A nova clínica de hemodiálise de Elvas, já montada nas instalações da Cruz Vermelha, está praticamente pronta para começar a dar resposta aos insuficientes renais crónicos, quer do concelho de Elvas, quer dos concelhos limítrofes.
Para que a infraestrutura possa acolher esta clínica, explica a diretora da Cruz Vermelha de Elvas, Isabel Mascarenhas, falta apenas assegurar as condições sanitárias, sendo esta uma intervenção levada a cabo pela Fundação Renal Portuguesa. “Estamos nos últimos arranjos desta resposta necessária, que já era assegurada em Portalegre, mas que evitará estes trajetos e viagens que são mais um fator de cansaço para estes utentes”, adianta.
Isabel Mascarenhas revela ainda que a Cruz Vermelha está muito satisfeita e anseia, o quanto antes, que estejam reunidas todas as condições para que se possa iniciar esta valência. “É um orgulho muito grande para a Cruz Vermelha contribuir para mais esta resposta à população”, remata.
O investimento feito nesta clínica de hemodiálise, garante o presidente da Fundação Real Portuguesa, José Manuel Guillade, resulta, acima de tudo, da necessidade de permitir uma maior proximidade de cuidados de saúde aos doentes. “Essa é a razão porque estamos aqui, não é uma razão económica, até porque significa um custo significativo para a fundação”, explica.
José Manuel Guillade garante ainda que, nesta nova clínica, serão “replicados” os serviços que já são prestados no Centro da Fundação Renal Portuguesa de Portalegre.
A obra desta nova clínica de hemodiálise de Elvas arrancou no final de 2019. Até abrir portas, os doentes, quer de Elvas, quer de outros concelhos do distrito, têm de se continuar a deslocar, na sua maioria, três vezes por semana, a Portalegre, para fazer os seus tratamentos.