Ao final da tarde desta quinta-feira, realizou-se, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Estremoz, uma conferência de imprensa sobre dois assuntos que o presidente do Município, professor José Daniel Pena Sadio, fez questão de esclarecer, nomeadamente a reestruturação da organização interna do município e o arrendamento de local para os serviços de Ação Social.
Sobre a reestruturação orgânica, Daniel Sadio explicou que “a conferência de imprensa justifica-se porque importa esclarecer os estremocenses. O que se quer é um ato de gestão corrente, o mesmo executivo que entende para dar uma resposta mais eficaz que presta em todas as linhas, adequada a um serviço público. É o mesmo executivo que está a investir milhões na frota municipal e milhões nas instalações municipais que percebe que tem que olhar para a estrutura orgânica da Câmara e que tem que reorganizá-la para ser mais funcional e dar uma resposta mais efetiva”.
O presidente da Câmara concretizou os objetivos da reorganização “na ação social, na educação, na saúde, ordenamento do território. Não é possível dar as resposta que as dinâmicas que se estão a gerar com esta estrutura orgânica. Ao fim ao cabo é ter uma estrutura mais ágil, dividir as áreas e os assuntos para ter mais eficácia e melhorias nos serviços públicos. São atos correntes que se fazem em todas as Câmaras.”
A proposta de reorganização pretende melhorar a eficiência dos serviços, após a experiência e conhecimento da orgânica por parte deste executivo, diz Daniel Sádio: “encontrámos quatro divisões, quatro chefes de divisão e dois chefes de unidade e agora fizemos uma análise para capacitar a estrutura da Câmara de modo a dar mais e melhores respostas.”
O presidente da Câmara de Estremoz explicou que as novas divisões têm como objetivo facilitar os serviços e melhorar a gestão interna: “uma nova divisão com educação, ação social e saúde, devido ao aumento significativo de funcionários e processos nessas áreas”. A nova divisão “terá as obras municipais e projetos de candidaturas, separando-as das obras particulares para evitar complicações.”
O que está em causa, disse o presidente da Câmara, é uma reestruturação que não terá custos adicionais para o orçamento do município, fazendo uma “distribuição pelos setores, não incluindo novos funcionários”.
Sobre o assunto da do arrendamento de um local para a ação social, José Sádio disse na conferência de imprensa que “o atual espaço não comporta os novos projetos e os novos técnicos”. “Temos que ter salas para as pessoas, sala para reunir, e salas com ambiente privado. Se temos financiamento central para arrendamento para dez anos, qual é a questão?” O antigo edifício do BNU no centro da cidade é um espaço digno para os serviços de Ação Social e muito acessível” .
Reportagem em colaboração com Rádio Borba.