A entrada em funcionamento de uma fábrica de baterias de lítio, em Navalmoral de la Mata, na Extremadura, defende o presidente do Governo de Espanha, Pedro Sánchez, será, por uma lado, “um choque” para a cidade e para a região, mas, por outro, permitirá traçar um plano daquilo que será futuro do setor automóvel no país.

Tendo em conta as fábricas que se vão instalar, quer na Extremadura (Envision e Acciona), quer em Valência (Volkswagen e Seat), Pedro Sánchez não tem dúvidas que estas serão a “chave para ancorar a produção de carros elétricos no país, agora e no futuro”.

Estes projetos, garante o primeiro-ministro espanhol, são os principais investimentos, no setor dos carros elétricos do Perte (o Plano de Recuperação e Resiliência de Espanha), a que se apresentaram 13 empresas que incluem grandes fabricantes do país e que, ao todo, somam 487 projetos que mobilizam um total de 12 mil milhões de euros de investimento.

As ajudas do Governo Espanhol, no âmbito do Perte, para este setor, são de mais de 2.900 milhões.