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Polo de Elvas do CRI do Norte Alentejano faz a diferença na comunidade há 25 anos

Faz 25 anos que o polo de Elvas do Centro de Repostas Integradas (CRI) do Norte Alentejano, na altura com outra designação, realizou a primeira consulta, na cidade, na área dos comportamentos aditivos e dependências.

Para comemorar a data, a equipa que, atualmente, dá vida a esta reposta do Sistema Nacional de Nacional, organizou na manhã desta sexta-feira, 16 de maio, uma atividade, no Forte de Santa Luzia, para a qual convidou os seus parceiros, até porque, diz a responsável pelo CRI de Elvas, a enfermeira Carla Temudo Carvalho, esta é uma data “muito importante” que merece ser celebrada.

“Para este dia de festa, convidámos os nossos stakeolders, porque isto é um trabalho que tem de ser feito em rede e tínhamos de brindar os nossos parceiros com um momento descontraído, fora dos telefonemas e dos emails com que nos blindamos uns aos outros diariamente, com preocupações em comum, da nossa comunidade e dos nossos utentes. Hoje será um momento informal, com uma dinâmica a que chamámos de ‘Trilho da Cooperação’, onde todos juntos vamos trabalhar esta área da relação disciplinar à séria”, explica a responsável.

Atualmente, o serviço dá resposta a cerca de 260 utentes em Elvas, sendo que, para além do concelho de Elvas, este polo do CRI do Norte Alentejano abrange também o de Campo Maior. Os restantes concelhos do Alto Alentejo são acompanhados pela equipa de Portalegre.

O pedido de ajuda, para quem tem problemas de adição, pode ser feita por telefone, email, presencialmente (no Largo de São Domingos), ou através de um formulário online, onde a pessoa regista a sua dependência e a zona onde quer ser atendida. Por outro lado, vários casos chegam até à equipa de Elvas através dos seus diversos parceiros. “É um serviço gratuito e confidencial”, lembra ainda Carla Temudo Carvalho.

Presente na sessão de abertura da iniciativa, em representação da Câmara Municipal de Elvas, a vice-presidente, Anabela Cartas, assegura que este serviço tem feito, ao longo destes 25 anos, a diferença em Elvas: “infelizmente, na nossa sociedade, há pessoas que são dependentes de vários vícios, de várias drogas, e faz toda a diferença termos aqui o CRI, porque a população pode-se deslocar lá e ter a ajuda que precisa”.

Para além da Câmara Municipal de Elvas, fizeram-se representar, na sessão de abertura da iniciativa, entidades como a PSP, GNR e a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ).  

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