No âmbito das comemorações dos 365 anos da Batalha das Linhas de Elvas, o trânsito vai estar condicionado, no Centro Histórico da cidade, entre a noite de hoje e o final das cerimónias militares e desfile das forças em parada, no centro histórico.

A PSP de Elvas, “através dos seus recursos humanos e meios disponíveis vai assegurar, no feriado municipal da cidade, as diversas restrições ao estacionamento de veículos nos locais de passagem do desfile das forças em parada, cortes de trânsito nos locais e acessos onde decorrem as cerimónias, bem como garantir a ordem e tranquilidade públicas, com destaque para pessoas e bens”, revela o Comissário Rui Massaneiro, comandante da Divisão Policial de Elvas.

Desta forma, a partir das 23 horas deste sábado, 13 de janeiro, é proibido estacionar em vários locais, nomeadamente “Portas do Sol, Praça da República, Arco do Relógio, Rua da Cadeia, Largo da Misericórdia, traseiras do Hotel São João de Deus, Rua de Évora e Viaduto”.

Para além desta proibição de estacionamento, amanhã, domingo, 14 de janeiro, “a partir das 9 horas e até ao final das cerimónias militares, o trânsito vai estar interdito nos acessos à Praça da República, à Rua da Cadeia e ao Largo da Misericórdia, pelo que os automobilistas devem utilizar os acessos pelas Portas de Olivença, Portas da Esquina ou Portas de São Vicente”.

O comandante da PSP de Elvas aconselha a população “a cumprir as indicações dos agentes de serviço e sinalizações existentes, para que este feriado municipal decorra da melhor forma”.

Contudo, esclarece o comissário Rui Massaneiro, este plano é dedicado às cerimónias, pelo que se um veículo de emergência tiver de passar pelos acessos cortados, nesses locais estaram polícias que farão a filtragem e “o socorro a população não será colocado em causa, sendo esse prioritário”.

A programação do espaço.arte, em Campo Maior, para este novo ano tem como temática as narrativas. Desta feita, este sábado, 13 de janeiro, será inaugurada a exposição “Pontos de Luz, da autoria de Ângela Dias.

A vereadora na Câmara de Campo Maior, São Silveirinha, revela que a mostra conta “com cerca de 30 trabalhos de pintura e desenho”. Tendo presente a temática escolhida para este ano, São Silveirinha revela que esta exposição tem uma narrativa que “traz mundos mais antigos e uma mistura de uma linguagem contemporânea”, por isso acredita que “será de todo o interesse para os apaixonados pelas artes plásticas”.

A inauguração da exposição “Pontos de Luz” está marcada para esta tarde, às 16 horas, no espaço.arte, onde fica patente até dia 7 de abril.

O coletivo “Músicos d’Elvas” promove, na noite deste sábado, dia 13 de janeiro, um festival solidário, em prol da fadista elvense Sónia Santos, que enfrenta um grave problema de saúde.

Sónia Santos é mãe solteira e tinha na música a sua única forma de sustento. Neste momento, e devido a doença do foro oncológico, está impossibilitada de cantar, segundo revela Xavier de Sousa, um dos responsáveis pela iniciativa, que apela aos elvenses para que contribuam para esta causa: com a presença no festival ou com donativos diretos, através de MbWay (962 332 223) ou transferência bancária (IBAN: PT50 0007 0240 0018 72 10 00 69 4). Todos os fundos angariados com o festival, garante ainda o músico, revertem, “na sua totalidade”, para a fadista radicada em Lisboa há já alguns anos.

A responsabilidade da organização deste festival é de Xavier de Sousa, a par de outros três músicos – Roberto Cabral, Daniel de Paula e Pedro Zagalo –, que convidaram para este evento todos aqueles que, durante a pandemia, participaram no vídeo em que recriaram o tema “Estou Além”, de António Variações. “Nós, como músicos, a única coisa que podemos oferecer é o nosso trabalho. A nossa ajuda é participar”, assegura Xavier.

O festival, no qual participam “cerca de 40 músicos”, divide-se em duas partes: começa no Cineteatro Municipal de Elvas, a partir das 21 horas, com “música popular, música ligeira e fado”, e prossegue no Motoclube Alentejano de Elvas, às 23 horas, “mais na onda do rock, metal, hip-hip e com a participação de alguns djs que também se associaram a esta grande iniciativa”.

No cineteatro atuam a Academia de Música de Elvas, Marlene Mocisso, António Rodrigues, Rui Garrido, Toy Faria, Soraia Branco, Paulo Cachinho, Mário Carriço, Fábio Pereira, Henrique Belacorça, Jorge Goes, Moura Encantada, Ricardo Ventura, Raquel Guerra, Olinda Moriano, Moura Encantada, Rumo ao Sul, Pedro Zagalo, Roberto Cabral, Daniel de Paula e Xavier de Sousa. Já no Motoclube Alentejano de Elvas, o festival prossegue com as atuações de Chocko, XP Covers, SOVERSION ft. Pedro Zagalo, Dj Pekas, Dj Sam, Dj DIAZZ, Dj Ziul e Dj Fua.

As pulseiras e os bilhetes, para a entrada, quer no cineteatro, quer no Motoclube, que ainda se encontram à venda nas papelarias “Cidade Nova” e “Nova Elvense” e na tabacaria “Príncipe da Sorte”, têm um preço de cinco euros.

Na organização do evento, adianta Xavier de Sousa, o grupo contou com o apoio logístico do Município de Elvas, através do vereador Cláudio Monteiro, que deu “algumas ajudas importantes, para desbloquear algumas situações”, até porque os “Músicos d’Elvas” são apenas um agrupamento de artistas e não uma associação. “Tudo aquilo que conseguirmos angariar será diretamente canalizado para a Sónia e não passará por qualquer instituição”, explica o músico dos Rumo ao Sul.

Xavier de Sousa espera ainda que os dois espaços, que serão palco deste festival, se possam encher de gente, para ouvir e desfrutar de boa música, ao mesmo tempo em que se está a contribuir para a causa solidária em questão.

O Município de Campo Maior submeteu esta sexta-feira, 12 de janeiro, uma candidatura à “Linha Mais Interior”, do Turismo de Portugal, para financiamento das Festas do Povo.

O anúncio foi feito esta sexta-feira, pelo presidente da Câmara, Luís Rosinha, na inauguração do Posto de Turismo de Fonte Nova. Esta candidatura, revela o autarca, “permitirá chegar a valores em torno dos 400 mil euros, com 70% de financiamento a fundo perdido, dotando a candidatura com instalação de infraestruturas próprias para o evento e projetos de promoção e internacionalização”.

Questionado se, com esta candidatura, haverá Festas do Povo este ano, Rosinha diz: “se há quem tenha achado sempre que as festas deviam ser feitas este ano fui eu, tenho feito sempre esse apelo mas, por muito desejo que o presidente tenha, se há projeto que tem de ser feito em conjunto com a população é este, por isso, esta candidatura é mais um mote para apelarmos à população, que até nisto conseguimos um financiamento diferente das edições anteriores.”

Já o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, felicita o município “pela apresentação desta candidatura, por ter dado um passo em frente para o desenvolvimento e concretização das Festas do Povo”

Esta é uma candidatura, segundo o secretário de Estado, que irá “conferir ainda mais ambição às Festas do Povo que já são um bem da humanidade, reconhecido pela Unesco e que contribuem para afirmação da nossa identidade valorização do património”.

Nuno Fazenda esclarece que, neste momento, será o Turismo de Portugal a analisar a candidatura, que a seu ver é um projeto que irá contribuir “para a afirmação do turismo na região e no país”.

Um restaurante, na Boa-Fé, em Elvas, foi assaltado na noite de quinta para sexta-feira, 12 de janeiro, pelas 00.40 horas, tendo sido partida a porta de vidro, com recurso a uma chave de pneus, para assim permitir a entrada no interior do estabelecimento.

Foi furtada a caixa, com dinheiro, e causados alguns prejuízos no interior do restaurante.

Segundo a Rádio ELVAS soube, o assalto terá sido realizado por, pelo menos, três indivíduos. A PSP de Elvas esteve presente no local e tomou conta da ocorrência.

O volume de água armazenada na albufeira da Barragem do Caia é, ao dia de hoje, sexta-feira, 12 de janeiro, de 160 milhões e 309 mil metros cúbicos, com o nível da água à cota de 231,08 metros, o que corresponde a 84% da sua capacidade.

Luís Rodrigues, gestor da Associação de Beneficiários do Caia, revela que, “no início da campanha de rega, em março de 2023, a Barragem tinha um volume de 186 milhões de metros cúbicos. Já no final, em outubro, tinha 136 milhões, ou seja, houve uma exportação de 50 milhões de metros cúbicos”.

Desde outubro e até esta sexta-feira, o volume já aumentou 24 milhões de metros cúbicos. Luís Rodrigues diz que “é natural que até ao inicio da próxima campanha, que se iniciará entre março e abril, possa haver algum encaixe, porque estamos no início do inverno e é normal que ainda exista precipitação”.

Este aumento deve-se sobretudo “às chuvas fortes que se fizeram sentir em dezembro, altura em que houve duas entradas de água consideráveis na Barragem do Caia”.

Luís Rodrigues garante que estes valores “permitem uma maior estabilidade para assegurar as próximas duas campanhas de rega e, poderá sobrar alguma coisa para uma próxima”, mas lamenta que estejam “sempre condicionados a que haja precipitação”, o que considera ser “constrangedor”.

A Câmara Municipal de Elvas aprovou esta quarta-feira, 10 de janeiro, a proposta de projeto expositivo para o Museu de Arte Contemporânea de Elvas, intitulado “Sempre e Nunca Mais”, com obras da coleção António Cachola.

A mostra tem curadoria de Ana Cristina Cachola e vai ser inaugurada a 3 de fevereiro, estando integrada no programa de comemorações dos 50 anos do 25 de Abril em Portugal.

Aprovado colocar em consulta pública o Plano de Ação do Plano Estratégico de Resíduos Urbanos (PAPERSU) do Município de Elvas e integrar o procedimento conjunto para a elaboração dos Planos Municipais de Ação Climática, no âmbito da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo.

Na área social foram aprovadas as propostas de apoio económico, de habitação social para situação de emergência social e para pagamento de dívida de forma faseada e o pagamento de refeições escolares de forma faseada.

A proposta de realização do evento nacional Portugal a Dançar foi aprovada.

Aprovadas ainda as propostas de comemoração da semana e dias mundiais alusivos à leitura, o prolongamento da Feira do Livro Solidária na Biblioteca Municipal de Elvas Dra. Elsa Grilo, até final de janeiro, bem como a apresentação do livro “Poemas Breves”, de Higino Maroto, também na Biblioteca, este sábado, pelas 17h30.

A realização da 30ª Corrida e da 18ª Caminhada das Linhas de Elvas foi aprovada pelos eleitos.

Aprovadas as cedências do Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas para as XVI Jornadas Transfronteiriças de Medicina Interna de Elvas, do Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas ao Clube Elvense de Natação, do Cineteatro Municipal para espetáculo de stand up comedy “Aguenta ao Vivo”,

Aprovados os fundos de maneio da Educação, CPCJ, DFD e DOM.

Um homem e duas mulheres, com idades compreendidas entre os 34 e os 63 anos, foram detidos, por furto de azeitona, no concelho de Campo Maior, na passada quarta-feira, 10 de janeiro, pela GNR.

De acordo com o Comando Territorial de Portalegre da GNR, “no âmbito de uma denúncia a dar conta da existência de um furto de azeitona, os militares da Guarda deslocaram-se de imediato para o local onde constataram que os suspeitos já tinham encetado uma fuga. Tendo por base a descrição das características do veículo dos indivíduos foram alocadas várias patrulhas, quer do Posto Territorial de Campo Maior, quer do Posto Territorial de Elvas, para os localizar”.

No seguimento da ação “foi possível intercetar os suspeitos quando chegavam à localidade de Elvas”. Da ação resultou a detenção dos suspeitos e a apreensão do seguinte material: cerca de 200 quilos de azeitona; um veículo; dois aparelhos de recolha de azeitona, vulgo ouriços; e dois recipientes de plástico.

A azeitona recuperada foi entregue ao legítimo proprietário. Os detidos foram constituídos arguidos e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Portalegre.

A GNR relembra que “a colheita ou apanha de azeitona, ainda que esteja caída no chão, sem o consentimento do proprietário do olival, poderá configurar crime contra o património”.

“Poemas Breves” é o nome do mais recente livro, da autoria de Higino Maroto, que vai ser apresentado amanhã, sábado, dia 13 de janeiro, na Biblioteca Municipal de Elvas.

Esta obra, que conta com 106 poemas, divididos por 174 páginas, explica o autor, assume-se como “o término de um ciclo, que foi iniciado com as obras anteriores “O Tempo’, ‘Maresia ao Luar’ e ‘Por detrás da fechadura’, portanto é o terminar de um ciclo na forma de escrever e na forma como foram abordados diversos assuntos”.

Higino Maroto adianta que o livro se divide em cinco capítulos: nevoeiro, meia luz, regresso da luz, caminhos e chegada. O autor revela: “através destes temas podemos perceber os assuntos tratados, por isso, nevoeiro significa quando estamos perdidos numa ideia, num amor, numa realização e estes quatro livros marcam uma fase da minha vida pessoal e em sociedade, estes anos foram de descoberta, de pôr em cauda muita coisa e encontrar caminhos para as várias saídas que eram necessárias”.

O segundo capítulo “meia-luz”, revela Higino Maroto, representa “quando saímos do nevoeiro e temos ideias mais claras e construtivas; ‘regresso à luz’ significa que as saídas começam a estar abertas e começamos a trilhá-las; ‘caminhos’ é quando começamos a trilhar caminhos e ‘chegada’ é quando nos sentimos capazes de desenvolver essas ideias na nossa vida”.

“Poemas Breves” de Higino Maroto é apresentado amanhã, pelas 17.30 horas, na Biblioteca Municipal de Elvas. A apresentação está a cargo de Teresa Guerreiro e a leitura de poemas será feita por Luísa Currito.

A inauguração do Posto de Turismo da Fonte Nova, em Campo Maior, inicialmente prevista para amanhã, sábado, 13 de janeiro, vai realizar-se hoje, sexta-feira, dia 12.

De acordo com o Município de Campo Maior, a alteração deve-se “a motivos de agenda” do secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda. A inauguração está marcada para as 18h30.

Segundo a autarquia, este “é mais um momento de grande importância para o concelho e é uma obra que se integra na ampla estratégia de promoção turística do Município de Campo Maior”.

Localizado no antigo edifício da Escola da Fonte Nova, este novo equipamento será “a porta de entrada no concelho e onde quem visita Campo Maior pode preparar a sua estadia e ficar a conhecer tudo aquilo que a vila tem para oferecer”.

De referir que no local foi também realizada uma intervenção ao nível do espaço envolvente, que permitiu reorganizar as áreas de estacionamento na zona e dar condições de acessibilidade ao novo equipamento.

O projeto “Qualificação do Destino Turístico de Campo Maior”, onde se insere o Posto de Turismo da Fonte Nova, tem um custo total elegível de 761.502,25 euros, comparticipado à taxa 85%, não reembolsável, pelo Programa Operacional Regional do Alentejo – Alentejo 2020, através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, com uma contribuição de 647.276,92 euros, cabendo ao Município a assegurar a contrapartida pública nacional no valor de 114.225,33 euros.

O Município de Campo Maior tem abertas as inscrições para as associações que queiram participar no desfile de Carnaval, marcado para dia 10 de fevereiro.

As inscrições, que estão abertas até segunda-feira, 15 de janeiro, devem ser feitas no Centro Comunitário da vila. A vereadora na Câmara Municipal, São Silveirinha, adianta que “foi feito o convite a todas as associações e instituições do concelho para que se inscrevam, porque é necessário saber antecipadamente quantos participantes irão integrar o desfile, para que o município possa atribuir os devidos apoios às respetivas associações e instituições”.

O município tem estipulado, para já, o valor de 12 euros por participante. São Silveirinha apela às pessoas para que se inscrevam, porque “este desfile que só faz sentido com muita gente, muita animação, cor e alegria”.

“O Elvas” Clube Alentejano de Desportos promove este sábado, 13 de janeiro, no auditório São Mateus, a primeira edição da Cimeira das Entidades Desportivas de Elvas, na qual participam, entre outros, o elvense e antigo internacional de futebol Luís Vidigal e a atleta Inês Henriques, campeã da Europa e do mundo de marcha.

A par destes dois “nomes sonantes” do desporto nacional, que vão partilhar, com os presentes, os seus testemunhos, a intenção desta iniciativa, segundo explica o presidente de “O Elvas”, Hugo Mimoso, e com vista a “dar movimento ao desporto” no concelho, é reunir todas as associações desportivas de Elvas. “A ideia é debater, tirar ideias e falarmos um pouco de cada modalidade”, garante.

Ainda que, atualmente, vocacionado para o futebol, “O Elvas”, com esta iniciativa, procura abranger todas as modalidades praticadas no concelho, para que todos os clubes se “apoiem uns aos outros” e para que, juntos, “possam crescer”. “Por isso vamos ter um debate com o Rugby Clube de Elvas, com o Clube Elvense de Natação e o Clube de Futebol ‘Os Elvenses’, para criar a união entre todos os clubes e associações, porque não tem de haver rivalidade e só temos todos a ganhar com isso”, garante Hugo Mimoso.

Esperando que as pessoas compareçam, Hugo Mimoso explica que esta cimeira é aberta a toda a população. “As entradas são livres e apelo para que os elvenses compareçam, porque só assim faz sentido fazermos estas iniciativas e tentar dar um abanão no desporto em Elvas. É importante que as pessoas comecem a aderir a estas iniciativas, porque só assim poderemos ter sucesso”, diz ainda.

Na sessão, e para além de Luís Vidigal e de Inês Henriques, participam também o coordenador do curso de Desporto da Escola Agrária de Elvas, Nelson Valente, bem como o diretor Regional do IPDJ, Miguel Rasquinho, havendo ainda espaço para uma mesa redonda sobre “O futuro do desporto no concelho”. A abertura da cimeira, por volta das 9 horas, estará a cargo do presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, e do vereador com o pelouro do desporto, Hermenegildo Rodrigues.

Terminada esta primeira edição da Cimeira das Entidades Desportivas de Elvas, a sede de “O Elvas”, às 15h30, será palco de uma conferência comemorativa dos cem anos da fundação do Sport Lisboa e Elvas e do Sporting Clube Elvense, com a participação do historiador Rui Jesuíno.

Neste evento, que se insere na programação das comemorações dos 365 anos da Batalha das Linhas de Elvas, “O Elvas” Clube Alentejano de Desportos conta com a colaboração da Câmara Municipal de Elvas.

Os serviços educativos do Forte de Santa Luzia, em parceria com a associação juvenil Arkus, levam, até amanhã, 12 de janeiro, a história da Batalha das Linhas de Elvas, através de uma pequena peça de teatro, até às crianças do ensino pré-escolar do concelho.

Ao longo da semana, foram já visitados os Agrupamentos de Escolas n°2 e 3 de Elvas, mais precisamente as escolas de Vila Boim, Terrugem, Calçadinha, Varche, São Vicente e Santa Eulália, bem como a Associação Assistência de Vila Boim, a Fundação Nossa Senhora do Paço, o Colégio Luso-Britânico, o Semi-Internato de Nossa Senhora da Encarnação e a Obra de Santa Zita.

O novo Posto de Turismo da Fonte Nova, em Campo Maior, é inaugurado este sábado, 13 de janeiro, pelas 11 horas, na presença do secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda.

Segundo revela o Município de Campo Maior, em comunicado, este “é mais um momento de grande importância para o concelho e é uma obra que se integra na ampla estratégia de promoção turística do Município de Campo Maior”.

Localizado no antigo edifício da Escola da Fonte Nova, este novo equipamento será a porta de entrada no concelho e onde quem visita Campo Maior pode preparar a sua estadia e ficar a conhecer tudo aquilo que a vila tem para oferecer.

De referir que no local foi também realizada uma intervenção ao nível do espaço envolvente, que permitiu reorganizar as áreas de estacionamento na zona e dar condições de acessibilidade ao novo equipamento.

O projeto “Qualificação do Destino Turístico de Campo Maior”, onde se insere o Posto de Turismo da Fonte Nova, tem um custo total elegível de 761.502,25 euros, comparticipado à taxa 85%, não reembolsável, pelo Programa Operacional Regional do Alentejo – Alentejo 2020, através do FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, com uma contribuição de 647.276,92 euros, cabendo ao Município a assegurar a contrapartida pública nacional no valor de 114.225,33 euros.

Numa altura em que só 10% das escolas em Portugal têm, nas suas instalações, desfibrilhadores automáticos externos (DAE), segundo os dados mais recentes divulgados pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), o Agrupamento de Escolas de Campo Maior conta com dois destes equipamentos desde março de 2020: um na Escola Secundária e outro no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro.

Mais recentemente, a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) fez chegar um outro equipamento à secundária da vila, para que seja instalado no pavilhão desportivo.

“Ainda sob a vigência do ex-presidente da Câmara de Campo Maior, João Muacho, foram-nos colocados dois dispositivos desses em cada escola e, depois mais tarde, a própria DGEstE atribuiu-nos outro”, revela o diretor do Agrupamento, Jaime Carmona. Este terceiro DAE que chegou à escola, adianta o diretor, ainda não se encontra em funcionamento, uma vez que é necessário que exista uma linha telefónica no pavilhão desportivo.

“Acho que é uma preocupação que todas as entidades públicas deviam ter, para fazer face a alguma situação”, considera o professor que confessa que espera que os DAE nunca venham a ser utilizados.

O diretor explica ainda que, na altura em que foi feita a atribuição dos dois primeiros DAE pelo Município, assistentes operacionais, professores e assistentes técnicos, quer do Centro Escolar, quer da Escola Secundária, tiveram formação para poder manusear estes equipamentos. “E tem-se feito algumas atualizações”, acrescenta.

“O objetivo, a meu ver, seria realmente tentar abarcar o maior número de pessoas que pudessem dominar a técnica deste aparelho, que não é fácil e que também aporta alguma responsabilidade a quem está habilitado, mas que é sempre uma mais-valia para qualquer espaço e qualquer estabelecimento de ensino”, diz ainda Jaime Carmona.

Contrastando com a realidade do Agrupamento nº 3 de Elvas, nem o Agrupamento nº1, nem o nº2 de Elvas, possuem qualquer desfibrilhador automático externo (DAE), fazendo parte dos 90% das escolas portuguesas que não detêm estes equipamentos que ajudam a salvar vidas.

Sem querer gravar declarações, a diretora do Agrupamento nº1, Paula Rondão, revelou à Rádio ELVAS que a informação que possui é de que seria o Ministério da Educação a dotar as escolas destes equipamentos, algo que, até ao momento, não aconteceu.

Já a diretora do Agrupamento nº2, Brígida Gonçalves, que revela que a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) chegou a fazer o levantamento das escolas que possuem ou não desfibrilhadores, explica que, até então, nenhum desses equipamentos chegou às escolas de Santa Luzia, sendo que o agrupamento não tem dinheiro para os adquirir. “Não temos verbas para comprar isso. Sabemos que é caro, que inclui uma avença mensal para a formação e nós estamos a aguardar, mas parece que as escolas secundárias estão à frente (na entrega de DAE pela DGEstE)”, revela.

Brígida Gonçalves explica ainda de que forma, em caso de uma paragem cardiorrespiratória no seio escolar, o Agrupamento nº2 atua: “teremos de chamar logo os bombeiros e seguir as indicações que o INEM nos der”.

Assegurando que seria importante que a DGEstE acelerasse o processo de distribuição de desfibrilhadores pelas escolas, Brígida Gonçalves adianta ainda que a direção do Agrupamento tem estado a “averiguar os valores”, para ver se consegue adquirir, pelo menos, um destes aparelhos.

De recordar que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no país, representando um terço do total de óbitos entre a população. Nos últimos anos, o acesso a desfibrilhadores ter aumentado, sendo que, neste momento, em todo o país, há mais de quatro mil espaços públicos com o equipamento.

O Movimento Cívico Por Elvas (MCPE) demonstra-se muito orgulhoso “do êxito alcançado”, este ano com o evento “Elvas Cidade Natal” adiantando, em comunicado, que registou “um saldo económico muito vantajoso para a cidade” com o “aumento de 30% do número de turistas”.

No mesmo comunicado o MCPE destaca os investimentos feitos no setor social, bem como a gestão financeira da autarquia e os projetos e pontos a discussão aprovados na reunião do executivo camarário, realizada ontem, quarta-feira, 10 de janeiro.

O comunicado para ler na íntegra:

“Iniciado o novo ano, o Executivo Municipal reuniu, nos paços do Concelho em sessão ordinária.

É-nos muito grato constatar o enorme orgulho de todo o executivo com relação ao êxito alcançado pelo evento “Elvas Cidade Natal”, evento este que durante a época natalícia trouxe milhares de visitantes ao Centro Histórico de Elvas, momento inequivocamente atrativo e familiar, motor de divertimento e partilha entre miúdos e graúdos, permitindo-nos constatar que este evento está a ganhar cada vez mais adeptos, consolidando-se de ano para ano, facto este, demonstrado pelos números de visitantes apresentados pelo executivo, mais de 10 mil entradas na Pista de Gelo, mais de 17 mil visitas à exposição da Casa da Cultura, as entradas no Parque de Estacionamento da Praça da República que no ano passado foram cerca de 1.700 aumentaram este ano para 6.800, o Comboio Turístico registou também um aumento exponencial de utentes, passando dos 300 registados o ano passado para os 900 registados este ano no mesmo período.

O evento “Elvas Cidade Natal”, que apresentou um saldo económico muito vantajoso para a Cidade, é mais um claro exemplo da forte aposta do atual executivo na dinamização do Centro Histórico de Elvas, reflexo inquestionável da importância deste tipo de eventos é o aumento de 30% do número de turistas que visitaram a nossa cidade.

De grande importância o facto de sabermos dos investimentos no sector social com especial atenção para a futura abertura do Centro de Convívio do Bairro de Santo Onofre e o facto de estar a ser analisada pelo IPP a viabilização do aproveitamento dos pavilhões sobrantes do antigo Ciclo Preparatório de Santa Luzia, para a ampliação da Escola Superior Agrária de Elvas a qual dada a sua futura ampliação física e curricular vai mudar de nome.

Momento de orgulho Municipal ao sabermos que no próximo dia 14 de janeiro a Sra Ministra da Defesa, Dra Helena Carreiras vai estar em Elvas para presidir as cerimónias comemorativas da Batalha das Linhas de Elvas.

No âmbito da dinâmica de transparência económica, de louvar a excelente gestão financeira do atual executivo desde a sua tomada de posse, que não só veio restituir a saúde financeira à autarquia, mas também gerar a capitalização necessária para fazer face aos diversos investimentos, fundamentais para o desenvolvimento do nosso concelho.

É também neste sentido, que não podemos deixar de referir, que desde o início do ano letivo foram contratados a tempo indeterminado, mais 28 novos assistentes, contribuindo deste modo, para passo a passo ir eliminando as situações de precariedade laboral que assolam o nosso concelho.

Muito interessante e importante a sintonia mostrada pela totalidade do atual executivo na aprovação por unanimidade, dos vários pontos previstos na ordem do dia, tanto no âmbito socioeducativo, como no âmbito dos eventos, como no âmbito cultural e turístico, como no âmbito do ambiente, da manutenção e da limpeza urbana e como no âmbito do desporto.

Francamente positiva e de grande importância para todo o concelho a iniciativa de sensibilização e formação que irá ser desenvolvida pelo Município, no intuito de avançar para uma recolha seletiva de bioresíduos.

O MCPE vem deste modo manifestar o seu apoio incondicional ao atual executivo camarário que dia a dia trabalha em prol do futuro de Elvas. Elvas sempre.”

Só uma em cada dez escolas em Portugal possui desfibrilhadores automáticos externos (DAE). Segundo o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), existem cerca de 460 equipamentos em agrupamentos de escolas, universidades e pavilhões desportivos escolares e são, atualmente, cerca de 2.100 professores aqueles têm formação de suporte básico de vida e desfibrilhação externa.

O Agrupamento nº3 de Elvas faz parte dos 10% das escolas nacionais que possuem estes equipamentos, estando munido com três desfibrilhadores: dois na Escola Secundária D. Sancho II e outro na Escola Básica de Vila Boim.

Dois desses equipamentos, segundo explica a diretora Fátima Pinto, foram adquiridos pelo próprio agrupamento, sendo que o contrato estabelecido incluía formação, que é renovável, de um total de sete profissionais. “Somos das primeiras escolas a ter o desfibrilhador e a condição de se comprar esse mesmo equipamento foi logo a de incluir formação. Era um contrato muito rico, porque dava formação a sete pessoas, entre docentes, não docentes, docentes administrativos e assistentes operacionais”, começa por explicar.

“Essa formação foi logo feita e, na altura do primeiro contrato, tínhamos um médico associado que, se houvesse utilização do aparelho, estaria sempre em contacto para depois ligar ao Sistema Nacional de Saúde”, adianta a professora, que dá ainda conta que, neste momento, prepara-se a renovação da formação, em que serão incluídos alguns dos mesmos profissionais e outros diferentes, para que o conhecimento chegue “a mais pessoas”.

No decorrer do ano letivo 2021/2022, a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) fez chegar um outro desfibrilhador à Escola Secundária de Elvas, que foi instalado junto ao pavilhão desportivo.

Ainda que nunca nenhum destes equipamentos tenha sido alguma vez utilizado, Fátima Pinto assegura que ter os desfibrilhadores nas escolas dá “outra tranquilidade”, em caso de necessidade. “É um aparelho que faz tudo. É só acioná-lo e vem logo uma voz, que nos vai dizendo o que é que é para fazer”, remata.

Assim sendo, no seio do Agrupamento nº3 de Elvas encontram-se instalados três dos 464 desfibrilhadores que existem nas escolas públicas do país (são 4.529 escolas). De recordar que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no país, representando um terço do total de óbitos entre a população. Nos últimos anos, o acesso a desfibrilhadores tem aumentado, sendo que, neste momento, em todo o país, há mais de quatro mil espaços públicos com o equipamento.

Mais de uma centena de elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR) juntaram-se na noite de ontem, terça-feira, 9 de janeiro, numa vigília que decorreu na Praça da República de Portalegre, junto ao Comando Distrital da PSP.

Esta vigília surge de forma espontânea por parte destes profissionais, não tendo sido organizada por qualquer organização sindical. A reivindicação destas forças de segurança prende-se com melhores salários e melhores condições de trabalho.

Ações como esta, que decorreu em Portalegre, tiveram lugar em vários pontos do país e para além das reivindicações mencionadas, assumiu-se também como uma forma de solidariedade para com os profissionais destas forças de segurança que estão em protesto, em Lisboa, em frente à Assembleia da República.

No âmbito das comemorações dos 365 anos da Batalha das Linhas de Elvas, o trânsito vai estar condicionado, sábado e domingo, dias 13 e 14 de janeiro, com especial incidência no Centro Histórico.

Desta forma, existirão condicionamentos temporários de trânsito, em vários pontos da devido à realização das cerimónias militares, assim como interdição de estacionamento em várias artérias do Centro histórico.

Nas Portas do Sol, Praça da República, Arco do Relógio, Rua da Cadeia, Largo da Misericórdia, traseiras do Hotel São João de Deus, Rua de Évora e Viaduto, vai ser proibido estacionar, a partir das 23 horas, de dia 13, sábado.

No dia 14, entre as 9 horas e o final das cerimónias militares, o trânsito vai estar interdito nos acessos à Praça da República, à Rua da Cadeia e ao Largo da Misericórdia.

Para aceder ao centro histórico os automobilistas devem utilizar os acessos pelas Portas de Olivença, Portas da Esquina ou Portas de São Vicente.

É já no sábado, 13 de janeiro, que os “Músicos d’Elvas” se unem para ajudar, através da sua arte, a fadista elvense Sónia Santos, a braços com uma doença oncológica, o que a “impede de trabalhar e, com isto, garantir financeiramente o seu dia a dia, assim como o da filha de seis anos” (ver aqui).

Segundo a organização, o evento, que se divide entre o Cineteatro de Elvas e Motoclube Alentejano, reúne mais de 30 músicos locais. As verbas angariadas nas entradas, com um custo de cinco euros, quer num espaço, quer noutro, serão canalizadas, na sua totalidade, para a artista que, embora natural de Elvas, esteja radicada há vários anos em Lisboa.

Na primeira parte do evento, a ter lugar no cineteatro de Elvas, a partir das 21 horas, atuam a Academia de Música de Elvas, Marlene Mocisso, António Rodrigues, Rui Garrido, Toy Faria, Soraia Branco, Paulo Cachinho, Mário Carriço, Fábio Pereira, Henrique Belacorça, Jorge Goes, Moura Encantada, Ricardo Ventura, Raquel Guerra, Olinda Moriano, Moura Encantada, Rumo ao Sul, Pedro Zagalo, Roberto Cabral, Daniel de Paula e Xavier de Sousa.

A festa prossegue, às 23 horas, no Motoclube Alentejano de Elvas, com as participações de Chocko, XP Covers, SOVERSION ft. Pedro Zagalo, Dj Pekas, Dj Sam, Dj DIAZZ, Dj Ziul e Dj Fua.

De recordar que, para além dos bilhetes e pulseiras, que podem adquiridos nas papelarias “Cidade Nova” e “Nova Elvense”, bem como na tabacaria “Príncipe da Sorte”,  é ainda possível contrubuir, de forma direta, com donativos através de MbWay (962 332 223) ou transferência bancária (IBAN: PT50 0007 0240 0018 72 10 00 69 4).

A ministra da Defesa Nacional, Maria Helena Carreiras, preside no domingo, 14 de janeiro, à cerimónia de comemoração dos 365 anos da Batalha das Linhas de Elvas.

Esta cerimónia, com parada militar na Praça da República, tem início marcado para as 11.30 horas.

“Apanhado de surpresa” com as notícias que vieram, recentemente, a público, sobre os cerca de 70 milhões a serem investidos no hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre, a par das inaugurações de serviços na mesma unidade hospitalar, que “aportaram também alguns milhões de euros”, o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, não tem dúvidas que “o Conselho de Administração da atual Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo (ULSAA) alguma coisa lhe tem andado a esconder”.

O autarca critica também o facto de terem sido gastos “milhões” em processos de fundos comunitários relacionados com o parque predial, quer do Hospital de Santa Luzia, quer do Centro de Saúde de Elvas, e de não ter sido feito nenhum investimento. Por outro lado, diz ainda que “nunca foi esclarecido” sobre a situação e “os investimentos a fazer na área da saúde” na cidade.

Falando num “desinvestimento total” no Hospital de Santa Luzia, Rondão Almeida diz não augurar “nada de bom”, nem de positivo, para a área da saúde em Elvas. “Um dos objetivos da própria legislação, em relação agora à dita criação dessa nova Unidade Local de Saúde, é a concentração de tudo aquilo que é a gestão, porque hoje, até mesmo na saúde, se olha mais para os números do que para as pessoas, por isso é que acontece o que está a acontecer todos os dias, mas o senhor ministro, para tudo, encontra uma justificação”, garante o autarca.

“Quando se chega a um determinado ponto e se lê nessa dita legislação que 50 instituições desaparecem, eu gostava de saber que instituições é que desapareceram neste novo quadro: se por acaso, uma das que desaparece é o Hospital de Santa Luzia. É uma questão que eu coloco, porque pode-se começar a ponderar as coisas desta forma, com a falta de investimento, nos últimos anos, no Hospital de Santa Luzia”, comenta.

Perante a situação, o autarca pede a todos para que “estejam atentos, nestes primeiros meses do ano, ao que poderá vir a acontecer ao Hospital e ao Centro de Saúde”, até porque, segundo diz, poderá vir a ser necessário que os elvenses “se unam” para continuar a ter acesso àquele hospital. “Temos de estar todos atentos para aquilo que vamos vendo e acreditar só naquilo que vamos vendo, porque, cada vez menos, vou acreditando naquilo que vou ouvindo através dos responsáveis da ULSAA”, assegura Rondão Almeida.

Prevendo que as notícias não sejam as melhores para o hospital de Elvas, Rondão Almeida condena ainda o facto de, nem o município, nem os próprios médicos e enfermeiros terem sido consultados, aquando das “reestruturações” levadas a cabo, no seio do hospital e da Unidade Local de Saúde. “Isto são coisas muito preocupantes e que me levam a pensar que nada de bom pode vir. Se houvesse alguma coisa de bom, de certeza absoluta que já teriam contacto o responsável máximo, a nível político e administrativo, de um concelho, para dizer que na sua unidade de saúde se ia fazer isto ou aquilo. Até ao momento, ninguém disse uma única palavra”, remata.

De recordar que o Movimento Cívico por Elvas, liderado por Rondão Almeida, acusou ainda, recentemente, a Unidade Local de Saúde de “prejudicar e esquecer”, de forma “propositada”, o Hospital de Santa Luzia, “na atribuição de verbas, tendo-lhe sido retiradas valências e número de camas ao longo dos últimos anos”.

À semelhança do que acontece um pouco por todo o país, os profissionais da Polícia de Segurança Pública (PSP) juntam-se esta noite de terça-feira, 9 de janeiro, em vigília, na Praça da República de Portalegre, em frente ao Comando Distrital.

Esta vigília, esclarece João Oliveira, da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, não é organizada por nenhuma associação sindical. “Somos nós, elementos da PSP, que vamos fazer esta vigília, cada um por si, mas a lutar por todos”, adianta. O objetivo, refere João Oliveira, passa por reivindicar “melhores salários e condições de trabalho”.

“Há esquadras velhas, falta de veículos, por acaso no caso do Comando de Portalegre até está muito bom, mas em cidades grandes as condições estão muito aquém do desejado e do que necessitamos para trabalhar como deve ser”, acrescenta.

Questionado sobre se a falta de atribuição de um subsídio de risco à PSP é outra das reivindicações, João Oliveira diz: “será uma das reivindicações, mas pessoalmente o que nos faz falta é uma melhor remuneração, porque estamos parados no tempo, nesse sentido, os salários continuam baixos para as funções que desempenhamos e, muitas vezes, temos que fazer serviço extra para ganhar mais algum dinheiro”.

João Oliveira refere ainda que não tem sido fácil chegar a um acordo com o Governo, acerca destes assuntos. Por isso, esta vigília “é uma forma de luta por uma Polícia melhor, para que também a população possa ser melhor servida”, remata.

Hoje, pelas 21 horas, os profissionais da PSP do distrito juntam-se numa vigília, na Praça da República de Portalegre, reivindicando um aumento de salário e melhores condições de trabalho.

Barros Correia, diretor nacional da PSP desde setembro do ano passado não criticou o protesto que começou no domingo à noite, adiantando que “as forma de luta” estão ainda em avaliação. Em relação a Lisboa, Barros Correia referiu ainda que também “está a ser feito um levantamento relativo às necessidades das viaturas”.

Um dos motivos apontados pelos agentes para avançar com este protesto é o diploma promulgado por Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República,  no final do ano passado, que prevê um aumento do subsídio de risco para a Polícia Judiciária (PJ) e, sobre esta questão, Barros Correia admitiu que o aumento deveria estender-se a outras forças de segurança: “Fico muito satisfeito com aquilo que a PJ conseguiu e que isso tenha acontecido. E todos nós na PSP gostaríamos que isso acontecesse.”

Entre esta semana e o próximo dia 27, os 365 anos da Batalha das Linhas de Elvas vão ser celebrados através de um conjunto de atividades culturais e desportivas.

Toda a programação alusiva ao feriado municipal de Elvas, segundo explica o vereador Cláudio Monteiro, é quase que como “uma antevisão” daquilo que o Município de Elvas quer vir a desenvolver ao longo de todo o ano. Assegurando ser importante apostar na formação e na cultura, Cláudio Monteiro diz ainda que a intenção é criar “pontos de ligação” entre os vários eventos realizados, em diversas áreas, na cidade.

Ao longo desta semana, os serviços educativos e a associação juvenil Arkus promovem, nas escolas do 1º Ciclo do concelho, a peça de teatro “A História da Batalha das Linhas de Elvas”, sendo que as iniciativas para o público em geral têm início na sexta-feira, dia 12, com a abertura da exposição “Compasso Sináptico”, de Luís Bastos, na Casa da Cultura.

Já no sábado, dia 13, o Auditório São Mateus acolhe um colóquio sobre Associativismo e Desporto, organizado pelo “O Elvas”; enquanto na Biblioteca Municipal de Elvas, Higino Maroto lança o livro “Poemas Breves”. Durante a noite de sábado, realiza-se o Festival Solidário, sob o mote “Vamos Ajudar a Sónia”, organizado pelo coletivo Músicos d’Elvas.

No domingo, dia 14, e depois de todas as tradicionais cerimónias militares e do Té Deum de Ação de Graças, na Sé de Elvas, o programa comemorativo do dia mais importante de celebrações, termina com o já tradicional Concerto da Orquestra Ligeira do Exército, no Cineteatro Municipal, pelas 21h30. Os bilhetes são gratuitos, mas carecem de bilhetes, que pode ser reservados no Posto de Turismo da Praça da República.

O programa prossegue no dia 20 (sábado), com o espetáculo de comédia “Tour Mundial”, com o consagrado artista nacional Eduardo Madeira, a partir das 21h30, no Cineteatro Municipal, sendo que os bilhetes se encontram à venda no Posto de Turismo e em Ticketline.pt.

No domingo, dia 21, vai para a estrada mais uma edição da Corrida e Caminhada das Linhas de Elvas. A caminhada, na sua 18ª edição, parte do Padrão da Batalha das Linhas de Elvas, e tem chegada no Estádio Municipal de Atletismo, pelas 9 horas. Uma hora depois tem início a 30.ª Corrida das Linhas de Elvas, também com partida do Padrão da Batalha das Linhas de Elvas e chegada ao Estádio Municipal de Atletismo.

O programa termina no dia 27 de janeiro (sábado), pelas 21h30, com o espetáculo musical “Amor a Portugal”, com a participação de Luís Trigacheiro, Silvie Ornelas e Ensemble Ibérico, no Cineteatro Municipal de Elvas. Os bilhetes encontram-se à venda no Posto de Turismo e em Ticketline.pt.

Estão abertas as inscrições, na Junta de Freguesia da Expectação, para a edição deste ano do desfile de Carnaval em Campo Maior.

Hugo Milton, presidente da Junta, revela que “as três juntas de freguesia do concelho decidiram este ano juntar-se, à semelhança do ano passado, para definirem um tema em conjunto e, ao mesmo tempo, para que mais população possa aderir ao grupo”.

As inscrições devem ser feitas até domingo, 14 de janeiro, na junta de freguesia. Hugo Milton adianta que os inscritos recebem, posteriormente, “todas as informações necessárias”. As inscrições estão abertas até este dia, porque segundo afirma “as inscrições do município terminam no dia seguinte e como a autarquia vai apoiar na compra dos fatos, temos de ter tempo para perceber o número de elementos que temos e comunicarmos à autarquia”.

Hugo Milton apela à adesão dos campomaiorenses para a edição deste ano do desfile de Carnaval, garantindo que será “um momento de convívio e diversão para todos”.

Ainda que o ponto alto das celebrações esteja marcado para o próximo domingo, dia 14 de janeiro, as comemorações dos 365 anos da Batalha das Linhas de Elvas decorrem ao longo de todo este mês, através de um conjunto de atividades que, para além das tradicionais cerimónias militares, envolvem o desporto, a música, a comédia e a literatura.

No final da semana passada, o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, tal como revela, e para que tudo, no domingo, possa “acontecer ao minuto”, esteve reunido com “todas as entidades que vão estar presentes”, entre outros momentos, nas cerimónias militares e militarizadas, na Praça da República.

“A Direção-Geral da Cultural Militar, o próprio Museu Militar, o Regimento de Cavalaria 3, os Bombeiros Voluntários de Elvas, GNR, PSP, os dois presidentes das juntas, a Cruz Vermelha: estiveram todas essas entidades aqui (nos Paços do Concelho) para fazer o briefing sobre como tudo é que terá de acontecer. Esse foi o nosso trabalho e penso que está tudo devidamente preparado”, diz o autarca.

“Esperemos que o 14 de Jjneiro nos brinde com uma manhã de nevoeiro e, depois, possa surgir o sol”, diz ainda Rondão Almeida, que não deixa de lembrar a importância da data para os elvenses: “é extremamente importante, porque (os elvenses) foram uma peça fundamental no decorrer de toda a disputa entre Portugal e Espanha e com a expulsão dos espanhóis”.

No domingo, o programa das comemorações do feriado municipal de Elvas tem início às 9h30, com o hastear das bandeiras, nos Paços do Concelho, com a participação da Banda 14 de Janeiro.

Às 10 horas, no Sítio dos Murtais, decorre a romagem ao Padrão comemorativo da Batalha das Linhas de Elvas e a cerimónia de Homenagem aos Mortos, e, pelas 10h30, a romagem ao Túmulo do General André de Albuquerque Riba-Fria, no Convento de São Francisco. As cerimónias militares e militarizadas, na Praça da República, têm início às 11h30, seguindo-se, ao meio-dia, o desfile das Forças em Parada, na Rua da Cadeia.

A partir das 18 horas, na Igreja da Sé acontece um Te Deum de Ação de Graças, com a participação do Coro Beato Aleixo Delgado e presidido pelo Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, culminando o programa comemorativo, deste dia, com o já tradicional Concerto da Orquestra Ligeira do Exército, no Cineteatro Municipal, pelas 21h30.

O sargento-mor José Miguêns é, desde a passada sexta-feira, 5 de janeiro, o presidente do Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes, substituindo no cargo o tenente-coronel Luís Franco.

O objetivo, segundo revela o novo presidente, é dar continuidade, entre outros, à realização de diferentes cerimónias militares, sempre com vista “a evocar a memória dos combatentes”, sobretudo as de 9 de abril (Dia do Combatente) e de 11 de novembro (Armistício da Grande Guerra).

José Miguêns dirige ainda “palavras de apreço” a Luís Franco, pelo trabalho desenvolvido, ao longo dos últimos três anos, que se mantém na direção do núcleo, mas noutras funções.

Já no próximo domingo, o Núcleo de Elvas da Liga dos Combatentes marcará, como é habitual, presença nas cerimónias dos 365 anos da Batalha das Linhas de Elvas, depois de ter participado na reunião de coordenação promovido pela Câmara Municipal.

O vice-presidente do Núcleo é agora Jorge Louro, enquanto Paulo Galego assume o cargo de secretária e José Camponês o de tesoureiro.  A função de vogal é assumida por Guilherme Guerra e a de vogal suplente por Luís Franco.

A Lotaria Clássica desta semana tem como imagem o Aqueduto da Amoreira, em Elvas.

Anda à roda na próxima segunda-feira, 15 de janeiro, dia seguinte às comemorações do 14 de janeiro, dia da cidade e feriado municipal em Elvas.

“Valoriza-te” é o nome do projeto do Centro Humanitário de Elvas da Cruz Vermelha Portuguesa que foi premiado, com um valor monetário de 44 mil euros, pelo BPI Fundação La Caixa, no âmbito dos Prémios Infância 2023.

Este projeto, como adianta Isabel Mascarenhas, diretora da Cruz Vermelha de Elvas, pretende “valorizar as competências das crianças e jovens, e baseia-se, essencialmente, “nos problemas de saúde mental identificados nestas faixas etárias, pelo que a prevalência destes problemas tem consequências a médio e longo prazo a nível social, individual e também um grande impacto económico”.

Os beneficiários deste projeto são as crianças dos 5 aos 15 anos, das escolas do concelho de Elvas. Isabel Mascarenhas acredita que “estes problemas são um fator de risco para percursos de exclusão social, que têm impacto social, na vida familiar e no desenvolvimento escolar, pelo que a atuação precoce, neste tipo de problemáticas, será vantajosa na transição entre a adolescência e a vida adulta”.

A diretora do Centro Humanitário de Elvas da Cruz Vermelha Portuguesa adianta que serão várias as atividades a ser desenvolvidas junto das crianças e jovens, nomeadamente, com o obejtivo de “promover capacidades socais e gestão de impulsos, redução dos níveis de ansiedade, redução dos conflitos em contexto escolar, capacitação dos jovens para escolha consciente do percurso escolar, desafios da parentalidade que prevê um trabalho mais próximo com os pais e ainda primeiros socorros pediátricos psicológicos”.

Para a implementação deste projeto, que tem a duração de um ano, a Cruz Vermelha de Elvas conta com uma equipa composta por psicólogo e uma assistente social, bem como algumas entidades parceiras, como é o caso da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens. Aquilo que se pretende, acrescenta, é “trabalhar de forma articulada e concertada, nos agrupamentos de escolas com os profissionais que lá existem e complementar a intervenção existente”.

Isabel Mascarenhas espera que este projeto possa ter um impacto positivo e que tenha uma continuidade ao longo do tempo porque, segundo diz, “intervir nas crianças é uma forma de empoderamento das gerações futuras”.

A Associação campomaiorense “Agora Quer’Arte” pretende alargar o seu leque de atividades não só a espaço culturais da vila, mas também a outras faixas etárias.

Duarte Silvério, um dos responsáveis pela associação, adianta que se pretende dar “palco aos mais velhos”, através da iniciativa “Chá das 5”. Esta atividade, garante, “é muito divertida, não é um espetáculo, mas queremos passar uma tarde com essas pessoas, levando-as a alguns espaços culturais do concelho”, acrescenta.

Já “Arte Viva” é outro dos projetos a desenvolver, no espaço.arte, revela Leonor Alegria, explicando que se pretende “para além de mostrar as artes performativas, como teatro, dança e música, querem mostrar que “a arte pode ganhar vida”. Por isso, naquele espaço museológico pretendem dar vida às obras que lá estão exposta.

Depois de mais de um mês de festa, com muita atividade e várias atrações para miúdos e graúdos, o evento “Elvas Cidade Natal” chegou este domingo, 7 de janeiro, ao fim, com mais uma atuação das Roncas d’Elvas na Praça da República.

Reconhecendo o crescimento do evento da sua primeira para esta segunda edição, sendo a iniciativa que, atualmente, “mais pessoas envolve” na cidade, o vereador Cláudio Monteiro, responsável pela sua organização, diz-se “muito satisfeito” com o resultado alcançado.

“O evento cresceu em dias, cresceu até mesmo nas próprias estruturas e nas diversões”, garante, assegurando que estiveram envolvidas mais de três mil pessoas, dado que grande parte das atividades promovidas contaram com a participação da comunidade escolar, IPSS e associações do concelho. Trata-se, segundo diz, de um evento “feito pelos elvenses e para os elvenses”, ainda que “sempre a pensar no visitante e no turista”.

Com a criação e a aposta em novas iniciativas, como o primeiro Encontro de Capotes, o “Circo Mágico de Natal”, espetáculo do “Quebra-Nozes” e os workshops de decoração e culinária, Cláudio Monteiro garante que a cidade conheceu, por esta quadra festiva, um “dinamismo diferente”.

Ainda assim, o vereador não tem dúvidas que o evento tem ainda “muita margem de progressão”: “já estivemos a pensar em algumas situações, que precisam de ser melhoradas, porque só assim faz sentido nos eventos, mas acho que a margem de progressão já vai ser bastante visível no próximo ano”.

Atrair visitantes e turistas a Elvas, com a aposta feita, entre outros, na pista de gelo, foi também um dos grandes objetivos do município com o evento. Na prática, Cláudio Monteiro encara o evento como “uma promoção turística natalícia”, sendo que todos, sobretudo comerciantes, restauração e unidades hoteleiras e de alojamento local, saíram a ganhar, porque as ocupações “cresceram muito face ao ano passado”. “É este o objetivo: é trazer eventos para que as pessoas possam vir a Elvas, comer cá, ficar cá, porque é assim que o PIB cresce, com o dinheiro vindo de fora cá para dentro”, remata.

De recordar que o “Elvas Cidade Natal” teve início a 30 de novembro, envolvendo toda a comunidade escolar e as associações do concelho, tendo contado com o mais diverso tipo de espetáculos, atividades culturais, desportivas e de lazer, que tiveram lugar, não só na Praça da República, mas nos mais diversos espaços municipais da cidade.

O Grupo Roncas D’ Elvas atua este domingo, 7 de janeiro, na Praça da República.

A atuação, marcada para as 18 horas, encerra a edição deste ano do evento “Elvas Cidade Natal”, que anima a cidade desde o dia 30 de novembro.

Em Dia de Reis, o grupo Campo Maior Trail Runners, fez chegar ontem, 6 de janeiro, à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior, um cheque de 520 euros.

Este valor, como explica Carlos Pepê, um dos responsáveis pelo grupo, é parte dos lucros obtidos com a realização do primeiro Trail Vila de Campo Maior, levado a cabo em outubro, depois de “apurado o resultado final” do evento desportivo.

“Na altura, definimos um valor em percentagem, relativamente ao valor final. Mas obviamente que estas coisas demoram um bocadinho de tempo, porque temos de fazer o acerto final de contas e ver o que é que faltava pagar a fornecedores. Apurado o resultado final, informámos, em dezembro, os bombeiros que lhe iríamos fazer chegar este cheque de 520 euros”, explica Carlos Pepê.

O dinheiro, adianta o responsável, servirá para a Associação Humanitária adquirir os bens que considerar mais necessários. “O nosso objetivo aqui, quando trabalhamos com os bombeiros, foi fazer com que a nossa corporação sentisse que o desporto e as associações locais estão todos envolvidos com eles”, assegura.

“Sentimos as dificuldades que eles sentem, mas felizmente, sabemos que os Bombeiros têm um apoio muito forte do Município de Campo Maior e de diversas empresas e entidades da vila, mas achamos que estes pequenos contributos fazem toda a diferença”, remata.

Campo Maior Trail Runners a mostrarem, uma vez mais, a sua vertente solidária, depois de já no final da semana passada terem feito chegar roupas e brinquedos ao Centro de Acolhimento “Os Cucos” e à APPACDM de Elvas (ver aqui).

A APPACDM de Elvas foi uma das 28 instituições, a nível nacional a receber um donativo por parte da Caixa Geral de Depósitos, no âmbito da campanha de Natal 2023.

Para Luís Mendes, presidente da instituição, este donativo assume-se como “muito positivo e essencial para a gestão diária da vida da instituição, para fazer face ao cumprimento dos compromissos financeiros, sem nunca esquecer os nossos objetivos que é continuar a proporcionar bem-estar e qualidade de vida dos nossos utentes, com vista à sua inclusão na sociedade”.

APPACDM de Elvas que recebe um donativo de quatro mil euros, por parte da Caixa Geral de Depósitos, num total de 28 instituições contempladas, a nível nacional.

“Poemas Breves” é o nome do mais recente livro, da autoria de Higino Maroto, que vai ser apresentado no dia 13 deste mês, na Biblioteca Municipal de Elvas.

Esta obra, que conta com 106 poemas, divididos por 174 páginas, explica o autor, assume-se como “o término de um ciclo, que foi iniciado com as obras anteriores “O Tempo’, ‘Maresia ao Luar’ e ‘Por detrás da fechadura’, portanto é o terminar de um ciclo na forma de escrever e na forma como foram abordados diversos assuntos”.

Higino Maroto adianta que o livro se divide em cinco capítulos: nevoeiro, meia luz, regresso da luz, caminhos e chegada. O autor revela: “através destes temas podemos perceber os assuntos tratados, por isso, nevoeiro significa quando estamos perdidos numa ideia, num amor, numa realização e estes quatro livros marcam uma fase da minha vida pessoal e em sociedade, estes anos foram de descoberta, de pôr em cauda muita coisa e encontrar caminhos para as várias saídas que eram necessárias”.

O segundo capítulo “meia-luz”, revela Higino Maroto, representa “quando saímos do nevoeiro e temos ideias mais claras e construtivas; ‘regresso à luz’ significa que as saídas começam a estar abertas e começamos a trilhá-las; ‘caminhos’ é quando começamos a trilhar caminhos e ‘chegada’ é quando nos sentimos capazes de desenvolver essas ideias na nossa vida”.

“Poemas Breves” de Higino Maroto é apresentado no dia 13 deste mês, pelas 17.30 horas, na Biblioteca Municipal de Elvas. A apresentação está a cargo de Teresa Guerreiro e a leitura de poemas será feita por Luísa Currito.

Uma das grandes ambições da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas para este novo ano, e ainda que este seja um desejo antigo, diz respeito à constituição de uma segunda Equipa de Intervenção Permanente (EIP).

Não tendo dúvidas que esta será “uma mais-valia para a cidade”, o presidente da direção, Amadeu Martins, explica que a corporação tem já os elementos “prontos” para constituir essa equipa, sendo agora necessário esperar que o Governo permita a sua formação, depois de, ainda que de forma não oficial, o presidente da Câmara Municipal de Elvas tenha já dado “o seu aval”.

“Só espero que me façam chegar, oficialmente, essa decisão. A partir do momento em que essa decisão seja oficial, nós procederemos com aquilo que a lei prevê sobre essa situação, na constituição dessa equipa”, revela Amadeu Martins.

E para que a tarefa possa ser facilitada, adianta o presidente, os operacionais que irão formar essa nova equipa têm feito as provas físicas com os elementos da primeira. “Isto leva os seus tempos e depois ainda temos de esperar que o Governo decrete que possam haver equipas de intervenção permanente, a nível nacional, para podermos concorrer e obter mais uma equipa”, refere.

Dando conta da importância desta segunda equipa, Amadeu Martins recorda que os acidentes, por exemplo, acontecem a qualquer momento, e que não é possível ter os operacionais 24 horas por dia no quartel. “Se tivermos duas equipas, já conseguimos ter uma equipa durante o dia e outra durante a noite. Desde que tenhamos aqui uma EIP, que é uma equipa que em poucos minutos chega ao local da ocorrência, é muito bom para socorrer as pessoas, naquilo que possa haver: um incêndio, um acidente”, remata.

Coube ao Grupo de Cantares aos Santos Reses, de Barbacena, encerrar, na manhã deste sábado, 6 de janeiro, a programação da iniciativa “Mercado de Natal”, no Mercado Municipal da Casa das Barcas, em Elvas.

O grupo atuou naquele espaço municipal, ainda antes de percorrer parte do centro histórico da cidade. Este “Mercado de Natal”, inserido no evento “Elvas Cidade Natal”, promovido pela Câmara Municipal, decorreu ao longo de seus sábados consecutivos.

Antes dos Cantares aos Santos Reses passaram pela Casa das Barcas o grupo Voz Amiga, da Terrugem; a Banda 14 de Janeiro; a associação juvenil Gota d’Arte; as Roncas d’Elvas, da associação juvenil Arkus; e o Grupo de Cantares de São Vicente e Ventosa.

A Escola Secundária D. Sancho II de Elvas, pretencente ao Agrupamento nº 3 de Elvas, viu aprovada a sua candidatura ao Centro Tecnológico Especializado Industrial, um projeto orçado em 1,2 milhões de euros.

Este valor servirá para aquisição de equipamentos de apoio à prática educativa de cursos profissionais e requalificação de espaços e oficinas. Este investimento insere-se no Plano de Recuperação e Resiliência e envolve a modernização e reabilitação das instalações e infraestruturas já existentes na escola, bem como a aquisição de novos equipamentos e tecnologia de ponta nas diferentes áreas de Educação e Formação Profissional a que se destina o CTE.

Para a diretora do Agrupamento de Escolas, Fátima Pinto, esta “é uma conquista de grande significado para a Escola e para o concelho”.

O CTE tem como objetivo estratégico “aumentar a capacidade de resposta do sistema educativo e formativo, combater as desigualdades sociais e de género, aumentar a resiliência do emprego, sobretudo dos jovens, reforçando-se as medidas que têm vindo a ser executadas nos últimos anos para desenvolver um sistema consistente de ensino e formação profissional e aumentar as taxas de qualificação”.

A instalação deste CTE “terá impacto na criação de emprego qualificado e permite alavancar o potencial produtivo da economia local e regional através da mobilização das qualificações e competências como motor de desenvolvimento e competitividade, tendo sido projetado para suportar diversos cursos e organizado por vários espaços laboratoriais/oficinais modernos equipados com as mais recentes tecnologias”.

A diretora, em comunicado, agradece ainda “a todos os colegas docentes que se empenharam na elaboração desta candidatura. Com o resultado alcançado podemos em conjunto com toda a comunidade escolar e local (empresas e autarquia) formar jovens de nível intermédio de excelência e contribuir para o desenvolvimento da economia local”.

O Carnaval de Badajoz vai contar este ano com a participação de mais três comparsas (grupos organizados que desfilam). Em 2024, vão apresentar-se a concurso 54 grupos de toda a província de Badajoz.

A fasquia está cada vez mais alta, no maior e mais participado Carnaval da região. O Ayuntamiento de Badajoz divulgou a lista das 54 comparsas, que está disponível no seu site.

Ainda que tenha sido detetada Legionella no Hospital de Santa Luzia, em Elvas, até ao dia de hoje, 5 de janeiro, não há registo de qualquer caso clínico relacionado com esta bactéria.

A garantia é dada à Rádio ELVAS pelo delegado de saúde pública, André Gomes, que adianta que foram já implementadas as devidas “medidas corretivas”, “nomeadamente a realização de choque químico, com a injeção de cloro na água, para erradicar a bactéria”. Agora, adianta o responsável, aguardam-se “os resultados da contra-análise, para se perceber se a intervenção correu com sucesso”.

O delegado de saúde explica ainda que a bactéria foi identificada nas regulares análises de vigilância que são realizadas aos sistemas de água: “existe um programa de vigilância, que está previsto na lei e que é obrigatório, para as infraestruturas de acesso ao público, que implica a realização de análises de três em três meses e foi nesta vigilância que a bactéria foi detetada”.

De recordar que um dos casos mais críticos de Legionella, registado em Portugal, remonta a 2014, quando 12 pessoas morreram no Hospital de Vila Franca de Xira, depois de cerca de 400 terem sido infetadas.

A chamada Doença dos Legionários, provocada por esta bactéria, é uma pneumonia que causa infecções, sobretudo, em ambientes fechados com ares condicionados que não são devidamente limpos.

Cerca de 30 trabalhadores das empresas Marmetal, Margrimar SA e Ala Almeida, que se dedicam à extração e transformação de mármore, estão com salários em atraso desde o mês de setembro.

Estas empresas, localizadas nos concelhos de Borba e Vila Viçosa, fazem parte do Grupo Marble Project Participações SGPS.

Nelson Curvo, representante dos trabalhadores, revela que, “estas pessoas estão já a passar por muitas dificuldades financeiras”, uma vez que continuam com salários em atraso e, inclusive “o subsídio de Natal também não foi pago”. Nelson acrescenta que “por parte da empresa não temos comunicação nem feedback absolutamente nenhum”.

Tudo começou, esclarece este trabalhador, “em agosto quando vimos a pedreira a parar com falta de gasóleo, a fábrica a parar com falta de matéria-prima, até que chegou a um ponto que tudo parou”.

Os contratos destes trabalhadores estão suspensos desde o final de novembro, altura em que deixaram de trabalhar e pediram auxílio à Autoridade para as Condições de Trabalho, bem como à Segurança Social, estando a receber 60% do seu vencimento, algo que Nelson Curvo assume “não é nada fácil”.

Nelson Curvo garante ainda que, e apesar de não verem “uma luz ao fundo do túnel”, esta semana os trabalhadores vão solicitar apoio jurídico para tentar resolver a situação.

Três empresas de extração e transformação de mármore, sendo uma no concelho de Vila Viçosa e duas no de Borba, que estão paradas desde novembro, altura em que os cerca de 30 trabalhadores com salários em atraso deixaram de exercer as suas funções.

Dois alunos da Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre visitaram esta sexta-feira, 5 de janeiro, os estúdios da Rádio ELVAS, para entregar um bolo-rei confeccionado naquele estabelecimento de ensino.

A oferta à Rádio ELVAS foi feita, durante esta manhã, no decorrer do programa “Discos Pedidos”, conduzido por Carlos Lascas.

Para além desta estação emissora, os alunos do Curso de Produção de Cozinha e Pastelaria distribuem os bolos-reis produzidos na escola por outras várias instituições da região.

De recordar que a reportagem da Rádio ELVAS esteve ontem, dia 4, na Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre, a acompanhar a preparação desta iguaria com tanta história e tradição, pelo chef Cristiano Louro (ver aqui).

Em São Vicente, no concelho de Elvas, um grupo formado por homens, crianças e jovens irá, na noite desta sexta-feira, 5 de janeiro, e à semelhança daquilo que já se faz naquela freguesia há 17 anos, cantar aos Reis.

Será por volta das 20 horas que o grupo, explica Manuel Anastácio, responsável pela iniciativa, irá passar pelo lar de idosos, seguindo-se um percurso pelas ruas da aldeia.

“Todos os anos tentamos alterar o percurso, de forma a chegar a todos os habitantes, o que é difícil, porque é muita gente. Depois terminamos, como também é já tradição, no restaurante ‘Bar Novo’, onde vamos comer a açordinha, para aliviar o estômago”, adianta.

No decorrer da iniciativa, o grupo canta às portas das pessoas, que só lhe abrem a porta no fim, sendo que, terminados os cânticos, ou recebe “algum género” ou é mesmo convidado a entrar.

Uma das “prioridades”, diz ainda Manuel Anastácio, é conseguir-se passar esta tradição aos mais novos, pelo que, todos os anos, crianças e jovens se têm associado à iniciativa. “Já demonstraram ser colaborantes e querem aprender como se faz o evento e, este ano, naturalmente, vamos contar com mais jovens, também porque no dia a seguir é sábado e não têm escola”, remata.

Hoje, 5 de janeiro, a noite é de cantar aos Reis: uma tradição que continua viva no concelho de Elvas, em freguesias como as de Barbacena e São Vicente e Ventosa.

Em véspera do Dia de Reis, grupos de homens, sobretudo, vestem os seus capotes, colocam as suas boinas e cantam de porta em porta, invocando a celebração da visita de Baltazar, Belchior e Gaspar.

Em Barbacena, como explica Hugo Tiago, do grupo dos Santos Reses, a tradição volta-se a cumprir, a partir 21h30, com a participação de cerca de vinte elementos. “É mais um ano em que vamos cumprir a tradição, que está enraizada”, começa por dizer, dando conta que o grupo se reúne na Praça do Pelourinho.  “Depois começamos a bater às portas, canta-se e andamos aqui por Barbacena, nessa noite”, adianta.

“Depois, algumas pessoas metem a mesa, com aquilo que cada um pode, para que possamos comer e beber qualquer coisa. Cantamos mais um bocadinho e depois vamos para outra casa”, explica Hugo Tiago, que dá conta que a noite só termina a altas horas, com o grupo sentado à mesa a comer açorda.

Já amanhã, sábado, o grupo atua, a partir das 9h30, na Casa das Barcas, em Elvas, no encerramento da iniciativa “Mercado de Natal”, promovida pela Câmara Municipal. “Vamos cantar também junto ao presépio, na Sé, e depois vamos andar pelo centro histórico”, revela ainda Hugo Tiago. Durante a tarde, a música dos Santos Reses chega aos lares de idosos de Barbacena e de Vila Fernando.

É já esta sexta-feira à tarde, 5 de janeiro, que se cumpre uma das maiores tradições de Natal em Badajoz, com a famosa Cavalgada dos Reis Magos.

Com a chegada de Belchior, Gaspar e Baltazar à estação de comboios da cidade prevista para as 16h30, menos uma hora em Portugal, começando o desfile, cerca de 45 minutos depois, o vereador da Cultura no Município de Badajoz, José Antonio Casablanca, chama a atenção para o facto de os reis chegarem, todos os anos, neste meio de transporte público, tendo em conta os problemas das ligações ferroviárias na Extremadura.

Este ano, a cavalgada, em que se voltam a destacar as mais diversas personagens de animação, como Dragon Ball, Peter Pan, será composta por 14 carros alegóricos. Às cerca de 400 crianças que participam no desfile, juntam-se mais cerca de 150 pessoas, entre monitores e auxiliares que coordenam os carros alegóricos

O desfile decorre entre a avenida Carolina Coronado e o passeio de São Francisco. Ao longo do cortejo, serão distribuídas mais de cinco toneladas de caramelos.

Isabel Lopes nasceu com cataratas congénitas, uma turvação total ou parcial da lente natural dos olhos que está presente no nascimento ou logo após o nascimento. As alterações podem levar a pequenas distorções visuais até à cegueira.

O pós-operatório de uma cirurgia realizada aos sete meses de vida não correu da melhor forma e fez com que, com um ano e meio, perdesse por completo a visão. Nesse sentido, desde muito cedo que o Braille acabou por se tornar na sua “única opção para ler e escrever”, um meio de comunicação, como recorda, criado por Louis Braille, ainda no século XIX.

“Felizmente, a sociedade está mais consciencializada para as diferenças e entende, cada vez mais, a necessidade do Braille estar mais introduzido na sociedade. No entanto, ainda há muitas limitações. Não é fácil, por exemplo, ir às compras sozinha. Nós não temos o mesmo acesso à informação que as restantes pessoas têm. São poucas as marcas, e aí gostava de destacar a Delta, que têm disponível o Braille nas suas embalagens”, diz Isabel.

Para Isabel Lopes, “o evoluir das novas tecnologias tem permitido aos invisuais estar cada vez menos limitados. Por exemplo, com os sistemas operativos digitais, já conseguimos ler em Braille tudo o que está no telemóvel ou no tablet”.

Deixando um apelo para que antes de se excluir uma pessoa com limitações, em termos de trabalho, por exemplo, se deve tentar perceber o que ela “consegue ou não fazer”, Isabel Lopes lamenta, por exemplo, nunca poder vir a conduzir, o que lhe retira alguma autonomia.

O Dia Mundial do Braille assinala-se hoje, 4 de janeiro, data de nascimento de Loius Braille, o criador do sistema de leitura e de escrita Braille, que permite através do toque facilitar a vida das pessoas invisuais e a sua integração na sociedade.

O coletivo “Músicos d’Elvas” promove, no próximo dia 13 de janeiro (sábado), um festival solidário, em prol da fadista elvense Sónia Santos, que enfrenta um grave problema de saúde.

Sónia Santos é mãe solteira e tinha na música a sua única forma de sustento. Neste momento, e devido a doença do foro oncológico, está impossibilitada de cantar, segundo revela Xavier de Sousa, um dos responsáveis pela iniciativa, que apela aos elvenses para que contribuam para esta causa: com a presença no festival ou com donativos diretos, através de MbWay (962 332 223) ou transferência bancária (IBAN: PT50 0007 0240 0018 72 10 00 69 4).

Todos os fundos angariados com o festival, garante ainda o músico, revertem, “na sua totalidade”, para a fadista radicada em Lisboa há já alguns anos.

A responsabilidade da organização deste festival é de Xavier de Sousa, a par de outros três músicos – Roberto Cabral, Daniel de Paula e Pedro Zagalo –, que convidaram para este evento todos aqueles que, durante a pandemia, participaram no vídeo em que recriaram o tema “Estou Além”, de António Variações. “Nós, como músicos, a única coisa que podemos oferecer é o nosso trabalho. A nossa ajuda é participar”, assegura Xavier.

O festival, no qual participam “cerca de 40 músicos”, divide-se em duas partes: começa no Cineteatro Municipal de Elvas, a partir das 21 horas, com “música popular, música ligeira e fado”, e prossegue no Motoclube Alentejano de Elvas, às 23 horas, “mais na onda do rock, metal, hip-hip e com a participação de alguns djs que também se associaram a esta grande iniciativa”.

As pulseiras e os bilhetes, para a entrada, quer no cineteatro, quer no Motoclube, que já se encontram à venda nas papelarias “Cidade Nova”, “Príncipe da Sorte” e “Nova Elvense”, têm um preço de cinco euros.

Na organização do evento, adianta Xavier de Sousa, o grupo tem contado com o apoio logístico do Município de Elvas, através do vereador Cláudio Monteiro, que tem “dado algumas ajudas importantes, para desbloquear algumas situações”, até porque os “Músicos d’Elvas” são apenas um agrupamento de artistas e não uma associação. “Tudo aquilo que conseguirmos angariar será diretamente canalizado para a Sónia e não passará por qualquer instituição”, explica o músico dos Rumo ao Sul.

Xavier de Sousa espera ainda que os dois espaços que serão palco deste festival se possam encher de gente, para ouvir e desfrutar de boa música, ao mesmo tempo em que se está a contribuir para a causa solidária em questão.

“Brevemente serão conhecidos os alinhamentos, mas são músicos de Elvas que toda a gente conhece. Estamos a preparar um repertório, coordenado por esta equipa de quatro elementos, que vá de encontro a todos os tipos de gostos e estilos musicais, para que a pessoa sinta que contribuiu para esta causa, mas que também viu um espetáculo aprazível”, remata Xavier de Sousa.

As comemorações dos 365 anos da Batalha das Linhas de Elvas decorrem ao longo de todo o mês de janeiro, com diversas atividades previstas e em diversas vertentes.

Ao longo da semana de 8 a 12 de janeiro, os serviços educativos e a Arkus promovem, nas escolas do 1º Ciclo do concelho, a peça de teatro “A História da Batalha das Linhas de Elvas”.

As iniciativas para o público em geral têm início na sexta-feira, dia 12, com a abertura da exposição “Compasso Sináptico”, de Luís Bastos, na Casa da Cultura de Elvas, e que fica patente ao público até dia 17 de fevereiro.

No sábado, realiza-se o Festival Solidário, sob o mote “Vamos Ajudar a Sónia”, organizada pelo coletivo Músicos D’Elvas e com o apoio do Município de Elvas, no Cine-Teatro Municipal de Elvas, a partir das 21 horas, com as receitas a reverterem para a fadista. Posteriormente, a partir das 23 horas, no Motoclube Alentejano, tem lugar uma festa também solidária.

Antes, decorre um colóquio sobre Associativismo e Desporto, organizado pelo “O Elvas” Clube Alentejano de Desportos, no Auditório São Mateus, entre as 9 horas e as 16h30.
Na Biblioteca Municipal de Elvas Dra. Elsa Grilo decorre o lançamento do livro “Poemas Breves”, de Higino Maroto, marcado para as 17 horas.

O ponto alto das comemorações acontece, no feriado municipal, 14 de janeiro, domingo, com o programa a ter início pelas 9h30, com o hastear das bandeiras, nos Paços do Concelho, com a participação da Banda 14 de Janeiro.

Meia hora depois, no Sítio dos Murtais, decorre a romagem ao Padrão comemorativo da Batalha das Linhas de Elvas e cerimónia de Homenagem aos Mortos, e, pelas 10h30, a romagem ao Túmulo do General André de Albuquerque Riba-Fria, no Convento de São Francisco. As cerimónias militares e militarizadas, na Praça da República, têm início pelas 11h30, seguindo-se ao meio-dia, o desfile das Forças em Parada, na Rua da Cadeia.

À tarde, na Igreja da Sé acontece um Te Deum de Ação de Graças, com a participação do Coro Beato Aleixo Delgado, a partir das 18 horas, e presidido pelo Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, culminando o programa comemorativo com o já tradicional Concerto da Orquestra Ligeira do Exército, no Cine-Teatro Municipal, pelas 21h30. Reserva antecipada de bilhetes no Posto de Turismo da Praça da República.

Neste dia é ainda assinalado o 146º aniversário do Centro Artístico Elvense e o 69.º aniversário da Banda 14 de Janeiro.

O programa prossegue no sábado, dia 20, com o espetáculo de comédia “Tour Mundial”, com o consagrado artista nacional Eduardo Madeira, a partir das 21h30, no Cine-Teatro Municipal. Bilhetes à venda no Posto de Turismo e em Ticketline.pt

No domingo, dia 21, vai para a estrada mais uma edição da Corrida e Caminhada das Linhas de Elvas. A caminhada, na sua 18ª edição, parte do Padrão da Batalha das Linhas de Elvas, e tem chegada no Estádio Municipal de Atletismo, pelas 9 horas.

Uma hora depois tem início a 30.ª Corrida das Linhas de Elvas, também com partida do Padrão da Batalha das Linhas de Elvas e chegada ao Estádio Municipal de Atletismo.

O programa prossegue no dia 27 de janeiro, sábado, pelas 21.30 horas, com o espetáculo musical “Amor a Portugal”, com a participação de Luís Trigacheiro, Silvie Ornelas e Ensemble Ibérico, no Cine-Teatro Municipal de Elvas. Bilhetes à venda no Posto de Turismo e em Ticketline.pt

Um homem de 47 anos foi detido por violência doméstica, no concelho de Portalegre, no passado dia 31 de dezembro, pelo O Comando Territorial de Portalegre, através do Posto Territorial de Portalegre.

No âmbito de uma denúncia por violência doméstica, os militares da Guarda deslocaram-se ao local onde foi possível constatar que “o suspeito exercia, de forma continuada coação psicológica e agressões físicas contra a vítima, sua companheira de 42 anos, tendo sido de imediato detido”.

O detido foi presente no dia 2 de janeiro no Tribunal Judicial de Elvas, onde lhe foram aplicadas as medidas de coação de proibição de contacto por qualquer meio e de se aproximar da vítima sendo controlado através de pulseira eletrónica.

Com a inauguração do Monforte Sacro, em outubro, num espaço dedicado à vida e aos milagres da Rainha Santa Isabel, na Igreja do Espírito Santo, onde se destacam vários azulejos do Século XVIII, e com vista a potenciar o turismo na vila, o Município de Monforte tem vindo a procurar delinear um circuito que leve os visitantes a conhecer todos os pontos de maior interesse daquela localidade.

A Capela dos Ossos e a capela do antigo Hospital da Misericórdia, onde se encontra um esqueleto humano que, ao que tudo indica, será do padre, à época, são alguns desses atrativos, sendo que, em alguns casos, como explica o presidente Gonçalo Lagem, o objetivo da autarquia é “requalificar património” e, depois, “dar-lhe vida”.

“Depois temos a Praça da República; vamos alterar o local do Centro de Interpretação Tauromáquica para o antigo depósito, que fica em plena Praça da República; vamos ter a Casa do Prior visitável, num curto espaço de tempo também, que está em fase de finalização”, adianta o autarca.

Para contribuir para “a preservação da memória coletiva”, diz Gonçalo Lagem, o Município quer agora adquirir a casa onde nasceu o poeta António Sardinha, bem como uma mercearia que, passados muitos anos, ainda está totalmente “intacta”. “Vamos dar vida também a essa mercearia, com o mobiliário antigo do senhor Meira”, assegura.

O próprio castelo de Monforte, neste momento, já é visitável. “Sugiro que visitem o castelo, porque já está visitável, não está abandonado nem devoluto, como estava aqui há dois ou três meses atrás”, garante o presidente. Gonçalo Lagem revela ainda que há intenção de criar um percurso nas muralhas do castelo, para que se possa “transitar em cima” delas, sendo que, atualmente, decorrem estudos em torno de alguns vestígios judaicos “muito importantes” que foram descobertos na vila.

Com a criação deste circuito, a autarquia espera que Monforte “possa receber turistas” e que este seja “um projeto diferenciador e que tenha a capacidade mobilizadora de atrair gente para alimentar a economia local”. Ainda que considere Monforte e a região destinos turísticos de eleição, que estão “na moda”, Gonçalo Lagem diz ser necessário inverter a tendência deste território ser povoado apenas aos fins de semana.

Um veículo ligeiro de passageiros colidiu, na manhã desta quarta-feira, 3 de janeiro, com um vaca, no troço da Estrada Nacional 246 que liga Santa Eulália, no concelho de Elvas, a Arronches.

Um dos ocupantes da viatura foi assistido no local, mas terá recusado ser transportado ao hospital. O embate do animal acabou por causar danos avultados na viatura.

Para o local foram mobilizados quatro operacionais e duas viaturas, entre os Bombeiros Voluntários de Arronches e a GNR.

Aberto ao público desde 11 de novembro, o restaurante Tchê Gaúcho trouxe para Elvas o melhor da gastronomia do Brasil.

Num estabelecimento que tem por base o famoso rodízio brasileiro, em que a picanha é o maior destaque, toda a oferta de carnes do restaurante é servida à mesa pelos churrasqueiros, segundo explica um dos sócios-gerentes do Tchê Gaúcho, Eduardo Miguel.

À “panóplia” de carnes, como a salsicha toscana, a maminha e o cupim, juntam-se “diversos acompanhamentos que fazem parte do menu”. “Temos outros pratos, mas é nisto que trabalhamos há muitos anos”, garante o responsável. Para acompanhar a refeição, nada melhor que uma boa caipirinha ou sangria. A par da caipirinha tradicional do Brasil, com lima, uma das grandes apostas do restaurante é a caipirinha de maracujá.

Até ao momento, a afluência de clientes ao restaurante, garante Eduardo Miguel, tem sido “uma agradável surpresa”, ainda que lembre que o rodízio não seja uma novidade em Elvas.

O Tchê Gaúcho situa-se na Rua Paco Bandeira, nº 1 A, junto ao Intermarché de Elvas. Para reservas, o restaurante tem disponível o contacto 268 038 060.

Em Vila Boim, no concelho de Elvas, ao longo de 2024, há várias obras a realizar pela União de Freguesias de Terrugem e Vila Boim.

“Vamos fazer algumas obras, que até o senhor presidente da Câmara de Elvas já anunciou, e temos outras que não posso divulgar ainda”, começa por dizer o secretário da União de Freguesias de Terrugem e Vila Boim, José Guerra.

Contudo, José Guerra adianta que algumas ruas de Vila Boim irão ser alcatroadas. “Vai haver alguns melhoramentos em algumas coisas. Temos de pensar em modificar e dar uma pintura no coreto do jardim. Vamos também fazer outras obras necessárias, como restaurar as casas de banho do jardim”, revela ainda.

Há muito que, devido em grande parte às obras da ferrovia, o troço da Estrada Nacional 373, que liga Alandroal a Elvas, se encontra em muito mau estado, podendo representar até alguns riscos para quem nela circula.

Explicando que os técnicos do Município de Alandroal têm feito, de “forma sistemática”, “o levantamento da situação”, no sentido de “agilizar a reparação” da estrada, o presidente da Câmara, João Grilo, assegura que este é um problema que “transcende” a autarquia, dado que a obra é da responsabilidade da Infraestruturas de Portugal.

“O Município tem sentido os problemas que resultam para os munícipes desta situação”, garante o autarca, que assegura que a capacidade de atuação da Câmara Municipal, neste caso, é “reduzida”.

Esperando que o problema se possa resolver o quanto antes e lembrando que as “condições não são as melhores, nem de perto nem de longe”, João Grilo adianta que a Infraestruturas de Portugal tem tido “dificuldades em pressionar o construtor” para que faça as devidas reparações na estrada. “É um problema que afeta as pessoas e que não devia estar a acontecer”, acrescenta.

“A parte mais degrada do troço é aquela em que a nova via de ferrovia é construída junto à estrada existente e, portanto, a circulação de camiões e de máquinas degrada muito mais esta zona do que outras. Quando nos aproximamos de Elvas, por exemplo, a linha entra para o interior do concelho e já não afeta tanto a via”, explica.

Por outro lado, João Grilo explica que, no que toca à outra empreitada que decorre no concelho, “nunca houve este tipo de problemas”, porque a “empresa que ganhou esse troço, um cuidado de não deixar de degradar as vias e de a circulação entre, por exemplo, Alandroal e Redondo sempre se fazer com normalidade, mesmo na pior fase da obra”, remata.

Prevendo um ano de “muito trabalho”, o presidente da União de Freguesia de Terrugem e Vila Boim, Manuel Bandarra, entre as obras a realizar, ao longo de 2024, na Terrugem, começa por destacar o loteamento no Monte de Santo António. “Em princípio, vai arrancar em 2024”, assegura.

“Vamos ter intervenções nos nossos equipamentos, desde o multiusos, ao Pátio Alentejano e ao parque de festas. São estas as obras que mais se vão destacar, entre o normal de manutenção da própria freguesia”, revela ainda Manuel Bandarra.

Depois da recolha levada a cabo, no decorrer da quinta edição da Caminhada e Corrida de Natal, a 16 de dezembro, o grupo Campo Maior Trail Runners fez chegar, no final da semana passada, roupas e brinquedos ao Centro de Acolhimento “Os Cucos” e à APPACDM de Elvas.

Lembrando a “grande adesão” e o “poder solidário” dos atletas que se associaram à iniciativa, Carlos Pepê, um dos responsáveis do grupo, garante que foi com “muito agrado” que promoveram, uma vez mais, este evento desportivo e entregaram estes donativos a estas duas instituições de Elvas. “É óbvio que precisarão destes donativos ao longo de todo o ano, mas é-nos mais fácil nesta altura do ano fazer esta recolha, porque as pessoas estão também um bocadinho mais sensíveis e mais próximas social e solidariamente”, assegura.

Recordando o espírito solidário do grupo e garantindo que o sentimento é de “dever cumprido”, Carlos Pepê revela ainda que foram entregues brinquedos e roupa, para várias idades, com “muita qualidade, muito bem cuidados”.

“A nossa equipa, para além de ser uma equipa de corrida, de caminhadas e de trail, é uma equipa que tem este espírito solidário bem marcado, porque, aquando da nossa origem, na primeira vez que falámos com o Comendador Rui Nabeiro sobre a ideia de criarmos um clube de running em Campo Maior, ele disse-nos: ‘vocês contam sempre com a minha ajuda, mas nunca se esqueçam que eu conto com vocês para chegar a mais pessoas’. É um bocado esse o desígnio que nós temos tentado marcar na nossa forma de estar no desporto: é praticar desporto para sermos saudáveis, trazer mais pessoas para a prática desportiva, mas ao mesmo tempo carregar as nossas atividades com uma vertente solidária forte”, remata Carlos Pepê.

2024 já chegou e com ele um novo ano de trabalho para as juntas das freguesias rurais do concelho de Elvas.

No caso de São Vicente e Ventosa, o presidente da junta, João Charruadas, começa por destacar um ponto de carregamento de veículos elétricos que virá a ser instalado na freguesia, sendo que, neste momento, encontra-se “em processo de consulta de empresas”.

“Como já tínhamos anunciado, temos as placas solares para instalar e temos o loteamento, que é uma obra que terá de ser levada a cabo pela Câmara, porque a junta não tem capacidade para isso, tanto meios financeiros, como em termos de arquitetos e engenheiros. É uma obra que esperamos que comece em 2024”, assegura.

Todo o trabalho a desenvolver, diz ainda João Charruadas, tem por base “uma política de proximidade e de acompanhamento às pessoas, seja na área social, cultural ou desportiva”. “É sempre em prol da população, dos residentes da freguesia, que trabalhos e estamos cá”, remata.

Com o arranque de uma “nova fase da reforma organizativa do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, desde ontem, 1 de janeiro, que a Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) passou a designar-se Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo (ULSAA), integrando o Laboratório de Saúde Pública do Alto Alentejo.

A juntar às oitos Unidades Locais de Saúde já existentes (Alto Alentejo, Baixo Alentejo, Litoral Alentejano, Matosinhos, Guarda,  Alto Minho, Castelo Branco e Nordeste) surgem agora, no país, mais 31.

Por outro lado, o Ministério da Saúde, em comunicado, dá conta que, para além do “alargamento a todo o território nacional das Unidades Locais de Saúde”, esta nova fase da reforma organizativa do SNS fica marcada pela “generalização das Unidades de Saúde Familiar (USF) de modelo B”.

Elvas e Campo Maior são dois dos 51 concelhos do país que, pela primeira vez, contam com uma USF-B. “Transformam-se em USF-B um total de 212 USF-A e 10 Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados – centros de saúde tradicionais – que passam ao novo modelo, com potencial para atribuir médico de família a mais 300 mil utentes e impacto remuneratório para mais de 3.500 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros e secretários clínicos, que passam a receber incentivos associados ao desempenho das suas equipas no acompanhamento dos utentes”.

O comunicado do Ministério da Saúde para ler na íntegra:

“O primeiro dia de 2024 fica assinalado pelo arranque de uma nova fase da reforma organizativa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente pelo alargamento a todo o território nacional das Unidades Locais de Saúde (ULS) e pela generalização das Unidades de Saúde Familiar (USF) de modelo B.

O alargamento das ULS a todo o país, alicerçando o SNS neste modelo organizativo, facilita o percurso das pessoas no sistema de saúde ao integrar numa única gestão os centros hospitalares, os hospitais, os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS) e a Rede Nacional de Cuidados Continuados de uma determinada área geográfica.

Esta integração constitui uma qualificação da resposta do SNS, simplificando os processos, incrementando a articulação entre equipas de profissionais de saúde, com o foco na experiência e nos percursos entre os diferentes níveis de cuidados, aumentando a autonomia de gestão, maximizando o acesso e a eficiência do SNS.

No âmbito da reestruturação do SNS, são criadas 31 novas ULS, a somar às 8 existentes, e é preparada a extinção de mais de meia centena de entidades, cujas atribuições passam agora para as ULS.

As ULS permitem responder às necessidades dos cidadãos, privilegiando a proximidade, a otimização de recursos, a continuidade e a integração de cuidados, no domínio da prevenção, no plano assistencial, no tratamento e prestação de cuidados e na recuperação e reabilitação.

A visão das ULS permite olhar para a Saúde além das “fronteiras” do hospital, valorizando os Cuidados de Saúde Primários e integrando outras instituições da sociedade local, nomeadamente municípios, juntas de freguesia, escolas e instituições particulares de solidariedade social, dando sentido à ideia de que a Saúde é um bem de todos e para todos, construindo uma comunidade sustentável.

Simultaneamente, na senda das medidas para aumentar e melhorar o acesso à saúde, no campo dos Cuidados de Saúde Primários, a generalização das USF alarga o número de pessoas com médico de família e valoriza os profissionais destas unidades de saúde.

Serão agora criadas 222 novas USF, permitindo a 51 concelhos terem, pela primeira vez, uma USF-B. No total serão 570 USF- B em funcionamento, em 154 dos 278 concelhos do continente, alcançando-se um marco histórico na reforma dos Cuidados de Saúde Primários iniciada em 2006.

Transformam-se em USF-B um total de 212 USF-A e 10 Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados – centros de saúde tradicionais – que passam ao novo modelo, com potencial para atribuir médico de família a mais 300 mil utentes e impacto remuneratório para mais de 3.500 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros e secretários clínicos, que passam a receber incentivos associados ao desempenho das suas equipas no acompanhamento dos utentes.

A medida representa um importante avanço na reforma dos Cuidados de Saúde Primários do SNS e reforça o caminho de universalização de um modelo que garante uma resposta moderna e de proximidade aos utentes.

Ainda em 2024, seguir-se-á a passagem ao modelo B das USF-A remanescentes, com efeitos retroativos a janeiro, considerando uma classificação global de desempenho igual ou superior a 60% na avaliação do exercício de 2023.

O aumento das necessidades em saúde e bem-estar da população, associados ao envelhecimento, à carga de doença, assim como às suas crescentes exigências e expectativas, exige que o SNS continue a aumentar o acesso e a eficiência na prestação de cuidados de saúde fomentando modelos organizacionais que promovam a gestão integrada de Cuidados Primários e cuidados hospitalares, assegurando o foco nas pessoas.

O alargamento das ULS e a generalização das USF é um caminho crucial para a requalificação do SNS e para garantir cuidados de saúde atempados e de qualidade à população, sempre com o objetivo de melhorar os indicadores de saúde e bem-estar no país.”

39 Unidades Locais de Saúde (31 novas e 8 existentes)

– ULS Alto Ave: Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães com o ACeS do Alto Ave – Guimarães/Vizela/Terras de Basto e o Centro de Saúde de Celorico de Basto

– ULS de Barcelos/Esposende: Hospital de Santa Maria Maior-Barcelos com o ACeS do Cávado III – Barcelos/Esposende

– ULS de Braga: Hospital de Braga com os ACeS do Cávado I-Braga e do Cávado II-Gerês/Cabreira

– ULS da Póvoa de Varzim/Vila do Conde: Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde com o ACeS do Grande Porto IV-Póvoa de Varzim/Vila do Conde

– ULS do Médio Ave: Centro Hospitalar do Médio Ave com os ACeS do Grande Porto I – Santo Tirso/Trofa e do Ave -Famalicão

– ULS de Vila Nova de Gaia/Espinho: Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho com os ACeS do Grande Porto VII – Gaia e do Grande Porto VIII – Espinho/Gaia

– ULS de Trás-os-Montes e Alto Douro: Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro com ACeS de Trás-os-Montes – Alto Tâmega e Barroso, do Douro I – Marão e Douro Norte e do Douro II – Douro Sul

– ULS de Entre Douro e Vouga: Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga com os ACeS de Entre Douro e Vouga I – Feira e Arouca e de Entre Douro e Vouga II – Aveiro Norte

– ULS de São João: Centro Hospitalar Universitário de São João com os ACeS do Grande Porto III – Maia/Valongo e do Grande Porto VI – Porto Oriental

– ULS de Santo António: Centro Hospitalar Universitário de Santo António com os ACeS do Grande Porto II – Gondomar e do Grande Porto V – Porto Ocidental

– ULS do Baixo Mondego: Hospital Distrital da Figueira da Foz com os Centros de Saúde da Figueira da Foz, de Soure e de Montemor-o-Velho

– ULS da Cova da Beira: Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira com o ACeS da Cova da Beira

– ULS de Dão-Lafões: Centro Hospitalar Tondela-Viseu, com o ACeS de Dão-Lafões

– ULS da Região de Leiria: Centro Hospitalar de Leiria com o ACeS do Pinhal Litoral, o Centro de Saúde de Ourém e os Centros de Saúde de Alcobaça e da Nazaré

– ULS de Coimbra: Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Hospital Arcebispo João Crisóstomo – Cantanhede e o Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro – Rovisco Pais, com o ACeS do Pinhal Interior Norte e os Centros de Saúde de Cantanhede, de Celas, de Eiras, de Fernão Magalhães, de Norton de Matos, de Santa Clara, de São Martinho do Bispo, de Condeixa-a-Nova, da Mealhada, de Mira, de Mortágua e de Penacova

– ULS da Região de Aveiro: Centro Hospitalar do Baixo Vouga e do Hospital Dr. Francisco Zagalo – Ovar com o ACeS do Baixo Vouga

– ULS de Amadora/Sintra: Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca com os ACeS da Amadora e Sintra

– ULS de Almada-Seixal: Hospital Garcia de Orta com o ACeS Almada-Seixal

– ULS da Lezíria: Hospital Distrital de Santarém com o ACeS Lezíria

– ULS do Estuário do Tejo: Hospital de Vila Franca de Xira, com o ACeS Estuário do Tejo

– ULS de Loures-Odivelas: Hospital de Loures com o ACeS Loures-Odivelas

– ULS de Lisboa Norte: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Norte, com o ACeS Lisboa Norte e o Centro de Saúde de Mafra

– ULS de Lisboa Central: Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central, Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa e Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto com ACeS de Lisboa Central

– ULS do Oeste: Centro Hospitalar do Oeste com ACeS Oeste Sul, com excepção do Centro de Saúde de Mafra, e os Centros de Saúde do Bombarral, das Caldas da Rainha, de Óbidos e de Peniche

– ULS do Médio Tejo: Centro Hospitalar do Médio Tejo com os Centros de Saúde de Abrantes, de Alcanena, de Constância, do Entroncamento, de Fátima, de Ferreira do Zêzere, de Mação, do Sardoal, de Torres Novas, de Tomar e de Vila Nova da Barquinha e o Centro de Saúde de Vila de Rei

– ULS da Arrábida: Centro Hospitalar de Setúbal com o ACES da Arrábida

– ULS de Lisboa Ocidental: Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental com os ACeS Lisboa Ocidental e Oeiras e Cascais

– ULS do Arco Ribeirinho: Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, com o ACeS Arco Ribeirinho

– ULS do Alentejo Central: Hospital do Espírito Santo de Évora com o ACeS do Alentejo Central

– ULS do Algarve: Centro Hospitalar Universitário do Algarve com os ACeS Algarve I – Central, do Algarve II – Barlavento e do Algarve III – Sotavento

– ULS do Tâmega e Sousa: Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa com os ACeS do Tâmega I – Baixo Tâmega, com excepção do Centro de Saúde de Celorico de Basto, do Tâmega II – Vale do Sousa Norte e do Tâmega III – Vale do Sousa Sul

Oito ULS existentes: Matosinhos (1999), Guarda (2008), Baixo Alentejo (2008), Alto Minho (2008), Castelo Branco (2010), Nordeste (2011) e Litoral Alentejano (2012). A ULS Norte Alentejano (2007) passa a designar-se ULS do Alto Alentejo e integra o Laboratório de Saúde Pública do Alto Alentejo.

51 novos concelhos com USF-B

Amarante

Chaves

Lamego

Águeda

Albergaria-a-Velha

Cabeceiras de Basto

Elvas

Mealhada

Oliveira do Bairro

Régua

Portimão

Tondela

Vagos

Alcochete

Alenquer

Alijó

Almeirim

Alpiarça

Anadia

Arruda dos Vinhos

Campo Maior

Castro Marim

Celorico de Basto

Estremoz

Figueiró dos Vinhos

Golegã

Guarda

Lagoa

Mêda

Mesão Frio

Miranda do Corvo

Mirandela

Moimenta da Beira

Monção

Murça

Murtosa

Nelas

Nisa

Oliveira de Frades

Paredes de Coura

Penalva do Castelo

Ponte da Barca

Portel

Sabrosa

Santa Comba Dão

Santa Marta de Penaguião

Sines

Soure

Terras de Bouro

Vendas Novas

Vila Nova de Poiares

É a 19 de abril que um grupo de motards vai sair de Campo Maior, em direção a Marrocos, para uma viagem de mais de 2.600 quilómetros.

Trata-se da terceira edição do “Marrocos Palmo-a-Palmo – Destinos Delta Q”, organizada pela SenaXtours e pelo Grupo Motard de Campo Maior.

Miguel Sena, o responsável por este evento moto turístico, preparado para um limite de 40 participantes, adianta que, com toda a logística e a assistência asseguradas, esta viagem de moto dura cerca de uma semana: arranca a 19 de abril de Campo Maior, terminando no dia 27. “Tem várias etapas, onde cada um pode ir ao seu ritmo, porque não são grupos fechados, são equipas de duas a quatros motos, no máximo”, revela.

O tour será guiado através do uso de roadbook e gpx, de forma a garantir que os participantes encontrem o seu caminho sem grandes dificuldades. Para além de assistência médica e mecânica, ao longo do percurso, haverá também carros de apoio disponíveis.

Aquilo que mais orgulha Miguel Sena é conseguir levar, nesta viagem, participantes marroquinos que estão imigrados em Portugal, dando-lhes, desta forma, a oportunidade de conhecer o seu próprio país. Com participantes, não só de Portugal, mas de outros vários países, como Bélgica, Espanha e França, a aposta neste evento, diz ainda responsável, continua a ser feita, uma vez que tem sido “um sucesso”.

Destas viagens, e depois de toda a sua preparação, aquilo que fica são as aventuras e as histórias vividas, assegura ainda o responsável.

Inácio Esperança, presidente da Câmara de Vila Viçosa, espera que este novo ano traga alguma paz, que possa haver uma recuperação económica no país mas, acima de tudo, que haja saúde.

“Espero que 2024 seja um ano repleto de paz, porque não faz sentido em pleno século XXI existirem conflitos como aqueles que vemos, diariamente; em segundo lugar espero que possa haver uma recuperação económica, que as taxas de juro baixem e as famílias possam ter mais dinheiro disponível; e em terceiro lugar que todos possamos ter saúde para desfrutar deste mundo”, diz o presidente.

A esperança do presidente da Junta de Freguesia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso, Joaquim Amante, é que 2024 seja, pelo menos, um ano igual àquele que foi 2023.

“Que 2024 seja, no mínimo, igual a 2023, se poder ser superior, melhor”, começa por dizer, desejando a todos um “feliz ano novo com muita saúde e alegria”.

Saúde e trabalho são os principais desejos do presidente da Junta de Freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova, José Galguinho, para este novo ano.

“Primeiro, muita saúde, mas também alegria e muito trabalho, trabalho executado: é o que eu desejo por parte da Junta de Freguesia”, diz José Galguinho.

Os objetivos do Comissário Rui Massaneiro, comandante da PSP de Elvas, para este novo ano de 2024 são “os mesmos de 2023, ou seja, que a população faça da cidade uma cidade pacífica, segura, tranquila e que se saiba viver em harmonia”.

“Isso é bastante importante e faz toda a diferença, em função daquilo que são os crimes que vamos resolvendo”, garante.

Rui Massaneiro acredita que este novo ano será, a exemplo de 2023, “um ano calmo, em termos de segurança, e se assim for, a PSP cumpriu os objetivos a que se propôs, na sua plenitude, que é que é zelar pela segurança e tranquilidade das pessoas e dos seus bens”, desejando a todos um próspero 2024.

“Que a direção desta associação se mantenha forte, como foi durante o ano de 2023, que nos permitiu iniciar um conjunto de trabalhos que nunca antes tinham sido realizados”: é desta forma que o comandante dos Bombeiros Voluntários de Elvas, Paulo Moreiras, começa por revelar os seus desejos para 2024.

“Espero que e todo o nosso corpo ativo se mantenha unido e focado naquilo que é o nosso objetivo principal, que é a prestação de socorro à população”, adianta Paulo Moreiras, que deseja ainda que se consiga “aperfeiçoar tecnicamente e pessoalmente” cada um dos homens que tem “orgulho” de comandar.

A Câmara Municipal de Campo Maior tem tido uma grande preocupação com a habitação, sendo que, ao longo deste novo ano, a autarquia prevê colocar, no terreno, mais um milhão e meio de euros.

“Temos aqui uma bandeira, que já levamos de alguns anos a esta parte, pelo menos nestes últimos dois anos, na fase de execução, que tem a ver com a Estratégia Local de Habitação, onde temos cerca de um milhão e meio de euros já no terreno e contamos vir a colocar, em 2024, mais um milhão e meio”, revela o presidente Luís Rosinha.

A par disso, assim como da grande obra da Área de Acolhimento Empresarial, financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência, o Município de Campo Maior, adianta o autarca, tem vários projetos pela frente, em 2024: uma nova casa mortuária em Degolados, a construção de um passeio lateral à variante de acesso à zona industrial e a última fase da recuperação das muralhas de Ouguela.

O Município de Campo Maior tem também previsto continuar a investir na gestão da manutenção das vias municipais. “Temos também intenção de remodelar aquilo que é o regulamento de apoio aos nossos idosos e tentar apoiar mais gente”, revela ainda.

Ao longo de 2023, uma das grandes apostas da Câmara Municipal de Elvas recaiu sobre as questões da habitação, sendo que o trabalho, nessa área, irá continuar ao longo deste novo ano.

Num trabalho iniciado já em 2022, lembra o presidente Rondão Almeida, foram investidos mais de dois milhões de euros na compra de mais de 50 edifícios, não só no centro histórico da cidade, mas também nas freguesias rurais. “Em cerca de ano e meio, a Câmara de Elvas comprou 56 edifícios, numa fase degradante, num investimento de dois milhões e 200 mil euros, em que está também incluído o Monte de Santo António, na Terrugem”, começa por revelar.

Ao longo dos últimos 20 anos, diz o autarca, a autarquia conseguiu renovar todo o centro histórico da cidade, tendo sido precisamente essa a sua primeira preocupação, quando, em 1994, chegou à presidência da Câmara de Elvas. “Mas ao longo de todo este tempo, há um conjunto de prédios que, estando degradados, dão uma péssima imagem a uma cidade classificada como Património da Humidade”, assegura.

Agora, a “grande preocupação” da autarquia é conseguir recuperar a “grande maioria” dos prédios adquiridos. “Temos feito anúncios e convites a proprietários, que estejam disponíveis a vender o seu prédio à Câmara Municipal de Elvas, dentro, evidentemente, de uma determinada contratualização”, explica Rondão Almeida.

A par dos prédios para habitação, o município adquiriu também, muito recentemente, o edifício onde a Sociedade 1º de Dezembro, a popular “Azevia”, sempre funcionou, ao longo dos seus 113 anos. “A infelicidade (a queda da cobertura) acabou por trazer uma alegria, o que deu origem a que os proprietários vissem que tinham além um grande problema para recuperar aquele edifício e eu, em nome da Câmara Municipal de Elvas, aproveitei essa oportunidade, tendo-se feito um bom negócio, a um preço abaixo daquilo que está registado nas Finanças”, garante.

Ainda assim, o edifício da “Azevia” vai necessitar de uma intervenção, a rondar os “200 ou 300 mil euros”, a começar, desde logo, pela sua cobertura. “Já temos uma equipa a fazer o projeto”, assegurando Rondão Almeida, assegurando que a cobertura vai ser “totalmente renovada”, assim “tudo aquilo que são os soalhos e casas de banho, ao nível do primeiro piso”. A expectativa é que se possa celebrar os 114 anos da coletividade, a 1 de dezembro de 2024, já no interior do edifício.

Já no Bairro de Santo Onofre, num edifício adquirido pela Câmara Municipal, e à semelhança do que acontecerá na Casa António Sardinha, na Quinta do Bispo, irão nascer centros de convívio.

Numa mensagem de Ano Novo, dirigida a todos aqueles que habitam no concelho de Elvas, o presidente da Câmara, Rondão Almeida, lembra as dificuldades, dos tempos que se vivem, quer para as famílias, quer para as empresas.

Por outro lado, o autarca garante que a autarquia está atenta e que irá “fazer o que estiver ao seu alcance para minimizar os problemas”.

A mensagem para ler na íntegra:

“A Câmara Municipal de Elvas deseja para este Novo Ano muita saúde e felicidades para todos os residentes no Concelho, no Ano Novo de 2024.

Temos consciência que continuamos a viver tempos difíceis, para as pessoas, para as famílias e até para as empresas, mas a Câmara de Elvas está atenta à situação que se vive, e irá fazer o que estiver ao seu alcance para minimizar os problemas.

Com a entrada no Novo Ano quero deixar uma palavra de esperança aos residentes no nosso concelho, que este novo ano traga só o melhor, em todos os setores: pessoal e profissional.

Não nos iremos afastar dos nossos projetos, nas várias áreas, em especial nas áreas da habitação, social e económica, para podermos dar a mão a quem mais precisa, e iremos continuar a realizar investimentos importantes para dar qualidade de vida à nossa população.

Uma palavra de agradecimento pela confiança que têm depositado neste executivo.

Em nome da Câmara Municipal de Elvas, a que presido, desejo um ano novo de muita esperança, paz, felicidade e prosperidade!

Numa altura em que muitos naturais do Concelho regressam às suas terras, a Câmara Municipal faz votos para que estes dias sejam passados com muita alegria e confraternização com familiares e amigos.

Feliz Ano Novo de 2024 para todos!

O presidente da Câmara Municipal de Elvas

Comendador José Rondão Almeida”

À semelhança do que aconteceu no dia de Natal, também amanhã, no primeiro dia de 2024, a Feira de Natal, na Praça da República de Elvas, vai estar aberta ao público, entre as 16 e as 20 horas.

O evento “Elvas Cidade Natal”, em que se insere esta feira, com a participação de vários expositores, bem como a pista de gelo e as várias atrações para os mais pequenos, é um projeto que, segundo o vereador Cláudio Monteiro, tem superado todas as expectativas. O evento, adianta ainda, começou a ser pensado, pela autarquia, em maio.

“Tenho a certeza que, no ano passado, foi ainda um projeto embrionário, em que faltava limar algumas arestas. Correu muito bem, mas este ano está a superar todas as expectativas”, garante.

Não tendo dúvidas que este é um projeto que terá continuidade nos próximos anos, Cláudio Monteiro diz ser necessário ir-se “estudando”, para se conseguir fazer sempre mais e melhor. “Acho que tem tudo para crescer, mas temos de ir a pouco e pouco”, acrescenta.

Ainda que o centro das atenções seja a Praça da República, o “Elvas Cidade Natal” estende-se a vários espaços municipais da cidade, até porque, e para que “todos saiam a ganhar”, o município procurou descentralizar o evento. “Em reuniões com a Associação Empresarial de Elvas, nós sempre dissemos que não queremos que as pessoas só fiquem na Praça da República. Nós queremos para que as pessoas possam comprar no comércio local, mas não tem de ser só no centro histórico, também pode ser na Cidade Jardim”, remata.

De recordar que as várias iniciativas em torno do evento “Elvas Cidade Natal” estende-se até ao próximo dia 7.

2023 foi um ano de excelência para o turismo do Alentejo. Com “um crescimento nas dormidas de portugueses e de estrangeiros”, o Alentejo foi a região do país que “mais cresceu no mercado nacional”, tendo sido este, de acordo com José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, “o melhor ano de sempre” deste território.

“Recuperámos o número de hóspedes dos níveis pré-pandemia e melhorámos, na hotelaria, no rendimento por ocupado, nas taxas de ocupação, nos proveitos globais. Diria que foi um ano muito bom, mas difícil, em que as nossas empresas demonstraram uma grande capacidade de adaptação ao mercado”, assegura o responsável.

Lembrando que o setor do turismo implica um “esforço contínuo de adaptação e de resiliência”, José Manuel Santos assegura ainda que as empresas de alojamento, animação e restauração conseguiram “adaptar-se muito bem”.

Em 2024, diz ainda, o turismo do Alentejo vai “voltar a estar à altura das expectativas”, ainda que reconheça “os riscos e desafios” que a região tem pela frente.

Apesar dos tempos difíceis, o turismo no Alentejo continua a crescer. Ao longo deste ano de 2023, a ocupação foi de cerca de 75% no global do destino.

Tendo presente que esta noite de viragem do ano é propícia a excessos, nomeadamente no que diz respeito ao álcool, a PSP intensifica as suas ações de patrulhamento e fiscalização, tendo por base a Operação “Festas seguras 2023/2024”.

Neste sentido, a PSP adota também uma vertente preventiva em Elvas, em zonas comerciais, onde há grande aglomeração de pessoas, e ao nível rodoviário, nas entradas e saídas da cidade. Inserida nesta Operação, a PSP adota uma vertente preventiva, através do aumento da visibilidade em todas as áreas de atuação, nomeadamente numa perpetiva de: “prevenção, resposta a solicitações, atendimento do público, reação a incidentes, manutenção e reposição da ordem pública, investigação criminal, licenciamentos e fiscalização administrativa, ao nível do trânsito, gestão e policiamento de eventos, que se traduz no reforço da presença policial em zonas comerciais e de maior fluxo rodoviário, que aumenta substancialmente, nas entradas e saídas da cidade e zonas turísticas da cidade”, adianta o Comissário Rui Massaneiro.

No que diz respeito ao fluxo rodoviário, que por esta altura aumenta, devido às deslocações, o Comissário Rui Massaneiro afirma que haverá ações de sensibilização, por parte da PSP. O Comandante da Divisão Policial de Elvas deixa alguns conselhos aos condutores: “quem conduzir nesta altura do ano que faça uma condução prudente, prepare as viagens de longo percurso, veja se o veículo está em segurança e não ingira bebidas alcoólicas, porque todo o cuidado é pouco e os condutores devem privilegiar uma condução adequada às condições da via e às características do veículo”.

No que aos excessos diz respeito, nomeadamente de álcool, nesta noite de passagem de ano, o Comandante da Divisão Policial de Elvas revela que há “sempre alguns execessos”, pelo que haverá “um aumento de efetivos”, apelando aos elvenses que” festejem da forma que entenderem, mas com respeito pelo próximo e que saiba comemorar em sociedade, em paz e harmonia, porque isso fará toda a diferença”, garante.

2024 está a chegar e as perspetivas é que, para os bombeiros, este não seja um ano muito melhor que aquele que agora termina. As dificuldades, garante o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas, Amadeu Martins, que recorda o elevado preço dos combustíveis, vão sendo “cada vez maiores, a cada ano que passa”.

“Passámos por uma pandemia e estamos, atualmente, com duas guerras. Tudo isso faz com que as coisas sejam mais caras: os combustíveis, as peças para automóveis”, revela.

Levando “semanas à espera” de uma peça que uma viatura da corporação possa precisar, os Bombeiros de Elvas enfrentam “grandes transtornos”, até porque o transporte de doentes é o “ganha-pão” da corporação. “Se não tivermos viaturas, não conseguimos fazer dinheiro”, recorda Amadeu Martins.

“2024 vai ser um ano muito complicado: o Governo demitiu-se, vamos ter eleições. Prevejo grandes dificuldades para as famílias e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas é uma família grande e iremos ter dificuldades como todas as famílias”, acrescenta.

A esperança do presidente da associação é que o próximo Governo possa ter “outra atenção” para com as corporações de bombeiros do país. “A ver se conseguimos dar conforto às pessoas que nós transportamos, porque se há coisa que me custa é saber que um doente não seja transportado com conforto, porque não basta a pessoa estar doente e ainda sentir-se desconfortável no seu transporte”, remata.

“Um grande espetáculo de fogo de artifício” é a proposta do município de Elvas para esta noite de passagem de ano.

A iniciativa tem lugar na Praça da República, revela o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, apelando ainda à população para “se junte toda a comemorar a passagem do ano, no coração da cidade”.

Quando faltarem cinco minutos para a chegada do novo, o coração da cidade de Elvas será palco de um espetáculo de fogo artifício, nesta noite de 31 de dezembro.

A extinção da Direção Regional de Cultura do Alentejo e a sua integração na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo tem vindo a ser muito contestada, por um conjunto de cidadãos da região, num grupo em que se inserem artistas como Vitorino, Janita Salomé e Celina da Piedade, a par de historiadores como António Borges Coelho e António Ventura.

Para o colecionador António Cachola, detentor do espólio em depósito no Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE), e embora diga não conhecer, “ao pormenor”, o que levou a esta extinção e “incorporação das suas competências” da Direção Regional de Cultura do Alentejo na CCDR, este terá sido um “tema muito estudado e muito amadurecido, durante muito tempo”.

Não tem dúvidas que a Direção Regional de Cultura “fez o que podia pelo Alentejo”, António Cachola destaca o trabalho “incansável” da diretora Ana Paula Amendoeira, no que toca à promoção cultural da região.

O colecionador espera agora que esta integração na CCDR Alentejo possa “funcionar muito bem”, para que “não se note a falta da Direção Regional de Cultura”. “O que eu espero é que, a partir do início do próximo ano, se continue a promover a cultura da região como foi feito pela Direção Regional de Cultura”, assegura.

“Estou otimista, mas, sinceramente, acho que a fasquia está muito alta. Espero que ninguém se arrependa, a bem de todos os nós e da nossa região”, remata António Cachola.

O Cineteatro Municipal de Elvas acolheu esta sexta-feira, 29 de dezembro, ao final da tarde, o “Circo Mágico de Natal”.

Com casa praticamente cheia, a companhia da família Cardinali proporcionou a miúdos e graúdos um espetáculo com magia, contorcionismo, palhaços, mascotes infantis e outros números da arte circense.

O “Circo Mágico de Natal” integrou a programação do evento “Elvas Cidade Natal”, a decorrer até 7 de janeiro, domingo da próxima semana.

Fonte: Município de Elvas

As cinco Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), que vão receber mais competências do Estado, têm enfrentado um processo de transformação em institutos públicos com estatuto especial.

As CCDR, incluindo a do Alentejo, vão ficar com as competências e com os funcionários, entre outros, das direções regionais de Cultura, Educação, de Conservação da Natureza e Florestas e de Formação Profissional.

A trabalhar com estas direções regionais, a CCDR Alentejo, de acordo com o presidente, António Ceia da Silva, pretende que esta integração seja “a mais pacífica possível”. “Estamos a trabalhar com a Direção Regional do Património Cultural, com a Direção Regional da Cultura e iremos, obviamente, depois contactar todos os técnicos. Temos vindo a trabalhar também com a Direção Regional de Agricultura e vindo a fazer reuniões, notificámos todos os técnicos, quer de uma área, quer de outra”, começa por dizer Ceia da Silva.

Técnicos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGESTE) e do IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação irão também transitar para a CCDR, adianta Ceia da Silva, que assegura que “ninguém vai sair dos locais de trabalho em que está”.

“Vamos procurar fazer as coisas da forma mais articulada, em diálogo, porque temos de cumprir com aquilo que são os normativos, mas de forma a que não haja pessoas que fiquem melindradas com este processo e, por isso, tudo faremos para que decorra da melhor maneira”, remata.

Será já a partir do início do novo ano que a CCDR Alentejo assumirá mais competências, em áreas como Agricultura, Cultura, Ordenamento do Território, Ambiente e Economia.

O último workshop de Decoração e Culinária de Natal de 2023, promovido pela associação juvenil Arkus e a Câmara Municipal de Elvas, no âmbito do evento “Elvas Cidade Natal”, contou esta sexta-feira, 29 de dezembro, com a participação de cerca de duas dezenas de crianças.

No Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE), os mais novos puseram as mãos na “massa” e aprenderam a confeccionar algumas iguarias da época.

Este foi mais um momento de aprendizagem e de descontração, em que as crianças puderam colocar também a sua criatividade a funcionar.

Um festival solidário, a reverter para a elvense Sónia Santos, que enfrenta um grave problema de saúde, vai decorrer a 13 de janeiro, inserido no programa de comemoração dos 365 anos da Batalha das Linhas de Elvas.

A iniciativa sob o mote “Vamos Ajudar a Sónia”, organizada pelo coletivo “Músicos D’Elvas” e com o apoio do Município de Elvas, realiza-se no Cineteatro Municipal de Elvas, a partir das 21 horas, com as receitas a reverterem para a fadista.

Posteriormente, a partir das 23 horas, no Motoclube Alentejano, tem lugar uma festa também solidária.

Os interessados em ajudar a Sónia podem ainda contribuir com donativos, por MBWay ou transferência, para os contactos no cartaz.

Reagindo às recentes declarações do presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), Joaquim Araújo, em que anuncia “70 milhões de investimento nos cuidados de saúde do Alto Alentejo que se resumem a investimentos no Hospital José Maria Grande em Portalegre”, o Movimento Cívico por Elvas (MCPE) alega que o problema do Hospital de Santa Luzia é “fazer parte da ULSNA e depender de um Conselho de Administração sediado em Portalegre”.

O MCPE alega ainda, em comunicado, que, no âmbito do quadro comunitário 2020, o desinvestimento da ULSNA no Hospital de Santa Luzia foi “total”, sendo que o Conselho de Administração “nunca subscreveu uma estratégia de desenvolvimento conjunto nas duas unidades hospitalares do distrito”. “O Hospital de Santa Luzia, em Elvas, tem sido prejudicado e esquecido propositadamente na atribuição de verbas, tendo-lhe sido retiradas valências e número de camas ao longo dos últimos anos”, lê-se no comunicado.

O comunicado para ler na íntegra:

“Em entrevista à Rádio Portalegre, o Presidente da ULSNA, Dr. Joaquim Araújo, anuncia 70 milhões de investimento nos cuidados de saúde do Alto Alentejo que se resumem a investimentos no Hospital José Maria Grande em Portalegre.

Este anúncio reforça as nossas preocupações sobre as ameaças, que se colocam ao já comprometido desempenho dos profissionais e valências da saúde do Hospital de Santa Luzia em Elvas.

Se no quadro comunitário 2020 o desinvestimento foi total, contribuindo para a degradação dos serviços e da qualidade dos cuidados prestados, no atual quadro comunitário 2030 mantém-se a trajetória com investimentos insignificantes para as necessidades reais.

Registamos as preocupações do Conselho de Administração da ULSNA no anúncio de construção de um novo Hospital Central em Évora, e percebemos o porquê, mas alertamos, os Elvenses não estão disponíveis a assistir impávidos e serenos a este esvaziamento de valências, competências e à degradação continua das infraestruturas de saúde do nosso Concelho e, tudo faremos para inverter esta situação, nem que para tal tenhamos que alterar as nossas escolhas de Portalegre para o Hospital Central de Évora.

O principal problema do Hospital de Santa Luzia é o facto de fazer parte da ULSNA e depender de um Conselho de Administração sediado em Portalegre, que nunca subscreveu uma estratégia de desenvolvimento conjunto nas duas unidades Hospitalares do Distrito, o Hospital de Santa Luzia em Elvas tem sido prejudicado e esquecido propositadamente na atribuição de verbas, tendo-lhe sido retiradas valências e número de camas ao longo dos últimos anos.

Elvas e os Elvenses, quer pela sua história, quer pela sua posição geográfica, merecem um serviço de saúde próximo e de qualidade. Não ficaremos à mercê das migalhas que Portalegre nos queira dar.

Elvas Sempre!”

Com as comemorações da chegada do novo ano à porta, prevê-se um aumento do tráfego rodoviário em todo o país, pelo que a GNR inicia esta sexta-feira, 29 de dezembro, a terceira e última fase da operação “Natal e Ano Novo 2023”.

Até terça-feira, dia 2 de janeiro, e para garantir a segurança e tranquilidade pública, a GNR, explica o oficial de relações públicas do Comando Territorial de Portalegre da GNR, tenente-coronel David Pires, a par das ações de fiscalização orientadas para os locais de maior fluxo rodoviário, irá intensificar também “o patrulhamento em locais de festividades e concentração de pessoas, zonas residenciais, de diversão, comerciais e industriais”.

Por estes dias, a GNR irá está “particularmente atenta aos comportamentos de risco dos condutores, nomeadamente  o excesso de velocidade, a condução sob o efeito do álcool, as manobras perigosas, a correta sinalização e execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem, a utilização indevida do telemóvel, à circulação correta na via mais à direita em autoestradas e itinerários principais e complementares, bem como à incorreta ou à não utilização do cinto de segurança e/ou dos sistemas de retenção para crianças”.

David Pires apresenta ainda alguns conselhos para que, quem viaja por estes dias, possa usufruir de uma época festiva em segurança: “efetue um planeamento cuidado das viagens, evitando os períodos do dia onde se prevê maior intensidade de tráfego; descanse convenientemente antes de efetuar a viagem e, pelo menos de duas em duas horas, ou sempre que exista necessidade, efetuar curtas paragens; adeque a velocidade às condições meteorológicas, ao estado da via e ao volume de tráfego rodoviário; evite manobras que possam resultar em embaraço para o trânsito ou que, de alguma forma, possam originar acidentes; e adote uma condução atenta, cautelosa e defensiva, contribuindo para a redução dos índices de sinistralidade rodoviária”.

Desde 2009, ano em que foi fundado o grupo de Cantares “Despertar Alentejano”, em Campo Maior, que as portas da sede da coletividade, no Largo do Barata, se abrem, às terças-feiras à tarde, para aulas de acordeão.

Segundo o presidente do grupo, Carlos Clemente, esta escola, que tem como professor Tiago Afonso, surgiu da necessidade de fazer “nascer” acordeonistas na vila, para acompanharem o “Despertar Alentejano” nas suas atuações. “O que é mais importante aprender aqui são as saias de Campo Maior. O nosso interesse é tocar aquilo que é nosso. Atrás disso, vêm outras músicas”, assegura o responsável.

Estas são aulas são gratuitas para os residentes em Campo Maior. Para quem não é da vila ou do concelho, têm um custo de 25 euros. “Em princípio, deve-se ter algum conhecimento de música ou até aprender aqui o solfejo, antes de se começar as aulas de acordeão”, explica ainda Carlos Clemente, que também ele é acordeonista.

Estas aulas de acordeão funcionam com o apoio do Município de Campo Maior.

As Hortas Comunitárias instaladas na zona da Belhó-Raposeira, desde 2012, em terrenos da autarquia, são disponibilizadas, aos munícipes, pela Câmara Municipal, para a prática de horticultura.

Rondão Almeida, presidente da Câmara de Elvas, recorda que este espaço nasce num local que, antes era apenas um olival, e deu origem não só a estas hortas, mas também a outros espaços. “Este espaço nasceu quando foi feita a recuperação de um grande olival, que o município adquiriu, onde nasceram as hortas comunitárias, a creche da APPACDM, a igreja, centro de convívio e a sede da Associação Desportiva”, adianta.

O presidente garante que, este espaço “está praticamente sempre lotado, contando muitos usuários e quando há vagas abre-se concurso, para novos interessados”. Cada espaço tem uma” área de 500 m2 e onde grande parte dos reformados ocupa o seu tempo e leva os seus produtos hortícolas para casa”.

As hortas comunitárias da Belhó-Raposeira que se assumem como um local, para a prática da horticultura de lazer, para os munícipes de uma cidade.

Os serviços da Câmara Municipal de Elvas vão estar encerrados esta sexta-feira e terça-feira, dias 29 de dezembro e 2 de janeiro, na sequência da tolerância de ponto concedida aos funcionários e colaboradores municipais.

Neste sentido, os serviços do Município reabrem, no seu horário normal de funcionamento, na quarta-feira, dia 3, ficando assegurados os serviços mínimos.

Amadeu Martins foi ontem, 27 de dezembro, reeleito presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas.

Sem qualquer outra lista a apresentar-se a sufrágio, a equipa de Amadeu Martins, apesar de sofrer alterações, com algumas entradas e saídas de elementos, mantém-se em funções até 2027. “A base da lista é praticamente igual, mas alguns quiserem sair, por motivos profissionais ou por motivos pessoais”, revela. “O presidente do Conselho Fiscal, o presidente da Assembleia e o presidente da Direção são os mesmos e vamos continuar a fazer o melhor que podemos por esta casa”, assegura Amadeu Martins.

Para os próximos anos, adianta o presidente, a sua direção tem traçados três grandes objetivos: a criação de uma segunda Equipa de Intervenção Permanente, da Sala do Bombeiros e de uma nova central telefónica.

Para poder proceder à remodelação da Sala do Bombeiro, Amadeu Martins pediu já ajuda ao presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, por ocasião do almoço de Natal da corporação. “Acho que os bombeiros que servem esta casa deviam permanecer aqui com alguma dignidade e, atualmente, a Sala do Bombeiro não é digna”, adianta o responsável. Só depois de feita essa remodelação é que será possível avançar para a obra da central telefónica, até porque virá a ser implementada no local onde, hoje em dia, existe a Sala do Bombeiro.

“Já arranjámos uma sala nova para os bombeiros, com uma kitchenette e o Município de Elvas já aqui esteve, na semana passada, para fazer o levantamento das necessidades da associação, para começarmos com essa obra. Estamos esperançados que, no início do ano, possa avançar”, adianta.

No que toca a entradas e saídas dos órgãos sociais da associação, Carlos Dores substitui Josué Lérias, enquanto João Rocha ocupa o lugar de Manuel Canhoto e Paulo Andrade o de Vítor Courinha. A todos aqueles que saíram, Amadeu Martins deixa uma palavra de “agradecimento”, dando também as boas-vindas a quem agora se junta à equipa.

A afluência às urgências, em todo o país, não pára de aumentar, o que pressiona também os internamentos, sendo que, ao longo desta semana, têm-se acentuado os constrangimentos nas urgências hospitalares, com quatro vias verdes comprometidas entre os 38 serviços com limitações.

Na região, os constrangimentos, até sábado, 30 de dezembro, estão apenas previstos para o Hospital do Espírito Santo, em Évora, nas urgências de pediatria e medicina interna.

Não só no sentido de reduzir a afluência às urgências, mas também para que as pessoas possam ter uma indicação médica, a diretora clínica da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, Vera Escoto apela às pessoas para que, antes de se dirigirem a qualquer unidade de saúde, liguem para a linha Saúde 24. “É muito importante que, antes de ir ao centro de saúde ou à urgência, porque se tem uma dor, se ligue para a Saúde 24, porque eles vão dar uma indicação: ‘tome um medicamento e vá amanhã ao centro de saúde; vá ao centro de saúde agora; dirija-se à urgência amanhã’, isso é muito importante, porque já vêm com esta indicação”, explica.

Nesta época de frio, a médica aconselha ainda que, quando há necessidade de sair à rua, as pessoas o façam agasalhadas.

Até sábado, 30 de dezembro, de acordo com a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, serão 45 unidades do país a funcionar em pleno, sendo que, nesta época festiva, à recusa dos médicos em realizarem mais horas extraordinárias somam-se as férias de muitos profissionais.

A perspetivar aquilo que possa vir a ser o novo ano para a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Elvas, o presidente da direção, Luís Mendes, revela-se preocupado com a situação financeira da instituição, devido, em grande parte, à situação política e económica do país.

Luís Mendes receia que as receitas da instituição e o financiamento do Estado não acompanhem a progressão dos custos, em termos de pagamentos a fornecedores, a par da subida dos salários. “A progressão dos custos que tem sido muito rápida”, garante. “Fazemos votos que sim, que os financiamentos acompanhem este pico, mas passamos os dias a fazer contas e temos de estar muito atentos a esta situação, para não colocar em causa os utentes e aquilo que é a tesouraria da instituição, para fazer face à sua vida diária”, assegura.

Pedindo ao Poder Central “mais estabilidade”, para que instituições como esta, possam dar continuidade ao seu trabalho e alcançar os seus objetivos, Luís Mendes diz ainda que, neste momento, vivem-se momento de “incerteza e insegurança”.

“Todas as instituições têm sentido este problema. Houve algumas atualizações com os acordos de cooperação mantidos com a nossa tutela e isso alivia a dor, mas não resolve o problema”, garante, dizendo ainda que “a continuidade do trabalho não está em causa”, sendo que aquilo que poderá sair afetado são “os materiais e os fornecedores, o que retiraria qualidade” ao serviço prestado. “Mas nós não pretendemos fazer isso”, remata.

Para dar as boas-vindas ao novo ano, a Câmara Municipal de Elvas vai proporcionar aos elvenses um espetáculo pirotécnico, a partir das 23h55 de domingo, dia 31 de dezembro.

O espetáculo, segundo o município, “pode ser visto a partir de casa, nos céus da cidade Património Mundial”.

“Desfrute deste grande espetáculo pirotécnico no conforto do lar”, diz ainda a Câmara Municipal de Elvas nas redes sociais.

A Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre tem vindo a diversificar a sua oferta formativa, ao longo dos anos, tendo iniciado este ano letivo com 110 alunos, em formação contínua.

No entanto, revela a diretora da Escola, Conceição Grilo, para janeiro está já previsto abrir um novo curso, desta feita, de escanção. “Para além da formação contínua, abrimos este ano, pela primeira vez, o curso de graduação em direção hoteleira, terminámos o curso de Guias Interpretes Regionais e, a 6 de janeiro, vamos abrir o curso de escanção”, adianta.

Estas, segundo explica Conceição Grilo, “são áreas de formação muito especificas e diferenciadas e, a somar a isso, também existem “cursos de curta duração que os formandos podem desenvolver na escola, desde técnicas de marketing, de serviço de vinhos, entre outros”.

Depois do período de pandemia, garante a diretora da Escola de Hotelaria e Turismo de Portalegre, o tipo de formação também foi “adaptado”, uma vez que atualmente há modelos de formação online e presencial, os chamados modelos híbridos, que têm sido “muito atrativos para profissionais do setor, de norte a sul do país e também internacionais”.

“Presépio. Do Projeto à Realidade” é mote da exposição, com mais de 3800 peças de Playmobil, da coleção particular do elvense Carlos Borrega Martins que está patente na Casa da Cultura de Elvas.

Depois de no ano passado já ter feito um presépio com peças da Playmobil, este ano, a exposição ocupa uma superfície de 20 m2. “No seguimento da edição do ano passado, em que fiz o primeiro presépio com peças da Playmobil, voltei a ter o desafio do município para fazer o mesmo tipo de exposição, mas dando-lhe uns toques diferentes, que acabaram por se repercutir no aumento do tamanho, porque no ano passado ocupei 13 m2, este ano são 20m2”, revela Carlos Martins.

Este ano a mostra “não está tão organizada”, como no ano anterior. Carlos Martins revela que “está mais transversal e divertida, tem mais vida e reflete um pouco a sociedade atual, em que há toda uma movimentação”, esperando que todas as pessoas gostem.

No total são 3851 peças da Playmobil que estão expostas na Casa da Cultura de Elvas. Carlos Martins demonstra-se “feliz e orgulhoso” do resultado final, apesar de terem sido dias de “muito trabalho”.

Para o vereador na Câmara de Elvas, Cláudio Monteiro, esta exposição, “para miúdos e graúdos é um verdadeiro encanto e sonho de Natal”, acreditando que será “um sucesso e irá superar as 10 mil entradas do ano anterior”.

Exposição com mais de 3800 peças da coleção particular de Playmobil, do elvense Carlos Martins que está patente até dia 7 de janeiro, na Casa da Cultura de Elvas. Pode ser visitada, de segunda-feira a domingo, das 10 às 13 horas e das 15 às 20 horas.

Na próxima sexta-feira, 29 de dezembro, ao final da tarde, o Cineteatro Municipal de Elvas será palco de um espetáculo de circo para toda a família.

Este “Circo Mágico de Natal”, apresentado pela família Cardinali, para o qual os bilhetes se encontram à venda na Ticketline, explica o vereador na Câmara de Elvas Cláudio Monteiro, será um circo “diferente” do habitual, mas com “muita animação e brilho”.

É um espetáculo interativo que conta com malabaristas, palhaços, equilibristas, acrobatas, e as principais mascotes do universo infantil.

“O natal também se faz com circo e tenho a certeza que miúdos e graúdos vão gostar”, assegura o vereador, que convida todos a aproveitarem as várias iniciativas que se inserem na programa de “Elvas Cidade Natal”. O início deste Circo Mágico de Natal, na sexta-feira, está marcado para as 18 horas.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior soube, há relativamente pouco tempo, que vai receber um imóvel, que lhe foi deixado em testamento, por uma idosa, recentemente falecida.

Dulce Falcato, que era natural de Beja, mas que vivia há muitos anos em Campo Maior, deixou também aos bombeiros da sua terra natal dois apartamentos e um estabelecimento comercial.

A par do imóvel, esta senhora deixou também, em testamento, algum dinheiro destinado aos Bombeiros de Campo Maior, de acordo com o presidente da direção da associação humanitária, Luís Fava. “Ainda não sabemos os valores. Sabemos que o imóvel já é nosso e não podemos adiantar mais nada, porque, em testamento, diz que o imóvel, só ao fim de um ano, é que é entregue aos bombeiros”, adianta. Não tendo ainda a direção “feito contas à vida”, Luís Fava garante que, a seu tempo, se verá qual o destino do imóvel, no sentido de se perceber o que será melhor para os bombeiros.

Por outro lado, o presidenteda da Associação Humanitária não tem dúvidas de que este tipo de situações só acontece devido ao bom serviço que é prestado pelos bombeiros a toda a população. “Os nossos bombeiros, quando usam os termos ‘união’ e ‘espírito de equipa’, não há ninguém que os vença. A direção e os bombeiros estão muito gratos pelo serviço prestado a essa senhora, Dulce Falcato, e a todos os campomaiorenses”, remata Luís Fava.

Um incêndio deflagrou em caixotes do lixo no Bairro de Santo Onofre, em Elvas, durante a madrugada desta quarta-feira, 27 de dezembro.

Os caixotes do lixo que arderam encontravam-se na parte de trás de um dos prédios que estão junto ao Ribeiro do Cancão.

O alerta terá sido dado por volta das 2h30, sendo que, para o local, foram mobilizados os Bombeiros de Elvas, que extinguiram as chamas. A PSP tomou conta da ocorrência.

O Hospital Dr. José Maria Grande em Portalegre comemora esta quarta-feira, 27 de dezembro, os seus 49 anos.

Estava prevista a presença do ministro da Saúde, Manuel Pizarro, assim como a inauguração dos novos serviços de ortopedia, pediatria e ressonância magnética, algo que já não acontecerá. Manuel Pizarro não estará presente por “motivos de força maior”. 

Mantém-se, ainda assim, a sessão evocativa dos 49 anos desta unidade hospitalar, bem como um momento musical com Gonçalo da Câmara Pereira.

Um veículo ligeiro despistou-se, ao princípio desta noite desta terça-feira, 26 de dezembro, na Estrada Nacional 372, entre Elvas e Vila Fernando, numa das curvas após a Calçadinha, em zona de forte nevoeiro, provocando um ferido que não foi transportado ao hospital.

O alerta foi dado às 19.14 horas, de acordo com o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo. No local estiveram os Bombeiros Voluntários de Elvas, com dois veículos, e a GNR, com uma viatura, num total de sete operacionais.

Já abriu portas, nos pavilhões da IFEBA, em Badajoz, a 33ª edição da Iberocio, a Feira Ibérica da Infância e Juventude da Extremadura.

Até sábado, 30 de dezembro, crianças e jovens terão ao seu dispor mais de uma centena de atividades, em que se destacam um torneio de Pokemon, um Escape Room, uma exposição de David Mata, uma pista de patinagem, um insuflável e jogos tradicionais e populares.

Da programação do evento, inaugurado esta terça-feira, 26 de dezembro, pelo alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera, pela conselheira de Educação, Ciência e Formação Profissional da Junta da Extremadura, Mercedes Vaquera, e a vereadora delegada da IFEBA, Sol Giralt, destaque ainda para a II Rota de Caminhada Intergeracional, marcada para sexta-feira, dia 29, às 10h30, em que avós e netos são convidados a participar num passeio de cerca de cinco quilómetros, pelas margens do Rio Guadiana.

No decorrer do evento, a organização procura ainda promover a reciclagem, através de atividades relacionadas com a preservação do meio ambiente.

Numa vertente mais solidária, na Iberocio, será feita uma recolha de leite e alimentos para a Fundação Banco de Alimentos de Badajoz, bem como uma recolha de brinquedos para oferecer às crianças internadas no Hospital Materno Infantil de Badajoz, sendo que será ainda vendida uma pulseira solidária a favor do Centro Nuestra Sra. de la Luz.

A Iberocio, cujas entradas têm um custo de dois euros, está aberta até sábado, das 10 às 14 horas e entre as 17 e as 21 horas.

No decorrer da segunda edição da campanha “Comércio Local… Onde Tudo Se Faz Natal!”, que decorre até dia 5 de janeiro, a Câmara de Campo Maior distribui um total de 15 mil euros em prémios.

Com esta iniciativa, o município visa fomentar a revitalização da economia do concelho, gerando o hábito de consumo local, principalmente durante esta quadra festiva.

Apelando para que todos os campomaiorenses se associem a esta campanha, que conta com um valor em prémios superior ao do ano passado, para que apoiem, desta forma, o comércio local, o presidente da Câmara, Luís Rosinha, lembra que a primeira edição foi “um sucesso”.

Esta, garante o autarca, é uma campanha de promoção “única e exclusiva do comércio local”. A somar a um maior valor de prémios, o município decidiu também, desta feita, aumentar o número de prémios e de sorteios a realizar.

A campanha decorre até dia 5 de janeiro, sendo que, ao fazer compras nos estabelecimentos aderentes, os consumidores recebem um cupão por cada dez, 20 ou 30 euros gastos, que servem para participar nos sorteios a realizar.

Os prémios sorteados serão atribuídos em vales de compras, com valores entre os 100 e os 500 euros, que poderão ser utilizados nos estabelecimentos aderentes à campanha até dia 29 de fevereiro de 2024. Os dois últimos sorteios realizam-se na próxima sexta-feira, 29 de dezembro, e a 5 de janeiro.

Tudo para saber sobre a campanha e quais os estabelecimentos aderentes aqui.

No período entre as 00h00 do dia 22 de dezembro, e até às 23h59 do dia de ontem, dia 25, no âmbito da Operação “Natal e Ano Novo 2023/2024”, a Guarda Nacional Republicana (GNR) registou 786 acidentes, dos quais resultaram duas vítimas mortais, 23 feridos graves e 220 feridos leves.

Foram, no mesmo período, fiscalizados 30 583 condutores, dos quais, 303 conduziam com excesso de álcool e, destes, 159 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l. Foram ainda detidas 65 pessoas por conduzirem sem habilitação legal;

Das 5.268 contraordenações rodoviárias detetadas, destacam-se: 2 038 por excesso de velocidade; 171 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças (SRC); 119 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução; 452 por falta de inspeção periódica obrigatória; e 146 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

No que concerne ao acidentes com vítimas mortais, importa referir que os mesmos dizem respeito a: atropelamento de peão, género feminino, ocorrido em 24 de dezembro, pelas 19h51min, na rua Casal de Baixo, em Turquel, Benedita, tendo sido envolvido um veículo ligeiro; e despiste, ocorrido em 25 de dezembro, pelas 16h31, na Estrada Nacional (EN) 102, em Louredo, Vieira do Minho, Braga, tendo sido envolvido um veículo ligeiro e resultado uma vítima mortal do género masculino.

Durante a operação, a GNR irá continuar a priorizar a fiscalização às seguintes infrações: condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas; excesso de velocidade; utilização indevida do telemóvel; utilização correta do cinto de segurança e do SRC; falta de inspeção periódica obrigatória; falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório; incorreta execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem.

Um sismo de magnitude 4.0 registou-se perto de Vendas Novas, as 21.02 horas desta segunda feira, 25 de dezembro.

Segundo o IPMA, o sismo ocorreu a uma profundidade de 20 KMs.

Rogério Silva, presidente da Câmara Municipal de Fronteira, deixou uma mensagem de Natal, onde refere que “a época natalícia é o momento de união familiar com os amigos, em que aproveitamos muitas vezes para partilhar os momentos, que infelizmente durante o ano não temos oportunidade de fazer e, na realidade é um momento, em que podemos também aproveitar para refletir à cerca daquilo que correu melhor ou menos bem durante o ano”.

Salientou ainda que “acima de tudo fazê-lo em família, em reunião e comunhão com os nossos, e de facto o que eu desejo para todos os munícipes de Fronteira, é que aproveitem este momento”.

“Acima de tudo o que faz o Natal são as pessoas, garante o presidente, e segundo diz “é importante que aproveitemos cada um dos momentos, a vida é curta e na realidade é importante aproveitar ao máximo possível e que este Natal seja sobretudo pautado por essa comunhão e por esse amor que nos liga quer à nossa terra quer às nossas gentes”.

O presidente da Câmara de Arronches, João Crespo, deixa uma mensagem de esperança a toda a população do concelho, neste Natal, numa altura em que diz viverem-se “momentos complicados e de alguma instabilidade”.

“A mensagem que eu quero deixar aos arronchenses é de esperança, num futuro melhor. Podem contar sempre com a Câmara Municipal, para estar ao lado das pessoas. Não sendo perfeitos, cometemos erros também, mas damos sempre o nosso melhor”, garante.

O autarca deseja ainda a todos “um Natal cheio de saúde e paz” e um 2024 melhor que este ano que agora termina.

A GNR informa em comunicado, os dados provisórios da Operação Natal 2023.

No período entre as 00h00 do dia 22 de dezembro de 2023, e até às 23h59 do dia de ontem, 24 de dezembro de 2023, no âmbito da Operação “Natal e Ano Novo 2023/2024”, a Guarda Nacional Republicana (GNR) registou os seguintes dados operacionais, em resultado das ações desencadeadas pelos militares que, diariamente, estão empenhados no patrulhamento rodoviário e na prestação de auxílio aos condutores, para que estes cheguem aos seus locais de destino em segurança, nomeadamente:

·     24 494  condutores fiscalizados, dos quais, 268 conduziam com excesso de álcool e, destes, 140 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l. Foram ainda detidas 56 pessoas por conduzirem sem habilitação legal;

 ·     Das 4 609 contraordenações rodoviárias detetadas, destacam-se:

• 1 763 por excesso de velocidade;
• 163 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças;
• 112 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução;
• 402 por falta de inspeção periódica obrigatória;
• 133 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

 ·     Relativamente à sinistralidade rodoviária, a GNR registou 684 acidentes, dos quais resultaram 1 vítima mortal, 17 feridos graves e 194 feridos leves.

 No que concerne ao acidente com uma vítima mortal, importa referir que o mesmo diz respeito a:

• Atropelamento de peão, género feminino, ocorrido em 24 de dezembro, pelas 19h51min, na rua Casal de Baixo, em Turquel, Benedita, tendo sido envolvido um veículo ligeiro.

 Durante a operação, a GNR irá continuar a priorizar a fiscalização às seguintes infrações:

• Condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas;
• Excesso de velocidade;
• Utilização indevida do telemóvel;
• Falta de inspeção periódica obrigatória;
• Falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório;
• Incorreta execução de manobras de ultrapassagem, de mudança de direção e de cedência de passagem.

Em nome do grupo Nabeiro, o presidente do conselho de administração da Delta Cafés, João Manuel Nabeiro, que espera que a alegria, por esta quadra festiva, possa estar em todos os lares, deseja boas festas.

“Nesta época, que venham as boas vontades para cima, que o nosso coração rejubile com estes momentos. Obviamente que a Igreja nos dá esta alegria e esta força que vem do Natal e do nascimento”, diz João Manuel Nabeiro.

“Que sejamos mais felizes, mais próximos uns dos outros e que a ajuda entre todos seja o nosso caminho mais comum”, remata.

O Centro histórico de Elvas acordou sem água neste dia de Natal devido a uma ruptura na conduta geral, junto à PSP de Elvas.

A Aquaelvas está a proceder à reparação da avaria com o seu piquete e espera-se que dentro de uma hora e meia, a duas horas (11 ou 11.30 horas) já esteja restabelecido o fornecimento de água.

A diretora clínica da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), Vera Escoto, espera que este possa ser um Natal com saúde para todos.

“Esperemos que os males que estão neste mundo, estas guerras, se vão dissipando. Para quem tem dores, tanto físicas, como quem tem família em locais longínquas, que não possam estar presentes, que o pensamento de amor seja passado”, diz aos microfones da Rádio ELVAS.

“Um bom Natal a todos, com muita saúde, com muita paz e alegria”, remata Vera Escoto.

O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas, Amadeu Martins, espera que este possa ser um Natal feliz para todos os elvenses, junto das suas famílias.

Lembrando que esta é, precisamente, a “festa da família”, Amadeu Martins deseja ainda que esta quadra “tudo corra bem, com saúde”. “Desde que haja saúde, normalmente, as coisas correm sempre bem”, diz ainda.

Neste dia 25 de dezembro, dia de Natal, a Missa no Santuário do Senhor Jesus da Piedade realiza-se às 16.30 horas, com transmissão em direto na Rádio ELVAS.

As celebrações religiosas começam às 11.30 horas, na Igreja de Santa Luzia, seguindo-se às 15.30 horas, em Varche.

Na Sé de Elvas, a missa está marcada para as 18 horas.

Neste Natal, diz o padre Ricardo Lameira, paróco em Elvas, a mensagem de Jesus é a de que “o homem seja agradecido por tudo e gratuito para todos”, e que “se queira a si próprio”.

“Quando o homem conseguir ser capaz de ser agradecido por tudo e gratuito para todos, isto só porque se conheceu e porque se ama, então metade das guerras vão acabar”, garante o padre.

“Olhando para o Menino Jesus, vamos nos encontrar a nós próprios. Vivendo isto, começaremos a construir aquele Natal que os Anjos cantaram: damos glória a Deus no céu e buscamos viver a paz na terra”.

O mais importante, diz ainda o pároco, “é não esquecer que Deus ama as pessoas: Ele ama os dos Médio Oriente, os da Ucrânia, os da Rússia. E porque ama, sofre. O nosso Deus sofre por ver o sofrimento dos homens que não se amam”.

“Neste tempo de Natal, a todos desejo saúde, paz e bem”: é desta forma que o Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, inicia a sua mensagem de Natal.

Ao longo da sua mensagem, o Arcebispo recorda, entre outros, os jovens, que precisam de emigar para trabalhar, os refugiados, imigrantes e deslocados, bem como as instituições sociais que “diariamente fazem a multiplicação do pão e complementam a missão das famílias no referente às suas crianças, idosos e pessoas com deficiência”.

A mensagem de Natal de D. Francisco Senra Coelho para ler na íntegra:

MENSAGEM DE NATAL 2023

«Sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros como Eu vos amei» (Jo 13,35)

Estimados Presbíteros, Diáconos, Consagrados, Seminaristas, Famílias, Jovens, Cristãos e Cristãs, dirijo-me a vós como Povo Santo de Deus que peregrina por terras do Alentejo e Ribatejo, Arquidiocese de Évora. Neste tempo de Natal, a todos desejo saúde, paz e bem!

1. É surpreendente contemplar a vontade de Deus ao querer compartilhar a nossa humanidade.Compreendemos nesta vontade de Deus de se fazer um connosco que no meio das nossas noites, há uma voz e uma luz, que rompem a espessura da escuridão e nos garantem o conforto da salvação, o Amor de Deus por cada um de nós e por toda a humanidade.

O desejo de se aproximar desta luz e de a tornar presente no seu quotidiano, levou S. Francisco de Assis a recriar em Greccio, Itália, esse acontecimento em forma de presépio vivo. Segundo a História da Igreja, o primeiro presépio aconteceu há oitocentos anos, em 1223. Sobre ele escreveu S. Boaventura (OFM, 1221-1274),«Três anos antes da morte [S. Francisco] resolveu celebrar com a maior solenidade possível a festa do Nascimento do Menino Jesus, ao pé da povoação de Greccio, a fim de estimular a devoção daquela gente (…). Mandou preparar uma manjedoira com palha, e trazer um boi e um burrito. Convocaram-se muitos Irmãos; vieram inúmeras pessoas; pela floresta ressoaram cânticos alegres… Essa noite venerável revestiu-se de esplendor e solenidade, iluminada por uma infinidade de tochas a arder e ao som de cânticos harmoniosos. O homem de Deus estava de pé diante do presépio, cheio de piedade, banhado em lágrimas e irradiante de alegria. O altar dessa missa foi a manjedoira.

Francisco, que era diácono, fez a proclamação do Evangelho. Em seguida dirigiu a palavra à assembleia, contando o nascimento do pobre Rei, a quem chamou, com ternura e devoção, o Menino de Belém. (…)»

Percebemos que o centro vivo desta encenação foi a Eucaristia celebrada sobre a manjedoira. Ali Cristo, o Cordeiro de Deusque tira o pecado do mundo, nasceu de novo. Para sempre a luz do presépio se fez uma com a luz do círio pascal, pois o Natal, a Ressurreição Pascal e o Pentecostes são momentos da mesma revelação do Amor de Deus.

2. Este Ano Pastoral 2023/2024 convida-nos a “Revelar juntos um novo rosto de comunidade” e esta proposta diocesana passa por reconstruirmos cada comunidade, a partir da Eucaristia; de facto, «A Eucaristia é o centro da vida cristã para onde tudo converge e donde tudo dimana. Pela celebração eucarística,o Senhor Jesus renova a sua presença entre nós, “até ao fim dos tempos”».Nesta missão há uma palavra que nos guia, qual estrela de Belém: «por isto conhecerão que sois meus discípulos; se vos amardes uns aos outros como Eu vos amei» (Jo 13,35). Reparamos que Jesus dá à lei do amor fraterno, que não era nova, uma medida nova, Ele próprio, ou seja «… como Eu vos amei (…)». Ele amou-nos, entregando a Sua vida pela redenção de todos. É por isso que com a Eucaristia haveremos de aprender a sermos um com Jesus e a vivermos em sinodalidade, isto é, a caminharmos juntos, percebendo que as diferenças entre nós são riqueza e não estorvo e que os talentos de cada um, postos em comum, fazem acontecer o grande clarão profético da dedicação e do serviço, à maneira de Jesus que nasceu para servir e ser pão de Belém para todos.
3. O Papa Francisco recorda-nos: «Se queremos que seja Natal, o Natal de Jesus e da Paz, voltemos o olhar para Belém e fixemo-lo no rosto do Menino que nasceu para nós! E, naquele rostinho inocente, reconheçamos o das crianças que em todas as partes do mundo anseiam pela paz». É neste olhar, que neste Natal vos convido a rezarmos pela Paz, sem deixarmos que a surdez da guerra nos roube a esperança da possibilidade da Paz, a única viabilidade da racionalidade e da sensatez.Uno-me à esperança de todos e desejo que o dom da Paz nasça em cada coração, em cada família, em cada comunidade, em todos os ambientes humanos, para que seja possível a paz universal.

Sonho Natal com os jovens e com suas famílias, a fim de que possam permanecer em suas terras, sem terem de emigrar. Que possam ficar neste interior tão necessitado de renovação do seu tecido social a partir de novas políticas de desenvolvimento e empreendedorismo geradoras de equilíbrio territorial.

Sonho Natal com toda a população deste Alentejo Central que espera pelo novo Hospital e por um Serviço Nacional de Saúde mais próximo e eficiente. Rezo por todos os profissionais de saúde, técnicos e prestadores de socorro, por todos os que diariamente fazem o milagre de que o impossível se torne possível.

Sonho Natal com todos os jovens universitários que acreditam que um dia será possível encontrar alojamento em quantidade e qualidade a preços acessíveis. Rezo por todos os que afincadamente tudo fazem pela concretização desta necessidade urgente.

Sonho Natal para todas as Instituições Sociais que diariamente fazem a multiplicação do pão e complementam a missão das famílias no referente às suas crianças, idosos e pessoas com deficiência. Rezo pela coragem, generosidade e abnegação dos que diariamente repartem o carinho e a ternura pelos mais sós e com menos voz.

Sonho Natal para os refugiados, imigrantes e deslocados, que face à partida das suas terras e face à indiferença da família humana, lhes resta o Céu, a solidariedade e o respeito dos que promovem as palavras Paz, Justiça e Amor.

Que seja Natal! Que aconteça Natal! Que façamos Natal!

+ Francisco José Senra Coelho

Arcebispo de Évora

O helicóptero do INEM aterrou, ao princípio desta noite, no Campo Pedro Barrena do Municipal, em Elvas, para transportar um doente do Hospital de Santa Luzia, para o Hospital de Santa Marta, em Lisboa.

Os Bombeiros Voluntários de Elvas transportaram o doente com complicações cardíacas do hospital ao estádio, com a presença da PSP de Elvas.

Hoje, 24 de dezembro, é véspera de Natal, data que antecede uma das festas mais celebradas do calendário cristão, sendo que é nesta noite que as famílias se reúnem à mesa, para a ceia, para celebrar o nascimento de Jesus.

A tradição, contudo, já não vai sendo o que era, sobretudo em termos daquilo que, em tempos, era quase obrigatório colocar na mesa para degustar em família. As prendas, principalmente para os mais novos, continuam a ser abertas à meia-noite ou na manhã seguinte.

Para saber como vai ser a noite de Natal dos ouvintes, quais as suas tradições e o que significa esta quadra festiva, a Rádio Elvas saiu à rua. “O Natal, para mim, é passar um bom tempo com a família e não tanto gastar muito dinheiro com os presentes”, revela uma jovem ouvinte, que adianta que, nesta noite, em sua casa, são as sopas de cação e a carne que compõem a ementa, com molotof e tarte de amêndoa a servirem de sobremesa.

Para um outro ouvinte, o Natal “representa a união entre as famílias e a paz, que é o mais importante”, para quem esta quadra é, sobretudo, das crianças. “O meu Natal é passado em família, damos uma lembrança a cada um – não coisas muito caras, porque são muitos”, conta outra ouvinte.

Hoje, dia 24 de dezembro, é véspera de Natal. Uma data marcada pelo convívio e encontro entre famílias.

José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo, deseja “um excelente Natal e um Própero Ano Novo, com Paz e saúde que é sempre importante”.

O presidente da ERT espera ainda que “o emprego se mantenha, que possam aparecer mais postos de trabalho que tenhamos mais turistas que possam ficar mais tempo no nosso Alentejo”.

Para José Manuel Santos, “a zona do interior e da fronteira é uma zona muito importante, adiantando que esta entidade está a trabalhar com Campo Maior e com Elvas, “num programa para valorizar as Fortalezas da Raia, dois municípios que têm trabalhado muito connosco e que tenhamos de facto um ano muito bom cada vez com mais turistas, melhores turistas e com mais turismo também nas zonas de fronteira”, revela.

Neste dia 24 de dezembro, véspera de Natal o Comissário Rui Massaneiro, Comandante da Divisão Policial de Elvas, deseja a todos os ouvintes um “Feliz Natal e um Próspero Ano de 2024”.

Estes desejos, segundo o Comissário são estendidos a toda a equipa da Rádio ELVAS, “que leva notícias, 24 sob 24 horas, à população elvense e espalhada pelo mundo”.

Se por estes dias, as famílias se reúnem à mesa para celebrar o Natal, vários profissionais, desde da área de saúde, aos bombeiros e às forças de segurança, são obrigados a desempenhar as suas tarefas, como em qualquer outro dia do ano.

No quartel dos Bombeiros de Elvas, vários operacionais vão estar ao serviço da população, para dar resposta a toda e qualquer ocorrência. Nesse sentido, e segundo explica o comandante Paulo Moreiras, os soldados da paz de Elvas vão estar envolvidos num dispositivo regional, no âmbito da sinistralidade rodoviária, com uma ambulância de socorro e elementos de Comando, sendo que entre cinco a seis elementos estarão em “permanência 24 sobre 24 horas no quartel”. A par disso, e no caso de alguma situação mais complicada que necessite de “um empenhamento mais musculado”, outros elementos podem vir a ser chamados.

Ainda que com Natal à porta, lembra o comandante, os bombeiros são obrigados a estar na rua. “Continuamos a ter sempre alguma atividade operacional, no âmbito da prestação de socorro, principalmente, e este ano não deverá ser, provavelmente, diferente dos anos anteriores”, assegura.

A esperança do presidente da direção dos Bombeiros de Elvas, Amadeu Martins, é que a noite da consoada possa ser tranquila para os operacionais, no quartel, na companhia das suas famílias. “Será muito bom sinal, é sinal que não têm serviço e é isso que nós desejamos: que eles fiquem sossegados no quartel. Que passem o Natal, com as suas famílias, que vêm sempre aqui ao quartel. Como em várias profissões, alguém tem de trabalhar nestes dias e nós trabalhamos 365 dias por ano”, lembra.

Amadeu Martins explica ainda que os elementos da direção, que fazem questão de proporcionar “uma refeição digna da noite que é” aos operacionais, também passam pelo quartel, para “confraternizar” um pouco com aqueles que estão de serviço. “Os familiares também trazem sempre alguma coisa e acho que se passa aqui uma noite agradável”, remata.

O presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, espera que este possa ser um Natal de amizade para todos os campomaiorenses e elvenses.

“Quero desejar um ótimo Natal, sobretudo na companhia da família. Que seja um Natal de amizade e que possamos fazer um balanço daquilo que são as relações humanas e da forma como nos relacionamos uns com os outros e olharmos para essas relações com muito amor e carinho, apoiando-nos uns aos outros”, assegura o autarca.

“Desejo uma santa noite e um feliz ano de 2024, sempre com um mote fundamental, que é o da saúde”, remata Luís Rosinha.

Se por estes dias, as famílias se reúnem à mesa para celebrar o Natal, vários profissionais, desde da área de saúde, aos bombeiros e às forças de segurança, são obrigados a desempenhar as suas tarefas, como em qualquer outro dia do ano.

No caso dos hospitais, como o de Santa Luzia, em Elvas, há toda uma equipa a trabalhar, para assegurar os serviços de saúde, tanto no Natal como no Ano Novo.

Para a diretora clínica da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), Vera Escoto, e sendo este um serviço que não conhece interrupções, os profissionais de saúde têm “um gesto de amor” para com os doentes, quando abdicam do conforto dos seus lares para estarem ao serviço da população.

“Natal é amor e é amor que damos quando tiramos dos nossos e vimos aqui trabalhar”, garante, lembrando que todos aqueles que escolhem ser “médicos, enfermeiros, auxiliares, técnicos de saúde ou administrativos” têm de ter a noção de este é um serviço “que não fecha e que não pára”. “Estamos aqui a trabalhar para todos e isso é muito importante”, diz ainda, antes de desejar um bom Natal àqueles que trabalham nos hospitais, assim como a todos os outros profissionais que, mesmo por estas ocasiões, têm de desempenhar as suas funções, como bombeiros, seguranças, polícias e jornalistas.

Para a enfermeira Ana Leonardo, o sentimento de trabalhar no Natal é “ambíguo”, porque gostando da sua profissão, lembra que deixa a sua família em casa. “Temos de cá estar pelos doentes, que não escolhem quando estão doentes. Foi uma escolha nossa, fomos nós que escolhemos a nossa profissão”, diz ainda, assegurando que quem está de serviço tenta organizar-se para que, dentro dos possíveis, no hospital de Elvas, se passem umas “festas felizes”, com alguns “momentos de descontração”.

Jacinta Aguiar, ainda que já não trabalhe por estas quadras festivas, sendo enfermeira gestora, cabe-lhe a si fazer as escalas, algo que diz ser difícil, até porque a grande maioria destes profissionais preferia passar o Natal em casa. “Quando perguntamos, as pessoas preferem sempre passar o Natal em casa, mas isso não é possível, de forma que, quem fica, por vezes, tenta animar-se um pouco e até coloca uns barretes de Pai Natal”, revela ainda.

“Um santo e feliz Natal a todas as famílias do nosso concelho”: é desta forma que o presidente da Junta de Freguesia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso, Joaquim Amante, começa por desejar boas festas aos microfones da Rádio ELVAS.

“A todos os elementos da Rádio ELVAS, Juntas de Freguesia, Município, a todos os nossos funcionários e à população em geral um santo e feliz Natal”, diz ainda.

O Natal é uma época de paz de reconciliação e sobretudo de união familiar. No grupo de Rádios do Alentejo em FM, onde reunimos uma enorme família de ouvintes de Elvas, Campo Maior, Montemor-o-Novo e por todo o Alentejo, até à beira Tejo. A família são todos os nossos ouvintes e anunciantes que nos ajudam a continuar em frente.

Gostaria de desejar a todos um Feliz Natal e um próspero ano Novo.

À equipa que dia a dia trabalha para produzir as emissões, as notícias e que faz companhia nos programas da rádio, nas tardes desportivas e nos discos pedidos ou passatempos tenho uma palavra de apreço e gratidão. Obrigado

Faço votos que o bom espírito de natal se prolongue pelo ano de 2024. Lembrando os ouvintes que estão sós, ou quase sempre sós no seu dia, que estamos cá para vocês, sempre com uma palavra amiga. Praticamos a rádio de proximidade, perto dos ouvintes e de tudo o que se passa na nossa região, com informação regional sempre atualizada, também na Internet com emissões online, Podcasts, Facebook e Instagram.

Obrigado pela vossa preferência e BOAS FESTAS

António Ferreira Góis

Diretor

Desejando um feliz e santo Natal a toda a população do concelho de Elvas, o presidente da Junta de Freguesia de Caia, São Pedro e Alcáçova, José Galguinho, apela para as pessoas se unam e para que ajudem o próximo, sobretudo numa altura em que se vive uma “crise muito difícil”.

“As pessoas que se deixem de intrigas, de brigas, que ajudem o próximo, porque não se pode considerar o Natal só na altura do Natal, isso tem de ser todos os dias, ao longo do ano”, garante.

A esperança, diz ainda, é que todos possam fazer “deste Natal uma realidade e não uma fantasia”.

Desejando um feliz Natal e um próspero ano novo a todos, o vereador na Câmara de Elvas Cláudio Monteiro diz ser necessário ter-se fé e “vontade de acreditar sempre”.

“Temos que acreditar que vai ser um grande ano, porque se não acreditarmos, mais ninguém vai acreditar. Essa é minha máxima de vida: eu acredito e tenho fé e esperança que melhores dias sempre virão”, diz o vereador aos microfones da Rádio ELVAS.

A tradicional Missa do Galo, em Elvas, está marcada para as 23 horas deste domingo, 24 de dezembro, na igreja da antiga Sé, na Praça da República.

Mas antes, haverão várias celebrações, à semelhança do que também acontecerá amanhã, 25 de dezembro, Dia de Natal. “São dias de muitas celebrações e de muita festa, sendo que, este domingo de manhã, as missas na cidade são todas nos horários habituais”, começa por dizer o padre Ricardo Lameira.

“À tarde, costuma haver, ao domingo, missa às 18 horas, na Sé, que não vai existir. Será celebrada antes às 17h30, na Igreja de São Domingos, para desta forma as pessoas, que não podem ir à Missa do Galo, possam ir a uma missa de vigília de Natal”, explica o pároco.

Já amanhã, dia 25, serão celebradas missas às 11h30 em Santa Luzia, às 15h30 em São Brás de Varche, 16h30 no Santuário do Senhor Jesus da Piedade e às 18 horas na Sé.

“Aquilo que eu desejo a toda a população do meu concelho é aquilo que, ao fim ao cabo, desejo para mim e para toda a população do mundo”: é desta forma que o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, inicia a sua mensagem de Natal, aos microfones da Rádio ELVAS.

Recordando o momento de “crise internacional” que se vive, “relacionada com as grandes ambições dos seres humanos”, o autarca diz pedir a Deus para que “tenhamos todos saúde.”

“Atrás da saúde, que tenhamos paz para haver felicidade e, por isso, o que desejo para os elvenses é o que desejo para todos os seres humanos deste mundo”, remata.

Nesta época festiva em que nos encontramos e tendo presente o forte fluxo rodoviário que faz sentir por este dias, a PSP está a desenvolver, até 3 de janeiro, a Operação “Festas seguras 2023/2024”.

O objetivo, explica o Comissário Rui Massaneiro, Comandante da Divisão Policial de Elvas, passa por, “adequar e concentrar a sua capacidade operacional, de forma a aumentar o sentimento de segurança dos cidadãos, nas áreas comerciais e locais de grande concentração de pessoas, assegurando um elevando índice de visibilidade, para prevenir eventuais crimes, que possam ser cometidos”.

Por outro lado, a PSP adota também uma vertente preventiva em Elvas, em zonas comerciais, onde há grande aglomeração de pessoas, e ao nível rodoviário, nas entradas e saídas da cidade. Inserida nesta Operação, a PSP adota uma vertente preventiva, através do aumento da visibilidade em todas as áreas de atuação, nomeadamente numa perpetiva de: “prevenção, resposta a solicitações, atendimento do público, reação a incidentes, manutenção e reposição da ordem pública, investigação criminal, licenciamentos e fiscalização administrativa, ao nível do trânsito, gestão e policiamento de eventos, que se traduz no reforço da presença policial em zonas comerciais e de maior fluxo rodoviário, que aumenta substancialmente, nas entradas e saídas da cidade e zonas turísticas da cidade”, adianta o Comissário Rui Massaneiro.

No que diz respeito ao fluxo rodoviário, que por esta altura aumenta, devido às deslocações, o Comissário Rui Massaneiro afirma que haverá ações de sensibilização, por parte da PSP. O Comandante da Divisão Policial de Elvas deixa alguns conselhos aos condutores: “quem conduzir nesta altura do ano que faça uma condução prudente, prepare as viagens de longo percurso, veja se o veículo está em segurança e não ingira bebidas alcoólicas, porque todo o cuidado é pouco e os condutores devem privilegiar uma condução adequada às condições da via e às características do veículo”.

Paralelamente a esta Operação, a PSP desenvolve uma outra denominada de “Montra Segura, na segurança não há assaltos”, que pretende prevenir qualquer tipo de crime em espaços comerciais. Rui Massaneiro apela aos comerciantes para que “não tenham grandes quantias de dinheiro na caixa registadora, nem valores à vista do cliente”.

Para aquelas pessoas que se ausentam da sua residência, mediante pedido formulado a esta força de segurança, à semelhança do que acontece no verão a PSP “faz um patrulhamento nessa residência, várias vezes ao dia, para que as pessoas possam estar descansadas, fora da sua habitação e sem sobressaltos”.

PSP que intensifica o patrulhamento e ações de fiscalização e sensibilização, nas zonas de maior aglomeração de pessoas e nas principais vias de acesso à cidade, até dia 3 de janeiro, de forma a manter aumentar o sentimento de segurança junto da população.

Com as muitas deslocações previstas para estes dias, tendo em conta as tradicionais reuniões familiares, por ocasião da celebração do Natal já este fim de semana, há cuidados que devem ser tidos em conta.

Nesse sentido, o comandante dos Bombeiros de Elvas, Paulo Moreiras, e deixando alguns alertas à população, lembra que as pessoas devem procurar fazer as suas viagens “com tempo”. “Não andem a correr de um lado para o outro”, aconselha.

“A ingestão de alimentos e bebidas deverá ser também feita em consideração com a viagem que vão fazer. Se conduzirem, não bebam e isso sim poderá reduzir o risco associado aos acidentes rodoviários”, assegura o comandante.

Sem previsão da ocorrência de aguaceiros, mas com temperaturas “extremamente baixas”, Paulo Moreiras lembra ainda que é importante adequar a condução às condições meteorológicas.

Por outro lado, e devido às baixas temperaturas, o comandante apela aos cuidados a ter com a utilização de lareiras ou braseiras. “Tenham cuidado com a questão da ventilação dos espaços, para não criar males maiores”, aconselha, lembrando ainda que as pessoas não devem depositar cinzas nos contentores do lixo, situação que acaba sempre por causar “alguma atividade operacional” aos bombeiros, com “algum combate a incêndios em detritos confinados, já para não falar na destruição de património, que é de todos nós”.