Embora a Câmara Municipal de Campo Maior tenha já submetido a candidatura da Unidade de Cuidados Continuados (UCC) ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), a autarquia pretende ainda, juntamente com a Santa Casa da Misericórdia, dar “mais alguma maturidade” ao projeto, até final do mês.
Isto, explica o presidente da Câmara, Luís Rosinha, porque o prazo para as candidaturas ao aviso relativo à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados foi prolongado até final do mês. “No dia 2 de janeiro, nós submetemos a candidatura e, nesse mesmo dia 2 de janeiro, da parte da tarde, foi prorrogado o prazo da mesma até 31 de janeiro”, começa por revelar o autarca.
“Nós tínhamos o trabalho de casa feito, um verdadeiro trabalho hercúleo, numa altura muito complicada. Tenho de saudar os técnicos da Câmara Municipal e da Santa Casa da Misericórdia, que, neste período natalício e de ano novo, quiseram apoiar o município a levar esta candidatura por diante. Está submetida, aguardaremos o feedback, mas até dia 31 ainda tentaremos dar mais alguma maturidade à candidatura, para que, quando for avaliada, tenha o resultado que todos esperamos: a aceitação da mesma”, adianta Rosinha.
Adiantando que, após o término do prazo estipulado, será feita uma “leitura muito rápida do ponto de vista da documentação” dos projetos, o presidente da Câmara espera que, já na primeira quinzena de fevereiro, possam haver novidades quanto à classificação desta candidatura. “Mas achamos que temos um projeto pronto para fazer face ao gasto de verbas que temos de fazer perante o PRR”, remata.
De recordar que a Unidade de Cuidados Continuados irá nascer no antigo ciclo preparatório de Campo Maior, com um total de 46 camas, num investimento que deverá rondar os três milhões de euros.