O presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, Luís Rosinha, promoveu ontem, 22 de abril, uma reunião de trabalho com os dois deputados da Assembleia da República, eleitos pelo círculo eleitoral de Portalegre – Ricardo Pinheiro, pelo PS, e Henrique Freitas, pelo Chega -, com o objetivo de analisar os últimos casos de violência ocorridos no recinto das escolas do Agrupamento de Campo Maior.
“Discutimos muito, elaborámos propostas, manifestámos aquilo tudo que vínhamos fazendo, ao longo dos anos, mas sabemos que os trabalhos nunca estão concluídos e que podemos fazer sempre mais”, começa por dizer o autarca, que garante que se pretende ter “uma escola segura para aqueles que, efetivamente, querem estar na escola e ter medidas de atuação muito mais céleres e muito mais fortes para os alunos que são prevaricadores e que não querem estar no meio escolar”.
“Temos de olhar para a escola como um local de alegria, de trabalho e de sucesso, porque também temos uma escola num bom lugar em termos de ranking, mas temos de olhar para estes casos (de violência) de outra forma”, adianta Rosinha.
Quanto à presença de Ricardo Pinheiro e Henrique Freitas nesta reunião, o presidente explica que está relacionada com “algumas questões que estejam implicadas do ponto de vista legislativo: seja a questão dos estatutos do aluno e do professor, ambos já com uma série de anos, seja a questão de uma previsão que existe no Orçamento do Estado para a contratação de vigilantes, como militares da GNR ou da PSP na reserva”.
Por outro lado, Rosinha diz ser importante que os diretores dos agrupamentos de escola possam ser dotados de “mais ação”, no que diz respeito à governação dos estabelecimentos escolares.
Participaram também nesta reunião, que teve lugar na Escola Secundária de Campo Maior, o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grilo, os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha, os presidentes das Juntas de Freguesia de Degolados, João Cirilo, e da Expectação, Hugo Milton, o diretor do Agrupamento de Escolas, Jaime Carmona, o comandante do Posto de Campo Maior da GNR, sargento-ajudante Luís Marino, e o comandante do Destacamento Territorial de Elvas, capitão Rui Jacob.