A 25ª edição do Improvis’ARTE – Festival Internacional de Teatro Escolar de Elvas vai decorrer entre os dias 25 e 31 deste mês, numa organização da Escola Secundária D. Sancho II de Elvas, em parceria com a Associação Juvenil Arkus.

Este ano o tema daquele que é “o festival escolar mais antigo do país”, como revela o professor Carlos Beirão, presidente da Arkus, é “Há 25 anos a passar o testemunho”. O professor revela que ´”uma honra comemorar estas bodas de prata do festival”.

O Festival de Teatro Escolar conta este ano com o “maior número de atuações de sempre, num total de 21 atuações, por parte de 12 grupos nacionais e espanhóis, entre Elvas, Lisboa, Portalegre, Castelo de Vide, Sousel, Mérida e, pela primeira vez há uma representação em Badajoz”.

Carlos Beirão acrescenta que o objetivo deste Festival é “continuar a fomentar o gosto pelo teatro”. Este Festival arranca no sábado, dia 25, com uma “sessão especial” comemorativa dos 25 anos da iniciativa, “onde estarão presentes os alunos que participaram de forma direta e indireta, no Festival de teatro”, que contará com a apresentação da peça “Uma família Nada Tradicional”.

O Festival de teatro escolar insere-se na Semana aberta do Agrupamento de escolas nº3 de Elvas, que vai decorrer de 27 a 31 deste mês, contando com um vasto leque de iniciativas, não só na Secundária D. Sancho II, mas também em Vila Boim. Fátima Pinto revela que no primeiro dia há atividades desportivas, culturais e artes gráficas e visuais, bem como algumas palestras sobre temas que suscitem o debate”.

Uma das atividades que Fátima Pinto destaca é “a ação de sensibilização, marcada para dia 28, promovida pelas forças de segurança, dirigida aos alunos que vão na viagem de finalistas, para “relembrar e reforçar a necessidade dos cuidados a ter nesta viagem”.

Haverá também sessões de mindfulness que a diretora do Agrupamento de Escolas considera “bastante importantes uma vez que há cada vez mais jovens com ansiedade”. Através do Banco de Portugal será feita uma sessão sobre a importância de poupar.

Festival Internacional de Teatro Escolar de Elvas vai decorrer entre os dias 25 e 31 deste mês, inserido na Semana Aberta do Agrupamento de Escolas nº3 de Elvas.

“Roteiro para sobreviver à crise” é o mote da campanha lançada pela DECO, neste Dia Mundial da Defesa dos Direitos do Consumidor que se assinala hoje, dia 15 de março.

Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da delegação do Alentejo da Deco, revela que, “é cada vez mais importante lembrar esta data, uma vez que os consumidores enfrentam muitos desafios, fruto do período de crise económica, da inflação, guerra e pandemia, pelo que a Deco tem uma missão gigante porque todas estas alterações têm um impacto muito significativo na vida dos consumidores e é objetivo estarmos cada vez mais próximos, para auxiliar, na resolução dos desafios que enfrentam”.

Para tal, durante este mês, vão decorrer diversas iniciativas, levadas a cabo pela DECO, a nível nacional, direcionadas a todas as faixas etárias. “Este mês vamos estar focados na defesa dos direitos do consumidor e é de salientar que te ano o foco principal e o mote é “O Roteiro para sobreviverá crise” que está já disponível na página online da Associação”.

Helena Guerra destaca os principais setores, dentro deste desafio, e também as reivindicações da Deco, nomeadamente no que diz respeito à alimentação, pelo que se apela “à criação de um observatório de preços que fiscalize a evolução dos preços, bem como das práticas comerciais e também a criação de legislação que transparente e obrigatória para um fenómeno que prejudica ol consumidor que é o facto de estarem a ser disponibilizados produtos iguais, com menor quantidade e ao mesmo preço”.

“Mais incentivos fiscais, financeiros e sociais que garantam um verdadeiro equilíbrio e oferta no mercado da habitação, bem como a criação de programas inclusivos adaptados às necessidades de todos os consumidores”, são outras das reivindicações da Deco, bem como “a redução do IVA da eletricidade para 6%, reavaliação dos critérios para obtenção de tarifa social, tendo em conta o atual contexto de inflação”.

Também no setor das telecomunicações a Associação para a Defesa do Consumidor apela a melhorias, tendo em conta o aumento da inflação. Helena Guerra explica se pretende “a disponibilização de um pacote económico de serviços, bem como interdição de aumentos anuais”.

Dia Mundial dos Direitos do Consumidor que se celebra hoje, com a Deco a lançar uma companha sobre o mote “Roteiro para sobreviver à crise” e a reivindicar, junto do Governo medidas, adaptadas ao atual contexto económico de forma a facilitar a vida dos consumidores.

“Juntos pela valorização da educação” é o mote para uma vigília pela educação, que tem lugar, esta quarta-feira, 15 de março, pelas 20 horas, na Praça da República, convocada por um grupo de professores que lecionam em Elvas.

Esta vigília, à semelhança de outras que já decorreram a nível nacional, como explica a professora Teresa Guerreiro, pretende “alertar a comunidade e a sociedade civil para os problemas que o setor da educação está a passar, alguns são em específico dos professores, mas que afetam a sociedade, que colocam em causa a qualidade do ensino e o trabalho dos professores, e tudo aquilo que se deseja para a aprendizagem dos alunos”.

A professora lembra que a luta dos docentes está relacionada com problemas de políticas educativas que têm como consequência “o facto de os professores terem inúmeras tarefas burocráticas que põem em causa a qualidade do ensino, que poderiam ser simplificadas ou entregues a outros funcionários, mas também as questões salarias, porque os professores têm congelado o seu tempo de serviço”.

Sobre a não progressão das carreiras, “existem problemas bastante graves”, revela Teresa Guerreiro, adiantando que é fácil de explicar, ou seja, “existem quotas e nem todos os professores, mesmo que tenham a classificação de muito bom, podem subir de escalão, o que é uma injustiça, por exemplo se numa turma, temos dez alunos que merecem ter o nível 5, mas que devido a quotas, só três é que poderiam ter essa nota”.

Os professores sentem, revela Teresa Guerreiro, que “as teorias pseudo pedagógicas, tomadas por cada Governo, porque cada um chega e derruba o que foi feito pelo Governo anterior e implementa outras coisas, que acabam provocar, nos professores, uma desconfiança grande porque significam um esforço que os professores sentem que é inglório e estão a trabalhar para nada, porque vai não melhorar a escola, o ensino público, nem o sucesso escolar dos alunos”.

“Esta luta não é apenas dos professores”, acrescenta Teresa Guerreiro, mas sim “de toda a comunidade escolar, que se vê junta e unida nesta vigília, para quem convido também os pais e restante população a participar, porque o objetivo é que as pessoas compreendam que os problemas não são apenas dos professores, mas sim de todos”.