Uma caixa multibanco, com cerca de 12 mil euros, foi assaltada esta madrugada de quinta-feira, 13 de julho, no mercado da freguesia de Seda, no concelho de Alter do Chão.

Os assaltantes terão arrombado a porta do edifício do mercado e depois danificaram a caixa multibanco, que está instalada naquele local.

Os factos já foram comunicados ao Ministério Público.

Ainda no rescaldo da última reunião de Câmara Municipal de Elvas, realizada esta quarta-feira, 12 de julho, em Barbacena, a Comissão Política da Concelhia de Elvas do PSD, em novo comunicado, repudia as palavras que, diz, o Movimento Cívico Por Elvas “arremessou” hoje aos “olhos dos elvenses”.

O PSD garante que não é a vereadora Tânia Morais Rico que tem de ser culpada “pelo incumprimento, por parte da Câmara Municipal de Elvas, do atraso no envio de documentação, como foi no caso do apoio financeiro ao Clube de Tiro e Caça e Pesca de Elvas, incumprimento esse que, mais tarde, poderia comprometer essa atribuição à associação por não estar dentro dos trâmites legais”.

“Mais grave ainda, foi o caso da documentação da Alteração da Carta Municipal de Habitação e Estratégia Local de Habitação, a qual, nem sequer lhe foi entregue, e, de facto, parece que envolvia um investimento, económico, bastante avultado, por parte da autarquia”, lê-se no referido comunicado.

O primeiro comunicado da Comissão Concelhia do PSD e a resposta do Movimento Cívico por Elvas para ver aqui e aqui.

O comunicado para ler na íntegra:

“A Comissão Política da Concelhia de Elvas do PSD repudia, desde já, as palavras do Movimento Cívico Por Elvas que hoje foram “arremessadas aos olhos” dos Elvenses.

Deste modo, não pode a nossa Vereadora, eleita, ser culpada pelo incumprimento, por parte da Câmara Municipal de Elvas, do atraso no envio de documentação, como foi no caso do apoio financeiro ao Clube de Tiro e Caça e Pesca de Elvas, incumprimento esse que, mais tarde, poderia comprometer essa atribuição à Associação por não estar dentro dos trâmites legais. Mais grave ainda, foi o caso da documentação da Alteração da Carta Municipal de Habitação e Estratégia Local de Habitação, a qual, nem sequer lhe foi entregue, e, de facto, parece que envolvia um investimento, económico, bastante avultado, por parte da autarquia.

Nunca alguém que cumpre a lei estará mal na sua atuação, quer na vida, quer na política.

Em última análise se alguém foi lesado, não foi com certeza pela vereadora Tânia Morais Rico, e sim por quem tem a obrigação de organizar a ordem do dia, dirigir os trabalhos e assegurar o cumprimento das leis e a regularidade das deliberações – o presidente da Câmara!

Se as pessoas, as organizações e as entidades não planeiam tudo aquilo que lhe diz respeito, com tempo, é porque estão habituadas ao facilitismo, ao amiguismo, ou seja, situações que facilitam e potenciam a corrupção!

Pese embora haja quem não esteja de acordo, temos que ser rigorosos e cumpridores dos preceitos instituídos. Se esses preceitos estão errados, desajustados ou desadequados, mudem-se com tempo e no momento adequado.

Segundo o Movimento Cívico Por Elvas, “… a lei é para cumprir, mas por vezes…”? Não, a lei é para cumprir, ponto!

Finalmente, sobre o PSD e os elvenses, o mesmo não teme, como nunca temeu o julgamento dos elvenses. Não há lugar para chantagens emocionais. Os elvenses dispõem de uma arma muito forte, que é o voto. O caminho do PSD é aquele que os seus militantes e apoiantes definem. O PSD não anda ao sabor dos populismos conveniente.

ELVAS SEMPRE

PSD ELVAS”

A Câmara Municipal de Elvas aprovou ontem, quarta-feira, 12 de julho, em sessão do executivo realizada em Barbacena, o Plano de Transportes Escolares – Ano Letivo 2023/2024.

O documento, que contempla entre outros aspetos, horários, alunos a transportar, circuitos e outros vai posteriormente ser enviado aos Agrupamentos de Escolas do Concelho.

Os eleitos aprovaram ainda, por unanimidade, a ratificação da cedência do auditório do Centro de Negócios Transfronteiriço à Caixa Geral de Depósitos, para a realização do Encontro Fora da Caixa; a eliminação documental do Arquivo Intermédio Municipal, de documentos do Departamento Financeiro e de Desenvolvimento; e a atribuição de apoio económico no âmbito do SAAS.

Foi ainda atribuído apoio ao Centro Artístico Elvense.

No final da reunião de trabalho, foram apresentadas as obras realizadas nesta freguesia, assim como a atividade autárquica do último ano e os projetos para a localidade, nomeadamente no que respeita à recuperação de imóveis degradados e a requalificação do Parque de Merendas, o qual vai contar com instalações sanitárias.

No momento de ouvir a população, os presentes puderam manifestar as suas preocupações, sobretudo questões relacionadas com melhorias e intervenções quotidianas.

O Museu de Arqueologia e Etnografia de Elvas António Tomás Pires está a desenvolver, ao longo deste mês de julho, diversas atividades pedagógicas com os mais novos.

O objetivo é ocupar os tempos livres das crinaças, de forma didática, nesta época de verão.

Com a Serra de São Mamede como fundo, numa imensidão de espaço e tempo, foi inaugurada, na Casa da Cultura de Marvão, a exposição com os trabalhos finalistas da VI edição do Prémio Internacional de Fotografia “Santiago Castelo”, criado pelo Centro Unesco da Extremadura.

Este Prémio que foi criado em 2017, alargou-se em 2019 a toda a Eurorregião Euroace – Alentejo, Centro de Portugal e Extremadura espanhola, como matriz e espaço de acolhimento da expressão criativa associada à fotografia.

A exposição que estará patente ao público até ao próximo dia 30 de agosto, é composta por 28 das obras finalistas desta sexta edição do prémio e constitui uma mostra fotográfica diversa, onde transparecem diferentes abordagens e perspetivas do vasto património natural e cultural desta Eurorregião.

A inauguração contou com as presenças do presidente da Câmara Municipal de Marvão, Luís Vitorino, do presidente do Centro Unesco da Extremadura, José Luis Bernal, e da diretora do GIT da Extremadura, Montaña Hernandes, bem como das responsáveis pela cooperação e promoção do Alentejo, Sandra Jorge e do Centro de Portugal, Lídia Martins.

A sexta edição do Prémio mostra que esta iniciativa está perfeitamente consolidada em termos ibéricos e retomando apesar da atual situação mundial como a guerra na Ucrânia, uma certa normalidade pós pandemia como mostram o número de concorrentes, que nesta edição atingiram os sessenta e dois de ambos os lados da fronteira e que apresentaram 122 trabalhos a concurso.

O Júri constituído por Carmen Carvalheira, vice-presidente da CCDR Alentejo e designada para representar o Alentejo, Susana Paiva, representante da Região Centro, Júlio Vasquez, da Extremadura, Javier Buena, vencedor da edição de 2021 do Prémio e José Cebrié, não tiveram uma tarefa fácil tendo em conta a qualidade das fotografias apresentadas.

O primeiro prémio foi atribuído a Juan Carlos Martínez com a obra “Physical Landscape”. Como artista visual Juan Carlos Martínez, partiu da imagem documental para criar narrativas fragmentadas ao longo de um processo de pesquisa em que se aborda questões sociológicas relacionadas com a juventude, entretenimento, masculinidade, o desporto ou as redes sociais, onde a pluralidade de ideias e abordagens se manifestam através de várias tipologias de imagem.

Destaque para a menção honrosa atribuída a Paco Valverde Gámez “Antes del mundo. Cuarcitas-Paleozóico Ordovícico 485Ma-Berzocana”, onde o autor faz a representação de um território através da fotografia, a procura da evidência, a imagem como documento eram questões sobre as quais deveria trabalhar com objetivo de compor um arranjo da realidade, onde a fotografia fosse peça fundamental para definir o conceito de paisagem contemporânea”.

O Prémio Internacional de Fotografia “Santiago Castelo” foi criado em2017 pelo Centro Unesco da Extremadura, em homenagem ao antigo Presidente deste Centro desde as suas origens, José Miguel Santiago Castelo e desde a sua criação tem apostado na defesa e revalorização do Património Cultural, Artístico e Natural da Extremadura e agora também do Alentejo e Centro de Portugal.

Esta edição do Prémio conta com o patrocínio e colaboração da Direção Geral de Acão Exterior da Junta de Extremadura através do Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças e do programa de Cooperação Transfronteiriça INTERREG. Participam também as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo e Centro.

Fonte: CCDR Alentejo

O Movimento Cívico por Elvas (MCPE), através de comunicado, revela que “continuará a desenvolver os projetos que estiveram na base do seu programa eleitoral e mereceram a confiança da maioria dos elvenses”.

No entanto, lamenta que, na reunião de Câmara realizada ontem, 12 de julho, em Barbacena, “a vereadora Tânia Rico, eleita pela coligação PSD/CDS, tenha enveredado por um caminho que em muito poderá prejudicar o concelho de Elvas e os elvenses, ao fazer retirar da Ordem de Trabalhos o ponto relativo à alteração da Carta Municipal de Habitação e Estratégia Local de Habitação”.

No comunicado, pode também ler-se que “foi também lesada uma das associações mais antigas do concelho, o Clube de Tiro e Caça de Elvas, ao ser também retirado da ordem de trabalhos o seu pedido de apoio financeiro”.

O MCPE afirma estar “consciente que a lei é para cumprir, mas por vezes motivos de força maior, como prazos de entregas ou fechos de candidaturas, poderão ter de levar a uma compreensão especial por parte dos autarcas, ainda mais quando foi dito que se poderia utilizar todo o tempo necessário para a leitura e análise dos respetivos documentos, que já constavam na ordem de trabalhos”.

O MCPE adianta: “não queremos acreditar que o PSD, a partir desta data, adote posições contrárias aos interesses do concelho de Elvas e dos elvenses”.

“Infelizmente, perdemos uma vereadora que, embora na oposição, soube vestir a camisola de Elvas, para ganharmos uma vereadora que vem dar continuidade a uma política errada que o PSD sempre tem feito”, remata o MCPE.

A vereadora na Câmara Municipal de Elvas Tânia Morais Rico (na imagem), do PSD, na reunião do Executivo de ontem, 12 de julho, realizada em Barbacena, recomendou a atribuição do nome de Paula Calado a uma rua, largo, avenida ou praça da cidade, “em honra à sua vida e à sua memória”, revela a Comissão Política Concelhia do partido, em nota de Imprensa.

Para além disso, a vereadora sem pelouros recomendou a retirada de dois pontos da ordem de trabalhos, uma vez que o envio da documentação relativa a esses mesmos pontos aos eleitos “não cumpriu o disposto legalmente, sendo um deles a Alteração da Carta Municipal de Habitação e Estratégia Local de Habitação, em que a documentação nem sequer foi enviada”.

Tânia Morais Rico questionou ainda o presidente da Câmara Municipal, Rondão Almeida, por que motivo não participou na reunião da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR, realizada na CIMAA, em Portalegre, no passado dia 4, e ter delegado essa responsabilidade no vereador Hermenegildo Rodrigues.

A nota de imprensa para ler na íntegra:

“No âmbito da reunião de câmara de dia 12 de julho de 2023 que decorreu em Barbacena, no período antes da ordem do dia, a Vereadora Tânia Morais Rico apresentou os seguintes pontos ao executivo para resposta:

– Um protesto, pois o envio da documentação de dois pontos da ordem do dia aos eleitos não cumpriu o disposto legalmente, sendo um deles a Alteração da Carta Municipal de Habitação e Estratégia Local de Habitação, em que a documentação nem sequer foi enviada aos eleitos e no atraso de um dia no envio da documentação referente ao Apoio ao Clube de Tiro e Caça de Elvas. Deste modo, recomendou a retirada destes dois pontos pois não houve tempo útil para a sua análise. Se os mesmos não fossem retirados, a declaração de voto nestes dois pontos seria de abstenção;

– Foi feita a recomendação da atribuição de uma rua, largo, praça, avenida…. à senhora vereadora Paula Calado, em honra à sua vida e à sua memória;

– Foi feita a recomendação para que o caminho que conduz à Anta da Coutada de Barbacena e à ponte de origem romana de Barbacena seja mantido de modo a estar sempre transitável, em qualquer estação do ano, tendo em conta o interesse turístico destes pontos assim como o acesso dos moradores na cercania;

– Um pedido de esclarecimento solicitando se estava criado o Regimento de Funcionamento da Câmara Municipal de Elvas;

– No âmbito da reunião da Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR, representada pelo seu presidente Pedro Dominguinhos, que reuniu na CIMAA em Portalegre, no dia 4 de julho, e os presidentes dos municípios para divulgar os projetos para beneficiários finais no Alto Alentejo, no âmbito do PRR, nomeadamente, as candidaturas feitas por empresas e outros agentes privados, a vereadora do PSD solicitou que o senhor presidente informasse dos projetos a realizar no concelho de Elvas assim como o valor do investimento do PRR que aqui será executado. Inquirindo também o senhor presidente, qual o motivo para não ter participado nesta reunião e ter delegado no senhor vereador Hermenegildo Rodrigues. E também não ter estado presente na quase totalidade das reuniões do Conselho Intermunicipal da CIMAA. Em cerca de 16 reuniões, esteve uma única vez presente, na realizada em janeiro de 2023 e porque foi em Elvas. Nas outras ocasiões, fez-se sempre representar pelo senhor vereador Hermenegildo Rodrigues.

Todos os pontos da ordem de trabalhos da reunião de Câmara Municipal foram aprovados pela Vereadora Tânia Morais Rico.

O PSD Elvas irá pugnar pelos interesses dos elvenses e de Elvas com determinação, sempre valorizando a transparência do processo democrático.”

O processo não foi fácil e envolve muita polémica, regional e nacional, dado que o seu partido não venceu as eleições, precisando dos votos a favor dos 28 deputados do PP e dos cinco do Vox, chegando à maioria absoluta na Assembleia de votantes, com 33 dos 65 eleitos.

​A presidenta da Assembleia da Estremadura, Blanca Martín do PSOE, eleita pelos socialista durante o impasse entre PP e Vox, promoveu ontem a segunda ronda de contatos com os presidentes dos grupos parlamentares. Na primeira reunião, da passada semana, saiu como candidato o socialista Guillermo Fernández Vara, único candidato (vencedora das eleições). Mas na passada sexta, foi assinado o acordo de Governo entre o PP e o Vox, pelo que Vara pediu que a sua proposta de candidatura não avançasse.

As Oficinas de Verão estão de regresso ao Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE), para ocupar os mais novos, neste mês de julho.

Trata-se de uma iniciativa que pretende “ocupar as crianças de duas faixas etárias e, de certa forma ligá-las ao Museu, o que é extremamente importante e chamá-los a atenção para o que são as obras de arte contemporânea e que, desde pequenos criem gosto por ela”, revela vereadora na Câmara de Elvas, Vitória Branco

Por outro lado, pretende também que eles “conheçam este espaço municipal para que, possam voltar depois com a sua família e explorem este local”.

A vereadora revela ainda que estas oficinas têm também como temática central “a natureza, desde água, ar, o mar, onde são desenvolvidos vários tipos de atividade, adaptadas a cada faixa etária”.

Oficinas de Verão que já decorrem no MACE, até dia 27 deste mês, às quartas e quintas-feiras, das 10 às 11 horas para crianças dos 4 aos 9 anos e, das 15 às 17 horas, dos 10 aos 14 anos.

A participação carece de inscrição através de email ou na receção do Museu. Hoje o atelier tem como temática as cores da natureza e amanhã é sobre a questão “se o meu melhor amigo fosse um objeto qual seria?