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Covid-19: Vergeles prevê uma diminuição na incidência

O conselheiro da Saúde e Serviços Sociais, José María Vergeles, manifestou ontem que a incidência acumulada baixou durante o fim de semana, na Extremadura, enquanto que a doença grave devido à Covid-19, se encontra num momento de “certa estabilidade”. “É presumível que nos próximos dias a incidência diminua”, disse Vergeles, demonstrando-se confiante de que “o pico de doença grave, entre os pacientes hospitalizados, mal será atingido”.

O conselheiro destacou ainda, em conferência de imprensa, que a região regista “claramente”, uma tendência de descida da incidência a sete dias, que atualmente se situa entre os 1.550 e 1.600, o que classifica como “a melhor notícia”, pela relação que há com o indicador a 14 dias, já que o índice de taxa já está abaixo de 0,5 há vários dias e esse dado é “muito importante”.

“Na Extremadura não somos dos mais castigados pela doença grave”, indiciou Vergeles, e assinalou que “há que esperar alguns dias, porque ainda pode registar-se um certo aumento nas pessoas internadas em enfermaria ou em UCI”. “Quanto mais rápido baixarmos o número da incidência, menores serão as consequências de doença grave e este é o objetivo que temos que traçar”, revelou ainda Vergeles.

Questionado sobre a redução do período de isolamento que a Comunidade de Madrid, Catalunha e Castilla de la Mancha propõem, Vergeles afirmou que a Extremadura fará o que o Ministério d Saúde indicar, ainda que considere que “sete dias está bem, recordando que adotar os sete dias, depois de testar positivo foi uma decisão difícil por parte da Comissão de Saúde Pública.

“Não sei qual é a transmissibilidade do vírus com uma quarentena de quatro dias e não sei em que situações seriam dados como recuperados”. Neste momento, lembrou que, regra geral, “a quarentena é de sete dias se a pessoa estiver bem vacinada, assintomática e não vulnerável”.

Por outro lado, defendeu o uso de redes de vigilância que detetam a incidência global da Covid-19 na população “com outras métricas. Na sua opinião, o preferível seria “tentar não ficar tão obcecado com o positivo, mas com a evolução para a doença grave, e em saber que temos de continuar a proteger-nos”.

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