No derby estremenho desta tarde, o CD Badajoz venceu o Mérida AD por 1-0, com um golo de Corredera aos 26 minutos.
O Badajoz somou 38 pontos e o Mérida manteve os 23 pontos, bastante longe do Extremadura UD com 28 pontos e Villanovense e Talavera com 26, quase sem hipóteses se alcançar um dos três lugares de subida.
Um estudo da Universidade de Évora (UÉ) demonstra que as características das vinhas influenciam o potencial das aves como aliadas no controlo de pragas. Essencial para “facilitar uma agricultura mais biológica e com menor uso de químicos” o resultado final, “são melhores vinhos e a proteção da natureza” evidencia Rui Lourenço, investigador do LabOr-MED e primeiro autor do artigo publicado na revista Ecological Indicators.
De acordo com um grupo de investigadores do Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento (MED) e do Departamento de Biologia da Universidade de Évora envolvidos neste estudo as “vinhas de pequena dimensão rodeadas por paisagens heterogéneas estão potencialmente mais protegidas de pragas de insetos”, isto porque estas promovem uma maior diversidade funcional de aves. São o cartaxo-comum, a cotovia-comum, a cotovia-escura, a felosa-poliglota, o rouxinol-do-mato, a toutinegra-de-cabela-preta, ou ainda a poupa, as aves insetívoras comuns nas vinhas que apresentam maior potencial de controlo de pragas.
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O investigador recorda que estas aves alimentam-se de lagartas, traças, escaravelhos, cigarrinhas e outros invertebrados, combatendo de forma natural as pragas nas vinhas e os resultados agora divulgados “permitem aos vitivinicultores definir boas práticas, beneficiando os produtores mas também a biodiversidade” destacam.
As comunidades de aves foram amostradas neste estudo utilizando pontos de escuta em 31 parcelas de vinha localizadas no distrito de Évora que representavam diferentes práticas de gestão e contextos de paisagem.
É inequívoco o valor que o vinho e a vinha têm para o nosso país, “e são muito relevantes para a economia regional em muitos países e as aves podem ser importantes aliadas da chamada “vinecologia”, realça o investigador da UÉ, integrando as práticas ecológicas na viticultura “que vão de encontro à procura crescente por parte de consumidores de vinhos de qualidade e promotores da sustentabilidade ambiental” conclui Rui Lourenço.
O estudo foi desenvolvido no âmbito do projeto “Novas ferramentas para a monitorização e avaliação de serviços de ecossistemas em sistemas de produção tradicionais do Alentejo sujeitos a intensificação”, financiado pelo programa Alentejo 2020.
É já amanhã, dia 15 de março, que creches, o pré-escolar e o 1.º ciclo, assim como os ATL para estes níveis se ensino, voltam a abrir.
Também as missas, com presença de fiéis, passam a ser uma realidade, ainda que compasso pascal e procissões estejam suspensos.
Já o comércio volta a ser possível, com vendas ao postigo. Cabeleireiros, manicures e similares também vão poder voltar a trabalhar.
Esta segunda-feira reabrem ainda livrarias, bibliotecas e arquivos, assim como o comércio automóvel e a mediação imobiliária.
O calendário do desconfinamento do país, foi apresentado por António Costa, na passada quinta-feira, 11 de março. O primeiro-ministro garantiu que a reabertura “progressiva da sociedade” será feita com segurança, sendo que o dever geral de confinamento será reavaliado depois da Páscoa: uma “modalidade” só pode existir em estado de emergência.
De uma forma geral, e até à Páscoa, mantém-se o dever geral de confinamento. A circulação entre concelhos, aos fins de semana, continua proibida, até dia 5 de abril. Já o teletrabalho continua a ser obrigatório, sempre que possível.
Os estabelecimentos comerciais, como supermercados, que estão abertos, passam a poder funcionar até às 21 horas, durante a semana. Ao fim de semana e feriados, encerram às 13 horas (à exceção do retalho alimentar, que pode encerrar às 19 horas).
O Comando Territorial de Évora da Guarda Nacional Republicana (GNR), através do Núcleo de Investigação Criminal deteve, na sexta-feira, dia 12 de março, dois homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 19 e os 39 anos, por tráfico de estupefacientes e posse de arma proibida, no concelho de Redondo.
No âmbito de uma investigação por tráfico de estupefacientes, os militares da Guarda realizaram diligências policiais que permitiram identificar os suspeitos e dar cumprimento a três mandados de busca, duas domiciliárias e uma em veículo, culminando na sua detenção e na apreensão de 204 doses de liamba, 15 doses de haxixe, 222 pastilhas de ecstasy, uma arma branca dissimulada em cartão (cardsharp), uma balança de precisão, quatro telemóveis e uma viatura.
Dois dos detidos foram presentes ontem, dia 13 de março, ao Tribunal Judicial de Évora, para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coação.
Um incêndio que deflagrou esta madrugada, na Herdade da Caneira, no concelho de Montemor-o-Novo, resultou em danos avultados, com a morte de aproximadamente 1350 leitões e 96 porcos de engorda.
Segundo fonte dos bombeiros de Montemor-o-Novo, o alerta para a ocorrência foi dado por volta da meia-noite e meia, sendo que as chamas consumiram parte de um barracão daquela exploração pecuária, onde se encontravam os animais.
Para o combate às chamas foram mobilizados 19 elementos dos Bombeiros de Montemor, apoiados por sete viaturas, assim como cinco bombeiros e uma viatura de Vendas Novas, para além da GNR.
O número de novos casos diários de Covid-19, na região da Estremadura espanhola, permanece abaixo do limite dos cem, desde o passado dia 15 de fevereiro, o que se tem traduzido numa estabilização da curva epidemiológica, mesmo depois de ontem, 13 de março, terem sido identificados mais 70 casos de infeção.
De recordar que a Extremadura tornou-se, a 4 de março, a primeira comunidade autónoma de Espanha a registar um decréscimo dos 50 casos de incidência cumulativa a 14 dias por cem mil habitantes, um patamar que marca o nível de baixo risco de transmissão do novo coronavírus.
Ainda assim, a região voltou a ultrapassar esse limite, situando a incidência em 50,39 casos em 14 dias e 24,26 casos em sete.
A polícia está à procura de duas pessoas que, após roubarem uma viatura de um concessionário automóvel, em Badajoz, durante a madrugada de quinta-feira, 11 de março, tinham intenção de assaltar uma loja de bicicletas, tendo sido, nesse momento, apanhados em flagrante pelos agentes.
Os dois indivíduos, encapuzados, depois do roubo da viatura, num stand localizado na avenida Ricardo Carapeto, e chegados à loja de bicicletas, situada na avenida de Elvas, partiram o vidro da mesma. Quando já se encontravam no seu interior, foram surpreendidos pela polícia.
Acabaram por fugir no carro roubado, encontrado momentos depois na área de La Banasta. Ao que tudo indica, só terão abandonado a viatura quando esta ficou sem combustível.
A Polícia Nacional garante, contudo, que a investigação para chegar a estes dois indivíduos e proceder à sua detenção está bem encaminhada.
Desde a sua instalação, a 10 de fevereiro, que as esculturas espalhadas por Badajoz, pelo Departamento de Feiras e Festas da Câmara Municipal, por ocasião dos 40º aniversário das comemorações do Carnaval na cidade pacense, têm vindo a ser vandalizadas.
Desde a retirada dos artefactos e das rodas de um camião, que se encontra junto ao El Corte Inglês, à danificação de algumas máscaras, muitos têm sido os estragos. Mais recentemente, uma outra escultura, que se encontra no parque de San Fernando, foi coberta de óleo, usado no motor dos carros.
As oito esculturas irão começar a ser retiradas, sendo que, segundo um dos responsáveis da Artedeba, proprietária das peças, não será, de todo, fácil recuperá-las.
Luís Rosinha é candidato pelo Partido Socialista (PS) à presidência da Câmara Municipal de Campo Maior, nas próximas autárquicas.
O anúncio foi feito ontem, 13 de março, pela comissão concelhia do partido, depois de uma reunião, onde o atual vice-presidente da Câmara viu a sua proposta, de candidatura como cabeça de lista à presidência, “aceite por unanimidade por todos os militantes” .
Luís Rosinha garante que o seu foco principal será sempre, tal como tem vindo a ser, ao longo dos oito anos que já leva ao serviço da autarquia, enquanto vereador, o trabalho em prol da comunidade de Campo Maior. “Tenho vontade de reunir o povo campomaiorense à volta desta candidatura e que, com certeza, trará os frutos que também o PS tem tido nos 46 de governação no concelho de Campo Maior”, assegura.
Mais ligado à administração direta e às empreitadas e obras públicas levadas a cabo pelo Município de Campo Maior, Rosinha assegurando que tenciona dar continuidade ao trabalho realizado, até aqui. “Tentei sempre que os projetos tivessem sempre o maior sucesso possível. A obra está feita, está à vista, e é isso que me motiva, para avançar”, explica.
De entre as obras realizadas, nos últimos anos, pela Município de Campo Maior, Rosinha destaca a intervenção nas muralhas da vila: “é uma obra em que foi devolvida aos campomaiorenses uma zona que, praticamente, não fazia parte daquilo que era o quotidiano campomaiorense, e que, neste momento, está completamente recuperada”.
“Contem sempre com o Luís Rosinha como até aqui, no sentido que tem sido sempre feito pela força do trabalho, de uma forma extremamente honesta”, diz ainda o candidato, numa mensagem destinada à população de Campo Maior. “Vamos continuar este percurso, que até aqui tem sido bonito e interessante, e com certeza que vamos descobrir novas coisas, que vamos fazer todos juntos. Será uma aposta tão segura da minha parte, que nós vamos conseguir, quase de certeza, esta vitória”, remata.
A produção de mel, envolve várias fases e exige uma manutenção, que se assume dispendiosa, principalmente no que diz respeito ao tratamento das abelhas e da própria colmeia.
Manuel Anastácio, apicultor no concelho de Elvas explica que o tratamento contra a varroa, “um piolho que vai roendo as asas das abelhas e as impede de voar e alimentar a colmeia, é aplicado várias vezes por ano e assume-se como um dos principais fatores que gera uma grande despesa”.
Também “os fatores climatéricos, influenciam o tipo de alimentação que é fornecida à abelha”. E, há gastos também com o transporte das colmeias, como no caso de Manuel, que faz “transumância para locais com maior floração, com néctar e pólen suficiente para as abelhas”, e mais propícios à produção de mel.
Uma colmeia pode ter entre 20 mil a 50 mil abelhas. No caso de Manuel Anastácio tem mais de 50 colmeias, sendo que algumas abelhas morreram devido ao frio, um fator que influencia a vida da abelha, mas mantém a esperança que na primavera, com a estimulação do calor, possa aumentar o número de colmeias de que dispõe.
O quilo de mel, a granel, ronda pouco mais que os 2.50 euros, enquanto que, há seis anos era superior 4.50 euros, explica Manuel Anastácio.