Nunca o conceito de crise energética foi tão ouvido e tão vulgarmente inserido em conversas, mais ou menos formais, como nos dias de hoje. Por múltiplas razões, é imperativo combater este cenário e, cada vez é mais importante, poupar energia, das formas possíveis. Esse esforço, aconselhável a toda a comunidade, é feito também pelo Município de Montemor-o-Novo, que apresenta uma lista de medidas a aplicar de forma a alcançar a meta de 7% de redução voluntária do consumo energético.
Na iluminação interior e exterior, propõe desligar iluminação interior sempre que o espaço não esteja em uso e após o horário de trabalho; desligar a iluminação interior decorativa e/ou de montras e similares após encerramento das instalações; desligar a iluminação exterior de fachada e cénica a partir das 22 horas, sendo às sextas-feiras e sábados a partir da meia-noite; de 1 de dezembro a 6 de janeiro, ajustar os períodos de utilização da iluminação natalícia para o horário entre as 18 e as 22 horas, estendendo-se até à meia-noite às sextas-feiras e sábados; sensibilizar os utilizadores dos edifícios municipais da influência dos seus comportamentos nos consumos energéticos com a adoção de boas práticas e mudança de comportamentos; e promover a utilização de luz natural, sempre que possível.
Na climatização de espaços aconselha-se a limitar a temperatura dos equipamentos de climatização, que não deve ser inferior a 27°C no verão e superior a 19°C no inverno; durante os períodos sem ocupação os sistemas de climatização devem permanecer desligados; evitar, sempre que possível, a utilização de equipamentos de climatização pouco eficientes como radiadores ou termoventiladores; e fechar as portas e janelas enquanto a climatização estivar a funcionar com especial atenção às com acesso ao exterior.
Nas piscinas e equipamentos desportivos, sugere-se a regulação da temperatura dos sistemas de água quente sanitária para temperatura adequada, sem comprometer a manutenção dos sistemas nem as medidas necessárias a evitar a legionella; a regulação dos caudais das torneiras e chuveiros desde que assegure as necessidades sem desperdício de água; a diminuição da temperatura da água das piscinas cobertas e temperatura de aquecimento ambiente onde se inserem as piscinas, procurando manter o conforto térmico dos utentes; o reforço da manutenção periódica e preventiva dos sistemas; e a colocação de capas térmicas (coberturas integrais) nas piscinas, quando não estão em utilização para redução das perdas térmicas.