Há 117 anos que o Castelo de Elvas foi classificado como Monumento Nacional. Para assinalar a data decorreu na tarde desta quarta-feira, 27 de setembro, a conferência sobre o livro “Duarte Darmas – do Cálamo ao Drone”, da autoria de Santiago Macias.
O autor da obra, que é também diretor do Panteão Nacional, revela que Elvas tem “um grande peso histórico” e, neste livro, procurou elos de ligação “entre os desenhos das fortalezas de Duarte Darmas, no século XVI, com a atualidade”.
Santiago Macias diz ainda que sentiu alguma dificuldade, em Elvas, devido ao facto de “alguns elementos, desenhados por Duarte Darmas, estarem muito visíveis no século XVI, e que, com o crescimento da malha urbana, desapareceram, e um dos mais extraordinários é o antigo minarete da Mesquita de Elvas, que naquela altura era a torre sineira da igreja principal da cidade, outros locais foram difíceis de localizar, porque já desapareceram, já não existem”.
O objetivo desta obra, da exposição e filme que a acompanham, passa por tentar “reverter o passado e relocalizar esses sítios, em função da realidade atual”, explica Santiago Macias.
Para o investigador é “fundamental” interagir com as pessoas das localidades, através destas conferências, porque segundo diz “às vezes há aspetos que nos escapam e são as pessoas, de cada local, que conhecem os seus pormenores”.
