Lebróptica, em Elvas, há 30 anos ao serviço da população

A Lebróptica, localizada na Rua de Olivença, em Elvas é a empresa em destaque esta segunda-feira, dia 19, no programa “Retoma da Economia”.

Com 30 anos de atividade, a Lebróptica, foi criada por Alberto Lebre, pai de António José Lebre, atual proprietário. Inicialmente a empresa estava localizada na Rua da Feira e, há cerca de quatro anos, mudou a sua localização para a Rua de Olivença, “por uma questão estratégica”, revela António José Lebre.

O proprietário explica que a Lebróptica surge na experiência que o seu pai tinha” com os chamados oculistas” e também pela necessidade da sua antiga profissão ter obrigado, de certa forma, António José Lebre, “a enveredar por este ramo, uma vez que estava ligada às antigas fronteiras, tendo sido ajudante despachante, e por via da transformação ao nível alfandegário deu seguimento a uma atividade”, que a seu ver, “fazia todo o sentido”, revela.

António José Lebre trabalha sozinho na Lebróptica, chegou a ter dois funcionários, mas de certa forma adianta, “antevi esta situação, o que viria a acontecer”, referindo-se à pandemia. Ao nível dos serviços prestados, estando a Lebróptica ligada ao ramo ocular, dedica-se à venda de armações, receituário de lentes, lentes contacto, contando ainda com um Gabinete de optometria e contactologia.

Questionado soabre qual o tipo de cliente que o procura, António José Lebre afirma que, “por incrível que pareça vendo a muitas pessoas que não são da cidade”, exemplificando que ainda esta semana, um alemão se dirigiu à sua óptica, o que lhe leva a crer que “Elvas tem tido mais pessoas, para além dos nossos”, acreditando que possa, quem sabe, “ser fruto q da elevação de Elvas a Património Mundial da UNESCO, todos eles tem uma historia para contar”, refere. “Revejo-me na massificação da oferta, é bom para todos e há que procurar outra ofertas e outros nichos e eles estão cá, alguns até de visita”, adianta António José Lebre.

Considerado como um serviço essencial, a pandemia não foi muito notória, e em parte, “ajudou a regular as situações”, ou seja, “com o facto serem obrigatórias as marcações e estando sozinho foi possível dar atenção às pessoas e conseguir atender uma de cada vez, em devido tempo, houve assim uma gestão apropriada, ao facto de estar sozinho”.

Sobre a pandemia e o impacto causado no seu negócio António Lebre afirma que não sentiu qualquer impacto, em virtude de nunca ter encerrado, considerando que “a pandemia traz a todos os empresários, um problema transversal, e temos que olhar para a questão com olhos bem abertos, porque nada irá ser como antes”.

Através do que se esta a passar, este problema comum a todos que é a pandemia, António José Lebre afirma que “este é o momento de tentarmos pensar em virar a página, porque Elvas importa e Elvas pesa, tem um património uma riqueza extraordinária, e se cada um fizer por isso, possamos oferecer um bom atendimento e hospitalidade, os problemas poderão ser ultrapassados. Caso contrário, se virmos o muro difícil de ultrapassar, será mais difícil”.

O proprietário da Lebróptica faz ainda um apelo para que “os elvenses e aqueles que residam consumam aqui, não façam da Covid o expoente para publicitar a comprar agora, quando depois temos o resto do ano e não temos Covid, é tempo de pormos em prática a mesma postura, com os olho no que temos, os preços serão iguais, unas mais baixos e outros mais elevados, mas as pessoas têm opção de escolha, e estamos cá!”.

O programa “Retoma da Economia”, na Rádio ELVAS, conta com o apoio da Câmara Municipal de Elvas.

Pode ouvir a entrevista na íntegra aqui: