Campo Maior, a partir do Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada (CIFA), vai ser palco, entre sábado e domingo, dias 24 e 25 de setembro, de uma recriação histórica, que pretende evocar o cerco de 1811 pelo exército francês.
Combates, desfile pelas ruas do centro histórico e um baile oitocentista são algumas das atividades previstas.
Nesta recriação oitocentista, irão participar cerca de 170 recreadores, da Associação Napoleónica Portuguesa, revela a vereadora na Câmara de Campo Maior, São Silveirinha, não tendo dúvidas que este será “um grande momento”. “Todos temos que acompanhar este momento, porque vamos ter um sábado repleto de desfiles, combates, de workshops”, acrescenta.
A iniciativa, que arranca no sábado, por volta das 10 horas, estende-se até à meia-noite. No domingo, as atividades decorrerão até à hora de almoço. “Eu acho que as pessoas têm mesmo de se associar a esta recriação histórica, porque será um momento muito especial para nós”, diz ainda a vereadora.
Já no domingo, e no inserido na programação deste evento, o campomaiorense Rui Vieira apresenta o livro “Campo Maior no centro de um conflito internacional”. A sessão está marcada para as 16 horas, no auditório do CIFA.
A mais recente obra de Rui Vieira é baseada em documentação até aqui inédita, que destaca o papel preponderante de Campo Maior e dos campomaiorenses nos intensos conflitos militares e sociais que assolaram a Europa e o continente americano, desde a Guerra das Laranjas até à Guerra Civil de 1832-1834, passando pelas Invasões Napoleónicas e os tumultos sociais e políticos provocados na praça de Campo Maior.