagem de finalistas, no âmbito da Operação Spring Break.

“O objetivo é focarmo-nos na fiscalização, onde abordamos os autocarros dos finalistas que se deslocam para Espanha, dando os últimos conselhos, sensibilizando e alertando os alunos na fronteira com Espanha para os diversos comportamentos de risco, como o consumo de álcool e estupefacientes”, explica o alferes Rui Sá, que estava no terreno a comandar o Destacamento Territorial da GNR de Elvas em suplência.

Esta ação, adianta o alferes, visa promover “o caráter preventivo, no sentido de aconselhar os jovens a terem segurança e consciência, não só na deslocação, mas como na sua estadia, informando-os que podem sempre contar com a GNR, tal como com a Guardia Civil, para qualquer eventualidade”.

Sublinhando que a operação Spring Break está dividida em duas fases, o alferes Rui Sá destaca que a primeira teve o seu início no dia 24 de março, com ações de sensibilização em escolas, dando a conhecer aos alunos um pouco da lei espanhola, tal como conselhos para estarem em segurança em Espanha. A segunda fase decorre até domingo, 13 de abril, tendo como objetivo a fiscalização e a sensibilização no terreno.

Um temporal repentino na tarde ontem domingo, dia 6 de abril, provocou entre 20 a 25 ocorrências, em menos de uma hora, com destaque para a destruição de parte do muro junto do castelo de Estremoz (conforme foto acima).

Na zona histórica da cidade, junto ao Castelo, segundo o coordenador Municipal de Proteção Civil de Estremoz, Januário Coradinho, o muro abateu num local que “estava debilitado e sinalizado e acabou por abater com a grande quantidade de chuva em pouco tempo”.

Parte da zona afetada estava mesmo vedada e, segundo o presidente da Câmara de Estremoz, José Daniel Sádio, em declarações à Rádio Despertar “a obra ainda não foi feita, até à data, pois ainda não foi possível encontrar uma empresa para realizar os trabalhos”. Ainda assim, o autarca garante que o município “tudo continuará a fazer para resolver este problema”. Sádio sublinhou ainda que “choveu muito, em pouco tempo e isso provocou estes estragos”.

O mau tempo provocou ainda inundações urbanas em habitações e algumas ruas da cidade, tendo o alerta para as ocorrências sido dado por volta das 16h30, com a mobilização dos agentes da Proteção Civil de Estremoz, para os respetivos locais.

A exposição “Não São Só Flores” foi mote, na tarde deste sábado, 5 de abril, para uma “Conversa de Artista”, em Campo Maior, com Catarina Pinto Leite, a autora dos trabalhos de pintura patentes no espaço.arte, a galeria municipal da vila.

Juntaram-se à autora o curador João Silvério e o artista Pedro Calapez, que substituiu, na sessão, a curadora Helena Mendes Pereira, que por motivos de saúde não pôde estar presente.

Ao público presente, a autora teve oportunidade de explicar os motivos da sua inspiração das obras, em exposição, feitas em cera de abelha e óleo sobre papel japonês ou em acrílicos sobre linho.

Os quadros de Catarina Pinto Leite, segundo revelou à nossa reportagem, nascem de uma viagem que fez à Toscana e da leitura da obra “Herbarium”, da norte-americana Emily Dickinson, que reúne um conjunto de poemas, em que a sua escrita parte da observação da natureza. A artista recorda ainda a ligação da sua exposição a Campo Maior ou não fosse a vila conhecida e reconhecida como a terra das flores de papel.

Entre o público presente na sessão, estiveram São Silveirinha, vereadora na Câmara Municipal de Campo Maior, e o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo.

A exposição, que ainda pode ser apreciada até 20 de abril, chegou a Campo Maior no final de janeiro, depois de apresentada, no ano passado, no Centro Cultural de Cascais.

A Casa do Governador do Forte de Santa Luzia, em Elvas, é espaço, até 30 de junho, para que José Pimenta apresente, aos visitantes daquela imponente fortificação da cidade, os seus “devaneios” artísticos.

Cozinheiro de profissão, o artista, que já antes expôs alguns dos seus trabalhos num dos bares exteriores do Coliseu de Elvas, viu, recentemente, uma das suas peças integrar a famosa coleção de arte de António Cachola, depois de adquirida pelo colecionador.

A exposição de pintura e escultura, inaugurada na tarde desta sexta-feira, 4 de abril, no Forte de Santa Luzia, é composta, sobretudo, por quadros com cores fortes e vibrantes, uns mais abstratos e outros com alguns elementos que remetem para diversos motivos ou figuras que qualquer português reconhece: Fernando Pessoa, o Galo de Barcelos, o Fado e os Santos Populares.  

“As pessoas aqui, o que vão poder encontrar, é a minha criatividade, basicamente”, começa por dizer o artista, assegurando que a sua arte parte “diretamente da cabeça para a tela”. A exposição, para além de diversos quadros, contempla ainda duas pequenas esculturas.

Já Cláudio Monteiro, vereador na Câmara Municipal de Elvas, revela que conheceu José Pimenta há cerca de um ano e que o artista, desde logo, lhe perguntou se poderia vir a expor os seus trabalhos num dos espaços da autarquia. Sendo que a programação da Casa da Cultura para este ano de 2025 já estava fechada, encontrou-se no Forte de Santa Luzia o local indicado para que as suas obras pudessem ser apresentadas ao público. “Juntamos a parte militar e monumental do Forte de Santa Luzia com estas obras magníficas, até 30 de junho, que é uma data importante, porque será o culminar apoteótico das comemorações da classificação de Elvas como Património da Humanidade”, explica o autarca.

O vereador convida ainda todos a passarem pelo Forte de Santa Luzia, não só para desfrutarem da “magnífica vista” e do próprio monumento, mas também para terem “uma outra experiência”, desafiando cada um a fazer a sua própria leitura das obras de José Pimenta.

A PSP de Elvas, em colaboração com o Corpo Nacional de Polícia Espanhola, realizou, na manhã desta sexta-feira, dia 4 de abril, uma ação de sensibilização dirigida aos alunos da Escola Secundária D. Sancho II, que partem na segunda-feira, dia 7 de abril, para a sua viagem de finalistas.

Desta forma, o comandante da PSP de Elvas, subintendente Pedro Velho, realça a importância desta parceria, no sentido de dar a conhecer a perspetiva do outro lado da fronteira aos estudantes de 12º ano: “no nosso entender, é importante os alunos terem uma perspetiva do que podem apanhar em Espanha, é importante que eles levem daqui as noções daquilo que podem ou não fazer para que, quando chegarem, não tenham nenhum inconveniente com as autoridades locais espanholas”.

Pedro Velho acrescenta ainda que esta iniciativa serviu, sobretudo, para os finalistas “tirarem as dúvidas todas que tivessem” de modo a que a viagem de finalistas “corra pelo melhor e que consigam desfrutar, com juízo, e com as regras que existem do outro lado da fronteira”.

Já Sonia Señero, do Corpo Nacional de Polícia, explica que a deslocação a Elvas passou por “dar a conhecer aos alunos um pouco da lei espanhola”, dando aos jovens vários “conselhos para estarem em segurança em Espanha”.

A abertura da sessão esteve a cargo da diretora do Agrupamento de Escolas nº 3 de Elvas, Fátima Pinto.

Os alunos da Escola Básica de Vila Boim recriaram, na manhã desta sexta-feira, dia 4 de abril, no auditório da Secundária D. Sancho II, em Elvas, o clássico filme Grease, através de uma peça de teatro.

O espetáculo, feito de música, muita dança e animação, esteve integrado na programação da 27ª edição do improvis’Arte, o Festival Internacional de Teatro Escolar, o mais antigo do país, promovido pela Arkus e pela Escola Secundária, que chega amanhã ao fim.

O musical, interpretado em Elvas há já 15 anos, também por jovens, voltou ao palco este ano, sendo este “um clássico conhecido e apreciado pelo público”, garante o professor e encenador do espetáculo, Carlos Beirão. “Há 15 anos a peça correu da melhor forma e este ano acabamos por fazer essa reposição, e nas diferentes gerações acabamos por fazer quase o mesmo guião (…) neste sentido, vamos juntar os dois grupos, em maio, e fazer uma sessão conjunta, onde vão estar os antigos e os recentes”, acrescenta.  

A assistir ao espetáculo estiveram os alunos da Secundária D. Sancho II e de 5º e 6º anos do Ciclo de Santa Luzia, que aplaudiram no final os jovens atores da escola de Vila Boim, a quem Carlos Beirão dá os parabéns, assegurando ter sido “uma peça muito bonita, animada e musical, tal como corresponde ao Grease”.

Entre danças, jogos, concursos e muitas outras atividades, os alunos do Ciclo de Santa Luzia, em Elvas, dão a conhecer, até final da semana, os seus talentos, em mais uma edição das Jornadas Culturais. 

Na sessão de abertura da iniciativa, que teve lugar na manhã desta quarta-feira, 2 de abril, Brígida Gonçalves, diretora do Agrupamento de Escolas nº 2 de Elvas, realçou que estas jornadas estão integradas no projeto educativo “Escola, Arte e Património”, através do qual, ao longo de todo o ano letivo, são promovidas atividades relacionadas com a temática, preparadas nas aulas das diversas disciplinas.

Até sexta-feira, os alunos deste estabelecimento de ensino vão estar a desenvolver iniciativas, “algumas programadas com horas certas e turmas” e outras num âmbito mais livre, “em quiosques dispersos pela escola, com jogos tradicionais, leituras e atividades experimentais”, acrescenta Brígida Gonçalves.

A diretora destaca ainda a criação de “um espaço na escola onde serão colocados jogos tradicionais, em ponto grande, como o xadrez, o jogo do galo e da corda”. Estes passatempos, “que acabaram por cair no esquecimento” voltaram a ver a luz do dia, no âmbito das Jornadas Culturais, devido à criatividade dos jovens. “Há muitas ideias que partem deles próprios, mesmo em termos destes jogos tradicionais. Eles recordaram e colocaram em prática e estão a gostar muito”, conclui.

Já Anabela Cartas, vice-presidente da Câmara Municipal de Elvas, salienta a importância da realização das Jornadas Culturais como “representação do trabalho de um ano inteiro”. “Acho bem que a escola aproveite esta época, antes da interrupção da Páscoa, onde os alunos estão um bocadinho mais agitados, para mostrar à comunidade escolar o trabalho que tem sido desenvolvido”, assegura.

Anabela Cartas garante ainda que “a autarquia está sempre de mão dada com as escolas”. “Nós temos que pensar que os alunos que estão nas escolas são os elvenses do futuro, temos que colocar todas as energias neles, porque deles depende o nosso concelho”, remata a autarca.

A Arkus estreou, na tarde de ontem, terça-feira, 1 de abril, o espetáculo “Uma Família 100 Segredos”, no auditório da Escola Secundária D. Sancho II, no âmbito do 27º improvis’ARTE, o Festival de Teatro Escolar de Elvas, o mais antigo do país.

Esta comédia, que é apresentada ao público por um dos grupos de teatro juvenil da Arkus, com alunos da Escola Secundária, também na noite deste sábado, 5 de abril, pelas 21 horas, no Auditório São Mateus, é escrita e encenada por Raquel Pirota. “É uma comédia, que aborda uma família sem segredos, ou com muitos segredos, e à volta desta comédia há um mistério que é desvendado, no final, por todos os elementos desta família”, começa por explicar a autora.

“Esta foi a peça selecionada para ir ao Cine São Mateus por uma questão de disponibilidade, porque o outro grupo juvenil tem muitos elementos que são alunos universitários”, revela Raquel Pirota, que promete que, dentro em breve, também esse grupo terá oportunidade de apresentar o seu espetáculo naquele espaço municipal. “Vamos marcar uma data em que seja possível conciliar os dias de todos”, assegura.

Mas até final do festival, são vários os grupos de teatro de Arkus que terão oportunidade de apresentar os seus espetáculos, a grande maioria na Escola Secundária de Elvas. “Neste momento, a Arkus tem sete grupos de teatro”, adianta a responsável, que explica que dois desses grupos, que prepararam as peças ‘Grease’ e ‘Zeza das Moscas’, são encenados pelo professor Carlos Beirão. Os Arkinhus 1, grupo formado por crianças do 1º Ciclo, apresentam a peça ‘Talentarkus’, enquanto os Arkinhus 2, com jovens de 2º e 3º Ciclos, levam a palco “A Fórmula do Assassino”.

De recordar que o festival iniciou-se na quinta-feira passada, 27 de março, em Dia Mundial do Teatro, com a Arkus a levar “As Emoções” até às crianças do ensino pré-escolar do concelho. Entretanto, foi também já apresentada a peça “Isto é que vai aqui uma açorda”.

Alertar os jovens para os comportamentos de risco foi um dos propósitos que levou, na manhã desta terça-feira, 1 de abril, as enfermeiras Manuela Fava e Maria José Pestana, da Unidade de Cuidados na Comunidade (UCCElvas.com), do Centro de Saúde de Elvas, à Secundária D. Sancho II.

A iniciativa destinada, sobretudo, aos alunos que partem, já na segunda-feira, 7 de abril, para a famosa viagem de finalistas, foi promovida pela Associação de Estudantes, sendo que a presidente, Maria João Lanternas, explica que mensagem quis, com a sessão, passar aos colegas: “tentar acabar com os tabus que ainda existem sobre a sexualidade, falar um bocadinho sobre os perigos das bebidas alcoólicas, sobre as relações sexuais e o uso dos métodos contraceptivos, para que tenham uma abertura maior”.   

Ainda que contactadas para poderem fazer uma apresentação sobre os riscos associados à viagem de finalistas, Manuela Fava, a enfermeira coordenadora da UCCElvas.com, explica que a iniciativa acabou por se traduzir em mais uma das muitas ações, com vista a “aumentar a literacia em saúde”, que têm vindo a ser desenvolvidas, nas escolas, ao longo do ano letivo. “Queremos que cada um tenha as competências necessárias, para fazer as suas escolhas corretas e não comprometa a sua saúde, no dia de amanhã”, adianta.

Já Maria José Pestana explica que a intenção foi a de “capacitar os jovens para a vida”, pelo que a apresentação não foi direcionada, em exclusivo, à viagem de finalistas. “Quisemos trabalhar um bocadinho, com eles, os afetos (…) e trabalhar a literacia em saúde, que é transversal à nossa vida”, acrescenta.  

Apesar de não ter sido esse o enfoque da sessão, as enfermeiras deixaram alguns conselhos aos jovens que vão de viagem, já na próxima semana. “Na noite e nas festas, há objetivos diferentes e nós alertámos para essa situação: eles estão para se divertir, para estar com o seu grupo de amigos, mas sabemos que a sociedade tem o outro reverso, que todos sabemos qual é e, portanto, que tenham cuidado com as suas bebidas, com os seus copos”, diz a enfermeira. Ainda que considere que é necessária “dar asas” aos jovens, para eles tenham “capacidade para tomarem as suas decisões”, Maria José Pestana alerta ainda para uma possível “tentativa de manipular o seu estado de consciência” dos mais novos, no decorrer das festas.

Esta foi apenas uma de muitas iniciativas que, ao longo desta semana, têm lugar na Escola Secundária D. Sancho II, no âmbito de mais uma “Semana Aberta”, promovida pelo Agrupamento de Escolas nº 3 de Elvas.

Abriu ao público, no passado sábado, dia 29 de março, na Rua Paula Calado, em Elvas, o restaurante “Tapada d’Elvas”. Trata-se de um projeto familiar dos irmãos João, Emídio e Alexandre Cobra que, desta forma, dão seguimento a um outro negócio dos seus pais, que desenvolveram, nesta área da restauração, ao longo dos últimos dez anos.

A cozinha tradicional, com destaque para os pratos “cheios” do Alentejo, é a grande aposta do estabelecimento, sendo que haverá um dia específico para que seja servido, aos clientes, o famoso cozido à portuguesa. Aos fins de semana, como a família já tinha habituado os elvenses no anterior projeto, volta a ser servido o brinhol. Para quem quiser comer em casa, e não no restaurante, “Tapada d’Elvas” tem disponível o serviço de take-away.

“Escolhemos o nome ‘Tapada d’Elvas’ muito por causa do vinho (com o mesmo nome), e em parceria com o vinho que os alentejanos muito conhecem e que pretendemos que seja uma referência desta casa”, revela Emídio Cobra, que adianta o projeto foi idealizado por si e pelos seus irmãos, sendo que cresceram a acompanhar de perto os pais, que sempre trabalharam na área da restauração e da hotelaria.

Numa fase inicial, o restaurante não vai encerrar ao público, funcionando entre as 7 e as 22 horas. O serviço arranca com quatro colaboradores.

“Os elvenses já nos conhecem, já sabem aquilo que podemos apresentar e que produtos é que possivelmente vamos ter”, diz ainda Emídio Cobra, convidando todos a visitar o estabelecimento.   

Ministra da Cultura visitou Convento da Saudação em Montemor-o-Novo (c/fotos)

Vila Viçosa prestou ontem, 30 de março, homenagem a Florbela Espanca, com a inauguração de uma estátua da poetisa, em mármore, e de um mural, no Largo D. João IV, junto ao Mercado Municipal.

Para além de marcar o arranque oficial do “Circuito Florbeliano”, o monumento, explica o presidente da Câmara, Inácio Esperança, o integra a estratégia da candidatura de Vila Viçosa a Património da Humanidade.

“Florbela é um valor incontornável e, por isso, não podíamos de deixar de promover este espaço, incluído no Circuito Florbeliano, que vai ter 14 pontos de interesse, uns do Município, outros privados, onde se pode recordar os passos de Florbela em Vila Viçosa, a sua meninice e quando voltava a casa do pai. Momentos felizes, momentos menos bons vamos recordá-los nesse Circuito Florbeliano, para dar a conhecer a Vila Viçosa e ao mundo”, acrescenta o autarca.

Presente na inauguração, em Vila Viçosa, esteve o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, até porque o projeto resulta de uma parceria entre as duas autarquias. Inácio Esperança recorda que a ideia da construção e instalação desta estátua de Florbela Espanca surgiu depois de ter encontrado uma outra no Parque dos Poetas, em Oeiras.

“Falei com o presidente Isaltino e disse-lhe: ‘o senhor tem que me oferecer uma estátua igual àquela, têm que me autorizar isso, porque Vila Viçosa tem de ter uma estátua daquelas’. Ele respondeu: ‘Sim, senhor, mas não ta vou oferecer. Vamos fazer uma permuta’”, conta. Assim, o Município de Vila Viçosa ficou de oferecer alguns uns blocos de mármore a Oeiras, com aquela autarquia do distrito de Lisboa a oferecer a escultura a este município do Alentejo Central.

A escultura, à semelhança daquela que se encontra no Parque dos Poetas, é da autoria do escultor Francisco Simões, tendo sido  produzida com pedra de várias freguesias do concelho de Vila Viçosa: “o cabelo é da freguesia de Nossa Senhora da Conceição, o rosto, as pernas, a mão e a rosa são da freguesia de Bencatel, e o corpo é da freguesia de Pardais”.

O projeto da Câmara Municipal de Vila Viçosa, depois de inaugurada esta estátua e o mural, prevê ainda a reabilitação da casa do pai de Florbela Espanca, que será convertida num espaço museológico dedicado à vida e obra da poetisa.

Fotos: O Digital

O ciclo de conversas da 2ª edição da RONCA – Mostra de Cinema de Elvas terminou com a iniciativa “Amália no Cinema”, realizada na manhã deste sábado, 29 de março, no salão do Centro Artístico Elvense.

Tendo como principal foco a carreira cinematográfica da fadista Amália Rodrigues, esta conversa contou com a moderação de João Fernando Vinagre com Joana Machado, investigadora da Fundação Amália Rodrigues e Sara Pereira, diretora do Museu do Fado.

No que toca à Fundação Amália Rodrigues, Joana Machado adiantou que esta conversa debruçou-se essencialmente sobre os filmes que Amália Rodrigues protagonizou e salientou que é deveras importante perceber “se a imagem que temos da Amália foi criada pelos seus papéis no cinema ou se conseguiu fugir a essa imagem”.

Já Sara Pereira, sublinhou que iniciativas deste tipo são fundamentais para a promoção do cinema e do fado e que esta mostra de cinema é “completamente meritória e que merece ser divulgada ao máximo”, demonstrando a sua satisfação ao afirmar que “o Museu do Fado ficou muito satisfeito com o convite para esta iniciativa por parte da RONCA”.

A programação da RONCA prossegue às 18h00 no Auditório São Mateus com uma sessão de curtas-metragens.

Às 21h30, no mesmo local, terá lugar a exibição do filme “Capas Negras” – o primeiro de que Amália Rodrigues foi protagonista em 1947, antecedido pela atuação da Alentuna, a tuna académica da Escola Superior de Biociências de Elvas.

A Mostra de Cinema de Elvas é uma iniciativa do Coletivo Artístico 7350 e do Cineclube RONCA, com o apoio do Município de Elvas e de várias instituições públicas e empresas.

O Museu Militar de Elvas foi o ponto de partida da 114 Gravel Race, a primeira do género a nível mundial a ligar dois países, com um total de 123 km de percurso. Esta modalidade que se situa entre o ciclismo de estrada e o BTT, contou com mais de 600 atletas presentes na cidade de Elvas.

Para o vereador da Câmara Municipal, Hermenegildo Rodrigues, este é “acima de tudo um grande dia para a cidade e para o ciclismo, pois é a primeira vez que esta prova decorre em Portugal e Elvas foi a cidade escolhida para tal, portanto este é mais um dia histórica para a cidade e para os elvenses “, sublinhando também as condições climatéricas favoráveis para a prática desta prova histórica, afirmando que “é a primeira da modalidade que liga dois países”.

O vereador destaca que ao longo desta corrida vão existir vários pontos onde o público poderá assistir de perto à prova, afirmando que “estão perfeitamente referenciados, mas um dos mais importantes é a estrada que da Torre de Bolsa à fronteira, junto da estrada do Monte da Gramicha, também vai existir um ponto de referência”

Mostrando-se orgulhoso pela estreia desta prova em Portugal, Manuel Llano Rodríguez, da organização do 114 Gravel Race, destaca que é a primeira vez a nível mundial que é feita uma prova em que se inicia num país e termina noutro, frisando que esta prova é de classificação para o Mundial da modalidade, considerando esta iniciativa como “algo esplêndido”.

Mantendo a tradição de aliar diferentes vertentes do património local num único evento, a Câmara Municipal de Portalegre volta a realizar a Feira de Doçaria Conventual e Tradicional. O evento, que vai já na sua 23ª edição, está decorrer até domingo, dia 30 de março, no Mosteiro de S. Bernardo.

A Feira de Doçaria Conventual e Tradicional de Portalegre, que este ano junta cerca de 37 expositores, é um dos eventos de referência na programação anual do concelho, tendo ao longo dos anos granjeado o reconhecimento nacional e internacional.

Neste sentido, na inauguração do certame, que teve lugar no final da tarde desta sexta-feira, dia 28 de março, Fermelinda Carvalho, presidente da Câmara Municipal, realça que “está tudo a postos para mais uma edição que conta com casa cheia”. “É importante a inovação nestes eventos, com a promoção dos nossos produtos, neste caso, de doces conventuais que têm grande presença no concelho de Portalegre e nós responsáveis autarcas queremos mesmo fazer a sua promoção (…) acho que estão reunidos os ingredientes para que seja um sucesso”, acrescenta.

A autarca refere ainda que durante o fim-de-semana, os visitantes, podem esperar do evento “muita animação e atuações de grupos da terra” sendo o evento“um momento de festa e animação para todas a idades e para as famílias”.

Apesar de ser uma feira com alguma história para a cidade e ser realizada entre o Mosteiro de S. Bernardo e o Convento de Santa Clara, Fermelinda Carvalho, reforça que “ano após ano, edição a edição, tem que haver a capacidade de inovar” introduzindo “algumas variantes” e quem sabe “mudar o figurino e mudar o local, talvez de futuro”. “Eu sinto isso que precisa de ter aqui uma mudança radical e também às vezes os eventos acabam por cair na rotina, não querendo dizer que é o caso”, conclui.    

Já José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, assegura que “a Feira tem feito o seu percurso em Portalegre”, promovendo “uma dimensão do produto turístico importante que é gastronomia” neste caso “na especialização na área da doçaria conventual e tradicional”.

José Manuel Santos acrescenta que “a gastronomia é muito relevante nos menus das casas gastronómicas, os turistas nacionais e internacionais apreciam muito e todos os eventos que promovem e valorizam a doçaria tradicional são importantes para o turismo”.

O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo caracteriza o certame como tendo “um bom cartaz turístico de Portalegre e do Alto Alentejo”, sendo que outras regiões “também estão a acompanhar esta dinâmica de Portalegre e fazem já as suas feiras de doçaria”.

Elvas celebrou, na manhã desta sexta-feira, 28 de março, o Dia Nacional dos Centros Históricos, com uma visita guiada sob o mote “As 3 Culturas”. A atividade, que reuniu cerca de duas dezenas de participantes e que teve início no Posto de Turismo da Praça da República, foi conduzida pelo guia intérprete Regional do Alentejo, Miguel Antunes.

“Desfrutar do património” do coração da cidade, pelo “prisma” das religiões muçulmana, islâmica e do judaísmo, explica o guia, foi o mote para esta iniciativa. “Vamos aproveitar uma das originalidades do nosso centro histórico, que é precisamente viver com as três culturas, para conhecer um pouco mais deste património”, assegura.  

Garantindo que são poucas as localidades do país que contam com “a reunião destas três culturas”, Miguel Antunes lembra que, em Elvas, para além de duas judiarias, existe também uma segunda cerca islâmica e o poço de Alcalá.

Mais que uma “aula de história e de cultura”, durante esta visita, o guia procurou chamar a atenção dos participantes, nestes “tempos tão conturbados” para a importância de se olhar para a “convivência entre três culturas tão diferentes”.