A greve da função pública desta sexta-feira, 18 de novembro, obrigou hoje ao encerramento das EB 2,3 de Santa Luzia e EB 2,3 da Boa-Fé, em Elvas.
Segundo a diretora do Agrupamento de Escolas nº 2 de Elvas, Brígida Gonçalves, com cerca de 12 funcionários em greve a segurança dos alunos não estava garantida. “Há também alguns professores em greve, mas não era isso que impedia” a abertura da escola. As restantes escolas do agrupamento, adianta ainda a diretora, estão todas a funcionar.
Também no Agrupamento de Escolas nº1 de Elvas, a escola sede, ou seja o ciclo da Boa-Fé, está encerrada, uma vez que, segundo revela a diretora Paula Rondão, “faltaram cinco funcionários ligados à área do bar e serviços primordiais, pelo que não estão reunidas as condições mínimas para que as crianças possam estar neste estabelecimento de ensino”. Relativamente à Escola Básica nº1 e jardim-de-infância, “um edifício está fechado na Boa-Fé e uma sala de outro edifício também encerrada, devido à falta de funcionários para acompanhar as crianças nas horas de almoço”. Neste agrupamento são oito os funcionários que aderiram a esta greve.
Já no Agrupamento de Elvas nº3, segundo revela a diretora, Fátima Pinto, não há registo de qualquer professor ou funcionário em greve, pelo que as escolas deste agrupamento “não estão a ser afetadas pela greve da função pública”.
Esta greve foi convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, a uma semana da votação final global da proposta de Orçamento do Estado para 2023, que prevê aumentos salariais de um mínimo de cerca de 52 euros ou de 2% para a administração pública no próximo ano. A Frente Comum de Sindicatos, contudo, tem vindo a exigir aumentos salariais de 10% para a administração pública no próximo ano, tendo esperança que ainda haja tempo para negociar com o Governo.