No âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e de uma candidatura na área do acolhimento empresarial de nova geração, o município de Campo Maior viu aprovado, um montante de 15 milhões e 180 mil euros, sendo para Luís Rosinha, presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, “o maior financiamento de sempre”, para a autarquia. Este valor pressupõe uma taxa de financiamento apoiada a fundo perdido, ou seja, a 100%.
Este investimento no concelho vai contemplar a criação de 7 hectares de sistemas fotovoltaicos, nos terrenos envolventes à zona industrial, da responsabilidade da Câmara, assim como a respetiva bateria de armazenamento, ou seja, a energia verde, que irá dar “condições mais prósperas aos empresários que estão, nesta zona e aqueles que poderão vir a estar, poderão consumir energia verde a preços mais económicos”.
Esta será uma produção de sete megawats, localizada na zona industrial, onde haverá também soluções de carregamento para viaturas elétricas e postos de abastecimento para hidrogénio. Outro fator determinante e diferenciador para fixação de empresas é a cobertura banda larga rápida, ou seja, o 5G.
Haverá ainda um sistema de prevenção de incêndios em toda a zona industrial, ou seja que prevê a deteção antecipada de um algum incêndio.
Luís Rosinha afirma que a candidatura “nunca teria sida a mesma se não fosse o apoio das 24 empresas e respetivos empresários que manifestaram a sua satisfação em integrar o protocolo com o município”.
O presidente da Câmara de Campo Maior adianta ainda que com estas questões Campo Maior fica “muito bem posicionado e nem todos os empresários têm capacidade de entrar na plataforma logística, pelo que Campo Maior está a fazer o seu trabalho, está a ficar disponível”.
Um veículo ligeiro de passageiros despistou-se, ao final da tarde desta quarta-feira, dia 22 de Dezembro, na Belhó, em Elvas, indo embater num estabelecimento comercial.
Da ocorrência há a registar ferimentos no condutor, e único ocupante do veículo, que teve que ser desencarcerado.
No local estiveram os Bombeiros Voluntários de Elvas e a Polícia de Segurança Pública (PSP), num total de 10 elementos e cinco viaturas.
Nos últimos tempos, têm sido estabelecidos contactos entre a Câmara Municipal de Elvas e diversas empresas para a instalação de projetos no concelho. O interesse dos empresários, “que começam a ver Elvas como um ponto estratégico para colocarem as suas empresas”, tem surgido, sobretudo, “nas áreas do solo e da água”, de acordo com Rondão Almeida, presidente da câmara de Elvas.
O autarca refere que já surgiram alguns projetos “interessantes para o concelho, a começar pela própria CERSUL que vai investir cerca de oito milhões de euros. Por outro lado, surgiu um outro investimento, dentro das novas tecnologias, para tratar o bagaço de azeitona sem poluição, sendo uma indústria que dá trabalho a cerca de 50 pessoas, durante todo o ano. Foi também simpático saber que existe um empreendedor, já instalado na antiga Estação de Olivicultura, que quer formar um laboratório para criar árvores”.
Rondão Almeida refere que “depois de apresentado o projeto relacionado com a canábis, há esperança que Elvas possa ter muitas surpresas, em 2022, relacionadas com a criação de centenas de postos de trabalho”. Esta informação foi avançada no decorrer da reunião do executivo municipal que aconteceu esta quarta-feira, dia 22, no salão nobre da câmara de Elvas.
Cláudio Monteiro, vereador do Partido Socialista na câmara de Elvas, refere que “o balanço desta sessão é muito positivo”, garantindo que “os eleitos do PS continuam a trabalhar em prol de Elvas e dos elvenses”. Na reunião de câmara, todos os pontos foram aprovados por unanimidade, com exceção do aumento de 1,1 por cento no tarifário da Aquaelvas para 2022, que teve o voto contra da vereadora do PSD, Paula Calado.
De destacar, ainda, a aprovação condicional do programa cultural do Feriado Municipal do 14 de Janeiro, que vai contar com três espetáculos: no dia 14 a atuação da Orquestra Ligeira do Exército, no dia 15 uma noite de fados com artistas locais e no dia 21 de janeiro espetáculo com Ana e Rui Magarreiro. A concretização deste programa nesta data está condicionada à evolução pandémica da Covid-19.
O Município de Marvão promove, até 2 de janeiro, a XI Quinzena Gastronómica da Caça. Ao longo de duas semanas, locais e turistas vão poder degustar, nos oito restaurantes aderentes, os melhores pratos e iguarias relacionados com a prática da caça. Esta iniciativa tem, como principais objetivos, promover a gastronomia local com a utilização de produtos endógenos, apoiar a economia local e contribuir para que Marvão se mantenha como um destino gastronómico de excelência.
Feijoada de javali, arroz de lebre, lombo de veado gratinado, pombo bravo de escabeche e tordos fritos são algumas das iguarias que os visitantes poderão encontrar nos vários restaurantes que aderiram à decima primeira edição da Quinzena Gastronómica da Caça.
“A atividade da caça é uma tradição muito típica do nosso Alto Alentejo e a realização desta Quinzena tem sido um sucesso nos últimos anos, com uma adesão surpreendente, por parte dos turistas e até dos próprios marvanenses. Após um ano de interregno, motivado pela pandemia, estamos satisfeitos por poder voltar a servir os melhores pratos aliados à caça e a esta época do outono/inverno”, explica Luís Vitorino, presidente da Câmara Municipal de Marvão.
Esta iniciativa faz parte de uma ação estratégica que o Município de Marvão tem vindo a desenvolver ao longo dos últimos anos como forma de promoção e divulgação da riqueza gastronómica da região, através da realização de cinco quinzenas gastronómicas anuais, dedicadas ao azeite, ao cabrito e ao borrego, ao bacalhau, à castanha e à caça.
As candidaturas ao Vale Eficiência, no âmbito Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal, encontram-se abertas até ao próximo dia 31 de dezembro.
Este programa de financiamento destina-se a criar condições de conforto térmico nas habitações de famílias em situação economicamente vulnerável. Desta forma, prevê-se aumentar o desempenho energético e ambiental desses edifícios, bem como melhorar o conforto térmico e as condições de habitabilidade, saúde e bem-estar das famílias.
O Vale Eficiência pretende entregar cem mil “vales eficiência” a famílias economicamente vulneráveis até 2025, sendo cada um no valor de 1.300 euros, acrescido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).
Um homem de 37 anos foi detido em flagrante delito, na passada segunda-feira, 20 de dezembro, em Elvas, por violência doméstica contra a sua companheira e filhos.
A detenção ocorreu na sequência de um telefonema da vítima para a Esquadra de Competência Territorial de Elvas, no qual solicitava auxílio por estar a ser alvo de agressões e ameaças constantes por parte do seu companheiro. Acionados de imediato os meios policiais para o local não só se constatou a veracidade da agressões, como ainda se presenciou o suspeito a proferir ameaças de morte à sua companheira, pelo que, de imediato, lhe foi dada voz de detenção.
Presente no dia de ontem a 1.º interrogatório judicial, no Tribunal Judicial de Elvas, foi-lhe aplicada a medida de coação mais gravosa, prisão preventiva, sendo, de seguida, conduzido ao Estabelecimento Prisional de Castelo Branco, onde aguardará as ulteriores diligências processuais.
Já a Esquadra de Investigação Criminal de Portalegre deteve ontem, dia 21 de dezembro, por volta das 20 horas, no decorrer de operação de fiscalização realizada numa das artérias de acesso à cidade, um homem de 29 anos de idade, residente em Portalegre, por tráfico de estupefacientes. O estupefaciente apreendido – 382g de cannabis – foi encontrado no interior da viatura onde o suspeito circulava. O detido foi presente hoje a 1.º interrogatório judicial, no Tribunal Judicial de Portalegre, tendo o seu processo baixado a inquérito.
Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais 8937 casos de Covid-19 e 11 óbitos associados à doença.
O número de novos casos é o mais elevado desde 3 de fevereiro. A maior parte dos casos registou-se 4221 em Lisboa e Vale do Tejo (LVT), 2541 no Norte e 1272 no Centro. Os óbitos ocorreram três em LVT, três no Centro, dois no Norte, dois no Algarve e dois na Madeira.
Nas últimas 24 horas, registaram-se 3754 casos de recuperação, mas com quase nove mil novos casos, o número de doentes ativos da doença subiu para 78.059.
Esta quarta-feira, dia 22, em todo o território nacional, há 909 doentes internados, mais cinco que ontem, dos quias 155 em unidades de cuidados intensivos, mais dois nas últimas 24 horas.
O Alentejo regista, esta quarta-feira, 22 de dezembro, 183 novos casos de Covid-19, não havendo registo de óbitos, associados à doença, nas últimas 24 horas.
Desde o início da pandemia, na região foram notificados 44 876 casos de infeção e 1083 mortes.
A Galeria Municipal Domingos Maria Peças, em Monforte, tem patente, até dia 6 de janeiro uma exposição e venda de Natal de peças artesanais da autoria de Piedade Calha.
A artista nasceu em 1940, em Alegrete, no concelho de Portalegre.
A exposição estará patente até dia 6, de segunda-feira a sexta-feira, das 9 às 16 horas, e nos sábados, das 10 às 13 horas.
“Estamos tão habituados a viver dentro de determinados padrões horários que, muitas vezes, nos esquecemos daqueles que vivem no ciclo oposto para que nada nos falte”, enquadra Rui Miguel Nabeiro, CEO do grupo Nabeiro, comentando o novo projeto de comunicação da Delta Q. Trata-se de uma série, dividida em três episódios, através dos quais a marca se propõe a contar a história de “quem vive ao contrário dos ponteiros do relógio”.
“Enquanto marca atenta ao que se passa em seu redor, a Delta Q vai mergulhar na vida de quem trabalha à noite e acompanhar a história destas pessoas, com um café e dois dedos de conversa, num conteúdo documental, otimizado para redes sociais, que tem como propósito aumentar a consciência global para profissões por vezes um pouco esquecidas, mas essenciais ao bom funcionamento da sociedade”, justifica a empresa numa nota enviada à imprensa.
“Estas pessoas merecem ser vistas, ouvidas e enaltecidas. O que seria da sociedade sem aqueles que fazem da noite o seu dia, e que têm no café o seu combustível para se manterem acordados, para que nós, os restantes, ao acordar, tenhamos tudo aquilo que precisamos?”, questiona Rui Miguel Nabeiro, sublinhando que “é importante apoiar e dar visibilidade a todos, sem exceção e, acredito, o Contraciclo vem dar outra consciência e relembrar quem não pode ser esquecido”. Contraciclo tem realização a cargo de António Aleixo.
André Ventura, presidente do Chega, já tinha anunciado o nome de Júlio Paixão como cabeça de lista do partida, por Portalegre, nas Eleições Legislativas de 30 de janeiro. “Foi com grande honra e sentido de responsabilidade que aceitei o convite do presidente do partido Chega, para encabeçar a lista a deputados, pelo circulo eleitoral de Portalegre”, afirma Júlio Paixão.
Os dois efetivos são Júlio Paixão, de 53 anos, licenciado em Gestão de Empresas, de Portalegre, e Teresa Samara, de 47 anos, bacharel em Gestão Turística e Hoteleira, de Elvas. Os dois suplentes são Ana Sofia, de 45 anos, licenciada em Tradutores e Intérpretes, de Ponte de Sor e Bruno Borrega, de 45 anos, com o 12º ano de escolaridade, de Campo Maior. O mandatário distrital é Ricardo Cordeiro, bacharel em Gestão de Vendas e Marketing.
Na passada segunda-feira, 20 de dezembro, realizou-se mais uma sessão da Assembleia Municipal de Estremoz onde o Nós, Cidadãos! “tomou responsavelmente a posição que sempre defendeu, mesmo antes do ato eleitoral”.
O partido afirmou que não pode “deixar também de evidenciar a crispação do senhor presidente da Câmara sempre que é interpelado pelos deputados municipais, como se a democracia fosse a sua opinião e posição e os deputados municipais fossem apenas pessoas para dizer que sim ou não de acordo com a sua vontade, contrariamente ao apregoado em campanha eleitoral sobre humildade. Estranhamos que o grupo municipal do PS não tenha feito qualquer intervenção, nem mesmo a defender a posição da Câmara Municipal”.
O Nós, Cidadãos votou contra as propostas apresentadas pela Câmara Municipal relativamente à “Transferência de competências para as autarquias locais e para as entidades intermunicipais ao abrigo da Lei nº 50/2018, de 16 de agosto – Decreto-Lei nº 21/2019, de 30 de janeiro – Educação” e á “3ª Revisão ao Orçamento para 2021 e às grandes opções do plano 2021”.
Relativamente à transferência de competências da educação para as autarquias locais, o partido considera que “antecipar a aceitação das competências de 1 de abril para 1 de janeiro poderá trazer para toda a comunidade escolar mais custos do que benefícios”.
Dada a conjuntura política e com eleições legislativas marcadas para dia 30 de janeiro “julgamos mais prudente aguardar, até porque o contexto político pode alterar-se e haver recuos ou alterações significativas relativamente a esta matéria”.
Não se conhece no momento da votação a portaria que regula os valores na área do investimento que cabem ao Município e ao Ministério da Educação.
O partido revela ainda que “a existência de um problema estrutural na ligação de dois edifícios na Escola Sebastião da Gama deve, neste contexto, ser assumido e resolvido pelo Ministério da Educação, uma vez que a Assembleia Municipal de Estremoz votou por unanimidade a não aceitação de competências na área da Educação a 11 de dezembro de 2020”.
“Preocupa-nos que eventuais investimentos que o Ministério possa ter planeado para o edificado de escolas do agrupamento caiam por terra com a aceitação das competências na área do investimento”.
“Parece-nos que a verba que é conhecida neste momento, a saber; 20 mil euros, é manifestamente insuficiente para fazer a manutenção de todo o edificado de um agrupamento com 10 escolas”.
“Somos a favor da construção de mais uma creche subsidiada no concelho, temos dúvidas relativamente se será este o melhor processo para a efetivação da mesma. Não podendo aqui deixar de registar a intenção de centralização das escolas no espaço sede do agrupamento, descentralizar competências para centralizar escolas é no mínimo contraditório. Sabendo que a nível do primeiro ciclo e do pré-escolar há muitas famílias que optam por levar os seus filhos a frequentar escolas das freguesias rurais e que esta tem sido a única forma de algumas escolas se manterem em funcionamento”.
Naquilo que toca à 3ª Revisão ao Orçamento para 2021 e às grandes opções do plano 2021, como o Nós, Cidadãos! defendeu ao longo da campanha “somos completamente contra a instalação do Estaleiro Municipal numa das entradas da cidade. Não consideramos um bom cartão de visita para quem se desloca a Estremoz. Não é de todo uma boa imagem de marca da nossa cidade. Queremos uma cidade mais atrativa e acolhedora, capaz de chamar turistas e não o contrário”.
Por outro lado, atendendo ao problema de falta de estabilidade identificado na zona das pedreiras, onde o município pretende instalar o estaleiro é adjacente, “não consideramos prudente a realização de obras no local bem com o consequente aumento do tráfego rodoviário em consequência das obras e posteriormente do estaleiro. É importante pensar e colocar em primeiro lugar a segurança de todos”.
Desde as 8 horas portuguesas que no Teatro Real de Madrid se cantam os números da Lotaria de Natal. O super prémio – el gordo – no total de 4 milhões de euros saiu ao número 86.148.
O número da sorte foi vendido na estação de caminhos de ferros de Atocha, em Madrid, a funcionários, trabalhadores da zona e passageiros.
Em Badajoz saiu um milhão de euros do terceiro premio, no número 19517, tendo sido vendidos 20 décimos, cada um com 50.000 euros.
Já estão abertas as inscrições para a Universidade Sénior para o ano letivo 2021/2022, segundo informa o município de Elvas.
São condições de admissão: idade igual ou superior a 50 anos; gosto e vontade de aprender; não sofrer de doença ou perturbação mental que prejudique o regular funcionamento da Universidade Sénior; aceitar os princípios e normas de funcionamento da Universidade Sénior (com adaptações de acordo com as orientações da Direção-Geral da Saúde); e proceder à inscrição através do preenchimento da ficha de candidatura.
As inscrições podem ser efetuadas no Balcão Único do Município de Elvas e nas Juntas de Freguesia, no caso de residir nas freguesias rurais.
O Comando Territorial de Portalegre, através do Núcleo Investigação e de Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE), deteve, na passada segunda-feira, dia 20 de dezembro, um homem de 52 anos, por violência doméstica, no concelho de Nisa.
No âmbito de uma investigação por violência doméstica, avança a GNR em nota de imprensa, “os militares da Guarda apuraram que o agressor exercia violência física e psicológica contra a vítima, sua companheira de 50 anos, sendo este reincidente neste tipo de crime”.
“Foi possível apurar-se ainda que existiram episódios de ameaças por parte do suspeito, tendo causado medo e inquietação na vítima. Após diligências policiais, foi dado cumprimento a um mandado de detenção”, lê-se ainda na referida nota de imprensa.
O detido foi presente ao Tribunal Judicial de Nisa, ontem, dia 21 de dezembro, onde lhe foi aplicada a medida de coação de proibição de contacto com a vítima, de se aproximar da residência ou de outros locais em que a mesma se encontre, num raio de 200 metros, controlado por pulseira eletrónica, e obrigação de acompanhamento psiquiátrico.
A Farmácia Sousa, no Bairro de Santo Onofre, em Elvas, está, desde ontem, dia 21 de dezembro, a realizar testes gratuitos à Covid-19.
Esta é a única farmácia, no concelho, a prestar este serviço à população, sendo que, desde então, a afluência tem sido muita.
De acordo com Mariana Malcata, a diretora técnica da farmácia, decidiram começar a realizar estes testes, dada a falta desta reposta, a este nível, em Elvas: “devido às carências que havia na população, que precisava bastante que fossem realizados estes testes”.
Era intenção desta farmácia ter iniciado este processo de testagem há mais tempo, mas toda a burocracia necessária acabou por atrasar o processo de inscrição. “Demorou um bocadinho mais a que conseguíssemos começar a realizar os testes, com todos os certificados necessários, e então começámos esta semana”, adianta Mariana Malcata.
Esta semana, já não há disponibilidade, para realizar testes à Covid-19, na Farmácia Sousa, pelo que a diretora técnica aconselha os interessados, em testar-se, no decorrer da próxima, a entrar em contacto, para fazer a marcação, o quanto antes. As marcações podem ser feitas na própria farmácia ou através do contacto 268 639 400.
De recordar que, e segundo anunciou ontem o primeiro-ministro, o número de testes gratuitos a realizar, por mês, por pessoa, passa de quatro para seis.
A Capela do Forte de Santa Luzia acolhe, até 6 de janeiro, uma exposição de roncas, da autoria do colecionador António Brinquete.
António Brinquete referiu-nos que “a exposição conta com um presépio feito de roncas, além de instrumentos de várias formas e materiais. Temos roncas de material reciclado, como latas, copos, tachos ou panelas. Comecei por fazer uma ou duas roncas mas quando comecei a participar em feiras tive que fazer mais. Atualmente, tenho mais de 200 roncas em casa”.
As roncas de Elvas têm por base uma vasilha de barro, coberta na boca por pele de coelho ou de borrego e que tem presa ao centro uma cana fininha que, quando friccionada, emite um som parecido a um ronco arrastado. É ao som deste instrumento que, em Elvas e nesta região, se acompanha os cantes ao Menino. Pressupõe-se que este instrumento musical seja original no norte de áfrica e que tenha chegado à Península Ibérica, a partir do séc. VIII, através de diversas tribos berberes.
O sorteio de ontem, 21 de dezembro, do Euromilhões não teve totalistas, pelo que, na sexta-feira, dia 24, estará em jogo um jackpot de 68 milhões de euros.
O segundo prémio, de 65.400 euros, saiu a nove jogadores no estrangeiro, enquanto o terceiro, no valor de 11.400 euros, contemplou 12 apostadores, quatro deles em Portugal
Os 1.020 euros do quarto prémio vão para 42 jogadores, quatro com aposta registada em território nacional.
A chave vencedora do sorteio de ontem do Euromilhões é composta pelos números 12, 17, 21, 34 e 38 e as estrelas 2 e 3.
A informação apresentada não dispensa a consulta dos números através do portal dos Jogos Santa Casa.
Seria mais um dia normal para a filha de Carlos Costa Pinto, mas, na hora de sair de casa, para o trabalho, há cerca de duas semanas, percebeu que o carro fazia um barulho estranho.
O catalisador do seu Volkswagen tinha sido roubado durante a noite, em Elvas, em plena via pública. O prejuízo ronda os 600 euros.
Durante muitos anos, os alvos prediletos daqueles que se dedicavam ao roubo de peças de automóveis eram os autorrádios. Com o passar do tempo, os assaltos passaram para as jantes e até para o próprio combustível das viaturas.
Nos últimos dois anos, sobretudo, a preferência dos criminosos passou a ser os catalisadores. E a explicação para o roubo desta peça é simples: é que, muitos catalisadores, de algumas marcas, contêm metais e minerais preciosos, como ródio, paládio e platina, que chegam a valer cinco vezes mais que o ouro. Nesta altura de pandemia, em que a extração destes materiais foi interrompida, o seu valor, no mercado, aumentou, de forma considerável.
Cerca de 20 roubos denunciados à PSP de Elvas
Só em Elvas, entre janeiro de 2020 e final de outubro deste ano, a PSP registou cerca de 20 ocorrências relacionadas com o furto de catalisadores, números que não incluem o roubo de que Carlos Costa Pinto foi alvo, mas que contribuem para as cinco mil identificadas a nível nacional (839 participações em 2020 e 4.162 até final de outubro de 2021), no mesmo período de tempo, segundo revela o comandante da PSP de Elvas, comissário Rui Massaneiro.
Só no decorrer deste ano, a PSP, a nível nacional, já deteve cerca de 500 pessoas, pelo furto de catalisadores, e “constituiu outros tantos arguidos”.
A verdade é que, apesar das 20 situações denunciadas à PSP, em Elvas, o mecânico elvense José Alfredo Jesus já instalou, nos últimos tempos, entre 30 a 40 catalisadores, em viaturas em que esse equipamento foi roubado. “É um produto que dá dinheiro, por isso é que é roubado constantemente”, começa por dizer.
Os catalisadores mais cobiçados e, consequentemente, roubados, adianta José Alfredo, são aqueles que contêm os tais metais preciosos, que apenas algumas marcas incluem. É o caso dos “carros de injeção, a gasolina”, da Volkswagen, Honda, BMW, Hyundai e Toyota.
Furtos realizados por grupos organizados
Quem realiza estes furtos, revela Rui Massaneiro, são “grupos organizados”, em muitos casos, constituídos por não mais que dois, três indivíduos, que o fazem ao deslocar-se por várias cidades, acreditando-se que, antes do roubo, já tenham encomendas, para que a entrega seja feita quase que de forma imediata. Entregue e vendido o catalisador roubado, os assaltantes, diz o comissário, “pensam que poderão ficar, à partida, impunes”.
O fenómeno “é recente”, sendo que a PSP, em Elvas, tem procurado, tendo em conta a proximidade a Espanha, realizar um trabalho de cooperação com a polícia do outro lado da fronteira, para que se possa recolher a informação possível, para se chegar à identificação dos suspeitos pelos furtos.
O Modus Operandi
Rebarbadoras elétricas e macacos hidráulicos são as ferramentas usadas na hora do delito, para o corte e remoção do catalisador. Contudo, os alvos mais cobiçados são muito específicos: viaturas matriculadas entre 1998 a 2001.
Mas desengane-se quem pense que este crime é praticado, apenas, na penumbra da noite. “Houve furtos de catalisadores realizados durante o período diurno, entre as 9 e as 17 horas, em parques de estacionamento”, revela Rui Massaneiro. As últimas participações feitas à PSP, contudo, dizem respeito a assaltos feitos durante a madrugada.
Os preços e o mercado dos catalisadores na internet
Qualquer catalisador custa, no mínimo, e dependendo da marca, 300 ou 400 euros, sendo que, em carros mais antigos, revela José Alfredo, acabam por ser instalados catalisadores mais baratos, da concorrência, e não de origem.
“Um catalisador, para um Honda, por exemplo, anda na ordem dos mil e muitos euros. Quando montamos um catalisador, num carro de 1997 ou 1998, escolhemos os da concorrência, porque os de origem valem mais que o carro. Nesses, eles (assaltantes) não mexem, porque não tem o minério lá dentro”, explica o mecânico.
Roubados os catalisadores, na grande maioria dos casos, os mesmos são vendidos a pequenas oficinas ou sucatas. O esquema envolve a falsificação de faturas, da parte das sucatas, para depois poderem revender os metais a outras sucatas que tenham os alvarás necessários para poderem comercializar e transportar este tipo de materiais. Só os metais como o paládio, a platina e o ródio podem valer cerca de 65 euros o grama.
Muitos catalisadores roubados acabam também em plataformas online, como o OLX. A PSP está atenta também a essa situação, chegando a vários suspeitos através das publicações feitas na internet, com vista à venda desta peça. “A PSP está constantemente a monitorizar várias redes sociais e vários sites de venda de todo o tipo de material e, com base nesse trabalho, tem conseguido chegar à identificação de vários suspeitos”, garante Massaneiro.
As provas do crime
As provas do crime nem sempre são fáceis de se conseguir, sendo que qualquer fotografia ou vídeo serve para ajudar a levar os responsáveis pelos roubos a sentarem-se em tribunal, perante um juiz. “Nem sempre é fácil haver testemunhas oculares, que possam comprovar ou atestar essa situação, mas caso haja populares à janela ou através de uma fotografia, que vejam um grupo de cidadãos suspeitos a parar ao pé de determinada viatura, devem, de imediato, contactar a PSP, que fará chegar uma patrulha, ao local, rapidamente”, garante Rui Massaneiro.
Em caso de furto, a recomendação é para que a situação seja sempre comunicada às forças de segurança. O crime de furto, que em muitos casos é qualificado, pode resultar em multa pesada ou em pena de prisão. “A pena de prisão pode ir até alguns anos, dependendo da situação em si”, adianta o comissário.
A precaução possível
Para precaver este tipo de furtos, e sendo que nem toda a gente tem garagem, o ideal será sempre evitar estacionar as viaturas em locais isolados e pouco iluminados.
Para dificultar o trabalho dos criminosos, encontram-se à venda, em lojas de acessórios mais especializadas, peças metálicas especialmente concebidas para proteger os catalisadores dos roubos, as chamadas “gaiolas”. Não sendo eficazes a 100%, tornam mais difícil e demorado o trabalho de extração da peça.