“Poemas Breves” é o nome do mais recente livro, da autoria de Higino Maroto, que vai ser apresentado no dia 13 deste mês, na Biblioteca Municipal de Elvas.

Esta obra, que conta com 106 poemas, divididos por 174 páginas, explica o autor, assume-se como “o término de um ciclo, que foi iniciado com as obras anteriores “O Tempo’, ‘Maresia ao Luar’ e ‘Por detrás da fechadura’, portanto é o terminar de um ciclo na forma de escrever e na forma como foram abordados diversos assuntos”.

Higino Maroto adianta que o livro se divide em cinco capítulos: nevoeiro, meia luz, regresso da luz, caminhos e chegada. O autor revela: “através destes temas podemos perceber os assuntos tratados, por isso, nevoeiro significa quando estamos perdidos numa ideia, num amor, numa realização e estes quatro livros marcam uma fase da minha vida pessoal e em sociedade, estes anos foram de descoberta, de pôr em cauda muita coisa e encontrar caminhos para as várias saídas que eram necessárias”.

O segundo capítulo “meia-luz”, revela Higino Maroto, representa “quando saímos do nevoeiro e temos ideias mais claras e construtivas; ‘regresso à luz’ significa que as saídas começam a estar abertas e começamos a trilhá-las; ‘caminhos’ é quando começamos a trilhar caminhos e ‘chegada’ é quando nos sentimos capazes de desenvolver essas ideias na nossa vida”.

“Poemas Breves” de Higino Maroto é apresentado no dia 13 deste mês, pelas 17.30 horas, na Biblioteca Municipal de Elvas. A apresentação está a cargo de Teresa Guerreiro e a leitura de poemas será feita por Luísa Currito.

Uma das grandes ambições da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas para este novo ano, e ainda que este seja um desejo antigo, diz respeito à constituição de uma segunda Equipa de Intervenção Permanente (EIP).

Não tendo dúvidas que esta será “uma mais-valia para a cidade”, o presidente da direção, Amadeu Martins, explica que a corporação tem já os elementos “prontos” para constituir essa equipa, sendo agora necessário esperar que o Governo permita a sua formação, depois de, ainda que de forma não oficial, o presidente da Câmara Municipal de Elvas tenha já dado “o seu aval”.

“Só espero que me façam chegar, oficialmente, essa decisão. A partir do momento em que essa decisão seja oficial, nós procederemos com aquilo que a lei prevê sobre essa situação, na constituição dessa equipa”, revela Amadeu Martins.

E para que a tarefa possa ser facilitada, adianta o presidente, os operacionais que irão formar essa nova equipa têm feito as provas físicas com os elementos da primeira. “Isto leva os seus tempos e depois ainda temos de esperar que o Governo decrete que possam haver equipas de intervenção permanente, a nível nacional, para podermos concorrer e obter mais uma equipa”, refere.

Dando conta da importância desta segunda equipa, Amadeu Martins recorda que os acidentes, por exemplo, acontecem a qualquer momento, e que não é possível ter os operacionais 24 horas por dia no quartel. “Se tivermos duas equipas, já conseguimos ter uma equipa durante o dia e outra durante a noite. Desde que tenhamos aqui uma EIP, que é uma equipa que em poucos minutos chega ao local da ocorrência, é muito bom para socorrer as pessoas, naquilo que possa haver: um incêndio, um acidente”, remata.

Coube ao Grupo de Cantares aos Santos Reses, de Barbacena, encerrar, na manhã deste sábado, 6 de janeiro, a programação da iniciativa “Mercado de Natal”, no Mercado Municipal da Casa das Barcas, em Elvas.

O grupo atuou naquele espaço municipal, ainda antes de percorrer parte do centro histórico da cidade. Este “Mercado de Natal”, inserido no evento “Elvas Cidade Natal”, promovido pela Câmara Municipal, decorreu ao longo de seus sábados consecutivos.

Antes dos Cantares aos Santos Reses passaram pela Casa das Barcas o grupo Voz Amiga, da Terrugem; a Banda 14 de Janeiro; a associação juvenil Gota d’Arte; as Roncas d’Elvas, da associação juvenil Arkus; e o Grupo de Cantares de São Vicente e Ventosa.

A Escola Secundária D. Sancho II de Elvas, pretencente ao Agrupamento nº 3 de Elvas, viu aprovada a sua candidatura ao Centro Tecnológico Especializado Industrial, um projeto orçado em 1,2 milhões de euros.

Este valor servirá para aquisição de equipamentos de apoio à prática educativa de cursos profissionais e requalificação de espaços e oficinas. Este investimento insere-se no Plano de Recuperação e Resiliência e envolve a modernização e reabilitação das instalações e infraestruturas já existentes na escola, bem como a aquisição de novos equipamentos e tecnologia de ponta nas diferentes áreas de Educação e Formação Profissional a que se destina o CTE.

Para a diretora do Agrupamento de Escolas, Fátima Pinto, esta “é uma conquista de grande significado para a Escola e para o concelho”.

O CTE tem como objetivo estratégico “aumentar a capacidade de resposta do sistema educativo e formativo, combater as desigualdades sociais e de género, aumentar a resiliência do emprego, sobretudo dos jovens, reforçando-se as medidas que têm vindo a ser executadas nos últimos anos para desenvolver um sistema consistente de ensino e formação profissional e aumentar as taxas de qualificação”.

A instalação deste CTE “terá impacto na criação de emprego qualificado e permite alavancar o potencial produtivo da economia local e regional através da mobilização das qualificações e competências como motor de desenvolvimento e competitividade, tendo sido projetado para suportar diversos cursos e organizado por vários espaços laboratoriais/oficinais modernos equipados com as mais recentes tecnologias”.

A diretora, em comunicado, agradece ainda “a todos os colegas docentes que se empenharam na elaboração desta candidatura. Com o resultado alcançado podemos em conjunto com toda a comunidade escolar e local (empresas e autarquia) formar jovens de nível intermédio de excelência e contribuir para o desenvolvimento da economia local”.