Gavião dedica março à Proteção Civil

Gavião iniciou as atividades do Mês da Proteção Civil, com exposição de meios e recursos dos vários agentes de Proteção Civil. Assim, na Alameda 25 de Abril, foi apresentada uma exposição de meios e recursos dos vários agentes de Proteção Civil.

Esta ação assinala o início das comemorações do Dia Internacional da Proteção Civil, assinalado no passado dia 1, e tem como propósito sensibilizar a comunidade em geral para a importância da proteção civil, prestar um tributo a todos os agentes de proteção civil e promover a reflexão e o diálogo em torno dos riscos a que populações e territórios estão sujeitos, e o papel que cabe a cada cidadão, no esforço coletivo de criação de comunidades resilientes a catástrofes

É pretensão da Câmara Municipal de Gavião continuar a desenvolver ações no domínio da prevenção e sensibilização, garantido desta forma uma população mais resiliente. Estiveram presentes nesta ação a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Força Especial de Proteção Civil, Sapadores Florestais, Bombeiros de Gavião, Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR.

Oportunidades de negócio nos rios em debate esta terça-feira em Alandroal

“Os Nossos Rios – Oportunidades de Negócio” vão estar amanhã, 8 de março, em debate no Fórum Cultural e Transfronteiriço do Alandroal, numa iniciativa inserida na programação da XIII Mostra Gastronómica do Peixe do Rio.

A sessão, da responsabilidade da Talks Alentejo Azul, terá lugar no auditório do Fórum, a partir das 15 horas.

A sessão de abertura contará com as participações do presidente da Câmara de Alandroal e da Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL), João Grilo, da coordenadora do Departamento de Desenvolvimento e Cooperação da ADRAL, Alexandra Correia e da Sines Tecnopolo. Seguem-se as apresentações de João Martins, sobre “Alqueva – Um Projeto de Fins Múltiplos”, e de Leonel Barata, intitulada “Bem Amanhado”. Pedro Santos apresenta a temática do lagostim “Praga ou um Negócio?” e João Cortez falará sobre “Pescas e Serviços Náuticos”.

Avis comemora cem anos do nascimento de Saramago

Em março, a Biblioteca Municipal José Saramago, em Avis, comemora o centenário do nascimento do Nobel da Literatura em língua portuguesa, José Saramago, com um conjunto de iniciativas inspiradas na vida e obra do escritor, que se estendem até ao final do mês.

A programação arrancou, no passado dia 2, com a Hora do Conto, uma atividade realizada em parceria com o Agrupamento de Escolas e a Biblioteca Escolar Mestre de Avis, dedicada às crianças das escolas do primeiro ciclo que, desta forma, tem oportunidade de ouvir “O Conto da Ilha Desconhecida”.

A partir de dia 7 e até 21 de março, os alunos dos segundo e terceiro ciclos estão convidados a participar na Semana da Leitura, uma ação de promoção do livro e da leitura, que inclui também um Peddy Paper Saramaguiano.

A 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, a Biblioteca Municipal está mais próxima do seu público adulto, com a realização de um Atelier de Expressão Plástica que ali tem lugar, às 15 horas, a partir da emblemática obra “A Maior Flor do Mundo”, visando a concretização de novas aprendizagens e novas formas de expressão.

Ainda nas atividades dedicadas ao público sénior, a Biblioteca Municipal de Avis promove, nos dias 22, 24 e 29, uma Caminhada pelo Roteiro Literário Levantado do Chão, que vai ser realizada no concelho de Montemor-o-Novo.

Câmara e Assembleia de Évora conhecem Plano de Urbanização

A revisão do Plano de Urbanização de Évora foi apresentado aos eleitos da Câmara Municipal e Assembleia Municipal, no passado dia 25 de fevereiro.

Os eleitos da Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Évora assistiram à primeira apresentação da revisão do Plano de Urbanização de Évora, no Palácio de D. Manuel. Os trabalhos de revisão deste Plano estão ainda no seu início e vai haver oportunidade de chamar também à participação todos os interessados no devido tempo.

Nesta sessão, foi apresentada igualmente a alteração ao Plano Diretor Municipal de Évora, que visa apenas alterar a lei dos solos, adequando-a à mais recente legislação sobre esta matéria. Neste caso, também vai decorrer um período aberto à participação da população.

Bandeira da Ucrânia hasteada em Gavião

A Câmara Municipal de Gavião “apoia firmemente a soberania e a integridade territorial da Ucrânia”, considerando que “em pleno século XXI é inadmissível que ainda haja líderes que privilegiem o recurso às armas, em detrimento de soluções pacíficas e diplomáticas”.

Esta Câmara Municipal, “em nome do povo gavionense, repudia esta agressão, desumana, profundamente insensível” e, simbolicamente, hasteou a bandeira da Ucrânia, nos mastros em frente ao Município, junto das bandeiras de Portugal, União Europeia e Gavião. A autarquia afirma que a bandeira da Ucrânia aí vai “permanecer enquanto a Rússia/Putin continuarem esta barbaridade”.

Ao povo ucraniano, o Município gavionense manifesta solidariedade, desejando que “rapidamente seja restabelecida a normalidade democrática no país”.

Câmara de Arronches com viatura para Serviços do Ambiente

A Câmara Municipal de Arronches recebeu, na sexta-feira passada, uma nova viatura que fica afeta aos Serviços do Ambiente. A aquisição deste equipamento teve um investimento total de 25 mil euros por parte do Município.

A autarquia considera que “numa ótica de facilitar a logística aos colaboradores dos serviços municipais” da área do ambiente, com “melhores condições para o desempenho da sua função” e com “o intuito de ter os seus muitos espaços verdes, espalhados pelas três freguesias do concelho, ainda mais cuidados”, o Município arronchense procedeu à aquisição de uma nova viatura para esta divisão.

Trata-se de uma Piaggio NP6 Long Range, totalmente preparada para os trabalhos a que se destina e com a particularidade de ser ecológica, devido aos motores de propulsão combinada, gasolina e gás petrolífero liquefeito (GPL), “não podendo ser mais apropriada para trabalhar na área de ambiente”, opina o município.

Campo Maior: Verdes pedem mais atenção ao arvoredo urbano

A Assembleia Municipal de Campo Maior, na sua reunião ordinária do passado mês de fevereiro, aprovou, por unanimidade, a proposta de recomendação à Câmara Municipal, apresentada pelo dirigente do Partido Ecologista Os Verdes, eleito pela CDU, Pedro Reis.

A recomendação tem como objetivo melhorar as práticas de cuidados das árvores no meio urbano, pondo fim a práticas de poda desadequadas, que levam à morte progressiva das árvores e, entre outras medidas, a criação do Regulamento Municipal do Arvoredo Urbano.

O comunicado na íntegra para ler aqui:

“Face aos novos desafios ambientais e sociais colocados pelas alterações climáticas, cujas incidências já se fazem sentir de forma preocupante no país e muito especialmente no Alentejo, com o agravamento dos períodos de seca, são necessárias e urgentes novas abordagens políticas, tanto a nível nacional como local, orientadas para a adoção de soluções, para mitigar os efeitos do aquecimento global, sustentadas na Natureza.

Adaptar os espaços urbanos, onde se concentra a maioria da população, a esta nova realidade, é um imperativo! Uma dessas soluções passa pela otimização do enorme potencial do arvoredo em meio urbano, tendo em conta as suas inúmeras vantagens, como o contributo que pode dar para a biodiversidade, a capacidade de retenção da água da chuva no subsolo e de drenagem para os lençóis subterrâneos, a regulação climática com os devidos benefícios em termos de poupança energética dos edifícios, o contributo para menores níveis de poluição e a criação de zonas de ensombramento e de lazer fundamentais para uma vida saudável.

O Partido Ecologista Os Verdes apresentou, em 2020, na Assembleia da República, um Projeto de Resolução que veio a ser aprovado e que visava criar, com o envolvimento das autarquias, uma “Estratégia Nacional para o Fomento do Arvoredo em Meio Urbano” e posteriormente, em 2021, um Projeto de Lei que visava criar os Instrumentos de Gestão do Arvoredo Urbano” que em conjunto com Projetos de outros partidos deu origem à atual Lei n.o 59/2021 de 18 de agosto que estabelece o “Regime Jurídico de Gestão do Arvoredo Urbano”.

Perante estes factos e considerando que no nosso concelho, para além da importância de plantar novas árvores, é também fundamental preservar e saber cuidar das que foram plantadas pelos nossos antepassados. Ao mesmo tempo que vão construindo a memória dos locais e das gentes que os habitam, para além de as pessoas desenvolverem relações de afeto com as árvores, estas também se destinam a dar sombra, a alegrar a monotonia do ambiente urbano e a absorver as impurezas em suspensão no ar causadas pela combustão resultante da circulação de viaturas.

– Considerando que as árvores levam décadas a fazer-se adultas e, ao longo deste processo, vão construindo micro habitats para várias outras espécies, para além de reduzirem a disseminação de vários gases poluentes da atmosfera.

– Considerando que a poda é uma operação desvitalizante da árvore e que só deve ser praticada no período de repouso vegetativo, exceto se se constatar a existência de risco iminente de queda de ramadas em espaço público, que ponha em causa a segurança de pessoas e bens, ou por questões de saúde ambiental, comprovadas por parecer vinculativo de entidade com competências fitossanitárias.

– Considerando que tendo sido removidas árvores do espaço público sem que os residentes e outros interessados sejam devida e previamente informados e esclarecidos dos motivos da sua remoção e para quando está prevista a sua substituição.

Neste sentido, a Assembleia Municipal de Campo Maior deliberou, na sequência da presente proposta apresentada pela CDU, recomendar à Câmara Municipal de Campo Maior que:

1 – Reconheça a importância ecológica das árvores de alinhamento e da arborização dos arruamentos, jardins e parques do Concelho de Campo Maior.

2 – Garanta que só sejam removidas árvores quando tal seja absolutamente indispensável e após transparente divulgação de informação atempada aos munícipes, através de afixação de avisos junto das árvores a abater, sendo que esse aviso deve remeter para a documentação técnica que justifica o abate, a qual deverá poder ser consultada publicamente.

3- Crie o Regulamento Municipal de Gestão do Arvoredo em Meio Urbano, nos termos do artigo 8.o da Lei nº 59 2021 de 18 de agosto, para submeter a aprovação da Assembleia Municipal.

4- Elabore um inventário completo do arvoredo urbano existente em domínio público municipal e domínio privado do município, incluindo nomeadamente, o número, o tipo e a dimensão de espécies arbóreas existentes nas zonas urbanas e urbanizáveis do município.

5- Consigne a obrigatoriedade de existir, previamente às operações de poda ou de abate, um parecer vinculativo de entidade com competências fitossanitárias com quem a Câmara Municipal de Campo Maior mantenha protocolo de cooperação ou de um arborista (técnico devidamente credenciado para a execução de operações de gestão de arvoredo).

6- Verifique se as podas às árvores do município têm sido, ou não, as adequadas, de acordo com as técnicas fitossanitárias corretas e recomendadas e se façam sempre sob a supervisão de técnico competente.

Esta deliberação será enviada a todos os vereadores da Câmara Municipal de Campo Maior, à Liga da Proteção da Natureza, à Quercus, ao GEOTA, ao Grupo de Ecologia e Desportos de Aventura (GEDA) e ao Ministério do Ambiente e da Ação Climática”.

Marvão e Castelo de Vide vão integrar rota de judeus

Marvão e Castelo de Vide participaram numa reunião de trabalho dedicada ao “De Sefarad para o Mundo”, um projeto de cooperação transfronteiriça que pretende ser um importante contributo para o desenvolvimento da raia luso-espanhola, inserida no território do Tejo Internacional. “De Sefarad para o novo Mundo” quer ser um produto turístico diferenciador, de recriação histórica e simbólica do percurso que os judeus fizeram aquando da sua expulsão de Espanha, pelos Reis Católicos, em 1492.

Uma rota transfronteiriça que vai ligar Cáceres a Castelo de Vide, com cerca de 170 quilómetros, e que pode ser feita das mais diversas formas (a pé, de bicicleta, de autocaravana, ou de autocarro), com diferentes experiências interativas e atividades, em cada das etapas (locais de passagem do itinerário). Este pretende ser um projeto piloto, não apenas direcionado ao turismo judaico ou sefardita, mas a todos os públicos, através da sua difusão nos mais diversos mercados internacionais e agências de viagens, como também no mercado nacional, através da componente educativa que vai ser explorada, com a dinamização de atividades com as escolas.

Esta reunião foi realizada em Brozas, na Estremadura espanhola, contou ainda com as presenças de Álvaro Sánchez Cotrina (Diputación Provincial de Cáceres), Jorge Villar (Ayuntamiento de Cáceres), António Pita (presidente da Câmara Municipal de Castelo de Vide), Walter Wasercier (mentor do projeto), e dos autarcas de Brozas, Membrio, Alcántara e Valencia de Alcántara.

Nos próximos meses, as autarquias envolvidas vão assinar uma carta de compromisso e de manifestação de interesse para o arranque deste projeto, que terá a Diputación Provincial de Cáceres como chefe de fila e o importante apoio institucional das Embaixadas de Israel em Portugal e Espanha.

No concelho de Marvão, o ponto de passagem do itinerário será feito junto às emblemáticas Ponte Quinhentista e Torre da Portagem, por onde se estima que mais de quatro mil judeus tenham entrado no nosso País, após a sua expulsão de Espanha.

Raiagrão promove campanha de recolha de bens para a Ucrânia

A onda de solidariedade, em torno do povo da Ucrânia, continua, sendo que, em Elvas, a Raiagrão, instalada na antiga fábrica do tomate, está também a dar o seu contributo para fazer chegar, àquele país em guerra, alguns bens fundamentais para a sobrevivência de militares e civis.

Esta campanha, revela Ana Faia, uma das responsáveis da empresa, teve início na passada sexta-feira, dia 4, decorrendo até final desta semana, com a colaboração dos Bombeiros de Elvas, até porque, garante, “toda a ajuda é precisa e quanto mais melhor”.

Até ao momento, conseguiu-se já “muito material”, sobretudo no que diz respeito a alimentos. “O que estamos a sentir mais falta é ao nível das compressas, para as feridas, comida para animais – isso há muito pouca – e roupas e fraldas para bebés”, adianta Ana Faia.

No quartel dos Bombeiros de Elvas, a Raiagrão tem um posto de entrega de bens, depois de já ter feito também ontem, 6 de março, uma recolha num dos hipermercados da cidade.

A empresa está ainda a solicitar aos seus fornecedores alguns apoios, neste caso, muito relacionados com produtos para animais. Até sexta-feira, para além da corporação elvense, os interessados em ajudar poderão fazer os seus donativos, entre as 8.30 horas e as 13 e das 15 às 19 horas, na Raiagrão.

Os bens angariados serão transportados até Évora, no final da semana, para depois rumarem à Ucrânia.

El Revellín em Badajoz vai acolher refugiados ucranianos

Foto: El periodico Extremadura

O Ayuntamiento de Badajoz junta-se à onda de solidariedade com a Ucrânia e cedeu a pousada da juventude de El Revellín, à Cruz Vermelha da Extremadura, para acolher refugiados ucranianos. Este não será um lugar dedicado à permanência intemporal destas pessoas, mas funcionará da mesma forma que o centro que a Junta da Extremadura preparou em Olivença: um primeiro abrigo, onde podem passar uma ou várias noites, quantas precisarem, antes de continuarem o seu caminho para o seu destino final.

O consejal Antonio Cavacasillas recebeu na noite de sábado um telefonema de Jesús Palo Tiburcio, presidente da Cruz Vermelha da Extremadura, solicitando um espaço na capital pacense. Como chefe das duas áreas envolvidas neste caso, Serviço Social e Juventude, ele imediatamente começou a trabalhar em coordenação com a Polícia Local, Proteção Civil e o alcaide, Ignacio Gragera, que também foi informado por Palo Tiburcio.

“O Ayuntamiento pacense e o povo de Badajoz sempre se destacaram pela solidariedade em qualquer tipo de situação, desde as cheias de 1997, ao confinamento devido ao coronavírus, pelo que não podíamos fazer outra coisa senão procurar um local onde famílias que vêm da Ucrânia se sintam como em casa”, diz o consejal. Cavacasillas destaca que o prédio está em boas condições porque foi disponibilizado à polícia e aos bombeiros locais durante a pandemia. “Como está fechado há algum tempo, precisaria de uma limpeza e pouco mais. Seria para abrir imediatamente”, diz.

Neste momento, ainda não se sabe qual o número de refugiados que serão acolhidos, uma vez que irá depender do que o Governo central comunicar à Cruz Vermelha, e também do número de ucranianos que precise, algo que pode variar de dia para dia.

A pousada tem 11 quartos com uma média de seis camas em cada, mas, dada a amplitude dos quartos, nem o Ayuntamiento nem a Cruz Vermelha descartam a instalação de mais beliches se as circunstâncias o exigirem.

Paralelamente, como anunciou o ministro da Saúde e Serviços Sociais na sexta-feira passada, será realizado um programa de acolhimento para as famílias que desejam abrigar ucranianos.

Campo Maior: homenagem ao povo da Ucrânia no arranque do Festival das Leituras Floridas

As bibliotecas de Campo Maior acolhem, até final deste mês de março, aquele que é o primeiro Festival das Leituras Floridas, que teve hoje, dia 7, o seu arranque no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, com uma apresentação oficial, tendo contado ainda com alguns momentos de leitura, música e dança, por parte dos mais pequenos.

Este, garante o diretor do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, Jaime Carmona, é mais um passo para incentivar a leitura, até porque os livros são um “mundo infindável de sonhos, alegrias e de tristezas, que também temos de lidar com elas”. Defendendo sempre a leitura “até ao limite”, o diretor revela ainda que este novo evento, que vem na sequência daquela que era a antiga Semana da Leitura, resulta numa “sinergia” entre as várias instituições de ensino do concelho: o Agrupamento de Escolas, o próprio Município de Campo Maior, o Centro Educativo Alice Nabeiro e o jardim de infância “O Despertar”.

Neste festival, assegura, por sua vez o presidente da Câmara, Luís Rosinha, cultura e educação, de mãos dadas, incentivam à leitura, num mês de março com uma programação ao nível educacional “muito forte”. “Ler é fantástico, pode transportar-nos para todos os lados que nós queiramos, e a leitura vai ser, com certeza, um fator decisivo naquilo que é o sucesso escolar dos alunos”, garante o autarca.

Já o coordenador pedagógico do Centro Educativo Alice Nabeiro, Joaquim Mourato, destaca, com este arranque do festival, o regresso ao convívio e ao reencontro dos vários parceiros desta rede de bibliotecas de Campo Maior, assim como a importância da leitura como “um bem e uma ferramenta” para um “crescimento integral”. O festival, garante ainda, conta com um programa “riquíssimo”, esperando que, com isto, “o hábito da leitura se instale em cada uma das crianças”.

A sessão terminou com um momento de homenagem ao povo ucraniano, com a formação de um cordão humano, com as crianças a segurarem balões com as cores da bandeira daquele país em guerra. Para Jaime Carmona, conflitos como este que se vive na Ucrânia “deviam ficar apenas nos livros de História”. Também Luís Rosinha diz ser importante alertar os mais pequenos para situações como esta, lembrando que a guerra “nunca será solução” para nada.

“Gaitas, Mantas e Chouriças” esta quarta-feira em Campo Maior

A companhia “Teatro à Solta” apresenta na quarta-feira, 9 de março, no Centro Cultural de Campo Maior, a peça de teatro “Gaitas, Mantas e Chouriças”.

A peça, que se integra na programação do Mês do Teatro, promovida pelo Município de Campo Maior, é destinada ao público escolar, em duas sessões: uma às 10 horas e outra às 14.30 horas.

Sinopse: “Neste Tribunal de Contos, todas as histórias passam pelo martelo da juíza: seja o caso do vendedor que viu toda a sua loiça partida por causa de um gaiteiro mágico, seja a de uma mulher injustiçada pelos irmãos ao herdar uma manta, seja o caso de um fidalgo convicto de que fora roubado por um camponês… no dia em que choveram chouriças. Inspirado em lendas tradicionais portuguesas, não temos a certeza de quem tem razão; o que sabemos, sim, é que neste espetáculo as gargalhadas estão garantidas – dos mais novos aos mais crescidos!”.

Ambientalistas pedem medidas para parar a destruição das florestas

Diversas organizações ambientalistas de toda a Europa, nas quais se inclui a Quercus, estão a apelar aos governos nacionais para restringir a contribuição da União Europeia para a destruição das florestas e outros ecossistemas, assim como para violações dos direitos humanos em todo o mundo.

“A cada dois segundos, desaparece, em todo o mundo, uma área florestal equivalente a um campo de futebol, em parte devido ao consumo europeu de produtos provenientes das áreas afetadas por fenómenos de desflorestação. As organizações pedem que os produtos que podem colocar ecossistemas em risco, entre os quais se encontram a carne de bovino, a soja, a palma, a borracha, a madeira e o papel, sejam comprovadamente isentos de ligações à destruição da natureza antes de serem vendidos no mercado da UE”, de acordo com José Janela (na foto), da Quercus.

José Janela garante que “a atual proposta da Comissão Europeia pretende exigir, pela primeira vez, que as empresas que vendem produtos e matérias-primas na UE demonstrem que as suas cadeias de abastecimento não têm implicações na destruição das florestas”.

Num momento em que os governos começam a discutir a nova legislação para combater a desflorestação, organizações nacionais e internacionais lançam um apelo aos cidadãos para que exijam aos seus representantes a defesa de uma lei capaz de impedir a entrada no mercado europeu de produtos que causam desflorestação.

A desflorestação está em destaque na edição desta semana do programa Ambiente em FM, com José Janela, da Quercus.

Atletas da Ialbax no pódio no Trail de Villanueva del Fresno

Três atletas da Associação Desportiva Ialbax participaram, este fim de semana, no Trail Rayano em Villanueva del Fresno, e todos subiram ao pódio, na distância de 15 quilómetros.

Cristina Canário foi a segunda classificada da geral e primeira no escalão F50; José Russo foi segundo no escalão de M60; e Manuel Mexia alcançou o terceiro lugar no escalão M50.

No sábado, 5 de março, dois atletas da Ialbax participaram no XIV Duatlo de Arronches, prova constituída por cinco quilómetros de corrida, 20 quilómetros de bicicleta e para terminar mais 2,5 quilómetros de corrida: Nuno Caeiro foi sétimo na categoria de não federados e Luís Santinhos 11º na mesma categoria.

Lina Comprido deslocou-se à Lourinhã, onde participou nos IV Trilhos dos Dinossauros, na distância de 19 quilómetros, e ficou em 14º lugar, no escalão de F45.

Também no sábado, à noite, decorreu a Meia-Maratona de Mérida, onde Paulo Araújo ficou em 106º lugar veteranos C e Francisco Oliveira foi 289º classificado em veteranos B.

Feira da Luz de regresso a Montemor

A Feira da Luz está, este ano, de regresso a Montemor-o-Novo.

O evento já está a ser preparado e, durante seis dias, entre 31 de agosto e 5 de setembro, a população “pode contar com um certame com muita qualidade e bons artistas”, como nos referiu Olímpio Galvão (na foto), presidente da câmara municipal de Montemor-o-Novo.

O autarca considera que as pessoas “estão ávidas de encontros sociais e de sair, sendo que a prova disso é que qualquer iniciativa que se faça esgota logo”. Olímpio Galvão marcou presença, no passado sábado, na inauguração da Mostra Gastronómica do Peixe do Rio, em Alandroal, e garantiu que “o concelho de Montemor-o-Novo tem também muitas potencialidades no que diz respeito a eventos deste género”.

A Mostra Gastronómica do Peixe do Rio está a decorrer em Alandroal, até ao próximo domingo, dia 13. Já a Feira da Luz regressa a Montemor-o-Novo de 31 de agosto a 5 de setembro.

Teatro à Solta apresenta duas peças em Campo Maior

“Gaitas, Mantas e Chouriças”. Foto: Teatro à Solta

A companhia Teatro à Solta, da Marinha Grande, apresenta dois espetáculos, amanhã e quarta-feira, dias 8 e 9 de março, no Centro Cultural de Campo Maior, inseridos na programação do Mês do Teatro, promovida pela autarquia local.

Os dois espetáculos em questão, “A Gata Borralheira” e “Gaitas, Mantas e Chouriças” têm a comunidade escolar como público-alvo.

No caso de “A Gata Borralheira”, a história é contada por duas atrizes, que se desdobram nas diversas personagens do conto, segundo revela o encenador Cristóvão Carvalheiro. Trata-se de uma criação coletiva, a partir do conto de Perrault, com o mesmo nome, com “pequenas alterações” à história. “Fala dos valores de como devemos acreditar em nós próprios e devemos querer o melhor para nós”, adianta o encenador.

“A Gata Borralheira”. Foto: Teatro à Solta

Já em “Gaitas, Mantas e Chouriças”, em que Cristóvão Carvalheiro, para além de assumir a encenação, integra o elenco, a Teatro à Solta reúne três lendas: “A Gaita Milagrosa”, “Os Três Irmãos” e “Chovem Chouriças”. Neste espetáculo, as gargalhadas estão garantidas,  quer dos mais novos, quer dos mais crescidos.

“A Gata Borralheira” é apresentada aos alunos de Campo Maior em duas sessões, amanhã: uma às 10.30 horas e outra às 14.30 horas. Já “Gaitas, Mantas e Chouriças”, também em duas sessões, sobe ao palco do Centro Cultural de Campo Maior pelas 10 e pelas 14.30 horas.

CEN no pódio em lançamentos e quilómetro em Castelo de Vide

O Clube Elvense de Natação (CEN), na modalidade de atletismo, competiu no sábado, 5 de março, no Torneio de Lançamentos 2022 e Quilómetro Jovem, que decorreu em Castelo de Vide, uma prova da iniciativa da ADCV/Casa Do Povo de Castelo de Vide e da Associação de Atletismo do Distrito de Portalegre (AADP).

Este torneio tem como objetivo proporcionar aos atletas um momento de competição, apurando o melhor atleta no conjunto das provas por escalão e sexo, bem como apurar o melhor clube, no conjunto de todas as classificações obtidas.

Já o Quilómetro Jovem Regional serve para observar os melhores atletas classificados, que sejam filiados, apurando-os para o Quilómetro Jovem – Final Nacional 2022 (Iniciados e Juvenis).

Das diversas prestações ao nível de lançamentos onde se registaram vários pódios de entre os atletas do CEN, foi no quilómetro jovem que, segundo o clube, “é justo realçar um final empolgante, na disputa do primeiro e segundo lugar no escalão de iniciados entre os atletas João Coutinho e Santiago Carvalho, que proporcionaram uma disputa até aos metros finais da prova conseguindo primeiro e segundo lugar respetivamente”.

Por outro lado, a atleta Carolina Pingueiro ficou em primeiro lugar e Leandro Miranda em segundo lugar, no mesmo Quilómetro Jovem, no escalão juvenis femininos e masculinos.

Os benjamins do CEN, não sendo um escalão com classificação, tiveram a oportunidade de interagir com outros atletas, realçando a diversão e a aprendizagem, que marcaram uma tarde bem passada, na localidade de Castelo Vide.

O CEN marcou presença com 16 atletas que “dignificaram a camisola do Clube e nome de Elvas no distrito, sempre na presença dos seus técnicos e dirigentes que prestaram o apoio necessário a toda comitiva”.

“O Elvas” com Loures, Sintrense e Sacavenense

A Federação Portuguesa de Futebol já definiu as séries da segunda fase relativa à manutenção e descida do Campeonato de Portugal. “O Elvas” integra a Série 9, com Loures Sintrense e Sacavenense. Na Série 11, juntam-se Barreirense, União de Montemor, Juventude de Évora e Serpa.

A segunda fase do Campeonato de Portugal relativa à manutenção e descida vai ser disputada por 47 clubes, divididos em 11 séries de quatro equipas e uma de três. As equipas são distribuídas de acordo com a sua localização geográfica. Os primeiro e segundo classificados de cada série asseguram a manutenção na prova na época seguinte, num total de 24 clubes. Os restantes descem aos campeonatos distritais.

O sorteio tem lugar, nesta terça-feira, dia 8, na sede da Federação Portuguesa de Futebol, na Cidade do Futebol, no concelho de Oeiras. Esta segunda fase começa no próximo dia 20.

Câmara “sem capacidade financeira” para pagar prestação de serviços de lixo

A Câmara Municipal de Elvas deu mais um passo para conseguir a extinção do Concurso Internacional de Prestação de Serviços de Recolha e Transporte de Resíduos Urbanos no concelho.

“Queremos anular, de uma vez por todas, esse concurso, uma vez que esse concurso custa à Câmara Municipal de Elvas um milhão de euros, por ano, no decorrer de sete anos”, revela o presidente Rondão Almeida. De acordo com o autarca, a Câmara Municipal não tem “capacidade financeira para aguentar essa prestação de serviços”.

“Vamos ouvir os concorrentes, em audiência prévia, mostrando a nossa pretensão que é a anulação do concurso. Vamos ouvi-los, depois de os ouvir, traremos à reunião de Câmara para tomar as decisões que acharmos mais adequadas para defender os interesses dos elvenses”, remata.

De recordar que o concurso para a contratação de uma empresa que assegurasse este serviço de recolha e transporte do lixo no concelho foi aberto ainda no decorrer do último mandato de Nuno Mocinha.