A Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo há já algum tempo que vem a ajudar a população mais vulnerável do concelho, com a atribuição de bens alimentares. A verdade é que o número de cabazes que a instituição oferece duplicou, neste período da pandemia.
Apesar da contribuição da comunidade de Montemor, a quem a Santa Casa agradece o apoio, o esforço, para dar resposta a todos os pedidos de ajuda, revela a diretora técnica da instituição, Rita Oliveira, “tem sido grande”.
“Estamos a responder, da melhor maneira possível, a essas necessidades. Continuamos com o Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas, a nível alimentar. Temos uma entrega mensal de 63 cabazes num apoio direto a 160, 170 pessoas”, adianta. Estes números, revela ainda, “duplicaram por via da pandemia”. Estas famílias são identificadas pelos “parceiros na comunidade” e só com um parecer favorável da Segurança Social são admitidos neste programa.
Por esta altura, a Santa Casa tenta ainda dar resposta a outras famílias necessitadas, que não integram este Programa Operacional, com trinta cabazes construídos no seio da instituição. A juntar aos produtos provenientes de duas superfícies comerciais, em quebra, a Santa Casa tem contado com a oferta, por parte da comunidade, de outros, com os quais se constroem os cabazes.
Rita Oliveira adianta que, por esta altura, está a decorrer a campanha Saco Cheio, através da qual se apela à doação de alimentos por parte da população. Para colaborar, basta deixar os produtos alimentares no polo SAAS, na rua das Oficinas, em Montemor.
Entretanto, a Santa Casa irá avançar com a venda de sacos reutilizáveis, sendo que o valor desses sacos reverterá a favor da compra de bens alimentares, necessários para a construção dos cabazes. Quem quiser, tem ainda disponível uma conta solidária, através da qual poderá fazer o seu donativo, ajudando com o que puder, a instituição, a matar a fome dos mais necessitados de Montemor.