PSD repudia palavras “arremessadas aos olhos dos elvenses” pelo Movimento Cívico

Ainda no rescaldo da última reunião de Câmara Municipal de Elvas, realizada esta quarta-feira, 12 de julho, em Barbacena, a Comissão Política da Concelhia de Elvas do PSD, em novo comunicado, repudia as palavras que, diz, o Movimento Cívico Por Elvas “arremessou” hoje aos “olhos dos elvenses”.

O PSD garante que não é a vereadora Tânia Morais Rico que tem de ser culpada “pelo incumprimento, por parte da Câmara Municipal de Elvas, do atraso no envio de documentação, como foi no caso do apoio financeiro ao Clube de Tiro e Caça e Pesca de Elvas, incumprimento esse que, mais tarde, poderia comprometer essa atribuição à associação por não estar dentro dos trâmites legais”.

“Mais grave ainda, foi o caso da documentação da Alteração da Carta Municipal de Habitação e Estratégia Local de Habitação, a qual, nem sequer lhe foi entregue, e, de facto, parece que envolvia um investimento, económico, bastante avultado, por parte da autarquia”, lê-se no referido comunicado.

O primeiro comunicado da Comissão Concelhia do PSD e a resposta do Movimento Cívico por Elvas para ver aqui e aqui.

O comunicado para ler na íntegra:

“A Comissão Política da Concelhia de Elvas do PSD repudia, desde já, as palavras do Movimento Cívico Por Elvas que hoje foram “arremessadas aos olhos” dos Elvenses.

Deste modo, não pode a nossa Vereadora, eleita, ser culpada pelo incumprimento, por parte da Câmara Municipal de Elvas, do atraso no envio de documentação, como foi no caso do apoio financeiro ao Clube de Tiro e Caça e Pesca de Elvas, incumprimento esse que, mais tarde, poderia comprometer essa atribuição à Associação por não estar dentro dos trâmites legais. Mais grave ainda, foi o caso da documentação da Alteração da Carta Municipal de Habitação e Estratégia Local de Habitação, a qual, nem sequer lhe foi entregue, e, de facto, parece que envolvia um investimento, económico, bastante avultado, por parte da autarquia.

Nunca alguém que cumpre a lei estará mal na sua atuação, quer na vida, quer na política.

Em última análise se alguém foi lesado, não foi com certeza pela vereadora Tânia Morais Rico, e sim por quem tem a obrigação de organizar a ordem do dia, dirigir os trabalhos e assegurar o cumprimento das leis e a regularidade das deliberações – o presidente da Câmara!

Se as pessoas, as organizações e as entidades não planeiam tudo aquilo que lhe diz respeito, com tempo, é porque estão habituadas ao facilitismo, ao amiguismo, ou seja, situações que facilitam e potenciam a corrupção!

Pese embora haja quem não esteja de acordo, temos que ser rigorosos e cumpridores dos preceitos instituídos. Se esses preceitos estão errados, desajustados ou desadequados, mudem-se com tempo e no momento adequado.

Segundo o Movimento Cívico Por Elvas, “… a lei é para cumprir, mas por vezes…”? Não, a lei é para cumprir, ponto!

Finalmente, sobre o PSD e os elvenses, o mesmo não teme, como nunca temeu o julgamento dos elvenses. Não há lugar para chantagens emocionais. Os elvenses dispõem de uma arma muito forte, que é o voto. O caminho do PSD é aquele que os seus militantes e apoiantes definem. O PSD não anda ao sabor dos populismos conveniente.

ELVAS SEMPRE

PSD ELVAS”