O Festival Internacional de Dança “Pés no Chão” terminou ontem, domingo, 18 de setembro, em Campo Maior, com a apresentação de “O Que Uma Vez Foi”, de Maria Lama, no adro da Igreja Matriz.
A bailarina, e professora de dança, explica que esta é uma performance que aborda um sentimento único português: a saudade. Este espetáculo, adianta Maria Lama, leva a “refletir na saudade daquilo que é positivo, quando tentamos esquecer o negativo”.
“Eu acho que devemos ter presente o que não queremos para poder avançar. É pensar sobre as memórias, a nostalgia, sobre o que quisemos fazer um dia e não fizemos, mas que podemos fazer, porque o futuro não está escrito”, revela ainda a bailarina sobre a temática do seu espetáculo.
Já em jeito de balanço daquilo que foi esta primeira edição do festival, a vereadora na Câmara de Campo Maior, São Silveirinha, garante que este terá, seguramente, continuidade, por mais que haja necessidade de “limar arestas”. Para a vereadora, este foi mesmo “um marco muito importante” na cultura do concelho. “Para o próximo ano, poderemos fazer coisas diferentes, mas, a seu tempo, iremos pensar, mas acredito que este festival vai colocar Campo Maior no mapa cultural de Portugal”, assegura ainda.
São Silveirinha diz ainda que este festival é só mais uma prova da “forte aposta” que o atual executivo tem feito na cultura, lembrando aquilo que foi o Mês do Teatro, a feira do livro, com o lançamento do prémio literário Hugo Santos, o festival “Outros Sons”, um festival Raya “sem igual” e uma Feira de Santa Maria de Agosto com espetáculos de “muita qualidade”.