Em reunião nos Paços do Concelho, foram entregues ontem, 21 de outubro, ao executivo municipal de Reguengos de Monsaraz, pelo presidente da concelhia do PS, Jorge Nunes, e pela vereadora Esmeralda Lucena, as propostas do Partido Socialista para o Orçamento e Plano de Atividades de 2023 da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, que abrangem vários domínios da gestão do território.

Ao nível da promoção e dinamização da economia local, o PS pretende ver criado um Pólo Municipal para o Desenvolvimento e Competitividade, com vista à captação de projetos empresariais, startups e empresas. “Este Pólo deverá assumir a forma de incubadora de empresas, dotada de espaços individuais de incubação, cowork e salas de formação/workshop”, revela a concelhia do PS em nota de imprensa.

No que diz respeito à requalificação urbana, o partido aponta a requalificação do Largo da Fonte da Liberdade e do Largo do Poço do Príncipe, a continuidade da requalificação das ruas de calçada em Outeiro e a criação de um espaço verde junto ao Bairro Padre Américo, Bairro de São José e Bairro de São Pedro.

A concelhia do PS, em Reguengos de Monsaraz, pretende ver criado um prémio para empresas e entidades promotoras da igualdade de género nas suas organizações, bem como uma estratégia local para a inclusão de pessoas portadoras de deficiência.

A construção do Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia e a criação do Núcleo Interpretativo da Arqueologia e Megalitismo do concelho são outras das propostas do partido

No que toca às áreas de investimento prioritário, na sequência da crise global, o PS propõe o seguinte: investimento na criação de medidas de apoio às famílias; investimento na criação de medidas de apoio ao comércio e empresas locais; atualização do Contrato Inter-Administrativo com as freguesias, com base na atualização do salário mínimo nacional e na subida do valor da inflação; e investimento na limpeza e higiene urbana.

“A nossa equipa considera fundamental, nesta fase, antecipar com previsão em Orçamento a concretização de projetos estruturantes, num momento em que o Município se deve posicionar para um eficaz aproveitamento das oportunidades do PRR e do próximo quadro comunitário de apoio”, refere o presidente do PS local, Jorge Nunes.

O projeto EUbyLakes vai realizar uma residência criativa, de 24 a 28 de outubro, em Reguengos de Monsaraz. Este evento será aberto a toda a comunidade em formato presencial e online, com transmissão nos canais do projeto e nas redes sociais, e terá debates, sessões de trabalho e visitas temáticas a projetos e ao património cultural e natural da região.

Durante as sessões, haverá conteúdos audiovisuais sobre o Futuro da Europa, com destaque para os atuais desafios geoestratégicos, mas também a apresentação dos projetos de comunicação iniciados durante o EUbyLakes e que vão ser promovidos, apoiados e divulgados em canais próprios e de parceiros. Este evento é o último do projeto EUbyLakes, financiado pelo Programa Europe for Citizens.

O programa abre no dia 24 de outubro, pelas 17 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Reguengos de Monsaraz, com um debate intitulado “Presente, na Europa do futuro”, sobre o papel das regiões europeias no quadro governativo e institucional, considerando as disparidades de desenvolvimento e as diferenças de inovação entre regiões. Na abertura do debate, haverá intervenções de Marta Prates, Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, Markku Markkula, anterior Vice-presidente do Comité Europeu das Regiões, e Sofia Moreira de Sousa, Chefe de Representação da Comissão Europeia em Portugal.

Segue-se, às 17h20, uma palestra sobre a “Europa para os Cidadãos”, por Marcos Nogueira, Representante Permanente da Região do Alentejo em Bruxelas. A fechar, realiza-se o debate moderado por Marcos Nogueira e com as participações de Marta Prates, João Grilo, Presidente da Câmara Municipal de Alandroal, Fermelinda Carvalho (a confirmar), Presidente da Câmara Municipal de Portalegre, João Fortes, Presidente da Câmara Municipal de Mourão, e Hermínia Vilar, Reitora da Universidade de Évora.

No dia 25 de outubro, os participantes vão ter, às 13 horas, um passeio de barco no Lago Alqueva, durante o qual vão falar sobre neutralidade climática, coesão e biodiversidade. Pelas 15 horas, haverá uma sessão de trabalho na Partner Hotel e, a partir das 22 horas, realiza-se um passeio na cidade com conversas sobre a Europa.

No dia seguinte, haverá uma visita a Évora com um debate às 10h55 sobre Democracia e Património na Fundação Eugénio de Almeida e às 17h30 realiza-se uma sessão de trabalho sobre os vídeos, sketches e posters a produzir pelos participantes. No dia 27 de outubro, pelas 11 horas, na Escola Secundária Conde de Monsaraz realiza-se uma sessão de trabalho com os alunos do 12.º ano, às 14h30 decorre uma visita ao Centro Oleiro de São Pedro do Corval e a partir das 23 horas haverá observações astronómicas na Reserva Dark Sky Alqueva.

No último dia, 28 de outubro, às 11h20, realiza-se uma visita guiada à vila medieval de Monsaraz, estando o resto do dia reservado à conclusão e entrega dos trabalhos que serão exibidos posteriormente no Auditório Municipal. A partir das 21h30, no Auditório Municipal de Reguengos de Monsaraz, vão ser visionados os trabalhos finais dos participantes e depois haverá um concerto com a cantora ucraniana Kola, em apoio e solidariedade para a comunidade ucraniana em Portugal. A fechar o espetáculo, atua o grupo Monda, composto por Jorge Roque, Pedro Zagalo e Herlander Medinas, numa abordagem contemporânea ao Cante Alentejano, misturando a composição tradicional com os novos sons da World Music.

O projeto EUbyLakes visa promover discussões prospetivas sobre a Europa do futuro, estabelecer uma universidade ao ar livre junto a lagos europeus e contribuir para a sensibilização dos cidadãos e para o aumento do conhecimento e compreensão dos participantes sobre a União Europeia.

O Município de Nisa, em colaboração com a Junta de Freguesia de São Matias, procedeu à requalificação de um dos fornos que constituem a rede de fornos comunitários do concelho. Desta vez, foi na aldeia do Cacheiro, dando continuidade ao trabalho de “valorização do legado histórico-cultural e do património edificado do concelho”, refere o município.

A intervenção, por administração direta, teve em conta os materiais e as técnicas de edificação tradicionais, nomeadamente a aplicação de sal no solo, bem como a sua apresentação e enquadramento na pequena aldeia. A Câmara Municipal de Nisa considera que se trata de “mais um bom exemplo de requalificação patrimonial nas freguesias do concelho”.

A CERCI Portalegre apresentou o Pirilampo Mágico à Câmara Municipal de Portalegre na manhã da passada terça-feira, de 18 de outubro, com um flash mob, inspirado no lema deste ano “A verdadeira magia é o que fazemos!”

Como acontece todos os anos, ao abrigo do espírito do Pirilampo, foram desenvolvidas atividades de dança e acrobáticas pelos utentes, com o objetivo de potenciar e divulgar as capacidades e as competências das pessoas com deficiência e promover a igualdade.

A presidente da Câmara, Fermelinda Carvalho, agradeceu a generosidade e a entrega de todos os participantes, salientando a qualidade do desempenho e da coreografia deste ano.

A autarca anunciou ainda que, como instituição de referência, a CERCI conta sempre com o apoio do município, dando os parabéns a todos pelo 42º ano de Campanha Pirilampo Mágico, tendo apelado à solidariedade dos portalegrenses, para que possam ajudar a esgotar o stock deste ano: 3.700 pirilampos, 200 pins, 452 canecas, 70 sacos e 252 chávenas.

O roteiro literário “Levantado do Chão” decorre entre as cidades de Lisboa, Évora e Montemor-o-Novo e conta com três percursos distintos.

O primeiro percurso liga a cidade de Lisboa à cidade de Montemor-o-Novo. O coordenador do roteiro literário, Nuno Cacilhas, refere que “em Lisboa falamos do período mais violento da obra, onde estão as estruturas e os assassinatos. Em Montemor-o-Novo falamos do Germano Vidigal e de José Adelino dos Santos, dois personagens bastante conhecidos e que José Saramago manteve o nome histórico na obra”.

Resistência é o nome dado ao segundo percurso, que segundo o coordenador do projeto “aborda cronologicamente a obra de uma maneira mais completa, começa no início da obra em São Cristóvão e depois vai prosseguindo com os vários episódios, seguindo para Santiago do Escoural, Ciborro, São Geraldo e Évora”.

O terceiro percurso é sobre José Saramago em Lavre, o “período onde José Saramago esteve, onde comeu, onde dormia, com quem falava e depois vamos à procura das referências históricas da obra”, explica o coordenador.

Os interessados podem fazer o percurso, de forma autónoma, através do website roteirolevantadodochao.pt, APP ou guia impresso”. Para além disso, acrescenta Nuno Cacilhas, este percurso “não se preocupa apenas com pontos literários, podendo os interessados personalizar os percursos, associando o que desejarem, desde património ao desporto”.

Através dos três municípios (Lisboa, Évora e Montemor-o-Novo) este roteiro realiza-se três vezes por ano. Já as instituições com fins não lucrativos podem contactar o município de Montemor para receber apoio técnico para fazer os percursos.

Sob o mote e em torno da expressão tipicamente alentejana “Vagar”, foi entregue ontem, 21 de outubro, na sede do Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais (GEPAC), em Lisboa, o dossiê final de candidatura que contém a proposta da cidade de Évora a Capital Europeia da Cultura em 2027.

Enquanto modo de ser e de viver enraizado no Alentejo, e aperfeiçoado, como uma arte, ao longo de milénios, o “Vagar” afirma-se, de forma ainda mais convicta, como “uma outra arte de existência” para a Humanidade. A candidatura Évora 27 e o seu programa cultural e artístico partem deste conceito, levando-o mais longe, numa leitura contemporânea que convida a Europa a abraçar o “Vagar” – a consciência plena de que enquanto humanidade, estamos sempre em relação com o universo – lançando questões e procurando respostas para os desafios que enfrentamos coletivamente, contribuindo para um futuro mais pacífico.

Ao lado dos representantes das diferentes entidades que integram a Comissão Executiva Évora 2027 que marcaram presença na entrega do dossiê de candidatura, Carlos Pinto de Sá, presidente da Câmara Municipal de Évora, destacou a “adesão da região” à candidatura de Évora, e do Alentejo, a Capital Europeia da Cultura em 2027, e acrescentou: “Julgo que temos aqui uma excelente candidatura, uma candidatura com os olhos postos no país, e na Europa, mas que sobretudo parte da nossa identidade, parte da cidade de Évora e parte do Alentejo. Entendemos que é uma excelente proposta para o desenvolvimento de toda a região centrado na cultura”.

Sobre a versão final do dossiê de candidatura, e o conceito que o inspira, o “Vagar”, Paula Mota Garcia, coordenadora da Equipa de Missão Évora 2027, salientou: “É uma leitura muito honesta da região. Ela parte da história de Évora, e do Alentejo, da sua essência, da sua identidade, e coloca questões à Europa, questões de presente e de futuro”.

A entrega deste dossiê, que aprofunda as diferentes dimensões do formulário de candidatura, e considera as recomendações do painel de especialistas feitas na fase de pré-seleção, constitui mais uma etapa num processo de candidatura que culminará a 7 de dezembro de 2022, com o anúncio da cidade portuguesa vencedora do título de Capital Europeia da Cultura em 2027. Até lá, Évora recebe, a 28 de novembro, a visita de membros do painel de especialistas internacionais que avalia as candidaturas, antes de defendermos a proposta de Évora 27 numa audiência com esse mesmo painel, marcada para 6 de dezembro em Lisboa.

A candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura é promovida pela Comissão Executiva Évora 2027, liderada pela Câmara Municipal de Évora. Esta Comissão Executiva é ainda constituída pela Direção Regional de Cultura do Alentejo, Universidade de Évora, Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Alentejo, Turismo do Alentejo – ERT, Fundação Eugénio de Almeida e Agência Regional de Promoção Turística do Alentejo – ARPTA.