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Incêndios: Elvas com menor área ardida até ao momento, mas com maior número de ignições face a 2024

A região do Alentejo está este verão a ser fustigada por muitos e grandes incêndios, como aqueles que lavraram em Alandroal, Santo Aleixo e Nisa.

Elvas, que no ano passado foi o concelho com maior área ardida em todo o Alto Alentejo, até ao momento, ainda não registou incêndios de grandes dimensões, de acordo com o comandante dos Bombeiros de Elvas, Paulo Moreiras, que lembra, ainda assim, que os soldados da paz da cidade têm sido “camisola amarela” no apoio no combate às chamas na região.

“O facto de as chuvas terem ido até muito tarde, os combustíveis finos, que é aquilo que provoca acima de tudo a velocidade de propagação dos incêndios, estão muito disponíveis. Tivemos ali um incêndio entre Santo Aleixo e Vila Fernando em que, em pouco mais de uma hora, arderam mais de 220 hectares. Isto representa uma velocidade de propagação extrema”, revela.

Apelando aos cuidados e aos comportamentos preventivos da população e revelando que não se está a viver, em Elvas, o flagelo do ano passado no que toca a área ardida, Paulo Moreiras diz-se “preocupado”, tendo em conta “vários sinais de alerta”. “O verão, no que diz respeito aos incêndios florestais, nas regiões norte e centro do país, meteorologicamente só agora é que começa, ou seja, só agora é que começa a ficar mais seco nessas regiões. Se o verão alentejano já trouxe os problemas que trouxe, temos aqui vários sinais de alerta para o que poderá aí vir”, acrescenta.

Até meio deste mês de julho, os Bombeiros de Elvas já tinham registado, no concelho, 25 ignições: “é um número superior ao ano passado, mas que se traduz numa área substancialmente mais baixa”. “Estamos a falar de 30 hectares quando, no ano passado, pela mesma altura, já íamos com cem hectares”, revela ainda Paulo Moreiras.

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