O Município de Portalegre deu início, em novembro de 2023, à implementação um novo sistema de recolha seletiva de biorresíduos que, segundo a autarquia, “é simples, prático e cómodo”.
Numa primeira fase, a iniciativa abrange as seguintes freguesias do concelho de Portalegre: União de Freguesias de Sé e São Lourenço; União de Freguesias de Ribeira de Nisa e Carreiras; Freguesia de Alagoa; e Freguesia de Fortios. Têm estado a ser distribuídos, porta-a-porta, nas referidas freguesias, contentores de dez litros onde os munícipes poderão depositar os seus resíduos alimentares.
Nesta operação, “é importante separar e ensacar os resíduos alimentares, tais como restos de alimentos cozinhados ou crus, cascas de fruta, pão, bolos, borras de café ou saquetas de chá. Posteriormente, deposite-os no contentor castanho que está na via pública. Esses resíduos serão depois encaminhados para valorização, onde serão transformados num composto que pode ser utilizado para enriquecimento dos solos”.
Além disso, “é importante salientar que os resíduos alimentares que vão para o contentor de rua podem ser ensacados, por uma questão de higiene. Posteriormente, a separação do saco e dos resíduos alimentares será devidamente assegurada, garantindo um processo eficiente e higienicamente seguro”.
Em média, cada portalegrense produz, por ano, cerca de 200 quilos de biorresíduos, representando 46% dos resíduos produzidos no concelho. Este projeto visa recolher separadamente os biorresíduos para serem valorizados e transformados em composto, desviando do aterro cerca de três mil toneladas por ano. Os biorresíduos são recursos valiosos que não devem ser desperdiçados.
