Arronches novamente destacada pela qualidade de vida

Arronches foi considerado, por um estudo da Marktest, como um dos melhores concelhos a nível nacional. O Rating de Qualidade de Vida é composto por 15 indicadores, com base em informação produzida por fontes oficiais de estatística, classificados com uma notação de 1 a 20 valores, elaborando-se depois a média que vai ordenar a classificação final de cada tabela.

No Rating de Qualidade de Vida, Arronches aparece na quarta posição, ex aequo com Constância e São Vicente, com o valor de 13.8, conotando-se assim como um dos concelhos onde melhor se vive a nível nacional. O concelho é apenas superado por Castelo de Vide que lidera a tabela com 15.1, Manteigas que se encontra na segunda posição com 15.0 e Porto Moniz com 14.5.

De realçar que este é o segundo ano consecutivo que o referido estudo coloca Arronches no topo dos concelhos com melhor qualidade de vida, realçando assim o bom trabalho efetuado pela autarquia, a atividade desenvolvida localmente por instituições particulares e ainda pelo dinamismo da população que contribui decisivamente para a apresentação destes resultados.

PSP deteve três homens na semana passada no distrito

O Comando Distrital de Portalegre da PSP, entre os dias 27 de dezembro e 2 de janeiro, deteve três homens, com idades compreendidas entre os 18 e os 44 anos.

Um dos indivíduos foi detido por condução de veículo automóvel com excesso de álcool (TAS de 1,35 g/l); outro por posse de arma proibida; e um terceiro por condução de veículo automóvel sem habilitação legal.

No mesmo período de tempo, foram registados cinco acidentes de viação, dos quais resultaram dois feridos leves e danos materiais nas viaturas intervenientes.

Durante a semana passada, a PSP levou a cabo seis operações de fiscalização rodoviária, com 385 veículos controlados e oito autos de notícia por contraordenação levantados: quatro por falta de inspeção periódica obrigatória de veículo automóvel e outros quatro por desrespeito à sinalização luminosa.

Foram realizadas ainda cinco ações de visibilidade em zonas de maior aglomeração de pessoas e nos locais de maior acumulação de tráfego e sinistralidade rodoviária, duas ações de fiscalização às normas de detenção, transporte e uso de armas de fogo e uma ação de fiscalização às normas que regulam a atividade dos estabelecimentos ligados à industria automóvel.

Candidaturas até dia 9 para Prémio de Jornalismo Fernando de Sousa

Estão abertas, até dia 9 deste mês, as candidaturas ao Prémio de Jornalismo Fernando de Sousa, que vai já na sua quinta edição.

Trata-se de um prémio, promovido pela Representação da Comissão Europeia em Portugal, que visa honrar e perpetuar o profissionalismo deste jornalista, realçando o seu contributo para a clarificação das matérias europeias e para a promoção do conhecimento das instituições e políticas da União Europeia, em Portugal.

Como tal, os trabalhos a concurso terão de contribuir, igualmente, para clarificar questões importantes ao nível europeu, ou que tenham promovido uma melhor comunicação entre as instituições da União Europeia e os cidadãos em Portugal.

Esta quinta edição do prémio vai apreciar trabalhos de informação desenvolvidos nas áreas de imprensa, rádio, televisão e internet, em três categorias, como explica Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo. Nas categorias “Jornalista – Media Nacional” e “Jornalista – Media Regional”, os prémios são atribuídos a trabalhos produzidos por jornalistas detentores de carteira profissional, ou por uma equipa da qual conste um jornalista detentor de carteira profissional, e que sejam publicados ou difundidos em órgãos de comunicação social. Já na categoria “Estudante”, o prémio é atribuído a um trabalho produzido por um estudante ou por uma equipa de estudantes do ensino superior de jornalismo ou de comunicação.

Os trabalhos a concurso nesta edição devem ter sido publicados ou difundidos pela primeira vez entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2021. O prémio para os vencedores nas categorias de jornalista, seja de media nacional ou regional, é de cinco mil euros. Na categoria de estudante, o trabalho vencedor será recompensado com mil euros.

Mais 13 casos Covid e 17 altas em Elvas

Elvas regista esta segunda-feira, 3 de janeiro, 13 novos casos de Covid-19 e 17 recuperações da doença.

No concelho, encontram-se ativos 338 casos ativos de infeção, menos quatro do que ontem.

Desde o início da pandemia, Elvas registou 2334 casos positivos, 34 óbitos e 1962 altas.

Linhas programáticas do BE para o distrito nas Eleições Legislativas

A Comissão Coordenadora Distrital de Portalegre do Bloco de Esquerda (BE) reuniu no passado dia 23, onde aprovou o programa eleitoral distrital, para as Eleições Legislativas do próximo dia 30.

Foram também definidas as principais linhas programáticas do partido, pelo distrito, onde surge em primeiro lugar a saúde, segue-se a criação de emprego com direitos, a regionalização, a mobilidade, as alterações climáticas e ambiente, minorias étnicas e imigrantes, e cultura e património.

No que diz respeito à saúde o partido pretende a criação de um programa de emergência para os hospitais de Portalegre e Elvas, que “resolva as situações de descalabro nos dois serviços urgência. Contratação de pessoal médico, enfermeiro e auxiliar”, já nos Centros de Saúde quer a “reabertura das extensões de Saúde encerradas no distrito e resposta com urgência à lista de espera das consultas de especialidades”.

Para criar emprego com direitos, o BE prevê um Plano regional de reabilitação e requalificação urbana, pública e privada, a “obrigatoriedade das empresas apoiadas por dinheiros públicos terem nos seus quadros de pessoal trabalhadores efetivos, assim como o reforço dos quadros de Inspetores/as na ACT de Portalegre” e o “combate a todas estas situações são uma prioridade, para contrariar a pobreza e desenvolver a economia e a todas as desigualdades sociais”.

No que diz respeito à regionalização, o partido afirma, em comunicado, que esta serve “para combater as assimetrias regionais e poder promover o desenvolvimento equitativo de uma região de forma integrada, de acordo com as respetivas necessidades, pelo que a seu ver “regionalizar é democratizar, é descentralizar e é desenvolver as regiões”.

Já relativamente à mobilidade, o Bloco considera que é necessária uma resposta “à falta de transportes no distrito que combata os efeitos do isolamento em que as pessoas se encontram em particular os idosos; criação de passes sociais combinados que articulem transportes urbanos e interurbanos; transportes públicos gratuitos para pessoas com mais de 65 anos, e ainda dotar os edifícios públicos com acessos que permitam a todos os cidadãos a sua utilização”.

Sobre a rede ferroviária, propõe a “reabertura do ramal de Cáceres e mudança da estação ferroviária de Portalegre para a zona industrial e comercial desta cidade. Na rede viária é posta a recuperação com renovação da EN-371 e da EN-373, entre Arronches, Campo Maior e Elvas; alargamento do IP2 até Évora; construção de uma passagem desnivelada no cruzamento com a zona industrial e comercial de Portalegre.”

O Bloco de Esquerda insiste ainda na “luta pelo encerramento da Central Nuclear de Almaraz, solicitando uma maior intervenção do Governo na fiscalização da poluição do Tejo, aplicando pesadas coimas sobre os poluidores”. O partido quer ainda publicar o “cadastro florestal do Parque Natural de São Mamede”.

Quanto ao tema das minorias étnicas e imigrantes, o BE quer a “criação da figura do mediador de cada minoria étnica e de comunidade de imigrantes e criar em todos os municípios um gabinete de apoio com profissionais qualificados”.

A sétima e última linha programática do partido para as Eleições Legislativas de dia 30 incide na cultura e , onde afirma que é necessário “cuidar e reabilitar todo o património”, assim como apoiar, incentivar e desenvolver as associações da mais variada índole (recreativas, culturais, desportivas), bem como do artesanato regional e demais tradições locais ou regionais”.

Mais 10.554 casos Covid e dez óbitos em Portugal

Portugal regista, esta segunda-feira, 3 de janeiro, mais 10.554 casos de Covid-19 e dez óbitos associados à doença.

As mortes ocorreram três no Norte, três em Lisboa e Vale do Tejo, dois no Centro, uma na Madeira e uma nos Açores.

De acordo com o último relatório oficial da Direção-Geral da Saúde, registaram-se mais 6007 casos de recuperação, no país, nas últimas 24 horas. Os casos ativos da doença são 207.859.

A região de Lisboa e Vale do Tejo volta a ser a área do país com maior número de novas notificações (4328), num total de 41% dos diagnósticos, mas seguida de perto pelo Norte, com 4025.

A situação hospitalar agrava-se: encontram-se internados 1167 doentes, mais 86 do que ontem, dos quais 147 em Unidades de Cuidados Intensivos, menos um do que na véspera.

Desde março de 2020, em Portugal, morreram 19 mil pessoas com Covid-19, foram identificados 1.434.570 casos de infeção e 1.207.711 recuperações da doença.

Alentejo tem mais 216 casos Covid

No Alentejo, a Direção-Geral da Saúde reporta esta segunda-feira, 3 de janeiro, 216 novos casos de Covid-19, não havendo óbitos, associados à doença, a lamentar, nas últimas 24 horas.

Desde março de 2020, na região, foram identificados 50.032 casos positivos e 1.090 mortes.

Exposição com retratos de idosos patente em Borba

Uma exposição, composta por retratos de várias pessoas, está patente na Biblioteca Municipal Palácio dos Melos, em Borba, até dia 9 de Janeiro.

Combater o isolamento dos mais velhos foi o mote para um projeto de fotografia, levado a cabo pela associação artística Malvada, em cinco concelhos: Alandroal, Borba, Estremoz, Évora e Reguengos de Monsaraz.

Estas exposições, que resultam de um trabalho de cerca de ano e meio, com retratos de várias dezenas de pessoas, em cada um dos concelhos, incluem-se no projeto “Topofilias”, do Transforma, o Programa para uma Cultura Inclusiva promovido pela Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central.

Este trabalho, revela o fotógrafo e diretor artístico da associação, José Miguel Soares, “muito interessante, contou com várias sessões, em que, acima de tudo, serviram para conhecer a histórias de vida de todos aqueles que foram fotografados”.

Em Borba, a exposição de retratos está patente até dia 9 de Janeiro, na Biblioteca Municipal Palácio dos Melos.

Aulas recomeçam dia 10: Lacerda Sales afasta hipótese de adiamento

As aulas vão ser retomadas na próxima segunda-feira, 10 de janeiro, revelou hoje o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Lacerda Sales, afastando a hipótese de ser adiado o arranque letivo, após as férias do natal e a semana de contenção, devido ao aumento de casos de Covid-19.

“Penso que essa medida (adiamento) não está garantidamente sobre a mesa. E, portanto, as aulas começam no dia 10 de janeiro para as crianças, porque essa é uma medida fundamental para a saúde física, mental, social e psicológica das nossas crianças”, revelou o governante.

Lacerda Sales diz que o ensino presencial é “fundamental para as crianças”, assegurando que, no entanto, e de acordo com a evolução epidemiológica, o Conselho de Ministros irá avaliar a situação.

O governante garante ainda que o país tem capacidade de testagem à Covid-19, através das mais de 1.400 farmácias aderentes e 700 postos de laboratoriais de testagem, salientando que Portugal é o quarto país europeu com mais testes realizados.

Portugal, segundo Lacerda Sales, tem mais de 26 milhões de testes efetuados e que só na quinta-feira, dia 30 de dezembro, foram realizados mais de 400 mil testes.

Quercus recorda 2021 no Alto Alentejo e expectativas para 2022

O Núcleo Regional de Portalegre da Quercus (Associação Nacional de Conservação da Natureza), apresenta alguns factos, que na sua opinião, marcaram positiva e negativamente o ano de 2021.

Ao nível do Alto Alentejo, e do distrito de Portalegre em particular, a Quercus destaca, como o pior de 2021:

– O corte ilegal, em Monforte, de 1939 azinheiras, em bom estado vegetativo e de podas de troncos de grandes dimensões em 1058 exemplares, efetuado num povoamento de azinheiras protegido, apresenta-se como mais um exemplo de ameaça aos montados de azinho.

– Barragem do Pisão, considerando que o primeiro tiro da “bazuca” do PRR “foi para fora do alvo, devido aos elevados impactos ambientais sobre o montado e destruição da agricultura tradicional sustentável”. O PRR, segundo a Quercus, “no contexto da crise económica e social devido à pandemia, deveria contribuir para o crescimento sustentável integrado no Pacto Ecológico Europeu (Green Deal) e não para financiar projetos destrutivos e inviáveis sem um grande investimento público e comunitário. Este empreendimento tem grandes impactes ambientais negativos não apenas na destruição na área florestal de montado da região, mas os blocos de rega afastados, vão promover o alastramento descontrolado das culturas superintensivas de regadio tem vindo a descaracterizar o Alentejo, situação que deve ser controlada”.

– Olivais superintensivos no Alto Alentejo, em que à semelhança do Baixo Alentejo, o Alto Alentejo, sobretudo, em concelhos como Elvas, Avis, Fronteira, Campo Maior ou Évora, continua a ser também “alvo da instalação de novas monoculturas intensivas e superintensivas de olival, sem um fim à vista, e a situação pode mesmo agravar-se, caso avance a construção da Barragem do Pisão, no Crato. Quando a maioria das previsões aponta para num futuro breve existirem cada vez mais carências ao nível dos recursos hídricos disponíveis nas zonas a sul do Tejo, será muito questionável a aposta que está a ser feita nestas culturas de regadio, complementadas com utilização regular de fertilizantes químicos de síntese e produtos agrotóxicos. Mais grave se torna a situação quando a expansão destas culturas é feita à custa de floresta autóctone, base da biodiversidade local, ou com o sacrifício de olival adulto e tradicional, bastante mais bem adaptado às realidades locais”.

– continuação de aplicação de herbicidas cancerígenos. A Quercus sobre este tema refere que “apesar da perigosidade dos herbicidas glifosatos, estes continuam a ser utilizados pelas autarquias locais, serviços florestais e na manutenção de estradas nacionais e municipais”. Estes produtos continuam mesmo “a ser aplicados sem se cumprirem normas elementares de segurança para os trabalhadores e sem prévio aviso das populações, nem sinalização da aplicação. Regista-se também a sua aplicação junto a linhas de água, pondo em perigo a vida selvagem e a saúde púbica. Contribuem para a diminuição da flora autóctone e para a expansão de plantas invasoras. Infelizmente, nenhum município nem nenhuma freguesia do distrito de Portalegre aderiu à proposta da Quercus, e de outras associações, para se declararem livres de herbicidas”.

– Operações de “limpeza” em árvores, onde continuam a ser registados casos de más práticas nas limpezas e operações de poda realizadas nas árvores de alguns parques e jardins do distrito de Portalegre. Tais práticas, muitas vezes realizadas de forma demasiado severa e injustificada, provocam frequentemente debilidade nas árvores intervencionadas, assim como danos ambientais e descaracterização dos espaços públicos onde se encontram.

Relativamente ao melhor de 2021, a associação ambientalista destaca:

– XXVII Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental, em que a Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA) promoveu as Jornadas Pedagógicas de Educação Ambiental decorreram em Castelo de Vide, numa organização da ASPEA, em parceria com a Câmara Municipal de Castelo de Vide e a Comissão de Cogestão do Parque Natural da Serra de São Mamede.

– Ciclo de webinars às terças, onde a Comissão de Cogestão do Parque Natural da Serra de São Mamede tem permitido atividades de divulgação dos valores naturais, como este ciclo de webinares. A Direção Regional da Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo promove “Ciclo de webinars às terças”. Este ciclo de sessões na Internet decorre às terças-feiras, e são promovidas pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P., pela Direção Regional da Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo e pela Divisão de Cogestão de Áreas Protegidas do Alentejo. Todas as semanas especialistas das diversas áreas dão a conhecer aspetos particulares do ambiente e respondem a perguntas do público. As sessões ficam disponíveis no canal do Youtube do ICNF.

– Alto Alentejo bem posicionado na Qualidade Ambiental, que segundo a “análise do Índice Sintético de Desenvolvimento Regional, referente a 2019, foi divulgada em junho deste ano, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta análise revelou que, ao nível do índice de qualidade ambiental, o Alto Alentejo se situa em quarto lugar nacional, atrás de Trás-os-Montes (1º lugar), Beira Baixa (2º lugar), e Região Autónoma da Madeira (3º lugar). O estudo incidiu sobre 25 regiões Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS) III e mostra que, apesar de muito existir ainda a fazer, o Alto Alentejo é uma referência em termos ambientais, a nível nacional.

– Avis e Alandroal com bandeira verde, estes municípios foram distinguidos com a bandeira verde atribuída pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). Essa atribuição “foi condicionada à avaliação do seu desempenho, através de indicadores de sustentabilidade, sendo um estímulo e uma responsabilidade para o fortalecimento de ações continuadas que visam a elevação da sua qualidade ambiental e educacional. É de salientar que dos Municípios portugueses vencedores da Bandeira Verde Eco XXI, Avis e Alandroal foram os únicos Municípios do Alto Alentejo galardoados”.

Quanto aos desejos para este novo ano, a Quercus ambiciona “uma política intermunicipal em colaboração com a VALNOR de incentivo positivo à separação dos resíduos, ao nível particular e empresarial, incluindo restauração; assim como os melhores transportes e mais ecológicos; e que o Plano Intermunicipal para as Alterações Climáticas no Alto Alentejo consiga contribuir para um melhor ambiente”.

Conceito de Ciência Cidadã em destaque no “Ambiente em FM”

Cada vez mais os cidadãos podem ser cientistas amadores e contribuir para o conhecimento da natureza, pelo que no “Ambiente em FM”, desta semana José Janela fala sobre o conceito de Ciência Cidadã.

Este conceito, e segundo explica o ambientalista, “é um tipo de ciência baseada na participação informada, consciente e voluntária, de cidadãos que geram e analisam dados, partilham o seu conhecimento e discutem e apresentam os resultados. Por exemplo podem identificar e divulgar os seres vivos que estão presentes numa determinada área”.

José Janela esclarece como é que as pessoas podem participar em projetos de Ciência Cidadã, ou seja, “com as tecnologias de informação e comunicação é bastante simples, pelo que pode ser através do computador ou também de aplicações de telemóveis. Por exemplo, a aplicação inaturalist permite que se fotografe um determinado ser vivo e, quando se estiver ligado à Internet, a aplicação apresenta uma sugestão de identificação, que é bastante fiável. A pessoa pode aceitar essa sugestão. Mas para ser validada é necessário que outra pessoa confirme a identificação. Assim há uma maior exatidão”.

Para validar uma observação existe a colaboração de várias pessoas, que podem mesmo não se conhecer, porque esta aplicação para telemóvel ou para computador assim o permite, ou seja “as pessoas até podem estar em países diferentes e falar línguas diferentes, mas estão a participar numa atividade comum de ciência cidadã. O nome científico de uma espécie é o mesmo em todo o mundo e por isso é fácil entenderem-se. É uma linguagem universal”.

O conceito e os projetos relativos à Ciência Cidadã estão em destaque esta semana no programa “Ambiente em FM”.

Operação “Festas em Segurança”: 230 pessoas detidas pela PSP

A PSP, no decorrer da operação “Polícia Sempre Presente: Festas em Segurança 2021-2022”, entre os dias 27 de dezembro e 2 de janeiro, registou, em Portugal Continental, 534 acidentes, dos quais resultaram 133 feridos leves e sete feridos graves, não havendo registo de nenhuma morte.

Nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores foram registados 76 acidentes, dos quais resultaram 20 feridos leves e dois feridos graves.

Neste período, a PSP deteve 230 pessoas, destacando “76 por condução sob o efeito do álcool, 57 por falta de habilitação legal para conduzir e 17 por tráfico de estupefaciente, tendo sido apreendidas cerca de 1500 doses de estupefaciente”. Foi ainda dado cumprimento a 26 mandados de detenção.

A PSP fiscalizou ainda cerca de 19 583 viaturas, tendo sido detetados 321 condutores a conduzir sob o efeito do álcool e controladas 1419 viaturas em excesso de velocidade. A PSP dá ainda destaque “ao registo de 307 viaturas a circular na via pública sem inspeção, bem como 82 autos de contraordenação por falta de seguro obrigatório, 34 por não utilização ou utilização incorreta do cinto de segurança e 70 por uso do telemóvel durante a condução, uma das principais causas da sinistralidade rodoviária”.

No âmbito das medidas de restrição em vigor, face ao Estado de Calamidade em que o país se encontra, a PSP continuou a desempenhar a sua competência de controlo de passageiros nos aeroportos. Entre os dias 30 de dezembro e 1 de janeiro foram fiscalizados 755 voos, tendo sido controlados 70 688 passageiros e levantados 75 autos de contraordenação às pessoas que não se faziam acompanhar de teste à Covid-19, bem como às companhias aéreas que as transportaram.

A operação “Polícia Sempre Presente: Festas em Segurança 2021-2022” termina às 23h59 de hoje, dia 3 de janeiro.

Covid-19: superfícies comerciais de Espanha preparam-se para começar a vender autotestes

A Associação Nacional de Grandes Empresas de Distribuição (Anged), em Espanha, que inclui companhias como o Carrefour, El Corte Inglês e o Ikea, fez chegar à ministra da Saúde, Carolina Darias, a informação da possibilidade de começar a comercializar testes rápidos de antigénio de despistagem à Covid-19, como já acontece em Portugal, Alemanha, França e Países Baixos.

Em Espanha, a venda de autotestes só é permitida, por enquanto, nas farmácias, sendo que, na semana passada, a polícia propôs uma sanção a uma loja de ferragens, no parque industrial El Nevero, em Badajoz, por os estar a comercializar.

A Anged recorda o sucesso da venda de máscaras em supermercados, assegurando que contribuiu para garantir o acesso da população a este equipamento de proteção individual. A associação diz ainda que esta colaboração, com o Ministério da Saúde espanhol, pode ser positivo, por um lado, para possibilitar um acesso mais fácil e rápido, como para evitar movimentos especulativos com o preço a aumentar substancialmente a oferta desses testes no mercado.

GNR recupera material furtado de uma residência no Gavião

O Comando Territorial de Portalegre da GNR, através do Posto Territorial de Gavião, recuperou, no passado dia 30 de dezembro, diverso material furtado de uma residência e constituiu arguido um homem de 36 anos, no concelho de Gavião.

“No seguimento de uma denúncia de furto em residência, os militares da Guarda encetaram diligências policiais, que culminaram na localização e recuperação de diverso material furtado, bem como na identificação do suspeito”, revela a GNR em nota de imprensa.

O homem foi constituído arguido e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Ponte de Sor.

Feira de Velharias regressa a Elvas: feirantes notam ausência de espanhóis

A Feira de Velharias regressou, nesta primeira segunda-feira do ano, 3 de janeiro, ao tabuleiro da Praça da República, em Elvas, depois de uma longa e forçada paragem, devido à pandemia.

Os poucos feirantes que compareceram dizem sentir a falta dos clientes, sobretudo dos espanhóis, sendo que, como revela Élia Abrantes, o recomeço está “a ser difícil”. “As pessoas acabaram por se desabituar, nós estávamos cá todas as segundas-feiras e era uma feira que já ia com algum balanço, quando encerrou, porque estávamos quase ao nível de vendas de Estremoz”, adianta esta comerciante.

Agora, não tem dúvidas Élia Abrantes, é preciso de ter calma e alguma paciência. “A maior parte dos nossos irmãos espanhóis não entendeu que podia passar só com a vacinação, mas as novas regras acabaram por nos afetar”, acrescenta. “Os espanhóis são fundamentais e quem disser o contrário, que me perdoe, mas é mentira”, diz ainda, adiantando que, nesta feira, vende de tudo um pouco: antiguidades, velharias, sobretudo de recheios de casas de pessoas já falecidas.

Já Joaquim Prudência, que veio de Estremoz, procura vender, em Elvas, artigos como livros e candeeiros. “Sempre negociámos, desde o tempo dos meus pais, mas antes não fazíamos este tipo de mercados. Tínhamos pessoas e casas, em Estremoz e Évora, que sabíamos que compravam cobre, loiças e outras coisas, e íamos diretamente a casa das pessoas”, revela.

Este feirante lembra que, durante largos meses, estas feiras ficaram em suspenso, não só em Elvas, como em outras localidades, mas que as responsabilidades “aparecem à mesma”. “Se não trabalharmos, onde é que o (dinheiro) arranjamos”, questiona-se, assegurando que, agora, tem tem esperança que, aos poucos, tudo possa voltar à normalidade.

Relógios e loiças são algumas das velharias que António tem disponíveis para venda, nesta feira. Alguns dos artigos têm mais de cem, sendo que muitos, confessa, até tem pena de se desfazer deles. “Aqui, em Elvas, costumamos vender mais aos espanhóis, mas agora não aparecem”, lamenta-se.

De recordar que a retoma da realização da Feira de Antiguidades, Velharias e Colecionismo, na Praça da República, foi aprovada, pelo executivo municipal de Elvas, a 24 de novembro.

GNR regista 21 mortes em 4365 acidentes no Natal e Ano Novo

A Guarda Nacional Republicana (GNR) esteve nas estradas do país, com a Operação Natal e Ano Novo 2021, desde dia 13 de dezembro até ontem, 2 de janeiro, tendo registado um total de 4365 acidentes, dos quais resultaram 21 vítimas mortais, 80 feridos graves e 1182 feridos leves.

No decorrer desta operação, os militares da GNR procederam a 1213 detenções, das quais esta força de segurança destaca 669 por condução sob o efeito do álcool, 332 por condução sem habilitação legal, 77 por tráfico de estupefacientes, 42 por posse ilegal de armas e arma proibida e 31 por furto e roubo.

Ao todo, foram fiscalizados 118.547 condutores e controlados 386.703 veículos, tendo sido registadas 30.240 contraordenações rodoviárias, sendo que a GNR destaca 1.292 por condução sob a influência do álcool, 8677 por excesso de velocidade, 1992 por falta de inspeção periódica, 991 pela incorreta ou não utilização do cinto de segurança ou de sistemas de retenção, 799 por utilização indevida do telemóvel durante a condução e 739 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

Já no âmbito da legislação relacionada com a Covid-19, a GNR, num total de 7030 ações de fiscalização aleatória, das quais 652 na fronteira terreste, fiscalizou 41.095 veículos, o que resultou em 18 contraordenações.

O objetivo desta operação teve por objetivo combater a criminalidade, intensificar o patrulhamento rodoviário e garantir o cumprimento das medidas necessárias à contenção da Covid-19, de forma a assegurar as festividades e as deslocações em segurança.

Nesta operação de Natal e Ano Novo estiveram empenhadas de várias valências das diversas Unidades da Guarda, “numa ótica de complementaridade e de sinergia de várias ações de patrulhamento, fiscalização e sensibilização, de forma flexível, tendo sido o esforço de forma a combater a criminalidade em geral e a sinistralidade rodoviária, garantir a fluidez do tráfego e o apoio aos utentes das vias, bem como garantir o cumprimento dos normativos decretados na situação de calamidade, através de uma presença dissuasora, interventiva e preventiva”.

Elevada procura por testes rápidos Covid na Extremadura faz triplicar preço

O custo médio de testes rápidos de antigénio, na Estremadura espanhola, antes do Natal, rondava os 3,5 euros, mas nesta última semana chegaram a ser vendidos a 10 e 12 euros.

Esta foi uma situação que aconteceu, na primeira vaga da pandemia, com as máscaras, e agora a situação repete-se com os auto testes de diagnóstico à Covid-19, que estão a viver um autêntico boom, nas últimas semanas, devido ao aumento da incidência, conjugado com as festas natalícias, e pouco antes da véspera de Natal, os poucos que podiam ser encontrados multiplicaram seu custo por três.

Por se tratar de um produto médico e não de um medicamento, em Espanha, o preço não é regulado e o que o consumidor paga depende de cada farmácia. Nesse sentido, as escolas oficiais asseguram que a causa do aumento está na distribuição e especulação dos intermediários e dizem que é algo pontual, pelo que, em breve, a oferta vai ser normalizada e com ela, o preço.

Na Extremadura há uma dificuldade acrescida uma vez que está longe dos centros de distribuição, dos aeroportos de Madrid e Barcelona ou do porto de Valência, onde se estabelece o tráfego internacional de mercadorias.

A Associação de Consumidores da Extremadura (Ucex) destaca que o custo dos testes depende apenas do setor farmacêutico. Na Extremadura, o preço médio deste produto, desde que foi colocado à venda sem receita médica, no verão passado, era de 3,50 euros. Nas últimas semanas, porém, a Ucex encontrou farmácias em que foram vendidos por 10 euros até 12. Noutros estabelecimentos do país atingiram os 22 euros, um preço muito superior ao localizado na Estremadura espanhola.

O presidente da ordem dos Farmacêuticos de Badajoz, Cecílio Venegas, prevê que “dentro de alguns dias” o abastecimento dos testes seja reposto e os preços voltem ao normal. “Não é porque o farmacêutico taxou, mas porque ficou mais caro na fonte, para os distribuidores. É a mesma coisa que acontecia na época com as máscaras”, lembrando que já nas escolas oficiais o Ministério da Saúde era solicitado a regular o preço do produto para evitar essa guerra.

Câmara de Arronches reabre ao público

A Câmara Municipal de Arronches vai voltar a ter a sua porta aberta ao público, a partir desta segunda-feira, dia 3, ainda que de forma condicionada.

Depois de um período em que o Município decidiu encerrar temporariamente os serviços municipais, devido aparecimento de casos positivos de Covid-19 entre os colaboradores da autarquia, a Câmara Municipal de Arronches vai voltar a ter a sua porta aberta para atendimento à população no horário habitual, entre as 9 e as 17 horas, uma vez que a situação verificada está estabilizada.

No entanto, para evitar ou minimizar o risco de propagação do coronavírus, esta reabertura é levada a efeito com uma redução para metade do número de funcionários em permanência nos serviços. Isto é: são criados dois turnos, com metade dos funcionários a cumprir o horário das 9 às 13 horas, enquanto os restantes asseguram o serviço entre as 13 e as 17 horas.

A Câmara Municipal de Arronches informa que se mantêm encerrados os museus, ginásio, espaço de cidadão, piscinas, pavilhão desportivo e o estádio municipal, sendo que, nestes dois últimos espaços, as associações com equipas federadas podem dar continuidade ao seu plano de treinos e jogos nos horários habituais.

Além do atendimento presencial, o contacto com a autarquia pode ser ainda efetuado através do número telefónico 245 580 080 ou do endereço eletrónico geral@cm-arronches.pt.

Linha “Vamos Lá Por Si” apoia população de Campo Maior

O Município de Campo Maior tem ativa a linha de apoio “Vamos Lá Por Si”, na sequência do aumento do número de casos de Covid-19 no concelho.

Esta foi uma medida implementada no início da pandemia e que foi reativada abrangendo não só os maiores de 65 anos, mas sim, “todos aqueles que se encontrem infetados ou em isolamento”, como explica o presidente da Câmara, Luís Rosinha, adiantando que qualquer pessoa que se encontre nestas situações pode solicitar compras de bens de primeira necessidade”; medicamentos; pagamentos de faturas pendentes; recolha do lixo doméstico, entre outros apoios.

Para usufruir de algum deste tipo de apoio pode contactar o município através do email gabinete.covid@cm-campo-maior.pt ou da linha de apoio 268 680 311, entre as 9 horas e o meio-dia, de segunda- a sexta-feira.

Programa MAREES permite manter 50 postos de trabalho em Elvas

A Medida de Apoio ao Reforço de Emergência em Equipamentos Sociais e de Saúde (MAREES), criada pelo Governo devido à pandemia, vai prosseguir no concelho de Elvas.

Este programa, “desenvolvido pela Câmara de Elvas, em colaboração com a Cruz Vermelha, permite, por um lado reforçar as equipas que prestam apoio aos idosos e por outro manter cerca de 50 postos de trabalho no concelho”, segundo declarações de Rondão Almeida, presidente da autarquia à Rádio ELVAS.

Esta medida foi criada em abril de 2020, no âmbito da pandemia Covid-19, e permite a instituições como lares de idosos a integração de pessoas para desenvolvimento de trabalho socialmente útil.