Roupeiro Social de Elvas tem novas instalações

O Roupeiro Social do Movimento Teresiano de Apostolado (MTA) de Elvas tem novas instalações, encontrando-se agora na Fundação António Gonçalves, no Largo de São Domingos.

Estando o MTA ao serviço da comunidade de Elvas há mais de 40 anos, lembra a irmã Maria de Fátima Magalhães, o Roupeiro Social funcionava, desde 2008, na Rua dos Quartéis, mas onde as condições não eram as melhores. “Na casa, onde nós tínhamos a roupa, chovia e era muito pequena”, revela a irmã, sendo que o vestuário disponível nestas novas instalações é destinado a crianças com mais de dois anos, a jovens e adultos. A roupa para bebés, dos zero aos dois anos, encontram-se numa sala da Igreja de Santa Luzia, onde funciona o projeto “Ajudar a Crescer Bebés”.

Por outro lado, e com o apoio da Câmara Municipal de Elvas, o MTA vai ter também um outro espaço para guardar os bens maiores que são doados pela população, como camas, colchões e todo o tipo de mobílias.

Os oito projetos do MTA, adianta a irmã, passam agora a estar reunidos numa nova associação: Fratelli Tutti de Elvas. A começar a dar os primeiros passos, esta nova associação está associada, diretamente, ao MTA. “Os sócios são os elementos do MTA, alunos, antigos alunos, amigos e voluntários, mas os projetos do MTA estão todos dentro desta associação, que tem o seu contribuinte e o seu livro de recibos”, explica ainda.

O Roupeiro Social, explica, por sua vez, Luzia Caramelo, voluntária do MTA responsável por este projeto, está aberto às terças e quartas-feiras, entre as 14h30 e 16h30, agora num espaço “com outra apresentação”. “Está um espaço muito bonito e com muito boas coisas para quem precisa”, acrescenta, revelando que as roupas são doadas por pessoas que “têm roupa a mais ou que já não servem”.

A quem não tem nada, o MTA doa os artigos pretendidos. Quem puder, pode sempre contribuir com algum donativo, em troca de peças de roupa. “Estamos a levar por uma blusa 0,50 euros ou por um casaco um ou dois euros”, explica.

Quem quiser pode sempre doar a roupa que, estando em perfeitas condições e já não usa, revela outra das voluntárias, Edite Hortas, fazê-la chegar ao roupeiro nos dias em que este está de portas abertas.