A situação pandémica do Alentejo Central, à semelhança de outras regiões do país, é crítica, por esta altura, sendo que o Hospital do Espírito Santo de Évora se viu obrigado a aumentar a sua capacidade para dar resposta a doentes Covid e suspeitos de infeção, com a abertura de novas valências.
Perante este cenário, o Vice-Presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAC) e da Câmara de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, defende o encerramento das escolas.
“As coisas estão complicadas, a situação epidemiológica é complexa, e há um conjunto muito significativo de surtos em lares, que é a nossa maior preocupação”, revela Calixto. No caso concreto do concelho de Reguengos de Monsaraz, não há, neste momento surtos em lares, sendo que os casos isolados, que têm surgido, têm sido, desde logo, controlados. “Isso revela um bom trabalho, conseguindo-se evitar a propagação”, assegura o autarca.
Ainda assim, Reguengos de Monsaraz tem agora vários casos na comunidade, revela ainda o autarca. “Os casos na comunidade são bastante significativos, em linhas com o que se está a passar na região e no país e que nos levou a um confinamento, que teve de ser agravado”, adianta.
O autarca espera que este segundo confinamento possa vir ainda a conhecer mais algumas medidas restritivas. “Com este nível de propagação na comunidade, é fundamental que as escolas possam suspender as atividades letivas presenciais durante, pelo menos, 15 dias”, remata.
Desde o início da pandemia, Reguengos de Monsaraz já registou mais de 600 casos positivos de Covid-19.