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Tiago Abreu recebeu despacho de arquivamento de suspeitas de abuso sexual e pornografia infantil

Tiago Abreu recebeu despacho de arquivamento das suspeitas de abuso sexual e pornografia infantil. Enfrenta agora um outro processo, no qual é acusado de devassa da vida privada.

O ex-vereador da Câmara de Elvas desfiliou-se do CDS depois de ter sido tornado público um processo em investigação pela Polícia Judiciária (PJ), em que alegadamente era suspeito de abuso sexual e de pornografia infantil.

Ontem, Abreu recebeu o despacho de arquivamento dessas suspeitas e, em conferência de imprensa, após dar conta do estado do processo, afirmou: “fui completamente queimado na cidade de Elvas, primeiro por pessoas que me são próximas ou que me foram próximas e depois a nível do país todo, através da CMTV e sobretudo da TVI, onde fiquei a ser olhado como esse advogado que ontem foi preso. Quando desde o início entraram em minha casa (PJ) a 13 de maio, me viram o telefone, viram o computador, viram o disco rígido, viram as pens, ficaram com cópia do meu telefone na PJ, para depois analisarem. Encontraram zero e ainda assim, fui estes meses todos afastado da minha família, afastado dos meus entes queridos. Numa campanha horrível que culminou ontem”.

Tiago Abreu fez questão de sublinhar “sobre pornografia zero e abusos zero. Não se trata de ser ilibado, nem sequer falei com um juiz nestes 19 meses. Não fui ilibado, eu nem sequer fui acusado e viram tudo e esmiuçaram tudo da minha vida”.

Sobre este processo, apesar de se sentir muito aliviado considera-se insatisfeito “não estou satisfeito com o despacho. Não estou, porque, não concebo que uma pessoa, nomeadamente a mãe da minha filha mais nova que me acusou de abuso sexual dessa minha filha e quando não houve qualquer prova, qualquer indício mínimo que eu pudesse ter abusado dessa minha filha. Como é que ela não é acusada de denúncia caluniosa. Acho que há aqui uma proteção exagerada, do Ministério Público às mulheres e às mães, não tem dúvidas do dizer, porque é incompreensível como é que se chega ao fim disto e essa pessoa não é acusada de denuncia caluniosa?”

Relativamente ao CDS, Tiago Abreu afirmou “não gostei, não foram justos, porque no CDS tenho um histórico de décadas, de vitórias que trouxe para o partido, de eleições que trouxe para o partido. Com tanta gente que me conhece, tinha que partir de uma pessoa que não me conhece, o doutor Paulo Núncio que perante uma reportagem da TVI decidiu pedir ao meu superior hierárquico que me desfiliasse. Um advogado que não teve ética, não respeitou a presunção de inocência de uma pessoa.”

Corre agora um processo onde Tiago Abreu foi acusado de devassa da vida privada, por uma pessoa de Ponte Sor com quem o ex-autarca terá trocado mensagens numa rede social.

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