A Estremadura espanhola encontra-se agora em situação de baixo risco, uma vez que a incidência acumulada, a 14 dias, oscila entre os 50 e 100 casos, por cada 100 mil habitantes.
Além disso, as opções possíveis de aplicar novos limites ao setor da hotelaria, que estavam sobre a mesa, foram finalmente descartadas. Desta forma, o interior da hotelaria deixa de encerrar até às 23 horas, e não se fará o encerramento à diversão noturna à uma da manhã. Nos locais de hotelaria, como restaurantes, bares ou cafés, não haverá já restrições de ocupação máxima de mesas até dez pessoas ou os 50% de lotação, no seu interior.
Foram estas as medidas aprovadas esta terça-feira, na Comissão de Saúde Pública, em que estiveram representadas as comunidades autónomas e do Ministério, tendo sido dada luz verde ao fim das restrições.
A ministra da Saúde, Carolina Darias, assegurou que “Espanha não está numa situação similar à de outros países europeus, que estão a enfrentar uma nova vaga muito grave, como a Alemanha ou Áustria”, onde o nível de vacinação é menor.
De recordar que a Junta da Extremadura já se tinha mostrado contra a aplicação de limitações. O conselheiro da Saúde e dos Serviços Sociais da Extremadura, José María Vergeles afirmou que seria necessário “restringir aqueles comportamentos dentro dos locais que permitem mais ajuntamentos, como os bares, mas tem que ser com taxas de incidência que gerem níveis de gravidade significativos”. “Com o alto nível de vacinação que existe, medidas drásticas não serão tomadas, a menos que seja estritamente necessário”, referiu o conselheiro.
A realidade é que neste momento nenhuma das oito áreas de saúde da Extremadura tem uma incidência cumulativa, a 14 dias superior a 100 casos, pelo que toda a região permanece sob baixo risco (a nível nacional a incidência é de 250 casos, risco médio).