O Pavilhão Municipal Desportivo de Vila Boim foi vandalizado entre o final do mês de dezembro e o início de janeiro. A situação só foi conhecida no dia 3 deste mês, data de início do segundo período letivo, uma vez que este espaço, que é utilizado pelos alunos da escola da freguesia e algumas associações, esteve encerrado durante esse período.
José Guerra, secretário da União de Freguesias de Terrugem e Vila Boim, ao ser informado da situação, no dia 3, dirigiu-se ao pavilhão onde verificou que quem entrou nesse local tinha “despejado os extintores, espalhando o seu conteúdo pelo piso, entrada e bancadas, pelo que o pavilhão ficou todo inundado”. José Guerra diz não saber o dia exato em que aconteceu este episódio, desconfiando que tenha “sido perto da passagem do ano”.
Questionado sobre como estas pessoas conseguiram entrar no interior do Pavilhão, José Guerra desconfia que, provavelmente, terão entrado “por uma porta lateral, que se encontrava um pouco danificada”, por isso “quem entrou sabia como entrar”, relata. Neste momento, a porta já foi “reparada e a junta de freguesia, em conjunto com o município, irá colocar um alarme, no pavilhão”.
As pessoas que praticaram este ato de vandalismo, “não roubaram nada, foi mesmo só para estragar”, garante o secretário da União de Freguesias de Terrugem e Vila Boim.
Quanto a prejuízos, ainda não foram contabilizados. José Guerra refere que a equipa da junta de freguesia já procedeu à substituição dos extintores. No entanto, o maior problema é o piso do pavilhão, “que já foi limpo, mas continua com aquele pó dos extintores, por isso, já comuniquei ao presidente da Câmara para perceber como vamos resolver”, adianta.
José Guerra lamenta e considera ser triste este ato de vandalismo, dizendo mesmo que este pavilhão serve toda a população e obriga a utilizar o orçamento da junta de freguesia para estas situações, ainda que com o apoio do município. “É triste, porque o pavilhão para além de servir a comunidade escolar, também serve a população, quem fez isto foi por maldade e a junta de freguesia cada vez tem orçamentos mais baixos, não temos capacidade e a câmara terá que nos ajudar, mas há outros espaços para requalificar”.
“Sinto-me triste porque tentamos lutar e trabalhar para que Vila Boim tenha todas as condições e, no dia 3, deparei-me com um horror, quando entrei no pavilhão”, remata José Guerra.