Nuno Mocinha apresentou na tarde desta segunda-feira, 24 de junho, a sua candidatura à presidência da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista (PS) de Elvas, que vai a eleições já no próximo dia 5 de julho (sexta-feira).

Assegurando que deu este passo por ver Elvas “parada no tempo” e por ouvir falar da cidade “nem sempre pelos melhores motivos”, o candidato aguarda agora para perceber se o PS tem “confiança” nesta sua candidatura.

“As razões desta candidatura têm a ver com o estagnar que Elvas, neste momento, tem. Elvas precisa de avançar. Elvas era conhecida pelo seu dinamismo, pela sua promoção, pelos sítios onde era representada, pelas empresas que vinham para Elvas, pelos empreendimentos que cá foram feitos, pelas obras que era desenvolvidas e aquilo a que assistimos, nos últimos três anos, foi um desaparecer disso tudo”, revela Nuno Mocinha.

A proposta da equipa de Nuno Mocinha é de “trabalhar em prol do concelho”, com vista “a dar futuro às novas gerações”. O projeto que tem delineado, garante, irá voltar a “colocar Elvas na primeira linha”.

Não escondendo que se vencer estas eleições dentro do próprio partido, que será candidato à Câmara Municipal de Elvas, Mocinha garante que “se não servir para os militantes do PS”, também não serve para o resto dos elvenses. Ainda assim, e por mais que diga ser expectável que nenhuma outra equipa se apresente a sufrágio, na próxima semana, o antigo presidente da Câmara de Elvas revela que não ficaria surpreendido se surgisse uma outra lista.

Quase três anos depois de ter deixado a presidência da Câmara, Mocinha diz ainda que, em Elvas, voltou-se “ao tempo da política do medo, à política da boca fechada”. “As pessoas vêm falar comigo em surdina. Até os próprios trabalhadores da Câmara têm medo de abrir a boca, não seja o caso que, no dia a seguir, sejam chamados ao gabinete para perguntar porque é que abriram a boca”, relata Mocinha, assegurando que, “depois do 25 de Abril, isto é inadmissível”. É para fazer face a tudo isso, que Mocinha, garante, está de regresso à política.

Relativamente aos atuais vereadores do PS na Câmara de Elvas – Cláudio Monteiro, Vitória Branco e Tiago Afonso – Nuno Mocinha é peremptório: no caso de ser candidato às autárquicas, nenhum dos três fará parte da sua lista.

A lista encabeçada por Nuno Mocinha tem Eduardo Cristiano como mandatário. As eleições da Comissão Concelhia do PS de Elvas realizam-se, no próximo dia 5 de julho, entre as 15 e as 21 horas, no antigo Ciclo de Santa Luzia. As eleições não se realizam na sede do partido, junto à Sé, no centro histórico, devido à realização do Festival Medieval.

A lista liderada por Nuno Mocinha, candidata às eleições da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista (PS) de Elvas, é composta pelos seguintes elementos:

Efetivos

Nuno Mocinha

Sara Anjos

José Chocolate Contradanças

Bruno Mocinha

Maria Leonor Carvalho

José Vidigal

Rui Jesuíno

Vera Guelha

Vitória Lérias

Fernando Moro

Ana Sofia Rosa

Marco Oliveira

Rosa Abrunheiro

Sérgio Ventura

Luís Ribeiro

Lívia Pombo

Paulo Rodrigues

André Caiola

Vanda Baptista

Suplentes:

João Charruadas

Joaquim Feijão

Telma Maroto

Filipe Monteiro

Ricardo Carretas

Tatiana Oliveira

Nelson Alfaia

Eduardo Cristiano

Ana Isabel Lebre

Mariano Nunes

Nelson Orelha

Mafalda Eduardo

Nuno Costa

João Rita

Vânia Carujo

Maria Miguel Cardoso

António Travanca

Regina Corbari

Salomé Barbas

Quatro anos depois, o Festival Agitagente está de regresso a Monforte, já no fim de semana. Fernando Daniel e Buba Espinho são os nomes maiores do cartaz.

Sexta-feira e sábado, dias 28 e 29 de junho, com um vasto programa musical, o parque de estacionamento das piscinas municipais será palco de uma nova edição do evento, que é organizada pela associação Agitagente, agora com uma nova direção.

“Dar música e proporcionar momentos de diversão às pessoas, trazendo movimentação a Monforte”, garante o presidente da associação, João Velez, é o grande objetivo deste festival, que é organizado, não só a pensar nos jovens, mas num público mais abrangente. “O concelho é pequeno e podemos tentar agradar a toda a gente, em vez de tentarmos agradar só a uma fatia tão pequena da população, que são os jovens”, assegura.

Considerando que o público está satisfeito com o regresso do festival, por ser um evento que “sempre dinamizou muito” a vila, o responsável acredita que, tendo em conta “o bom e completo” cartaz desta edição do Agitagente, o evento terá uma “boa adesão”.

O evento arranca na sexta-feira, às 22 horas, com uma atuação do DJ Mike J. Segue-se o concerto de Buba Espinho, com Revoada – Balada Funk a fechar a noite.

Já no sábado, dia 29, são os Bellota Trompetera quem promete animar o público, antes do aguardado concerto de Fernando Daniel. O festival encerra com uma festa com música dos anos 90, com About the 90’s.

A abertura de portas está marcada, em ambos os dias, para as 21 horas. Os bilhetes têm um preço de oito euros, no primeiro dia, e de 12, no segundo. O bilhete geral tem um custo de 18 euros.

Na organização do festival, a associação Agitagente conta com o apoio do Município e da Junta de Freguesia de Monforte, sendo que a produção artística e executiva do evento está a cargo da On Tour Música.

O Município de Alandroal lançou recentemente um concurso público para a construção do Posto Médico das Hortinhas, sendo este o primeiro de três, dado que a autarquia, com recurso a fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), vai investir na renovação e conclusão da rede de extensões de saúde do concelho.

Num investimento total de cerca de 800 mil euros, a autarquia, explica o presidente João Grilo, procura com isto “resolver o problema da prestação de cuidados de saúde básicos a mais de 40 por cento da população”, com financiamento a “cem por cento do PRR”.

No que diz respeito, em específico, às Hortinhas, cujo concurso público já foi lançado, está em causa um processo concursal com um valor base de 180 mil euros, com o prazo de execução a estender-se até final do ano. Esta extensão de saúde irá nascer na antiga Casa de Professores.

Seguem-se as extensões de saúde de Orvalhos, com a demolição do antigo posto médico daquela localidade, para posterior reconstrução, e na Aldeia das Pias, em Santiago Maior, será criado um “edifício de raiz, junto à creche”.

Lembrando a importância destes equipamentos, até porque “sem eles está em risco a prestação de cuidados de saúde”, João Grilo espera que, de futuro, surja também uma “maior disponibilidade” por parte de médicos e enfermeiros para “prestar mais serviços de proximidade”.

“Spectra”, a obra com técnica de video mapping a ser apresentada no fim de semana, na Praça da República, em Elvas, por ocasião do 12º aniversário da atribuição do selo de Património da Humanidade, pela UNESCO, à cidade, é da autoria da conceituada artista Veruscka Gírio (Astronauta Mecanico), revela a produtora Cósmica, em nota de imprensa.

“Prepare-se para se maravilhar com uma experiência de videomapping que promete levar o público para uma jornada visual única. SPECTRA é um mergulho sensorial na experiência humana para lá das muralhas de Elvas. As tradições valorizam a harmonia entre os mundos material e espiritual e esta perfeita sintonia é o que transborda em Elvas: uma cidade que transcende a sua história militar para lançar uma narrativa que celebra a luz, o património e a riqueza cultural do concelho”, lê-se na referida nota de imprensa.

A promessa é de uma “travessia de luz e som, que revela a geografia afetiva onde a força do vento sopra novos mundos e a água evoca memórias que nos conectam ao passado. A água e o ar fundem-se com a terra e o fogo, revelando Elvas e criando um palco onde a sua essência surge como protagonista, expandindo a realidade, o invisível, e convidando a um diálogo e reflexão quando as fronteiras desaparecem e a liberdade é celebrada em futuros possíveis”.

Esta, segundo a Cósmica, “é uma oportunidade imperdível para celebrar o património classificado de Elvas com uma festa que inclui convidados musicais e ainda um espetáculo de fogo de artifício”.

A segunda edição de “Lux Elvas” é uma organização da Câmara Municipal de Elvas com realização da ADLC Audiovisuais e produção criativa da Cósmica.

Elvas comemora o 12º aniversário da sua classificação como Património da Humanidade, pela UNESCO, no próximo sábado, 29 de junho, com música, espetáculo de video mapping e fogo de artifício.

Lembrando o antes e depois desta importante classificação, em 2012, o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, garante que hoje os números, em termos de visitantes, “falam por si”. “Estamos a falar em centenas de milhares que, de ano para ano, acorrem à nossa cidade. Se contactarmos com a hotelaria e os alojamentos locais, facilmente percebemos a grande diferença para antes de 2012”, assegura.

Considerando que esta foi “uma aposta forte”, o autarca explica que o município, na altura, teve pela frente um “trabalho demorado”, iniciado em 1994. “Quando apresentámos a candidatura, já tínhamos feito muito investimento na recuperação do património, o que levou a que a UNESCO tivesse considerado que tínhamos as condições necessárias para sermos hoje Património da Humanidade”, garante.

Sem dúvidas de que este foi “o mais importante ato praticado a pensar na cidade”, Rondão Almeida assegura que esta é uma data que “terá de ficar sempre na história dos elvenses”. Hoje em dia, e ao contrário do que acontecia até ao ano da sua classificação, Elvas, com um “estatuto mundial”, já não é conhecida apenas como “uma cidade de passagem para Badajoz”.

Para comemorar a data, a Câmara Municipal preparou um programa que inclui, no sábado, às 22 horas, com um concerto dos The Gift, na Praça da República, seguido de um espetáculo de video mapping, às 23h45, e fogo de artifício, por volta da meia-noite. As comemorações contam ainda, no domingo, às 21h30, no mesmo local, com um espetáculo dos Bandidos do Cante.