Ajudar a salvar vidas: foi com este propósito que cerca de 20 pessoas, entre alunos, pessoal docente e não docente, da Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE), responderam esta manhã à chamada do Serviço de Imunohemoterapia do Hospital de Santa Luzia, para dar sangue, nas instalações da própria instituição de ensino.
Beatriz Pais, a dar sangue pela primeira vez, descreve este simples gesto como “um dever de todos”. Esta aluna, que já antes queria tê-lo feito, garante que irá dar sangue mais vezes, até porque não lhe custou nada. “Foi ótimo, senti o sangue todo o sair”, começa por dizer, assegurando que, desta feita, com os valores de hemoglobina normalizados, pôde realizar este desejo antigo. “Todos temos sangue e se o podemos dar e estamos em condições para o dar, não há razão nenhuma para não o fazermos. Está em todos nós o direito de ajudar os outros, especialmente nesta fase, em que toda a gente precisa de toda a ajuda possível”, diz ainda.
Já Laura Feliciano, que dá sangue pela segunda vez, garante que, apesar de custar um pouco, acima de tudo, o importante é fazer pelos outros, pensando sempre que, algum dia, poderá também precisar. “É uma iniciativa solidária e penso no futuro, porque se eu precisar também gostava de ter para mim”, alega, assegurando que apenas lhe doeu a picada da agulha.
Mas não só alunos doaram hoje sangue. Nelson Carboila, funcionário na escola, por exemplo, esclarece que dar sangue “não custa nada” e ajuda a salvar vida. Sendo dador há já vários anos, desde os seus tempos de militar, garante que “só se sente uma ligeira picadinha”, sendo que, para tal, apenas basta ser saudável.
Todos os anos se realizam colheitas de sangue na ESAE. Enquanto instituição com um papel ativo e com responsabilidade para com a sociedade, esta escola do Politécnico de Portalegre tem-se, desde o seu início, unido a esta causa, sensibilizando os membros da sua comunidade académica para doarem sangue.