“A Presença Judaica em Elvas” foi o mote para uma conferência que decorreu esta tarde de sábado, 23 de março, na Casa da História Judaica, de forma a assinalar o Dia Nacional dos Centros Históricos;
“Quotidianos e sociabilidades judaicas na Elvas medieval”, foi a palestra, inserida nesta conferência, proferida por Beatriz Felício. A oradora revela que se debruçou na forma como “as pessoas viviam, nessa época, nos centros históricos e como socializavam”. Beatriz Felício acrescenta que “Elvas teve muitos judeus, muçulmanos e até comunidades maiores, do que seria de esperar na época medieval”, por isso considera que “é um local paradigmático”.
Já Bruno Lopes apresentou “Vigiar a Fé num território de fronteira: a presença da Inquisição em Elvas”. Bruno Lopes revela que a sua análise incide na presença da inquisição em Elvas, garantindo que, do ponto de vista da repressão, “Elvas foi dos locais do Alentejo onde a inquisição de Évora mais puniu”.
Para a vereadora da Câmara de Elvas, Vitória Branco, este tipo de iniciativas são muito importantes “para que as pessoas conheçam a história da cidade, neste caso relativa à presença judaica”.
Depois de o município já ter abordado vários temas, no Dia Nacional dos Centros Históricos, desta vez, esclarece a vereadora, o objetivo foi “dar destaque e dinamizar a Casa da História Judaica, que é um espaço que precisa de ser vivido pelos elevenses”.