A realidade da falta de professores em Elvas e Campo Maior (c/ podcast)

O aumento do número de professores que se deverão aposentar nos próximos anos obrigará à contratação de cerca de 34,5 mil profissionais até 2030/2031, para assegurar que não há falta de docentes nas escolas. Se falarmos da região Alentejo, serão precisos mais de 2.700.

Se noutros tempos os cursos de ensino tinham muita procura, atualmente a realidade é outra. A precariedade do setor aliada à grande mobilidade a que os professores estão sujeitos, faz com que cada vez menos jovens se interessem por lecionar, uma ideia partilhada pelos diretos dos Agrupamentos de Escolas nº 1 e nº 3 de Elvas, Paula Rondão e Fátima Pinto, respetivamente, e do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, Jaime Carmona.

A idade de média dos professores nestas escolas ronda os 50 anos, sendo que, só no Agrupamento nº 3 de Elvas, nos próximos quatro anos, serão 18 os professores a entrarem para a reforma. O Inglês e as Tecnologias da Comunicação e Informação são duas áreas onde se sente a maior falta de professores, sendo que, no caso das TIC, no Agrupamento nº 1 de Elvas, já são engenheiros profissionais que ocupam o lugar dos professores.

A falta de professores foi o mote para uma reportagem que a Rádio ELVAS realizou, recentemente, sobre a situação das escolas de Elvas e Campo Maior, onde também se dá voz a três professores que estão prestes a deixar a docência.

Uma reportagem para ouvir na íntegra: