A região Alentejo registou, no passado mês de dezembro, uma diminuição do número de desempregados inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), em 1%, comparativamente com o mesmo mês em 2021.
Uma tendência que também se verifica no Alto Alentejo, como revela Arnaldo Frade, delegado regional do Alentejo do Instituto de Emprego e Formação Profissional. “Na região Alentejo, fechámos o ano com pouco mais de 15 mil desempregados, numa situação de queda do desemprego, comparativamente com dezembro de 2021, o mesmo acontece no Alto Alentejo, em que são cerca de 3.500 desempregados”.
Arnaldo Frade acrescenta que a “evolução do desemprego é, neste momento positiva, mas não quer dizer que não tenhamos que trabalhar todos os dias para sensibilizar as pessoas para a importância de aumentar a sua qualificação, porque só assim podem transitar para o mercado de trabalho”.
O delegado regional do Alentejo do Instituto de Emprego e Formação Profissional revela ainda que a realidade na região é que “há muitas intenções de investimento e não as podemos perder porque se concluiu que as pessoas não se querem qualificar, por isso, há aqui um desafio de todos, para captar esse investimento e que percebam que trabalhamos para qualificar as pessoas e que as empresas sintam que vale a pena investir na região”, conclui.
Segundo os dados divulgados pelo IEFP, o número de desempregados, a nível nacional, no mês de dezembro foi o mais baixo, nesse mês, nos últimos 30 anos, uma diminuição de 11,8% face a dezembro de 2021, sobretudo na região de Lisboa e Vale do tejo, com uma redução de 14,8%.
A variação nos últimos dois meses de 2022 é contudo preocupante, já que de novembro para dezembro se registou um aumento de 7,1%, com mais 1.072 pessoas a caírem no desemprego, no final do ano passado, no Alentejo.