O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, preside este sábado, 3 de fevereiro, à inauguração da exposição “Sempre e Nunca Mais”, que se vai dividir entre o Paiol de Nossa Senhora da Conceição e o Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE).
De acordo com o comendador António Cachola, esta é uma exposição que se integra no programa nacional das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, através da qual, não se procura contar a história do 25 de Abril, até porque “já foi contada muitas vezes”, mas que, “de alguma maneira”, fala de valores associados à Revolução dos Cravos.
Nesta mostra, adianta o colecionador, serão dadas a conhecer peças de arte contemporânea que estão “associadas aos problemas que se vivem, atualmente, no mundo”, sendo que questões relacionadas com a liberdade, “ou a falta dela”, estarão representadas nas obras em exposição. Ainda que contemple momentos históricos, relacionados com o 25 de Abril, como a guerra colonial, a exposição irá “transportar para os dias de hoje” quem a visitar. “O conflito entre Israel e Palestina, por exemplo, vai estar presente através de um filme da Filipa César e há outras peças que mostram a fragilidade do mundo em que vivemos”, adianta António Cachola.
Muito muito abrangente no que toca à variedade de suportes utilizados na produção de peças de arte contemporânea, “Sempre e Nunca Mais” conta com obras de vídeo, pintura, escultura, instalação e fotografia”.
São apresentadas nesta exposição, com curadoria de Ana Cristina Cachola e assistência de curadoria de Tiago Candeiras, obras da coleção António Cachola, em depósito no MACE, de mais de 30 artistas, como Adriana Proganó, André Romão, Fábio Colaço, Joana Vasconcelos, João Pedro Vale, Luísa Cunha, Mariana Gomes, Rui Serra e Xavier Almeida.
A inauguração, no sábado, no Paiol, está marcada para as 15 horas. Para já, a data de término da exposição ainda não está definida, sendo que, em junho, Elvas será palco de mais uma “grande festa” da Arte Contemporânea.