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Rondão Almeida esclarece valores das obras da Estratégia Local de Habitação

Dadas as dúvidas que têm surgido relativas aos valores que constam nas placas das habitações, quer seja na cidade, quer seja nas freguesias rurais, que a Câmara Municipal de Elvas tem vindo a reabilitar, no âmbito da sua Estratégia Local de Habitação, o presidente Rondão Almeida esclareceu esta quinta-feira, 13 de fevereiro, no decorrer da Assembleia Municipal, o assunto, com o apoio de Cláudio Carapuça, do Departamento de Obras e Serviços Urbanos.

“Aquilo tem a ver com duas ou três casas ao mesmo tempo e que há ali um montante global, e que por baixo há outra importância, que é o valor do investimento daquele local onde se encontra a placa”, explica o autarca em declarações à Rádio ELVAS.

Já Cláudio Carapuça revelou que, caso cada habitação representasse uma empreitada, a Câmara Municipal de Elvas teria, atualmente, “mais de 200 empreitadas”. Com isto, explicou ainda, dá-se resposta também a uma das missivas do próprio Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Dando resposta a Nuno Mocinha, depois de alegadamente lhe ter chamado mentiroso e de o ter acusado de ter praticado um “ato de má gestão” quando o município contraiu o empréstimo para fazer face à construção dos 60 fogos para rendas acessíveis, na Quinta dos Arcos, Rondão Almeida garante que essa foi “a única forma” encontrada para levar o projeto por diante. “Não havia qualquer outra viabilidade”, garante, lembrando que Mocinha terá alegado que a Câmara Municipal poderia ter recorrido a uma construção de custos controlados. Mesmo no caso da construção desses fogos a custos controlados, a “Câmara tinha de ter 15% do valor investimento e obter os restantes 85% através de um empréstimo”, defende.

Segundo um estado já realizado, e dado a conhecer no decorrer da Assembleia Municipal pelo diretor financeiro do município, Ricardo Ventura, a Câmara Municipal terá, mensalmente, uma receita de 800 mil euros, com o valor pago em rendas, no caso de ter todos esses 60 fogos alugados.

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