
José Eduardo Gonçalves, candidato à presidência da Assembleia Municipal de Elvas pelo CHEGA, nas autárquicas do próximo dia 12, em entrevista à Rádio ELVAS, garante que nunca foi colocada a hipótese de vir a ser ele o candidato à presidência da Câmara Municipal: “nunca pusemos essa hipótese”.
“Da minha parte, nunca houve logo abertura, nem possibilidade”, garante, assegurando ser candidato à Assembleia Municipal pelo partido de André Ventura por “acreditar no CHEGA”.
O CHEGA, garante José Eurico Malhado, tem como princípios aqueles que também ele defende: desde logo, por ser um partido “contra a corrupção”.“Se me disserem que também há corruptos no CHEGA, claro que sim. Mas temos um presidente que os põe imediatamente na rua. Nos outros partidos não o vejo isso”, comenta.
O candidato diz-se também contra “uma imigração desgovernada”. “Nós precisamos dos imigrantes em Portugal, mas precisamos dos imigrantes que estejam legalizados e dos imigrantes que venham para cá para trabalhar, no setor agrícola, no setor do turismo, no setor da restauração, no setor da construção”. Defendendo uma imigração “organizada”, que diz não existir, José Eduardo Gonçalves alega que Portugal “deixou entrar toda a gente e mais alguma”, depois de ter acabado com fronteiras e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Por outro lado, o candidato diz-se rever no CHEGA por ser um partido que “defende Deus e a família”. “Eu sou católico, também defendo Deus e defendo a família como sendo o primeiro baluarte, digamos, da nossa sociedade. É a família o exemplo que depois transmite tudo o resto para a vida”, remata.
A entrevista completa a José Eduardo Gonçalves para ver e ouvir, na íntegra, no vídeo abaixo: