A nova Residência de Apoio Moderado em Saúde Mental, do Hospital São João de Deus, em Montemor-o-Novo, já abriu portas.
Esta é uma infraestrutura que pretende dar apoio a toda a região do Alentejo, no âmbito da saúde mental, acolhendo utentes, em idade adulta, com o objetivo que estes consigam reintegrar-se na sociedade. Este projeto está integrado na Rede Nacional de Cuidados Continuados, integrados de Saúde Mental, sendo esta uma colaboração entre Saúde e Segurança Social muito importante.
David Padeiro, Diretor do Hospital São João de Deus, mostra-se satisfeito, uma vez que “esta Residência de Apoio Moderado em Saúde Mental é a única resposta que existe a nível do Alentejo, o Hospital de São João de Deus é novamente pioneiro, numa resposta, e isso é importante para nós”, acrescentando ainda que já há utente e que “vão ser colocados faseadamente”.
Olímpio Galvão, presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, está orgulhoso pela criação e abertura desta nova residência que presta apoio, no âmbito da saúde mental, revelando que “estes 10 primeiros lugares na região Alentejo representam que Montemor-o-Novo, e especialmente o Hospital São João de Deus, estão na vanguarda dos cuidados de saúde, neste caso de saúde mental”, adiantando ainda que “a Câmara Municipal de Montemor-o-Novo estará sempre ao dispor do Hospital São João de Deus”.
José Robalo presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo explica que “foi escolhido o Hospital São João de Deus, em Montemor, porque tem uma tradição na área da saúde mental, já passaram por aqui alguns diretores que foram psicólogos”, completando ainda que “temos confiança no trabalho aqui desenvolvido e ser virmos em relação aos cuidados continuados integrados, o Hospital tem toda a tipologia de unidades, aqui em Montemor, permitindo uma maior segurança, uma vez que as necessidades dos utentes são respondidas da forma mais correta”.
Ana Matos Pires, Coordenadora Regional da Saúde Mental do Alentejo afirma que “foi um orgulho e uma emoção a abertura desta estrutura residencial”, adiantando que o Alentejo é uma região grande e “uma região de muito baixa densidade, com dificuldades de acesso brutais, nomeadamente de transportes públicos, boas estradas”, problemas que somam à dificuldade de acesso aos cuidados de saúde, “portanto estruturas deste tipo permitem uma boa integração de cuidados”, deixando de ser necessário que um utente tenha de se deslocar para longe de casa para ter acesso e direito a cuidados de saúde, ou acompanhamento especial.