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Romaria do “Passar Águas” junta Santa Eulália nas margens da Barragem do Caia

Já há muitos anos que a Romaria do “Passar Águas” leva os residentes e os nascidos em Santa Eulália, com amigos e familiares, até às margens da Barragem do Caia, onde durante o fim de semana que se segue à Páscoa, famílias inteiras se reúnem para confraternizar à mesa, para comer, beber e “pôr a conversa em dia”.

Artémia Rosa disse-nos que que estão desde quinta-feria no local: “tivemos sorte que o tempo ajudou, é uma maneira de conviver, são as pessoas da freguesia, temos irmãos e amigos”. Esta forma de confraternizar, diz à nossa reportagem, “é uma tradição”.

Vasco Santa desde pequeno que ia com os pais: “era só um dia e vínhamos com a comida nos carrinhos de mão”. Este ano foi para a Barragem com um casal amigo, onde se juntam cerca de 15 pessoas, mas, continuam a dar prioridade para o trabalho. “Vamos trabalhar de manhã, vimos aí às 11 horas, tenho as vacas para tratar, primeiro isso. Depois vimos para o campo, fazemos o lume, temos muito tempo, começámos a almoçar às três da tarde e por aí fora é sempre a conviver”.

Há quem vá ao “Passar Águas”, mas não seja de Santa Eulália. É o caso de Nuno Calapez que veio de Alverca. “Eu não sou de cá, mas fui adotado por eles, pois a minha mulher é de cá. Desde sempre que abracei a tradição da zona e quando há festividades estou cá sempre. Isto é um convívio, preparamos as comidas e as bebidas. Durante estes três ou quatro dias estamos aqui, vamos de tenda em tenda e o mais importante é não se perder a tradição”.

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