Já decorrem as obras para ampliação da Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI), da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior, que contemplam também a requalificação edifício existente.
Este edifício tem mais de 30 anos, adianta Luís Machado, provedor da Santa Casa de Campo Maior, e revela que a obra dará a capacidade para acolherem mais 12 utentes. No entanto, “fazer obras com os utentes lá, traz enormes constrangimentos e exige planeamento, por isso tem uma sequência, para que as pessoas sejam mudadas de local, à medida que é feita a requalificação”.
Neste momento está a ser feita a nova ala da ERPI, “para onde será transferidos uma parte dos idosos, que são residentes, para depois se poder jogar com os espaços livres e recuperar a parte de ERPI que será alvo de requalificação”, revela Luís Machado.
Devido às obras os utentes de Centro de Dia foram deslocados para o edifício das piscinas municipais, e os utentes da ERPI ficaram alojados no Centro de Dia da Santa Casa. Segundo o provedor, o espaço, nas piscinas municipais, cedido pelo município, “reúne todas as condições e foi requalificado em termos de políticas Covid e regras relativas à pandemia, para que os utentes estejam em segurança”. Neste edifício das piscinas municipais está também, por agora, “centralizada a cozinha central, onde são confecionadas as refeições para todas as valências da Santa Casa, à exceção do infantário”.
Luís Machado explica ainda que “têm havido avanços significativos para a conclusão das obras”. Estava previsto que as obras terminassem em novembro deste ano, mas “tal não vai acontecer”, tendo em conta a pandemia, e as novas requalificações que serão lançadas a concurso, “a obra irá prologar-se até ao próximo ano, mas ainda não se sabe até quando”.
A obra que decorre na Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior resulta de um investimento total de mais de 981 mil euros que será financiado a 85% pelo Programa Alentejo 2020, cabendo ao Município de Campo Maior assumir a contrapartida pública nacional de 147 mil euros.