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A6: Brisa alega “dificuldades para ver peão atropelado” nas câmaras

No seguimento do atropelamento mortal, ocorrido na noite da passada terça-feira, 7 de março, na A6, a Rádio ELVAS questionou a Brisa sobre o que terá falhado para não se ter conseguido evitar a morte do indivíduo que circulava a pé, na autoestrada, entre Elvas e o Caia.

Fonte oficial da Brisa, que em nome da empresa e das suas equipas operacionais começa por lamentar “a trágica ocorrência, cujas circunstâncias ainda estão a ser apuradas”, explica que a Brisa recebeu, por parte da GNR, às 19.21 horas, a informação de que um peão circulava na A6, entre Elvas e o Caia. “De imediato, foi interrompido o patrulhamento da Assistência Rodoviária da Brisa, que estava a decorrer, direcionando a patrulha da assistência para esta ocorrência. A Assistência Rodoviária da Brisa foi a primeira a chegar ao local”, garante a mesma fonte.

Sem indicação precisa do local onde o homem circulava, e uma vez que “era preciso garantir a segurança de todos e que a carrinha da assistência rodoviária não provocava ela própria um acidente”, a Brisa tentou uma “aproximação lenta para tentar detetar o peão”.

Por outro lado, revela a mesma fonte, não foi possível detetar o peão nas câmaras de vigilância “dada a visibilidade naquela ocasião, agravada pelas condições meteorológicas”. Este troço de 54 quilómetros da A6, esclarece ainda, “tal como os restantes troços da rede Brisa, é patrulhado diariamente, 24 horas por dia, por equipas que se sucedem em turnos e em exclusivo”.

O patrulhamento na rede de autoestradas da Brisa é “assegurado por meios próprios, através da Assistência Rodoviária da empresa, ao qual acresce unidades da GNR, no âmbito de um protocolo estabelecido, em 1981, entre a concessionária e a GNR, mediante o qual a concessionária assegura todos os meios, exceto os militares, para assegurar o patrulhamento, gestão de tráfego e as necessidades de socorro, exclusivamente na rede de autoestradas da Brisa. O patrulhamento da GNR na A6 é assegurado por unidades baseadas em Vendas Novas e Estremoz”.

Ontem, a GNR confirmou a indisponibilidade da patrulha de Estremoz, tendo sido acionada a unidade de Vendas Novas, que não conseguiu chegar a Elvas antes do atropelamento mortal.

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