O Campo da Feira, em Campo Maior, voltou a ser, na manhã deste sábado, 10 de julho, palco de mais um mercado mensal, onde não faltaram, entre outros, roupa, calçado, fruta e legumes. A verdade é que, para os comerciantes, o negócio ainda não corre de feição.
Madalena Romão, por exemplo, assegura que o negócio tem estado fraco, notando a falta do público espanhol, embora assuma que o pior seria sempre ficar em casa. “As pessoas mantêm a distância, está um mercado tranquilo e as pessoas respeitam as regras”, garante este vendedora de Elvas, que, em Campo Maior, tem procurado vender botas de trabalho, calças de fato de treino, ténis, chinelos e produtos de limpeza.
Já António Casimiro, de Portalegre, garante que o negócio está “péssimo”, lembrando que um espaço ao ar livre, como este mercado, por esta altura de pandemia, é muito mais seguro para fazer compras num centro comercial. “Face à pandemia, isto está muito complicado, mas com a devida distância não há que ter receio”, garante. “Os mercados estão reduzidos a uma faixa etária mais avançada, porque os mais novos compram pela internet. É uma atividade que tem pouca esperança de vida”, remata.
Espaços comerciais como o El Faro, em Badajoz, são também, para Isilda Regos, comerciante de Ponte de Sor, um motivo para a fraca adesão das pessoas a este mercado de Campo Maior. Esta vendedora, que tem camisas para homens, desde o S ao 5 XL, garante ainda, só vende produto nacional de qualidade, a preços “simpáticos”.
O mercado de Campo Maior realiza-se no segundo sábado de cada mês, no Campo da Feira. Foi retomado no passado mês de abril.