A Câmara Municipal de Elvas fez chegar, na semana passada, à Assembleia da República, um documento, no qual “exige” a desagregação das freguesias de Terrugem e Vila Boim.
Depois de efetuado o pedido de desagregação, pela União de Freguesias, no final de 2022, explica o presidente da Câmara, Rondão Almeida, a autarquia procura agora “pressionar”, através deste documento, a comissão na Assembleia da República, para que trate do processo, ainda em análise, “o mais urgentemente possível”, a pensar, sobretudo, nas eleições autárquicas de setembro do ano que vem.
“Isto tem um determinado prazo até que ao qual a Assembleia da República se pode pronunciar e esse prazo vai até abril do ano que vem. E essa dita comissão tem de se pronunciar e levar o processo à Assembleia da República, para que possamos ter o nosso processo, em termos eleitorais, para que, nas próximas eleições, em setembro do ano que vem, possamos ter a freguesia da Terrugem com uma lista e a de Vila Boim com outra lista”, explica o autarca, que garante que o Município de Elvas “nunca esteve de acordo” com a união das duas freguesias.
Rondão Almeida revela ainda que o documento foi endereçado ao Presidente da República, ao presidente da Assembleia da República, assim como a todos os grupos parlamentares. “Nós exigimos que se cumpra aquilo a que a lei hoje nos permite”, diz ainda.
O documento subscrito por todo o executivo, refere que estão cumpridas todas as imposições colocadas às freguesias para a sua desagregação, entregues em dezembro de 2022, sendo que o processo ainda se encontra em análise.