A campanha “Luzes com Presença” da Missão Continente, que decorreu de 20 de novembro a 6 de janeiro, angariou um total de 1 milhão e 200 mil de euros. As verbas revertem totalmente para 11 instituições nacionais que se dedicam a acompanhar cidadãos em situação ou risco de isolamento social e solidão, como a Cruz Vermelha Portuguesa e a Associação SOS Voz Amiga, entre outras.
A 1.068.462€ angariado através dos vales solidários adquiridos pelos portugueses, juntaram-se os 68.586€ doados pela Missão Continente, o contributo de 10.000€ do Santander e Federação Portuguesa de Futebol e ainda 52.952€ doados através de chamadas de valor acrescentado e transferências bancárias.
[shc_shortcode class=”shc_mybox”]
As instituições beneficiárias foram selecionadas pelos seus projetos de impacto social, que desenvolvem e levam a cabo ações concretas como apoio emocional especializado por telefone, apoio à inclusão digital (ferramentas básicas de comunicação), cuidados de saúde complementares gratuitos ao domicílio, sessões de expressão plástica e musical para estimular competências cognitivas e emocionais, animais de companhia, visitas ao domicílio e acompanhamento na realização de tarefas quotidianas, entre outras atividades e formas de ajuda especializada a quem mais precisa.
A campanha Luzes com Presença teve o apoio da GNR e PSP, da Escola Nacional de Saúde Pública e dos parceiros: TVI, Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Entrajuda e o banco Santander.
O auto de consignação da empreitada de requalificação da Praça dos Aviadores em Evoramonte foi assinado nesta segunda-feira, dia 10, pela Câmara Municipal de Estremoz. No ato, foi consignada a totalidade da empreitada, pelo valor total de 500 mil euros, sendo uma obra que conta com o apoio financeiro da União Europeia, Fundo Europeu Desenvolvimento Regional, com um prazo de execução de 120 dias.
A intervenção visa a requalificação do espaço público que, devido à sua centralidade, é um local de encontro e de passagem na freguesia, na qual a obra contempla a renovação da praça, com “a criação de uma imagem própria, que permita dar uma forte identidade através da uniformização de construção, inertes e vegetais”, segundo divulga a Câmara Municipal de Estremoz.
O Município informa que os objetivos da obra são “a reorganização dos espaços de estacionamento e pavimentação diferenciada, a criação de zonas verdes e introdução de espécies arbóreas e arbustivas adequadas, a pavimentação adequada à circulação pedonal e dotar o espaço de mobiliário urbano adequado”.
Uma idosa, com cerca de 80 anos, foi atropelada, ao início da tarde de hoje, em Santa Eulália. A idosa sofreu ferimentos graves e foi transportada para Hospital de Santa Luzia, em Elvas.
O alerta foi dado por volta das 13 horas e no local estiveram os Bombeiros Voluntários de Elvas, a ambulância de Suporte Imediato de Vida e a GNR, num total de 13 elementos.
De referir que também o condutor da viatura, um homem com cerca de 90 anos, precisou de receber assistência no local.
O concelho de Elvas, com estes novos 34 casos Covid, atingiu o valor mais alto de sempre, com 841 casos em 14 dias e uma taxa de incidência de 4033 casos, por 100 mil habitantes.
Estamos 420% acima o limite de risco extremamente alto (960 casos por 100 mil), e mais de 4% da população infetada em duas semanas.
São 1009 casos nos últimos 30 dias, mais de metade dos casos que Elvas teve desde março de 2020.
Em termos de óbitos, os números são os mesmo que no ano passado, quatro mortos em igual período. Felizmente que as vacinas têm protegido os infetados, pois com esta enorme quantidade de casos, teríamos muitos mais óbitos nesta altura.
André Ventura, o líder do Chega, vai estar na próxima quinta-feira, dia 13, em Arronches, num jantar/comício, no âmbito da campanha eleitoral para as próximas eleições legislativas.
Para além do programa nacional do partido, apresentado por André Ventura, os candidatos pelo círculo eleitoral de Portalegre terão oportunidade de apresentar um conjunto de medidas que consideram necessárias para desenvolver e dinamizar o distrito.
Em nota de Imprensa, o mandatário distrital, Ricardo Cordeiro, para além de um apelo à participação “de todos os militantes, simpatizantes e amigos”, neste comício de apoio a André Ventura, que Portalegre e o interior “não podem ficar mais tempo esquecidos pela classe política predominante em Portugal”.
“Temos como principal prioridade a defesa do distrito. Chega de desvalorização e esquecimento, por quem nos tem representado na Assembleia da República (deputados do PS ou PSD)”, lê-se ainda na referida nota de Imprensa.
“Apoiar e fomentar o mundo rural, promover o turismo, criar condições para desenvolver infraestruturas, atrair investimento e empresas, criar empregos, fixar jovens qualificados e não qualificados, melhorar e terminar as acessibilidades rodoviárias e ferroviárias e reforçar as medidas de apoio à deslocalização de famílias e empresas para o interior, para além da redução fiscal” são algumas das propostas do partido.
O Alentejo regista esta terça-feira, 11 de janeiro, 725 novos casos de Covid-19 e mais um óbito associado à doença, revela a Direção-Geral da Saúde, no mais recente boletim epidemiológico.
Desde março de 2020, na região, já foram reportados 57.271 casos de infeção e 1.097 mortes.
Portugal registou, nas últimas 24 horas, uma queda de internamentos e casos ativos, mas ainda assim houve mais 33.340 infetados por Covid-19 e 28 óbitos associados à doença.
A situação hospitalar teve uma melhoria ligeira de ontem para hoje: 1564 internados, menos 24 do que ontem, dos quais 153 em cuidados intensivos, menos oito nas últimas 24 horas. Os casos ativos estão em 269.451, menos 10.201 que ontem. Nas últimas 24 horas, registaram-se 43.513 casos de recuperação.
Os maiores números de novos casos concentram-se em quatro regiões: 13.253 no Norte, 12.390 em Lisboa e Vale do Tejo (LVT), 3907 no Centro e 2136 na Madeira. As 28 mortes ocorreram dez no Norte, nove em LVT, quatro no Algarve, três no Centro, uma no Alentejo e uma na Madeira.
A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) retomou ontem, 10 de janeiro, os habituais Conselhos Consultivos Regionais, uma ronda de reuniões anuais com as suas estruturas regionais, em diferentes pontos do país, tendo o périplo deste ano começado em Elvas, com a reunião do Alto Alentejo.
Estas reuniões, segundo revela o presidente da CAP, Eduardo Oliveira e Sousa, voltaram agora a realizar-se de forma presencial, depois de, no ano passado, terem sido feitas online, dada a situação epidemiológica do país e as restrições impostas pela pandemia. “Este ano, a região do Alto Alentejo coincidiu com a escolha da cidade de Elvas para termos esta primeira conversa”, adianta o dirigente, dando conta de uma forte adesão das organizações do Alto Alentejo, a esta reunião, onde foram trocadas impressões sobre “as questões que mais preocupam os agricultores”.
“Tivemos 25 organizações de agricultores filiadas na CAP, da região do Alto Alentejo, que se deslocaram a Elvas, para trocarmos impressões sobre os diferentes assuntos que preocupam os agricultores, nesta fase de transição da Política Agrícola Comum (PAC), que está numa fase de passagem do quatro anterior para o próximo, fruto da aprovação da revisão da PAC, no passado mesmo de junho, em Bruxelas”, explica Oliveira e Sousa.
Neste momento, a PAC está a ser objeto de análise perante o Programa Estratégico da Política Agrícola Comum para Portugal, que esteve em discussão pública “apenas uma meia dúzia de dias”, tendo sido, de acordo com o dirigente, “já enviado, pelo Governo, para Bruxelas” e que a CAP contestou, “de alguma maneira, pela forma como o processo foi conduzido”.
Nesta reunião, em Elvas, os dirigentes locais tiveram também oportunidade de identificar os maiores problemas para, posteriormente, serem abordados, pela CAP, durante o ano, junto do novo Governo, eleito no próximo dia 30. “Não sabemos ainda com base em que partido será formado esse novo Governo, o que nos leva também a discutir matérias mais de caráter político, sobre a forma como os agricultores devem atender, nas suas organizações e associados, em função das respostas que os diferentes partidos políticos venham a dar às perguntas que venham a ser feitas, porque nem todos os partidos têm a mesma visão para a agricultura portuguesa”, adianta o presidente da CAP.
Já amanhã, a CAP promove um debate, na sua sede, em Lisboa, e com transmissão online, com os candidatos a deputados com assento no Parlamento da República, à exceção de dois partidos, para responderem a “meia dúzia” de questões identificadas, por esta, como prioritárias. Os candidatos do PAN e Bloco de Esquerda acabaram por não ser convidados a participar: “são partidos que nós, reconhecidamente, negamos em termos de filosofias que defendem para o setor e não vale a pena os trazemos à discussão”.
Em Elvas, revela ainda Eduardo Oliveira e Sousa, foram abordados os problemas relacionados com a pecuária, a falta de apoio aos cereais e a falta de mão de obra, assim como questões que, do ponto de vista da confederação, “não foram devidamente enquadradas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”. Entre estas, o presidente da CAP destaca “as questões da evolução tecnológica, apoiada na banda larga, os 5G, por exemplo, que permitirá, no futuro, avançar tecnologicamente nos processos do cultivo, seja nos mais avançados, seja naqueles que, ainda hoje, são praticados de forma mais tradicional”.
Depois de Elvas, ontem, com o Conselho Consultivo do Alto Alentejo, seguem-se na quinta-feira, dia 13, o Conselho do Baixo Alentejo e Algarve, em Mértola; na sexta-feira, dia 14, o do Oeste, em Sobral de Monte Agraço; e no dia 17, o do Ribatejo, em Torres Novas. A 26 de janeiro, a CAP promove, na Póvoa do Varzim, o Conselho Consultivo de Entre Douro e Minho; no dia 27, no Vimioso, o de Trás-os-Montes; e, por fim, no dia 28, o do Centro, em Almeida.
Os encontros contam, para além da presença do presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal, com a participação do secretário-geral da Confederação, Luís Mira, assim como de todo o Departamento Técnico da Confederação, de modo virtual.
O Comando Territorial de Portalegre da Guarda Nacional Republicana (GNR), para além da sua atividade diária, levou a efeito um conjunto de operações, no distrito de Portalegre, na semana de 3 a 9 de janeiro, que visaram a prevenção e o combate à criminalidade violenta, fiscalização rodoviária, entre outras.
Na sequência destas ações, foram detidos dois condutores por condução sem habilitação legal.
Foram detetadas 227 infrações de trânsito, sendo 12 relacionadas com tacógrafos, nove por falta de inspeção periódica obrigatória, oito por falta de seguro e cinco por falta ou uso incorreto do cinto de segurança.
Dos 12 acidentes de viação verificados, resultaram quatro feridos leves.
A GNR efetuou ainda 192 ações de sensibilização no âmbito do programa “Idosos em Segurança”, tendo sido sensibilizados 408 idosos e 109 ações no âmbito do programa “Comércio Seguro”, tendo sido sensibilizados 139 comerciantes.
Os símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) seguiram, na manhã desta terça-feira, 11 de janeiro, de Elvas para Campo Maior, tendo sido recebidos no Mosteiro da Imaculada Conceição, mas não pelos jovens, como tem acontecido noutras localidades.
Segundo o padre de Campo Maior, Francisco Bento, a juventude, na vila, está completamente afastada da igreja. “Vemos que, noutros lados, é a juventude que anda e que leva a cruz, mas nós, infelizmente, em Campo Maior, não temos jovens na Igreja”, revela. A comunidade campomaiorense, garante o pároco, está “pobre”, sendo que agora se está a tentar a organizar a catequese e grupos de jovens, que não existe.
“Vieram jovens de fora a trazer a cruz e não há jovens de Campo Maior a recebê-la. Tenho muita pena, mas é a realidade que nós temos”, lamenta o padre. Ainda assim, tem esperança que a passagem da Cruz Peregrina e do ícone de Nossa Senhora, por Campo Maior, possa fazer “despertar os jovens para a realidade de Deus”. “Que lhes dê (os símbolos) a consciência de Deus e de Jesus Cristo, não quer dizer que seja imediatamente, mas é um princípio, e esperamos que a juventude deixe a vida que tem, que é o mais importante, porque é uma vida que não torna feliz ninguém. Só Jesus Cristo é que nos torna felizes e sem Cristo a nossa juventude não tem rumo, não tem sentido a dar à vida”, diz ainda.
Depois de recebidos no Mosteiros, os símbolos vão percorrer toda a vila, passando por várias instituições, como a Câmara Municipal, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, a GNR, o lar da Santa Casa da Misericórdia, as escolas e a Delta, terminando com uma celebração na Igreja Matriz. “Vai ser um dia especial, de graça, para a nossa comunidade e marca a preparação da Jornada Mundial da Juventude, que se vai realizar em Lisboa, por opção do Santo Padre, o Papa Francisco, de 1 a 6 de agosto de 2023”, garante ainda o padre Francisco Bento.
De Campo Maior, os dois símbolos seguem, amanhã, dia 12 de janeiro, para Fronteira. Vão ficar na Arquidiocese de Évora até final do mês.
A associação elvense Um Coletivo estreia, a convite da Fábrica das Artes, no sábado, 15 de janeiro, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, o espetáculo “O Cão Que Vem de Tão-Tão Longe”.
Trata-se de uma peça de teatro, para pais e filhos, que começou a ser pensada em 2020 e que tem por base a música do artista americano Moondog, que ficou conhecido por atuar nas ruas de Nova Iorque. “É um artista muito especial, porque começou como artista de rua, foi descoberto por orquestras de jazz, foram-lhes dadas condições para gravar e tornou-se num dos grandes nomes da música minimalista”, revela o diretor técnico da associação, João Nunes.
Louis Thomas Hardin, o verdadeiro nome de Moondgog, “era excêntrico e visionário, tendo tocado nas ruas de Nova Iorque e ficado conhecido como o Viking da Sexta Avenida, por passar dias a fio vestido com trajes à viking numa esquina dessa artéria central de Manhattan”.
A música de Moondog, considerada pela associação elvense como “interessante para crianças e bebés”, acabou por servir de ponto de partida para uma história que se baseia na vivência dos sem-abrigo e da sobrevivência de quem vive na rua, através da imaginação. Depois da estreia da peça, no CCB, segue-se uma “digressão bem longa”, durante todo o ano, pelo país fora.
Não sendo a primeira vez que os artistas da Um Coletivo pisam o palco do CCB, João Nunes lembra que esta é “uma das grandes salas de espetáculos de Lisboa e do país”. Em 2019, numa coprodução com o CCB, a associação estreou, no mesmo espaço, a peça “Tempestade”, já apresentada também em Elvas. Em abril deste ano, a companhia apresenta, no CCB, o espetáculo “Silêncio”, uma reposição de uma peça que estreou na cidade alentejana.
João Nunes assegura ainda que é importante, para a associação, trabalhar em Elvas, mas também levar os projetos da associação a outras zonas do país e até fora dele, como aconteceu, no ano passado, com a passagem da Um Coletivo por Cabo Verde.
“O Cão Que Vem de Tão-Tão Longe”, depois de estrear no sábado, subirá ao palco do CCB, entre os dias 18 e 21 deste mês. Sendo uma criação coletiva, conta com as interpretações de Cátia Sá e Cátia Terrinca e a cenografia de Bruno Caracol. A dramaturgia é da responsabilidade de Cátia Terrinca e a sonoplastia de Cátia Sá.