
Hermegildo Rodrigues, vereador na Câmara de Elvas com responsabilidades na área do urbanismo, usou esta sexta-feira, 28 de fevereiro, as redes sociais para responder à Comissão Política Concelhia do PSD, relativamente aos problemas em torno do novo empreendimento turístico do Grupo Vila Galé na cidade (ver aqui).
Considerando que é “clara a estratégia de aproveitamento político de caça voto, numa tentativa de desinformação e descontextualizacão dos factos”, Hermenegildo Rodrigues garante que o hotel não foi ainda inaugurado pela “ausência do parecer final, por parte do Património Cultural (PC/IP), sem o qual a Câmara não pode, nem deve, emitir a licença de utilização”.
O texto publicado por Hermenegildo Rodrigues para ler na íntegra:
“Floreado politico em época de caça ao voto
Enquanto Vereador com responsabilidades na área do urbanismo, lamento profundamente o comunicado da comissão política do PSD de Elvas, relativa ao novo empreendimento do Vila Galé na cidade de Elvas
É clara a estratégia de aproveitamento político de caça voto, numa tentativa de desinformação e descontextualizacão dos factos.
Vejamos:
Este projeto deu entrada para estudo prévio em 17/12/2019, com despacho favorável de todas as entidades que se deviam pronunciar em 04/05/2020, inclusive da então DRCA.
O que está em causa neste momento, é a ausência do parecer final, por parte do PC/IP sem o qual a Câmara não pode nem deve emitir a licença de utilização.
O promotor do investimento faz a isso referência na abertura de apresentação, “acusou o PC/IP de colocar entraves injustificados. Em Elvas havia uma lixeira a céu aberto, e nós recuperamos o património, deveria receber uma medalha”, dizendo ainda que o Presidente foi convidado e não esteve presente pelas pressões recebidas.
Os entraves e a não emissão do parecer final depende do PC/IP, que é tutelado pelo governo de Portugal, que por sinal é do PSD. É evidente os objectivos políticos da Concelhia do PSD neste assunto, em vez de pressionar o governo, vem fazer floreados políticos numa clara intervenção de protagonismo e caça ao voto, em que os interesses de Elvas são relegados para segundo plano. Para alguns em política vale tudo.”